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  1. As quatro terríveis verdades sobre a relação entre as drogas ilícitas e a ciência (parte 4 de 4) A quarta terrível verdade sobre a relação entre as drogas ilícitas e a ciência é que é que tanto a idolatria do conhecimento científico quanto a alegação de que “não se tem dados confiáveis para legalizar” são falácias ideológicas travestidas de respeitabilidade científica ou de cautela com o objetivo de manter indefinidamente a falida política proibicionista. Nunca na história da humanidade “uma base confiável de dados” foi critério decisivo para a tomada das mais importantes decisões políticas. Pelo contrário, inúmeras vezes as decisões políticas foram e são tomadas não somente na ausência de qualquer base confiável de dados como também contra todas as indicações de amplas bases de dados. Quando há interesse de justificar a ideologia proibicionista, entretanto, a exigência de perfeito conhecimento com absoluta validade científica é invocada como condição sine qua non para a tomada de decisões. Por que isso? Os motivos são vários. Ciência como desculpa protelatória O motivo mais óbvio para utilizar a ciência como suporte ideológico para a ideologia proibicionista é que sempre se pode alegar “falta de consenso”, independentemente do quanto esteja evidente para um observador racional que o conhecimento naquele campo de estudo esteja muito bem consolidado. Isso acontece porque é fácil encontrar “cientistas” que digam praticamente qualquer coisa em troca de dinheiro, de exposição na mídia e até de aceitação em uma comunidade religiosa. Exemplos famosos de “cientistas” que dizem qualquer coisa em troca do estímulo certo são os da indústria do tabaco, que durante décadas sustentou que “não havia prova” de que o cigarro causasse câncer, das indústrias do petróleo e do carvão, que até hoje sustentam que “não há prova” que exista aquecimento global em função do consumo de combustíveis fósseis e dos psicólogos crsitãos fundamentalistas que insistem em “tratar” homossexuais para convertê-los à heterossexualidade. Com base nas declarações desse tipo de “cientista”, muitas vezes detentores de cargos importantes em instituições públicas como universidades ou centros de pesquisa – de onde exercem poderes que nada tem a ver com a correção de seus argumentos e com a qualidade de suas pesquisas – é que, com o apoio da mídia proibicionista, se mantém durante anos ou décadas a ilusão de que “não se tem dados suficentes” ou mesmo que os dados existentes apontam na direção exatamente oposta à realidade. Ciência como desculpa ideológica Usar supostas lacunas no conhecimento científico como fundamento para manter a cautela parece lógico e responsável, quando na verdade é um mero subterfúgio para impor uma decisão predeterminada. Isso acontece porque a maioria das pessoas não vai além de uma análise muito superficial quando aquilo que é dito por uma figura de autoridade encontra eco em seus próprios preconceitos, mesmo quando a ideologia travestida de ciência é imediatamente desmascarada. Um exemplo nítido e recente desse fenômeno foi a pataquada pseudo-científica protagonizada por Ronaldo Ramos Laranjeira, professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do Instituto Nacional de Políticas sobre Álcool e Drogas (Inpad/CNPQ), e Ana Cecília Petta Roselli Marques, doutora pela Unifesp, pesquisadora do Inpad/CNPQ. Eles afirmaram, em um artigo intitulado “Maconha, o dom de iludir”, que “não existe indicação terapêutica para utilizar maconha que já seja aprovada pela ciência” e que “até hoje há poucos estudos controlados, com amostras pequenas, e resultados que não superam o efeito das substâncias tradicionais, que não causam dependência”. Ora, estas afirmações são claramente falsas, como imediatamente alertaram Sidarta Ribeiro, professor titular de neurociências da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), João R. L. Menezes, professor adjunto da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e coordenador do simpósio sobre drogas da Reunião SBNeC (Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento) 2010, Juliana Pimenta, psiquiatra da Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro e Stevens K. Rehen, professor adjunto da UFRJ. Eles esclareceram, em um artigo intitulado “Ciência e fraude no debate da maconha”, que “dezenas de artigos científicos atestam a eficácia da maconha no tratamento de glaucoma, asma, dor crônica, ansiedade e dificuldades resultantes de quimioterapia, como náusea e perda de peso” e que “a maconha foi selecionada ao longo de milênios por suas propriedades terapêuticas, e seu uso medicinal avança nos EUA, Canadá e em outros países”. O que vai permanecer circulando como argumento entre os proibicionistas, entretanto, é que “não existe indicação terapêutica para utilizar maconha que já seja aprovada pela ciência”, pois esta, apesar de ser uma informação falsa, foi dita por alguém que ocupa um “cargo de cientista” e isso basta para quem nutre os mesmos preconceitos negar a validade ou mesmo a existência do posterior esclarecimento da verdade. Ciência como desculpa sanitária O argumento pela suposta proteção à saúde pública é dos mais usados pelos proibicionistas. Como expliquei em outro artigo, está claro que a saúde é argumento falso para proibição da maconha tanto pela existência de inúmeros outros fatores que são muito mais danosos à saúde e que são totalmente ignorados pelos proibicionistas quanto pela evidência de que os proibicionistas não se importam com todo o sofrimento evitável e com as inúmeras vidas que poderiam ser salvas fazendo uso do potencial nutricional e terapêutico da maconha. O que precisa ficar claro é que o mesmo argumento vale para todas as outras drogas. A cocaína já teve largo uso na medicina ocidental. O ópio foi largamente utilizado na medicina oriental e dele deriva a morfina, hoje utilizada em todo o mundo. O ecstasy já teve amplo uso em psicoterapia. Ou seja: se todas essas substâncias já foram consideradas suficientemente seguras para uso em situações específicas, então necessariamente elas possuem um certo grau de segurança também para propósitos recreativos. Até mesmo o crack já teve um impacto positivo na saúde pública! Isso aconteceu quando o crack substituiu a cocaína injetada como droga de abuso de preferência e assim fez despencar os índices de transmissão de HIV nos presídios e provavelmente em outras comunidades de viciados em drogas injetáveis. Quem achar que eu estou louco por afirmar tal sandice, morda a língua, porque quem afirma isso é o famoso Dr. Drausio Varella, conhecido por sua ortodoxia científica: “No ambiente marginal de cidades como São Paulo, a cocaína injetável foi substituída pelo crack. Para dar uma idéia, em 1989, no auge da epidemia de cocaína injetável, num estudo epidemiológico por nós conduzido na Casa de Detenção (Carandiru), encontramos 17,3% dos presos infectados pelo HIV. A repetição desse estudo em 1995, em plena era do crack, mostrou que a prevalência havia caído para 13,7%. E para 8,5%, em 1998, quando ninguém mais injetava droga na veia.” (Drausio Varella) Para quem não se deu conta, este é um caso espontâneo de redução de danos, no qual a droga que reduziu o sofrimento e que salvou muitas vidas foi nada mais, nada menos, que o tão demonizado crack. Se tivesse dependido dos “especialistas” a