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  1. Colômbia autoriza porte para consumo A Corte Constitucional da Colômbia, órgão correspondente ao nosso Supremo Tribunal Federal, decidiu ontem que não se pode punir usuários de drogas, ainda que ilícitas. Os juízes concluíram que penalizar o usuário é incostitucional, porque fere o direito à autonomia e ao livre desenvolvimento da personalidade. “Aqui não há políticas paternalistas, o Estado não tem o direito de dizer a um cidadão o que ele deve fazer da sua vida”, disse o procurador-geral da Colômbia, Eduardo Montealegre ao jornal El Tiempo. A decisão veio como resposta a uma lei de segurança pública de 2011, que instaurava penas de prisão de 64 a 108 meses para quem portasse até 1 kg de maconha ou 100 gramas de cocaína. Agora, quem tiver menos de 20 gramas de maconha ou 1 grama de cocaína não poderá ser detido nem processado. Note-se que, para não haver confusão, a questão da quantidade foi abordada explicitamente. Mais um país latino-americano se posiciona de modo claro e objetivo contra a criminalização de usuários. Curioso é que, normalmente, o argumento a favor da despenalização é a economia de recursos da polícia e do judiciário, ou a compreensão de que usuários de drogas precisam e apoio médico, não de punição. Lá na Colômbia, o argumento foi estritamente filosófico: cada um tem o direito de fazer o que quiser com seu corpo. Faz sentido. Afinal, todos têm direito de se entupir de fritura, açúcar e fast-food e de não fazer nenhum exercício físico. Apesar de tudo isso ser fator de risco para doenças cardiovasculares, a principal causa de mortes no mundo. Todos têm direito de ouvir Michel Teló e Valeka Popozuda, de ver o Dr. Rey e Luciana Gimenez. Por que, então, punir quem usa maconha ou cocaína? Agora, vamos ver como a decisão da Colômbia e de outros países latino-americanos que fizeram o mesmo, como a Argentina e o Chile, vai influenciar nossos digníssimos políticos na análise da proposta de descriminalização das drogas encaminhada na reforma do Código Penal. De que lado ficaremos nesse debate? Do americano, que pune a pretexto de inibir, ou o do europeu, que tolera para não marginalizar o cidadão? Fonte: http://almanaquedasdrogas.com/2012/06/29/colombia-autoriza-porte-para-consumo-12/
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  2. Salvo prova em contrário... Provamos que o cultivo é, naturalmente, anual e quem cultiva tem o direito a guardar e ter em depósito o suficiente para 365 dias de consumo... Até provar que fuço de porco não é tomada... Xiiijão!
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  3. Politico bom é politico pendurado de cabeça pra baixo em praça pública!
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  4. o primeiro caso desse tipo da humanidade e a culpa é de quem? ah va se foder
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  5. pra ilustrar o que disse o hindu hehehe, me amarro nessa entrevista, essa gilberta é liberta..
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  6. Texto longo, mas vale a pena... É da mulher que deu a entrevista na globonews A construção social do “problema” das drogas – Gilberta Acselrad* Gilberta Acselrad* Entre a glamourização e a demonização do uso de drogas, e em que pese a produção de conhecimento que procura dar conta da complexidade da experiência, a população consumidora continua sendo vista como a grande culpada. De um lado, a população consumidora que carrega algum estigma social – racial, ocupacional, habitacional, nacional, entre outros –, que consome drogas de baixa qualidade e, principalmente, que encontra no comércio da droga sua fonte de sobrevivência e de inserção social, ainda que na ilegalidade. De outro, aquela que, por sua posição social e econômica, não é estigmatizada e que se ampara na ideologia liberal que justifica que se limite para alguns – cidadão ou cidadã de “primeira classe” – o poder do Estado de interferir na vida privada. Reiteram-se as afirmações “o uso de drogas desagrega as famílias”, “o uso de drogas leva à violência”, “enquanto houver usuários, haverá tráfico”, “quem usa drogas participa da violência que cerca sua produção”, “vamos seguir os usuários e chegaremos aos traficantes”. Afirma-se que “enquanto houver demanda, haverá oferta”. Mas não há razões suficientes para crermos que o “problema” da droga esteja apenas no consumo, como insistem alguns governos, instituições e parte da mídia. O consumo parece ser a ponta de um iceberg, expressão do mal-estar do sujeito no mundo moderno. Pois a demanda não brota espontaneamente, ela é produzida social e historicamente. Contexto obscuro Culpabiliza-se a população como forma de justificar a manutenção da lei que proíbe o uso de certas drogas, mesmo quando não há danos a terceiros, justificando igualmente toda a repressão que dela decorre. A violência que hoje envolve consumo e, principalmente, o tráfico parece ser única, não sendo relacionada como uma entre outras formas de violência, a caracterizar as relações humanas. Obscurece-se o contexto de uso. Não vem à tona o fato de que, em se tratando de drogas como maconha e cocaína, nos países subdesenvolvidos, grupos sociais que estão fora do controle da economia institucionalizada dominam o cultivo, a produção e parte do transporte de drogas. Minimiza-se a responsabilidade dos setores financeiros dos países desenvolvidos, no comércio de insumos necessários à produção, sua responsabilidade na lavagem e apropriação dos fundos provenientes do comércio ilegal. Dissimulam-se tanto a dificuldade dos poderes públicos em elaborar políticas públicas de integração social plena que garantam a redução dos eventuais danos decorrentes do uso, como as ambigüidades ideológicas, filosóficas e das políticas proibicionistas¹. A incapacidade de controlar os hábitos de consumo se manifesta não só nas políticas que tentam erradicar o consumo de drogas ilícitas, como também nos espaços educacionais, familiares e de trabalho. Há, na realidade, um grande confronto entre uma lógica econômica que, ao mesmo tempo em que combate uma mercadoria de consumo ilegal, estimula sua necessidade pela produção de uma vida social competitiva, permeada pela iminência de exclusão. Predomina a tendência a buscar um culpado: o inimigo externo, o “vírus” que ataca o corpo social sadio, provocando a doença que é preciso erradicar. As políticas de drogas, mesmo quando têm um discurso que se aproxima do politicamente correto – combate limitado ao uso indevido, abusivo, ações que levem em conta o contexto local, noção de que no “problema” interferem o produto, a personalidade do usuário e o contexto de uso, na prática –, como foi o discurso oficial do governo FHC, de alguma forma ainda contribuem para fortalecer a noção de que a população consumidora é a responsável pelo descontrole, confirmando a necessidade indiscutível da erradicação do uso. Na prática da política de drogas, no Brasil tem predominado a preocupação essencial com os produtos ilícitos – quando, de fato, no país, as pesquisas indicam o uso preponderante de substâncias (uso na vidA² e uso dependente) de venda legal – álcool, tabaco, solventes, tranqüilizantes, remédios para emagrecer, só depois seguidos pela maconha e cocaína – nos levantamentos realizados com estudantes³. No que se refere