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Showing content with the highest reputation on 11/14/12 in all areas
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Mais um motivo para legalizar! Alguém aqui quando compra uma cerveja leva um cigarro de brinde? Não né..... Mercado regulamentado é outra coisa.2 points
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Que pelo amor de Jah a mídia não misture o nome da nossa santa e amada Erva com esta quimica Maldita ! Crackonha é o caralho !2 points
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Sobre usar armas taser em usuários de crack, somente uma psiquiátra mesmo para concordar, o mais absurdo é que a mesma concorda que uma descarga elétrica em alguém que já está com uma sobrecarga de adrenalina pode ser fatal para essa pessoa que só tem um problema de saúde. Me perdoem as primas, mas não é uma puta essa senhora psiquiátra???? Não me espanta que são os psiquiátras que mais lucram com a proibição pois eles matém o monópolio das drogas lícitas, é vergonhoso ver uma fila de psiquiátria e o que esse que se diz médico faz por essas pessoas. O canalha lucra pois os laboratórios bonificam muito bem o elevado número de receitas expedidas.2 points
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caramba essa mistura eu experimentei a uns 20 anos atrás e se chamava freebase...rs detestei assim como coca! não tem nada a ver. Soh isso q faltava assossiar a maconha ao crack...... pqp2 points
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O proibicionismo sempre conseguindo piorar o que já é ruim!2 points
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o ideal no jornalismo é que mostre mesmo os dois lados né,,, mas eles sempre dao um jeito de fuder... particularmente, acho que com uma legalização (imaginária ainda hehe) deveria-se adotar políticas de ação afirmativa em relação a cannabis. chega de ouvir falarem mal dessa planta! pq criticam tanto um vegetal que tá na natureza só pra nos fazer bem?? mas foda-se a BOLHA quero a minha SEM SEMENTE!!!2 points
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Agora vão usar arma de choque contra os caras na rua...imagina o que a PM vai aloprar todo mundo.... Pelo menos o Dr Dartiu é uma voz que pensa: Folha - Como vê a medida? Dartiu Xavier da Silveira - É absurdo, abominável. Qual a justificativa para usar métodos agressivos contra usuários de drogas? Está se supondo que ele é um agressor. Isso está fadado ao fracasso. Não se pode esperar que o indivíduo pare de usar drogas com medidas agressivas. Qual é a melhor medida? É preciso chamar pessoas da área médica, especializadas em dependência química. A questão da cracolândia é multidisciplinar. Há uma leitura deturpada colocando a situação de miséria da cracolândia como consequência do uso de droga. Mas foi a situação de miséria social um prato cheio para a droga proliferar.2 points
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A verdade a ser dita é que você é cultivador e consumidor. Não vende, não sede gratuitamente, não fuma junto com ninguém. Explica os motivos que o levam a cultivar para consumo proprio. A filosofia e a questão da liberdade individual e a intimidade. Ou seja, declare os motivos verdadeiros. Leva comprovante de trabalho, comprovante de residencia e tudo que possa demonstrar sua idoneidade e fonte de renda licita. Como também, sua qualidade de cultivador e consumidor. Provável, se a causa for a importação de semente, que haja indiciamento. Ou seja, é provável que você assine algo sim! Estamos deliberando no CJGR sobre as medidas que adotaremos para a defesa em face dessas ocorrências. (frise-se, não especificamente seu caso, mas todos os casos de importação de semente) Outra coisa. Antes de ir a DPF, liga antes para agendar. Pra não correr o risco de perder a viagem. Por último, vale o aprendizado de que a prevenção é a melhor defesa. Nunca relacione seus dados pessoais a conduta ilicita. Vão te achar e vc pode ser punido. Grande abraço.2 points