autorização para substituir a cocaína injetável pelo crack fumado, como estratégia parcial de um projeto de redução de danos, a prevalência do HIV não teria caído de 17,3% em 1989 para 8,5% em 1998. Quanto sofrimento evitável teria se agravado e quantas vidas teriam sido perdidas devido a preconceitos e ideologias? Talvez menos do que hoje em dia está se agravando o sofrimento e perdendo vidas devido a preconceitos e ideologias que impedem a substituição do crack pela maconha, conforme os estudos de Dartiu Xavier. Mas os “especialistas” proibicionistas continuam dizendo que “drogas fazem mal à saúde, e por isso devem ser proibidas”, independentemente de todas as evidências de que esse nível rasteiro de simplificação não corresponde aos interesses, às necessidades e à realidade da sociedade, sendo portanto responsáveis pela geração de muito sofrimento evitável e pela destruição de muitas vidas. Ciência como desculpa humanitária Quando um “especialista” proibicionista insiste que para evitar sofrimento, as drogas devem ser proibidas , não é difícil verificar se ele está sendo sincero: basta perguntar se ele se importa com o sofrimento de um jovem de 18 anos que tem sua vida destruída não pela substância, mas pela prisão em função do porte de alguma quantidade de droga. Ou com o sofrimento da família deste jovem. Confrontado com o sofrimento dos “infratores”, normalmente o discurso dos proibicionistas muda de “sofrimento” para “responsabilidade”, mostrando de modo inequívoco que o discurso da evitação do sofrimento é apenas um subterfúgio para justificar a imposição da ideologia proibicionista, não uma preocupação sincera com o bem estar das pessoas sobre as quais incidirão as conseqüências da proibição. Com o mesmo descaso, os proibicionistas ignoram – ou fingem ignorar – que a dinâmica social e econômica do uso, do abuso e do comércio de drogas ilícitas é tanto mais daninha para os diretamente envolvidos e para a sociedade em geral quanto maior a repressão exercida. Se a proibição aumenta o preço da droga, torna o tráfico mais lucrativo e portanto mais atraente para a população miserável, que importa? Basta investir um pouquinho de nada dos impostos do contribuinte no salário de outros miseráveis para que eles se matem um aos outros, fazendo uma faxina nos andares de baixo da pirâmide social. O problema só começa a ser preocupante quando a violência e a corrupção atingem os andares superiores da pirâmide social. Aí surgem as campanhas de conscientização e cobranças pelo recrudescimento da repressão que só servem para piorar a situação nos extratos inferiores da sociedade e aumentar a insegurança de todos. Enquanto os “especialistas” proibicionistas insistem em recomendar a proibição e fomentar a repressão, a máquina de moer carne humana viva enriquece o crime organizado e abastece a política e a mídia com os elementos que necessários para justificar suas “ações sociais”. Tudo muito humanitário. Ciência como desculpa diversionista De todos os citados, o principal motivo para apresentar a questão das drogas como dependente do conhecimento da ciência é que isso desvia o foco do verdadeiro debate, que não tem nada a ver nem com ciência em si, mas com cidadania, segurança pública e Direitos Humanos. Colocar a questão das drogas em termos tais que a opinião dos supostos “especialistas” é valorizada acima da avaliação política – que pode e deve ser feita por todo cidadão consciente e participativo na definição dos rumos da sociedade - implica seqüestrar o debate do âmbito da cidadania para o âmbito da tecnocracia e da pressão de grupos de interesse raramente interessados no bem estar de terceiros. A ciência é a melhor estratégia de que dispomos para levantar dados e analisá-los de modo coerente para embasar decisões técnicas, mas de modo algum é a senhora de nossa cidadania. Se a ciência mostra que a droga “x” faz mal deste e daquele modo, este é um dado objetivo que está dentro do escopo da ciência, mas isso não implica que esta informação dê norte a qualquer política. Fazendo bem ou fazendo mal, é da alçada da cidadania e do livre arbítrio de cada cidadão decidir pelo uso ou não uso de tal substância. Ao Estado não cabe tutelar a consciência, nem a moralidade, nem a vontade do indivíduo, mas regular as relações sociais. É lícito e necessário que ofereça ao cidadão uma educação de alta qualidade, que o capacite a formar senso crítico e desenvolver habilidades cognitivas que lhe permitam absorver, compreender e avaliar criteriosamente as informações sobre o uso de quaisquer substâncias de tal modo que possa decidir de modo consciente e bem informado se esse uso é adequado ou não para si. Ao Estado cabe também oferecer a todos os cidadãos condições dignas de vida e oportunidades de desenvolvimento pessoal que o liberem de qualquer necessidade de fuga da realidade motivada pela desigualdade social opressiva, excludente e humilhante que conduz a escolhas desesperadas ao invés de escolhas lúcidas. Se o Estado tenta fazer mais do que isso, usando como fundamento o conhecimento científico, está se afastando de sua responsabilidade e passando a intervir na esfera privada, ditando padrões de comportamento alheios aos que lhe cabe legislar, que são apenas aqueles necessários para manter a harmonia das relações sociais, evitando a injustiça e a opressão. Conclusão Nestes assuntos quem tem que ter a última palavra não são os cientistas, não são os políticos e não é o Estado, somos eu e você, cidadãos de mente livre, senso crítico e bem informados, capazes de discernir o que é melhor para cada um de nós sem a necessidade de alguém que nos diga como devemos pensar e nos comportar. Se não é assim que funciona hoje, é sinal que, apesar do alerta de George Orwell, o Grande Irmão zela por nós. Arthur Golgo Lucas – www.arthur.bio.br – 24/08/2010
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  2. As quatro terríveis verdades sobre a relação entre as drogas ilícitas e a ciência (parte 1 de 4) A primeira terrível verdade sobre a relação entre as drogas ilícitas e a ciência é que, tanto devido à proibição quanto à má formação científica de nossos pesquisadores, praticamente nenhum estudo sobre drogas é feito com o rigor metodológico necessário para que tenha validade científica. Há muitos anos atrás, quando eu ainda estava cursando a faculdade de biologia, eu estava discutindo sobre a qualidade dos artigos científicos em geral com um amigo que era bibliotecário e trabalhava na biblioteca do Instituto de Biociências da UFRGS. Ele dizia que confiava nos cientistas, eu dizia que apesar de ainda estar cursando a graduação era capaz de identificar erros metodológicos na maioria dos artigos que lia. Então ele propôs uma aposta, valendo um lanche no bar da biologia. Ele selecionaria um assunto ao acaso, nós abriríamos a base de dados, escolheríamos um artigo ao acaso e usaríamos as palavras-chave daquele artigo para selecionar outros vinte artigos que eu deveria analisar e apontar falhas metodológicas. Se dos vinte e um artigos eu encontrasse falhas em onze ou mais, eu ganharia a aposta, caso contrário ele venceria. Objetei. Argumentei que mais de metade dos artigos científicos com erros metodológicos seria um descalabro absurdo, portanto deveria bastar que eu encontrasse erros em apenas cinco dos vinte e um. E ele disse: “negativo, tu disseste que a maioria dos artigos que tu