a sondagens domiciliares recentes, em São Paulo, o álcool e o tabaco são as drogas de uso na vida mais citadas (seguidas pela maconha, solventes, cocaína, estimulantes, tranqüilizantes, remédios para emagrecer e xaropes), mantida, portanto, a importância do consumo de substâncias de uso legalizado4. Ainda que as pesquisas realizadas sobre consumo de bebidas alcoólicas evidenciem a associação do uso indevido e comportamentos de risco e ainda que seja clara a associação entre o hábito de fumar (tabaco) e doenças respiratórias, as políticas oficiais são perigosamente condescendentes com esses hábitos, na medida, talvez, da legalidade dessas drogas. Os produtos são referidos como se eles todos tivessem a mesma ação no organismo e como se fossem determinantes dos danos, estes considerados sempre como inevitáveis e fatais. Muito timidamente são citados os diferentes tipos de uso – a primeira experiência, os usos circunstanciais e habituais que se mostram serem passíveis de controles. De maneira recorrente, confundem-se usos controlados com a dependência. Por outro lado, não é considerado o uso involuntário de drogas, aquele que resulta do contato com substâncias psicoativas, altamente tóxicas, presentes no processo de trabalho agrícola5 e industria6. Desqualifica-se a pessoa como sujeito de sua história, de suas escolhas. Afinal, a droga é apresentada quase como um vírus contra o qual a “vacina” da proibição e da repressão surge como a única solução. Resgatar a memória sobre o consumo de drogas, ontem e hoje, aqui e em outros países, ajuda a pensar formas democráticas de lidar com o que hoje se tornou um “problema”. Cada sociedade, em cada momento de sua história, encontrou uma forma de lidar com as drogas, seja sua produção ou seu consumo. Em alguns momentos, controles individuais e coletivos foram suficientes para reduzir danos. O hábito de beber vinho puro já foi considerado um ato pouco cidadão – cada dose de vinho era misturada a duas de água –, evitava-se beber vinho durante as refeições ou mesmo durante o dia, bebia-se apenas depois do jantar, o consumo era proibido entre as crianças, que, no entanto, tinham acesso a algumas gotas de ópio para melhor dormir7. O absinto, bebida popular na França de 1830 até o início do século XX, teve sua toxicidade comprovada oficialmente como se a substância tivesse em si mesma a explicação da violência manifestada pelos usuários, contra todas as evidências, quando a sua popularidade ameaçou os interesses econômicos dos tradicionais produtores franceses de vinho8. Usos restritos a alguns grupos, usos diferenciados de acordo com a idade, usos restritos a determinados momentos, cercados por rituais coletivamente elaborados e aceitos por toda a sociedade, essas são práticas registradas pela história, na intenção de minimizar danos eventuais. Hoje, o ritual coletivo perde-se no projeto de satisfação individualista. Sugere-se que o sonho do consumo “cria identidade”. E, se as decepções de um mundo que escapa aos nossos desejos, as angústias próprias da vida nos afligem, o caminho de busca solitária de compensações está aberto, e, nessa busca, as drogas são uma opção de fácil acesso e resultado imediato. O uso de drogas generalizou-se, tornou-se prática banalizada. Qualquer um – em quase qualquer espaço, jovens, adultos, idosos, ricos e pobres – pode experimentar, habituar-se, correndo o risco de tornar-se dependente. O usuário dependente realiza, inconscientemente, o ideal de “homo economicus”, que, no modelo liberal, coloca como valor máximo a satisfação dos desejos individuais, sem nenhuma imposição de valores críticos. “O prazer autônomo tanto quanto possível, independentemente de todas as relações, é reduzido à ativação de uma substância com outra. Do prazer percebido como subproduto de alguma combinação de atividades que estavam em harmonia com o bem-estar do indivíduo e da espécie, hoje, passamos a seu acesso direto pela via elétrica ou química que nos exime de lidar com decepções. Mas o enfoque autônomo do prazer individual subjetivo é literalmente mortal.9” Melhor educar Diante do “problema” das drogas, é necessário agir, fazer alguma coisa. Mas o que fazer? Prevenir significa evitar que alguma coisa aconteça. Buscamos prevenir doenças, obesidade, acidentes, velhice. É melhor prevenir do que remediar, diz o ditado popular. A prevenção das drogas é fundamental já que, segundo estimativas, 30% apenas dos dependentes de drogas conseguem superar o uso indevido, abusivo, e isso significa dizer não retomar o uso nos cinco anos seguintes ao fim do tratamento. O consumo de drogas entre jovens do ensino fundamental e do ensino médio, no Brasil, ainda é inferior ao registrado nos EUA e em países da Europa. Mas os índices de consumo crescem se comparados a levantamentos anteriores10. Cresce o envolvimento de jovens com o tráfico de drogas, segundo esclarecem pesquisas recentes11 que falam da exposição de crianças ao tráfico desde muito cedo, começando a andar com traficantes a partir dos 10 anos de idade. Fala-se de um verdadeiro extermínio da população pobre, entre 15 e 17 anos, de índices assustadores de morte, por arma de fogo, no caso do Rio de Janeiro, de crianças envolvidas com violência armada organizada, índices superiores aos registrados em países onde há uma situação de guerra declarada. Prevenir a violência do tráfico, vivida de forma generalizada pela população do Rio de Janeiro, em episódios como os de setembro de 2002 e fevereiro de 2003, coloca a urgência de uma ação por parte do governo e das instituições democráticas. Ao “problema” do uso indevido se soma o grave quadro de envolvimento de crianças no tráfico, com sua expressão de violência crescente. Mas a prevenção, até agora realizada, seja amedrontando os usuários quanto aos danos, dados como certos e inexoráveis, seja na sua forma repressiva, não tem conseguido resultados positivos. No que se refere ao uso indevido, predomina a prevenção – forma de evitar a própria experiência da droga –, mas na sua expressão autoritária. Como na história da Bela Adormecida, o rei e a rainha não quiseram receber no palácio as “bruxas” consideradas feias, desagradáveis – referindo-se a conflitos que, de fato, fazem parte da realidade. Estas, irritadas, rogam uma praga: a princesinha, mais tarde, irá ferir-se com um fuso. Em vez de ensinar a princesinha a lidar com o fuso, seus pais preferem bani-los do reino. Com a razão entorpecida pelo medo, a descuidada princesa acaba encontrando um fuso esquecido no sótão e se fere, caindo num torpor, após cometer a transgressão de mexer no que era proibido. Não teria sido melhor prepará-la para lidar com o fuso, de forma clara, sem mitificações e mistificações12? Não teria sido mais pedagógico educar, em vez de tentar evitar o problema erradicando os fusos do reino? Educar para a autonomia – “ajudar o outro, esse feixe de pulsões e imaginação, a tornar-se um ser humano, capaz de governar e ser governado”?13 A educação para a autonomia é um processo que começa na idade zero e que ninguém sabe quando termina. É um projeto pedagógico que procura desenvolver a capacidade de aprender do sujeito – aprender a aprender, aprender a descobrir, aprender a inventar. Nele, sem dúvida, as matérias ensinadas – a geografia, por exemplo, pode tratar da importância cultural do