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Polêmica 14.11.2012 09:05 O fim da guerra às drogas? 32 por Eugene Jarecki A semana passada foi extremamente importante, talvez o começo do fim de uma degeneração nacional — a “guerra às drogas”. Os eleitores de Colorado e Washington aprovaram medidas para legalizar a maconha que representam mudanças locais, por enquanto. Por isso não devemos nos iludir de que o país será transformado da noite para o dia, mas o pensamento público, o espírito público está sendo transformado. Finalmente existe uma crescente percepção de que esta “guerra” não produziu nada além de um legado de fracasso. E quem quer ser associado ao fracasso? Ativista durante evento no Colorado, estado que aprovou medida para liberar o consumo da maconha. FREDERIC J. BROWN / AFP Sejamos claros sobre o que estamos discutindo aqui. Não está em questão o impacto devastador que as drogas podem ter sobre os indivíduos — muitos de nós conhecemos pessoas que sofreram dessa maneira. Mas precisamos ver a dependência pelo que ela é — não uma questão criminal, mas sim de saúde pública, e uma enorme questão social, especialmente para os jovens. Na verdade, em vez de “guerra às drogas”, é melhor chamá-la de guerra às crianças. Em muitas áreas de nosso país uma criança se desvia um pouco aos 14 anos; experimenta uma droga, não consegue encontrar uma maneira de pagar por ela e então mergulha na economia subterrânea. Em pouco tempo tem um registro em sua ficha, que permanecerá com ele para o resto de sua vida. Então tem um ciclo de degradação, que começa aos 13 ou 14, e nunca sai dele. Hoje sabemos tanto sobre desenvolvimento infantil, a importância dos primeiros anos, como as comunidades se desenvolvem. Em vez disso, evisceramos os bairros, destripamos a infraestrutura que antes fornecia recursos às cidades. E com essa “guerra” estamos falando sobre a eliminação de uma população — que um dia foi a América negra, hoje apenas América pobre. São pessoas removidas da história oficial dos EUA — somente na semana passada os milhões delas que estão trancadas, muitas vezes por crimes não violentos relacionados a drogas, não participaram de nossa democracia. Por isso, no mínimo, estamos retirando dos pobres as alavancas de poder. Existe um novo consenso de que a visão econômica está se tornando mais influente na mudança de atitude sobre as drogas do que a quantia de dinheiro economizada com o policiamento e a quantia obtida através da taxação de drogas legalizadas estão influenciando a opinião pública. Obviamente, todos estremeceríamos ao pensar que vivemos em um país onde somente o colapso econômico de uma degeneração como esta poderia provocar seu fim. Mas eu acho que também é verdade que o que está acontecendo é mais complexo — cálculos econômicos encontrando-se com preocupações humanitárias. Assim, você tem pessoas como Grover Norquist, o cofundador conservador da Americanos pela Reforma Fiscal, e Chris Christie, o governador republicano de Nova Jersey, encontrando companheiros improváveis em Russell Simmons e Danny Glover, produtores do meu filme. Todos veem uma abordagem fracassada. O cineasta Eugene Jarecki. Galeria de rasdourian/Flickr Quando eu comecei a fazer o filme, queria falar para pessoas afetadas pelas drogas em todo o país. Os usuários, traficantes e parentes; mas também os juízes, policiais e carcereiros. Eu esperava ser uma espécie de repórter de tribunal, captando uma discussão entre esses dois lados. Na verdade, todo mundo parecia uma vítima. As pessoas que trabalham no sistema penal querem esses empregos tanto quanto querem um buraco na cabeça; elas fazem um trabalho do qual não se orgulham. Em última instância, muito poucas pessoas querem trabalhar em um sistema cujo sucesso depende de um bando de seres humanos para ser trancados. E, é claro — em termos de classe –, existe muito mais em comum. Os guardas de prisão me diziam que tinham parentes presos, amigos de colégio. E, assustadoramente, todo mundo tinha uma história sobre como o sistema estava quebrado. Mas há um fatalismo chocante em jogo. O que eu descobri foram muitas pessoas dizendo: “Eugene, eu sei que o sistema está quebrado e lhe desejo sorte. Mas continue sonhando, a coisa é tão vasta e há tanta força burocrática que você está se enganando se pensa que pode ser consertada”. Mas depois os carcereiros diziam: “Mas até que você faça isso eu tenho de fazer meu trabalho e, por Deus, sou um americano e