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  1. Vamos comentar la galera, o odio dos evangelicos e a hipocrisia ta rolando solta la! Agentes da lei se unem para defender legalização do comércio e do uso de drogas no país Legalizar a produção, o comércio e o consumo das drogas no país. Esse é o objetivo da filial brasileira da Leap ("Agentes da Lei Contra a Proibição", em português), que reúne juízes, policiais civis, militares, entre outros profissionais de segurança pública. Na visão do grupo, a atual política de combate às drogas "viola a liberdade individual", segundo a presidente da Leap Brasil, Maria Lúcia Karam, e se mostra incapaz de proporcionar "a regulação e o controle" da venda e uso de entorpecentes. Karam, juíza que atuou na área criminal durante oito anos, afirma ter sido sempre favorável à "inconstitucionalidade das leis que criminalizam a posse de drogas para uso pessoal", pois elas se referem, na versão de Karam, a uma "conduta privada que não atinge concretamente os direitos de terceiros". Na tentativa de promover o debate, juntou-se a homens como o delegado da Polícia Civil do Rio Orlando Zaccone e o ex-chefe do Estado Maior da PM coronel Jorge da Silva. "A minha experiência na Justiça criminal ajudou a compreender os danos provocados pela política de guerra às drogas. São inúmeras violações aos direitos fundamentais que estão presentes nas convenções internacionais e nas legislações nacionais, como a legislação brasileira, a começar da violação a liberdade individual ao se pretender criminalizar a posse de drogas para uso pessoal", disse. "Em toda a minha carreira, eu sempre declarei a inconstitucionalidade das leis que criminalizam a posse de drogas para uso pessoal (...) o Estado não pode intervir nessas condutas. Mas compreendi também que não basta declarar a inconstitucionalidade, que não basta afirmar o direito de cada um colocar em seu corpo o que bem entender. É preciso avançar para repudiar essa política de proibição, produção e comércio dessas substâncias proibidas, pois é exatamente na proibição da produção e do comércio onde os maiores danos dessa política estão presentes", completou. Criada nos Estados Unidos, a Leap tem atualmente cerca de 15 mil membros espalhados por mais de 70 países. A luta pela legalização irrestrita das drogas, segundo a juíza, diz respeito a um objetivo maior: criar uma metodologia "racional e respeitosa" de controle e regulação da produção, comércio e consumo de entorpecentes. "Quando se joga determinadas atividades econômicas no mercado clandestino, é impossível qualquer controle. Essa é uma das grandes falácias da proibição", diz. "O controle só é possível com a legalização. A legalização virá possibilitar a regulação dessas atividades de produção, comércio e consumo dessas substâncias que não são diferentes de outras substâncias igualmente psicoativas como álcool e tabaco", afirma. A juíza também aborda a questão da superlotação dos presídios brasileiros e dos homicídios praticados por policiais nas favelas da capital fluminense. Segundo ela, em 1995, o Brasil tinha uma média de cerca de 100 pessoas encarceradas por cem mil habitantes; quase 17 anos depois, esse índice teria sido elevado para 300 pessoas por cem mil habitantes. "Uma das grandes causas é a criminalização da produção e do comércio dessas substâncias ilícitas", disse. "No Rio de Janeiro, 20% dos homicídios são praticados por policiais nas favelas do Rio de Janeiro, atacando supostos traficantes ou pessoas que se assemelham a eles. (...) São praticamente meninos que vivem nesses guetos, que não têm oportunidades. (...) Usam metralhadoras e rifles como os brinquedos que nunca tiveram. A eles é reservado esse papel do inimigo. Quando eventualmente sobrevivem, estão superlotando as prisões", completou. Letalidade De acordo com o delegado Orlando Zaccone, titular do distrito policial da Praça da Bandeira (18ª DP), na zona norte do Rio, a atual política de combate às drogas é "resultado de uma guerra que tem potencial letal muito mais potencializada do que uma guerra entre Estados", citando como exemplo a guerra das Malvinas, entre Argentina e Inglaterra. Em sua apresentação na 5ª Conferência Internacional de Direitos Humanos, em Vitória (ES), realizada em agosto de 2012, Zaccone afirmou que, enquanto o confronto entre argentinos e ingleses deixou cerca de 600 mortos, a violência no Rio de Janeiro provocou, em média, pelo menos 8.000 óbitos no período entre 2005 e 2010. Com o início da política de pacificação, por outro lado, esse índice vem caindo nos últimos anos. "Se não tivéssemos a mudança de política, em algum momento teríamos a polícia matando mais do que prendendo. Estamos diante da exceção que virou regra. E se a exceção vira regra, nós temos um problema. Esses são os resultados reais do que se chama de combate às drogas. Uma letalidade imensa desse sistema penal", disse. Fonte: UOL - http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/02/01/agentes-da-lei-se-unem-para-defender-a-legalizacao-do-comercio-e-do-uso-de-drogas-no-pais.htm
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  2. vou colocar este comentário sem comentar mais nada relevante, que deste momento sublime eu completo 999 posts, igual a linda e amada Ducati 999 (moto dos meus sonhos) quem ama a Ducati da um like aqui! rsrsrsrss ííí, se eu fizer outro post vai sair do numero!! rsrsrs i agora..... rsrsrs vou ficar pra sempre alterando posts antigos.. rsrsrs
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  3. Engraçado que Emmanuel Fortes diz não apoiar o uso da erva na forma NATURAL. Claro que ele deve ganhar alguma coisa com um remédio produzido industrialmente. Afinal, só é vantajoso usar em forma natural para os próprios usuários que poderiam produzir a bendita em casa. É foda essa corrupção de interesses mostrada na cara de pau!
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  4. Se depender de mim, a BigPharma ta fudida!!! Nada de patentes, nada de business, nada de lucro em cima de algo que é natural! Plantar seu próprio medicamento é um direito fundamental do Homem!