plantio de coca nos países andinos, do uso medicinal da maconha no interior do Brasil14 – serão degraus que permitirão desenvolver a capacidade de aprender, descobrir, inventar. No projeto de educação para a autonomia, dois princípios são firmemente defendidos: todo processo de educação que não visa desenvolver ao máximo a atividade própria dos alunos é ruim; todo sistema educativo incapaz de fornecer uma resposta razoável à questão eventual dos alunos – “Por que deveremos aprender isto?” – não terá sucesso.15 No que se refere à prevenção do ingresso no tráfico, é grave a indigência das ações correntes. A política de drogas tem se limitado a reprimir a transgressão, com uma inovação recente: o Programa de Justiça Terapêutica, proposta de tratamento compulsório – mais uma vez identificando uso e dependência – como alternativa à perda da liberdade. As instituições que acolhem crianças em conflito com a lei estão muito longe de proporcionar alternativas reais de inserção social digna e cidadã. Por isso, a falência dessa prevenção, que é esvaziada de sentido real. Tentar erradicar algo que faz parte da nossa história, de maneira meramente repressiva, exagerar riscos, dar informações genéricas, confusas ou mesmo errôneas como se fossem “verdades” desde sempre comprovadas, propor “alternativas” de uma falsa profissionalização, para quem teria de ter sua infância resgatada, são algumas das tentativas da prevenção que tendem a se frustrar. Mais do que nunca, a possibilidade de conhecer e dispor de informações sempre atualizadas e amplas é o melhor caminho para educar para a possibilidade de refletir e agir no interesse próprio e da coletividade. Até que ponto o consumidor de drogas ilícitas, na sua transgressão individual, não está correspondendo ao ideal liberal de consumidor acrítico? Até que ponto as crianças em situação de violência armada organizada, com o seu envolvimento crescente no “trabalho” do tráfico, não estão reforçando o fracasso do poder público, que não conseguiu honrar o contrato social a que os cidadãos têm direito? O papel da mídia Na mídia, podemos identificar o predomínio de divulgação sensacionalista de ações espetaculares de repressão ao tráfico de drogas ilícitas. A riqueza de detalhes no que se refere à violência das ações, os níveis de modernização dos tipos de armas que circulam em ambos os lados, a conexão com a corrupção policial e as imagens cinematográficas dos embates e de policiais do Bope que escondem o rosto revezam-se com o tratamento aparentemente piedoso, ao mesmo tempo, considerando quase uma fatalidade o que ocorre com as pessoas inocentes feridas ou mortas nos violentos conflitos armados. Em segundo plano, com bem menos destaque, vem a divulgação de resultados de pesquisas, estudos sobre consumo, tráfico de drogas, violência. Apresenta-se uma discussão que, mesmo não sendo unânime, sem suas conclusões, caracteriza-se pela seriedade do enfoque. Embora com reduzido ou raro destaque, essas pesquisas, quando veiculadas, contribuem, sem dúvida, para uma reflexão diferenciada em relação ao sensacionalismo habitual, ainda que sempre focalizada nas pessoas jovens, como se estas fossem as únicas consumidoras de drogas, sempre ilícitas, sendo a reflexão completada com conselhos aos familiares, via de regra perplexos diante dos fatos. Paralelamente, tornam-se cada vez mais freqüentes os artigos de opinião, editoriais, entrevistas com personalidades, imediatamente após um momento em que o “problema” droga irrompe com maior violência e/ou gravidade. Episodicamente, temos as campanhas da chamada “prevenção”. É curioso observar aqui, de novo, a tendência de provocar impacto no público-leitor, por meio de imagens e linguagem sensacionalistas, sugerindo um estado de guerra individual e coletiva. Em algumas campanhas veiculadas pela mídia, a imagem do dependente, na deterioração física apresentada com um fato indiscutível, pode ser confundida com o aspecto de uma pessoa com dengue hemorrágico. Em outdoors, frases aparentemente ingênuas reforçam a irracionalidade, a discriminação. Dizer “Drogas, tô fora” motivou, pela sua inconsistência, o complemento jocoso, pichado num muro de Porto Alegre: “Claro, saí para comprar”. Afirmar “Drogas, nem morto” também não tem sentido algum: uma vez morto, o sujeito não tem escolhas. Dizer que “Quem se droga é triiiiiste” é generalizar a experiência negativa, ainda que os riscos sejam reais. É fazer de conta que uma festa não perde a graça quando a bebida acaba, é nunca ter observado o prazer que dá tragar um cigarro, ou ainda ignorar a tranqüilidade experimentada logo após a ingestão de um medicamento contra a dor ou para dormir. Dizer que “Droga é brega” expressa, sem que se perceba, um preconceito em relação às pessoas chamadas de “bregas”, que o são apenas aos olhos de quem assim as consideram – afinal, cada pessoa tem seu estilo e dele se orgulha. E o que significa dizer que “Droga é uma merda”? O que informa essa frase para quem já experimentou e sentiu prazer, calma, alívio? Campanhas dessa natureza não educam, são desconsideradas pelos usuários ou, o que é tanto mais grave, confundem. Algumas dessas frases são, de alguma maneira, perversas porque informam pela metade, não atingem quem não inclui sua experiência na forma estereotipada co-mo a reação é apresentada, mas que, nem por isso, estão imunes aos riscos e precisam estar alertas. São frases que não preparam, de fato, o sujeito para refletir e agir de forma consciente, diante dos riscos que sem dúvida existem. São palavras de ordem que continuam sendo difundidas, carregadas de uma intenção de prescrever vacinas que ilusoriamente nos protegeriam. Mas nessas campanhas, recentemente, surgem também novos enfoques em que a relação pais/mães e filhos(as) é valorizada. Novos motes apontam a necessidade da autonomia: “Quem escolhe meu caminho sou eu, não a droga”, frase mais identificada com a noção de que somos sujeitos de nossa história. A mídia tem reiteradamente divulgado entrevistas com artistas e intelectuais sobre suas experiências de uso de drogas. Se, no texto interno, o debate se amplia, assim como a busca de encaminhamentos democráticos da questão, o sensacionalismo das chamadas de capa mais uma vez evidencia a manipulação das experiências, o que tem até redundado em prejuízos posteriores às declarações dadas.16 Pedra no caminho A criminalização do usuário é um absurdo jurídico: o Estado exacerba no seu direito de legislar quando legisla no espaço privado, quando não há prejuízo de terceiros.17 Por mais contraditório que possa parecer, descriminalizar o uso de drogas, quaisquer que elas sejam, com definição no texto da lei sobre quantidade que evidencie uso pessoal, abre caminho para uma educação democrática que reduza os danos decorrentes do consumo. Essa possibilidade já é real em alguns países da Europa, como na Holanda – e, mais recentemente, Espanha e Portugal. Na Bélgica, descriminalizou-se o uso de maconha. Sob outra perspectiva, no Canadá, o uso terapêutico da maconha é autorizado no caso de doenças terminais. Argumenta-se que a criminalização é, de alguma forma, um freio ao uso. Entretanto, nos países que optaram pela descriminalização, os índices de consumo não trário, a descriminalização permitiu a opção por novas diretrizes: prioridade dada à educação sobre os