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Guerra Civil no Rio de Janeiro - Que é isso companheiro?


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  • Usuário Growroom

Pow galera, tem uma coisa que não me deixa em paz. É essa violência. Nosso problema colonial, cultural, social e de classes. Isso é F,,,!

Agora o morro resolveu descer para o asfalto já que o asfalto não resolveu o problema do morro. E quem paga por isso?

O tráfico toma conta da cidade e as autoridades que não queriam ver a realidade se vêem numa saia curta. Até onde podemos mudar essa historia? Até que ponto, nós usuários, temos culpa ou podemos ajudar a resolver esse caos generalizado?

Cuide bem da semente para que ela tenha bons frutos.

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  • Usuário Growroom

É que nem o Dinho do Capital falou na rádio esses dias.

Pq não fazer como os países de primeiro mundo civilizados, onde a gente não vê esse tipo de guerra entre o governo e os criminosos, pq eles não conseguem ter ambição nem construir um império como o dos morros.

Quem iria enriquecer se as drogas fossem legalizadas ?Seria um produto como qualquer outro, se o neguinho quer se matar deixa ele, mas não precisa proibir, criando riqueza no bolso de quem depois vai criar a guerra para manter essa riqueza.

A minha opinião particular era de que apenas a maconha fosse legalizada, mas se eu pensar melhor, pq eu posso achar que tenho direito de comprar e fumar o meu beck em paz, e o carinha que quer cheirar o pó dele não pode ?Não sou contra, pq não quero que sejam contra mim tb, mas não uso.Porém respeito.

Eu acho sinceramente que se legalizassem mas continuando a ter regras, assim como nos países mais liberais tb tem, o povo não entraria em conflito, pq não seria um fruto proibido, e oq que os mano do morro iam fazer ?

Iam tentar descobrir novas drogas pra tentar enriquercerem de novo e matarem mais gente.

Que essa "guerra urbana" é triste, lógico que é, parece brincadeira mesmo, é polícia e ladrão, como num campo de guerra todos em ação.

Não dá um pouco de raiva lembrar que a gente contribuiu com alguma % de cada arma daquelas que estão sendo usadas para confrontar a lei ?Nós que eu digo, quem fuma prensado, independente do local onde estivermos.

Não sei como a história vai terminar, mas acho que alguma coisa que chegue mais próximo da legalização pode ser que aconteça.Tão começando a ver que tá ficando perigoso deixa-los enriquecer, o poder é cada vez maior.

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  • Usuário Growroom

Situação está crítica mesmo!

e hj mesmo a globo estava jogando fogo pra kem compra e tal, falando que o consumidor financia o trafico, essa guerra que esta ocorrendo, mas dae veio uma professora( que estava no programa tb), que estuda esses assuntos ha mais de 20 anos e falou que nam era bem assim!

dae ela ia começar a dar explicação baseada nos estudos dos especialistas e tal, mas dae cortaram a mulher e naum deu pra entender nada! :(

mas acredito que amanha saia no jornal o globo, com opiniao de estudiosos nesse assunto e tal! dae posto por aki!

Falow!

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  • Usuário Growroom

Violência leva usuários de drogas para a berlinda

Gosto de sangue na boca e uma certa agitação. X. precisa de cocaína. Foi assim desde o início, um caso clássico de compulsão. Aos 11 anos, aprendeu a tragar em guimbas. Aos 12, fumou seu primeiro cigarro de maconha e no dia seguinte sentiu uma vontade irreprimível de mais um. Aos 13, foi para a cocaína. Ontem, X. passou seu primeiro dia de liberdade, depois de cinco meses de prisão, fugindo de si mesmo. Ele foi pedir ajuda aos voluntários do Conselho Estadual Antidrogas (Cead), em São Cristóvão, para não voltar a se drogar. X., de 22 anos, é um dos consumidores do milionário mercado de drogas do Rio. Mas seria ele responsável pelo financiamento do narcotráfico? A pergunta divide especialistas e causa conflitos ao próprio usuário.

Do alto de suas doloridas 12 horas sem cocaína, X., um jovem magro, de olhar sem esperança, diz que a contradição marca a tese da responsabilização do drogado, cada vez mais defendida pelo poder público. No Rio, o discurso foi incorporado pela Secretaria de Segurança Pública ao analisar a guerra do tráfico na Rocinha.

