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Showing content with the highest reputation on 09/26/12 in all areas

  1. Alunos de um curso técnico que forma mão de obra para os cassinos estatais, Diego, Mathias e Leonardo, de 19 anos, descansavam na manhã do dia 30, um raro dia de sol de inverno, nas escadas da fachada do prédio da Intendência de Montevidéu. Tranquilamente, diante de policiais que vigiavam a sede da prefeitura, eles pegavam a seda e a maconha recém comprada para começar a enrolar o cigarro. Ali, em frente à bandeira nacional e observados por duas policiais uniformizadas, os três jovens acenderam o baseado e se aqueceram com a erva mais querida do país, o mate. Cenário mais que apropriado para a pergunta que hoje incendeia de polêmica as praças e ruas da capital do Uruguai. O quepensam do projeto do governo de estatizar a venda e a produção da maconha? — Sou totalmente a favor — levanta de um pulo Mathias Sobriño, que se justifica, mais enfático impossível: — Com isso, teremos uma maconha de maior qualidade, mais pura, e não teremos que enfrentar o perigo de comprar a droga nas favelas, como fazemos hoje. O consumo de drogas é descriminalizado no país desde sempre, mas todo o processo que envolve o uso é crime. O que cria uma situação um tanto inusitada. Não é difícil conseguir um mapa improvisado das bocas de fumo. E, com um pouco mais de atenção, é possível perceber a abordagem dos consumidores a traficantes. Na praça Entrevero, onde gente de terno e gravata, jovens saindo da escola ou casais de namorados fumam maconha livremente, um homem de cabelos brancos discretamente conversa com todos e faz chegar à equipe da Revista O GLOBO o recado: tenham cuidado com oque vão filmar. — Há mais bocas do que farmácias aqui — diz Federico Marin, ativista e fumante contumaz. Com um baseado na mão, ele defende a proposta do governo, com ressalvas. Entre elas, que haja um diálogo entre os três projetos de lei que tratam do tema num Congresso que tem maioria pró-governo. Dois deles regulamentam o plantio doméstico da droga e outro cria clubes, registrados em cartório, para o consumo da droga. Enquanto os textos circulavam pelos gabinetes das comissões, o governo apresentou, no dia 8 de agosto, a proposta de estatizar a maconha. Na semana passada, os deputados debatiam a possibilidade de unir as propostas: a venda da droga seria restrita ao uso medicinal. E, para os outros casos, o modelo seria o dos clubes. Ainda há muito o que discutir. Mas, enquanto isso, o governo contratou uma consultoria internacional, que tenta encontrar formas adequadas de cultivo (os detalhes sobre a empresa não são revelados). É um desafio hercúleo. O país não tem tradição agrícola e o clima conspira contra a trabalhosa tarefa de cultivar a maconha. A expectativa do usuário é que o preço caia. Hoje, na média, 25 gramas custam cerca de 250 pesos (R$ 23). O governo estima em 75 mil o número de usuários, num país que tem 3,3 milhões de habitantes (a metade da população da cidade do Rio). E quer vender, talvez em farmácias ou em quiosques queaceitam pagamentos de contas de consumo, 40 gramas mensais. — É uma quantidade bem razoável — elogia Leornardo Dias, que, mesmo a favor da ideia de ter dedo do governo na mecânica de produção e venda da droga, quer a liberação do plantio doméstico da maconha. A unidade de distribuição será em gramas porque, explica o secretário da Junta Nacional de Drogas, Julio Calzada, o usuário pode inalar, fumar ou comer a droga. E o nome “cigarro” não é bem visto no país, regido por uma implacável lei anti-tabaco. Ele reitera, no entanto, que a Constituição é liberal com o consumo de drogas. — Nunca foi crime consumir drogas no Uruguai. Nada acontece com quem fuma nas ruas. Mas comprar é crime. É uma situação contraditória — admite Calzada, para ressaltar em seguida: — Isso nos faz diferentes da maioria dos países da América Latina. O Brasil está começando a discutir o assunto agora. Mesmo o cultivo doméstico, para consumo pessoal, é apenas tolerado. Até que alguém formalmente faça uma queixa à polícia. Alicia Castilla, de 68 anos, foi levada de casa, no dia 30 janeiro de 2011, num carro da polícia, com pés e mãos algemados. De sua casa, na periferia de Montevidéu, levaram liquidificador, processador, computadores e ramos da droga. Hoje, com três gramas da maconha pura nas mãos, estocada na safra passada (a plantação é entre setembro e maio), Alícia mostra a lavanda plantada em