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Rede defensora do uso de drogas é lançada


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  • Usuário Growroom

Fonte: Folha de S. Paulo

> 8 / 5 / 2005

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Ontem, no auditório externo da Câmara Municipal de São Paulo, foi lançada a Rede Verde, que reúne organizações contrárias à política criminalizadora da produção e do consumo de drogas e defensoras da abordagem de redução de danos no uso de substâncias psicoativas.

A organização foi formada para promover debates sobre a atual legislação no que tange a produção e o uso de drogas e defende a legalização da maconha, em especial para uso medicinal, e da descriminalização dos usuários de drogas na posse de substâncias para uso pessoal. Cerca de 60 pessoas estavam no evento, entre eles os vereadores do PT Soninha e Paulo Teixeira. (DA REPORTAGEM LOCAL)

http://www.gabeira.com.br/e-legalize/notic...ticia.asp?id=87

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  • Usuário Growroom
Relato do Lançamento da Rede Verde em São Paulo dia 7 de maio

Caros amigos,

Segue um pequeno relato e avaliação do ato de lançamento da Rede Verde em São Paulo no dia 7 de maio. A rede foi formada pela união de grupos e instituições brasileiras que defendem a regulamentação, descriminalização e legalização da Cannabis. O relato foi redigido por Henrique Carneiro (henricarneiro@uol.com.br), professor de História da USP e pesquisador do NEIP (http://www.neip.info/). Em seguida, veja a modesta notícia da Folha de São Paulo sobre o ato.

Vamos nos organizar para a marcha de novembro. A primeira passeata gay em São Paulo reuiniu 50 gatos pingandos, hoje já são 2 milhões. As "drogas" ainda são grande tabu -- faça algo para mudar esta situação!

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1. Informe de Henrique Carneiro:

Caros amigos,

Realizou-se neste sábado, na Câmara de Vereadores de São Paulo, dia 7 de maio, o ato de lançamento da rede verde com cerca de 60 pessoas e a presença da juíza Maria Lúcia Karam, do antropólogo Edward MacRae, dos vereadores Paulo Teixeira e Soninha, do Luis Paulo Guanabara da Psicotropicus (psicotropicus@psicotropicus.org), da psicóloga Andrea Domanico, além de outros. Após uma série de apresentações realizou-se uma pequena caminhada pelo centro até a sede do Centro de Convivência É de Lei, na R. 24 de Maio. Registrei a presença de cerca de 60 participantes, entre eles nove membros do Neip (Edward MacRae, Bia Labate, Sandra Goulart, Maurício Fiore, Henrique Carneiro, Silvia Miskulin, Júlio Simões, José Ricardo Gallina, Rafael Adaime).

Meu balanço deste ato é o seguinte:

1) Foi um passo positivo por consolidar uma atividade em frente única de setores pró-legalização, num âmbito já nacional, com eventos previstos em cinco cidades. Em SP, essa frente, a Rede Verde, congregou quatro "setores":

a) o movimento de Redução de Danos, divididos em duas "alas", o pessoal do É de Lei, mais ativista e voltado para um setor mais marginalizado, que é o dos crackeiros, e a Reduc em geral, mais amplo, enraizado num setor médico-assistencial, ligado aos pioneiros do trabalho com Aids (Iepas), etc.

B) o Neip, representando um setor de intelectuais, formado por pesquisadores acadêmicos sobre o tema;c) alguns representantes da juventude usuária de classe média que haviam estado na origem da convocação da passeata verde de novembro passado.d) os dois vereadores do PT.

2) O movimento demonstrou-se muito mal organizado com uma série de erros e precariedades que passo a listar:

a) escolha do horário foi péssima, sábado de manhã não é horário para ato de usuários de cannabis;

B) houve uma demonstração de absoluta incapacidade de mobilização de todos os setores envolvidos, o que mostra uma falta de base social, de enraizamento em algum movimento ou estrutura social. Mobilizamos apenas nós mesmos, nem sequer um círculo amplo de amigos foi seduzido pelo ato.

