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  1. Pedro Abramovay: “Usuário pobre está sendo tratado como traficante” Advogado foi demitido de Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas ao defender penas alternativas para pequenos traficantes | Foto: Ramiro Furquim/Sul21 O advogado Pedro Abramovay foi secretário nacional de Justiça durante o Governo Lula, mas sua atuação chamou atenção do grande público no início do Governo Dilma. Convidado pela presidenta para ocupar a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, ele foi demitido algumas semanas depois, após o jornal O Globo ter publicado uma entrevista na qual ele teria defendido penas alternativas para pequenos traficantes. “Na entrevista eu não usei o termo “pequenos traficantes”, porque não é disto que estamos falando. Estamos falando muito mais de usuários que de traficantes. Não é uma fronteira muito clara, mas estamos falando, sobretudo, de usuários”, explica. Agora, Abramovay continua defendendo mudanças na legislação antidrogas do país à frente do projeto Banco de Injustiças, que tem como objetivo mostrar que muitos usuários têm sido classificados como traficantes e presos equivocadamente. “O usuário pobre está sendo classificado como traficante e isto é uma injustiça brutal”. O Sul21 conversou com o advogado durante o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, realizado em Porto Alegre na semana passada. Abramovay falou sobre vários temas relacionados às drogas, como a proposta de José Mujica, de que o governo uruguaio plante maconha e forneça determinadas quantidades aos usuários. “Estamos em uma política de produção e reprodução da dor e do sofrimento. É uma política que não soluciona nenhum dos problemas que a droga causa” Sul21 – Há organizações, o Banco de Injustiças entre elas, apontando que a nova legislação sobre drogas tem causado uma série de situações injustas. Que situações são estas? Pedro Abramovay – A lei de 2006 disse que não cabe prisão para o consumidor e determinou penas altas para o traficante. Mas como ela não define quem é o consumidor e quem é o traficante, tem uma área cinza entre o consumidor e o traficante – que vai desde o consumidor até a pessoa que, eventualmente, vendeu droga para sustentar seu uso – que passou a ir para a cadeia. Se a gente olhar quem está sendo preso no Brasil hoje, 60% eram réus primários, com pequeníssimas quantidades, estavam sozinhos quando presos e desarmados. Este não é o perfil do traficante, é um perfil muito mais próximo do usuário. Só que são pessoas pobres – 80% destas pessoas só tinha até 1º grau completo. O usuário pobre está sendo classificado como traficante e isto é uma injustiça brutal. "Se a gente olhar quem está sendo preso no Brasil hoje, 60% eram réus primários, com pequenas quantidades, estavam sozinhos quando presos e desarmados. Este não é o perfil do traficante" | Foto: Ramiro Furquim/Sul21 Sul21 – O senhor falou na palestra sobre uma série de arbitrariedades que estariam sendo cometidas em nome da Guerra às Drogas. Como está ocorrendo isto? Pedro Abramovay – A lei de drogas fala que a pessoa tem que esperar o julgamento presa. Então, se você mata alguém, pode esperar em liberdade, mas se você é acusado de tráfico de drogas você tem que ficar preso até ser julgado. O Supremo já disse que isto é inconstitucional, mas muitos juízes continuam descumprindo esta decisão. No Banco de Injustiças, há o caso de uma senhora de 70 anos que foi presa, porque a polícia chegou na casa dela e encontrou crack que era do filho dela. Ela ficou três meses na prisão, porque tinha que aguardar julgamento, até perceberem que não tinha nada a ver com aquilo. Quem devolve este tempo de vida para ela? Ela ficou deprimida, foi internada. Este tipo de injustiça não é pontual. Está acontecendo o tempo inteiro, com pessoas pobres, sobretudo. Estamos em uma política