seu jardim e explica: é uma das plantas usadas para espantar as pragas que afetam a plantação da erva. A ativista passou três meses presa e hoje diz ser testemunha ocular da crítica (até então teórica) que fazia: — Foi umsinal concreto de que a guerra contra as drogas faliu. Fiquei na cela com mulheres presas por quatro anos porque vendiam uma quantidade ínfima de crack, para completar a renda, para alimentar os filhos. Elas saíram mais vendedoras de crack do que antes — diz Alícia, que morou por 30 anos no Brasil, enquanto aponta para a muda de cannabis preparada para o plantio em seu jardim. — Convivia com baratas, ratos. Fui tratada como um Pablo Escobar de saias. A polêmica proposta do governo não se confronta com a ideia do plantio doméstico. Calzada admite, inclusive, que a ideia seja anexada à que propõe a criação da estatal. A questão é que, segundo o secretário, o número de pessoas plantando em casa não passa de 1.500. — Há um grupo que forma uma espécie de igreja, é engajado nisso, tem uma relação com a planta quase mística. Mas para a grande maioria dos usuários não funciona — diz ele. O presidente José “Pepe” Mujica,que estava viajando pelo interior do país durante os quatro dias em que a Revista O GLOBO esteve em Montevidéu, respondeu por e-mail a uma pergunta da reportagem: como vê as críticas ao projeto? — O Uruguai é um país aberto. Aquestão das drogas vem desde sempre. A questão é que formas de violência e corrupção se alimentam disso (do mercado das drogas). É um poder transnacional, mas alguém tem que começar. Nisso somos teimosos, ainda que estejamos conscientes das nossas limitações. Admito que o projeto do governo tenha críticas, claro. Mas a proibição com mais violência não tem sido uma solução. É um filme que todos já vimos. O chamado Proyecto Marihuana é um pouco carioca. Em outubro do ano passado, numa conversa com o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, Calzada disse ter tido inspiração para o projeto. Ele fala com admiração sobre as UPPs e conta ter seguido um conselho do brasileiro: intervir antes que a violência que germinava na periferia de Montevidéu explodisse. Há dois anos, algumas comunidades da capital uruguaia começaram a se tornar proibidas ao estado. O grande vilão é a pasta base da cocaína (material extraído da folha de coca), que entrou no país nos últimos cinco anos. A tentativa do governo é evitar o contato dos usuários de maconha com o traficante, para que não tenham acesso a drogas mais pesadas. Se o plantio for estatizado, o dinheiro arrecadado com a venda será aplicado em clínicas de recuperação de dependentes. — Estamos com um problema de segurança novo. É o início do processo de favelização, que o Rio enfrentou no começo do século passado. Em algumas áreas de Montevidéu já há dificuldades para que ambulâncias e meios de transporte público cheguem. Muitas vezes, os delinquentes assaltam os ônibus. E também começou a aparecer algo novo, que não tínhamos, que chamamos de ajuste de contas. Se mata por US$ 500 — diz Calzada. O motorista Jorge Pereira, de 50 anos, conhece de perto os efeitos devastadores da pasta base (uma espécie de “pré-crack”). Um de seus três filhos, de 25 anos, é usuário e se tornou delinquente a partir do uso. Ficou seis anos preso. Não sem antes roubar tudo da casa dos pais para comprar a droga. Na cadeia, também se drogava. No ano passado, ocorreram 199 homicídios no Uruguai, 57% com armas de fogo. Até março deste ano, foram registrados 71 homicídios. No Brasil, são 50 mil homicídios por ano, 35 mil por arma de fogo. — Não é usual que os pais deixem os filhos fumarem maconha em casa. Mas eles usam nas ruas. Fechamos os olhos para isso — afirma Jorge. — É um país hipócrita. Eu não acho que quem fume maconha seja delinquente, mas acho errado não dar limites. — Há de fato umtabu em torno do tema, apesar de o fumo ser liberado nas ruas. Os filhos não falam com os pais. E, entre colegas de trabalho, ninguém discute o tema — concorda o ativista Federico Marin. Maria Paz, de 24 anos, que fumava maconha e bebia mate ao lado de Ricardo Rodrigues, de 37, na Praça Entrevero, disse que seu pai descobriu que fumava ao ver pontas de cigarro jogadas em casa. Ela afirma que há cerca de dois anos percebeu uma mudança de comportamento entre os jovens: — Parece que eles se cansaram da hipocrisia. Começamos a mostrar que fumamos. Ao falar do projeto do governo, eles ressaltaram o quanto é complexo. — Não se sabe como o