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Showing content with the highest reputation on 03/15/13 in all areas
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Cérebros, truques e armadilhas Estou escrevendo esse texto num avião para Nova York e, acredite, as comissárias estão distribuindo drogas grátis! Eu já pedi meu café e o sujeito ao meu lado está bebendo vinho. Cigarro não pode, dizem os sinais luminosos espalhados por toda a parte. Já voamos sobre os EUA e, lá embaixo tenho certeza que nesse momento alguém está sendo preso por usar ou vender alguma droga proibida. Os americanos são os campeões globais disso tudo – de uso, de venda e de proibir drogas, é claro. Também deve ter, muito provavelmente, algum mexicano tentando atravessar a fronteira com alguns quilos de drogas. E outro morrendo para ter o direito de fazer a mesma coisa. Enquanto executivos engravatados discutem como vão aumentar suas vendas de cerveja ou cigarro em algum país da África ou da Ásia. Hoje, mais do que nunca, drogas lícitas e proibidas são um grande negócio. São também um grande problema. E desde sempre foram uma importante fonte de inspiração religiosa, mística e artística. Uma fonte de prazer e diversão – e dor de cabeça, no dia seguinte. Até macacos ancestrais do Homo sapiens enchiam a cara com frutinhas fermentadas. Era uma preciosa e embriagante fonte de energia para a vida pré-histórica. Você pode procurar nos livros de história sobre toda e qualquer civilização da história: todas usaram pelo menos um tipo de droga psicoativa, dessas que entram no seu cérebro e mexem com seus sentidos, sua expressão, seu comportamento. O mais comum, porém, sempre foi a turma usar mais de uma substância desse tipo. Uma era melhor para falar com Deus, outra para falar com as mulheres, e outras para ficar na sua pensando na vida. Algumas davam energia para o sujeito trabalhar mais, outras colocavam o cara para dormir e evitar a dor, o sofrimento. A relação com essas substâncias foi um dos primeiros exercícios do homem na tentativa de entender e controlar algo que ele então nem sabia que existia e muito menos que, na verdade, controla todas as suas ações, pensamentos e sentimentos: o cérebro. É um dos mais assombrosos e complexos produtos da evolução. Nem todos os milênios de experiência com drogas psicoativas nem as tecnologias mais avançadas que já produzimos até hoje nos fizeram entender direito como funciona essa enorme massa cinzenta dentro do nosso crânio. Conseguimos fazer esse avião decolar, voar e pousar, mas não sabemos explicar porque algumas pessoas tem uma fobia descontrolada e não conseguem sequer entrar num desses. Sabemos como usá-los para bombardeios atômicos, mas não conseguimos resolver o sofrimento de alguém com mal de Alzheimer – nem sequer sabemos direito porque algumas pessoas ficam doentes. É disso que vamos falar nesse espaço: sobre cafés e neurônios. Não apenas sobre esse café solúvel aguado que acabei de beber, mas sobre todas essas coisas que estão por aí e muitas vezes nem nos damos conta. Sobre todos esses truques que os homens usam para viajar (sem avião) e que eventualmente se tornam armadilhas difíceis de escapar. E sobre neurônios e tudo que compõe essa maravilhosa máquina de emoções e razão que é o nosso cérebro. Sobre os truques que ele usa para inventarmos tanta maluquice e sobre as armadilhas nas quais ele cai de vez em quando, para nos levar à loucura. Vamos falar muito de ciência, para conhecer esses truques e armadilhas. Mas vamos falar também de economia, de política, de história – como no Almanaque das Drogas –, porque afinal essas coisas também nos ajudam a entender como e porque cafés e neurônios são tão importantes para nosso dia a dia. Repare que escrevo “vamos falar”. Não é estilo nem retórica: é que não pretendo ficar sozinho aqui nessa coluna e nesse ecossistema Galileu, com meus colegas de redação. Espero que você volte, participe e me ajude a construir esse espaço. Comente, mande suas dúvidas mortais, suas sugestões de assunto. Desde já. O cafezinho vai ficar muito mais legal. E os neurônios, mais conectados. Agora eu preciso ir, porque o comandante mandou desligar o computador. Hum… Será que rola mais um cafezinho daquele? http://colunas.revistagalileu.globo.com/colunistas/2013/03/15/cerebros-truques-e-armadilhas/18 points
