Ir para conteúdo

Leaderboard

Popular Content

Showing content with the highest reputation on 10/07/12 in all areas

  1. Maconha. Embora do ponto de vista científico não esteja claro que a maconha possa provocar dependência química, não existe consenso popular da existência ou não dessa dependência. Muitos defendem tratar-se de uma droga que não vicia e que a dependência é meramente psicológica. Outros asseguram que vicia sim e, por isso, deve ser mantida na ilegalidade. Há os que acreditam não ter cabimento prender um adolescente por estar portando um cigarro de maconha o que no Brasil, assim como em muitos outros países, é considerado crime. Desse modo, certas correntes advogam que a maconha deve ser descriminalizada, mas não legalizada, enquanto outras defendem sua legalização, baseando-se no fato de que drogas como o álcool e a nicotina são utilizadas e vendidas com total liberdade, apesar de ninguém ignorar que causam mal à saúde. É importante, então, esclarecer como a maconha age no organismo. Assim que a fumaça é aspirada, cai nos pulmões que a absorvem rapidamente. De seis a dez segundos depois, levados pela circulação, seus componentes chegam ao cérebro e agem sobre os mecanismos de transmissão do estímulo entre os neurônios, células básicas do sistema nervoso central. Os neurônios não se comunicam como os fios elétricos, encostados uns nos outros. Há um espaço livre entre eles, a sinapse, onde ocorrem a liberação e a captação de mediadores químicos. Essa transmissão de sinais regula a intensidade do estímulo nervoso: dor, prazer, angústia, tranquilidade. As drogas chamadas de psicoativas interferem na liberação desses mediadores químicos, modulam a quantidade liberada ou fazem com que eles permaneçam mais tempo na conexão entre os neurônios. Isso gera uma série de mecanismos que modificam a forma de enxergar o mundo. O INTRIGANTE PROBLEMA DA DEPENDÊNCIA Drauzio – Considerando sua larga experiência sobre o tema, qual sua opinião sobre a capacidade de a maconha causar dependência? Elisaldo Carlini – Quanto ao problema da dependência, é importante considerar as conclusões de alguns estudos sobre o fenômeno da dependência. Pode parecer incrível, mas há trabalhos descritos na literatura sobre a dependência, por exemplo, da cenoura. As pessoas comem tanta cenoura que ficam com a pele amarelada e, por alguma razão, impedidas de comer, entram em crise de abstinência. Há também descrição de dependência, inclusive com síndrome de abstinência, entre pessoas que tomam placebo, substância inócua que não deveria causar alteração nenhuma nesse mecanismo. Em relação à maconha, há casos registrados de dependência, mas eles não são freqüentes, se considerarmos a imensa população mundial de usuários. Além disso, comparada com outras drogas, a maconha é muito menos indutora de dependência química. Drauzio – Não será esse o ponto? Fala-se que a maconha não induz dependência porque se compara com outras drogas mais indutoras? Elisaldo Carlini – Pode ser o ponto, mas se colocarmos a maconha no mesmo saco que as outras drogas, corremos o risco de desacreditar as mensagens de alerta em relação à cocaína, heroína, etc. “Ah, já fumei maconha várias vezes e está tudo bem comigo. Se é tudo igual, posso usar as outras sem preocupação”. LEGALIZAÇÃO E DESCRIMINALIZAÇÃO DA MACONHA Drauzio – Como você encara a legalização da maconha? Elisaldo Carlini – Sou totalmente contra o uso e a legalização da maconha. No entanto, é necessário distinguir legalização de descriminalização. Quando falo em descriminalizar, não estou me referindo à droga. Estou me referindo a um comportamento humano, individual, que atinge o social. Quando falo em legalizar, falo de um objeto. Posso legalizar, por exemplo, o uso de determinado medicamento clandestino ou de um alimento qualquer desde que prove que eles não são prejudiciais à saúde. Como a maconha faz mal para os pulmões, acarreta problemas de memória e, em alguns casos, leva à dependência, não deve ser legalizada. O que defendo é a descriminalização de uma conduta. Veja o seguinte exemplo: se alguém atirar um tijolo e ferir uma pessoa, não posso culpar o tijolo. Só posso criminalizar a conduta de quem o atirou. A mesma coisa acontece com a maconha. O problema é criminalizar seu uso e assumir as consequências da aplicação dessa lei. Nos Estados Unidos, num único ano, 600.000 pessoas foram detidas e processadas por posse de maconha e o sistema de justiça americano acabou não fazendo outra coisa do que julgar jovens que, na maioria das vezes, não haviam cometido nenhum outro deslize e ficavam marcados por uma ficha criminal que os prejudicava na hora de conseguir um emprego, por exemplo, e de tocar a vida. Diante disso, vários estados americanos optaram por descriminalizar o uso da maconha. O mesmo fizeram o Canadá e alguns países da Europa, entre eles Portugal. O importante não é punir um comportamento. É corrigi-lo. Para