projeto será na prática. Mas a questão éque as pessoas fumam — avalia Ricardo, apontando para os 15 bancos da praça, mais da metade ocupados por pessoas fumando maconha. O psquiatra Carlos Salgado, da Associação Brasileira de Psiquiatria, sustenta que a percepção de risco em relação à maconha vem caindo, o que considera um perigo. Ele lembra que os potenciais benefícios terapêuticos da droga aumentam ainda mais o glamour em torno do consumo. O especialista, no entanto, alerta que como qualquer outra droga, a maconha causa dependência: — Em torno de 40% dos usuários ficam claramente dependentes da maconha. Uma política pública como essa (do Uruguai) é generosa com algo que é danoso. Não existe esse conceito de droga menos ofensiva. Ele afirma que a maconha age nas áreas frontal e pré-frontal do cérebro, responsáveis pela tomada de decisão. Essa capacidade está no auge na adolescência e na juventude. Por isso, o consumo nessa época é ainda mais prejudicial. Além disso, a fumaça contém os mesmos alcaloides do cigarro convencional: ou seja, atua, no aparelho respiratório, da mesma forma que o tabaco. A experiência de estatizar a produção e a distribuição da maconha sem o selo de uso medicinal é inédita no mundo. Ao todo, 21 países criaram políticas para descriminalizar, entre eles Holanda (onde este ano foi proibida a venda da maconha para turistas estrangeiros), Portugal, Espanha, México e 17 estados americanos. Na Argentina, a Suprema Corte já decidiu que o consumo não é crime. Segundo relatório de fevereiro da Junta Internacional de Fiscalização a Entorpecentes, 7,6 milhões de pessoas consomem maconha na América do Sul. É a droga mais usada no continente. Deste volume, 80% saem do Paraguai. Um dos desafios da política uruguaia é driblar a Convenção Única de Drogas, de 1961. Em seu artigo 4, o texto determina que a produção e a distribuição de drogas sejam exclusivamente para fins medicinais. — Ele (Mujica) teve coragem de introduzir uma proposta como essa. Vai criando precedentes para outros países — avalia Ilona Szarbo, coordenadora do Secretariado da Comissão Global de Políticas sobre Drogas, da ONU. O secretário uruguaio da Junta das Drogas faz um alerta: apesar do furor que o anúncio do projeto levou às redes sociais pelo mundo, apenas os uruguaios, cadastrados pelo governo, terão acesso à droga produzida pelo estado. O governo quer, portanto, espantar os chamados narcoturistas. ENQUANTO ISSO, NO BRASIL... Desde 2006, a legislação brasileira acabou com a pena de prisão para consumidores de drogas. Caso seja enquadrado como traficante, uma decisão que cabe à polícia, o usuário vai, sim, preso. A quantidade- limite para a diferenciação entre consumidor e vendedor da droga não é determinada pela lei. Por outro lado, mesmo não sendo preso, o consumidor responde a processo. — Foi o meio do caminho de uma descriminalização. A questão é que muita gente vai presa como traficante sem ser. Descriminalizar é um passo muito necessário para tratar o tema como questão de saúde pública — diz a coordenadora do Secretariado da Comissão Global sobre Drogas, Ilona Szarbo, entidade chefiada pelo expresidente Fernando Henrique Cardoso. A Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD) entregou, há dez dias, documento ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, que defende que o uso de drogas não seja crime. O texto já conta com 120 mil assinaturas. — Para nós, a legislação tem um efeito direto no aumento da população prisional e no fracasso da estratégia de guerra às drogas — diz Paulo Gadelha, presidente do CBDD e da Fiocruz. O tema também está em discussão em grupos no Senado e na Câmara dos Deputados que debatem a reforma do Código Penal brasileiro.
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  2. é um moralista... fez várias açoes de reperscussão na mídia como delegado da pf, louvávei como as investigacoes de celso pitta e maluf, e o do chines king kong (sei la o nome dele agora hahaha), mas para!! tudo não passa de pão e circo! inclusive utilizou métodos ilegais pra investigar membros dos três poderes passou por cima das leis do país, censura moral, posa de bom moço... td pra receber sua fatia no bolo! discurso do mundinho fictício em que todos tem que ser assalariados sofredores,pagadores de impostos submissos, caretas q so existe na cabeça dos proibicionistas... ja vi esse filme antes... não é de se surprender se vermos esse cara condenado por algum escandalo em breve...
