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ToggleTodo usuário de maconha coleciona episódios memoráveis com a erva. E, como tudo na vida, nem sempre o que nos marca é apenas positivo. É comum que mesmo o mais cabeção dos maconheiros já tenha passado por alguma situação de bad trip de maconha. Aquela experiência estranha, desconfortável, que gera sensações bastante diferentes do relaxamento e do bem-estar que a Cannabis costuma causar.
Acontece que não tem como saber quando uma bad trip de maconha vai acontecer e nem saber com exatidão porque ela acontece. Entretanto, é possível encontrar maneiras de prevenir a bad trip e assim evitar esses momentos indesejáveis com a planta que raramente acontecem, mas que podem marcar a vida de um usuário.
Porque acontecem e o que causam as bad trips de maconha?
Uma “bad trip” pode ocorrer por causa de inúmeros fatores, que vão desde à qualidade e a quantidade da erva até questões subjetivas, como uma pré-disposição genética ou mesmo um ambiente nocivo. A saúde do usuário naquele momento, tanto física quanto psicológica, também é preponderante.
Entre os efeitos mais comuns de uma bad trip de maconha estão crises de ansiedade e paranoia, sudorese (suor excessivo), taquicardia (quando o coração acelera muito), enjoos, náusea e, em casos de pressão baixa, até desmaios. Mas nada de apavorar: na grande maioria dos casos, a “bad trip” não costuma durar muito tempo, só enquanto o efeito psicoativo da maconha age, e também não deixa sequelas graves.
O que fazer ao entrar numa onda errada?
As “bad trips” costumam acontecer do nada, sem aviso prévio. Então, não dá para prever quando e se você terá uma. Mas, como dissemos antes, elas costumam ser rápidas. Então, o lance é manter a calma, respirar fundo e lembrar que a onda ruim passar. Chamar um amigo é importante; sentar-se e beber uma água também ajuda bastante. Se a pressão estiver caindo, aquele salzinho debaixo da língua pode salvar!
Ah! Tem ainda a dica de Neil Young, que disse ao apresentador Howard Stern que mastigar duas ou três bolinhas de pimenta-do-reino é um poderoso antídoto contra a “bad trip”. Vai saber!
Agora, se os sintomas persistirem por muito tempo ou deixarem alguma consequência preocupante é importante procurar um médico para investigar o que pode ter acontecido. Por isso, o mais legal, sempre, é pensar na redução de danos. Mais do que se planejar para como agir, o maconheiro sagaz se liga em como fazer para não entrar na onda errada.
10 dicas para evitar uma bad trip de maconha
1 – Se for comer, cuidado com a dosagem
São muitos os maconheiros que já deram “PT” comendo brigadeironha e outros doces. Com medo de não bater, é comum colocar muita brenfa no preparo e/ou comer mais que o necessário. Quando bate, vem tudo de uma vez e pode não ser legal, nem para o estômago nem para a cabeça, gerando vômitos, enjoos e muita paranoia. Vai fazer comestíveis? Então, cuidado com a dosagem.
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2- Tá sentado? Não levanta rápido!
Todo mundo já teve um “teto preto” na vida, chapado de maconha ou não. É comum tê-los quando estamos sentados, principalmente no chão, e nos levantamos rapidamente. O sangue sobe de uma vez para a cabeça, fica tudo turvo e parece que vamos desmaiar – quando não desmaiamos mesmo. Se tiver pressão baixa e estiver fumado maconha, então, as chances desse fenômeno desagradável acontecer são gigantescas. Evite: levante devagarinho.
3 – Beba água, sempre
Uma regra de ouro para o uso de qualquer substância psicoativa. Ainda mais no caso da maconha, que deixa a boca extremamente seca, manter-se periodicamente hidratado é bem importante. Mantenha sua garrafinha por perto, beba água sempre e seja o cara legal que oferece aos amigos na rodinha.
4 – Pra quê prensar tanto, cara?
Tem uma galera que parece que vai explodir quando dá umas “bolas”. As veias da têmpora estufam, os olhos esbugalham. Tá na cara que não faz bem e que aumentam as chances de você cair pra trás, sem ar. Pra quê, cara? Não tem necessidade nenhuma, a não ser que você queira crescer a probabilidade de uma tonteira ou desmaio. Fuma numa boa, vai.
5 – Tem pressão baixa? Carregue seu sal
Fumar maconha abaixa a sua pressão. Se você é maconheiro e sua pressão já é mais baixa que o normal (12 por 8), é bem perspicaz andar com um sachê de sal na carteira ou na bolsa. Bateu aquela tonteira estranha, sentiu o “teto preto” se aproximando? Molha a ponta do dedinho, encosta no sal e passa debaixo da língua. Pode te salvar.
6 – “Não compre, plante”
É fato que o prensado tem várias substâncias que podem causar reações adversas à saúde, como os amoníacos. Por não sabermos precisar a procedência da maconha que vem do tráfico, o cultivo caseiro é a única forma de garantir a qualidade da erva que fumamos. Plantar a própria maconha também é a única maneira de, escolhendo a genética adequada, atender às próprias necessidades quanto a efeito, cheiro e sabor.
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7 – Atenção para a quantidade
É comum que usuários contumazes aumentem o ritmo de consumo por não conseguirem mais ter as mesmas sensações de suas primeiras experiências. Mas o abuso de qualquer substância é nocivo à saúde, e com a maconha não é diferente. Se você controla sua quantidade, diminuindo o consumo ou dando pequenos intervalos, é comum inclusive recuperar aquela chapação de outrora. Sem contar que, claro: evita de dar brecha para uma “bad trip”. “Fume menos, fume melhor”.
8 – “Pra fazer a cabeça tem hora!”
As crises de ansiedade e paranoia são bem comuns nas “bad trips”. Claro que em muitos casos elas acontecem por fatores que fogem ao nosso controle, mas em tantos outros podem ser evitadas. Como? Escute Bezerra e cheque o ambiente antes de acender. Vai fumar um antes de trabalhar e tem prazos apertados para cumprir? Ou entrar numa reunião cheia de gente careta? Ou vai fumar ir para a festa de família, encontrar aqueles tios bolsominions? Estão aí alguns rápidos exemplos de gatilhos que você pode evitar.
9 – Esteja bem para fumar
Outro regrinha básica para consumir qualquer psicoativo é evitar “buscar a felicidade”, “afogar as mágoas” ou coisas do tipo. A experiência é sempre mais legal quando você está bem, tanto física quanto psicologicamente. Se alimentou e se hidratou direitinho naquele dia? Está sentindo algum desconforto ou dor? Está feliz e bem disposto? Vai usar para se divertir? Está ciente de suas escolhas?
10 – Música e boa companhia nunca falham
Nada melhor para evitar uma bad trip de maconha do que que fumar ao lado de pessoas que você ama e que te dão segurança para ficar bem chapado. Nestes casos, a onda ruim bate na nossa viagem boa e volta! Outra ajuda infalível é música de qualidade. Ritualize seu momento de fumar, colocando um som que te deixa confortável e te traga boas sensações. Aqui, o Growroom dá 10 dicas de músicas sobre Cannabis que garantem boa onda.