de produção e reprodução da dor e do sofrimento. É uma política que não soluciona nenhum dos problemas que a droga causa, que são muitos, e agrava este problema. A gente precisa sair disto, precisa construir uma política que solucione problemas. Sul21 – Então, quando o senhor deu aquela declaração que gerou polêmica, de que pequenos traficantes deveriam ter penas alternativas, não se referia a pequenos traficantes, mas a pessoas que, muitas vezes, estão sendo acusadas de forma equivocada. Pedro Abramovay – Na entrevista a O Globo eu não usei o termo “pequenos traficantes”, porque não é disto que estamos falando. Estamos falando muito mais de usuários que de traficantes. Não é uma fronteira muito clara, mas estamos falando, sobretudo, de usuários. A gente está, sim, prendendo usuários no Brasil. A gente precisa desarmar o que montamos para nós mesmos. Na visão de Pedro Abramovay, modelo brasileiro retira pessoas da sociedade, as coloca na prisão e as devolve com a pecha de criminosos | Foto: Ramiro Furquim/Sul21 Sul21 – Que efeito traz para estes usuários pobres estarem indo para a cadeia? Pedro Abramovay – Tem uma pesquisa feita em São Paulo que mostra que, destas pessoas que estão indo presas, 62% tinham emprego e 9% tinham estudado. Estamos falando de pessoas produtivas, de alguma maneira, que a gente retira da sociedade, coloca na prisão e devolve para a sociedade com ligação com o crime organizado, com estigma de criminoso, que ninguém vai empregar. Então, a gente pega pessoas que não são criminosas e devolve para a sociedade criminosas. Não me parece um modelo adequado. Sul21 – Quais poderiam ser as penas alternativas? Pedro Abramovay – Podem ser diversas. Tem que dosar a partir de qual seja a conduta. No caso do usuário, o que a gente propõe não é nem que tenha pena alternativa, mas que sejam medidas administrativas, que podem ser desde advertência, frequentar um curso. Podem ser várias medidas, mas que não passem pelo sistema penal, porque o sistema penal impede o tratamento. Quando você diz que alguma coisa é crime, a primeira pessoa que vai olhar o usuário é o policial, não é um médico, não é uma assistente social. Enquanto for o policial, a saúde não entra. Sul21 – As pessoas refutam o tratamento por medo? Pedro Abramovay – Claro, o próprio médico também fica com uma aflição. Ele não é preparado para lidar com criminosos, mas com doentes. “Os indicadores da guerra às drogas são apreensões, prisões, mortes de traficantes. Se não significam que o consumo e a violência estão caindo, não são indicadores de sucesso, mas de fracasso” Sul21 – A comissão de juristas que discutiu o novo Código Penal previu a descriminalização do consumo de drogas. Pedro Abramovay – Acho um grande passo. Mas acho que Portugal ensina para a gente que, além de não criminalizar, tem que ficar muito claro que aquela pessoa não vai para o sistema penal. Não é o juiz que tem que cuidar do usuário. Ninguém é a favor de legalizar passar (um carro) no sinal vermelho, mas ninguém acha que isto tem que ser crime, que o Ministério Público tem que fazer uma denúncia e que um juiz tem que condenar esse infrator. Não é esta a estrutura, é uma estrutura administrativa. O que a gente quer é que a pessoa que seja pega com drogas vá para uma comissão de especialistas que pense qual a melhor alternativa para ela, se uma advertência, uma multa, um tratamento, e construir uma saída, que não seja a saída criminal. Isto para pessoas que sejam pegas com uma quantidade abaixo de um determinado valor fixo, para que não se tenha a possibilidade de se cometer as arbitrariedades que são cometidas hoje – um modelo semelhante ao que é feito em Portugal. Guerra às Drogas fracassou, defende Abramovay: "está se trabalhando muito, gastando muito dinheiro e muita energia para não alcançar os objetivos mais importantes" | Foto: Ramiro Furquim/Sul21 Sul21 – O