danos decorrentes de usos indevidos, não cidadãos – aqui considerados como aqueles que estão em desacordo com os hábitos culturais reconhecidos e aceitos coletivamente –, prioridade para as pesquisas e tratamento do uso dependente e repressão direcionada, limitada ao controle do tráfico.18 Argumenta-se que, em sociedades onde predomina uma forte desigualdade social, os privilégios de alguns grupos sociais já garantem a descriminalização, de fato, do uso para esses mesmos grupos. Sem alteração desse contexto, a descriminalização legal não garantiria, automaticamente, tratamento democrático para grupos já marginalizados. Para estes, o “problema” droga continuaria existindo, com a manutenção da desigualdade estrutural. Cada sociedade, em cada momento de sua história, teve e tem drogas permitidas e outras proibidas. Dá para imaginar que o fumo de tabaco já foi motivo de prisão na Europa? E que o álcool é ainda hoje proibido em países muçulmanos? E que a cocaína, por volta de 1920, era vendida nos EUA pelo reembolso postal como tônico fortificante? E que a maconha já foi vendida em feiras livres no Brasil? No nosso país, a lei que regulamenta o consumo de drogas data de 1976, Lei 6.368, elaborada durante a ditadura militar, que vigorou no Brasil a partir de 1964, o que significa dizer que carrega as características da política de exceção e controle social daquela época. No texto dessa lei, embora se reconheça a dependência de drogas como uma doença, o tratamento previsto é a perda da liberdade. Incentiva-se a delação como método, diretores de escola estão sujeitos à perda de eventuais subvenções, caso não denunciem e afastem alunos usuários de drogas ilícitas. Mais recentemente, o usuário que é flagrado com uma pequena quantidade de uma droga ilícita se beneficia da Lei 9.099/95, que, tratando dos juizados especiais criminais, permite penas alternativas à prisão, em casos comprovados de pequeno potencial ofensivo, seguindo o exemplo da experiência norte-americana de cortes especiais para tratar o “problema” da droga em si, descontextualizado. A lei interdita o uso, criminaliza o usuário. A prevenção, na sua busca de erradicar o uso, reforça a responsabilidade restrita ao sujeito da experiência. Ao consumo indevido se somam a violência e a criminalidade, decorrentes da ilegalidade da prática e não específicas ao efeito da droga no sujeito. A orientação sobre os eventuais danos decorrentes do uso não acontece, e a demanda por tratamento se esquiva. O empenho na “prevenção” não resultou em diminuição do consumo, que aumenta e se diversifica; afinal, são tantas e novas as substâncias psicoativas que surgem no mercado… Em muitos países, o consumo de drogas vendidas legalmente é maior que o consumo das drogas ilícitas – a França é um país com forte consumo de tranqüilizantes; na Bélgica, predomina o consumo de produtos de uso doméstico, em cuja composição estão presentes substâncias psicoativas. O “problema” da droga está, assim, organizado conforme a especificidade dos contextos. A frustração dos educadores é real, e o objetivo proposto de erradicar o consumo jamais é alcançado, o que parece sugerir que o esforço em evitar o consumo não seja necessário já que a grande questão parece ser a relação que estabelecemos com as drogas. A reflexão que permita um agir consciente, organizado em torno a controles individuais e coletivos de uso, poderia limitar os eventuais danos? Experiências passadas indicam que sim; afinal, o uso indevido de forma generalizada é uma característica da nossa época. A experiência recente do controle do uso do tabaco também indica que sim. Seria impensável, há dez anos, imaginar a realidade atual de controle desse consumo em espaços públicos. Percebe-se a construção de uma cultura de resistência. Iniciativas locais, comandadas por mulheres/mães, organizam redes alternativas de educação para jovens das comunidades, tentando romper a “atração” pelo tráfico. Outros projetos reúnem homens que questionam o modelo masculino do beberrão agressivo e investem na construção de uma consciência masculina solidária. Associações reúnem usuários de drogas na luta pela defesa dos seus direitos, em âmbito continental, nacional, com algumas representações estaduais. Profissionais de saúde e da área social se associam preocupados em garantir uma prática comprometida com a ética, com os direitos de cidadania. Política democrática Em 2000, a Rede de Direitos Humanos Drogas e Aids, com sede de referência na Uerj, divulgou uma Declaração de Direitos dos Usuários de Drogas, durante o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre (RS). Essa declaração foi assinada por instituições e organizações não-governamentais e parlamentares. Com base nesse texto, foi elaborado, na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, o Projeto de Lei 2.251/2001, que dispõe sobre a prevenção, o tratamento e os direitos fundamentais dos usuários de drogas19 e que passou por discussões entre os deputados estaduais, no período de 2001–2002. O projeto apresentado foi aprovado na íntegra pela Comissão de Justiça, numa explicitação de que não seriam necessárias novas leis para sua aprovação, todos os itens propostos já sendo garantidos pela Constituição Federal de 1988. O projeto também foi aprovado pela Comissão de Saúde e pela Comissão de Direitos Humanos. Durante sua tramitação, em 2001–2002, foram realizadas audiências públicas do Fórum Permanente por uma Política Democrática de Drogas. Nesse espaço democrático, discutiram-se alguns temas: a lei proibicionista que regulamenta consumo de drogas e que causa mais danos que proteção; a necessidade de se ampliarem os esclarecimentos veiculados pela mídia; a importância vital da educação como forma de reduzir eventuais danos; a violência do Programa de Justiça Terapêutica – proposta de tratamento compulsório em situação de constrangimento –, viabilizado pelos juizados da infância e adolescência; as possibilidades e limites da repressão, sua organização e marcos éticos. Em 2002, o Projeto de Lei 2.251/2001 foi aprovado no plenário da Alerj, suprimindo-se itens significativos, como o que declarava o usuário de drogas como um cidadão de direitos e deveres. Foi retirada também a proposta de redução de danos, que, em vários estados do Brasil (Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo e Minas Gerais), já é lei regulamentada e que se justificava, tendo em vista o sucesso de muitos programas já reconhecidos e mesmo financiados pelo Ministério da Saúde que têm obtido redução dos danos decorrentes de um uso indevido de drogas, reduzindo também os índices de infecção pelo HIV/Aids. *Gilberta Acselrad Mestra em Educação, coordenadora do curso de extensão universitária “Drogas e Aids: questões de direitos humanos”, no Programa Cidadania e Direitos Humanos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Notas: 1 GUIZADO, A. C. Cinco tesis sobre narcotráfico y violencia en Colombia. Revista Foro, Bogotá, n. 15, p. 65-73, 1991. 2 O termo uso na vida diz respeito a quem já experimentou pelo menos uma vez. 3 GALDUROZ, J.C.F. et al. IV levantamento sobre uso de drogas entre estudantes de 1o e 2o graus em dez capitais brasileiras, 1997. São Paulo: UFSP/EPM/Dep. de Psicobiologia, Cebrid, 1997. 