— De certa forma, sou culpado porque vou comprar e ninguém me obriga a subir na boca — contou X., que nasceu numa família de classe média, mas hoje vive na rua. — Mas não consigo me controlar. É uma vontade 300 vezes pior do que você pode imaginar.

A história de X. é um rico acervo sobre a relação dos jovens com as drogas. Muito parecida com a de milhares de jovens do Rio que começam experimentando e acabam se tornando dependentes químicos. X. passou a vender maconha durante o dia para cheirar cocaína à noite.

Nos últimos 18 anos, o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad) da Uerj atendeu a 17 mil pessoas. Hoje, atende em média a cem por dia. O Cead, que supervisiona três clínicas públicas para tratamento de dependentes, recebeu em 2003 cerca de 13 mil dependentes. O presidente da entidade, Murilo Asfora, diz que o usuário alimenta a indústria das drogas, mas duvida da importância de um processo de conscientização:

— Não podemos fugir dessa realidade, é um fato. Se o dependente químico é pobre, ele se junta à quadrilha ou compra no morro para vender no asfalto. Se o dependente é de classe média, alguém vai comprar para ele — afirma Asfora.

Para o deputado federal Fernando Gabeira, o usuário não pode ser responsabilizado. Segundo ele, o erro da sociedade foi não ter se preparado para enfrentar o problema.

— Existe um muro nas cabeças dos governantes. Eles têm desprezo pela questão policial. A nossa inteligência investiga o que sai do Rio e não o que entra nos morros cariocas. Está na hora de o Brasil criar a sua DEA (agência antidrogas americana) e investigar o curso das drogas aqui.

A psiquiatra Maria Thereza de Aquino, coordenadora do Nepad, concorda que, na primeira vez em que usa droga, a pessoa é responsável. Depois, ao se tornar dependente, passa para a condição de doente. Ela acha que a maior responsabilidade é daquele que chama de usuário recreativo:

— Ele usa droga como quem toma um ou dois chopes. Não é doente. É responsável porque usa droga de forma irresponsável. São os verdadeiros inimigos da sociedade — diz.

Para a socióloga Alba Zaluar, há falhas institucionais que são mais graves e a polícia também alimenta a violência:

— O usuário não pode ser responsabilizado se o país tem falhas institucionais, se o sistema de Justiça é lento e se apenas 4% dos homicídios se transformam em processos. A polícia é corrupta e violenta. Na Europa e nos EUA, o problema do consumo de drogas é mais grave do que no Brasil, mas lá não há os mesmos índices de violência.

Coordenadora do Fórum Internacional de Debates Sobre Drogas, a psicóloga Sabine Cavalcante não vê relação direta entre usuário e narcotráfico.

— O problema não pode ser tratado desta forma simplista. Senão a gente estaria culpabilizando o doente. Nunca existiu uma sociedade sem drogas, mas até o final do século XIX não tínhamos grandes epidemias ou uma indústria da droga — avalia Sabine.

— É bobagem, quem financia o tráfico é criminoso — diz o delegado aposentado Heraldo Gomes, que foi secretário de Polícia Civil no governo Moreira Franco. — A culpa desta violência, deste excesso de armas, é a falta de profissionalismo da polícia que deixou de fazer prevenção há 15 anos. E todo mundo sabe que a prevenção é a ação mais efetiva contra o crime.

(O Globo - 15/04/2004)

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  • Usuário Growroom

outro dia o garotinho disse que se ele acabasse com o trafico de uma só vez , ia ter mó galera sofendo com a abstinencia , mas ele realmente é um fascista!!!

Em qualquer situação aquele MULEQUE joga a culpa nos usuarios!!!

flw!

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  • Usuário Growroom

Amigos, esse problema é muito sério porque o neguinho da favela já desde pivete é integrado as facções criminosas. O governo não dá apoio a família, ao estudo, a qualidade de vida e ao emprego. Para quem não tem nada é preferível ganhar uma quantia que lhe garanta uma roupa, um sapato, um abrigo e uma alimentação digna do que ganhar um salário de merda, que não paga nem o trabalho de chegar ao trabalho, e ainda ser humilhado e tratado como um criminoso.

