Eu topo Sano!!! E digo mais: Ele falou muita bobagem ao citar deturpar Marx e Engels. E, em relação a citação de Bakunin, dá pra usá-la a nosso favor e colocando John Stuart Mill. E, aqui, reproduzo um trecho de um artigo de minha autoria e que irei publicar para uma revista filosófica; não o exponho integralmente por questões d edireitos autorais, já uqe, ao publicar, cedo integralmente a revista. Mas aqui vai um "spoiler" para a irmandade Growroom:
trecho 1:
[...] Liberdade implica, entre outras coisas, na manifestação irrestrita do pensamento. Isto se deve ao fato de a opinião ser uma forma de pensamento mesmo que ainda não seja totalmente demonstrável, formatado, coerente; se assim fosse não seria uma opinião, mas um saber epistêmico. O valor de uma opinião aquilata-se não necessariamente pela sua autenticidade, mas por ser uma expressão em forma de blocos de percepção comumente exteriorizados pelas linguagens escritas ou faladas. [...]
Trecho 2:
[...]Abafar determinadas opiniões, por qualquer modo que seja – mesmo à custa da imoralidade e da maior desordem possível – é a tática adotada. Querem liberar a maconha? Procuram-se e disseminam-se opiniões, pesquisas, dados que demonstram que é prudente manter a proibição e, por outro lado, desqualifica-se ou até mesmo proibi-se divulgar pesquisas favoráveis à legalização. Não importam os argumentos do outro lado, o que há é uma espécie de campo de batalha cujas trincheiras devem ser defendidas a todo custo. Eliminar o inimigo tratando-o como empecilho é o único objetivo. Neste caso, o filósofo John Stuart Mill argumenta convincentemente que o erro a ser evitado provém do seguinte (1963, p. 21, itálico nosso): “Não podemos nunca ter certeza de que a opinião que procuramos abafar seja falsa; e, se tivéssemos certeza, abafá-la ainda seria um mal”.