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  3. Vou responder em nome de todos os consultores, espero que o faça dentro das espectativas depositadas pelo nosso coordenador em cada um dos voluntários. De fato Jobeju, de longe fica complicado fazer alguma coisa a não ser dar rápidas instruções e recomendações que qualquer profissional da área jurídica daria. Ainda mais que o user estava na delegacia e a qualquer momento estaria impossibilitado de se comunicar via internet. Algo que nunca vi faltar por parte de qualquer um dos consultores é força de vontade, todos estamos aqui prestando um serviço gratuito e do mais alto gabarito para dirimir as dúvidas dos frequentadores do fórum. Para além disso, sempre que solicitado e possível, nos fazemos presentes para atuar efetivamente em quaisquer instância, seja ela na fase policial ou já em processos em andamento, gratuita ou onerosamente. Isso não significa que no atual estágio de organização do corpo de consultores nós possamos atuar em todos os casos de growers que aparecem quase que diariamente. Dito isso, questiono que usuário agiu da forma como a descrita por você, ou seja, quem de nós aqui mandou o user "se virar"? Exatamente biscoito, todos temos nossos compromissos profissionais e, muitas vezes, em detrimento desses compromissos assumidos junto a nossos patrões, estamos aqui prestando essa ajuda gratuitamente a todos que dela tiverem necessidade. Dentro da medida das nossas possibilidades estamos todos tentando fazer nosso melhor. Obrigado pelo reconhecimento. Força de vontade é aquilo que nos leva a estar sempre tentando ajudar o próximo, por mais que às vezes a distância, a falta de estrutura e a impossibilidade física de fazer um atendimento presencial nos impeça de estarmos junto dos amigos que estão nesse momento na delegacia. Fazemos o possível para que casos como esse cada vez mais sejam cada vez menos encarados pelas autoridades policiais como condutas tipificadas como o hediondo delito de tráfico de drogas. Nossa tarefa não é das mais simples, mas saibam todos que fazemos das tripas coração para que, aqueles que estão necessitados, não fiquem sem uma luz.
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  4. Boa tarde growlera! Nesse meu primeiro tópico gostaria de transcrever uma conversa que tive com uma mãe, colega de trabalho (por motivos óbvios não revelarei o nome), que está desesperada por conta do vício do filho, que está internado em uma clínica de recuperação, tentando se recuperar do vício em crack, cocaína e demais drogas sintéticas. Como sou frequentador assíduo do Growroom - estou estudando pra iniciar o meu plantio - decidi conversar com a mesma para saber se ela tinha alguma informação a respeito do uso da maconha no combate a dependência química de drogas pesadas. Ela não sabia de nada! Informei que em muitos países isso já era uma realidade e que vem se mostrando como uma arma eficaz no tratamento. A mesma ficou animada com a idéia, disse que ia entrar em contato com os responsáveis pela clínica para se informar. Mas o melhor da conversa ainda iria acontecer. Essa mesma senhora tem um outro filho que cursa o 4º ano de Medicina. Esse rapaz está trabalhando em um Hospital de referência no tratamento de Câncer ( também prefiro não revelar o nome pra não correr o risco de comprometer alguém). No meio da conversa ela me revelou que a algum tempo a cannabis vem sendo utilizada, por baixo dos panos, em pacientes em estágio terminal nesse hospital. Ela disse que os médicos ministram a cannabis para aliviar as dores e abrir o apetite, o que nós já sabemos, e que o filho dela mesmo já ministrou algumas vezes a medicação a base da cannabis. Ela só não soube informar como estava sendo feito esse uso. Enfim.......... Conheço a referida senhora a alguns anos, conheço o filho dela, realmente é médico e trabalha neste hospital, e não sei se ela seria capaz de mentir, ainda mais se tratando de assunto tão sério envolvendo o próprio filho. Espero que seja realmente verdade e o exemplo se multiplique Brasil a fora.
    3 points
  5. Relaxa, irmão Selva, não precisa se pintar para a guerra! A Pense Livre está do nosso lado e será muito importante na mudança da sociedade, vamos somar forças!