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  5. Especialistas brasileiros e estrangeiros apresentam resultados de estudos com a droga O Brasil pode seguir exemplo de vários países e legalizar a maconha para fins medicinais. Nesta terça-feira (17), especialistas de todo o mundo discutiram o polêmico tema em um evento em São Paulo. Um simpósio internacional, organizado pelo Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), discutiu a criação de uma agência reguladora de maconha medicinal no país. O evento apresentou estudos que têm sido realizados com a cannabis (nome científico da planta da maconha) para fins medicinais desde que seu princípio ativo foi isolado, na década de 60. O potencial terapêutico da cannabis já é explorado nos EUA, Canadá, Reino Unido, Holanda, França, Espanha, Itália, Suíça, Israel e Austrália, entre outros países. As principais indicações são para conter náuseas e vômitos causados pelos anticancerígenos, caquexia (enfraquecimento extremo) aidética e cancerígena, dores crônicas neuro e miopáticas como ocorrem na esclerose múltipla, glaucoma, entre outras patologias. O médico Elisaldo Carlini, do Cebrid, diz que estudos comprovam que a planta pode ser usada na cura de várias doenças e amenizar os efeitos de remédios contra câncer. O uso poderia ser de várias formas, inclusive como cigarro. Mas só pode ser adquirido com prescrição médica. - Para explorar o potencial terapêutico da maconha, o Brasil terá de criar uma agencia nacional ligada ao Ministério da Saúde para controlar o uso, produção de medicamentos e até a importação ou cultivo da planta no país. Mesmo assim a iniciativa é vista com restrições por alguns setores. Emmanuel Fortes, do Conselho Federal de Medicina, afirma que o órgão não aprova o uso da maconha em tratamentos. - O Conselho Federal de Medicina não vai acatar nenhuma forma de proposição que vai usar a maconha de forma natural. Medicamentos já usados O primeiro medicamento à base de cannabis aprovado e disponível no mercado desde 2005 é o canadense Sativex, produzido pela GW Pharmaceuticals. Produzido a partir de um extrato da cannabis, é indicado para tratamento da esclerose múltipla, artrite reumatoide, síndrome metabólica, epilepsia e câncer da próstata, entre outros. No Brasil, desde a década de 90, os estudos apontam resultados positivamente significativos considerando os efeitos antiepilético, sedativos, antipissicóticos e neuromotor em casos de tratamentos para doença de parkinson, do princípio ativo canabidiol. A ONU (Organização das Nações Unidas) recomenda aos países a criação de uma Agência Nacional da Cannabis Medicinal para aprovar e controlar adequadamente o uso terapêutico da maconha e seus derivados, incluindo a importação e/ou cultivo da planta e de medicamentos a base de canabinoides, assim como condutas relacionadas ao uso medicinal da maconha. (yea baby) fonte: http://www.dihitt.com.br/barra/medicos-brasileiros-pedem-legalizacao-da-maconha-para-fins-medicinais-1
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  6. Por Flávio Pompêo, para o Portal 10 por hora http://10porhora.org...proibicionistas Os interessados na mudança das políticas proibicionistas sempre acompanham a atuação do Poder Legislativo Federal, pois é neste nível que podem ser realizadas as mudanças legais capazes de diminuir o sofrimento causado pela guerra às drogas. O ano de 2012 parecia apresentar boas possibilidades de avanço: no Senado Federal, http://www.youtube.com/watch?v=yqDS6heTjpY, descriminalizando o usuário e o cultivo para uso individual, enquanto na Câmara dos Deputados uma comitiva de representantes da sociedade civil apresentou anteprojeto de lei que trata da descriminilização do usuário de droga e do cultivo para consumo próprio. Uma análise mais profunda da composição legislativa, porém, concluirá que o paradigma de repressão segue vivo, atuante e tentando articular um endurecimento da Guerra às Drogas. Em 2012, é possível identificar pelo menos 13 proposições legislativas proibicionistas. Entre as propostas do ano passado, estão a volta da prisão para os usuários de drogas, a internação compulsória de usuários e o fim da maioridade penal para traficantes. Marcha da Maconha Brasília 2012. Foto: Paula Rafiza Em 19/12/2012, o deputado federal Onofre Santo Agostini (PSD/SC) apresentou o PL-4911/2012. Por este projeto, a Polícia Militar fica autorizada a remover de locais públicos os cidadãos que estiverem fazendo uso de drogas ilícitas. Os usuários seriam levados para a delegacia, onde seriam atendidos por equipe multidisciplinar. A equipe teria poderes para decretar a internação compulsória dos usuários. No dia 18/12/2012, o deputado Francisco Escórcio (PMDB/MA ) apresentou o PL 4871/2012. Este projeto de lei propõe a alteração do art. 28 da lei 11.343/2006. Pelo projeto, nos casos em que seja constatada dependência química grave, o juiz poderá decretar a internação compulsória do usuário. Este projeto mereceu repúdio em um editoral do jornal O Globo intitulado “Evitar retrocessos”. Já o deputado Eduardo da Fonte (PP/PE) está preocupado em coibir as chamadas “legal drugs”, ou drogas legais. O PL, apresentado em 12/12/2012, busca proibir as drogas sintéticas análogas à maconha, cocaína e heroína, vendidas principalmente pela internet. Pelo projeto, mesmo que as substâncias que não estejam nas listagens de proibidas, poderão ser reprimidas pelo poder público. Outra preocupação parlamentar é com a destruição das drogas ilícitas apreendidas. O PL 4747/2012, apresentado pelo deputado Eliseu Padilha (PMDB/RS) em 21/11/2012, modifica a Lei 11.343/2006. A lei já estabelece que as drogas apreendidas serão incineradas no prazo máximo de 30 dias, mas condiciona a destruição a prévia autorização judicial. O deputado gaúcho quer acabar com essa necessidade de autorização judicial, tornando automática a destruição das provas. O deputado Major Fábio (DEM/PB) apresentou dois projetos de lei no dia 30/10/2012. O PL 4604/2012 cria a obrigação de presença, nas delegacias especializadas, de equipe multidisciplinar, composta no mínimo por um psicólogo e um assistente social. Esta equipe visaria atender os usuários de drogas detidos, para “aumentar a chance de adesão desses cidadãos ao devido tratamento”. Já o PL 4602/2012 torna obrigatória, antes de cada exibição de cinema no Brasil, a exibição de filme publicitário que esclareça quanto às consequencias do uso de drogas ilegais e do abuso de drogas legais. Também trata de publicidade o PL 4531/2012, de Wilson Filho (PMDB/PB). O projeto, apresentado em outubro, torna obrigatória a instalação, nas estradas federais, de placas que contenham advertências contra o uso de drogas ilícitas. As placas, é claro, seriam custeadas com dinheiro público. O PL 4052/2012, apresentado em 13/06/2012 pelo deputado Rodrigo Bethlem (PMDB/RJ), estabelece que as penas previstas na Lei 11.343/2006 serão dobradas sempre que a droga traficada tenha sido o “crack”. O projeto de lei 3227/2012, apresentado em