Lowe é o presidente-executivo do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento de Biotecnologia. Ele disse que seria lamentável se a Jamaica – país que tem uma tradicional cultura em relação a ganja – perde-se a oportunidade de trabalhar esta indústria de bilhões de dólares, como a Europa, Canadá e EUA já vem fazendo. Ele lembrou que a indústria do cânhamo no Canadá está avaliada em mais de US$ 2 bilhões anuais.
O professor observou que a Jamaica foi o primeiro país no mundo a desenvolver um produto comercial à base de maconha, o Canasol, usado para tratar o glaucoma. A Medicanja realizará pesquisas pioneiras e desenvolverá produtos com o CBD – componente medicinal da maconha que não tem efeito psicoativos.
A Medicanja segue ainda, a publicação dos resultados de uma pesquisa onde mostra que a maioria da população na Jamaica apoia a legalização da maconha. A pesquisa, conduzida pelo pesquisador Don Anderson, revelou que cerca de 55% da população apoia a mudança das leis, afim de legalizar a maconha.
A pesquisa foi encomendada pelo próprio Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento de Biotecnologia foi publicado no Pelican Publishers.
Agora aqui vai um detalhe: o Ministro da Indústria e Comércio, Anthony Hylton foi o orador oficial convidado pra o lançamento da empresa! Semana passada foi o Ministro da Saúde que endossou a necessidade da legalização da maconha. Dessa forma, é bastante seguro afirmar que muito em breve a Jamaica vai dar um ponto final do proibicionismo e legalizar de vez a ganja.
Fonte: Projeto Charas