A NBA anunciou, no último dia 10 de junho, uma medida que promete entortar a cabeça de quem acha que maconha e esporte não se misturam. A principal liga de basquete do mundo retirou a maconha da lista de substâncias proibidas, buscadas pelos exames antidoping.
A medida integra o plano de ação para a retomada dos jogos da NBA, que deve acontecer em julho, e está em sintonia com as novas regulamentações sobre a erva nos Estados Unidos. Outras ligas esportivas, como a MLB, de beisebol, e a NFL, de futebol americano, também já aceitaram o uso da maconha entre os atletas.
Exames antidoping na NBA continuam, mas sem procurar maconha
Isso não significa que os exames antidoping estão cancelados na NBA, mas apenas que a maconha não vai mais ser uma substância proibida passível de punição. Os testes de urina continuarão acontecendo, sendo repetidos em torno de seis vezes durante a temporada, aleatoriamente e sem aviso.
Contudo, buscarão esteroides, medicamentos para melhorar de forma desleal o desempenho dos atletas e outras substâncias psicoativas, como cocaína, heroína, metanfetamina e MDMA. Também serão realizados testes diários de coronavírus nos atletas das 22 equipes que retomarão a temporada, que acontecerá no ESPN Wide World of Sports Complex, no Walt Disney World Resort, em Orlando, na Florida.