    3 points
  6. Exatamente por isso é necessária uma dose a mais de boa vontade, ou chame do que quiser. Pela aparente dificuldade da situação. Enfim... o caso não é esse.
    2 points
  7. como assim um pouco de força de vontade bro? os caras se viram pra ajudar quem precisa, mas todos aqui tem seus empregos e compromissos também. tenho certeza que na medida do possível eles vão se desdobrar pra ajudar, mas o tele-transporte ainda não foi inventado, pelo menos não que a gente saiba. agora eles já cairam, tem que ter paciência, pegar advogado local e ouvir as orientações dos consultores. hora que der tenho certeza que alguém aparece por lá.
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  8. Como dizem muitos por aqui: "Fuma mais que passa..."
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  9. Explique melhor a situação, vocês estão sendo autuados por porte para uso próprio, cultivo para uso próprio (ambos art. 28), ou tão caneteando no tráfico (art. 33)? Não assinem nada relativo ao 33 sem a presença de algum advogado!!!!
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  10. Vou te falar a minha experiencia. Comecei a fumar a quase 18 anos atras, ainda no ultimo ano de colegial. No começo, como voce mesmo falou, era muito bom, riamos horas sem parar. A brisa sempre era pra cima. Com o tempo, junto com a resistencia, veio também um aumento gradativo do consumo. Quando antes não podiamos fumar a qualquer hora ou qualquer momento, fumavamos apenas entre amigos, em ocasiões "especiais", como quando andavamos de skate na pistinha, de mountain bike, surf, filmes, festas... Porém o aumento do consumo significou na nossa vida, o aumento da frequencia de consumo. Quando antes fumavamos 2x por semana, neste momento então, (lá pelo 3o até 6o ano de consumo), fumavamos 3x a 5x por dia!! Fumavamos para estudar, para ler, para respirar....Fumavamos sozinhos simplismente por fumar! Foi ai que começaram as minhas bads. Cada vez que fumava ficava depre. Dezoito anos depois que fumei pela primeira vez, digo pela minha experiencia, que as minhas bads vinham pois o consumo havia virado habito, e nada em excesso é sadio. Era meu corpo me alertando que algo estava errado. Me sentia culpado por dentro. Os budistas que me corrijam se eu estiver enganado, mas é o corpo que domina a mente. Um corpo sano, cabeça viva! Acredito que todo mundo vá passar por essa fase de hiper-consumo, alguns nunca sequer vão ter essas bads, mas para alguns de nós, isso é um problema. Minha criatividade estava adormecida, minha cabeça não registrava mais as memorias e meu corpo estava letargico, anestesiado. Hoje em dia fumo muito pouco e não me arrisco. Meu corpo é minha vida, é nele em quem habito. A uns 10 anos voltei a disfrutar ao maximo do meu consumo, desde então, só fumo em ocasiões especiais, como no comecinho, fumo pois a brisa desperta e ativa minha criatividade ao maximo, deperta e ativa todos os meus sentidos e torna algumas atividades extremamente prazerosas. E o melhor de tudo: hoje em dia como fumo pouco, 1x por semana ou menos, não desenvolvo resistencia, então cada vez que fumo, fico chapado como da primeira vez! Minha dica é: Se vc não esta curtindo a brisa, cara, da um tempo, limpa seu corpo e fuma só pra curtir, de vez em quando, com os amigos. Tenta disfrutar a vida também sem fumar também. Aprenda quais atividades são melhores aproveitadas brisado e quais sem fumar. Conheça seus limites. Conheça seu corpo. abs
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  11. Ministério da Justiça não vai censurar filme de urso que fuma maconha O Ministério da Justiça não vai censurar o filme do ursinho "Ted", segundo declarou nesta terça-feira (26) o ministro Eduardo Cardoso. A história vem causando rebuliço, uma vez que mostra, em uma das cenas, que o brinquedo faz uso de drogas. De acordo com o ministro "não cabe ao ministério censurar nada", apenas estabelecer a classificação indicativa das obras. "Mesmo se a nossa legislação permitisse a censura, nós seríamos contrários a isso", afirmou. Segundo Cardoso, a equipe responsável por fazer a classificação indicativa segue critérios técnicos e os enquadramentos feitos são acertados. "Se alguém avaliar a faixa etária indicada está em desacordo, essa pessoa pode representar no Ministério da Justiça e nós avaliaremos o pleito", explicou. PS. UM BRINDE AO DEPUTADO ! FONTE http://www1.folha.uo...a-maconha.shtml LINKS SOBRE O TEMA Deputado quer limitar filme de urso que fuma maconha Análise: Sucesso mundial, 'Ted' é sátira aos contos de fadas
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  12. Salve Rapaziada, Cara Sem Duvida Isso Já Aconteceu Comigo, Essa "bad trip" ai me occorreu algumas vezes mas Foram , não por causa da erva, mas sim por causa de algumas coisas erradas que pratiquei no passado, entendeu. O Que Você tem que fazer no meu caso foi , Se perdoar e Ver as coisas Boas que pude tirar daquilo. Só Fumar De consciencia Limpa Que Já Era. . Abraço, Força e Paz !