fevereiro pelo deputado Enio Bacci (PDT/RS), prevê isenções fiscais a empresas que contratarem funcionários que tenham passado por tratamento contra dependência de drogas e alcool. A intenção parece boa, pois ex-usuários precisam de programas de reinserção profissional e social. A isenção, porém, consiste em o empregador não ter que pagar a previdência do empregado por 3 anos, ou seja, quem paga a conta são todos os trabalhadores brasileiros aposentados ou que pretendam se aposentar algum dia. A Sugestão de Emenda a Relatório 16/2012, apresentada pelo deputado Marcos Rogério (PDT/RO) em outubro, altera um projeto de lei sobre o Sisnad. A modificação é no art. 28 da Lei 11.343/2006, que passaria a prever internação especializada compulsória e até prisão de 30 dias para usuários de drogas. Também buscando alterar o projeto do Sisnad, o deputado Esperidião Amin (PP/SC) apresentou em 24/10 o SRL 10/2012. Altera o art. 28 da Lei 11.343/2006, prevendo prisão de 6 meses a 2 anos para usuários de drogas. Pelo projeto, salvo prova em contrário, usuário seria aquele que porta quantidade de drogas para até 5 dias de consumo. Se na Câmara abundam projetos proibicionistas, no Senado a situação não é diferente. Dois deles merecem destaque. O primeiro projeto que merece menção é a Proposta de Emenda à Constituição Nº 33 de 2012, de autoria do Senador Aloysio Nunes Ferreira. Apresentada em julho, a PEC estabelece a redução da maioridade penal para alguns crimes, entre eles o tráfico de drogas. A proposta de mudança na constituição possuía apoio de 33 senadores, mas acabou em confusão e troca de farpas via mídia, já que o Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), um dos signatários, alegou ter assinado folha avulsa e não ter conhecimento do conteúdo proposto. Finalmente, o último PL que merece menção foi apresentado em 7 de agosto pelo Senador Blairo Maggi (PR-MT). O projeto encarna o atraso, pois ele torna novamente crime o consumo de drogas. Por esta proposta, o usuário de drogas ilícitas estaria sujeito a uma pena de prisão de 4 a 15 anos. Growshops passariam a ser criminalizados, pois poderiam ser enquadrados no tráfico de maquinário para produção de drogas. Pelo projeto, dois amigos que se reúnem para fumar um baseado todos os dias cometeriam o crime de associação para o tráfico de drogas. Um médico que receitasse cannabis para seu paciente passaria a incorrer no crime de prescrever drogas. É preocupante a grande quantidade de projetos, na Câmara e no Senado, que endurecem as políticas públicas sobre drogas e até prevêem a prisão de usuários. Hoje começa o ano legislativo de 2013, com a eleição do novo Presidente do Senado Federal, e na próxima segunda-feira, dia 4 de fevereiro de 2013, é a vez da Câmara Federal eleger seu presidente. Os interessados em mudanças nas políticas sobre drogas devem acompanhar esta eleição e as demais movimentações legislativas, para defender os avanços necessários e lutar contra tantas possibilidades de retrocesso.
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  7. Falta pouco, galera! Quem vem de fora, bora entrar em contato para agitarmos o aquecimento!
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  8. Fala Galera, o assunto não é relacionado a nossa erva, porém o texto é muito bom e explicativo, e vale muito ler, principalmente o ultimo parágrafo que mostra mais um benefício de nossas queridas Marias. Psiquiatra discute o tratamento para usuários de crack, a atuação do Estado junto a jovens usuários de drogas em situação de rua e a internação compulsória. Por Gabriela Moncau Caros Amigos A demonização do crack e uma suposta epidemia que estaria se espalhando pelo Brasil tem progressivamente tomado conta da imprensa e dos discursos dos políticos, como bem ilustrou a disputa eleitoral presidencial no final do ano passado. Assim, um imaginário social mais baseado em medo que em informações tem sido usado para justificar uma série de políticas polêmicas por parte do Estado no já questionável "combate ao crack", normalmente amparado por forças repressivas. Desde o dia 30 de maio, a Secretaria Municipal de Assistência Social da Prefeitura do Rio de Janeiro tem colocado em prática o sistema de internação compulsória para crianças e adolescentes menores de idade usuários de crack em situação em rua. Os jovens são internados em abrigos onde são forçados a receber tratamento psiquiátrico. Atualmente, há cerca de 85 meninos e meninas que já foram recolhidos (contra a vontade) das ruas cariocas. O modelo tem sido contestado por uma série de organizações sociais ligadas às áreas da assistência social, do direito, da luta antimanicomial, dos direitos humanos, entre outras, que veem na suposta defesa da saúde pública um disfarce para interesses econômicos e políticos ligados à higienização, especulação imobiliária e lobby de clínicas particulares. Em manifesto, a subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acusa a Secretaria de Assistência Social do Rio de Janeiro de atuar como uma "agência de repressão, prestando-se à segregação e aumentando a apartação social que deveria reduzir, desconsiderando inclusive que o enfrentamento da fome é determinante no combate ao uso do crack, em especial da população de rua". O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) tampouco se mostrou satisfeito com a medida, que entende como inconstitucional. O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) classificou as ações como "práticas punitivas" e "higienistas", em uma postura segregadora que nega o "direito à cidadania, em total desrespeito aos direitos arduamente conquistados na Constituição Federal, contemplados no Estatuto da Criança e do Adolescente – (ECA), no Sistema Único da Saúde – (SUS) e no Sistema Único da Assistência Social – (SUAS)". Respondendo à acusação de inconstitucionalidade, os defensores e idealizadores da medida atestam que na Lei 10.216, que trata de saúde mental, estão preconizados os três tipos de internação: voluntária, involuntária (sem o consentimento ou contra a vontade do paciente, com aval da família e laudo médico) e compulsória (com recomendação médica e imposição judicial). Já os que se posicionam contra alegam que, na prática, ao invés da ordem de internação compulsória ser impetrada por um juiz após análise de cada caso e com um laudo médico, ela está sendo determinada pelo Poder Executivo, de forma massificada e antes da adoção de outras medidas extra-hospitalares. O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (ex-DEM, quase PSD) já afirmou que vê com bons olhos a ideia de implementar modelo semelhante na capital paulista, especialmente na região central da cidade, nas chamadas "cracolândias". O Ministério Público já foi procurado pela prefeitura para assumir um posicionamento acerca da possibilidade, mas declarou que ainda está aguardando um projeto oficial impresso. O Estado deve se fazer presente para esses jovens em situação de rua? Se sim, de que forma? O fato de serem menores