Eu estive no Rio no revelion, não foi a primeira vez que fui para lá, mas, agente percebe qual é a relação que existe entre o asfalto e o morro. Não que esse problema seja exclusivo do Rio, muito pelo contrario, mas o Rio geograficamente favorece o tráfico. Na realidade, esse é um problema que não será resolvido nessa geração, mas se nós não cuidarmos disso agora, no futuro será bem pior.

"Guerra no Brasil nunca existiu, só a civil". Agora mais do que nunca isso está se tornando rotina na vida do cidadão brasileiro.

Por isso, quando votarem em um prefeito, presidente, vereador, deputado e governador. Valorize seu voto. Essa é, infelizmente, a nossa única arma contra essa tragédia.

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  • 2 weeks later...

Eu acho que chega a ser ridículo, mas tudo bem...

Tem neguinho que mora no morro, sofre pra caralho e mesmo assim batalha por uma vida melhor. Quem cai no tráfico, me desculpe, é vagabundo! Se for vagabundo, vai querer o mais fácil e é mais fácil vender maconha do que passar o dia estudando. Falta educação e ponto final.

Só o que me dá vontade de rir é que esse bando de VADIO pensa que manda no Brasil e por isso sai por aí dando tiro e metendo terror em quem ta estudando, trabalhando ou tentando mudar de vida. Um dia eles vão pagar por isso...

Me expliquem uma coisa, vocês que ouvem rap... na música desse estilo os caras não ficam falando em paz, Deus e etc? Então porque quem ouve rap geralmente vem me tirar ou me pedir um real? Olha, eu trampo, estudo e ainda ajudo minha família... Se eu sou do jeito que sou, é porque batalhei por isso. Adimito que posso comprar um salgado na vendinha da esquina e tomar uma coca, só que não é por isso que sou um playboy. Falta é caráter pra esse bando de vagabundo... e caráter a gente já nasce com!

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Eu sei, posso ter parecido meio pau no cu ali, mas não foi essa a intenção. Só que cara, se tem neguinho que faz o contrário, porque os outros não fazem como ele? Entendeu? Porra bixo, eu como todo dia, já passei fome aí mas essa foi a época foda da minha família que graças a deus ja passou! Hoje em dia tem pão e leite lá em casa porque sou eu, meu pai e minha mãe quem botamos dinheiro pra lá. Eu tenho meus problemas e nem por isso virei traficante. Traficar já é coisa de perdedor pelo simples fato de que você não tá se acrescentando nada, simplesmente matando outros. Isso é vida?

Sinto muito, mas a vida não me deu oportunidades não cara! Fui EU quem correu atrás delas!! Pra estudar eu fiz um concurso de 40/1 pra entrar na Escola Técnica Federal aqui de Floripa, estudei que nem um cachorro, ia na biblioteca publica pq grana pra livro só se eu roubasse, to aqui dentro, CORRI 2 anos atrás de emprego e agora to aqui ajudando minha família. Sinto muito, mas esse papo de oportunidades não cola comigo. Falta caráter, killer.

Até concordo que às vezes não dá mesmo. Só que isso não serve pra todos. Teve gente aí que pintou oportunidade e nem ligou! Conheço, brother! Não to aqui de tênis de 500 reais, calça de 200 e uma camisa de 100. E se um dia eu tiver algo assim, vai ser porque eu trampei MUITO! Ah, MUITO!!!!!!

A culpa não é deles, isso é mais que óbvio. Só que também, sendo seres humanos, acho que falta caráter na cabeça dessa gente pra acreditar de verdade no Deus que eles tanto falam e rezam e começem a ter dignidade.

Odeio ver tudo isso e saber que no fundo essas pessoas podiam ser alguém! Me dá muita tristeza, vcs nem fazem idéia! Culpa dessa merda de governo mesmo, e pau no cu desses políticos corruptos cara! Só que os trafica deviam é se estressar com eles, e não comigo ou contigo que queimamos nossa erva no nosso canto e só queremos legalizá-la para todos nós queimarmos livres.

É a realidade, cara. Mas o que falta nesse Brasil é caráter. E isso a gente já nasce com...

Desculpa qualquer coisa aí, não quero ofender ninguém que more em morro ou favela. Eu to falando de traficantes...

:(

Força pessoal, um dia esse país muda! Depende de mim, e de você!

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