vou fazê-lo melhor que os outros”. Admirável em certo sentido, mas engraxa as engrenagens para que a máquina continue em operação. Assim, um juiz lhe dirá muito sinceramente que não tem alternativa senão prender uma pessoa não violenta durante 20 anos porque é a pena mínima — e ele tem razão –, mas então durante o almoço ele lhe diz que lamenta ter de fazer isso. Para um país fundado na revolução, tornamo-nos espetacularmente desligados da noção de comportamento revolucionário. Em vez disso, mantemos os corpos em movimento pelo sistema. Não vou fingir que o colapso da “guerra às drogas” transformaria as chances de vida da noite para o dia para os que nasceram pobres nos EUA. Mas se parássemos de mutilar muitas comunidades as libertaríamos para pelo menos pôr os pés no chão das maneiras normais. Também poderíamos poupar uma enorme quantidade de dinheiro e nos perguntar: o que poderíamos fazer que plantaria uma árvore? O que eu poderia fazer nos bairros que realmente promovesse os valores que construíram a civilização e ajudasse os jovens a encontrar caminhos além dos que terminam na dependência de drogas? O progresso não vai ocorrer imediatamente no cenário nacional. Tenho certeza de que Obama reconheceria a lógica do filme e então faria o que fez nos últimos quatro anos — ele acorda com a máquina de Washington. Quatro anos atrás eu me reuni com sua equipe; todos disseram as coisas certas. Não fale sobre uma guerra às drogas, eles diziam. Você não faz uma guerra contra sua própria gente. Mas eles continuaram a guerra do mesmo modo. O que provocará a mudança é a exigência do público. O público tem de vaiar os políticos que manipulam dessa maneira — dizem que estão sendo duros com o crime, mas estão destruindo comunidades. Precisamos dizer a eles que não vamos deixá-los difamar nosso bairro para manter o sistema penal em movimento. Faremos isso se reconhecermos que a venda de drogas não é mais substancial que a venda de armas de destruição em massa. E sabemos a que isso levou. Nós americanos temos sido muito impressionáveis, mas estamos ficando menos. Pouco a pouco estamos percebendo que a “guerra às drogas” não tem sentido. E se fizermos os políticos saberem disso eles não terão opção além de se tornar mais inteligentes e responder às nossas demandas. fonte:http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-fim-da-guerra-as-drogas/#todos-comentarios1 point
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ISTOÉ entrevista Pedro Abramovay | N° Edição: 2244 | 09.Nov.12 - 21:00 | Atualizado em 13.Nov.12 - 03:02 Pedro Abramovay "Estamos prendendo as pessoas erradas" O ex-secretário Nacional de Justiça diz que o número de presos por tráfico duplicou porque usuários vão para a cadeia e fala da legalização da maconha aprovada em dois Estados americanos por Natália Martino DOIS PESOS “No Brasil, a pessoa surpreendida com droga é considerada traficante, se for pobre, e usuária, se for rica”, diz ele O ex-secretário Nacional de Justiça Pedro Abramovay é um dos principais nomes da sociedade civil na defesa da descriminalização do uso de drogas. Ele esteve à frente da elaboração de um anteprojeto de lei com esse teor que foi entregue em agosto à Câmara dos Deputados com a assinatura de mais de 120 mil pessoas. Professor da disciplina violência e crimes urbanos na Faculdade de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV), também coordena o site Banco de Injustiças, no qual registra histórias de usuários enquadrados como traficantes por causa da atual Lei de Drogas, que ele acredita ser falha na definição dos crimes de tráfico e uso de entorpecentes. Abramovay foi um dos coordenadores da Campanha do Desarmamento e trabalhou na regulamentação do Sistema Penitenciário Federal quando era assessor especial do então ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, no governo Lula. "Há dois ou três anos quem falava de legalização da maconha era tachado de maconheiro. Fernando Henrique e Bill Clinton ajudaram a mudar isso” “A regulamentação parece ter funcionado melhor do que a repressão. A única droga cujo consumo diminuiu com políticas públicas foi o tabaco, que é lícito" - Istoé - O que a legalização da maconha, que acaba de ser aprovada em referendo