tanto, deve existir um programa eficiente de prevenção e de educação para que a pessoa evite consumir essa ou qualquer outra droga. Repetindo, sou contra o uso e a legalização, mas favorável à descriminalização da maconha. Drauzio – Seguindo essa linha de pensamento, você também é contra a legalização do álcool, uma droga com impacto social pior do que o da maconha? Elisaldo Carlini – Não sou contra a legalização do álcool, porque vivemos uma situação de fato em que seu uso social é aceito e está consagrado. Os resultados da famosa Lei Seca americana já provaram que é impossível proibir o uso do álcool e que, se o fizermos, o tiro pode sair pela culatra. Não acontece o mesmo com a maconha. A não ser em restritas áreas do mundo, seu uso marginal não é aceito socialmente. Legalizá-la significaria torná-la disponível e sujeita a campanhas de publicidade que estimulariam seu consumo. No entanto, não tenho dúvida de que, se ele continuar crescendo, a sociedade terá de enfrentar no futuro o problema da legalização, porque não adianta lutar contra algo imposto pelo comportamento da população em geral. Por isso, no momento, é preciso empenhar todos os esforços para desenvolver um programa educacional eficiente visando a impedir o aumento do consumo e, quem sabe, até mesmo baixá-lo, já que muito jovem fuma maconha para transgredir a ordem estabelecida. De certa forma, parece que a transgressão faz parte da vida dos adolescentes. Numa conferência a que assisti recentemente na Universidade Federal de São Paulo sobre descriminalização ou não da maconha, um professor da Bahia colocou a importância da transgressão na formação da personalidade e citou Adão e Eva, os primeiros transgressores da lei, que não respeitaram a proibição divina e comeram a maçã proibida. AÇÃO DA MACONHA NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Drauzio – Como age a maconha no sistema nervoso central? O que explica que algumas pessoas experimentem uma sensação de paz e tranquilidade, enquanto outras se queixem de delírios persecutórios? Elisaldo Carlini – As viagens boas predominam sobre as alucinações, delírios persecutórios, medos avassaladores. Se não fosse assim, o uso da maconha não seria tão difundido. Até 1964, quando foi encontrado e isolado o tetraidrocanabinol (THC), sequer se conhecia o princípio ativo dessa planta. Tal descoberta deu lugar a dois questionamentos. Primeiro: se existe o THC, uma substância pura que age no cérebro, nele deve existir um receptor programado para recebê-la. Segundo: se esse receptor existe, nós devemos produzir espontaneamente uma espécie de maconha interna para atuar sobre ele. O passo seguinte foi descobrir que todos os cérebros fabricam uma substância endógena, uma espécie de maconha interna que foi chamada de anandamida, palavra que em sânscrito quer dizer bem-aventurança. Disso resultou uma série enorme de cogitações científicas. Por exemplo: se todos têm um sistema canabinoide que age no cérebro, será que doenças mentais não poderiam resultar de alterações no funcionamento desse sistema? Outro aspecto que está sendo muito discutido é a relação entre esquizofrenia e os grandes usuários de maconha. Muitos estudiosos levantam a hipótese de que não são as pessoas comuns que se tornam dependentes. Seriam as portadoras dessa doença que desenvolveriam extrema dependência da droga na tentativa de automedicar-se sem ter o conhecimento exato do que estão fazendo. Na esquizofrenia, existem algumas características chamadas de sintomas negativos. Os pacientes apresentam grande achatamento do afeto. Não vibram com nada. Morrer a mãe ou ganhar um prêmio na loteria dá no mesmo, pois são incapazes de serem tocados pelas emoções e isso faz falta para o ser humano que precisa estabelecer relacionamentos afetivos e experimentar alegrias e tristezas. Parece que a maconha estimula a evocação de sentimentos e sensações que essas pessoas desconheciam e disso decorreria enorme dependência. Com base nesses dados, está sendo estabelecida nova teoria sobre os efeitos da maconha. GRAU DE DEPENDÊNCIA DA DROGA Drauzio – Os usuários costumam queixar-se da qualidade da maconha atual. Será que a droga perdeu realmente a qualidade ou, à medida que vai sendo usada, induz tolerância e são necessárias doses cada vez mais altas para produzir o mesmo efeito? Elisaldo Carlini – Isso depende. É verdade que há indivíduos que ficam dependentes da maconha, mas quero frisar que essa não é a regra geral, não é o que mais preocupa. Fiz parte de um grupo da Organização Mundial de Saúde que estudou o problema do uso cultural da maconha e tive a oportunidade de verificar que grande número de pessoas não se torna dependente. Vi, por exemplo, em Atenas, na Grécia, estivadores saírem do porto no final da tarde e se reunirem nos bares para fumar haxixe, uma forma concentrada de maconha, como se estivessem tomando o chá das cinco. Os psiquiatras gregos que