Fonte: Reuters
Tradução: Grower1977
Albert Einstein definiu insanidade como, fazer a mesma coisa repetidamente, e esperar resultados diferentes dessa ação. Esta definição se encaixa perfeitamente na Política Proibicionista dos EUA, um esforço multi-BILIONÁRIO, de 4 Décadas, em vão.
A guerra às drogas ajudou os EUA a se tornar o País com a maior população carcerária Mundial.(Estatística Lamentável: Os EUA tem cerca de 5% da População Mundial, e cerca de 25% da População carcerária Mundial). A grande demanda por drogas Ilícitas, o maior mercado consumidor mundial, Ajudaram a disseminar e desenvolver, Empresas criminosas mundiais que usam da violência extrema em busca de lucros igualmente extremos.
Através de anos, a Política proibicionista ignorou repetidos apelos de Sociólogos, e economistas (incluindo três ganhadores do prêmio Nobel), quanto à repensar seriamente essa estratégia que ignora as leis de Oferta e Demanda.
Com a Manchete, “A guerra perdida contra as drogas”, Uma respeitada instituição de Washington, declarou em Novembro, que o uso de drogas não teve diminuição significativa através desses anos, e que a queda dos preços das drogas no varejo, refletem a falha na tentativa de reduzir a oferta da droga.
A produção de Cocaína na América do Sul se mantém nos níveis mais altos da história, diz a reportagem.
Assim como outros formadores de opinião de peso, recomendou que se mude rápido e radicalmente as Políticas atuais, demonstrando através de uma série de provas de falha, como o gasto de Billions na erradicação dos plantios na América Latina e na Ásia, enquanto usava uma quantia irrisória em comparação ao tratamento de reabilitação de dependentes.
A força anti-proibicionista dentro da lei (Enter Law Enforcement Against Prohibition (LEAP)), uma organização criada em 2002 por policiais, juízes, agentes da Narcóticos, administradores penintenciários e outros com experiência direta na aplicação de políticas que se equiparam a proibição do Alcool.Proibição, agora vista amplamente como obsoleta e custosa do ponto de vista social, e que completa 75 anos de seu fim, nesta semana.
O grupo tem sua visão sobre o assunto, de que a melhor forma de combater a criminalidade e a violência relacionadas às drogas, é legalizá-las, assim como o Alcool e o tabaco são hoje. “Nós repelimos a proibição uma vez, e podemos fazer isso de novo” um dos co-fundadores do grupo, Terry Nelson, falou à conferência de imprensa em Washington em 2 de Dezembro. “Nós não podemos resolver esse problema à força”.
DE AL CAPONE, ATÉ OS CARTÉIS DE DROGAS
“Nos anos 20 e 30, Al capone e seus capangas, ficaram ricos e aterrorizaram nossas ruas”, disse Nelson, que gastou 32 anos de sua careira no Governo na guerra às drogas nos EUA e na América Latina. “Hoje nós temos desde gangues, passando por cartéis, até terroristas como o Talibã e a Al-Qaeda, lucrando com o tráfico de drogas, e espalhando a destruição por todo o mundo. A ligação é óbvia.”
A semelhança do “Antes e Depois”, nesses casos, é tão aparente, que o congresso Americano, emitiu uma resolução em setembro que dizia, que a suspensão da proibição do alçcool em 1933 substituiu um “aumento acentuado” do crime organizado por um “sistema transparente e confiável de distribuiçaõ e vendas” que gera bilhões de dólares em impostos, que impulsionou a economia outrora doente.
Esse é o caminho que os Advogados da legalização pretendem seguir agora, e alguns deles esperam que as semelhanças entre a grande crise economica de hoje e a grande depressão, resultem numa melhor receptividade de seus argumentos pró-legalização, entre os legisladores e líderes governamentais.
O impacto no planejamento orçamentário, da legalização das drogas seria enorme, de acordo com estudo preparado para coincidir com os 75 anos do fim da proibição, feito pelo economista de Harvard, Jeffrey A. Miron. Ele estima que legalizar as drogas iria injetar $76.8 bilhões por ano nos EUA, $44.1 bilhões através de economias nas forças policiais e pelo menos $32.7 bilhões em impostos sobre a venda regulamentada.
Miron publicou um estudo similar em 2005, levando em consideração somente o impacto causado pela legalização da Cannbis, a droga ilícita mais consumida nos EUA. Esse estudo foi nreconhecido por mais de 500 economistas, incluindo pelos ganhadores do Nobel, Milton Friedman da Universidade de Stanford , George Akerlof da Universidade da California e Vernon Smith da Universidade George Mason.
“Nós alertamos … O país deve começar um debate aberto e honesto acerca da proibição da Cannabis”, os economistas declararam em carta aberta, para o Presidente George W. Bush, para o congresso, governadores e legisladores dos estados. “No mínimo, esse debate forçará os defensores da política atual, a mostrar, quais benefícios da proibição, que justificam o custo de seus impostos, a perda em impostos revertidos, e as numerosas consequências secundárias relativas à proibição da Cannabis.”
Os defensores da política atual, liderados pelo Imperador das drogas do Presidente George W. Bush, John Walters, nunca aceitaram o desafio de discutir o custo-benefício dessa equação. Seu departamento nacional de controle as drogas se baseou, na realização de uma cruzada moral, pensada e impelida por uma única mente, que consiste de tomar a mesma atitude sempre.
Mas os EUA não estão sozinhos, na perseguição às drogas baseado, mais em desejos, do que em análises soberanas. se você levar em conta que a declaração da ONU intitulada, “Mundo livre das drogas” que é dita como uma meta Global e que a guerra contra as drogas acabou.
Em 1998, uma sessão extraordinária da assembléia Geral da ONU estimou que o plantio ilícito da planta da Coca, da Cannabis e da Papoula para produção de ópio, seriam eliminados ou reduzidos significantemente até o ano de 2008, tempo limite este, também estimado para se ter “resultados significantes e mensuráveis no que diz respeito à diminuição da demanda”.