em dois Estados americanos, representa para a política mundial sobre drogas? Pedro Abramovay - É um marco importantíssimo, principalmente se o governo federal não interferir nessas decisões estaduais. Os Estados Unidos sempre se comportaram como polícia nas convenções internacionais sobre o assunto e, de repente, dois Estados dentro dessa nação que se coloca como guardiã da “guerra contra as drogas” legalizam a maconha. No mínimo, eles perdem a legitimidade para questionar propostas de mudanças que tendem a tirar o problema da alçada exclusiva do direito penal. Abrirá espaço para discussões. Se a estratégia da legalização será ou não positiva, teremos de avaliar com o tempo. Istoé - Legalizá-la em alguns Estados não pode gerar um turismo de drogas no país? Pedro Abramovay - Depende da maneira como isso será feito. É importante lembrar que legalizar implica colocar regras, regular a venda, definir idades, impostos, locais de venda. Isso em um campo no qual, na prática, não existem regras há muito tempo. São grandes as chances de um adolescente ter mais dificuldades para comprar maconha em um Estado onde a droga é legalizada – e, portanto, os esforços de controle sobre ela são organizados – do que em outro onde o comércio é todo ilegal. Istoé - O que pensa da medida tomada pelo Uruguai, que legalizou o uso da maconha, mas seu consumo será controlado pelo Estado? Pedro Abramovay - Isso nunca foi tentado no mundo. O Uruguai assumiu uma posição de ousadia para tentar enfrentar o problema. Para nós brasileiros é fundamental acompanhar o que está acontecendo lá sem colorações ideológicas. Se funcionar, a gente tem que se despir dos preconceitos e discutir seriamente se essa é ou não uma alternativa viável para o Brasil. Istoé - Qual a importância de ex-presidentes como Fernando Henrique Cardoso (Brasil), Bill Clinton (EUA) e César Gavíria (Colômbia) defenderem a legalização da maconha? Pedro Abramovay - É enorme, principalmente porque influencia a mídia. Há dois ou três anos era tabu debater o tema, quem tentava dizer algo era logo tachado de maconheiro. Quando esses ex-presidentes resolveram falar do assunto, chegaram mostrando estudos, pesquisas. Os argumentos já existiam, mas não eram ouvidos. Eles poderiam ter feito isso quando estavam no poder, mas antes tarde do que nunca. Abriram espaço para que atuais presidentes defendessem na ONU mudanças nas políticas de drogas em direção à descriminalização e à legalização. O Juan Manuel Santos, da Colômbia, o Otto Pérez Molina, da Guatemala, e o José Alberto Mujica, do Uruguai, fizeram essa defesa na ONU. Istoé - A descriminalização total não poderia aumentar o consumo? Pedro Abramovay - Recentemente foi divulgada uma pesquisa na Inglaterra que analisa 21 países que descriminalizaram o uso de drogas. Em nenhum deles houve aumento do consumo. Istoé - Há propostas em debate no Congresso Nacional para mudar a Lei de Drogas, que aumentou as penas para o tráfico e acabou com a prisão de usuários. Isso é positivo? Pedro Abramovay - É preciso uma definição clara sobre quem é usuário e quem é traficante. A lei atual diz que o juiz vai avaliar a partir das circunstâncias sociais para dizer se a droga era para consumo pessoal ou para venda. O que acontece é que, sem critério, uma grande massa nessa fronteira acaba sendo presa como traficante, e colocar essas pessoas na prisão significa entregá-las de bandeja para o crime organizado, que será sua única opção quando saírem da cadeia. Para se ter a dimensão disso, desde que a lei foi aprovada, em 2006, o número de presos por tráfico dobrou. Saímos de 62 mil para 125 mil presos em 2011. Istoé - Esse número não é uma vitória no combate ao tráfico? Pedro Abramovay - Resolver o problema das drogas significa diminuir o consumo e a violência relacionada ao tráfico. Nada disso está acontecendo, o que indica que estamos prendendo as pessoas erradas. Mais de 60% dos presos por tráfico carregavam pequenas quantidades, eram réus primários e nunca tinham se envolvido em outros crimes. Não é atrás dessas pessoas que a polícia tem que ir, mas do crime organizado. Para isso, é fundamental que se discutam critérios mais claros para separar quem é usuário de quem é traficante. Istoé - Que tipos de