lias tinha problemas, maioria é 50% mais um, então são onze”. Gelei. Mas eu tinha um trunfo na manga. “Certo, já que queres ser tão preciosista, terás que concordar que, se esse rigor todo vale para para meu uso da palavra ‘maioria’, então também tem que valer para meu uso da expressão ‘artigos que eu lia’, ou seja, quem escolhe o tema sou eu, porque eu é que sei sobre que tema eu lia.” Ele concordou. Alguém aí adivinha sobre que assunto fomos buscar artigos na base de dados? Ponto para o internauta que disse “sobre drogas ilícitas”. Gente, foi covardia. Nada menos que dezessete dos vinte e um artigos selecionados do modo proposto tinham problemas metodológicos graves. As batatas fritas estavam deliciosas. Má ciência O erro mais freqüente foi de delineamento amostral, ou seja, problemas relativos à escolha da amostra. Se o delineamento amostral está errado, não adianta medir tudo direitinho e meter os dados numa fórmula porque o número que a fórmula vai cuspir representará apenas a amostra, não a população. Nenhuma extrapolação válida pode ser feita a partir de tais dados. No popular, um artigo assim não presta pra nada, por mais que pareça tudo muito bonitinho, muito lógico e muito bem desenhadinho em tabelas e gráficos coloridos. A impropriedade mais comum era selecionar a amostra de usuários para o estudo em clínicas, hospitais e delegacias, mostrar o quanto esses usuários eram problemáticos e então extrapolar este perfil para toda a população de usuários e alardear o quanto seria perigoso e potencialmente catastrófico se o uso de drogas se alastrasse. O que tem de errado selecionar usuários nestes locais? Simples: estes usuários não representam de modo algum a população de usuários, porque são selecionados justamente entre os mais problemáticos, os que já tiveram ou causaram tantos problemas que acabaram tendo graves problemas de saúde ou com a lei. Um estudo deste tipo tem tanta validade para falar da população de usuários quanto um estudo sobre as conseqüências do uso de álcool teria se selecionasse os usuários a partir da lista de espera para transplante de fígado. Outro problema freqüente era a incrível quantidade de falácias post hoc ergo propter hoc. Essa falácia consiste em pressupor que uma coisa que apenas aconteceu antes seja necessariamente causadora de um evento posterior. Nós estamos acostumados a ver esse tipo de falácia todos os dias na grande mídia: “homicida esfaqueia a própria mãe trezentas e trinta e três vezes após fumar maconha”. Ora… e daí que ele fumou maconha? Se ele tivesse bebido um copo de água antes de matar a mãe, será que a chamada seria “homicida esfaqueia a própria mãe trezentas e trinta e três vezes após beber água”? Não? Então fica evidente que a chamada está tentando induzir o leitor a concluir falaciosamente que a droga causou a violência. Ainda que haja inúmeros outros dados na reportagem, o estrago na mente do receptor da mensagem já está feito, porque a informação mais destacada é a que fica na memória. O mesmo tipo de coisa acontecia nos artigos científicos. Os resumos (ou “abstracts”) e as conclusões diziam “fumar maconha aumenta risco de esquizofrenia”. Aí eu lia o artigo atentamente e descobria que na verdade “os dados sugerem um discreto aumento da freqüência de episódios de esquizofrenia, na ordem de um milésimo de ponto percentual, em usuários crônicos que fumaram mais de uma tonelada de maconha por dia nos últimos oitenta anos”. Tecnicamente não dá pra negar que um discreto aumento em casos muito específicos sob condições muito especiais seja um “aumento”. Mas pelo mesmo raciocínio também não dá pra negar que comida gordurosa aumenta as chances de doença cardíaca e nem por isso tem gente por aí querendo criminalizar o x-burguer nem prender os donos de lancherias por tráfico de gordura. E olha que morre vinte e uma vezes mais gente por má alimentação do que pelo consumo de todas as drogas ilícitas somadas. Outra coisa que acontecia muito era o uso de fórmulas estatísticas sem observar os pressupostos de aplicação dos testes. Fulano reunia os dados e metia na fórmula sem se preocupar se o tamanho da amostra era suficiente, se os dados seguiam a distribuição estatística necessária, etc. Isso entre muitos outros erros escandalosos, falácias maquiadas e argumentos tendenciosos. Má legislação Verdade seja dita: apesar das graves limitações acadêmicas de inúmeros pesquisadores, o pior entrave para a produção de boa ciência sobre as drogas hoje ilícitas é justamente o fato de serem ilícitas. A maior culpa por não termos uma boa produção científica nesta área é daqueles caras lá em Brasília. Suponha que você queira fazer um estudo sobre os efeitos fisiológicos do crack. A coisa mais lógica a fazer seria levar alguns voluntários para dentro de um laboratório, colocar um acesso venoso e meia dúzia de sensores diversos neles e fornecer a droga com pureza e quantidade controladas para avaliar os efeitos de cada unidade real consumida. Isso é o que deveria ser feito. Agora tente conseguir autorização e financiamento para fazer isso. Isso tem que ficar bem claro: A legislação brasileira impede o desenvolvimento da ciência. O resultado é que as políticas brasileiras sobre drogas são fundamentadas na ignorância e no preconceito. O caso recente de uma pesquisa que demonstrou que a maconha é a melhor droga de suporte para tratar a dependência do crack é emblemático: os cientistas comprometidos com a agenda proibicionista estão crucificando o pesquisador que divulgou este resultado, promovendo ataques pessoais, repetindo a velha lenga-lenga de clichês batidos… e o estudo não pode ser reproduzido em outras instituições porque pesquisadores e voluntários que tentarem fazer um estudo desta natureza podem acabar na cadeia. A impossibilidade de fazer estudos adequados é tudo que o pessoal comprometido com a agenda proibicionista mais deseja manter. Imagine que o mesmo estudo fosse repetido em uma centena de universidades no Brasil. Ou em uma dezena, que seja. Se os mesmos resultados do estudo original fossem obtidos por pesquisadores independentes de outras instituições, estes caras que hoje dizem que isso é um absurdo e que o cara que fez o estudo original tem que ser enforcado no arame farpado teriam que aceitar a verdade e passar a recomendar o tratamento mais eficaz. Mas se os resultados de diversos estudos promovidos por pesquisadores independentes de outras instituições desmentissem o estudo original, ficaria definitivamente estabelecido que o estudo original era falho e bye-bye pra carreira acadêmica do autor daquela loucura. Por que então não se replica este estudo com um grupo de cinqüenta usuários em cada capital do Brasil em que exista uma Universidade Federal, com o Ministério da Saúde acompanhando de perto os protocolos utuilizados em cada experimento? R: porque os proibicionistas querem distância da verdade. Se este estudo fosse repetido segundo protocolos aprovados pelo pesquisador que desenvolveu o estudo original, para evitar falsificação na reprodução do experimento, então haveria sólida base científica para refutar ou recomendar o uso de maconha fumada para tratar a dependência de crack. Ao contrário dos pesquisadores que se preocupam de fato com a saúde, com o bem-estar e com os direitos fundamentais das pessoas, descobrir e tornar pública a verdade é um risco que os proibicionistas não querem correr.
