Prevista para o dia 3 de maio, a segunda edição da Marcha da Maconha em João Pessoa terá de enfrentar mais uma vez a forte oposição do vereador Geraldo Amorim (PDT), que no ano passado conseguiu barrar na Justiça a realização do evento na capital paraibana.
Na última edição, a marcha acabou terminando em pancadaria e com várias prisões, onde os manifestantes garantiram não ter iniciado o tumulto.
No site www.marchadamaconha.org, um fórum de discussão defende que o evento seja realizado às 14h00 na Praça Antenor Navarro.
Amorim revelou que já identificou a existência de uma multinacional interessada na propagação da idéia de discriminalização da maconha no Brasil.
Um dos participantes do fórum diz textualmente: “Nós da marcha orientamos todos os organizadores de Marchas, que comuniquem a prefeitura sobre o evento. A idéia não é termos conflitos com as autoridades, diga-se POLICIA. Nossa idéia é poder expressar nossas idéias. E para podermos fazer isso precisamos agir corretamente, para que não tenhamos motivos para sermos impedidos de sair nas ruas pela nossa causa. É muito importante também que tenha um trajeto bem claro e de preferência que não cause transtornos para a cidade, como saindo em avenidas movimentadas, causando um caos ao transito da cidade. Optem por caminhos onde a pista esteja interditada para pedestres, como na Orla carioca, que fica fechada aos domingos para caminharem. Outra alternativa são parques como o Ibirapuera, onde no fim de semana há uma concentração considerável de pessoas e que ao mesmo tempo não acarreta nenhum problema para o transito da cidade”, arrematou.