critérios? Pedro Abramovay - Vários países adotam a quantidade, não como único critério, mas como parâmetro fundamental para não gerar a situação, que acontece muito no Brasil, na qual a pessoa surpreendida com droga é considerada traficante, se for pobre, e usuária, se for rica. Portugal, República Tcheca, México, Inglaterra, alguns estados australianos, todos esses lugares optaram por esse caminho e têm alcançado resultados melhores que o Brasil, onde a decisão é do policial. Istoé - Fixar quantidades não facilitaria, para os traficantes, a distribuição de drogas, pois usariam vários “aviõezinhos” que nunca seriam presos? Pedro Abramovay - A polícia não tem mesmo que ir atrás dos “aviõezinhos”, isso não faz nem cócegas no negócio das drogas. A energia tem que ser revertida para o enfrentamento ao crime organizado e à violência. Istoé - Se no Brasil está nas mãos dos policiais a decisão, como eles têm feito a distinção entre traficantes e usuários? Pedro Abramovay - O primeiro critério mais evidente é o de classe. Quando a pessoa mora na favela, o endereço dela é, muitas vezes, sua condenação. Existem decisões judiciais que falam que a pessoa foi flagrada com droga e mora em um lugar dominado pelo tráfico, portanto é traficante. Outras tentam estabelecer critérios mais concretos. Por exemplo, vão dizer que se a pessoa carrega drogas divididas em papelotes, é traficante. Mas, se a droga é vendida em papelotes, ela também é comprada assim. Istoé - A lei brasileira permite penas alternativas. O Judiciário não reverte os equívocos policiais com elas? Pedro Abramovay - Muito raramente. O poder Judiciário de primeira instância é muito mais duro nas decisões ligadas ao tráfico do que em outros temas, desrespeitando muitas vezes até decisões do Supremo Tribunal Federal. Por exemplo, a lei de 2006 inicialmente negava a liberdade provisória em acusações de tráfico e o STF considerou a norma inconstitucional, pois ia contra o princípio da presunção de inocência. Apesar disso, a pessoa acusada de tráfico quase sempre espera o julgamento na prisão e isso já destrói sua vida – ela perde o emprego e fica tachada como traficante. Sem contar que as pesquisas mostram que, quase sempre, os únicos depoimentos levados em conta para a condenação por tráfico são os dos PMs que prenderam o acusado. Istoé - Mais do que falha na lei, isso não evidencia problemas no Judiciário? Pedro Abramovay - Quando temos um critério tão subjetivo fica muito difícil para todo o sistema. Tem o policial contando uma história e a família dizendo outra coisa. Em quem acreditar? Todo esse processo é produto da falta de critérios da lei. O Judiciário quer dar respostas à sociedade e prende pessoas que têm problemas com drogas mas nunca cometeram crimes. Colocar essas pessoas na cadeia em vez de tratá-las é uma resposta errada e ineficiente. O problema de drogas deveria ser tratado não como uma questão criminal, mas de saúde. O usuário precisa ser abordado por assistentes sociais, não pela polícia. Istoé - O nosso sistema de saúde está preparado para essa demanda? Pedro Abramovay - O Estado já tem a obrigação de tratar o problema de dependência de drogas, a demanda existe, não podemos pensar nisso como um custo novo. A estrutura que temos hoje não está preparada, mas mudar as leis pode provocar o Estado a deixar de esconder o problema e passar a enfrentá-lo. Istoé - É possível erradicar o trafico? Pedro Abramovay - É impossível, mas temos de reduzir o consumo de drogas e a violência do tráfico, e isso já sabemos como. Temos que admitir que a criminalização não funcionou. A única droga que teve seu consumo diminuído com políticas públicas foi o tabaco, que é lícito. A regulamentação parece ter funcionado melhor do que a repressão. Istoé - Como avalia o plano antidrogas do governo federal? Pedro Abramovay - O Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas tem um cardápio de soluções do qual Estados e municípios escolhem a política a ser adotada. O problema é que dentro desse cardápio tem coisas positivas e outras que podem ter efeitos muito negativos. E não há nada que induza a escolha das opções mais eficientes. Por exemplo, tem uma quantidade importante de dinheiro para consultórios de rua, que