senhor critica que os resultados da política de drogas sejam mais prisões e apreensões. Por quê? Pedro Abramovay – Uma política consistente de drogas tem que ter como objetivos a redução da violência e acesso à saúde, que as pessoas tenham uma vida mais saudável. Como a repressão e a Guerra às Drogas nunca conseguiram reduzir o consumo nem a violência, os indicadores que se criam são indicadores que não dizem nada. São apreensões, prisões, mortes de traficantes. Se estes indicadores não significam que o consumo e a violência estão caindo, não são indicadores de sucesso, mas de fracasso. Significa que está se trabalhando muito, gastando muito dinheiro e muita energia para não alcançar os objetivos mais importantes. Sul21 – O indicador deveria ser, por exemplo, quantas pessoas foram ressocializadas? Pedro Abramovay – Mortes por overdose, quanto é? Em Portugal, ao descriminalizar, despencou o número de mortes por overdose. Este é um indicador de sucesso. As pessoas muitas vezes imaginam que a descriminalização aumenta o consumo, mas foi feita uma pesquisa por um instituto inglês em 21 países que tiveram medidas de flexibilização da legislação. Em nenhum deles aumentou o consumo. Em alguns até caiu. Não se diminuiu o consumo de nenhuma droga ilícita por meio da repressão. A única droga que se conseguiu diminuir o consumo por meio de atitude do Estado foi uma droga lícita: o tabaco. O caso do tabaco mostra que é possível reduzir consumo, mas se faz isto com regulação, não com cadeia. Com a criminalização, todo mundo tem acesso à droga, mas você não consegue tratar ninguém e prende pessoas que não cometeram violência contra ninguém. Sul21 – Num segundo momento, o senhor defende a legalização do comércio, ou o plantio (de cannabis) em casa? Pedro Abramovay – O tema do plantio em casa sem dúvida deve ser discutido. Há experiências bastante bem-sucedidas na Espanha. Acho que temos que debater isto no Brasil. A legalização é algo que nenhum país fez. Eu me sinto mais confortável em falar sobre a descriminalização, que é um modelo que deu certo onde tentaram, do que no modelo de legalização, que nunca ninguém testou. Sul21 – Na Holanda não foi testado? Pedro Abramovay – Na Holanda não é legalizado, porque a venda é permitida em pequenas quantidades, mas a produção não é. Então, os coffee shops compram ilicitamente a droga. Então, é um modelo que tem uma hipocrisia. A impressão que eu tenho é que pior que a atual política (do Brasil) não tem, uma política que não consegue frear o consumo e que causa tantos danos. Tem coisas que claramente já deram certo, como a descriminalização e o cultivo pessoal. Os outros passos têm que ser debatidos com muito cuidado e com atenção às experiências que outros países têm feito. Na Califórnia, por exemplo, se diz que foi regularizada a maconha medicinal, mas existe um milhão de pacientes cadastrados. A pessoa vai na farmácia, compra, e a sociedade californiana não teve nenhum prejuízo com esta medida. A gente tem que ter um debate baseado em dados concretos, na ciência, e não baseado na ideologia, no medo, na raiva – em geral, o tema de drogas é debatido assim. A gente quer debater como quem quer resolver o problema, e não como quem quer fazer barulho, dar a impressão de que está dando uma resposta sem, até agora, ter chegado perto de solucionar o problema. “Até pouco tempo atrás, o tema das drogas no Brasil estava sob a guarda dos militares. Hoje, a Secretaria Nacional de Política sobre Drogas está no Ministério da Justiça. É um avanço extraordinário” Fracasso da política de guerra contra drogas cria necessidade de testar outros mecanismos, defende Pedro Abramovay | Foto: Ramiro Furquim/Sul21 Sul21 – Como o senhor vê a proposta do presidente José Mujica, do Uruguai, de que o Estado plante maconha e de que isto separaria o usuário de maconha das drogas mais pesadas? Pedro Abramovay – Nesta lógica de tanto esgarçamento da atual política é o momento de testar novas coisas, porque insistir no erro a gente sabe que não funciona. O caso do Uruguai tem algumas questões. Primeiro: a gente precisa descriminalizar não só a maconha, mas todas as drogas. Quanto maior efeito da droga sobre a pessoa, mais próxima de um doente esta pessoa vai estar e mais atenção de saúde, e não de prisão, esta pessoa deve ter. Então, não é que a droga mais grave deve ser criminalizada e a mais leve não. A gente não pode tratar nenhum usuário como criminoso. Do ponto de vista da legalização, muitas pessoas dizem que a maconha é a porta de entrada para outras drogas. Tem um estudo neozelandês que afirma isto, mas o próprio autor diz que a maconha é a porta de entrada porque a gente força os jovens a comprarem maconha da mesma pessoa que vende cocaína, que vende crack. Quando você vai no supermercado comprar arroz, você acaba comprando outras coisas. Então, o que torna a maconha uma porta de entrada é o fato de ela ser considerada ilícita. Acho que, de alguma maneira, separar a maconha — que é a droga responsável, de longe, pela maior parte do consumo de drogas ilícitas — é afastar os jovens do crime. Então, acho que tem algum sentido nisto. São experiências, inovações que a gente tem que olhar com calma, avaliar, ter a serenidade de ver quais são os resultados concretos disto, sem nenhum clima de oba-oba e nem de cegueira, como é o clima com que se convive com a política atual. Sul21 – Qual é a visão do senhor sobre a internação compulsória dos dependentes químicos? Pedro Abramovay – Eu não sou médico, mas li muitos artigos científicos sobre isto e vários mostram que a eficiência da internação compulsória é baixíssima, de menos de 10%. É claro que existem situações absolutamente excepcionais – menos de 5% dos casos – em que a pessoa pode ser avaliada como psicopata e não tem juízo sobre a situação e pode se matar, ou matar outra pessoa. Mas estes casos são exceção até no caso do crack. Na grande maioria dos casos, as pessoas têm, sim, total consciência nos momentos de abstinência e podem decidir por tratamento. Quando elas tomam esta decisão, a eficiência do tratamento é muito maior. E o tratamento ambulatorial e a rua têm eficiência muito maior que a internação, porque a relação da droga com a dependência não está na própria substância. O que faz a pessoa se tornar dependente é a relação da pessoa com a droga dentro de uma circunstância social específica. Então, se a pessoa está desempregada, vê naquilo uma muleta para seus problemas ou algo assim, a chance dela se tornar dependente é muito maior. Quando você interna a pessoa, desintoxica ela, mas devolve para o meio que gerou a dependência, ela vai voltar a ser dependente. Por isto é que a maioria dos casos de internação não funciona. Quando você consegue tratar a pessoa no meio em que ela vive e fazer ela lidar com os problemas que levaram à dependência, aí a pessoa consegue sair da tragédia das drogas. "Hoje é possível debater o tema das drogas no Brasil. Antes, qualquer pessoa que levantasse essas questões era tachada de maluca" | Foto: Ramiro Furquim/Sul21 Sul21 – Como o senhor avalia a atual política do Governo Federal na questão de drogas? Pedro Abramovay – Acho que o Governo Federal avançou em várias áreas no tema das drogas. Até pouco tempo atrás, o porta-voz do tema das drogas no Brasil era um general, o tema estava sob a guarda dos militares. Hoje, a Secretaria Nacional de Política sobre Drogas está no Ministério da Justiça e o grande porta-voz do plano tem sido o ministro da Saúde. É um avanço extraordinário que a gente possa ter este olhar sobre o tema e não o olhar de guerra. O Plano de Enfrentamento ao Crack pela primeira vez dá dinheiro para o tratamento ambulatorial, mas também dá dinheiro para a internação, e aí é uma contradição. Claro, há momentos