Isso reflete que o setor juvenil espontâneo que esteve presente em novembro (cerca de 400/500 pessoas) não atendeu ou nem sequer ficou sabendo do chamado ao ato. Isso mostra que a rede de emails e mensagens pela Internet não foi eficaz, ou o horário e caráter do ato (ouvir discursos de vereadores) não seduziu a "moçada". Os outros setores mostraram que são ativistas de círculos que mobilizam uns vinte cada um (É de Lei, Reduc, Neip), ou seja, os próprios participantes (que não levam nem uns dois ou três amigos cada).

c) os encaminhamentos mínimos para um ato assim não se cumpriram: o manifesto só ficou pronto no dia do ato,

e não havia cópias impressas para distribuir. Os cartazes eram em inglês. Não havia faixas para a passeata nem quase havia cartazes.

Por essas razões os membros do Neip presentes propuseram e votaram que não saísse a passeata mas se acumulasse forças para uma grande manifestação em novembro, essa proposta foi votada e perdeu de 8 a 22 votos. Os cerca de 30 que restavam no ato foram então numa caminhada pelo centro da cidade que poderia se dizer meio folclórica: alguns cabeludos mais animados, cartazes precários, alguns grito de guerra duvidáveis. A passeata foi feita pela calçada mesmo dado o número baixo de manifestantes.

Na parte da tarde houve um show de rock no É de Lei.

d) o encaminhamento do ato também foi equivocado, pois não se estabeleceu tempo de falação para os oradores que se estenderam em exposições de mais de 40 minutos, restando pouco tempo para a participação do público presente.

Eis meu balanço final do ato:

Foi um passo adiante, construiu-se uma frente que deve ser mantida e ampliada para uma atividade mais mobilizatória (concentração no Masp e ato na Paulista) em novembro próximo, que deve ser antecedido de uma preparação e divulgação mais organizada e sistemática. Neste sentido, seria bom fazer uma nova reunião da Rede Verde (redeverdesp@yahoo.com.br) para avaliação e reuni-la ao menos mensalmente para preparar futuras atividades e ampliar coordenação nacional.

Saudações verdes,

Henrique Carneiro

www.neip.info

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2. Notícia da Folha de São Paulo de 8 de maio:

ENTORPECENTES

Rede defensora do uso de drogas é lançada em evento na Câmara de SP Ontem, no auditório externo da Câmara Municipal de São Paulo, foi lançada a Rede Verde, que reúne organizações contrárias à política criminalizadora da produção e do consumo de drogas e defensoras da abordagem de redução de danos no uso de substâncias psicoativas.A organização foi formada para promover debates sobre a atual legislação no que tange a produção e o uso de drogas e defende a legalização da maconha, em especial para uso medicinal, e da descriminalização dos usuários de drogas na posse de substâncias para uso pessoal. Cerca de 60 pessoas estavam no evento, entre eles os vereadores do PT Soninha e Paulo Teixeira. (DA REPORTAGEM LOCAL)

posted by Bia Labate @ Segunda-feira, Maio 09, 2005

[]´s

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  • Usuário Growroom

Desde o dia q ouvi fala do Rede Verde fiqei com esperanças de q algo ia mudar e num e q eu não tava errado temos um lugar perto do governo nossa situação está mudando força grower vamos lutar pela cannabis a legalização ta chegando!!!!!!!!

PAZ

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  • Usuário Growroom
Linha de Frente

JORNADA DA MACONHA

A mobilização mundial não teve a força participativa de outros tempos. Qual seria a razão?

Por Walter Fanganiello Maierovitch

Há cinco anos, e em diferentes cidades espalhadas pelo planeta, são realizadas, no mês de maio, manifestações para chamar a atenção sobre as políticas, internacionais, nacionais ou municipais, a envolver a erva canábica.

O objetivo inicial desses encontros mundiais consistia em pressionar as autoridades para a liberação do consumo da maconha para finalidade lúdica, recreativa, de modo a mudar o estabelecido nas convenções das Nações Unidas e nas leis ordinárias nacionais.