funcionam muito bem. Mas tem muito dinheiro para internação, o que pode ser muito perigoso. Em alguns casos, ela é necessária, mas essa não pode ser a principal resposta de tratamento. A internação, para os mais otimistas, tem uma taxa de sucesso de 10%. Não podemos focar todos os nossos esforços em um tratamento que tem uma taxa de sucesso tão baixa. Istoé - Por que essas taxas são baixas? Pedro Abramovay - Não basta desintoxicar a pessoa para, como em um passe de mágica, resolver a questão. É algo muito mais complexo e está ligado à relação do usuário com o meio em que ele vive. Se ele está desempregado, não tem apoio da família e seus amigos têm no uso de droga sua principal atividade, as chances de ele se tornar um usuário problemático são enormes. Se ele é internado, desintoxicado e devolvido para o mesmo meio que gerou a dependência, ele vai voltar a usar drogas. A única maneira de acabar com a dependência é trabalhar no meio em que ela está. Istoé - E como isso pode ser feito? Pedro Abramovay - Nos consultórios de rua, por exemplo, onde a pessoa pode ir, receber terapia, desintoxicação e ser ajudada, não artificialmente fora do mundo em que ela vive, mas dentro desse universo para que ela possa se libertar das razões que a levaram à dependência. A assistente social pensa maneiras de ajudar o usuário a se reintegrar na sociedade de forma produtiva. Não funciona de uma hora para outra. É um problema no qual não há tiro de canhão. O tratamento é demorado, difícil, mas tem muito mais chances de sucesso do que a internação. Já existem experiências positivas nesse sentido no Brasil, como em São Bernardo do Campo, que tem investido muito no tratamento ambulatorial e no trabalho de assistentes sociais. http://www.bancodeinjusticas.org.br/estamos-prendendo-as-pessoas-erradas/1 point
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desirré pra mim é um clube de swing aqui de curita hahaha. alguém conhece?1 point
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PQP....40 gramas por pessoa, cultivo até 6 plantas e pede um maior respeito a planta cannabis!!! Mujica!!! Tu é o cara!!!1 point
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Desirré a nova droga de O Globo.... Que voyage... KKKKKKK O que é a ansia do furo de reportagem em uma 'nova droga'... Caralho, eu vi isso hoje de manhã http://oglobo.globo.com/rio/policia-apreende-zirre-nova-droga-em-casa-na-zona-norte-6725334 e na hora eu me liguei... estava Desirré. Chocrivel, acho que deve ter saído impresso assim... Erro de Informação não é corrigido! Alguem tira uma foto, dá um print... isso é zoeira na cara deles.... Escuta aqui o 'William Bonner', tu é uma VIÚVA do ÓXI! Suspende o Desirré na Redação...1 point
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E você merece todo o respeito do mundo, Sr. Mujica! Ativista do mês pra ele hahahahah1 point
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Mistura para potencializar a droga (crack) ? Misturar maconha c/ crack é para amenizar os efeitos do próprio crack!1 point
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Jornalista tem essa de publicar tudo o que escuta. Isso não é um jornal, é revista de fofoca!1 point
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O País gasta 62 milhões em armas para usar contra os viciados da cracolândia mas não investe um centavo na recuperação dos mesmos. Lamentável.1 point
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Vou fazer um aparte aqui mangarosa, mas só a título de curiosidade mesmo, com base em um livro de história das drogas que li tem um tempo. Os quadros sociais de abuso de drogas tendem a surgir quando existe um avanço tecnológico que permite aumentar a concentração de determinada substância. Foi o que aconteceu com o alcool depois do advento da destilação, com a cocaina depois do advento da sua extração e de alguns opióides depois que conseguiram isola-la do ópio. Acho perfeitamente válido o argumento de que é benéfico a maior concentração de THC pelo fato do usuário ter de aspirar menos fumaça para obter um mesmo efeito (ou argumentos similares), porém temos que lembrar que a maconha é uma droga onde um quadro de abuso é mais difícil de se desenvolver. O mesmo não se aplica a outras drogas já notadamente conhecidas pela alta indidência de dependência e problemas relacionados ao abuso.1 point