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  13. é isso que da ter voto obrigatorio... a maioria desinformada demais elege uma cara mais desinformado ainda desinformado pra bnum dizer burro e semi anarfa...
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  14. Ola, sou portador da Síndrome de Tourette, com tiques mais poderosos que a minha vontade de não tê-los sabendo do ridículo que são visto pelas pessoas mas incontrolåvel para um portador. Sempre fui contra o uso da maconha, tive uma adolescência normal sem uso de drogas. Obviamente tinha amigos de escola que fumavam maconha de forma recreativa, experimentei ma s2 vezes e não senti nada, depois disso nunca mais usei. Hoje, com mais de 40 anos, já tendo tomado todos os medicamentos indicados (Haldol, Orap, Eivotril, etc, etc, etc) resolvi experimentar novamente a maconha, já maduro, já independente financeiramente, casado, profissional de ponta do mercado. Bem, posso dizer que a maconha mudou minha vida, não quero fazer apologia aqui nem incentivar ouso recreativo, mas, para mim, não há melhor remédio para estes tiques do que 2 (dois) e apenas dois tragos de maconha geralmente à noite por volta das 19 horas. Sinto um relaxamento muscular fantástico, sinto uma melhora geral dos tiques, uma ensação de tranquilidade, de calma sem a mínima vontade de dormir. Em nenhum momento fico (doidão) ou fora de controle como se tivesse bebido, em nenhum momento me passa pela cabeça sentimentos agressivos ou de maldades pelo contrário, somente pensamentos de generosidade e ampliação do sentimento de amabilidade e compaixão, durante o efeito de aprox 2 horas me torno melhor marido pq dou atenção a minha esposa e melhor pai pq até sento com minha filha de 6 anos para brincar, o que jamais faço "de careta". Obviamente nem todas as vezes que dou meus dois tragos sinto a mesma sensação, soube que as ervas do tipo Sativa são contraindicados para a Tourette porque são de maior poder eufórico e pode precipitar ansiedade generalizada e soube que as evas Indicas são mais indicadas para pessoas com essa síndrome, meso sabendo disso, não teria como comprar uma erva específica Indica, então, por não saber acabo usando o que arrumo e as vezes é muito om e as vezes somente mais ou menos, mas no geral, mesmo mais. Ou menos é melhor doque não ter conhecido a essa erva. O que sinto ? Paz, amabilidade, respiração mais aprofundada. Percebo que durante o uso por ficar mais disperso, ou seja, menos focado em algo ou algum pensamento, esse desfoque é a origem da diminuição dos tiques ma vez que passo a achar que os tiques são resultado de pensamentos permanentes inconscientes, mente extmamente focada em pensamentos e sentimentos, então quando passei a usar senti um desfoque de pensamentos e sentimentos e acho que aí é o que faz a planta ser benéfica. Acho que o uso na adolescência não deve ser incentivado porque conheço amigos que fumam desde cedo e hoje apsentam uma memória muito falha e um certo desinteresse em geral (trabalho, estudos, etc) É,notadamete uma planta que traz uma cta preguiça e desinteresse durante o efeito e pelo que pesquisei ela aumenta a compreensão profunda mas não permite um bom aprendizado pelos efeitos na memória de curta duração, enfim. Fica aqui meu relato, gostaria de contribuir para melhor entendimento da planta e se possível pela liberação pelo menos medicamentosa da mesma.