de idade e/ou usuários de drogas lhes tira a capacidade de discernimento? É efetivo o tratamento feito contra a vontade do paciente? Que outros tipos de procedimentos podem ser adotados? No intuito de ajudar a responder essas e outras perguntas, a Caros Amigos conversou com o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, professor da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e diretor do Programa de Orientação e Assistência a Dependentes (PROAD), onde trabalha com dependentes químicos há 24 anos. Caros Amigos - A internação compulsória não faz parte de nenhuma política pública, certo? Quando que esse dispositivo costuma ser usado? Não é só em casos específicos de possibilidade de risco da vida? Dartiu Xavier - Sim. Todo uso de drogas pode trazer algum risco de vida, mas a internação compulsória é um dispositivo para ser usado quando existe um risco constatado de suicídio. A outra situação é quando existe um quadro mental associado do tipo psicose, seria quando a pessoa tem um julgamento falseado da realidade: se ela acha que está sendo perseguida por alienígenas ou se acredita que pode voar e resolve pular pela janela. Nessas situações de psicose ou um risco de suicídio é quando poderíamos lançar mão de uma internação involuntária. Houve outros momentos da história em que a internação compulsória foi usada desse modo que está sendo implementado no Rio de Janeiro e prestes a ser em São Paulo? Foi usada, principalmente, antes da luta antimanicomial. Tanto que existe até aquele filme, O bicho de sete cabeças, com o Rodrigo Santoro, que mostra os abusos que se faziam. No caso era um usuário de maconha que foi internado numa clínica psiquiátrica contra a sua vontade. Isso, hoje, é juridicamente uma coisa muito complicada, de modo geral não é mais aceito. Mas, infelizmente ainda acontece hoje em dia. Volta e meia sou chamado para atender alguém que foi internado compulsoriamente contra a vontade, sem citação de internação. Quais são os efeitos de ansiolíticos e calmantes injetáveis? Você acredita que essas substâncias que estão sendo usadas nas clínicas do Rio são medicamentos adequados para crianças usuárias de crack? Eu não sei efetivamente o que está sendo feito nessas clínicas no Rio. O que eu sei é que a gente não tem o aparelho de Estado nem que dê conta das internações voluntárias. Ou seja, você pega uma pessoa que tem uma dependência química associada com psicose ou risco de suicídio e temos todas as indicações médicas e até a anuência do paciente de ser internado – estou falando da internação voluntária –, ainda assim não temos estrutura para atender essas pessoas. O que acontece é que se está recorrendo a um modelo considerado ultrapassado, um modelo carcerário, dos grandes hospícios. Então, mesmo para as internações voluntárias acaba sendo usado um modelo de internação ineficaz. Se não temos estruturas nem para as internações voluntárias, imagine para as compulsórias. O ansiolítico é um calmante forte? Sim, ele vai diminuir a ansiedade da pessoa. Você pode usar também antidepressivos que diminuam a vontade da pessoa de usar aquela droga. Mas são paliativos, porque, na verdade, o grande determinante para a pessoa parar de usar a droga ou não, é a força de vontade. Por exemplo, eu quero parar de fumar, então eu posso tomar um calmante para diminuir esse meu desejo absurdo de fumar, mas se eu não tiver a motivação da minha decisão de parar, não haverá calmante que me faça parar de fumar. Ele não age por si só. Daí um dos problemas de tratar alguém que não está convencido de ser tratado. Você afirma que o número de dependentes de drogas é muito inferior ao número de usuários, que não tem problemas com o consumo de drogas. Exatamente. Para maconha e para álcool é menos de 10% dos usuários que se tornam dependentes. Para crack, por volta de 20% a 25% que se tornam dependentes, os outros permanecem no padrão de uso recreacional. Nem todo consumo é problemático. Com esse sistema, então, corre-se o risco de internar usuários que não são dependentes de fato? É muito provável que isso aconteça. Sobretudo porque existe uma lógica muito perversa da internação compulsória que atribui a situação de miséria e de rua à droga, quando, na realidade, a droga não é a causa daquilo, ela é consequência. Acredito que o trabalho feito nas ruas, nas cracolândias e com crianças de rua deveria ser no sentido de resgate de cidadania, moradia, educação, saúde. O que você acha do tratamento da dependência sem que a pessoa tenha o desejo de ser tratada? Existe possibilidade de eficiência? A eficácia é muito baixa. Existem estudos mostrando que nesses modelos de internação compulsória o máximo que se consegue de eficácia é 2%, ou seja, 98% das pessoas que saem da internação recaem depois. Certamente, porque a pessoa não está nem convencida a parar. O Estado, de modo geral, vem se omitindo há décadas a respeito da situação de jovens moradores de rua em situações de vulnerabilidade. Por que você acha que começaram a agir agora, e desse modo? Acredito que é por conta de uma diversidade enorme de variáveis. O que tem se falado muito é que é uma medida higienista de tirar as pessoas das ruas e que começou no Rio de Janeiro por causa da proximidade de Copa e Olimpíadas. É uma forma de tirar os miseráveis das ruas. Já vi, também, tentativas de implementação de internação compulsória por uma questão política, necessidade de o governante mostrar que está fazendo alguma coisa pela população, pelos drogados, apesar de ser uma coisa que não funciona pode render votos. Para inglês ver. Exatamente, para inglês ver. No caso da Copa e das Olimpíadas, literalmente para ingleses e outros gringos verem. O tema da internação tem gerado bastante polêmica. Um dos argumentos apresentados aos que se posicionam contra a internação é de que se trata de menores de idade, e o Estado tem a obrigação de fazer-se presente, de cuidar das crianças e adolescentes. O que você acha disso e o que considera que deveria ser uma boa medida por parte do Estado nessas situações? Acho que o argumento é válido e acho que é verdade que o Estado realmente tem que cuidar dessas crianças. Só que não acho que isso seja cuidar. Cuidar é dar moradia, educação, saúde. Não é colocar a pessoa em um cárcere psiquiátrico, em um manicômio. Porque é isso que vai acontecer: vão ser grandes depósitos de crianças desfavorecidas e que usam drogas. Muitos dizem que a internação compulsória para essas crianças e jovens mascara um problema maior, o da desigualdade social, da falta de educação, moradia, saúde etc. Porém, os que defendem a internação afirmam que é uma medida para algo emergencial. Você vê alternativas que respondem à emergência que alegam para a situação? Esses trabalhos das equipes multidisciplinares de rua que já fazem um trabalho, mas que deveriam ser aumentados. O trabalho deve ser na rua. As redes de CAPS [Centro de Atenção Psicossocial] são um bom exemplo e deveriam ser ampliadas. Como funcionam? Da seguinte forma: uma equipe