nos acompanhavam comentaram que se tratava de um encontro meramente social repetido todos os dias e que não havia indicação de dependência da droga nessas pessoas. Além disso, a maconha foi considerada um medicamento valioso no século XIX e nos primeiros 30 ou 40 anos do século XX. Nas farmacopeias americana, inglesa, brasileira, e nos livros de medicina dessa época, é possível encontrar receitas de maconha para uma série de distúrbios. A maconha tem esse lado contraditório. A literatura está repleta de trabalhos sobre as misérias humanas e sobre os benefícios terapêuticos, que não são poucos, que essa droga produz. Por exemplo, nos casos de esclerose múltipla e de dores neuropáticas, seu efeito não é desprezível. MACONHA E MEMÓRIA Drauzio – E em relação à memória, qual é o efeito da maconha ? Elisaldo Carlini- Em relação à memória, o efeito da maconha é bastante curioso e foi muito estudado em nosso departamento. Ela bloqueia a memória de curto prazo, isto é, a memória de pequena duração da qual precisamos num determinado instante e da qual nos desfazemos em seguida. Por exemplo: ao ouvir os números de um telefone, se tivermos que procurar papel e lápis para anotá-los, eles se esvairão de nossa memória e seremos obrigados a pedir que sejam repetidos, o que não acontecerá se tomarmos nota imediatamente. No entanto, muitas pessoas costumam queixar-se de lapsos de memória quando fumam maconha. Foi o que aconteceu com uma moça que trabalhava no PBX de um hotel e não conseguia completar as transferências de ligação porque se esquecia do número pedido segundos antes, o que não ocorria se não estivesse sob o efeito da droga, e com o jovem bancário que, mal acabava de atender um cliente no balcão, se esquecia do nome que deveria procurar no arquivo. Esse efeito, que de fato existe, pode trazer grande prejuízo especialmente para os estudantes. Quem vive chapado o tempo todo não consolida a memória de longo prazo, uma vez que ela se solidifica pela repetição do que é registrado na memória de curto prazo. Trata-se, porém, de um efeito transitório que desaparece quando a pessoa se afasta da droga. Existe outro efeito curiosíssimo da maconha: ela diminui a taxa de testosterona circulante nos homens e reduz o número de espermatozoides, embora não os faça desaparecer completamente. Não interfere na libido, mas, se o homem quiser ter filhos, fumar maconha é mal negócio. Num congresso nos Estados Unidos, levantou-se até a possibilidade, não comprovada, de que seu uso constante pudesse representar o primeiro anticoncepcional masculino. Nesse caso, também, suspendendo-se o uso, a produção de espermatozoides volta ao normal. APLICAÇÃO TERAPÊUTICA DA DROGA Drauzio – Os grandes usos médicos da maconha são inibir o vômito na quimioterapia, reduzir a pressão intraocular nos casos de glaucoma e melhorar o apetite de doentes com AIDS em estágio avançado. Com exceção da esclerose múltipla, para todas essas outras situações existem drogas muito melhores do que a maconha, mais potentes e com eficácia comprovada. Você não acha que esse uso medicinal amplo exige um conjunto de informações que ainda não dominamos completamente? Elisaldo Carlini – Na verdade, existem drogas mais modernas e mais ativas para serem indicadas nesses casos. No entanto, sabemos que não há medicamento eficaz em 100% dos pacientes. Mesmo a morfina não consegue produzir analgesia suficiente em todos os quadros dolorosos. Considerando que, no controle da náusea e do vômito resultante da quimioterapia, o efeito da maconha é digno de nota, não faz sentido restringir seu uso na parcela da população com câncer que poderia beneficiar-se dela quando não responde satisfatoriamente às outras drogas. O efeito da maconha está também descrito e comprovado em relação ao aumento do apetite dos pacientes caquéticos com AIDS e câncer. Aliás, o poder orexígeno da maconha é inquestionável. Ela realmente desperta o apetite. No que se refere à esclerose múltipla, trabalho patrocinado por dois grandes laboratórios e recém terminado na Inglaterra descreve o bom resultado da indicação da maconha, ministrada por via nasal, isto é, por inalação de dois ou três de seus componentes, no alívio das dores espásticas e neuropáticas. Isso confirma as observações do passado e abre novas perspectivas. A Holanda, por exemplo, já comunicou à ONU que está admitindo a plantação de maconha para fins comerciais e terapêuticos em fazendas monitoradas pelo governo, uma vez que doze mil pessoas dependem dela para tratamento médico e que o país pretende exportar o cigarro no futuro. A propósito, gostaria de citar que, em 1905, a Gazeta Médica de São Paulo publicava um encarte de propaganda a respeito de cigarros de maconha importados da França: “Cigarros Índios (outro nome da maconha) importados da França”. QUESTIONANDO A METODOLOGIA Drauzio – Você não acha que do ponto de vista metodológico, esse tipo de trabalho científico