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Olá pessoal, acabo de retornar do depoimento e passei aqui pra compartilhar com vocês a minha experiência. Cheguei na Superintendência da Polícia Federal às 14:00, acompanhado de um advogado. Em menos de 10 minutos, fomos chamados pelo delegado. Ele me cumprimentou de forma muito educada e pediu que eu entrasse na sala e me sentasse. Ele estava vestido de modo bastante informal e tinha um semblante bem tranquilo. Iniciou o depoimento perguntando se eu estava ciente da razão pela qual eu havia sido chamado a depor. Eu respondi que sim. Em seguida, ele perguntou se as sementes eram de maconha. Eu confirmei. Perguntou-me porque eu havia as comprado. Como orientado pelo advogado, eu disse que as comprei por curiosidade. Finalmente, ele perguntou se eu era usuário, e eu disse que já havia usado no passado mas que havia parado. O delegado então preencheu todas essas informações no computador. Disse que não tinha mais nada a perguntar. Assinou o termo de circunstanciamento que será enviado ao ministério público, orgão que decidirá os rumos do processo. Acrescentou que, muito provavelmente, o inquérito deverá ser arquivado como conduta atípica. O delegado me cumprimentou novamente e me liberou. O depoimento durou no máximo 10 minutes. Saí da superintendência bastante aliviado. Agora posso retomar a minha vida com mais tranquilidade. Compartilho meu relato na esperança de trazer um alento para aqueles que estão vivendo uma situação semelhante. Agradeço mais uma vez aos conselheiros jurídicos do GR que me deram todas as informações que eu precisava, mesmo não sendo membro regular do fórum. Agradeço mesmo, de coração. Um abraço a todos!

Bom dia pessoal, depois de ler todos os relatos, explicações e sugestões neste tópico, decidi compartilhar com vocês a minha situação. Em dezembro de 2013, fiz um pedido de 5 sementes no Royal Queen Seeds. Comprei no meu nome e mandei para o meu endereço. Eu sei que isso foi uma atitude inconsequente, mas agora é tarde para me lamentar. A pior parte é que eu não comprei no meu cartão porque eu não tenho cartão internacional. Usei o cartão de minha esposa, sem ela saber (quando ela descobriu ficou muito zangada, com razão). As sementes nunca chegaram. A intimação, no entanto, não tardou em vir. Desde que recebi a intimação, minha vida tem sido um inferno. Já estou sendo assessorado por um advogado de confiança, que me acompanhará no dia do depoimento, na semana que vem. Ainda não tive a oportunidade de sentar com o ele para traçar a estratégia da argumentação, mas baseado nos inúmeros relatos deste tópico e das sugestões da assessoria jurídica do GR, estou pensando em falar a verdade. Eu sou usuário de maconha e comprei as sementes porque a ideia de plantar passou pela minha cabeça. Eu não tinha estrutura para tal, portanto ainda era apenas uma ideia. Eu vivo com meu pai, e embora ele seja uma pessoa com uma mente muito aberta, acho que ele não concordaria nem aceitaria tal empreendimento. Sofro de ansiedade desde que me entendo por gente. Já passei por ansiolíticos, anti-depressivos e estabilizadores de humor. Frequentei um psicanalista durante 6 anos. Encontrei, na maconha uma substância eficaz no combate à ansiedade, com poucos efeitos colaterais. Confesso que estou bastante nervoso com o prospecto do depoimento. Eu agradeço de coração a todas as pessoas que compartilharam suas histórias aqui e ainda mais aos conselheiros jurídicos que disponibilizam seu tempo e conhecimento para ajudar os usuários que precisam de conselhos num momento difícil como esse. Forte abraço a todos!