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As 27 perguntas que você gostaria de fazer ao seu dentista

Cannabis Medicinal

14 de dezembro de 2017

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“A questão principal é uma tendência a negligenciar a higiene bucal com o uso da maconha”. O dentista Regis Rossi (41) trabalha há 17 anos com odontologia. Começou sua carreira na ortopedia, depois foi para ortodontia, implantodontia e também problemas de ATM.

A conversa foi motivada por longas discussões no fórum do Growroom e frequentes dúvidas dos nossos usuários relacionadas à boca e ao dente.

Regis lamenta uma normal negligência com a higiene bucal, o que poderia evitar muitos problemas. “O certo é escovar os dentes à 45°, com as cerdas da escova entrando na gengiva e passar fio dental diariamente. Não deixar acumular alimento, nem nada”, explica. Ressalta a necessidade da escovação depois de comer, não é uma questão de “vezes por dia”.

colorful photo teens at party doing drugs consumir maconha
Baseado, bong, vaporizador ou baseado? Leia a entrevista!

Nossa conversa foi focada na redução de danos para a saúde bucal. Fugindo do “apenas pare” que frequentemente se vê em consultórios pelo país. Escovar o dente da forma correta, ir ao dentista com certa periodicidade e trocar a escova de dentes a cada três meses é o básico.

Alimentos fibrosos, como a cenoura e a maçã, auxiliam no fortalecimento do dente. E enxaguatórios bucais? “É natural que se engula um pouco. É ácido indo para o estômago que recebe como alimento. Dá um gostinho bom na boca e não traz grandes benefícios”, explica.

Acesse nosso fórum para mais informações sobre cannabis e saúde.

Das dúvidas recebidas, algumas eram focadas em questões práticas da saúde bucal, seja amarelamento do dente ou o tal do bafo. Outras questionavam a ingestão da cannabis, pensando diferentes formas de combustão, a vaporização e os comestíveis. Um terceiro tema muito forte: anestesia e operações como a do dente do siso.

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Leia a entrevista completa abaixo:

Growroom — Existe algum problema próprio do uso da maconha?

Regis — A questão principal é uma tendência a negligenciar a higiene bucal com o uso da maconha. Um problema próprio é a diminuição do fluxo salivar (que dá a sensação de boca seca). A escassez propicia um aumento da tendência de cáries — o ponto positivo é ser momentâneo. Outra questão é a larica, uma tendência de comer mais, inclusive doces. Em média, há um aumento da doença periodontal (doença envolta da gengiva), formação de tártaro e gengivite. Tem um estudo da Nova Zelândia, de 2008, em que usuários de maconha têm duas vezes mais chance de perder os dentes de quem não tem o hábito e quatro vezes mais chances de ter gengivite.

GR — O fumar aumenta a produção de tártaro?

Regis — Quem fuma tem uma prevalência maior do que quem não fuma. Mais uma vez pela questão da negligência com a saúde bucal, o que causa cárie. A formação de tártaro, caso não seja tratada no dentista, é progressiva e pode causar uma reabsorção de osso, o tecido de suporte do dente, que vai ficando mais amolecido.

GR — E a gengivite?

Regis — A gengivite é o problema inicial da periodontite. Um problema de gengiva e de osso de suporte. Se o fumante não escovar o dente vai a formar a chamada “placa”, se não passar fio dental a gengiva vai ficar avermelhada e sangrar. Caso a situação continue e a pessoa não for ao dentista, pode haver a formação de uma placa dura. Ela penetra na gengiva e no osso do dente, começa a reabsorver o osso e evolui para uma periodontite. O osso que segura o dente enfraquece e o dente fica mais mole.

GR — Há uma agressão de dente, língua e gengiva?

Regis — Não só dente, língua e gengiva, como também pulmão e traquéia. A pessoa que fuma algo tem mais chance de formação de eritroplasia e leucoplasia. Manchas brancas na mucosa jugal, assoalho de boca e língua, uma doença intitulada pré-malígna. Isso não acontece com todo mundo, mas um fumante tem uma propensão maior de problemas bucais e de câncer também.

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GR — Em quanto tempo o fumante percebe as mudanças na boca? Há um prazo?