para provar a eficácia da droga fumada não tem paralelo, porque a absorção é muito variável, depende da profundidade da tragada, do tempo e da quantidade de fumaça que permanece no pulmão? Por outro lado, quando se usa a maconha em comprimido, que seria a forma de controlar a dose, sua absorção é errática, varia muito de uma pessoa para outra. Elisaldo Carlini – Você tem toda a razão, tanto que o que está para ser aprovado e comercializado em alguns países do mundo é o princípio ativo da maconha, o THC. Já existe uma substância comercializada por um laboratório americano, que se toma por via oral e cuja concentração do princípio ativo pode ser controlada. Entretanto, parece que essa não faz o mesmo efeito dos cigarros de maconha. Talvez a explicação para tal resultado esteja na superfície dos alvéolos pulmonares que mede mais ou menos 80 m², o equivalente a área de uma quadra de tênis. Consequentemente, a capacidade de absorção nessa região deve ser imensa e justifica a administração de vários medicamentos por inalação. Quanto ao cigarro de maconha, a absorção dos componentes deve variar muito, porque depende de sua concentração na fumaça que se aspira em cada tragada. EXPERIÊNCIA EM OUTROS PAÍSES Drauzio – Fale sobre a experiência holandesa de legalização da maconha, porque na Holanda pode-se fumar maconha em qualquer lugar. Elisaldo Carlini – Na Holanda, você pode fumar em qualquer lugar e existem free-shoppings, na verdade, centros urbanos em que se chega de carro e se compra a droga tranquilamente. Isso acabou se transformando num problema sério na fronteira da Holanda com a Alemanha, porque caravanas de outros países se dirigiam a essas cidades atraídas pela facilidade de obtenção da maconha. Outro fato interessante é que, nos bares holandeses onde se fuma maconha, são mal recebidos os usuários de outras drogas, como cocaína ou heroína, por exemplo. Na verdade, o ingresso dessas pessoas é praticamente proibido pela clientela que freqüenta esses lugares. Além disso, como já mencionamos, a mensagem de transformar o cigarro de maconha em medicamento partiu do poder executivo. Drauzio – Como você vê a situação nos outros países? Elisaldo Carlini – No Canadá, aconteceu o contrário. O parlamento recomendou ao governo central não só a descriminalização, mas também a legalização da maconha, argumentando que ela faz menos mal do que o álcool e o cigarro e que o judiciário está sobrecarregado atendendo a enorme população de jovens usuários dessa droga que ficam marcados por possuir uma ficha criminal. Se a polícia, no Brasil, tivesse a mesma eficiência da canadense, por exemplo, o número de prisões e processos envolvendo usuários de maconha seria surpreendentemente assustador. Levando em consideração que numa rave dance na periferia de São Paulo – e esse não é o único estado da federação em que isso acontece – milhares de pessoas se reúnem para consumir ecstasy, pode-se concluir que nossas estatísticas estão subestimadas. No entanto, os profissionais que discutem essa realidade não têm vivência prática para entender a magnitude do problema. O parlamento peruano enviou recentemente para o executivo um projeto legalizando o uso da folha de coca. O governo do Peru, incomodado com a deliberação, comunicou-a às Nações Unidas que vai ter de pronunciar-se sobre o assunto. RELAÇÃO ENTRE MACONHA E VIOLÊNCIA Drauzio – Na Casa de Detenção, os guardas de presídio lembravam com saudade do tempo em que só a maconha circulava pela cadeia porque o pessoal era menos agressivo e violento. Como se explicam, então, esses casos de violência familiar atribuídos ao uso da maconha? Elisaldo Carlini – A imprensa tem falado muito sobre o assunto e, às vezes refere-se à maconha, às vezes, à cocaína. No entanto, não acredito sob hipótese alguma que essas drogas sejam capazes de gerar violência patológica, violência assassina, se a tendência já não existir dentro do usuário. A droga irá possibilitar, apenas, que determinadas características pessoais aflorem e se manifestem. No livro “Casa Grande e Senzala”, que comenta a formação socioeconômica do nordeste, o autor Gilberto Freire relata que os donos de engenho davam bastante maconha para os escravos porque sob sua ação a senzala ficava em paz. Isso não vai contra o que sabemos hoje sobre maconha e violência: aparentemente a relação, se houver, é negativa, isto é, as pessoas não se tornam mais agressivas do que naturalmente são. THC MIMETIZA A ANANDAMIDA Drauzio – O que acontece quando os componentes ativos da maconha chegam ao cérebro? Elisaldo Carlini – Em várias áreas do nosso cérebro existem os chamados receptores para a maconha, localizados na superfície dos neurônios sobre os quais a droga irá atuar. Quando se processa o estímulo nervoso, as moléculas dos neurotransmissores são liberadas e vão atuar no neurônio receptor (em amarelo nas figuras). Se substituirmos a dopamina citada como exemplo pelo