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  1. Resposta à Veja A Rede Pense Livre enviou correspondência à Revista Veja acerca da matéria de capa da edição de 31/10/2012. Veja abaixo a íntegra da carta à revista e um texto que responde os principais pontos abordados na reportagem: À revista Veja A matéria de capa da última edição da revista não cumpre a missão de informar o debate sobre o uso/abuso da maconha, pois polariza a discussão e confunde os leitores. A demonização da droga reitera a política de prevenção equivocada que afasta os jovens do diálogo. É importante retardar a idade inicial do uso das drogas e evitar danos que o consumo precoce pode causar. Para diminuir o consumo, no entanto, é preciso ser pragmático e encarar o fato de que a maconha hoje é amplamente acessível aos adolescentes: sem regras de idade, sem controle de qualidade e vendida por pessoas que têm interesse em conquistar clientes para drogas mais pesadas. Ao contrário do que foi publicado, pesquisas da Organização Mundial de Saúde demonstram que é o traficante, e não a maconha, a porta de entrada para outras drogas. O estudo citado na matéria diz que quando o uso da maconha inicia-se após os 18 anos, tais efeitos adversos do uso na adolescência não ocorrem. Isso sugere que a regulação possa ser uma alternativa mais adequada para controlar o uso de drogas por adolescentes do que a proibição nos moldes atuais. As políticas atuais de criminalização do consumo já provaram não ser capazes de atingir o objetivo maior de reduzir os danos causados pelas drogas aos indivíduos e à sociedade. O modelo de regulação do tabaco oferece caminhos para pensarmos na regulação da maconha. É tempo de olhar as evidências científicas e a vasta gama de pesquisas que apontam alternativas às políticas de drogas e mostram como elas podem ser mais eficazes e humanas que as atuais. Respondendo aos principais pontos: À revista Veja Nós, membros da Rede Pense Livre – Por uma política de drogas que funcione, consideramos que a matéria de capa da edição de 31/10/12 forneceu a seus leitores uma visão apenas parcial da complexa e multifatorial questão sobre o uso/abuso da maconha. Entendemos que uma visão parcial sobre tal droga não contribui para um debate racional, não ideológico, e pode, inclusive, afastar os jovens do diálogo e dificultar que consumidores que venham a desenvolver uso problemático da droga recebam apoio adequado. A Rede Pense Livre entende a complexidade da questão das drogas e tem convicção que a atual política com foco na repressão causa mais danos aos indivíduos e à sociedade do que o próprio consumo de drogas em si. Sobre o artigo citado na reportagem, os autores apontam para uma maior atenção de políticas públicas e prevenção ao uso de Cannabis na população menor de 18 anos. Certamente nós, da Rede Pense Livre, estamos de acordo que é importante retardar a idade inicial do uso de drogas e evitar os danos que o consumo precoce pode causar aos adolescentes. Contudo, a proibição, ao igualar o consumo adulto e adolescente, impede que a política pública proteja os mais jovens. A proibição não controla o mercado. O êxito da politica anti-tabagista mostra que só a regulação o faz. Para diminuir o consumo, precisamos ser pragmáticos e reconhecer que a maconha hoje é amplamente acessível aos adolescentes em qualquer cidade brasileira: sem regras de idade, sem controle de qualidade e vendida por pessoas que têm interesses puramente financeiros. Os consumidores são mal-informados e, quando enfrentam problemas, não pedem ajuda por medo da criminalização e do estigma. Nesse sentido, o estudo revela um fato interessante, não retratado na reportagem. A principal evidência é: “adolescent-onset users showed greater IQ decline than adult-onset cannabis users. In fact, adult-onset cannabis users did not appear to experience IQ decline as a function of persistent cannabis use” 1 (Meier et al., 2012). Este excerto demonstra que, de fato, adolescentes que iniciam uso de maconha nesta fase da vida podem apresentar efeitos colaterais evidentes como prejuízo cognitivo e perda de memória. Entretanto, quando o uso inicia-se após os 18 anos, tais efeitos adversos não ocorrem. Isso sugere que a regulação pdoe ser mais adequada ao fim de controle do uso adolescente do que a proibição nos moldes atuais, especialmente se comparado ao álcool e tabaco. Diversas pesquisas de ponta divulgadas pela Organização Mundial de Saúde, entre as quais um estudo desenvolvido por Tarter e colaboradores, financiado pelo NIDA National Institute of Drug Abuse e publicado na American Journal of Psychiatry (2006), demonstram que o contato inicial com outras drogas está vinculado à disponibilidade da compra de outras substâncias ilícitas e à convivência próxima com usuários de outras drogas. Estes dois motivos fazem com que o usuário regular migre do consumo unicamente da Cannabis para outras drogas. Consideramos ainda que poderia ter sido citada pela reportagem uma importante pesquisa