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  15. po...growroom precisa de ajuda, colabore... acho que os irmaosinhos deveriam botar mais a maozinha na conciencia... SEMPRE vai existir novatos criando topico inutil, fazendo perguntas bobas facilmente respondidas com um pouco de pesquisa no nosso querido GR... mas alguns membros que ja estao familiarizados com o GR esquecem q um dia ja foram novatinhos tambem... e acabam se achando maiorais, postando ofenças desnecessarias que nao acrescentam em nada no nosso aprendizado... por causa de uns e outros que gostam de tumutuar e de ter seu orgulho inflado, tem gente q desanima e busca outra fonte de informaçao, nosso forum eh grande, reconhecido nacional e internacionalmente... entao devemos manter uma conduta exemplar... recebendo bem as pessoas, indicando o caminho certo e nao esculachando, colocando milhares de emoticons fazendo maior escandalo pq o topico eh "inutil"... ngm nasceu sabendo, nao devemos tratar com arrogancia o nosso irmao que busca conhecimento no cultivo de cannabis... talvez ele esteja fazendo de forma equivocada em relaçao as "normas e regras" do forum... mas nao devemos mal-tratar essas pessoas por serem "ignorantes"... e sim indicar o caminho certo... isso vale no GR, isso vale na vida... se vc tem um irmao buscando algo de positivo, pelo caminho errado... nao condene esta pessoa, aponta o caminho certo q a pessoa se sente ateh mais motivada para crescer e construir... sei la senti necessidade de colocar isso, nao sabia aonde, achei q este lugar seria o mais apropriado... se alguem discorda de mim e acha q ta bom do jeito q ta...firmao...nao to aqui pra mudar o mundo... valeu? abraços.
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  16. Sua assinatura virou uma verdadeira biblioteca jurídica canábica, hahaha.
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  17. Precisa ver como foi o acesso, mas se tivesse liberado o cara já teria respondido de novo... Eles devem estar em maus bocados no momento, espero que consigam sair ou consigam um advogado instruído nesse assunto para ajudá-los! Infelizmente agora só posso ficar na torcida.
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  18. A parada é que não dve ter algum CJ tão perto de onde eles estão. Se eles querem arcar com custos e etc, é mais fácil contratar um advogado perto de onde eles moram pois o cara vai chegar rápido para tirar eles de lá. Se eles estão com acesso a internet, isso é fácil de ser feito. E por aqui a galera do CJ, que tem experiência no assunto, iria orientando eles. Boa sorte, growers!
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  19. Força de vontade é necessária até pra piscar os olhos.
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  20. Por aqui não posso fazer nada cara, mas se os consultores tiverem um pouco de força de vontade eles podem te ajudar nessa, tu é user antigo do GR, tem até diario no fórum, acho que a galera ai devia dar mais atenção ao invés de mandar o cara "se virar". Fica na paz e boa sorte pra vc.
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  21. Com certeza a cannabis deveria ser administrada em TODOS os hospitais do Brasil. Eu tenho Doença de Crohn e Epilepsia. Se morasse em Israel, teria o tratamento digno, vaporizado, tudo dentro da lei e dos princípios básicos do ser. Direito de escolha do melhor tratamento, menos invasivo. Po,já fiz 5 cirurgias, estou me preparando para a sexta, reversão da Ileostomia. É brincadeira?!só Brasil que nos entopem de antidepressivos, ansiolíticos, etc... Sofro muito por morar aqui, questão da saúde é PRECÁRIA. Eu preciso da Cannabis medicinal pra ter uma vida "normal", mais digna. Mesmo ue meu gastroenterologista não me recomende, eu mesmo me automedico, sempre visando a saúde. É comprovado que auxilia. vlw
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  22. Cara, recentemente eu passei por uns problemas pessoais que pertubaram muito a minha mente... Daí quando eu fumava, ao invés de ficar de boa, os problemas pesavam o dobro e os pensamentos me torturavam. Eu preferi ficar uns dias sem fumar. Quando voltei a fumar depois desse tempo, acabei encontrando soluções para alguns dos problemas e consegui controlar melhor os meus pensamentos. Agora já to de boa, quando fumo é só alegria. Apesar de não ter superado por completo ainda o problema, consigo, com a ajuda da erva, a aguentar o tranco e ir superando aos poucos. Pare e pense se não tem algo que te incomoda quando está de cara, daí quando você fuma, isso pode estar sendo amplificado na sua mente. Eu aconselharia a dar um tempo e organizar as ideias. Abç
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  23. Tá com medo do que Protógenes? Que seu filho comece a achar que é um ursinho imaginário e faça o mesmo? Vai ensinar seu filho a crescer, estudar, trabalhar..... Ao invés de coloca-lo em uma bolha. O mundo tá aí, e se você não ensina-lo outros farão! Fala sério, o filho deve ser retardado que nem o pai...........