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  3. As quatro terríveis verdades sobre a relação entre as drogas ilícitas e a ciência (parte 3 de 4) A terceira terrível verdade sobre a relação entre as drogas ilícitas e a ciência é que todos os cientistas que demonstram que estas drogas não possuem efeitos negativos tão terríveis quanto a ideologia proibicionista procura fazer crer, ou que possuem efeitos positivos em determinadas circunstâncias, sofrem ataques pessoais que visam sua desmoralização tanto na comunidade científica quanto na grande mídia, que distorce suas informações, não publica seus esclarecimentos e oferece amplo espaço para seus detratores. Recentemente assistimos perplexos uma batalha pública de desqualificações pessoais devida à divulgação na imprensa da informação de que a maconha fumada é a melhor droga de suporte para o tratamento da dependência de crack: “Havia um grupo de pacientes no nosso serviço de tratamento contra o crack que não conseguia largá-lo pelas maneiras tradicionais, eles mencionaram para a equipe médica que a única maneira que eles conseguiam se manter longe do crack era quando eles usavam maconha e, normalmente, quando estamos tratando algum dependente, falamos para não usar nenhuma droga, mas como todos eles falavam a mesma coisa, que a maconha estava ajudando, resolvemos investigar esse fenômeno. Nós os acompanhamos por um ano, fazendo o uso de maconha, tentando largar o crack. A surpresa foi que, depois de seis meses, 68% tinha largado o uso de crack através do uso da maconha, e mais surpresa ainda foi que depois eles não ficaram dependentes da maconha, eles pararam espontaneamente de usar maconha, nem trocaram uma dependência pela outra.” (Dartiu Xavier da Silveira) Esta é simplesmente a maior taxa de recuperação já registrada em um tratamento único contra a dependência do crack, o que deveria ser recebido com entusiasmo pela comunidade científica e pela comunidade médica. Um estudo que alega ter descoberto um tratamento capaz de promover a maior taxa de recuperação já registrada na luta contra a dependência do crack é algo tão positivo que este estudo deveria ter sido imediatamente repetido por diversos grupos independentes para ser rapidamente validado ou invalidado devido à grande importância que a epidemia de crack tem para a sociedade. Qual foi, entretanto, a reação de boa parte da comunidade científica brasileira e também da imprensa? A pior e mais baixa possível: ao invés de repetir o estudo, trataram de desqualificar o pesquisador. Zero Hora, do alto de sua incontestável qualificação como periódico científico especializado, abre sua reportagem sobre o estudo de Dartiu Xavier com a seguinte afirmação taxativa: “A pesquisa paulista que aponta a maconha como remédio para derrotar o vício em crack é considerada inválida e até mesmo irresponsável na comunidade científica brasileira.” Logo a seguir a reportagem cita a fala de Dartiu Xavier, segundo o qual “A dependência de maconha é muito menos agressiva do que a do crack. Nesses casos, a maconha funcionou como porta de saída do vício.” apenas para servir de gancho para mais uma desqualificação: “Não é o que pensam especialistas em dependência química.” Helloooooo? Dartiu Xavier é especialista em dependência química. Afirmar que o que ele diz “não é o que pensam especialistas em dependência química” é uma desqualificação pessoal clara, pois transmite a idéia de que ele não tem competência para divergir dos “verdadeiros especialistas”. Segue então a afirmação de que Dartiu Xavier teria “fugido do debate” em um Congresso Brasileiro de Psiquiatria, nos seguintes termos: “Ele não teve peito de ir. O experimento não tem a menor credibilidade científica. Foi muito criticado quando veio a público, anos atrás. Foi feito com poucas pessoas, seguidas durante pouco tempo. Dizer que a maconha pode fazer algum bem beira a irresponsabilidade. É dar as costas para a ciência.” (Sérgio de Paula Ramos, ex-presidente e atual membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), também psiquiatra.) Vamos analisar estas afirmações. Em primeiro lugar, “ele não teve peito de ir” é lá coisa que se diga de um colega de profissão em uma arena de debate de idéias científicas? Ou é uma fanfarronice mais apropriada a quem tem interesse em atacar a imagem e a credibilidade profissional de um desafeto? Em segundo lugar, ao afirmar que “dizer que a maconha pode fazer algum bem beira a irresponsabilidade”, ou seja, ao colocar a questão em termos morais e fechar as portas à qualquer avaliação racional, como exige a boa ciência, o sujeito mostra abertura para a investigação criteriosa e independente ou deixa evidente que tem uma opinião preconceituosa e inquestionável a despeito do resultado de qualquer estudo científico? Em terceiro lugar, meu caro leitor, veja os cargos que a pessoa que fez essas afirmações grosseiras e moralistas ocupa e me diga com sinceridade: você acha realmente que este é um caso isolado e que esta entidade não promoverá nenhuma outra pressão ou constrangimento contra pesquisadores e instituições que ousarem propor pesquisas cujos resultados possam contrariar as opiniões deste indivíduo? Mas isso não é tudo. Vou pular as inverdades sobre maconha ser “porta de entrada para drogas mais pesadas”, uma falácia tão fácil de identificar que não entendo como alguém ainda pode perpetrar sua divulgação sem corar de vergonha, e analisar a última parte da reportagem, cuja seqüência de ataques contra Dartiu Xavier e seu estudo é concluída com as afirmações de outro psiquiatra: “O psiquiatra Félix Kessler, do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), também afirma que o estudo de Silveira é muito contestado em termos metodológicos. Uma das falhas seria o trabalho não levar em conta se outros fatores, como família e emprego, conduziram os dependentes observados à abstinência. – Do jeito como o estudo foi feito, não é possível dizer que foi a maconha que fez os pacientes deixarem de usar crack, como dá a entender – disse Kessler.” Helloooooo? Quer dizer então que o estudo de Dartiu Xavier conseguiu a façanha de testar uma hipótese absolutamente ousada em um grupo de “cinquenta pacientes usuários de crack que não respondiam a tratamento por remédios” (confiram a informação no quadro em letrinhas pequenas ao pé da página da reportagem de Zero Hora) justamente no único grupo de usuários de crack no mundo capaz de reagir com tamanha eficiência apenas com o apoio da família e do emprego? Esse é o tipo de crítica que “cola” muito bem na cabeça do povão, que não tem qualquer noção de estatística e não é capaz de perceber a falácia, mas o leitor do meu blog sabe que comigo o desvio padrão é mais embaixo. O que este crítico fez foi inverter o ônus da prova de modo descabido. Em ciência, alegações excepcionais requerem provas excepcionais. A alegação de Dartiu Xavier é a de que o resultado excepcional foi causado por um tratamento excepcional (uso de maconha), o que não é uma alegação excepcional. Já a alegação deste crítico é de que o resultado excepcional pode ter sido causado por um tratamento absolutamente convencional que raramente surte efeito razoável (apenas apoio da família e emprego), o que é uma alegação excepcional. Quem tem que provar como um tratamento convencional poderia fugir ao padrão observado na maioria dos casos e produzir os resultados excepcionais obtidos neste experimento é o crítico, pois o pesquisador original apresentou um argumento com uma lógica interna muito mais sólida e cautelosa. Entretanto, perante o público leigo é fácil promover a confusão entre a excepcionalidade do tratamento e a excepcionalidade da relação entre o tratamento e seu resultado. Mas quantas pessoas que leram a notícia em Zero Hora vão ler a identificação da falácia e a correção do raciocínio no Pensar Não Dói? Sob a alegação de que não encontrou Dartiu Xavier, Zero Hora não publicou a opinião dele nem de qualquer pessoa que tenha a mesma opinião que ele, apesar de existirem muitos pesquisadores que pensam de modo semelhante. Óbvio, né? Pra que ter o trabalho de dar meia dúzia de telefonemas se é mais fácil dar a entender que Dartiu Xavier estava se escondendo com medo de falar? Conhecendo-se o compromisso de Zero Hora com a agenda proiobicionista, fica fácil perceber por que dois detratores de Dartiu Xavier receberam espaço para atacá-lo e por que nem ele nem qualquer um disposto a defendê-lo foi entrevistado. Mas eu dei uma grande volta mostrando os ataques pessoais e intimidatórios contra Dartiu Xavier e contra as supostas falhas metodológicas de seu trabalho para chegar a uma simples perguntinha: - Dada a imensa importância de que se reveste a epidemia de crack e dado que os críticos afirmaram ter dúvidas sobre a hipótese científica de altíssima relevância postulada por Dartiu Xavier, alegando que a amostra utilizada no experimento foi pequena demais, acompanhada por tempo pequeno demais e com sabe-se lá quais outros supostos problemas metodológicos, então por que em dez anos estes pesquisadores não trataram de testar a hipótese de usar a maconha como tratamento para dependência de crack realizando estudos com amostras mais significativas e metodologias mais confiáveis? R: porque os proibicionistas querem distância da verdade. Sim, querido leitor, você já leu a frase anterior em algum lugar. Foi no meu artigo anterior sobre o mesmo tema. Infelizmente às vezes eu sou obrigado a repetir o óbvio.