de 2010 publicada na The Lancet, revista médica de excelência, pelo Professor David Nutt, psiquiatra e neuropsicofarmacologista do Imperial College, de Londres, que demonstra que não há critérios médicos que diferenciem drogas lícitas das ilegais, justamente porque a substância que mais provoca danos individuais é o álcool, antes mesmo da heroína e do crack. A reportagem também não cita exemplos exitosos de uso medicinal da Cannabis em países como Israel, Holanda e 17 estados norte-americanos que têm programas de fornecimento regulado de maconha medicinal para pacientes de câncer, HIV e esclerose múltipla, entre outras doenças. O bom senso e as evidências sugerem que as políticas atuais de criminalização do consumo não foram capazes de atingir o objetivo maior de reduzir o consumo e os danos causados pelas drogas aos indivíduos e à sociedade. O modelo de regulação do tabaco oferece caminhos para pensar sobre um modelo de regulação da maconha. As campanhas de conscientização e as restrições impostas nas últimas duas décadas à indústria do cigarro resultaram em uma redução de 50% no consumo de tabaco nas últimas duas décadas, com forte impacto positivo na saúde pública. 2 A Rede Pense Livre defende a regulação da maconha medicinal e do autocultivo de maconha, para permitir o acesso ao medicamento nos casos clínicos comprovados e romper o vínculo entre usuários e o comércio ilegal. Vários países do mundo estão se dando conta da necessidade de mudança na lógica de guerra às drogas. É tempo do Brasil abandonar o preconceito e olhar todas as evidências científicas com igual seriedade. Desta forma ficará claro que existem alternativas mais eficientes e mais humanas para reduzir os danos sociais do consumo de drogas. 1 “…adolescentes que iniciaram o uso nesta fase apresentaram uma grande diminuição no QI em comparação com o grupo que iniciou o uso na fase adulta. De fato, os indivíduos que iniciaram o uso na fase adulta não apresentaram um declínio no QI como um efeito persistente do uso de Cannabis.” 2 Estudo Saúde Brasil 2008, Ministério da Saúde, Brasília, 2009. Disponível em:http://portal.saude....8_web_20_11.pdf link da matéria: http://oesquema.com....osta-a-veja.htm
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  2. Quero ver o texto da Pense Livre na próxima edição da Veja
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  3. Está dificil conseguir informações sobre o caso! O Brave fez contato na DP e nada, eu to monitorando o TJ e também não acho nada! Se alguem conhecer esse Sr e puder ajudar é a hora!
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  4. A biodisponibilidade dos canabinóides é ligeiramente maior quando estes são administrados durante as refeições O THC e o CBD em conjunto com uma refeição provocam concentrações sanguíneas máximas e maior biodisponibilidade em comparação com a ingestão em jejum, mas a diferença é pequena. Este é o resultado de um estudo clínico realizado pela empresa GW Pharmaceuticals com 12 indivíduos, que receberam uma dose única de Sativex (4 pulverizações = 10,8 mg de THC + 10 mg de CBD) uma vez em jejum e quatro dias mais tarde com uma refeição. A biodisponibilidade média sistémica e as concentrações sanguíneas máximas foram mais elevadas para THC, o THC metabólito 11-OH-THC (11-hidroxi-delta-9-tetrahidrocanabinol), e para o CBD (canabidiol) quando administrados com uma refeição. Houve uma alta variabilidade das concentrações entre os diferentes indivíduos, principalmente para o THC. As concentrações plasmáticas máximas de THC administradas em jejum variaram entre 0,97 e 9,34 ng/ml (nanogramas por mililitro), e após a ingestão durante as refeições, entre 2,81 e 14,91 ng/ml. Sete indivíduos apresentaram uma maior concentração de THC após a ingestão de Sativex durante a refeição, enquanto que 5 indivíduos apresentaram uma maior concentração de THC após a ingestão de canabinóides em jejum. A alimentação pareceu também retardar o tempo necessário à obtenção da concentração máxima em todos os participantes em cerca de 2 a 2,5 horas, o que pode também atrasar o tempo necessário à obtenção do efeito máximo. Stott CG, White L, Wright S, Wilbraham D, Guy GW. A phase I study to assess the effect of food on the single dose bioavailability of the THC/CBD oromucosal spray. EUR J Clin Pharmacol. 4 de Out. de 2012. [na imprensa] Link: http://www.cannabis-med.org/portuguese/bulletin/ww_po_db_cannabis_artikel.php?id=32#1
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  5. Lembrei disso tbm! Sobre determinadas substâncias que existem em certos alimentos, e que quando temos disponíveis no nosso corpo, conseguimos, tanto processar os fito-canabinóides, como também fabricar os endocanabinóides, de forma mais eficiênte... Acho que essa pesquisa aqui, podia ter sido mais abrangente e considerar as dietas, separar em grupos, quem comeu o quê.... etc... Deve ter, grupo de alimentos que prejudicam o processamento/fabricação dos canabinóides, e outro grupo que favorece....