4 GALDUROZ, J.C.F. et al. I levantamento domiciliar nacional sobre o uso de drogas psicotrópicas, Parte A: envolvendo 24 maiores cidades do estado de São Paulo. São Paulo: Faperp, 1999. 5 Casos constatados de suicídio, precedidos de episódios de depressão nervosa, entre agricultores em Venâncio Ayres (RS), associados ao consumo involuntário de substâncias psicoativas presentes na composição de agrotóxicos. 6 PACHECO-FERREIRA, H. Os trabalhadores e o uso do mercúrio. In: ACSELRAD, G. (Org.). Avessos do prazer: drogas, Aids e direitos humanos. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2000. 7 VILLARD, P. Ivresses dans l´antiquité classique. Revue Histoire, Economie et Société, Paris, p.453-459, 1989. 8 DELAHAYE, M.C. Grandeur et décadence de la fée verte. Revue Histoire, Economie et Société, Paris, p. 475-489, 1989. 9 DALY, H. E.; COBB Jr., J.B. Para el bien común, reorientando la economia hacia la comunidad, el ambiente y un futro sotenible. México: Ed. Fondo de Cultura Económica, 1993, p. 93. 10 Vide nota 4. O uso na vida do álcool: 53,2%; uso dependente de álcool: 6% (valores próximos aos observados em estudos de outros países); uso na vida do tabaco: 39,0%; uso dependente: 9,3%; índice de 11,6% de uso na vida de outras drogas, porcentagem próxima do Chile, superior à Colômbia e muito inferior aos EUA (34,8%). A maconha foi, dentre as drogas ilícitas, a que teve maior uso na vida – 5,6%, índice muito inferior ao observado no Chile, EUA, Dinamarca, Espanha e Reino Unido. 11 DOWDNEY, L. Crianças do tráfico: um estudo de caso de crianças em violência armada organizada no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Sette Letras, 2003. 12 ARANTEGUY, L. Doces venenos. São Paulo: Olho d´Água, 1990. 13 CASTORIADIS, C. Psychanalyse et politique. Revue Lettres Internationales, Paris, n. 21, p. 54-57, 1989. 14 HENNAN, A.; PESSOA Jr., O. Diamba, sarabamba: coletânea de estudos sobre a maconha. São Paulo: Ground, 1986. 15 CASTORIADIS, C. op. cit., p. 54-57. 16 A apresentadora de programas para jovens – Soninha –, após entrevista publicada na revista Época, em 2002, em que reconhecia já ter fumado maconha, foi demitida pela TV Cultura/SP, onde trabalhava. 17 KARAM, M. L. Legislação brasileira sobre drogas: história recente – a criminalização da diferença. In: ACSELRAD, G. (Org.). Avessos do prazer: drogas, Aids e direitos humanos. Rio de Janeiro: Imago, 2000, p. 151-160. 18 CATTACIN, S. et al. Modeles de politique em matière de drogue: une comparaison de six réalités européennes. Paris: L´Harmattan, 1996. 19 De autoria do deputado estadual Carlos Minc (PT-RJ). fonte: http://asaudequetemososusquequeremos.wordpress.com/2011/04/21/a-construcao-social-do-%E2%80%9Cproblema%E2%80%9D-das-drogas-gilberta-acselrad/
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  7. AMO O MEU PAIS MAIS TENHO Q ADMITIR ISSO : BRASIL, PAÍS DE MERDA EM Q 99% DOS FUNCIONARIOS PUBLICOS SOH PENSAM EM QUEBRAR A MAO, E TRABALHAR O MÍNIMO POSSÍVEL, EM TODAS AS ESFERAS.
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  8. “Não é um grupo de intelectuais que vai dizer do que o Brasil precisa. Essa proposta deve ser jogada no lixo.” Magno Malta (PR-ES), líder da bancada evangélica no Senado. Não, não é um grupo de intelectuais que vai dizer. É você, né, seu ignorante? Animal!
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  9. Ai é que mora o problema, visto que 99% da população mundial é ignorante.
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  10. Bem vindo a 1920? Todo crime e a violência é causada por essa planta que leva as pessoas a insanidade.
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  11. "Dentro dos limites da tecnologia utilizada" ah vao pra putaquipariu querendo botar essa fita na conta da maconha....Li em algum lugar um amigo ou ex namorada do cara dizer que ele nao usava drogas. To pra ver alguem de pescoço tatuado que nunca usou drogas....Pode ate existir mas eu nunca conheci um pessoalmente...
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  12. Voto nulo sempre sem dó e nem piedade! Pra mim as eleições são a Matrix da vida real: Um sistema estabelecido pro povo pensar que ainda tem algum tipo de escolha... Keep growin'
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  13. 2 points
  14. Cara, tem um motivo que eu peço até pra broder não trazer 'namoradinha' aqui na baia. Mulheres são mais vingativas e por isso há váárias ocorrencias do tipo... BUT - Eu acho que a galera generaliza e 'misogeniza' demais, por isso esse fórum é reconhecido por ser um fórum sagu!
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  16. Ta ai uma coisa q eu nunca senti curiosidade nenhuma de experimentar, mesmo muitos falando q a onda é mt boa e tals... O que eu curto é ficar viajando, relaxado e laricando... é capaz de eu dormir depois de mandar uma carreira kkkkkkk
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  18. Opa, Salve salve galera, vou tentar contribuir com o pouco que sei!E não sei se postei na seção certa....Mais drink de maconha faz parte da ¨culinária¨, Acho eu, moderação por favor me corrija se estiver errado! Sou barman a 7 anos...E a muito tempo queria criar um drink com cannabis...Então resolvi adicionar cannabis em um drink que gosto muincho! Esse drink se chama Ultraman (Já fiz ele em diversos bares que trabalhei, sendo sempre aprovado por geral) Mais nunca fiz ele com cannabis, mais vcs vão entender, e eu vou testar!! O nome desse drink foi dado em homenagem ao desenho (bem antigo) tipo Jaspiom. O Ultraman é um frozen de manjerição com uma calda de morango! Sendo acrescentado folhas cristalizadas de cannabis(por isso ainda não fiz, minha planta começou a florescer agora!Mais em pouco tempo espero fazer) Para fazer o Ultraman Cannabico Você vai precisar de : -Liquidificador -Taça de vinho ou copo de whisky para servir! -Espremedor de limão -Colher comum de cozinha -Canudos Para calda: -Morangos -Grenadine(xarope, marca monin é a que uso) ou pode usar groselha.Bem melhor com o monin de grenadine! Para o frozen: -Manjericão -Folhas de cannabis resinadas -Açúcar -Limão -Bastante gelo ( pode ser usado umas duas ou trés formas de fazer gelo) -Vodka(de sua preferencia, sem sabor)Já fiz com orloff, smirnoff, absolut, grey goose...e etc... Preparo: Calda: Bata cerca de 2 bandejas pequenas de morangos(500 g) sem o talo e lavados, com 150 ml de Grenadine.Bata bem e não coe...coloque em um copo grande e deixe de lado...Deixe bem líquido..caso não fique por seus morangos serem grandes coloque mais Grenadine! Frozen: Lave o copo do liquidificador tire o resto da calda, depois de limpo coloque o fundo do copo cheio de manjericão, a ponto de não ver o fundo.... Agora coloca se as folhas da erva, eu colocaria 4 ou 6 folhas da manicure para dar um gostinho especial... Depois coloque umas 3 colheres (a normal de cozinha) cheia de açúcar (bastante pois o manjericão fica meio amargo)... Esprema meio limão (o verde comum mesmo) por cima do açúcar que está em cima das folhas de erva e das de manjericão.... (Açúcar para amenizar o amargo, limão para amenizar o doce de açucar..rs) Encha o copo do liquidificador de gelo( coloque uma bandeja de gelo a principio) e adicione umas 2 doses (100 ml) de vodka... Bata bem mexendo o liquidificador com as mãos, pro lado e pro outro,para frente e pra trás, chacoalhando ele ligado, para o gelo ser triturado junto com tudo e não ficar prendendo na hélice.... Depois de um tempo batendo ele tem que ficar na consistência de uma raspadinha, se continua muito líquido adicione gelo, se ficou com muitos pedaços de gelo adicione mais uma dose de vodka..E torne a bater! Pronto Pegue com uma colher e primeiro a parte verde (o frozen) no copo e depois coloca a calda por cima! Coloque um ou dois canudos. E o segredo é quando for sugar levantar o canudo bem devagar para pegar os dois sabores! O do frozen e da calda...Recomendo não misturar...Muito bom e refrescante!Perfeito para um dia de calor... Espero que a galera goste, teste e me diga o que achou;;;Caso ainda não tenha sua planta de cannabis faça sem a erva que já fica muito bom e POR FAVOR NEM PENSE EM JOGAR PRENSADO, SENÃO FODE O DRINK E VOCÊ!! Abraço