em que você precisa de internação, mas são casos mais raros. Mas como não é o Governo Federal que executa, lá na ponta, nos municípios, você pode transformar o consultório de rua em uma carrocinha de pegar usuários pobres e levar para esconder na internação. Então, a gente tem quer vigiar muito de perto o plano para apoiar o que ele tem de muito positivo, que é incentivar o tratamento de rua, incentivar o olhar de saúde, e não deixar que setores mais conservadores se apropriem deste plano pelo lado da internação compulsória, não respaldada na ciência. Sul21 – Em que pé está o debate sobre drogas neste momento no país? Avançamos? Pedro Abramovay – Acho que pela primeira vez a gente tem o debate aparecendo de maneira séria. Agora, é possível debater o tema. Antigamente, qualquer pessoa que levantasse essas questões era taxada de maluca. Agora, é um tema sério, há grandes personalidades que discutem este tema, apresentam suas propostas. Acho que é um cenário positivo. Ainda está longe de ser um tema discutido sem preconceito, mas acho que a gente pode finalmente discutir o tema com base em dados, em pesquisas, e não só em ideologia e impressões. fonte: http://sul21.com.br/...omo-traficante/
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  2. Eu acho uma boa ideia... Inclusive, eu e um camarada já estamos fazendo uns recortes para transformar alguns semáforos verdes em uma folha de cannabis rsrs
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  3. 30kg de lixo ali, eles tiram o quê? A planta mais frondosa e bonita, depois nego não sabe porque estamos destruindo nosso meio-ambiente, tem leis que proíbem plantas porra, ah não dá, vai tomar no cu sociedade imbecil. Serelepe é a famosa noção de "overgrow the government", plantar tanto que eles não teriam condição de reprimir, botar cannabis em tudo quanto é canto mesmo. Só não dá pra fazer isso com todas ou não vai ter semente pra germinar e cultivar em casa né.
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  4. Pra quem gosta de História... O livro é de 1958 e tem 31 artigos sobre diamba, makiah, maconia... ou maconha =) O primeiro artigo é do famoso Dr. Rodrigues Dória, um dos primeiros a realizar pesquisas sobre maconha no Brasil. O outro famoso Dr. Pedro Pernambuco viria depois do Dória... Ambos proibicionistas. Segue trechos do artigo chamado "Os Fumadores de Maconha: Efeitos e Males do Vício", de 1915. Com o tempo vou postando outros.
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  5. Gostei da ideia dos semaforos, ja vi isso em porto alegre, só não esqueçam.
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  6. Bom dia, senhores. O plano consiste em costurarmos uns 4 ou 6 lençóis de casal, para ficar um pano gigante, assim pintamos algum símbolo de identificação do movimento, que não tem liderança, sede nem organização fixa, e serão escritas três a seis palavras pela legalização do cultivo caseiro e combate ao tráfico de drogas. Pode ser o desenho de uma folha de cannabis, ou o símbolo do growroom, acompanhado pelas palavras de ordem. Essas faixas serão esticadas em pontes, viadutos, até prédios abandonados, de forma que não seja tão trivial sua remoção. Por exemplo, não se pode amarrar a faixa no corrimão do viaduto ou ponte, pois bastaria cortar as amarras para remover a faixa, o que policiais fariam rapidamente. Claro que não podemos evitar que removam, mas podemos dificultar, pois como ativistas, somos uma pedra no sapato. Isso é o de menos. Temos de expor essas idéias pelo maior tempo possível. Vejam que o simples fato da população saber que existe o cultivo caseiro contra o tráfico, e gente lutando por isso, já muda muita coisa. Basicamente, este tópico é um chamado para ativistas interessados em realmente fazer algo, e não só ficar jogando conversa fora. Pessoal, vamos! Basta lençóis e tinta, e nós faremos. Atividade!
