Usuário Growroom FlordeGreen Postado April 6, 2004 Usuário Growroom Denunciar Share Postado April 6, 2004 Ano eleitoral nos EUA desencadeia militância hip-hop Por Janine Coveney NOVA YORK (Billboard) - Os artistas de hip-hop possuem hoje um acesso à mídia e um peso financeiro ainda maiores do que quando o Public Enemy aconselhou a geração hip-hop a "Fight the Power" (Combatam o Poder), em 1989. Desde então, os artistas de rap já falaram de violência de gangues, apartheid na África do Sul, drogas, violência policial e outros. Agora eles querem influir na eleição presidencial norte-americana deste ano. Diversos grupos políticos vêm fazendo gestos à comunidade hip-hop na tentativa de conquistar não apenas os jovens, mas também todas os negros marginalizados, na esperança de que seus votos impeçam a reeleição do presidente Bush. "A maioria dos seguidores do hip-hop está na luta. Existe uma pauta comum para todos os que estão marginalizados", diz Russell Simmons, presidente da Rede de Ação da Cúpula Hip-Hop (HSAN). "Talvez eles votem de maneira que ajude não apenas os jovens, mas também todos os que fazem parte da luta." A HSAN já cadastrou mais de 500 mil eleitores novos em sua série de cúpulas repletas de nomes famosos, que vem promovendo em grandes cidades norte-americanas desde 2001, e milhares de outros em seu Web site, hsan.org. A HSAN espera cadastrar 2 milhões até o final do ano. Em sua 19a cúpula, em Chicago, a rede atraiu 30 mil eleitores novos para seu projeto Hip-Hop Team Vote. Realizado em 27 de março, o evento convidava o público a participar de um debate com artistas como Kanye West, Ludacris, Twista e Common. Os temas discutidos abrangeram desde o voto e os retratos policiais de rappers até a Aids. "Em muitas comunidades, a maioria da população tem menos de 30 anos. Esse fato por si só já garante a possibilidade de um voto decisivo, anti-situação", observou o jornalista e ativista político Davey D, que escreve sobre hip-hop e política em seu site daveyd.com. A HSAN é a organização hip-hop de maior visibilidade. Seu presidente, Benjamin Chavis, trabalha com um conselho de direção que inclui Jay-Z, Damon Dash, Sean "P. Diddy" Combs e o reverendo Al Sharpton, que já foi candidato à presidência. O grupo também está mobilizando apoio à poeta Sarah Jones, que abriu processo contra a Comissão Federal de Comunicações depois que esta multou uma rádio de Portland que pôs no ar sua canção "Your Revolution", que critica a misoginia. Fonte: UOL Música Reuters Por Janine Coveney Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Recommended Posts
Join the conversation
You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.