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Weedlocão-x - Legalise Hemp!


legalise hemp

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  • Usuário Growroom

Weedlocão-x

Weedlocão-x, fumava maconha todo dia, assistindo a propaganda que o acusava de colaborador de narcotraficante resolveu plantar sua “maconha sem sangue” como ele a chamava. Weedlocão-x era Fabinho na vida real, um papai legal com duas filhas e uma mulher desempregada, mas que era ótima dona de casa, ela também dava um dois, mas só aos fins de semana, que tinha vovó e vovô pra segurarem a barra, filhos com 5 e 6 anos dão muito trabalho, mas são uma delícia, se bem que nos questionamos se vale a pena, literalmente, colocar filhos no mundo do jeito que ele está... Weedlocão-x achava que sim, e positive vibration era sua energia e seu lema, sua atitude. Acessava todos os dias os sites canábicos, postava as fotos das suas plantinhas, as “sementes do Frank são boas mesmo!”, era o comentário geral, mas a mão do Weedlocão-x e de sua esposa estavam sincronizadas, mas quando “dançou” Weedlocão-x assumiu que cuidava sozinho da planta. Fabinho fumava na praia, AK-47, Skunk nº1, White Widow, etc, etc etc e tal, dizia que o que dava onda era a variação das variedades, que fumar a mesma planta enjoa, provoca tolerância e reduz o numero de iluminações, revelações, um homem muito místico. Armazenava várias variedades em tapeware, às vezes fumava quatro variedades durante o dia, e mais quatro durante a noite, depois que perdeu o emprego e não conseguia arranjar outro, começou a fumar muito, o dia todo, toda hora. Estava em seu terceiro ano de plantio, chegou a ter 12 pés em casa, 1000W e 500,00 de conta de luz. Mas a carta da torre havia chegado seu momento, uma tempestade que começou com um raio, sua demissão, era bancário, gerente, mas teve a sensação de que fora substituído por uma máquina... Sem dinheiro para pagar as contas foi acabando, em pleno verão resolveu vender sanduíche na praia; e como se fuma maconha naquela praia...Mas ele nunca “passara maconha”, era uma questão de ideologia, “como vender se sou contra o tráfico?” Escrevia no site sobre isto, e era justamente isto que ele estava dizendo em seu inglês fluente para um casal inglês no posto ao cair da tarde, e o casal explicou que nos states é diferente, o pessoal de lá vende o Hidro a um preço muito mais caro do que a maconha brasileira, e que sendo de lá, não conheciam ninguém daqui em quem pudessem confiar para arrumarem uma maconha...

Weedlocão-x fazia temas e posts sobre tudo, revegetação, iluminação, clonagem; inventava novos esquemas, foi o primeiro a usar iluminação com refrigeração líquida, aeroponia ultrasônica, plantio com LEDs, eletro estimulação, hidroponia de solo, e tantas novidades da sua imaginação canábica. E sua recompensa era poder fumar um do bão sem nóia no posto ao entardecer. Era uma boa vida esta de gerente de banco e grower...

Mary e James era um casal divertido, fumavam um Hindu Kush com o Weedlocão-x e comentavam que era disto que falavam, que precisavam arranjar um pouco daquela maconha, uma planta sagrada, e blá, blá, blá, em inglês, e perguntaram a Fabinho se ele podia arrumar um pouco pra eles, e Fabinho, o gente boa, o inocente disse que podia ver... Durante uma semana fumaram ao por do sol, o casal disse que precisava de um pouco pra viajar...