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  7. Tava demorando pra sair alguma notícia nesse sentido! DEPOIS DO MENSALÃO No segundo semestre, deve entrar na pauta do STF (Supremo Tribunal Federal) o julgamento da constitucionalidade de um dos artigos mais polêmicos da Lei Antidrogas. É um recurso extraordinário que questiona a criminalização do porte de drogas para consumo pessoal. A expectativa é a de que vá a plenário após o caso mensalão. CARONA A importância do julgamento levou entidades como o Instituto Brasileiro de Ciência Criminais a entrar no processo como "amicus curiae" (amigos da corte). Poderão fazer sustentação oral e tentar influir na decisão. "Da mesma forma que uma pessoa que tenta cometer suicídio não é punida legalmente, alguém que usa droga para consumo pessoal não pode ser penalizado", defende o advogado Cristiano Maronna, diretor do instituto. DUPLA PUNIÇÃO O relator do processo, ministro Gilmar Mendes, deve liberar o voto até o final de agosto. O caso levado ao STF é de um presidiário que foi condenado por uso de maconha. A pena por porte de droga para consumo é questionada pela Defensoria Pública de Diadema sob o argumento de que o artigo 28 da lei 11.343 é inconstitucional. Fonte: http://www1.folha.uo...a-bergamo.shtml
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  8. estava lendo sobre o mensalão. " O julgamento terá início no dia 2 de agosto e tem previsão de término na segunda quinzena de setembro." http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-07-19/em-numeros-processo-do-mensalao-bate-todos-os-recordes-do-stf.html Em 10 dias começa. Em 60 dias, no máximo está encerrado. Aí já é PRIMAVERA. Seria a libertação das FLORES? Vibe positiva!
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  9. ps. A Bíblia é narrada pelos apóstolos de Jesus Cristo, e não pelo próprio. E depois de muito repetida pelos primeiros cristãos do oriente médio é que anos depois da morte de todos os envolvidos diretamente nas situações relatadas na bíblia é que os textos foram escritos primeiramente em grego. Os evangélicos acreditam segamente na bíblia e pouco sabem ou se perguntam sobre a verdadeira história por trás da bíblia. Eu também acredito nos textos sagrados alí relatados, mas com a noção e o bom senso de que alí estão textos escritos, interpretados e selecionados por seres humanos de carne e osso, com seus pontos de vistas, valores, emoções e interesses pessoais embutidos em cada palavra alí escrita. E fora que na bíblia lida tanto por católicos e evangélicos estão apenas os textos autorizados a entrar no novo testamento pela igreja católica, muitos relatos da vida de Jesus não foram compilados na bíblia, entre eles o evangélio segundo Judas e Maria Madalena entre muitos outros textos que os bispos da Idade Média simplesmente não acharam que eram válidos entrar na bíblia do alto de sua sabedoria medieval.
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  10. É, eu sou medicinal e recreacional, mas se julgarem o religioso e passar viro rasta falso na hora. Já as alternativas debaixo assinalei todas.
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  11. Infelizmente yanomãmi nem todos vão ter paciência, tempo e infraestrutura para plantar sua própria erva e seus próprios alimentos. A regulamentação é fundamental no nosso atual estágio.
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  12. Pessoal, o sano mostrou ali no post de cima que em 2010 o verdegulho começou a digitalizar esse livro! Se eu tivesse visto antes... Mas pelo jeito ele nao digitalizou tudo, então eu vou continuar e a gente faz um merge... e disponibiliza um pdf só. Depois pode unir tudo no começo de ambos os tópicos.. sei la. Eu pretendo continuar postando os trechos mais interessantes de certos artigos. Semana que vem levo a multifuncional pra casa e começo a escanear.
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  13. Espero também que ele contribua nessa reunião, Rick. Será que eles sabem do recurso que está para ser julgado pelo STF? Com a decisão a nosso favor talvez eles larguem desse "cagaço" de liberar o cultivo caseiro...
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  14. que tal umas simples SEEd bBOMBS pelos jardins da cidade tbm
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  15. Vou mandar um velho recado do Sr. Bezerra, porque parece que tem gente que ainda não aprendeu: "Se segura malandro, pra fazer a cabeça tem hora!"
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  16. Pra mim esse é o tipo de idéia que tem que ser espalhada em massa. Vamos plantar algumas sementes na mente das pessoas, quem sabe alguma delas dê fruto né, tem que ser otimista.