Regis — É relativo. Quem tem uma boa higiene oral e cuida vai evitar esse problema.

GR — O que muda entre bong, pipe ou seda?

Regis — O ideal é fazer o uso menos violento para o corpo. Existem sedas pesadas, papéis com um monte de produto, bongs com alta produção de calor. O que vier quente pra traqueia vai fazer mal, é como o chimarrão que pode causar problemas pela alta temperatura.

GR — Existe diferença entre fumar e vaporizar?

Regis — Vaporizar é bem melhor para boca, pulmão e traquéia. Não tem o calor da fumaça e evita a ingestão de alcatrão.

GR — O filtro promove muita diferença?

Regis — Vai diminuir a temperatura e a ingestão de alcatrão.

GR — E comer a maconha? Seja em brigadeiro, bolo?

Regis — É melhor pela questão do calor, evita a ingestão de várias substâncias. Só que o que causa o amarelamento do dente, formação de cáries e tudo mais é a negligência. Se o cara faz um bolo e não escova os dentes vai dar na mesma.

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Qualquer forma de ingestão que evite o contato da boca e da traquéia com o calor é uma boa opção!

GR — Alguma outra doença que você ressalta?

Regis — Um grande problema é a candidíase, um fungo que ocorre na boca. É fácil de ser removido mas é um problema que deve ser tratado porque ele pode ir para a traqueia e o esôfago e dar problemas maiores.

GR — Existe um mito que a resina de maconha fica acumulada atrás do dente. É verdade?

Regis — É algo individual, apesar de todo mundo ficar com as chamadas pintinhas. Há quem fume três ou quatro cigarros por dia e não tem mancha, outros fumam o mesmo e estão bastante manchados. A maconha é como o cigarro, só que mais grudenta. A tendência é aparecer mais.

GR — Você comentou da maconha ser mais pegajosa que o cigarro. E outras substâncias como concentrados e o haxixe?

Regis — São ainda mais grudentos.

GR — Então o dentista sabe se o paciente fuma?

Regis — Geralmente o dentista sabe. É uma mancha mais grudenta e algumas bocas ficam bem marcadas, mas é relativo pois outras não. A questão é da porosidade do esmalte do dente e de quanto a pessoa limpa depois de fumar. Se escovar depois de fumar vai ser removido com maior facilidade, caso contrário a placa preta vai aumentar atrás do dente.

GR — No amarelo do dente. Como fica a maconha em relação ao açúcar, cigarro?

Regis — Não é possível fazer um parâmetro. O açúcar não amarela o dente, só ajuda no desenvolvimento de cáries. O cigarro e a maconha têm efeito similar. Mas é um problema estético e fácil de resolver. O dente já melhora muito com uma simples limpeza, se a pessoa fuma faz tempo pode optar pelo clareamento, em que o dente volta à cor normal.

Se alguma pergunta ficou de fora entre no fórum do Growroom — Foto: iStockGR — Tem algum produto que ajuda a evitar? Se fala do bicarbonato de sódio, por exemplo.

Regis — Muitas pastas de dente com bastante bicarbonato de sódio se vendem como “para clarear”, mas causam o abrasionamento do esmalte do dente. Após escovar o dente com bicarbonato pode até haver um clareamento mas o custo foi o desgaste do esmalte, que não tem recomposição. O ideal é fazer uma limpeza normal no dentista.

GR — Qual o dano que a maconha pode causar em alguém que está passando pelo processo do clareamento?

Regis — O clareamento não “clareia o dente”. Se penetra o esmalte, borbulha e tira toda a sujeira impregnada, por isso é comum sentir a sensibilidade depois. Pra explicar de uma forma leiga, é como se “os poros do dente estivessem abertos”. Colocou o produto, penetrou, borbulhou, os poros estão “abertos” e se fumar vai penetrar ali. Haverá um grande problema? Não, mas o tratamento perde eficiência. Geralmente pedimos umas 24 ou 48 horas sem fumar após fazer o clareamento. Nesse período a saliva vai remineralizar e tampar aquele esmalte.

GR — Qual o efeito da maconha no esmalte do dente?