Fabinho havia saído pra dar uma volta, espairecer, fumar sua maconha na praia, sempre sem que a Soninha visse, ela não fumava e ele não fumava em casa, escondia que fumava para não dar mal exemplo pra mulher grávida, ela sabia mas admirava seu companheirismo, mesmo com todos os cuidados ela teve complicações no parto e Fabinho passara vários cheques, que o hospital exigia, como pagamento pela internação. Eles tinham um plano de saúde, que foi a falência, e eles migraram para outro e estavam no período de carência, podiam ter recorrido, assim como quem tem dois meses de atraso nas prestações tem direito a internação, mas normalmente direito negado, então, vai discutir isto na hora da hospitalização? Assina o cheque e depois discute na justiça... Fabinho estava com isto na cabeça atrapalhando seu raciocínio, Mary e James iam viajar e pediram um pouquinho, ele ficou de dar, mas esqueceu, e levou o casal em casa, estava vazia, Soninha estava no hospital e as crianças com os avós, se Soninha estivesse em casa nada disto teria acontecido, pois Mary era muito bonita e Soninha bastante ciumenta, certamente Fabinho não levaria ninguém. Pegou um Skunk nº 1 e deu pra eles levarem, Mary pediu pra ir ao banheiro, onde ao lado ele guardava num armário bem fechado seus potinhos, hermeticamente fechados para não oxidarem e iam curtindo cada vez mais, um sabor incomparável. Depois de trocarem endereços, quando o casal saiu notou que o armário estava aberto, sem tranca, mas pensou que estando a casa vazia, ele havia afrouxado na segurança e esquecido aberto; em algo ele acertou, afrouxara na segurança. No dia que Mary voltava para casa, dois dias depois, a policia federal estava lá, chegando quase ao mesmo tempo. A família também estava lá, e todos amavam Fabinho e sabiam que ele fumava maconha e plantava, sua “maconha sem sangue” mas que nunca venderia, conheciam seu caráter, mas talvez alguns duvidassem devido as circunstâncias, mas certamente ele haveria de pedir ajuda à família antes de cometer uma tolice, muitos viram sua última colheita indoor no mês passado, foram só dois pesinhos, já tinha muita maconha, plantava mais pra ajudar o site nas experiências e porque gostava da planta, que ele considerava sagrada. O casal era de agentes do DEA pesquisando a rede de venda internacional de Skunk, receberam uma verba muito boa para isto, e falavam português muito bem, acharam Weedlocão-x porque ele descrevera que fumava um baseado todo dia vendo um por do sol, e ele postava tantas fotos, que “só podiam ser para vender”, um promotor preconceituoso querendo fazer carreira com este caso, uma mídia que acusa com seu sensacionalismo, um estado precisando de um exemplo para mostrar e justificar o dinheirão gasto. Atualmente uma madre bonsai, era tudo que ele guardava em casa, para um dia quando começasse a plantar novamente faria guerrilha com seus clones.

Sonhava com a libertação do mundo, o hemp salvando florestas, matando a fome da população, o plantio caseiro nos libertando do narcotráfico, mas agora tudo acabou, não chegaram a atingir o site, mas a perseguição era na cabeça das pessoas, o site fechou pouco depois, apenas um resistira, mas sob investigação oficial, internacional, o server não queria segurar este pepino, avaliaram os dois quilos de maconha de Fabinho em milhares de dólares, todos os operadores eram procurados pela polícia federal, os que postavam fotos também, mas ninguém foi achado, o juiz também não dera ordem nenhuma para que os dados, parcos, fossem dados para a polícia. O site voltou tempos depois, depois de uma passeata de 100 mil maconheiros em Sampa, 20 mil no Rio e 10 mil na Bahia, emergiram como uma comunidade e-canábica atuante, Fabinho já tinha sido solto, em três anos, em liberdade condicional, pegara 15 anos, formação de quadrilha, tráfico de entorpecentes, tráfico internacional de entorpecentes, apologia/incitação ao crime, e por aí vai.

Weedlocão-x nunca mais voltou a se logar, mas parecia que algo ia mudar, mas sempre parece, até o Jimmy Carter tinha legalizado e depois tudo acabou, por isso ouvimos os gritos da multidão oprimida: “Legalise Hemp! Pra Sempre!”, a idéia é que se todos gritassem juntos seriam ouvidos, Legalise Hemp!

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