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  17. Se um atirador solitário pegasse esses teocratas com um balaço na cabeça, um por um, eu ia fazer uma festa aqui, ia tá todo mundo convidado. Maconha, bebida, churrasco e prostitutas na minha conta pra todo mundo.
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  18. eis a minha teoria se todo mundo que acha semente na sua erva jogasse ela na terra de algum lugar publico em algum tempo faltaria PM's pra apreender a erva! hahahaha
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  19. A receita é a seguinte: Fazer marmelada com o resultado do mensalão e abafá-la legalizando a maconha...
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  20. Dificil é acreditar que o STF vai ficar atras do stf argentino, uruguaio, colombiano
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  21. viva cidade de livre de christiania! autogestão com muita resina! bevar christiania! é uma tentação mesmo irmão hahahha num é man? li num link q achei no google q rola entre os locais uma moeda..q se o cara tiver no aperto..ele pode trocar por 1g de hash po...eu queria ter ido qdo ainda era vibe das antigas.só os hippongas mesmo nas barraquinhas....foda, com a repressão maioria vazou...mas algo do cllima paz e amor eu acho se mantem... hehehe.podiscre q é bem divertido! então jobeju, oficialmente não rola nada alem de cannabis e seus derivados...mas assim, má é craro q deve rolar um comercio de psicodelicos e enteogenos entre os locais...eu precavido q sou, to com uma lisergia guardada para um dia de reflexão fala irmão ganjalheiro!! to aqui sim cara!! fui la mas ainda não curti o por do sol lá! nem comi o frango com os hippongas ainda.. mas ainda tem tempo! heheheh valeu man!!! mais fotos: caminhão de lixo christiania style : IT'S SEXY 2 CLEAN UP
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  22. Porra se fosse por isso quando ele apareceu de novo já tinha ido... mas como eu já disse, a galera não é sangue de barata!
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  23. Frequento o fórum desde 2004... me lembro que certa vez de um tópico de um cara que reclamava dos usuários do fórum que queriam argumentar sobre legalização, mas escreviam coisas do tipo: "si pah nois fuma uns beck pq e direitu nosso e o que nois faiz da vida só interessa a nois" Concordo plenamente com esse tópico. Devemos nos educar não para satisfazer as expectativas do sistema, mas sim para nos aperfeiçoarmos e quem sabe servir de exemplo... ou melhor, não ficar esperando a mudança, mas sim se tornar a mudança que queremos... nesse sentido não se trata de valorizar unicamente a educação acadêmica (mestrados, doutorados), mas sim o auto conhecimento fico puto com a hipocrisia das pessoas, todos querem um mundo melhor, mas se puderem comer a esposa gostosa do vizinho comem, por uns minutos de prazer detonam a familia dos outros. Tratar os outros como gostariamos de sermos tratados, esse é a chave pra uma consciencia tranquila Tenham sua própria conduta ética e sigam ela até o fim pq é tudo que vocês têm de concreto nessa vida transitória... Vejo alguns posts de usuários de provavelmente uns 16 no máximo 18 anos que pela escrita parecem os analfabetos funcionais, esse tópico é justamente pra elas, que cheias de energia e vontade para mudar o mundo, aprendam que educação é poder, valorizem os estudos por que a vida vai cobrar caro obs: esse tópico devia ser fixo
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  24. Ai manso, sabe cade o dêga?? tá na beça! huaehueauhaeuhaeuhhuea * a propósito onde foi parar os baby-beef?? eauhaeuhhauehuaehuaeuhaeuhae
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  25. óia eu ai... huaeuhaeuhaeuhuhae Porra... esses miaus é tipo o McDonalds do churrasquinho... Carne de coisa congelada! Coloque no fogo é o que tá escrito... huahuahuauhauhauh! Churrasco à fogo, vê se eu posso! huaeuheauhaeuhaeuhaeuhuhae Aposto que o pitufo comeu a caixa que sobrou e lambeu os beiço!