neurotransmissor anandamida, teremos ideia do processo de funcionamento dos componentes ativos da maconha no cérebro, pois o THC existente no cigarro de maconha faz as vezes da anandamida e age diretamente sobre seus receptores em diferentes áreas cerebrais. No sistema límbico, que controla a emoção e funções psíquicas superiores, pode provocar sonhos, alucinações ou sensação de paz e de angústia. PLANTA ORIGINÁRIA DA ÁFRICA Drauzio – De onde é originária a maconha? Elisaldo Carlini – A maconha é originária da África. No entanto, talvez a mais antiga referência à planta e a seu uso como medicamento esteja no primeiro herbário construído no mundo, uma coleção de plantas de um imperador chinês, e num livro de Medicina escrito na China no ano 7000 aC. Na época das Cruzadas, espalhou-se a crença de que a maconha ou haxixe que os muçulmanos fumavam geraria a agressividade com que combatiam os cristãos que queriam libertar Jerusalém. O primeiro registro sobre o uso da maconha em nossa língua data de 1564 e foi escrito por um português. Um sultão, parece que amigo de Martin Afonso de Souza, contou-lhe que, quando queria ir à Pérsia, à China ou ao Brasil, fumava um pouco dessa droga. http://drauziovarell...uimica/maconha/
    4 points
  2. Ta saindo galera! Ta saindo! Tenham certeza que tamos empenhados na revista! Mas é uma trabalheira! Estamos ja nos organizando para que esse não role esse atraso na #03
    3 points
  3. Bom pessoal, primeiramente, quero ressaltar que esse projeto em nada tem a ver com o tópico semelhante que rolou aqui tempos atrás. Depois de muito pesquisar a respeito da desinformação geral nos meios jornalístico, jurídico, médico, etc, percebi a importancia de realizarmos material em video, num formato curto e didático explicando o dia a dia do "grower". Nossa realidade, os riscos absurdos que corremos, nosso combate efetivo ao trafico, o carater medicinal que a cannabis possui para muitos de nós, etc. Nesse primeiro momento, quem estará no planejamento de tudo sou eu e o brother JAHBAA THE HUT. Eu na parte de produção e agendamento e o Jahbaa responsável pela produção técnica. Mais alguns profissionais estarão envolvidos no projeto, pessoas de absoluta confiança, mas que porém não possuem login no Growroom. Está mais que na hora de mostrarmos para a grande sociedade o cerne da nossa luta e principalmente, que não somos bandidos. Até mesmo no dia a dia do direito o que noto é que quase ninguém sabe realmente como funciona o cultivo caseiro. Por incrível que pareça, hoje, eu diria que 99.999% dos juízes do País não sabem NADA sobre a planta, quem dirá quanto uma planta produz. Nossa ideia é através do acompanhamento da rotina dos interessados (cerca de 1 ou 2 dias de filmagem) desmistificar que grower é bandido e principalmente, que 1 pé =1kg e absurdos do gênero. Para tornar esse projeto realidade, estamos selecionando interessados em mostrar seu grow e seu cotidiano. A obra deverá ser veiculada no youtube, com uma produção caprichada e buscando número relativamente grande de views. o video possuira entre 5 e 10 min. Quanto mais gente ver nossa causa, melhor! A ideia inicial é para que saia no primeiro semestre do ano que vem no periodo de chamada das Marchas 2013, pode parecer um tempo longo mas, considerando que o trabalho de todos os envolvidos será voluntario e as datas das filmagens terao de ser encaixadas no tempo livre da equipe, realmente não é. Nao temos pressa porque o objetivo é um produto bem acabado mas tambem não temos prazo para perder tempo! Desde que começamos a discutir isso sabemos o quanto é difícil achar os interessados, O GROWER DISPOSTO A MOSTRAR NAO APENAS SEU CULTIVO MAS SEU ROSTO,"INTIMIDADE" E COTIDIANO, sera a peça chave desse projeto e com muito mais importancia para seu merito do que a acessoria juridica, equipe de filmagem, producao ou pós-produção. Temos certeza que com a ajuda dessa grande família, será possível. PROCESSO SELETIVO: Receberei por MP os contatos dos interessados e em uma triagem, principalmente através de bate papo, escolheremos 3 (três) nomes. Quanto mais divergente for um do outro, melhor! Imaginem que bacana um documentário mostrando um grow de um profissional autônomo, de algum jovem que more com os pais (e estes permitam o cultivo), de um pai de familia de meia idade, de um idoso, de um paciente de cannabis medicinal, etc…Portanto não existe um perfil especifico. A principio daremos prioridade para groowers residentes em SP e região por questao de viabilidade. Esperamos realmente que apareçam interessados, pois esse documentário virá para contribuir ainda mais com nossa causa! O interessado não arcará com NENHUM custo, apenas receberá por 1 ou 2 dias nossa equipe para mostrar alguns momentos de seu cotidiano. Tivemos que ter muita coragem para lançar essa ideia, mas temos certeza que com o apoio incondicional desse pessoal, o bicho vai pegar!! E aí, are you ready?!