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  19. Psychedelic drugs can unlock mysteries of brain – former government adviser David Nutt says research into mental illness is hampered by the prohibition of drugs such as psilocybin and LSD David Nutt claims that psychedelic drugs such as magic mushrooms may provide insights into depression and schizophrenia. Photograph: Andy Paradise/Rex Features Scientists should have access to illegal psychedelic drugs such as LSD and psilocybin to aid them in brain research, according to the government's former drug adviser Professor David Nutt. He said that research into the deepest mysteries of the brain, including consciousness and mental illness, had been curtailed by the prohibition of the drugs. Prof Nutt said that scientists might find treatments for conditions such as schizophrenia by using modern techniques to study the effects of psychedelic drugs on the brain. "Neuroscience should be trying to understand how the brain works," said Nutt, who is professor of neuropsychopharmacology at Imperial College London. "Psychedelics change the brain in, perhaps, the most profound way of any drug, at least in terms of understanding consciousness and connectivity. Therefore we should be doing a lot more of this research. "It's extraordinary that 40 years of advances in brain imaging technology and there's never been a study about this before. I think it's a scandal, I think it's outrageous the fact these studies have not been done. And they've not been done simply because the drugs were illegal." Speaking to the Guardian ahead of a lecture he will give at a University College London neuroscience symposium on Friday, Nutt said that a volunteer for a recent experiment pulled out of the study because he was worried that "being in a study with a so-called illegal drug could mean he couldn't travel to some countries, such as America. To inhibit research to that extent is an outrage." Nutt's views will challenge governments around the world which, largely, classify psychedelic drugs as harmful and illegal. The professor is used to being a thorn in the side of the authorities. In 2009, the UK's then health secretary, Alan Johnson, sacked him from his post as chair of the government's Advisory Council on the Misuse of Drugs for publicly stating that alcohol and tobacco were more harmful than LSD, ecstasy and cannabis. Hundreds of clinical trials of psychedelic drugs such as LSD were carried out in the 1950s and 1960s, and successful treatments, including one for alcohol addiction, came out of the work. Since LSD was banned around the world, however, the number of scientific studies has dropped to virtually zero, and there have been no studies using modern imaging techniques such as magnetic resonance imaging (MRI) to look at what parts of the brain are affected by it. Nutt recently published research, with colleagues at Cardiff University, on the effects of psilocybin – the active ingredient in magic mushrooms – on the brain. His team had assumed the drug might increase activity in certain parts of the brain, to explain the experience that users get when they eat magic mushrooms. Instead, MRI scans of 30 healthy volunteers showed that psilocybin seemed to decrease activity in the regions of the brain which link up different areas. The study was published in January in the journal Proceedings of the National Academy of Sciences. "This is a hugely important way of perturbing the brain to understand the nature of consciousness," said Nutt. At his lecture on Friday, he will examine whether psilocybin's effects on the brain can be used as a model for psychosis. Some of the brain alterations seen as a result of taking psilocybin, he said, are similar to those seen in the brains of people with prodromal schizophrenia. Psilocybin seems to suppress the actions of a brain system called the "default mode network" which is active whenever a person is, for example, reflecting about the world rather than engaged in a specific activity. The "task-positive network" is engaged when a person focuses on a specific job and it operates out of phase with the default mode network. But in schizophrenia, the networks are much more in phase and, under psilocybin, they are completely in phase. "So, we're thinking [psilocybin] might be an interesting model for early stages for schizophrenia, it might allow us to test new drugs," said Nutt. "When people start to become psychotic, their ego boundaries break down, the relationship between them and the world gets disrupted and the relationship between their different inner experiences gets mixed up. Eventually they start hearing their own thoughts as someone else's voice. "That breakdown of connectivity in the brain is very classic in schizophrenia. If we can produce this in a laboratory in a normal volunteer, we can then look for new treatments and it is much more efficient to do that in normal volunteers than try to find young people who are starting to develop their illness and it's ethically more acceptable too." Nutt and his colleagues are also studying potential uses for ecstasy, also known as MDMA. "The therapeutic value of MDMA for psychotherapy has been widely known until it was banned and has hardly been studied since. There have only been a couple of MDMA imaging studies, but none of them using cutting-edge technologies, so we're doing that at present." In collaboration with Robin Carhart-Harris at Imperial College London, Nutt also wants to further his research into more psychedelic drugs such as LSD and ibogaine, a derivative of African root bark, which is used to treat addiction in Thailand and Cambodia. Carrying out such work is usually difficult for researchers, however, because they have to make such lengthy applications for licences to use illegal drugs. And even if the research went ahead and showed benefits from the drugs, it is unlikely doctors would be allowed to prescribe them. Nutt recently called for the UK's classification system of drugs to be rewritten to reflect more accurately their relative harms, and called for a regulated approach to making drugs such as MDMA and cannabis available for medical and research purposes. "Regulations, which are arbitrary, actually make it virtually impossible to research these drugs," said Nutt last month. "The effect these laws have had on research is greater than the effects that [George] Bush stopping stem cell research has had, because it's been going on since the 1960s."
