O governo do Uruguai irá legalizar um tipo de maconha “ultra-light”, com baixo teor de dependência e quatro vezes mais suave do que a que se vende no mercado negro. A maconha que entra no país atualmente – que chega desde o Paraguai – tem 20% de THC, enquanto os legisladores da Comissão de Saúde do Senado têm discutiram sobre estabelecer a maconha estatal em 5%.
O artículo quinto do projeto a lei de entorpecentes, que legaliza o cultivo, colheita, distribuição e venda da erva, sob determinadas regulamentações, não determina a potência do produto vendido, como afirmou o senador da oposição Alfredo Solari. Luis Gallo, senador frenteamplista, afirmou em resposta que o máximo que se irá permitir é que a ganja vendida na farmácia ou que sejam autocultivadas contenham, no máximo, 5% de THC.
Diante da resposta, Solari advertiu que, com estes níveis, “ninguém ira à farmácia comprar”, a entender que, desta forma, não será possível competir com o narcrotráfico, o que é um dos principais objetivos da medida.
O Uruguai discute os últimos detalhes do projeto de lei que altera a lei de drogas no país e deve começar a plantar e distribuir maconha ainda no ano que vem.