    2 points
  4. E a 2ª Edição? O dedo já tá nervoso querendo folhear a menina
    2 points
  5. Caro Vitt, tá certo, não foi bem atendo, tem mais é colocar a boca no trombone. Reclame mesmo! Mas... Cara, não tem NENHUM email seu (hot ou qquer outro) em minha caixa postal. Todos os emails que eu recebi, desde que minha conta foi aberta (sergio@semsemente.com), estão lá. Procurei, utilizei a busca do google e... Zero. Por favor, acredite em mim. Alguma coisa aconteceu. Não tá em sapam, pois também nunca recebi nenhum spam, nestes quase 4 meses de conta. Cara, sei que você vai achar estranho, e nem é isto que que vou usar como desculpas, pois não tem desculpas. Já soube que os emails que vc mandou para revista@semsemente, estes estão lá. A pessoa que administra a conta de lá, deveria ter percebido que algo não estava bem e me informado. Já teriamos resolvido isto, há muito tempo. E, para piorar, também fazia tempo que não acessava aqui, o Growroom. Só posso pedir desculpas e trabalhar para tentar reculperar sua confiança. Posso lhe pedir um favor (se nós ainda tivermos algum crédito com você?). Me mande mais um email, para sergio@semsemente.com e veja se não volta. Eu, por minha parte, já coloquei seu nome, na lista de envios, para lhe enviar uma segunda revista, assim que confirmarmos seus dados. A primeira foi enviada em 01/08/2012, da cidade de São Paulo. Agora, acho melhor esperarmos mais alguns dias, a greve dos correiios acabarem, para evitarmos novos transtornos. Abraços e, mais uma vez, desculpe-nos por toda a sequencia de falhas. Sérgio "Xangô Menino"
    2 points
  6. Há tempos vejo que tem uma galera por aqui que anda preocupada com o grow em casa e mais preocupada em rodar com os samangos. Como costume, procuro guardar e registrar toda informação que nos é passada e a partir disso, montei um pequeno documento com informações jurídicas e o mantenho colado na parede, próximo ao grow. Se houver denúncia e invasão em casa, obrigatoriamente os coxinhas lerão e poderão "aliviar" a barra em alguns quesitos. Deixo claro que não sou advogado, tão pouco compreendo nossa complexa legislação. Peço que, se algum consultor jurídico, observar erros, inverdades ou qualquer colocação fora do correto, que informe-nos no tópico e vamos alterando o original. Além disso, reposto a "Declaração de Cultivo de Uso Pessoal" publicada no livro do Sergio Vidal - Cannabis Medicinal: introdução ao Cultivo Indoor. Segue abaixo os documentos e espero que possa colaborar com a causa. Saudações, HashCat ______________________________________________________________________________________________________________ NOÇÕES DE DIREITOS DO CULTIVADOR Revista em casa: Necessidade da existência de um mandado de busca, em horário diurno, possibilidade da presença de advogado; Condução a delegacia - uso da força: Desde logo cabe recordar que o uso de força física está excepcionalmente autorizado em alguns dispositivos legais: A) CPP, art. 284 - "Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso"; O Código de Processo Penal Militar, por seu turno, em seu art. 234 também regulamenta o uso da força, deixando patente que só pode ser empregada em casos extremos. Inverbis: Art. 234. O emprego da força só é permitido quando indispensável, no caso de desobediência, resistência ou tentativa de fuga... (omissis). Quanto ao emprego específico das algemas, o § 1º do mesmo artigo é categórico: § 1º. O emprego de algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou de agressão da parte do preso, e de modo algum será permitido, nos presos a que se refere o art. 242. O art. 242, por sua vez, refere-se às seguintes pessoas: ministros de estado, governantes ou interventores, o prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e chefes de polícia, membros do Congresso Nacional, dos Conselhos da União e das Assembléias Legislativas dos Estados, os cidadãos inscritos no Livro de Mérito das ordens militares ou civis reconhecidas em lei, os magistrados, os oficiais das Forças Armadas, das Polícias e do Corpo de Bombeiros, Militares, inclusive da reserva, remunerada ou não, e os reformados, os oficiais da Marinha Mercante Nacional, os diplomados por faculdade ou instituto de ensino nacional, os ministros do Tribunal de Contas, os ministros de confissão religiosa. Observe que o dispositivo do Código de Processo Penal Militar citado abrange civis. Dele se extrai, ademais, que o emprego das algemas constitui medida profundamente vexatória, tanto que a lei restringe ao máximo o seu emprego. Algemar por algemar é medida odiosa, pura demonstração de arrogância ou ato de exibicionismo que deve dar ensejo ao delito de abuso de autoridade. Se um cidadão, como no presente caso, tiver que ser conduzido a uma delegacia de polícia ou ao fórum ou a um tribunal, que seja sem atingir-lhe inutilmente o decoro, evitando-se a todo custo aumentar ainda mais a sua aflição. O uso de algemas, por expressa determinação legal, deve ficar restrito aos casos extremos de resistência e oferecimento de real perigo por parte do preso. Assim, todas as vezes que houver excesso, poderemos estar diante de um "abuso de autoridade", nos termos dos arts. 3º, "i" (atentado contra a incolumidade do indivíduo) e 4º, "b" (submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei) da Lei 4.898/65 (lei de abuso de autoridade). Assim, esta preocupação com o abuso no uso de algemas decorre em primeiro lugar porque esse abuso constitui crime, em segundo lugar porque tudo isso decorre de uma das regras do princípio constitucional da presunção de inocência (regra de tratamento), contemplada no art. 5º, inc. LVII, da CF (ninguém pode ser tratado como culpado, senão depois do trânsito em julgado da sentença condenatória); e em terceiro lugar, mas não por ultimo, porque a dignidade humana é princípio cardeal do nosso Estado constitucional, democrático e garantista de Direito. Apreensão de equipamentos de cultivo: Caso descubram a sua plantação e você for considerado um usuário, apreendendo as plantas se torna desnecessário levar o equipamento! A materialidade da conduta é comprovada com as plantas. Nos casos de tráfico a conduta pode ser distinta: o patrimônio só é desapropriado se ele é fruto do trafico, exceção feita ao imóvel RURAL onde existia cultivo de plantas não autorizadas, que ai, de acordo com o artigo 243 da CF, a expropriação independe se a propriedade foi adquirida ou não pelos frutos do tráfico. ___________________________________________________________________________________________________________________________ DECLARAÇÃO DE CULTIVO DESTINADO AO USO PESSOAL Eu, _____________________, declaro que as plantas deste jardim terão sua colheita destinada exclusivamente para meu uso pessoal. RG: _______________ CPF: _______________ CEL: ___________ Reproduzo aqui o art. 28, da Lei 11.343 de outubro de 2006, em vigor atualmente. Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: I – advertência sobre os efeitos das drogas; II – prestação de serviços à comunidade; III – medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. § 1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência química ou psíquica. ________________________________ Nome xx/xx/2011
    1 point
  7. O consumo moderado não afeta(ajuda)... já o consumo crônico cura o pulmão hahaha
    1 point
  8. Irmãozinho, quantos TCs vc já assinou? E aí, vai arguir a inconstitucionalidade da lei de entorpecentes diante do juiz?