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  20. O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu, durante sessão extraordinária feita na manhã de quarta-feira, um habeas-corpus que declarou inconstitucional o trecho da Lei 8.072 que prevê que a pena por crime de tráfico deva ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. A Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo pedia a concessão do habeas-corpus para que um condenado por tráfico de drogas pudesse iniciar o cumprimento da pena de seis anos em regime semiaberto. O julgamento teve início no dia 14 de junho e, naquela ocasião, cinco ministros se pronunciaram pela inconstitucionalidade do dispositivo: Dias Toffoli (relator do caso), Rosa Weber, Cármen Lúcia Antunes Rocha, Ricardo Lewandowski e Cezar Peluso. Em sentido contrário, se pronunciaram os ministros Luiz Fux, Marco Aurélio e Joaquim Barbosa, que votaram pelo indeferimento da ordem. Na sessão de ontem, os ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ayres Britto acompanharam o voto do relator, pela concessão do habeas-corpus. De acordo com o entendimento do relator, o dispositivo contraria a Constituição Federal, especificamente no ponto que trata do princípio da individualização da pena. Para ele, as pessoas condenadas por tráfico de drogas podem começar a cumprir a pena em regime semiaberto desde que preencham os requisitos previstos no Código Penal. http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5865003-EI306,00-STF+condenado+por+trafico+pode+iniciar+pena+em+regime+semiaberto.html
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  21. "Os juízes concluíram que penalizar o usuário é incostitucional, porque fere o direito à autonomia e ao livre desenvolvimento da personalidade. “Aqui não há políticas paternalistas, o Estado não tem o direito de dizer a um cidadão o que ele deve fazer da sua vida” AMÉM! será que é tão difícil entender isso?
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  22. É que o governo Brasileiro está mais preocupado em dar pitaco furado na política nuclear do Irã ou mandar tropas para o Haiti para tentar umas migalhas e tentar uma cadeira permanente no conselho de segurança da ONU do que ir na raíz dos nossos verdadeiros problemas nacionais!! É muito fácil ficar cagando regra e tentando aparecer como país do futuro, mas os gringos já perceberam que apesar do Brasil ter um enorme potencial ainda falta muita educação, infraestrutura e seriedade política para aqui ser o país dos sonhos que tentaram vender por aí!!! E é foda mesmo, assim como na abolição da escravidão e na independência o Brasil provavelmente vai ser o ultimo a aderir e aceitar as novas tendências, a verdade é que a nossa elite social, política, econômica e ect... são extremamentes reacionárias e o nosso povo é muito apático e tão pouco é de ir para rua exigir os seus direitos com garra e determinação, infelizmente o Brasil ainda conserva sua apátia aos novos modelos, herança do nosso passado colonial!!!!
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  23. sad but true.. como diria o metallica os juristas, pessoas estudadas e viajadas,concursados com boas intençoes agora os politicos, palhaços de circo, são atores e não pensadores, esbravejam muito e emperram o Brasil triste mas verdadeiro só lembrar qual foi um dos ultimos países a libertar seus escravos, mais de oitenta anos depois dos estados unidos!! Por que Brasil? Por que tem que ser assim? CHEGA DE VERGONHA PRO NOSSO POVO!!
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  24. aff e Brasil em ano de eleição nada pode mudar o rumo das suas candidaturas, bando de safados
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  25. Essa entrevista é do final de 2011! Já temos outro tópico com ela, mas é sempre bom rever:
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  26. Mandar uma tatuagem no pescoço sem estar sob efeito de droga nenhuma, aí o cabra é macho mesmo. edit: acabei nem comentando a notícia, eu fico impressionado como a mídia quer prejudicar a imagem da cannabis, eles não perdem uma oportunidade, e como a maconha é mesmo separada, acaba que a maioria ignorante não tem noção nenhuma da planta e acabam acreditando nessa propaganda negativa toda. Pois na verdade ela é uma das drogas mais seguras, disparado, quem usa sabe. Não tem nem comparação com álcool que você corre o perigo de morrer de coma alcoólico toda vez que vai beber exageradamente, se você fumar exageradamente no máximo fica como eu tava tava ontem deitado, meio que em choque doidão olhando pra cima e tendo meio que umas visões muito loucas haahhaahah mas hoje já to bem novamente. Não vou comer o rosto de ninguém.
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  27. Eu tambem ja fui conservador. Acreditava que os americanos eram melhores que os brasileiros, que os negros eram feios e os loiros bonitos, que os gays eram o pior tipo de gente que existia, que os cabeludos eram todos uns marginais e os maconheiros uns drogados incorrigiveis... Ai eu fiz 7 anos e percebi que estava errado.
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  28. WISPR... SEI NÃO... O meu durou menos de um mês, começou a não querer acender e quando acendia, não apagava de jeito nenhum, só quando acabava o gás. Mandei pra fábrica, gastei uma grana pra chegar rápido mas eles não fizeram isso por mim... enviaram como carta comum, nem rastreio nem nada. Estou insatisfeito, parece até atendimento das operadoras telefônicas, a gente reclama do brasil, mas na gringa é igual ou pior... entendo que a crise européia esteja deixando eles preocupados, mas enviar um produto de 300 doletas por carta comum é dar tiro no pé. Perguntei sobre o defeito e se esquivaram de responder. após muita insistência acabaram me dizendo que o WISPR está fora de linha. Ou seja, mal entrou no mercado já está saíndo, não quiseram informar, mas entendi que existem problemas a serem resolvidos. Engraçado que eles investiram um bocado no design, na embalagem que tem padrão "apple", mas o maçarico interno está com problemas de projeto... Estou esperando ele chegar (se chegar, né...) pra mandar de volta pra Grasscity e pegar um crédito, desta vez parar de brincar e partir pra um volcano, quem sabe. Pra esperar todo esse tempo, mandei vir um magic flight box, porque vaporizar é muito bom... Estou fumando há uns dois meses e já sinto a diferença na capacidade respiratória... Vaporizar é um LUXO. Abraços,
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  29. Depende das strains, do método de cultivo, da fertilização, da mão do grower, etc. Eu suspeito que a maioria dos diários que se encontram no GR não tira 100 g com nove pés, especialmente galera do in/microcultivo. Eu com 2 m2 ficaria sossegado no in, mas temos que ver a situação de todos que precisam do remédio. Fica aí a enquete, rs. De fato, essa discussão toda aponta para o que defende o Sano: não importa o número de pés, e sim a destinação. Eu mesmo, se fosse legalizado, teria muitos pés em casa, por hobby e medicinal (para mim e para a família), várias strains. Fulano não pode ter adega com 2 mil garrafas de vinho? É traficante? Aí dá pra entender a defesa do cultivo sem restrições. Qualquer coisa menos que isso é ilógica (mas quem disse que a babilônia é lógica?). Mas é isso aí, o negócio é espalhar a informação. Mais um que acorda do obscurantismo proibicionista. Bem vindo! ABS
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  30. Tranquilo brother, paz! Desculpe-me se minhas colocações foram incômodas, não foi a intenção. Apenas quis debater a questão técnica "mais de 9 pés = tráfico" sem entrar em méritos pessoais. É que desanima ver com certa frequência maconheiros entrando no growroom e passando pra frente essa historinha de considerar growers como traficantes pelo número de pés... da mesma forma como o faz a imprensa sensacionalista. Por isso meu comentário foi enfático. No mais abraço e sucesso. Informação é poder.
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  31. Concordo com TUDO que vc falou soh discordo de que 60g eh uma quantidade razoável para um usuário cabeção... Acho que para um usuário cabeção umas 100g ta de bom tamanho, pra mim que não sou tanto 60 ta legal mais tem gente que consome bem mais e se fizer uso do óleo medicinal então ai eh que 60g não da mesmo...
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  32. móro com minha mina faz 4 anos ela não fuma e não bébi nenhum tipo de bebida alcoolica e graças a deus não rola nenhum tipo de briga por causa disso... inclusive eu compro minhas seeds todas no cartão déla!