multidisciplinar que tem familiaridade exclusiva com o problema das drogas vai fazendo um trabalho muito de formiguinha, porque cada caso é um caso. Eles vão identificar qual é a problemática daquela pessoa, porque a pessoa está na rua, se é por uma questão familiar, se é por uma questão de abandono total, ou seja, cada situação tem que ser vista na sua singularidade justamente para ver como que entra a droga nessa singularidade. Fizemos um trabalho na rua uma vez com umas adolescentes que usavam drogas e perguntamos o motivo do uso, elas disseram "Olha tio, a gente usa drogas porque para comer a gente precisa se prostituir. A gente é muito pequena, para ter uma relação sexual com um adulto a gente precisa se drogar, senão a gente não aguenta de dor". Quem diria que o problema dessas meninas é a droga? Eu acho que é o último problema dessas meninas. A necessidade da internação compulsória para crianças e adolescentes é apresentada com base em duas premissas que fundamentariam a não possibilidade de tomarem decisões por si próprios: a de que são menores de idade e a de que sendo dependentes de crack não poderiam pensar com sanidade. O fato de usarem essa última justificativa abre precedente para a internação compulsória de adultos? Certamente. E essa segunda justificativa cai por terra na hora que pensamos naquele dado que eu falei, dos usuários de crack 75% a 80% são usuários recreacionais: são pessoas que trabalham, são produtivas, que tem família. No meu consultório particular, eu atendo executivos que são usuários recreacionais de crack, você vai dizer que o crack torna a pessoa incapaz de pensar? Não, não se pode atribuir isso ao crack. Poderíamos fazer o mesmo raciocínio com o cigarro. O indivíduo não consegue parar de fumar, está se matando, vai ter um câncer, então ele é considerado incapaz? Bom, ele é capaz de ganhar dinheiro, de ter relações sociais, de tomar uma série de decisões na vida, não dá para atribuir isso ao cigarro. O que, por exemplo, o secretário municipal de Assistência Social do Rio, Rodrigo Bethlem, fala é que o crack é diferente de qualquer outra droga porque "faz com que a pessoa perca a noção completa da realidade". Isso não é verdade. Não existe isso. O crack é como a cocaína, ou seja, a pessoa não perde a noção da realidade. A questão é que a compulsão pelo uso é muito intensa. Fale um pouco sobre as condições a que os doentes mentais internados geralmente são submetidos no Brasil. É muito complicado. É um sistema que ainda guarda muito da herança do sistema carcerário, o sistema dos manicômios. Por exemplo, um dos hospitais que tem sido citado pela mídia como modelo aqui em São Paulo de possibilidade de tratamento de dependentes é uma estrutura psiquiátrica. Esse hospital, eu não posso dizer o nome por questão de segurança, está sob intervenção do Ministério Público por maus tratos aos pacientes. E é um hospital que é considerado modelo. O que devemos esperar dos outros, que nem são vendidos como modelos? Na verdade, o que é preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como tratamento para dependentes é a internação de curto prazo só para fazer a desintoxicação, cerca de 15 dias, no máximo 30 dias, e em unidades dentro do hospital geral. Por isso que eu montei há 10 anos atrás uma estrutura dentro do hospital geral para esses casos de internação. Aqui no Brasil são poucos os hospitais que tem essa unidade? Pouquíssimos. Em geral, aqui no Brasil se usa o modelo manicomial ainda. Como funciona o modelo manicomial? É o modelo onde o indivíduo fica internado meses ou anos, não recebe atendimento multidisciplinar, não vai ser submetido à psicoterapia, recebe algum tipo de medicação – nem sempre é a medicação adequada para ele. Eu fiz um estudo há cinco anos atrás com 300 dependentes internados em hospitais psiquiátricos. Para se ter uma ideia, 90% deles, embora tivessem supostamente sendo atendidos por médicos psiquiatras, não tinha tido seu diagnóstico psiquiátrico identificado! Eles tinham depressão, fobia social, enfim, isso não foi identificado. Ou seja: é um sistema de depósito, não é um sistema de tratamento. Por isso que eu chamo de sistema carcerário, é de isolamento social, não de tratamento. Você afirmou que "a dependência de drogas não se resolve por decreto. As medidas totalitárias promovem um alívio passageiro, como um 'barato' que entorpece a realidade". Você acha que existe a ilusão por parte dos idealizadores desse sistema de que medidas como a internação compulsória resolvam o problema ou você acredita que, de fato, a intenção é maquiar a realidade? Eu conheço gente bem intencionada que acredita nisso. Mas é claro que pessoas mal intencionadas também estão envolvidas nisso. Por exemplo, eu estava conversando com o Dráuzio Varella, que é a favor da internação compulsória. Ele dava os prós e eu os contras, e foi interessante porque ele é uma pessoa muito bem intencionada. Não sei se ele mudou de ideia depois que conversamos, mas acredito que tenha relativizado uma série de coisas que ele pensava. O Dráuzio é uma pessoa que eu considero que está autenticamente defendendo essa ideia, com embasamento coerente, só que não vai funcionar. Foi o que eu falei para ele. Em São Paulo, a gestão Kassab pretende permitir que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) leve à força pessoas que não aceitarem serem retiradas da rua. Pretende, também, implementar um sistema de "padrinhos", que seriam profissionais nomeados nas centrais de triagem para acompanhar um paciente durante a sua internação compulsória, até estar supostamente apto para uma "reintegração social". O que você acha desse sistema? Esse sistema vai furar, porque é uma ingerência na vida privada das pessoas, é contra o direito de ir e vir, contra os direitos humanos. E, na verdade, o que vai acontecer é que isso vai funcionar – funcionar entre aspas porque não será eficaz – nas populações carentes. Porque quem é classe média e alta e tiver fumando crack na rua, vai ser pego mas o papai vai colocar ele numa clínica chique, vai ficar uma semana, e vai para casa depois. Então é um sistema bastante questionável do ponto de vista ético, porque vai ser aplicado nas populações "indesejáveis". Além disso, grande parte das pessoas que eu vejo defenderem a internação compulsória são donos de hospitais psiquiátricos que vão se beneficiar diretamente com isso. Você concorda com esse discurso que tanto aparece na mídia de que o crack é mesmo um dos maiores problemas do Brasil? Não, isso é uma fabricação. Não existe essa epidemia de crack de que tanto se fala. Não estou dizendo que a dependência de crack não é uma coisa grave, é gravíssima. No meu serviço eu atendo 600 pessoas por mês, metade ou 40% é dependente de crack. Então, o problema existe e o problema é sério. Só que ele não aumentou. Eu atendo essa frequência de dependentes há 15 anos. O que se criou é a ideia falsa de uma epidemia de crack quando o grande problema da saúde pública do Brasil dentro da área de drogas