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Agora so falta eles usarem aquelas armas elétricas nos usuários.... ops perai Polícia usará arma de choque contra viciados em crack http://www1.folha.uo...-em-crack.shtml Brasil dando exemplo de como retroceder no tempo. Daqui a pouco a noticia será : Viciados em craks serão usados como escravos, compre já o seu (inclui tronco,chicote e máscara de ferro)!!!1 point
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nas marchas da maconha de 2013 não vai faltar noticia do uso de arma de choque e pimenta para conter o comportamento dos maconheiros drogados, já estao espalhando a noticia de maconha com crack, e a sociedade estara prota para aceitar, pois daqui pra lá a associaçao maconha+crack= crack será bastante difundida.... é só juntar as peças outro dia a folha disse que a maconha esta mais forte....1 point
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CHOMSKY E AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA "O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia: (...) 2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES. Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.1 point
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Tb rachei o bico aqui .... Jurava que era o hendrix ..kkkkkkkkkk agora to cascando o bico :1 point
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Po, mó galera reclamando... Cavalo dado não se olha os dentes hehehe... []'s1 point
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Salve, Tiodoca, Na minha intimação está escrito que se eu não for será entregue outra. Acontece que eu fui no dia certo com o advogado BraveHeart mas o escrivão disse que o delegado estava ocupado com coisas mais importantes e que era pra eu voltar depois de um mês. Estou aguardando pra deixá-los a par do que aconteceu.1 point
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Admiro a sinceridade e a sensibilidade do Pedro defender a parte mais vulnerável nessa história toda, os Pobres! Muito bom ver ele falando de legalização! Mas pode melhorar o discurso nessa questão do "tráfico"! Se basear em quantidades é ultrapassado, não resolve, e fica contraditório quando usa a regulamentação das drogas licitas como paradigma! Já pensaram, ser acusado de traficante de cerveja, ou de café, ou de tabaco? Qual a diferença pra maconha regulamentada? E também gostaria de ouvir ele falando de cultivo!1 point
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vem para o brasil é da um lição de moral neles !!!1 point
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Isso ae galera, nossa luta é global, precisamos perserverar mais! Vai rolar galera, sem a planta não dá mais!1 point
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Esse estudo só denota, o quanto o Brasil está atrasado, em relação ao multi uso da cannabis. Nunca falam do potencial têxtil,energético,medicinal,alimentício,etc. Estudo da década de 60,com os mesmos professores. Conclusão:Manutenção da ignorancia.1 point
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É... afinal, o cultivo no Paraguai também evolui né!! A um bom tempo que eles estão correndo atrás de melhores cepas e de mais potência, até que por aqui tá rolando um prensadinho bem bão, claro que não chega nem perto de um fumo de cultivo com genética top e tal, mas deve estar variando entre 5% e 6% de THC, longe dos bons 15% que os nossos buds aqui podem render, mas o bagulhinho até que tá verdinho, novinho e cheiroso o foda é o preço, muito caro!!! Tipo o dobro do preço que a galera falou acima, pesa no orçamento!!! Isso é verdade, o cara não falou merda não: "Em função da decomposição natural, quanto mais antiga for a apreensão, menor o nível de THC. José Luiz da Costa, perito do Instituto de Criminalística e presidente da Sociedade Brasileira de Toxicologia, explica por que a interpretação de resultados com análise de maconha é mais complexa que a de outras drogas: "Ela é vegetal. Se eu plantar a mesma semente no pé do morro ou no alto da montanha, o resultado já vai ser diferente", explica." Esse até que sabe um pouco do