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  33. Bom a questao é bastante delicada, estamos falando sobre o pior tipo de caso. Mas eu sou fotografo e nao especialista em drogas, entao para emitir uma opiniao sobre o assunto prefiro transmitir a opiniao dos especialistas de credibilidade com quem ja conversei a respeito; eles foram unanimes em apontar um maior (bem maior) indice de recuperacao no sistema de internacao voluntaria. Se a clinica atual recomenda a abordagem da internacao involuntaria talvez acompanhando de perto eles tenham mais propriedade para avaliar esse momento especifico, mas é claro que tambem existe o porem de atraves do sistema voluntario eles estarem perto de perder um cliente. Sei que é durissima a realidade do familiar. Ja conheci todas as pontas do processo do crack; traficantes, profissionais da saude, familiares de usuarios e usuarios. Esse caso, do qual sei pouquissimo, parece ser muito grave mas pelo menos existe o atenuante de aparentemente o rapaz nao ter filhos, ja fotografei uma crianca de dois anos que a mae amarrava pela cintura na propria perna para que nao fosse para o meio da rua, casos realmente horriveis de pessoas que foram mortas por dividas de crack. Nao ha magica. Mesmo 1 ano internado a força nao garante que no mesmo dia que ele saia da clinica nao volte a usar. Esse é o problema. Se resolvesse internar a força os indices de recuperacao desse metodo nao seriam tao baixos. Infelizmente muitas clinicas prometem aquilo que nao podem cumprir para familiares desesperados. As vezes por mais cruel que pareça o caminho é negar a ajuda, uma aposta sempre arriscada pois sabemos bem como se resolve esse tipo de divida, mas para criar alguem senso de responsabilidade o usuario nao pode ver a familia como a tabua de salvacao para a proxima pedra. Vai ser um processo longo e sem garantias. Foi perguntada a opiniao dos membros do growroom sobre a internacao compulsoria. A minha, com base em minha experiencia de vida é; não resolve! Nao estou aqui emitindo nenhum tipo de verdade filosofica ou ideologica mas tentando usar toda a objetividade e pragmatismo que uma situacao muito grave e urgente exige. Força e boa sorte pra familia.
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  34. Putz, entendo sua revolta. Mas vc tbm não pode generalizar né... Sou mulher, e planto há algum tempo. a mina foi maior canalha contigo mesmo, jogou sem ao menos saber o trabalho que dá para conseguir. O negócio é não cair nessa canalhice dela, e fazer ela perceber que está errada, ou seja, é melhor excluir esse "SER" da sua vida e começar tudo de novo. analisa a situação com cautela e bola pra frente... boa sorte!
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  35. E quem pode afirmar que a legalização da cocaína irá fazer subir as taxas de consumo? Estamos indo contra os argumentos que nós mesmos usamos quando vamos defender o fim da "guerra as drogas". Não entendo como alguém pode assinar uma petição concordando que a guerra as drogas só traz maléficios, é uma merda e não ajuda me nada e depois ainda querer que diversas drogas sejam proibidas.
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  36. Mais da metade do elenco da globo curtiu esse tópico, a outra metade ainda não leu, pois, está gravando ou dando o cú nesse momento....
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  37. Ter preconceito com a cocaína como se v por ai proibicionista falando a maconha eh foda... Cada um faz oq quer, tem que se respeitar a opção do vizinho num tem jeito....
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  38. Machão pra caralho vc heim... Igual tu tem vários, todos os dias na delegacia da mulher.
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  39. Q nada....os caras julgando errado aí!!! Do mesmo jeito q a gente fuma pá caraleo, e convive bem socialmente...tem aqueles q conseguem cheirar...o quanto for...controladamente, "socialmente"!!!! de uma forma "recreacional"....e fazer tudo q tem q fazer, como trabalhar e estudar.... Sem contar, que ela tem, sim, suas aplicações medicinais tbm....foi até usada na primeira guerra...com fins "bélicos"...uma vez q pilhavam os caras, dava uma puta energia e tirava a fome e o sono...mas é outro caso... Agora, julgar q é "ai, droga dos fracos...não dá futuro"...aí é mta sacanagem.... Paz...
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  40. Na boa, eles continuam achando que proíbem e eu continuo achando que é liberado, vida que segue!
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  41. boa bigcunha e rickroller ainda bem que não sou o unico a achar que essa proposta de nova lei é uma verdadeira merda e que não ajuda em NADA! a INTENÇÃO INICIAL da Juliana era até boa... mas aí o fdp reaça do relator luis carlos distorceu tudo a parada e os outros, como belos papagaios por inércia ou por estarem preocupados demais com a hora do almoço nada ajudaram.... teve também o cara que falou que gostaria de dar tiro em maconheiro.... puts lamentável ... tá tudo no áudio lá atrás... o uruguai discute a legalização e nós aqui aidna propondo punições para usuários... tsc tsc tsc tsc tsc o pior que a mídia e tudo o que saiu relacionado na imprensa marrom, nos leva (os desavisados) a realmente acreditar que haverá a descriminalização.... que DE FATO haverá progresso na maneira como o usuário de drogas é visto pelo sociedade (autoridades) e os reaça estão caindo de pau, cumprindo com seus papéis de reaça, criticando, chamando de libertinagem... vão tornar uma lei ruim num retrocesso muito pior vai vendo.... pois tem o tal do "uso ostensivo"... pela primeira vez crimizanliza-se o uso (até então somente "portar" era proibido, não constando o verbo "usar")... até a discussão passar pela câmara, senado e sanção presidencial estaremos sujeitos a gás sarin e eletrochoque nos culhões STF olhai por nós 2x e declarai a porra toda inconstitucional declarai logo o artigo 28 inconstitucional q esculhamba toda desta discussão rasa cai por tabela, pq desse mato não pdoemos esperar coelhos! AMÉM!
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  42. 2x É verdade!! Porra, se pode comprar 40 baseados por mês quem vai ligar se você plantar mais umas mudinhas alí no canto, vai pegar nada!! O foco é a mudança de mentalidade mundial sobre o assunto, detalhes podem ser revistos!!
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  43. acho q as coisas tão melhorando sacá só a opinião da apresentadora!!!
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  44. Mano eu fazia jiu jitsu, faculdade de automação, trabalhava e fumava todos os dias a noite antes de ir dormir, e nunca fui prejudicado, hoje sou pai de familia, tenho filhos e outras responsabilidades, jamais faltei ao trabalho ou deixei de cumprir minhas responsas pela maconha, muito pelo contrario, essa de não conseguir terminar a facul por causa de maconha não cola, diz que o cara tem depressão ou outros problemas, tem nego que diz que faz faculdade só pra sair de casa e encher a cara de cachaça, maconha não pode ser tratada como uma droga do mal como crack, vai da cabeça do cara, agora cultivar dentro de casa e ter problemas com a familia e assinar a sentença, tomara que ele saia bem dessa e consigua um canto para ter a tranquilidade necessaria para o cultivo e estudos.
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  45. se meu irmão souber do meu grow estou fud..porque o maluco vai fazer um desfalque que não vai sobrar nem um fino....hahaha
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