Régis — Não interfere diretamente. Acontece a penetração no esmalte que causa amarelamento.

GR — E mau hálito? Algum produto auxilia, alguma postura pode evitar?

Régis — O mau hálito é um problema 90% bucal. Causado pela formação de tártaro, gengivite e periodontite.

GR — Tem alguma relação da maconha com o paladar?

Regis — Tem uma pequena diminuição na sensibilidade do paladar, mas não tem muito estudo a respeito.

GR — E qual a relação entre a maconha e as aftas?

Regis — A afta é um problema multifatorial. Tem a ver com substâncias que tenham ácido, com depressão, estresse, são muitos aspectos. Muita gente que usa a maconha como um remédio pode estar imunodeprimida e tem uma tendência maior de afta.

GR — Uma das perguntas mais frequentes dos nossos leitores é sobre fumar maconha antes da cirurgia do siso.

Regis — Uma reflexão interessante é o estresse das expectativas. A expectativa diante de um tratamento aumenta quando se fuma, a pessoa fica mais ansiosa e sensível. Depois da cirurgia também não é legal, há um aumento na sensibilidade e quando dá as pressões na boca se sente pulsar aquele lugar que havia o dente. Não alivia a dor, pode fazer a pessoa prestar maior atenção e ainda traz mais ansiedade frente ao tratamento odontológico. No caso dos meus pacientes, quem fumou não se deu bem nem no pré nem no pós-operatório.

GR — E se o consumo se der por outra forma?

Regis — No fumo, o controle de dosagem é mais fácil. Quando se come a dose pode passar e a ansiedade também. Durante o tratamento é melhor ficar careta, entendendo o que está acontecendo e forte para a recuperação.

GR — Há algum prejuízo para a cicatrização?

Regis — É algo muito individual. Na média tudo que é cigarro — inclui a maconha — prejudica na cicatrização.

Vaporizar evita o calor e a ingestão de uma série de subprodutos relacionados à combustão

GR — Causa sangramento ou algo do tipo?

Regis — Não, por ela ser vasoconstritora. Só não é bom jogar fumaça quente em cima de artérias e veias recém mexidas.

GR — Sobre anestesia e maconha. Elas se interferem? É bom dar um tempo entre o consumo de cada uma?

Regis — É importante o dentista saber se o paciente usou maconha antes da consulta. Geralmente, quando há o uso não se pode usar os fios retratores, de afastar a gengiva, com adrenérgico (adrenalina). O anestésico não deve conter adrenalina para não aumentar o nível de taquicardia dessa pessoa. É algo relativo, mas a maconha pode causar uma reação de ansiedade, problemas psicóticos, taquicardia e síncope. É importante o dentista ter total conhecimento da situação para evitar possíveis danos.

GR — A maconha pode influenciar outros remédios? Em um tratamento de canal, por exemplo?

Regis — O canal é um procedimento chato e é comum que haja alguma dor. Normalmente, o paciente chega com medo, se fumar pode ser pior. Se o canal for anestesiado perfeitamente, o procedimento vai ser tranquilo. Só que frequentemente a pessoa enrola para ir ao dentista e forma uma bola de pus embaixo do dente. O canal é para drenar esse pus. A anestesia pode não pegar muito bem ali, pois a bola de pus atrapalha e o anestésico difunde. Se não pegar bem, vai precisar anestesiar mais. Se o paciente fumou e o profissional não sabe pode haver algum problema sério.

GR — Alivia dor de dente?

Regis — Geralmente a dor de dente é pus formado na base do dente, dá uma pressão para poder sair e fica com dor. Fumar pode ajudar a esquecer aquele momento. Quando passar vai voltar a dor, só o dentista vai curar ele.

GR — Tem algum canal, portal, para buscar informação?

Regis — Infelizmente há um preconceito bem forte com maconha na área odontológica. A gente vê sempre uma mistura em estudos de maconha com álcool, crack, tabaco, não tem muito estudo próprio. O meio odontológico tem um discurso de “não use e pronto”. Na internet existem alguns dados mas pra adquirir informação com mais qualidade é melhor um bate papo com um dentista de mente um pouco mais aberta que o normal. Carece muito de estudo.

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