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  4. Pé de maconha? ta mais pra dedinho kkkk pqp... q ridiculo!! "o rapaz nao quis mostrar o rosto p/ nao passar vergonha" tb com essas plantinhas mirradas ae kkkkk
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  5. As quatro terríveis verdades sobre a relação entre as drogas ilícitas e a ciência (parte 2 de 4) A segunda terrível verdade sobre a relação entre as drogas ilícitas e a ciência é que, como a maioria dos estudos são financiados por entidades públicas ou privadas com indisfarçável compromisso com a agenda proibicionista, praticamente nenhum estudo proposto por pesquisadores isentos recebe financiamento, o que promove a hegemonia dos pesquisadores com viés proibicionista tanto na realização de estudos quanto nas comissões responsáveis pela aprovação da publicação de estudos em periódicos científicos. A imposição ideológica proibicionista sobre os pesquisadores ocorre, portanto, em pelo menos duas frentes: a primeira no momento da produção de conhecimento e a segunda no momento da publicação do conhecimento. Logo que eu concluí o mestrado em ecologia, uma amiga me solicitou auxílio para desenvolver o delineamento amostral para um projeto de pesquisa em saúde pública. Ela pretendia usar o mesmo grupo como amostra ao longo do mestrado e do doutorado, realizando um trabalho extenso do tipo que chamamos de “acompanhamento de coorte“, para pesquisar a relação entre o consumo de Cannabis durante a gestação e a amamentação, as condições de saúde e o desenvolvimento cognitivo das crianças. Ela sabia que esse era o tipo de pesquisa que eu adoraria fazer e que eu não admitiria produzir nada menos que um delineamento amostral perfeito. Pensa daqui, pensa de lá, eu propus um modelo de pesquisa triplo-cego: os pacientes não saberiam o que estaria sendo pesquisado; os médicos, psicólogos e pedagogos responsáveis pelas avaliações das mães e das crianças não saberiam o que nem quem estaria sendo pesquisado; e os estatísticos responsáveis pela análise dos dados não saberiam o que, nem quem, nem por quem estaria sendo pesquisado. Deste modo ninguém a não ser minha amiga e o orientador dela saberia o que estava sendo feito, logo não poderia haver qualquer alegação de impropriedade ou viés de análise. Ela objetou, entretanto, que a banca examinadora poderia alegar que ela e o orientador dela pudessem ter algum viés de análise em função de algum posicionamento político referente à questão da legalização da Cannabis ou algo semelhante. Resolvi o problema transformando o estudo em um quádruplo-cego: bolei um método de seleção de amostra que permitiria que nem mesmo ela e o orientador dela saberiam quem era quem entre os pacientes estudados. OBS: minha proposta original era tão radical que o resultado da pesquisa só seria descoberto no meio da apresentação, com a abertura de um envelope lacrado com os dados que permitiriam identificar que grupo correspondia a que tratamento. Esse envelope seria confiado a um membro da comissão de curso antes do início da pesquisa e aberto somente na metade da apresentação da tese, momento em que a própria pesquisadora e seu orientador descobririam, juntamente com a banca examinadora, qual era o resultado da pesquisa. Esta é uma solução extremamente radical, que exigiria aprovação prévia da comissão de curso, mas garantiria total isenção e inviabilizaria qualquer objeção subjetiva aos resultados da pesquisa. Minha amiga agradeceu nos seguintes termos: “brilhante idéia, Sr. Spock, mas prefiro propor um projeto que tenha alguma chance de ser aprovado por um comitê de pesquisa terrestre”. Enfim, divago. Definido um modelo de estudo tradicional porém muito elegante, o problema crucial passava a ser como garantir uma amostragem o mais perfeitamente possível pareada (mães com mesmas características em tudo o mais exceto no que diz respeito ao consumo de Cannabis) e ao mesmo tempo aleatorizada (sem viés na escolha das integrantes do estudo). Encontrar um método neutro de seleção de amostra pareada para avaliar as conseqüências do uso de uma substância ilegal em um estudo pelo menos triplo-cego era extremamente difícil. Não poderíamos contar para as pessoas pesquisadas o que estava sendo pesquisado, porque isso poderia alterar seu comportamento e viciar a amostra. Não poderíamos utilizar métodos não autorizados pelas pessoas pesquisadas para detectar se elas consomem a substância, porque isso é ilegal e não seria aprovado pelo comitê de ética. E não poderíamos pedir aos médicos para colaborar com a seleção da amostra, porque isso violaria a objetividade das futuras avaliações clínicas. Mas ela minha amiga estava certa ao supor que eu não me contentaria com um delineamento amostral menos que perfeito. Resolvi o problema consultando o comitê de ética e a assessoria jurídica da universidade, redigindo um termo de consentimento informado que garantia total anonimato em todas as fases da coleta de dados, da avaliação clínica, da análise estatística e da divulgação dos resultados da pesquisa, mas que nos dava ampla liberdade para testar livremente qualquer coisa que quiséssemos em qualquer amostra clínica. De posse de tal termo de consentimento informado, poderíamos testar laboratorialmente a presença ou não de THC nos exames de sangue do prá-natal e nas amostras de leite materno, selecionando assim usuárias e não-usuárias de Cannabis para o pareamento do estudo sem jamais entrar em contato com estas pacientes nem mesmo saber seus nomes. Tudo que precisaríamos fazer seria debulhar todo o banco de dados do hospital em busca das mães da coorte de interesse, testar o sangue e o leite de todas elas em busca de THC e metabólitos, usar um programa de análise multivariada para selecionar os melhores pareamentos, identificar cada uma somente pelo código numérico que é associado a cada paciente e assim acompanhar cada uma das selecionadas pelo programa sem saber se é usuária ou não, nem qual é o seu pareamento, até depois que a análise estatística final estivesse pronta. Bingo! A essas alturas você deve estar pensando: “que estudo legal, estou louco para saber que resultados foram obtidos”, certo? Pois é, nós também gostaríamos de saber que resultados teria este estudo. O projeto foi imediatamente rejeitado à primeira menção da palavra “Cannabis” sob a alegação de que o departamento não queria correr o risco de ter suas verbas de pesquisa reduzidas pela entidade mantenedora caso a pesquisa concluísse que pudesse haver algum benefício advindo do consumo da Cannabis. Veja bem, caro leitor: o projeto tinha sido tão bem planejado que qualquer conclusão seria inequívoca, sem espaço para alegações de impropriedades técnicas ou ideológicas. Justamente por isso foi rejeitado. Esta dinâmica perversa contamina de tal maneira a comunidade científica que minha amiga não conseguiu encontrar um orientador naquela instituição, mesmo tendo mudado seu tema de dissertação. Segundo nos informou o único membro da comissão de curso que mostrou interesse pelo projeto, a negativa generalizada ocorreu porque o diretor do curso temia que ela mudasse de idéia novamente e insistisse em desenvolver o tema original, o que acabaria por criar problemas para o departamento. Tanto ter que publicar um resultado favorável à maconha quanto ter que cancelar o vínculo da estudante com o curso após um ano ou dois de estudo subsidiado seriam eventos que descontentariam a entidade mantenedora daquela universidade. Portanto, o diretor “desencorajou a aceitação” da minha amiga pelos demais professores. Falando diretamente, ela foi barrada e acabou tendo que fazer seu mestrado sobre outro tema, em outra universidade, onde prudentemente não comentou este episódio com quem quer que fosse. Esse tipo de manipulação dos temas de pesquisa aceitos em função de pressões exercidas por organismos financiadores ocorre tanto em universidades privadas quanto em universidades públicas, variando apenas o grau com que é explicitada a orientação para não pesquisar certos temas e não correr o risco de descobrir certas verdades. Se este estudo fosse realizado segundo protocolos rigorosos que impossibilitassem a desqualificação da pesquisa, então haveria sólida base científica para ignorar, refutar ou recomendar o uso de maconha fumada durante a gestação e a amamentação, com vistas à saúde e ao desenvolvimento cognitivo das crianças. Se os proibicionistas tivessem tanta convicção de que o resultado do estudo seria que “maconha faz mal para os filhos das fumantes”, este seria exatamente o tipo de estudo que eles deveriam ter maior interesse em financiar. Mas eles não o fazem. Por quê? R: porque os proibicionistas querem distância da verdade. É como eu já disse antes: ao contrário dos pesquisadores que se preocupam de fato com a saúde, com o bem-estar e com os direitos fundamentais das pessoas, descobrir e tornar pública a verdade é um risco que os proibicionistas não querem correr.