    1 point
  9. Chofer...jahbaa...máximo respeito irmãos...Parabéns...É por atitude dessas que vamos ganhar essa batalha injusta... Mano to muito impressionado com as coisas que tu falou..real total...esse bando de hipócrita que acha que tiramos 1kg de cada platina que temos.... Se eles verem o bem que fazemos a sociedade...entender.. Mano lindo projeto...e boa sorte na seleção!Estou bem longe..por isso não mando mp..senão...mostrava a cara fácil.. Parabéns de novo.. Abraço Ps:Sinto orgulho de ser GR
    1 point
  10. Jah é!!! Não tenho dúvidas do empenho da equipe responsável pela melhor revista do Brasil, os contratempos sempre existem ainda mais numa revista desse tipo, e na real o atraso é até prova do bom trabalho de voces, pois prefiro a revista atrasada e muito boa do que de qq jeito e dentro do prazo!!! Continuamos no aguardo! Dá pelo menos um alô por aqui mesmo quando elas começarem a ser enviadas! É noix!!! Grande abraço!!! Jah abençoe sempre!!!
    1 point
  11. Se o CDBV realmente não tiver efeitos psicotrópicos vai ser algo realmente legal , todo anticonvulsante que já tomei interferia no estado mental.
    1 point
  12. E eu tomando 3 comprimidos de tegretol ao dia para nao ter mais crises Que merda de proibicao
    1 point
  13. A paletra do Carlini sobre maconha na EPM é show tb, ele mata a cobra e mostra o pau.
    1 point
  14. Quanto a questão da serotonina, cabe ressaltar que é um neurotransmissor. O uso de antipsicótico visa o equilíbrio desta substância e de outras no cérebro. Medicação para bipolaridade: Depakote, Depaken, Geodon, Seroquel ( todos antipsicóticos ) existem outros como estabilizador de humor ( litio ), lamitor ( anticonvulsivante), rivotril ( ansiolítico ) e etc. O CBD foi patenteado pelo governo dos EUA e as pesquisas recente apontam para uma utilização na mesma função do antipsicótico e ele tende a equilibrar o efeito estimulante do THC. Com uma droga forte em CBD pode sim ser usada para controlar uma doença mental, o que falta é interesse da indústria farmacêutica em comercializar remédios com CBD. Israel já usa a maconha com mais CBD para uso medicinal. O que digo é não compre na boca, fale com seu psiquiatra e plante uma com mais CBD. Cada caso é um caso o melhor conselho será de seu médico seja sincero com ele. Realmente tem pessoas que entram em crise de mania e depois vão para depressão. Conheço um amigo meu que não pode pensar em usar pois já ficou 2 semanas na fase de mania porque fumou um baseado da boca. Não estou dizendo para usar maconha como remédio e nem para que larguem o tratamento, só coloquei algo que muitos podem não saber, tem que se quebrar o tabu de que maconha faz mal. Tudo tem seu lado positivo e negativo, é como uma faca, pode ser usado para matar ou cortar uma fruta. No caso de doença mental o melhor é evitar o uso recreativo. Lembrando que sim pode ter uso medicinal e que países desenvolvidos já fazem o uso.
    1 point
  15. Não existe regra geral, mas não é interessante usar a erva da boca, pois não se sabe quantidade de THC, já foi provado em pesquisas científicas que o CBD é antipsicótico. A maioria dos estabilizadores de humor usados hoje são os antipsicóticos atípicos. A maconha desenvolvida em Israel tem por objetivo balancear o CBD e THC para uso medicinal ( inclusive em doenças mentais ), é possível comprar sementes de canabis com equilibrio de THC e CBD, então antes fale com seu psiquiatra para saber a opinião, pois cada caso é um caso e plante uma que tenha mais CBD que THC e não compre na boca. Concordo se o bipolar ou outro com doença mental comprar o prensado pode sim ter desestabilização do quadro. Não compre PLANTE.
    1 point
  16. Pessoal, Vamos parar de falar que a maconha é boa para tudo... Existem pessoas que não tem problema com o uso da maconha e outras que sofre muito! Para quem sofre de depressão/bipolar e principalmente Esquizofrenia, seja qual for o quadro de depressão não é aconselhável o uso da maconha, principalmente em períodos de crise! A maconha usada em pessoas com estes quadros agrava a paranoia, psicose e diminui a fabricação de serotonina. Pessoal é importante saber que a maconha não vai fazer bem para estas pessoas!!! Pessoas com estes quadros precisam de medicamentos e terapia pois a depressão pode ser de processo genético ou de quadro sintomáticos causados por stress e o famoso bullings. Eu fumo maconha e respeito esta erva, ela não é DEUS, mas é boa!