que está falando!! Até que esse estudo está bem razoável, vejo bastante coerência no que vejo por aí, bem perto da realidade. Esse lance de quanto maior o nível de THC maior a durabilidade do efeito é também verdade e fundamental para a redução de danos do usuário, se os efeitos são mais prolongados o usuário precisara fumar menos e consequentemente inalar menos monóxido de carbono e outras substâncias não desejadas. Quanto a jovens em desenvolvimento recomendo que com 18 anos assim como é o alcool é socialmente razoável, realmente com o cérebro não totalmente maduro e no final dos processos de desenvolvimento neurônais que vão acompanhar o indivíduo por toda a vida não recomendo o uso da cannábis e nem do alcool por adolecentes menores de 18 anos nesse final da adolecência pode prejudicar um pouco, mas não necessariamente prejudica. Eu por exemplo começei a fumar com 16, mas com frequência quase que diária aos 17, poderia ter esperado até os 18 ou 19 para entrar nesse ritmo, mas tudo bem, acho que não prejudicou muito o meu cérebro não!!1 point
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Provavelmente em SP vai ser sim, sexta dia 21, a noite. E no Rio, domingo, dia 16. Locais ainda a confirmar1 point
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@boas_ondas heheh cara, eu nem notei esse "problema" da restrição de ar, estou gostando muito, tem tantas vantagens que nem dei bola pra isso.. nem eu e nem meus amigos, uns 6 7 ja provaram e gostaram muito tambem.. o meu modeo é o "M1A" preto, e da escala de 1 a 7 a que eu estou curtindo mais é a "2", porque é bem suave e deixa um sabor legal, mas acredito que isso seja gosto pessoal. nao testei com bong ainda, quem sabe outra hr! ehhe1 point
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empresario, possui um restaurante, preso por 3 plantas? sob qual alegaçao? é muita sacanagem com a populaçao, mesmo com a lei 11343, sem evidencia nenhuma, jogam todos pro 33... 33 é o caralho!!!1 point
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Tarda ma num faia! Agradecemos a paciencia e entusiasmo de todos os leitores que sabem e compreendem a importancia desse projeto! Vamos comprar, assinar, divulgar e principalmente se divertir com a MELHOR REVISTA DE CULTURA CANNABICA DO BRASIL sil sil.... E ai? Comé quié?1 point
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Não tem como internar político corrupto compulsoriamente tb? Seria uma boa.. Desintoxicá-los do dinheiro público e do poder.....1 point
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po mano Nao compre plante, sinceridade irmão cantei essa pedra com mandacá... falei nego vai falar que foi treta mano... deverás ficamos irmao depois dessa copa, mais eu nao fiz parte da organizacao e muito menos faria isso com tdos vcs. tb sou cultivador e amo a hemp man.. outra coisa mano nao foi menos de 1 semana de cura fora 10 a 15 dias.. fiquei sabendo agora só sobre essa conversa quis só deixar um recado o quão chato pra mim foi ganhar essa copa.. tive érnia no ciatico l5 e fiquei em csa cuidando dela como filha... estarei com vcs em novembro se puder aparecer gostaria de resolver isso na base da erva!!! vamo nessa? abrx irmao luz de jah no seu peito mano véi nunca faria isso com vc, não viso grana viso irmandade sempre.1 point
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Se render mais vou passar a fazer mais comestíveis, só sei disso.1 point
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caralho formo o bonde da leveza ae heim todo mundo saiu flutuando rsrsrsr belas strains legal o evento1 point
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Tem muito usuario novo que continua perguntando como postar imagens, acho que eles tem dificuldade em achar este topico aqui nesse board, será que nao poderiamos coloca-lo tambem em avisos ou infos basicas, como "importante" para facilitar a visualização?? Outra coisa que é legal fazer é redimensionar a imagem, para nao ficar muito pesado, eu faço de um jeito bem simples aqui, usando o PowePoint... Só abrir o programa, no menu - inserir - imagem , clicar com o botao direito sobre a mesma, [salvar como imagem], e pronto. Fica bem mais rapido pra carrregar e visualizar. Abs,1 point