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  7. Haa pera ai , tenho um aqui pra vc ó ...
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  8. Resposta a altura ? Nao ! Bem acima da veja.
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  9. Claro que temos que apoiar muito a legalização nos EUA. Suas posições e decisões influenciam muito ainda pelo mundo e tem grande influência no governo brasileiro. Uma legalização por lá, pode acelerar muito o processo por aqui. Afinal, o Brasil não proibiu as drogas justamente seguindo os EUA?
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  10. Pessoal, não to muito por dentro, mas o lançamento oficial ainda nao occoreu, será nos proximos dias, então acredito que semana que vem deverá começar a distribuição. Parabens pra geral envolvida na revista e principalmente ao Jahba pela bela arte.
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  11. O Sano é um humanista...Parabens irmao. Coitados deste senhor, deve estar em alguma cela na delegacia ainda. Aqui no RS as delegacias não tem selas, o cara vai direto em cana... Sinto não poder fazer nada.
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  12. x2 Spartacus Foi vendida durante tantos anos a imagem do traficante assaltante assassino que as pessoas pensam na palavra "Traficante" lembram logo de sangue, morte e assaltos, quando na verdade o crime de tráfico se refere a vender algo que o Estado proibiu. Agora, claro que existe violência associada devido a proibição. Se o cara vende drogas e mata uma pessoa que é seu concorrente, ele é sim um assassino e deve responder por isso. Agora se o maluco só vende na encolha ali, sem violência, não vejo o porque de julgar a pratica da venda como crime hediondo.
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  13. Baixa cultura nesse caso, mas mesmo assim, vai que serve como porta de entrada para o mundo da leitura?
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  14. Esse eh a nova tecnica de cultivo, o cultivo eye-droponic.
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  15. Salve rapa! Estou aqui pra falar do volcano, a melhor aquisicao que ja fiz relacionado a erva! Comprei com o solid valve. Preferi a solid valve pq basta limpar de vez em quando e nunca terei que trocar, estou usando a alguns dias e nao limpei com alcool ainda, apenas usei o pincel pra tirar o po que fica grudado. Pra encher o balao eh mto rapido, ele vem com o balao menor e tbem um rolo de 3m, mas tenho um balao da tokeez e usei ele mesmo. Depois de cheio eh so colocar o "bico" que o vapor fica preso, sendo necessario apertar a valvula pra sair a fumaca, diz que da pra guardar o vapor por ate 8hs, mas nao consigo deixar o balao cheio por muito tempo.. Esse balao maior consigo encher pelo menos umas 4 vezes com a mesma erva, fumando sozinho isso da pra noite inteira! O sabor, bem... o sabor eh o sabor!!! Nunca vi nada igual na minha vida! Sem exageiros! No ultimo balao o sabor ainda esta presente, nao sei como isso eh possivel, nao fica aquele gosto de queimado. Sinto o vapor bem refrescante, vaporizando a 180c consigo sempre um vapor frio. O uso dele eh bem facil, soh tem um botao pra ligar, um pra ligar a ventoinha e os botoes pra regular a temperatura, meia hora sem uso ele se desliga. Como ele eh um aparelho medico a valvula eh toda desmontavel, podendo fazer uma limpeza completa. Obvio que o volcano custa mto caro, ate pq nao tem concorrentes a altura, se fosse um eletrodomestico no mesmo padrao de qualidade custaria 10 vezes menos, mas mesmo assim valeu cada centavo, aconselho a todos a investirem num aparelho desse, alem de economizar beck ainda economiza pulmao! Abracoz, eh noiz!
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