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  6. Sou usuário desde 1980 , fumei todos os dias desde então e agora somente vaporizo.Voltei para faculdade aos 45 anos .Minha menor nota foi 82.De duas uma: ou eu sou uma anomalia ou essa pesquisa NUNCA existiu.A cannabis tirou meu melhor amigo da morte certa(câncer de pulmão,rins e fígado quase terminal) .Não compro mais essas "pesquisas" que, na minha opinião, se trata somente de contra-informação.Ao contrário ,outras pesquisas sérias como a de Israel ,comprovam os benefícios do uso da cannabis para a saúde.Sou trabalhador ,bom marido ,bom filho ,bom vizinho ,pessoa de paz e espiritualizado.O que corrompe o homem é o meio em que ele cresce e vive e não uma planta.Chega disso !
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  7. reestruturaçao da policia militar, URGENTE !!! CHEGA DE ANALFABETOS QUERENDO BANCAR DE ADVOGADO... tem que rolar mano.... policia de rua tem que ser policia civil, chega de policia miilitar, que é a policia que policiava as ruas na epoca da ditadura!!!! so mudou de nome, nao me recordo o nome agora... os pm sao tao instruidos quanto garis... chega porra!!!!
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  8. Ojosrojos, me erra maluco...Vc ainda nao entendeu que eu nao tenho mais saco pra argumentar com chato obsessivo que faz 14 posts em duas paginas? Que de mim, qd muito, a unica coisa que vc vai conseguir é ironia? Que meus argumentos e ideias já estao largamente expostos pelo forum? Faz o seguinte: Me ignora que eu te ignoro e ficamos conversados. Se eu quiser ouvir rancor e ofensas contra o pensamento de esquerda me basta pegar um taxi...
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  9. fiquem susse amigos, fumo ha mais de 20 anos e sou no máximo meio esquecido, tenho curso superior, especialização e MBA pela FGV no qual me formei com média acima de 8,0. o PPerverso tbem é exemplo de que isso nao tem fundamento e o texto que ele postou diz tudo, quem sabe o que é bom pra nós, somos nós.
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  10. A globo fala bem e vai la a Record e fala mal kkkkkkkkkkkkkkk
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  11. ta faltando tolerancia e educaçao aqui, de ambas as partes....ofenças por pensarem d formas diferentes chega a ser ridiculo.....e tbm temos q relevar algumas coisas po, as vezes eh melhor ficar quieto do que ficar retrucando.... o topico é bacana, pra que estragar ele com esses posts maldosos....eh sexta feira galera...vamos relaxar e acalmar os animos.....
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  12. Ao invés de ficar citando os livros do Orwell, você podia fazer um favor pra todo mundo e ler eles. Você tá precisando abrir a mente um pouco.
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  13. Qualquer dia junto minhas trouchas e vou para o uruguai.. hehehe []'s
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  15. Galera, alguém consegue me informar como conseguiram relacionar a Vera Ligia Gonçalves com o COMAS? Eu tô fazendo um dossiê em resposta pra esse site e to querendo juntar mais informações. Até o momento tenho isso: O dono do site é a empresa: ASSOCIACAO DE EMPRESAS FABRICANTES, IMPORTADORAS E DISTRIBUIDORAS DE SUPRIMENTOS E ACESSORIOS DE INFORMATICA DO BRASIL (nome fantasia: AEMIBR ) CNPJ: 10.254.463/0001-33 Endereço: AV MARQUES DE SAO VICENTE , 1139, Barra Funda, São paulo. CEP 01.139-003 Neste mesmo endereço existe um escritório da empresa NORTEL, tudo indica que a empresa dona do site é só fachada, não existe nenhuma referencia no google dessa "associação" e nem do nome fantasia "AEMIBR". Provavelmente quem comanda o site é a NORTEL. Liguei no telefone da filial da Nortel e fui informado que lá não existem outras salas comerciais, é um prédio só da mesma empresa. Quem administra o site é a empresa: ESCOLA ANTONIETTA E LEON FEFFER (BIALIK) CNPJ: 62.113.485/0001-87 Endereço: R SIMAO ALVARES , 680, Pinheiros, São Paulo. CEP 05417-020 Essa escola está relacionada ao CENTRO CULTURAL E SOCIAL BNEI CHALUTZIM (que é um centro de cultura judaica, no facebook deles tem fotos do tal BNEI, que é uma pessoa, na escola BIALIK) a função desse centro cultural, como descrita no site é: "O Centro Cultural e Social Bnei Chalutzim visa congregar as famílias da região de Alphaville e Granja Viana em torno dos ideais judaicos."...e pelo visto o Brasil inteiro também. O diretor dessa escola é um dos autores do livro Alexandre Ostrowiecki e é Judeu. Os autores do livro Alexandre Ostrowiecki e Renato Feder são donos da empresa Multilaser que atua no mesmo segmento que a Nortel, na verdade, segundo o site, Multilaser não tem loja de varejo, eles somente "fabricam" os equipamentos e pelo visto a Nortel os revende em varejo. O prefácio do livro é escrito pelo presidente de uma das maiores corporações brasileiras Antônio Ermírio de Moraes. Ele é um dos brasileiros mais ricos, já foi candidato a governador de SP e é dono do grupo Votorantim e pelo visto paparica algumas religiões visto que já doou um terreno pra construção de uma catedral catolica e escreveu prefácio para livro de judeu. Resumindo, os caras que fizeram esse site, o vídeo e o livro estão mentindo descaradamente quando dizem que: "Não somos filiados a nenhum partido político ou grupo de interesse. Eles são sim um grupo de interesse: NORTEL, MULTILASER, VOTORANTIM, EDITORA ABRIL E JUDEUS. Ainda falta pesquisar no site da justiça eleitoral quem essas empresas financiou e assim chegaremos aos políticos que bancaram esse site. Outro ponto antidemocrático, os comentários do vídeo oficial do youtube é moderado, já postei uma 30 mensagens lá perguntando sobre a correlação com a NORTEL e nenhum deles foram publicados e nem obtive resposta. Todas as informações que postei aqui podem ser conferidas na internet, nos sites descritos acima. Isso é um assunto serio, são novas modalidades de manipulação da massa (virais etc), além disso já temos a bancada evangélica, será que queremos uma bancada de judeus também? (se é que já não temos). Sem querer fomentar sectarismo, mas tem hora que dá pra entender o raciocínio de Hitler, não dou razão a ele, mas entendo quais foram suas motivações, isso dá muita raiva. Esses dois malandrinos pelo visto são fanáticos religiosos com uma formação neoliberal, leiam as ultimas paginas do livro deles só falam em privatização, preveem privatizar tudo até a escola. Se quiserem mais informações do porque neoliberalismo e corporações são "ruins" vejam um documentário chamado A Corporação (link nas referencias), Assista o documentário e verão que essas manobras de manipulação já ocorreram nos EUA de forma bem parecida. Pelo que vi, só esse fórum está discutindo criticamente esse assunto e sendo nós os esclarecidos de que está ocorrendo uma manobra de manipulação da massa, cabe a nós AGIR para que isso não continue. Divulguem essas informações do jeito que puderem, relate o vídeo ao youtube como spam/misleading text...quem manjar faça um vídeo resposta, alguém tem mais alguma ideia de como barrar essa ação antidemocrática e puramente capitalista? Abraços. Referencias: Site do "Ranking dos políticos" em questão: http://politicos.org.br/ Vídeo do "Ranking dos políticos" em questão: Livro dos autores do site: http://carregandooelefante.com.br/carregandooelefante.pdf Documentário a corporação: Filial da Nortel no mesmo endereço da empresa AEMIBR? http://www.nortel.com.br/unidades-negocio/buscar.html?Categoria=&Estado=26&Cidade=9422 Site para pesquisar o CNPJ: http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao.asp Busca no REGISTRO.BR sobre o dono do dominio "politicos.org.br": https://registro.br/cgi-bin/whois/?qr=politicos.org.br&#lresp Antonio Ermírio de Moraes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Erm%C3%ADrio_de_Moraes Antonio Ermírio de Moraes doando terreno pra igreja católica. http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/religiao/do-proprio-bolso/ Alexandre Ostrowiecki diretor da Bialik: Autores do livro e do site são donos da Multilaser: http://www.multilaser.com.br/materias/100328_A_Tribuna_pg_30.pdf Contracapa do livro escrita por Roberto Civita, dono da Editora Abril (ou seja, Veja!) http://www.glorinhacohen.com.br/SubItemMenu.asp?idMateria=1254 Site da justiça eleitoral para prestação de contas (só tem a prestação de contas parciais, ou seja, não tem o nome das empresas que financiaram campanha ainda, aguardando) http://inter01.tse.jus.br/spceweb.consulta.prestacaoconta2012/candidatoServlet.do#
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  16. O cara já foi orientanto danto a postar no lugar certo, quanto já teve a duvida respondida. Portanto vou passar a tranca que passou da hora.