ainda é o álcool, sem dúvidas. Eu não sei qual foi o mote disso. Os estudos que o próprio Ministério da Saúde e a SENAD [secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas] divulgam não comprovam a existência de uma epidemia de crack. Por que, apesar desse discurso demonizador do crack, você acha que as pessoas continuam buscando o crack? Quais são os efeitos positivos que faz com que a demanda persista? Se a gente for ver a heroína na Europa e nos Estados Unidos – a heroína não é uma droga muito discutida comparada ao crack – conseguimos fazer prevenção, tratamento, mas sempre aparecem novos usuários. Tem pessoas que tem esse comportamento de risco, em geral são pessoas impulsivas, mas é algo turbinado por uma situação de exclusão social. Qual a importância da redução de danos? A redução de danos é um conjunto de estratégias que a gente usa para aquelas pessoas que não podem parar de usar drogas, ou porque não querem ou porque não conseguem. Normalmente, o que se fazia antigamente era 'olha, não deu certo o tratamento, o indivíduo não ficou abstinente, então sinto muito, vai continuar dependente'. A redução de danos surgiu justamente para essas pessoas que não conseguiram se tratar ou que não aceitaram o tratamento, mas que são formas e estratégias para diminuir os riscos relacionados ao consumo. Então por exemplo, teve um estudo sobre redução de danos publicado há anos atrás fora do Brasil, a respeito de um grupo de usuários de crack que não conseguia se tratar de forma nenhuma. Mas começaram a relatar que quando eles usavam maconha, conseguiam segurar e não usar crack. Eu acompanhei esse grupo de pessoas por um ano e para a nossa surpresa, 68% deles abandonou o crack através do uso de maconha. Depois de três meses tinham abandonado o crack. Até brinquei na época que as pessoas falam que a maconha é porta de entrada para outras drogas, mas ela pode ser porta de saída também. Gabriela Moncau é jornalista.
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  9. se for assim, todos votariamos em branco, pq todo partido tem um banana proibicionista..... bem, mas isso tbm não poderia ser diferente num país que elege o FILHO DA PUTA DO RENAN CALHEIROS COMO PRESIDENTE DO SENADO.... WTF? que porra eh essa que está acontecendo no Brasil??? a galera ja esqueceu dos ficha sujas?... porque? como ? quem permitiu que um LADRÃO assumisse a presidência do senado? se não me engano , ele é responsavel por um orçamento de 3 BIlhões.... PQP mano... troféu jóinha pra dentuça da Dilma que acoberta com suas asas esses bandidos engravatados.... ahhh esqueci, o chefe dela era o cabeça por tras do mensalão, então , nem sei mais o que esperar da pulitica publica brasileira..... tenho um amigo que diz, q o Brasil só vai pra frente, hora que privatizarmos essa bosta e vender pros EUA, pq se depender de quem está no poder AGORA....estamos fudidos..... cada dia que passo começo a acreditar + e + nele.....triste.
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  10. tinham que enjaular esses proibicionistas de merda que acham que se o estilo de vida não for condizente com o estilo de vida deles, não é certo.... meu, na moral, o dia q esses vermes tiverem um linfoma fudido comendo eles de dentro pra fora, e a unica saida ser a quimioterapia que devasta o paciente tornando -o praticamente incapaz, ou a radioterapia, que literalmente frita vc, como um microondas potencializado e focado, e esse merdas n tiverem força nem pra mastigar algo, ou força pra aguentar a DOR AGONIZANTE de um cancer... aew eles vão pensar na alternativa da cannabis.... pra estes, sim, a maconha deveria ser proibida, deveria ser crime até pensar em consumir ela! quem teve cancer, ou tem algum parente proximo q ja passou por quimio ou radio, sabe o sofrimento que é.... e saber que uma planta que cresce como mato, tem o poder de amenizar os efeitos indesejaveis da quimio, tem o poder de eliminar a nauzea causada pela mesma, e até mesmo o poder de combater tumores cancerigenos é proibida por causa desses merdas, chega a dar desgosto..... esses proibicionistas são tao filha da puta, que não tem um misero argumento valido pra manter a cannabis proibida, " EH UMA DROGA! " ..... dROGA É O CARALHO, CANNABIS É UMA PLANTA, droga é o q esses proibicionistas fazem qdo enviam projetos de leis retrogredas como essas...... mas que bando de filho da puta..... desculpem o desabafo, mas fico indignado com essas coisas, e infelizmente, não consigo deixar de desejar, q esses merdas realmente PRECISEM da cannabis um dia, só pra eles morderem a lingua....e até aparecer no Jornal da Rede Bobo de Comunicação " - Ex senador que tentou passar lei proibicionista e foi contra legalização da cannabis, hj goza de suas propriedades medicinais. hipocritas, malditos.... dinossauros do cacete!
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  11. Sexta-feira, 01 de fevereiro de 2013 Presidente do STF declara abertos os trabalhos do Ano Judiciário 2013 Ao abrir, nesta sexta-feira (1), os trabalhos do Judiciário brasileiro em 2013, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, afirmou que fará um grande esforço para acelerar a tramitação de processos na Suprema Corte, sobretudo daqueles que afetam todos os tribunais brasileiros. “Particularmente, eu gostaria que o ano de 2013 fosse lembrado, no futuro, como o ano em que, graças a mudanças tecnológicas, estruturais e de mentalidade, o sistema de prestação jurisdicional brasileiro teria se tornado mais justo, mais racional e mais compreensível”, observou. Ele disse que, dos 65 mil processos em tramitação na Corte, 700 estão incluídos na pauta da Casa, e muitos deles tiveram reconhecida a repercussão geral dos temas constitucionais neles discutidos, que afetarão mais de 500 mil processos sobrestados (parados, aguardando julgamento de matérias semelhantes no STF) nos demais tribunais. Em seu discurso, o presidente do Supremo Tribunal Federal defendeu, também, a valorização da figura do magistrado e dos servidores do Judiciário, observando que é preciso um aprimoramento técnico e jurídico do Poder Judiciário e uma justa remuneração para eles, para que os juízes possam ter uma atuação livre e independente. Ao término do seu pronunciamento, ele expressou votos para que este seja um ano muito proveitoso. À solenidade estiveram presentes, entre outros, o vice-presidente da República, Michel Temer, representando a presidente Dilma Rousseff; o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; ministros aposentados da Suprema Corte; o procurador-geral da República, Roberto Gurgel; os presidentes dos Tribunais Superiores e representantes dos Tribunais estaduais de Justiça, entidades representativas dos magistrados, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Advocacia Geral da União. fonte Começou o Paulistão, o Carioca, o Gaúcho, o Paranaense, o Mineiro, o .... Futebol já está na quinta rodada e só agora começamos o ano Judiciário. Agora é ficar de olho no calendário. A bola está rolando!