    1 point
  17. orra arrepiou na iniciativa... eu estou disposto a ajudar, mas nao mostrando meu rosto, eu trabalho atraz das cameras se precisar de alum apoio tecnico, sei operar camera e editar videos, mas estou disposto a colaborar com qualquer coisa, mesmo que seja caboman hahaha... de qualquer forma, muita boa sorte pra todos desse projeto.!!!
    1 point
  18. PHODA, hoje é aniversario do Geraldo e o cara tá passando esse dia dentro da prisão por apenas acreditar em algo.
    1 point
  19. Somos dois então rickroller, eu como assinante já estou me mordendo aqui, acho que é abstinência
    1 point
  20. Cara, Da maneira que vc tratou o assunto, me respondeu e explicou o ocorrido, vc não só tem crédito como também acabou de aumentá-lo. Já respondi o seu e-mail, confirmando os dados e enviei pros 2 (revista@ss e sergio@ss). Muito obrigado pela resposta e estou no aguardo.
    1 point
  21. Sou praticante do bodybuilder, malho a uns 15 anos, mas somente este ano estou me preparando para competicoes. Tambem sou grower e fumo todos os dias, alem de nutricionista. Logo posso dar um relato do que me foi benefico e maleficoo usp de erva por anos junto ao treinamento. Eu somente utilizo variedades com alto indice de CBD, pois me ajuda com as dores pós treino, alem de me ajudar na melhora do sono e como tenho muita massa muscular preciso de um aporte maior de calorias e a santa erva me ajuda muito a abrir meu apetite, ja que tenho geneticamente muita dificuldade de ganhar massa. Não recomendo, mas as vezes eu treino fumado, pois consigo me concentrar melhor no musculo alvo em que estou trabalhando. Claro que nem sempre consigo levantar muito peso qdo estou brisando no treino pq a musculatura fica bem relaxada, mas em treinos de resistencia que a carga e menor e o objetivo alem de resistencia e fortalecer os tendoes para mim da muito certo. O lado ruim de se fumar todos os dias e que os niveis de testosterona caem, e para o fisiculturismo isso e muito ruim, ja que este hormonio esta relacionado ao ganho de massa muscular, para combater este efeito faço a utilização de 1grama por dia de tribulus terrestris que é um cogumelo que é capaz de aumentar o nivel de testosterona naturalmente por cerca de 50x o nivel normal. Faco um ciclo de 2 meses utilizando e dando 1 mes de descanso. O unico efeito indesejado da utilizacao do tribulos e que a libido aumenta muito...ate coco verde vc fica com vontade de furar...kkkk Sou adepto do ying yang o equilibrio das forcas, vc pode se beneficiar muito da utilizacao da erva no esporte, mas saiba como combater tbem seus vabeficios...... a dosagem e saber utilizar com sabedoria as ervas naturais sao o limiar do remwdio e do veneno ...Abraxxx E bons treinos seus frangos..kkk
    1 point
  22. cara, larga esse médico e se conculta com um lá na califa! hehe vc está fumando green ou prensado? dá uma passada do board sobre maconha medicinal e veja as boas para depressão! Uma sativinha de manhã não tem erro! eu mesmo já misturei ganja e remédios para depre...para com os quimicos e vem para o organic! hehe Abs! Pure
    1 point
  23. rapaz , se liberar o cultivo caseiro... pra uso domestico, ou criações de cooperativas, o quintal vai ser fartura.. vou cultivar o quintal todo de gandja... onde couber planta de cannabis vai ter.. acho que deve regulamentado por, "venda" e "nao venda"! se vender paga imposto(com cadastro especial de comerciante), se nao vender nao paga nada apenas faz um cadastro nacional de cultivador usuário, e apartir daí as quantidades , seja de espaço ou de numero de plantas,, exemplo, quem tem o cadastro de vendedor, pode plantar quanto quiser e paga imposto pelo tamanho da produção ou pela quantidade de venda...e quem nao vende , nao pode ter a mesma quantidade...se nao conseguir se autosustentar, compra um pouquinho na mao de quem tem cadastro de vendedor... hahahahaha idieias de doidao da porra, mas é isso, sei que assim abre muitas brechas, para os espertos criarem a manobra de trafico por fora... eu mesmo ficarei muito feliz se LEGALIZAR, DESCRIMINALIZAR OU REGULAMENTAR...
    1 point
  24. Eu pratico musculação há um ano e pouco, mas tento ser constante desde 2006. Sempre rolava uma treta, saía do emprego, ia para longe da academia... Estudo Biomecânica do Exercício e um pouco de Nutrição, amadoramente. Faço treino pesado e sério, focado em hipertrofia, e um pouco mais para a frente, focar em definição, como já o fiz há um tempo. Enfim, curto esse lance de fisiculturismo. E com suas propriedades vasodilatadoras e estimulantes do apetite, a minha marolinha pós-treino é obrigatória...
    1 point
×
×
  • Criar Novo...