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  24. Então Crazy, depende de qual projeto você está perguntando, atualmente temos dois sendo falados, o da Comissão de Juristas do Senado, e o da Comissão Brasileira de Drogas e Democracia, em ambos há a descriminalização do cultivo para uso próprio, contudo ainda não foi falado como seriam as regras para esse cultivo. A Pense Livre vai além, fala claramente em regular o autocultivo, agora é nossa parte mostrar a realidade dos cultivadores no Brasil para eles terem uma proposta coerente com o que vivemos.
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  25. capitão caveeeeeernaaaaaaa
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  26. Conforme já diz minha assinatura, caro político, vá tomar no cú!
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  27. Com corroboração podemos ter prisões de médicos decentes por tráfico de drogas, e o fim da experiência provavelmente bem sucedida.... Deixa rolar que se os médicos conversam entre si, os bons médicos podem começar a defender/levantar os bons resultados no futuro!
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  28. "Mas logo no início o filme apresenta cenas com drogas, até mesmo com modernos aparatos para o consumo de crack."" um ignorante se referindo a um bong como "moderno aparato para uso de crack" -.- obs: ele levou o filho de 11 anos pra ver um filme com classificação de 16 anos. fim de argumento.
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  29. Ele, o demóstenes, o Francischini, todos paladinos da moral e dos bons costumes, incansáveis caçadores de corruptos, assim como se dizia o Fernando Collor...
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  30. velho lá na gringa a ganja é algo cultural e sem o preconceito filho da puta "de porta de entrada,fundo do poço etc etc" que tem aqui no braZil! Seth McFarlane é FODA , tem muito humor negro na manga!
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  31. Somos dois então rickroller, eu como assinante já estou me mordendo aqui, acho que é abstinência
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  32. Porque é um cuzão do caralho, quem bate em mulher tem que apodrecer na cadeia. Não tem um que bata uma vez só, é questão de tempo pra eles colocarem as asinhas de fora novamente. Coitadas das iludidas que vão correr o risco de se relacionar com ele.
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  33. Então o nobre deputado quer fazer auê, mas leva o filho de 11 em filmes com a classificação para 16... e ainda continua vendo o filme com o filho... Será que o filho de 11 anos do Protógenes é mais desenvolvido que um de 16 'normal'? Régua da moralidade... Que papo de merda! Não sabe quem é Seth McFarlane... se ele ligar na FX de noite vai chiar e mandar tirar do ar tambem...
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  34. Olha, a cada dia que passa sinto mais vontade de não trabalhar, porque só existe idiotas por aí e isso realmente incomoda. PELO AMOR DE DEUS, AS PESSOAS ELEGEM PESSOAS QUE SÓ QUEREM PROIBIR, em breve será proibido cagar.
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  35. Ele só está ajudando a divulgar o vídeo! eu mesmo não conhecia, vou buscar na net pra assistir!
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  36. ...mas se todos ao inves de fumarem tivessem entupido o cu de cana e bebida alcoolica e vomitado geral, dae sim pode !!! Chega de repressao social estilo ditadura Brasil !!!
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  37. Eu acho que a diretoria da band devia dar maconha para todos os integrantes fumarem para ver se o programa melhora um pouco!!!
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  38. E ae Nouz! Providenciando os raio-x e o spray já! Em breve posto umas fotos! Sobre os tecidos, usei morim, que é meio caro... Mas nas próximas to pensando em usar ráfia, que é aquele tecido plástico de fundo de sofá. Vou fazer um teste pra ver se vira. Na loja que liguei, www.sacariasnovomundo.com.br, o cara disse que custa R$1,50 o metro de ráfia com 1,5m de largura. Compensa bem mais que morim. A tinta foi de parede mesmo, com corante de bisnaga... e pincel. O resto é uma base de madeira de estrado de cama com arames de aço... A gente tá querendo fazer mais uma ou duas faixas, e colocá-las todas no mesmo dia. E demorou! A galera que mora perto do Nouz aí, vamo fazer acontecer, colaborando! Vamo nessa!
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  39. Parte 2 kkkk me racho com o mundo cannibal... Abraço
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  40. As do Sul não são mas mais gostosas, são as mais lindas, isso são.
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