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  12. Interessante, é bom saber que temos autoridades vendo o caminho certo da coisa. Só não acho legal falarem das drogas como um todo. Sou a favor da legalização de todas as drogas, mas algumas delas são perigosas e iriam precisar de um controle rígido no comércio, conscientização dos usuários, etc, e não é legal colocar a maconha no mesmo patamar que elas. Nossa sociedade é muito preconceituosa, e enquanto generalizarem as drogas, a imensa maioria da população será contra. Cada caso é cada caso... eu penso que seria melhor se tratassem a maconha de forma independente.
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  13. A maior prova que a questão é puramente ideológica, mesmo já sendo constatado, e provado que a danada faz bem o cara fecha questão dizendo que não vai aderir e pronto. Quem sofre é que se foda, eu ganho tantos por cento receitando as drogas da paz farmacrática, (barbitúricos e anfetaminas) e aí, quem tem algo a ver com isso. Se alguém financia o tráfico é esse conselheiro de medicina aí, FDP.
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  14. Salvo engano essa matéria tem 3 anos! Esse foi aquele evento do Carlini em 2010.
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  15. o consumo privado en España e permitido, eses eventos sao privados, nao pode consumir na rua, e nao pode en eventos publicos, mas privados sim pode acho q eu vo ficar por la, nao tenho certeza, acho q sim Expocannabis 2011 (Madrid) Vap de AK47 para tudos!! kkkk
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  16. Domingão vai rolar o churras/feijoada da growlera. Cola aqui na terrinha !!! Keep growing ...
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  17. http://www.businessweek.com/news/2013-01-30/cannabis-farming-has-kentucky-republicans-seeing-economic-boost Kentucky State Police and Kentucky National Guard troops wade through acres of dense Chinese silvergrass as they search for marijuana plants near Barbourville, Kentucky. Photographer: Roger Alford/AP Photo Bloomberg News Cannabis Farming Has Kentucky Republicans Seeing Economic Boost Kentucky Republicans and business leaders are promoting an unlikely way to boost the state’s economic development: Grow cannabis. Kentucky leaders want their state to become the king of hemp, a plant that comes from the same species as marijuana, though doesn’t contain enough of the intoxicating ingredient to cause a high. They want to help state farmers overcome the federal government’s treatment of hemp as an illegal drug, and produce it on an industrial scale, for use in items such as soap, horse bedding, building materials and auto body parts. Kentucky is one of at least five states, including Indiana and Vermont, where lawmakers have introduced measures allowing hemp farming. The Kentucky effort is supported by legislative leaders, the state chamber of commerce, Republican U.S. Senator Rand Paul and agricultural commissioner James Comer, a Republican who campaigned on bringing the crop to his state. “It could produce thousands of jobs,” Comer said in an interview.“Industrial hemp is totally different than marijuana. It should be treated like corn or soybeans.” U.S. retail sales of products with imported hemp were more than $452 million in 2011, according to an estimate by the Hemp Industries Association, based in Summerland, California. All One God Faith Inc., a closely held company in Escondido, California, that markets Dr. Bronner’s soaps, is considering expanding to Kentucky if hemp is grown there, said David Bronner, the company’s chief executive officer. The soaps contain hemp. Passing Laws Since 1996, at least eight states have passed laws removing legal barriers to hemp farming, according to a report last year by the Congressional Research Service in Washington. Colorado voters in November signed off on hemp farming. Even in those states, anyone who wants to grow hemp needs a permit from the U.S. Drug Enforcement Administration, said Dawn Dearden, an agency spokeswoman. Dearden said she didn’t know when the agency, which doesn’t distinguish between hemp and marijuana, last issued a permit and referred a question on the matter to the Justice Department. A telephone message left with the department’s press office wasn’t immediately returned. The hemp association is aware of only one DEA permit issued, for a now-ended research project in Hawaii, said Eric Steenstra, the group’s executive director. Importing Hemp U.S. businesses import hemp, usually from Canada and China. The plant is also grown in Europe, and is approaching harvest now in the Southern hemisphere. Hemp has been a source of oilseed and fiber for centuries, according to the congressional report. It was grown in the U.S. from the colonial period until the mid-1800s, when cotton became more competitive as a clothing fabric. More than 30 countries grow hemp as an agricultural commodity. The Kentucky State Police oppose growing hemp, saying fields could be used to hide marijuana and that pot growers will claim their plants are hemp, requiring state police to prove otherwise in overburdened state labs. “It would be a nightmare,” said Trooper Michael Webb, a police spokesman. “You can’t look at the plants and tell the difference between the two.” Kentucky Governor Steve Beshear, a Democrat, has said law enforcement concerns must be satisfied before he would support allowing hemp. Cannabis Plant The cannabis plants used for hemp typically look different from those cultivated for marijuana. Hemp grows taller and in a single main stalk with few leaves. Marijuana usually is bushy with leaves and branches to promote flowers and buds, according to the research service report. The chemistry of the plants is more distinct. Marijuana typically contains about 10 percent tetrahydrocannabinol, or THC, which gives users a high, compared to less than 1 percent THC in hemp, according to the congressional service report. A smoker would need a hemp joint the size of a telephone pole to get high, said Michael Bowman, a wheat farmer in Colorado. Bowman, 53, said he plans to plant hemp on 100 acres in April -- without a permit. He said he doesn’t anticipate being prosecuted. The law restricting hemp farming is the 1970 Controlled Substances Act. Those who raise hemp without a DEA permit risk as much as 20 years in prison and forfeiture of their property, according to federal guidelines. Permit Application An application for a DEA hemp permit is identical to asking for permission to grow pot. Representative David Monson, a Republican in the North Dakota House and a wheat farmer, is among those who have unsuccessfully sought permission. In 1999, Monson watched hemp growing across the Canada border, at a time when a disease was ruining wheat and barley. Rotating those crops with fast-growing, disease-resistant hemp was a way to fight the blight, Monson said in an interview. North Dakota created a hemp farm licensing program. Two farmers applied, including Monson. Both got state permits and applied unsuccessfully to the DEA. The application process included a criminal background check and a questionnaire that asked questions like “Where are you going to sell this drug?” and “Will you have a 12-foot high chain link fence with guards and razor wire?” Monson said he planted no hemp. “I wasn’t going to do it without a permit,” he said. “They could threaten to take my farm.” Comer and Bronner said that as more states approve hemp production, the DEA may be forced to change its approach. “It’s becoming increasingly ridiculous that the non-drug form of cannabis is still caught up in this prohibition,” said Bronner, 39, in an interview.