Neste mês de maio, nos dias 7 e 8, a denominada Jornada Mundial da Cannabis envolveu cerca de 200 cidades, quando se esperavam manifestações em 400. A Jornada, portanto, não teve a força participativa de outros tempos e deu pouca mídia. Por exemplo, em São Paulo, na Câmara Municipal, estavam presentes pouco mais de 50 pessoas.

O comitê organizador internacional da Jornada deixou em aberto as pautas, mas insistiu, com acerto, em três pontos básicos: acesso imediato à maconha para finalidade terapêutica, fim da perseguição policial ao usuário da erva e permissão para cultivo em residências.

Qual teria sido o motivo do arrefecimento do movimento, nessa sua quinta edição anual?

A resposta não é difícil. Muitos países, exceção aos EUA e à França no Primeiro Mundo, evoluíram racionalmente. Por outro lado, os adeptos do alarmismo e da satanização, como os governos brasileiros desde a ditadura militar, ficaram para trás e as suas posições só convencem os fundamentalistas da War on Drugs. Empolgam aqueles que continuam a acreditar ser possível uma sociedade sem drogas e pregam cadeia ao usuário: France sans drogue, do ministro da Justiça, Dominique Perben.

Apesar do esforço em contrário do presidente George W. Bush e do seu czar antidrogas John Walthers, o uso terapêutico da maconha é permitido em 11 estados norte-americanos: Alasca, Colorado, Havaí, Maine, Montana, Nevada, Oregon, Vermont, Arizona, Califórnia e Washington.

Em 2004, o governo da Holanda autorizou a venda da erva em farmácias, para infusões e sob prescrição médica. O governo do Canadá cultiva e fornece marijuana a pacientes, com princípio ativo baixo.

Experimentalmente, neste ano de 2005, dez farmácias e três hospitais de Barcelona, na Espanha, foram autorizados a vender drágeas de maconha, a critério médico. Na embalagem consta a recomendação para a maconha não ser fumada, pois os riscos de câncer de pulmão e garganta são semelhantes aos do cigarro de tabaco.

O Parlamento de Berlim, no mês de abril, aprovou lei a permitir a posse e a compra de até dez gramas de maconha. E a Holanda legalizou, desde 28 de novembro de 1968, a venda de até meio quilo de maconha, para consumo interno nos cafés. A meta foi afastar o usuário do traficante.

Há um ano, a Inglaterra rebaixou a maconha para a tabela “C”, reservada às chamadas drogas leves. A iniciativa foi da própria associação britânica de policiais, que percebeu a tendência dos agentes de perseguir usuários de marijuana e deixar em paz os traficantes.

A Holanda discute o fornecimento governamental de maconha para emprego médico-terapêutico. Enquanto isso, em cada residência, é autorizado o plantio e cultivo de até cinco pés de maconha.

O Brasil continua a criminalizar a posse de drogas para uso próprio. E o último presidente da Câmara dos Deputados entendeu, numa visão curta, representar avanço a aprovação de um projeto legislativo, já remetido ao Senado, que não mais impõe pena de prisão, embora continue a criminalizar. Aquele que for condenado por porte de droga para uso próprio e acabar sancionado com a pena de tratamento obrigatório, poderá, ridiculamente, ser processado por crime de desobediência e ir para a cadeia caso abandone a terapia.

Como anualmente ocorre, a reação da Casa Branca à Jornada Mundial da Cannabis parte para a demonização. O czar de Bush diz que o uso de maconha não é tão inocente: pode levar à esquizofrenia. Fora isso, Bush e Walthers apostam todas as fichas em uma decisão da Suprema Corte, marcada para o mês de junho, sobre o caso Angel Raich.

Angel tem um tumor no cérebro. Segundo relatou, chegou a usar uma centena de medicamentos antes de recorrer à marijuana, utilizada na forma de cigarro. Angel sustenta, com apoio do médico, tratar-se da única terapia a terminar com as terríveis dores de cabeça. Mais ainda: ressaltou que em seu estado a lei admite o uso terapêutico.

A polícia federal norte-americana (FBI) invadiu a casa de Angel, realizou a sua prisão em flagrante e apreendeu a maconha encontrada. Para isso, baseou-se na lei federal e não deu a mínima para a estadual.