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  26. Aee galera valeu os elogios e tem que ver que a Trainwreck tava sem cura nenhuma , tinha ido pro pote de vidro faziam só 2 dias , por isso o aspecto prateado tb.... Essa planta era mutante e foi a que menos rendeu mas em compensacao resinou muito! Agora a chemdogDDiesel do guigo pqp....., a c99 do Bas foi sacanagem , uniao perfeita de genetica , cultivo e cura...imbativel!
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  27. Deve ter sido bom demais essa copa heim! Parabens ao Bas e sua C99! Prometo q será a ultima vez q vou faltar! Não sei se estarei devolta no braza já ano q vem, mas darei um jeito!
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  28. Hua hua hua, porra Teixas... Qualquer grupo com o Bas e com o Cabelo juntos... é lesado!
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  29. O grupo 2 n tava lesado não.... Agente tava curtindo o momento kkkk
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  30. a minha grape fruit do female seeds eh a do meio das tres de baixo, curancia tb quero, so vi do primeiro to de volta no forum, tava sem senha mas o bas recuperou p mim 4 era a grape, ajudei nesse lance ai do 4 e 20 entao. Acabou q ela eu nem vi nas bujingangas tecnologicas, vi varis no microscopoio e a minha mesmo nem vi, ja encomendei um p mim. valeu os elogios cindy campea sem duvidas, ainda bem q tenho essa gene tb p mim a chem ddd tava pareo duro com ela, muito boa, diria que tava melhor curada e tals, mas a genetica da cindy eh foda, puro nectar fala sano, esses eu apertei c duas tironas de seda de metro grudadas no meio, e n sobrou muita seda n. o segundo foi c as sobras das amostras da copa, por ser as sobras dos melhores fumos de cada grower o sabor ficou d+
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  31. É a lista das Crianças e seus papis, Benito Dilon! Esse sim, verdadeira inspiração para o Capitão Presença!
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  32. Na próxima, eu ia ficar felizão de fumar também...
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  33. Essa Copa foi coisa fina! Chaplin já é expert em organizar a competição! Pena que dessa vez a BlueMistic ficou de fora, nem pela janela entrou como na Copinha Doces Pistilos...
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  35. po cabelo... Fiquei sabendo q vc tento acordar todo mundo na madruga batucando hash... Neim conseguiu me acordar heim manolo... Da proxima me sacode que eu acordo... Kkkk... Po.. Mais algo q ninguem falo aqui foi das 3 aranhas de estimacao da ksa heim... As teias tavam fooda...
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  36. Porra, e bonito mesmo, era o coruja!! uahuahauhauhauahuahuahuahau Não vi uma manifestação, nem dele nem do Lost, tô achando que eles ainda tão procurando alguma coisa lá na Rua Augusta...
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  37. pelo visto esta festa foi das melhores heim... parabens GR, parabéns aos organizadores e a quem tava presente!
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  38. Porra, só agradecer, aos amigos que confiaram na mão do irmão aqui e colocaram todos aqueles buds lindos sob a minha tutela temporária. Entrei na festa fã de alguns, saí admirando cada um que eu vi ali. Cada surpresa bacana! Minha segunda, quero mais!
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  39. Muitos amigos, muita fumaça, muitos sabores, muita chapação e descontração!
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  40. É noixxx cabelo! finalmente né? pena que o tempo foi curto, na verdade passou voando, muita diversão hehehe
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  41. Frase mais repetida pelo Cabelo.... PORRACARACAMULEKE!
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  42. Penso a mesma coisa, meu querido... mas é realmente complicado pensar numa logística de um porte maior e com segurança pra moçada, por exemplo, do Rio se encontrar direto. Mas que só fortaleceria, com certeza sim. Achei que dormindo o sentimento teria passado, mas não - puta raiva de ter deixado a mulher vetar a ida... Abraz
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  43. irmão sei como ta se sentindo pois ja passei por isso minha mulher dizia o pito ou eu ! hee hj ora e outra fuma um comigo !!! hahah
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