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  18. To contigo e não abro crazy.
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  19. Olha esse comentário Sério mesmo?! Pior do que a destruição do eco-sistema, poluição, aquecimento global, wall street, 16 trilhões de dívida dos Americanos? Pior do que o caldeirão chamado Oriente Médio? Ou a ganância dos 1%? Bitch please. Sim, o uso de drogas pode não ser algo bom em muitos casos, principalmente se envolver drogas sintéticas ou cheias de química E o maior problema que elas geram é justamente combatendo o tráfico. A galera não vai parar de fazer a cabeça. Do mesmo jeito que não pararam de beber, fumar, fornicar, jogar e muitos outros males, legais ou não, que acontecem por aí.
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  20. Realmente a opniao das pessoas no final da materia mostra o nivel do pensamento da nossa populaçao!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Sao os filhos do Malafaia...
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  21. pois é exatamente na proibição da produção e do comércio onde os maiores danos dessa política estão presentes.... sabe demais essa juiza!
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  22. Pior é a minha mulher q fica encanada q eu planto pra pegar maconheirinha (como ela diz), a pior droga é o tal do ciumes... pqp tem ciumes até da sombra... Mas desde q eu a conheci ela ja sabia e nunca me pentelhou por fumar até começou a dar umas bolas comigo e foi ai q começou a nóia ela achou a erva muito afrodisiaca, ficou cheia de "vontade"... hehehe ai eu gostei! O que fudeu foi ela achar q toda mulher pira nesta parada e q os loks usam deste artificio pra pegar as minas...kkkkkk é por isso e por tantas outras q eu não paro de fumar e vou morrer fumando
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  23. lets get medicated! MUITO BOA,VIAJA TOTAL 8
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  24. Peu la mor de deus..................................
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  25. Este texto é parte da convenção original...Não é uma mudança. Os países que tem cannabis medicinal são todos apoiados neste texto.
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  26. O que?? É isso mesmo que eu li?? "A onu recomendou aos países a criação de uma Agência Nacional da Cannabis Medicinal para aprovar e controlar adequadamente o uso terapêutico da maconha e seus derivados, incluindo a importação e/ou cultivo da planta e de medicamentos a base de canabinoides, assim como condutas relacionadas ao uso medicinal da maconha." Se a ONU disse isso mesmo, é pq o jogo está realmente mudando !
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  27. Valeu pelas dicas cara, vou colocar em pratica! Também li algo assim, vamos ver quando eu pegar o meu! Paz!
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  28. Eitha que balãozããooo da porra carlos! olha aí gordo,carlos é o contato e o canal lá! se pá vcs até se trombam por lá!
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  29. Dartiu é o cara! Respeito máximo! Embora Crack não seja nosso foco, como ativistas da reforma da Política Publica de Drogas devemos saber argumentar também sobre esse tema! Semana passada o Drauzio Varela deu uma entrevista desastrosa sobre o Crack e agora veio uma ótima resposta:
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  30. to cansado de manda e mail é como se uma formiguinha andasse no pé deles talvez a formiga faça mais efeito que esses e-mails
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  31. http://www.youtube.com/watch?v=ygODgPm_Aec
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  32. Falta pouco, galera! Quem vem de fora, bora entrar em contato para agitarmos o aquecimento! Ja podemos começar na sexta...... Domingão vai rolar o churras/feijoada da growlera. Cola aqui na terrinha !!! Keep growing ... Po ! que pena domingao tenho que ta voltando pra trampa! Mas Sexta to dentro !!! Vamo marca na Lapa um Chopp ou em Santa sei la !! Quem é do Rio da uma Luz !! Carburagem Regressiva !!! E Noiz
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  34. Sacanagem colacar o cara parecendo um assassino !!!!!!!!!!!!Enquanto isso em Brasilia...nao vai um preso!!!!!!!!!!!!!!!!"Que país é esse"??????
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  35. Caso ela não o aceite pelas escolhas que fez, apresente a ela o "P.N.B" , singelamente conhecido como o PÉ NA BUNDA. Você não nasceu grudado a ela. Encontre uma maconheira que te complete e seja feliz pelo que faz e não por aquilo que esconde. A careta reclama do teu cheiro, dos olhos vermelhos, dos sorrisos descontrolados, da fumaça, da sua dedicação MAIOR as plantas do que a ela, das horas de estudo que passa aqui no GR, enfim, é uma pentelha do "carvalho" e só perturba o juízo. A mulher cabeça rema junto, te ajuda a cuidar das meninas, fuma junto, cresce junto, é feliz junto. Chega de mentiradas, mete o pé dessa porra !
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  36. ae Mano, que bad a do seu irmão, imagino a vida dele como tem sido, ninguém merece sofre! ainda mais qd poderia se evitar. Temos um Amigo aqui que tem Crow, o link do post dele sobre isso é: Vou procurar ele pra conversar e vamos tentando fazer o que for possível para ajudar! sei que no caso deste mau, a cannabis ajuda não apenas no bem estar, no que é conhecido por induzir um apetite saudável através do sistema endocanabinóide, mas, o mais importante, é o efeito da redução do inchaço de tecidos irritados. esta informação eu retirei do site http://www.cannabismd.net/crohns-disease/ e ja confirmei com Neurocientista a veracidade de informações contidas.
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  37. O idoso ta la preso e os caras ficam dado pitaco no estado em que se encontram as plantas dele , até parece que todo mundo aqui só tem plantas vigorosas e sadias em casa... alguns até tiram sarro ...e todo tópico de grower preso é assim isso é o que menos interessa agora. vamo se liga aí galera. O cara ta preso , amanha pode ser vc ou eu.
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