Para Bush, a lei estadual não pode modificar a proibição contida na federal. Daí ter recorrido à Corte Suprema, cujo julgamento, no caso Angel, está marcado para junho.

http://cartacapital.terra.com.br/site/index_frame.htm

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  • Usuário Growroom

eu nao consigo entender como os caras podem ser tao filhos da puta.. a mulher usando maconha pra aliviar dores d cabeça por causa d um tumor no cérebro e os caras vao la invadir a casa dela e prender ela por causa disso... terra da liberdade o cacete!

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  • Usuário Growroom

VAMOS CORRER ATRAZ DO QUE QUEREMOS!!!

Galera, pra maconha ser legalizada, a gente tem que lutar muito ainda, talvez nunca aconteça por causa de alguns F.D.P. que tem suas cabeças presas a conceitos prontos feitos sabe deus por quem, e não abrem os olhos ou pelo menos fumam um para ter uma opnião concreta sobre o assunto.

Maldita mídia, ela tem poder suficiente para abrir a questão da maconha.

Movimentos, e-mails, organização, nós queremos a legalidade e não fazemos nada para te-la!!!!

Acho que fica aqui a iniciativa para tentar organizar um movimento, que una todos adeptos da maconha, com muita informação, e consciencia!

NINGUEM É MELHOR QUE TODOS NÓS JUNTOS

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  • 4 weeks later...
  • Usuário Growroom

A verdade é que qualquer droga que a mídia noticia, assusta todo mundo.

Para o leigo, fumar maconha é tão letal e criminoso quanto injetar heroína na veia ( contaminada com AIDS)...

Isso que assusta.

Outra coisa, manchetes policiais de apreensão de toneladas e toneladas de maconha, mostrando uns tipos mal-encarados, de armas possantes na mão, empurrando uns que escondem o rosto e parecem ser a pior raça do mundo...

Isso que assusta.

Os mlk que acham que tá tudo limpo e ficam fumando em turmas, abertamente, na rua, andando...

Acham que são os bons e fazem um puta barulho...ahí alguem chama os homem e eles todos parecem perigosos homicidas...

Isso que assusta.

Bem, na minha opinião, enquanto a maconha for considerada DROGA, como droga ela vai ser tratada, independente se, para o leigo, maconha fizer menos mal que a cocaína, ou ser 10 mil vezes pior, por exemplo...

A luta deve começar pela ecologia, pela liberdade de expressão, pela campanha pacífica ( e meio hippy), para provar que a ERVA não é DROGA, e sim, UM BEM DE DEUS.

( eu começei a escrever 1/2 careta e , no meio, queimei unzito... Minah cabeça melhorou, meu raciocínio agilizou ....

e o meu pau se agigantô !!!!

HQUIUAEUIeiuaehhaeihauhehiueiuEIUEUAOIU

querem motivo melhor para liberarem minha hortinha de cannabis?

UAEUAIEIAUEHheiheaiaiuEI

CAPTO???

:rolleyes:

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o foda é que eles não admitem.. depois de tanto autoritarismo...

hora que a multidão sair nas ruas.... e não tem essa de pacifismo não...

se é pra legalizar a multidao deve sair queimando...

e mais... cada um carregando umas moitas bem grandes... tipo uns machos que podem ser desperdiçados assim... sei lá.... ehauehaea

mas se a multidão demora pra se reuni... vai se foda....

eahuea

mto loco

eu tenho mta raiva do tal do ESTADO... alem de maryjuana... tem mto mais.... eles sao safados ordináros sem vergonha topeiras que cagam bolinhas amarelas...

eles só pensam em garantir o conforto deles... o leite ninho do filinho fresco....

blah

da vontade de vomitar qdo eu ouço qq nome desses .. fulanos ai... que se auto intitulam autoridades!

acordaaaaaaaaa rapazzzzzzzzzzzzzzzzz isso nao existe

ninguem é autoridade de ninguem mané!

juiz, advogado... promotor... soldado, mais todos esse monte de cargos politicos existentes...

bando de bundao

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