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  17. Se eu fosse um policial desse teria vergonha de levar isso à delegacia. Se eu fosse o repórter teria vergonha de fazer essa filmagem, isso É LITERALMENTE RIDÍCULO. Um absurdo prender o rapaz por causa de 1 baseado e umas mudinhas mirradinhas de caNnabis. Que país é esse? PM é uma vergonha, esse país é um lixo. Vamos reunir os maconheiros, comprar uma ilha e fundar a república da ganja!
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  18. Cara como quem fez essa "operaçao" nao tem vergonha de mostrar um flagrante tao mixo? Eh como fazer uma operacao contra o comercio ilegal de armas e apreender um estilingue....
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  19. Esse post do PPerverso do Pensar Não Dói merecia um tópico próprio, não? Todo mundo deveria ler uma vez pelo menos.
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  20. Tudo que vem desse Bispo maldito pode-se pisar em cima e cuspir... sem dizer que essa pesquisa nao apresenta nenhuma fonte confiável. Ridiculo... Ja mandei umas 2 mensagens reportando a falta de credibilidade da noticia... Bispo filho da puta CADE A FONTE DOS ESTUDOS???? Massa cinzenta, substancia branca.. Que porra é essa??
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  21. não me lembro de ter notado a maconha fazer mal a memoria... kkkkkkkkkkkkkk
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  22. po galera, tenho um irmão viciado nessa merda, conheço bem os efeitos dessa pedra do demonho... já cheirei... meu irmão já cheirou muito... mas adivinha no que ele ficou viciado??? o efeito do crack não é o mesmo do pó... viciou pq essa porra vicia muito rápido! ta certo foi viajem da parte dele tb... mas eu nunca vou concordar em que se venda crack... quem quiser que faça a pedra ela mesmo... na minha visão DESCRIMINALIZAR NÃO RESOLVE, então não quero ver o comercio legal dessas susbstancias que citei... agora se o cara quer tomar tinher no gargalo. problema dele... Eu quero o comercio legal das drogas boas pó, lsd, mdma... etc... Perverso não sei se vc leu direito...lê de novo... foi exatamente isso que eu falei... no sangue aparece como coca sei disso po Sano, querer comparar alguem que ganhe varios mil por mês, com a maioria assalariada desse brasil, não acho muito justo a comparação... queria ver esse cara aí sustentar o vicio ganhando milão por mês... sei lá, acho q tudo tem limites e nas drogas, a pedra é um deles... eu nunca tive coragem de usar... como acho q nunca teria coragem de usar heroina ou meth... Não que eu concorde com esse projeto em si. mas acho que tem que separar as coisas... e quem vende crack, pra mim, é um fdp. é ponto final. até os trafica já espalharam placa que vão proibir a venda kkkk
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  23. Tanto o THC quanto o CBD tem propriedades antitumorais ou seja combatem o cancer, em áreas onde predominam os receptores CB1 como o cerebro por exemplo o THC é mais eficiente no combate, e onde predominam receptores CB2 o CBD é mais eficiente. Tem tb o fato que os cannabinoides matam o cancer de multiplas formas: Antiproliferativo, Anti-angiogênico, anti-metastáticos e apoptótico, segundo diz no documentário ´´e se a cannabis curase o cancer´´ e provavelmente cannabinoides diferentes devem exercer funções diferentes nesse mecanismo multiplo de ataque.
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  24. Por que esses filhos da puta nao constroem a porra de um hospital?!
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  25. ojosrojos seria pior pois com deus não se discute, fazendo uma comparação muito grosseira e tosca: por quantas decadas durou o dominio comunista no leste europeu? e por quantos seculos a igreja não so influenciava como dirigia nações europeias? por exemplo: o que justificou a escravidão? deus quis... não existe inimigo pior do que aquele que "fala em nome de deus", pois ele esta sempre certo e quem o questiona é herege
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  26. Eu sei de galã da Globo que curte pedra, e o cara não é nenhum zumbi! Também acompanho uma pesquisa antropológica feita com consumidores de crack, e tem um caso que me surpreende de um cara que usa pedra todo dia e tem trabalho e duas mulheres. O que brutaliza a pessoa é a miséria que ela vive, e não a substancia que ela consome! Proibir não resolve, e criminalizar piora! Regulamentar é a solução, temos subtancias muito piores sendo vendidas nas farmácias!
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  27. Por que eles não constroi , um para politicos safados? Já sei..... ..... não ia caber.
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  28. Mas vendo por outro lado, foi uma boa causa tratamento junto com a prisão ! Pode realmente ate ajudar os usuários..
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  29. ma perae, se eu entendi direito, não é pra mandar usuários de drogas pra la, é para mandar os detentos por outros crimes que são também, usuários de drogas... IMO muito melhor um ladrão noiado nessa cadeia clinica do que na cadeia comum...
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  30. Que absurdo!!! Ao invés de fazer uma clinica pra oferecer tratamento gratuito de qualidade, faz uma merda dessas...
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  31. Aff, quando vejo uma coisa dessa não sei se cavo um buraco e enterro a cabeça na terra pra não ver essas merdas ou se choro de desgosto por esse país de merda que vivemos. TV ALTEROSA 9 de agosto de 2012- Um jovem foi preso por plantar pés de maconha em Divinópolis, Região Centro-Oeste do estado. O jovem de 22 anos confirmou que é viciado em drogas há mais de oito anos e plantou os três pés para consumo próprio. O rapaz chega a se emociona ao falar do assunto. Ele já ficou dois anos sem usar nenhum tipo de droga e chegou a ficar dez meses internado. A PM chegou até o local por meio de uma denúncia anônima. Veja o video da reportagem
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  32. bem a massa branca é branca por conta das bainhas de mielina presentes em volta do axônio, essas bainhas de mielina sao apolares (semelhante a gordura) e os componentes ativos da maconha THC e CBD também sao apolares, ja se sabe que o receptor para os canabinóides ali se encontram... agora com relação à redução de massa encefálica... bem, isso acontece naturalmente ao passar dos anos, com todo mundo, e nao está ligada diretamente à perda de neurônios. eu ja li estudos (de universidades sérias e não de um pastor alienado) que mostram que a maconha nao afeta o cérebro a longo prazo, que o seu efeito é temporário e pode ser totalmente revertido após um período de abstinência.... Comprovei na prática! aushauhas Sou biólogo, fumo maconha todos os dias e até hj lembro tanto palavrão (cientifico) de deixar qualquer delinquente mirim com inveja!!! kkkk Falácia gente, té parece q ceis num tao custumado sô! kkkkkkkkkkkkk
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  33. Vá tomar no meio do olho do cu da puta da sua mãe, esse foi a ofensa mais sinistra que já foi dirigida a minha pessoa. No meio do olho do cu da puta da minha mãe tadinha dela, uma senhora tão distinta
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  35. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, rachei aqui...
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  36. Taquipariu! Só falta agora ser enquadrado como traficante e fornecedor de três estados... Vergonha desse país. Minha cegonha devia tá chapada e me deixou cair aki nessa merda. Putz!
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  37. Lógico, prender maconheiro dá mais repercussão na TV do que prender ladrão, né! Além de ser mais seguro, já que ninguém vai meter bala neles. Sei lá, mas desde que começou essa história de descriminalização pelo STF, sinto que a TV tem feito de tudo pra mostrar os "perigos" da maconha!
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  38. A, é mentira da midia, não tem a fonte dos estudos na reportagem...... galera, eu estudo isso ha 15 anos, muito, todos os dias, e sem preconceito, se achar um teste desses, nao tem problema, quero a verdade, mas nunca achei, isso não existe, não tem lógica.
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  39. Orra paulinhuu ai sim ein mano! deve ser looko esse filme ein... vo ate tentar dar um perdido aki no trampo hj pra ver ele hahaehuheau eh noiss man, vamo se tromba
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  40. E o policial ainda tem coragem de falar: "o material vai ser apreendido e encaminhado ao setor responsavel". - Mano, se ele der um peido em cima dos pezinho eles morrem de tao fraquinhos e pquenos q eram. Nossa mano, essa eh a policia do Brasil !!! E no caminho de volta pra delegacia eles pararam numa padaria pra comer coxinha gratis !!!
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  41. Decepção, quando penso que o Brasil está avançando na questão das drogas... afff, estamos retroagindo...PARE O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!!!!
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  42. ojosrojos, voce esta dizendo que o brasil caminha em direção a um governo mais semelhante ao da china ou qualquer pais socialista? seja la o que for o socialismo eu tenho uma previsão bem pior irmão, um governo fundamentalista de evangelicos, podem me chamar de louco, mas agora enquanto somos um governo laico se permite que bispos sejam eleitos e a população evangelica so cresce, num pais fundamentalista essas prisoes que dopam os encarcerados seriam comuns e cheia de ativistas da regulamentação de drogas
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  43. O crack tem que ser proibido mesmo!! Assim como a cocaína!! São substâncias muito perigosas para a sociedade, o próprio indivíduo e principalmente para a família deste!! Não da para querer comparar a cannabis medicinal ou até mesmo a cannabis usada de forma recreativa com os males gerados pelo crack/cocaina!! Querer que o governo ou que alguma loja forneça um crack de qualidade para os viciados é muita ingenuidade, não existe crack ou cocaina de qualidade, se você fornecer um produto desse com maior grau de pureza você vai estar contribuindo para uma overdose do individuo e consequentemente favorecendo a morte desta pessoa!! Além desta maneira não ser o modo correto de curar ou tratar um dependente químico, é um verdadeiro tiro no pé quando observamos a situação do prisma da saúde pública e particulamente no Brasil. Usuário é usuário independente da substância, e tem que ser tratado como usuário, não deve ir para a cadeia pelo uso. Porêm, se fizer uma merda independente de qual substância tenha usado não vai servir de desculpa "que estava sob influência", se atropelar, matar, roubar e ect... e estiver sob influência de qualquer droga vai pagar pelo crime ou dano cometido!! E no caso de acidentes e tragédias cometidos ao volante o uso de qualquer substância inclusive maconha ou alcool deveria ser agravante na pena. Eu acho que seria até uma boa idéia diferenciar a substância na hora de aplicar a pena por tráfico, mas a tabela tem que ter sentido, não pode ser como aquela do DEA que tem a maconha listada como uma das mais prejudiciais da lista, mais até do que a cocaina, heroína e metanfetamina!! Essa lista é uma piada!! Não sei por que já não revisaram e mudaram essa porra lá, essa listinha sem vergonha existe desde o governo Nixon e até hoje nunca foi revista nem mudada, a maconha encabeça a lista como uma das mais perigosas para a humanidade!! E o DEA segue ela e risca desde 1968!!
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  44. Ouro Verde, pega leve no Flame pq ta foda! Só dá você na roda! Nós não lutamos pelo crack, nós lutamos contra o proibicionismo! O Crack só foi criado por conta do controle dos solventes que transformam a pasta base em cocaina! Uma vez que os traficas não tem acesso a acetona por exemplo, passaram a usar, agua de bateria ou querozene misturado com bicarbonato de sódio para fazer o crack. Uma vez que a cocaina for regulamentada e vendida em farmacia, não há porque existir crack!
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  45. eu ja fumei crack e tive uma relação de boa com a droga. sera que só eu?? pode parecer zueira, mas não é. ou seja: achei prazeroso, mas não o suficiente para deixar minha vida de lado e ficar só pipando pedra. quando isso acontece não é problema da droga, e sim da pessoa, que não tem aspectos positivos suficientes na vida que a façam se segurar. obvio que percebi o poder da droga e sei que ela pode ser uma bomba na vida da maioria.
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  46. com a parada regulamentada o próprio sistema de saúde que oferece a droga tbm dá o tratamento, para aquele que deseja parar com o vício. e outra, se a parada (crack, no caso) deixasse de ter o 'glamour' do proibido, viesse acompanhada de toda a burocracia do sistema para ser consumida e tivesse o mesmo preço que o mercado negro, o índice de consumo diminuiria drasticamente. e não aumentaria como insistem os proibicionistas. esta é minha opinião. é muito obvio que proibição só gera mais mazelas. quer dizer, não deve ser tão obvio, já que muitos de nós insistem em apoiar o proibicionismo. mas, como já dizia o sábio (esqueci o nome): os meios de comunicação fazem você odiar o oprimido e apoiar o opressor. cuidado.
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  47. Eu sou a favor de ter um crack de qualidade sim, pra tratar os doentes e ajudar eles a largarem esse vício, ou cannabis medicinal, o que não adianta é jogar o cara na cadeia. Essa lei só vai fazer é aumentar a violência, a equação é simples, mais repressão e menos tratamento é igual a mais criminalidade.
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  48. Eu acho sim que tem de haver diferenciação nas penas sim, afinal a lesividade do crack tanto em danos físicos quanto em danos sociais é infinitamente maior que da cannabis. Obviamente mais uma proibição não é bom, mas a diferenciação entre as substâncias tem sim que haver, afinal é um absurdo a Canábis ficar pareada a verdadeiros venenos como o crack.
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  49. putz minha mae nunca jogo uma ponta se quer fora ,mas eu nao bebo alcool e meu pai morreu de cirrose e enfizema nicotinas sux Quem ja conviveu com alcoolatra sabe que maconha é fichinha
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