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Pepe e a esposa e senadora Lucía Topolansky na chácara onde vivem O presidente legalizacionista Pepe Mujica parece estar quebrando fronteiras. De capas de revistas a manchetes de jornal, seu rosto rechonchudo está na mídia quase todos os dias, sempre acompanhado de boa notícias. Por essas e outras, a ONG holandesa Drugs Peace Institute quer indicar o presidente mais pobre do mundo ao Prêmio Nobel da Paz. Segundo Frans Bronkhorst, presidente da ONG, a indicação é merecida devido ao plano de Mujica de outorgar ao Estado o controle da produção, distribuição e comercialização da canábis no país como medida para combater o tráfico de drogas. “Mujica é o primeiro presidente que propôs acabar com essa guerra que não serve a ninguém, só aos interesses obscuros”, explicou Bronkhorst. A Drugs Peace Institute faz parte de lista da ONU como uma entidade que trabalha “pelo aumento da conscientização dos usuários de drogas sobre a qualidade dos produtos que consomem” e pela sua “integração” na sociedade. Sebastián Sabini, deputado da Frente Ampla, disse que se a candidatura for confirmada, não deveria levar em conta apenas o plano antidrogas. Na opinião dele, Mujica “fez muitas coisas boas ao longo de sua vida e deu amostras de grandeza em muitos sentidos”. Um pouco mais sobre Pepe Nos anos 60, Mujica integrou o Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros (MLN-T), participando de operações de guerrilha. Procurado pela polícia, se refugiou na clandestinidade. Foi ferido a bala seis vezes em enfrentamentos armados e passou um total de 15 anos na prisão. Sua última detenção durou 13 anos, entre 1972 e 1985, e foi particularmente dificil. Em isolamento completo por 11 anos, foi um dos dirigentes tupamaros que a ditadura tomou como “refém”, o que significava que seria executado caso sua organização retomasse as ações armadas. Foi libertado com o retorno da democracia em 1985, beneficiado por um decreto de anístia de delitos políticos, comuns e militares cometidos a partir de 1962. Após alguns anos, junto a alguns membros da MLN e outros partidos de esquerda, criou o Movimento de Participação Popular (MPP), dentro da Frente Ampla. Foi eleito deputado por Montevidéo em 1994 e senador em 1999. Em 2005, foi designado ministro da Agropecuária e Pesca. Abandonou o cargo em 2008, já evidenciando suas intenções de se candidatar à presidência. Com quase metade dos votos válidos, foi eleito presidente em 2009. Teve mais de um milhão de votos, número considerável tratando-se de um país de pouco mais de três milhões e meio de habitantes. Tomou posse em 2010 e desde então vem atraindo holofotes com seu programa de legalização e estatização da canábis, parte de um programa nacional de 15 medidas que visa diminuir a criminalidade no país. Antes de se tornar o centro das atenções por esse projeto, ficou conhecido como o presidente mais pobre do mundo. Mujica doa 90% do seu salário de US$12.500 para ONGs e pessoas carentes afirmando que “este dinheiro me basta, e tem que bastar, porque há outros uruguaios que vivem com bem menos”. Além disso, Pepe dirige um Fusca azul meio capenga e mora com a também ex-militante e senadora Lucía Topolansky, sua companheira há quase 40 anos, na mesma chácara onde sempre morou e que o fez ser conhecido pelo apelido de “El Chacarero”. Leia mais sobre Pepe e o Uruguai: Uruguai leva seu projeto de legalização a nível internacional Pepe Mujica reitera suas intenções de legalizar a canábis 30 hectares para o cultivo de Cannabis no Uruguai7 points
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Pepe é fueda! E não só pela questão da política pública de drogas, mas por ele ser quem é! http://www.youtube.com/watch?v=zsOGZKRVqHQ5 points
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so pra dar um final feliz pra minha historia... conversei com a minha ex-patroa hoje, ela ja tava sabendo do B.O dai ela pediu que eu retirasse o B.O e ela me demitiria tudo certinho ( de qualquer forma ela teria que fazer isso ....acho que ela se cagou pq ela ja tinha conversado com um advogado). e já estou em outra empresa... simples assim. pra mim é até melhor que o processo não se prolongue. Eu disse umas verdades que estavam entaladas na garganta e pronto. Obrigado a todos que me deram alivio e instrução.4 points
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Passei 1 ano pesquisando, estudando, comprando equipamentos enfim, até montar o grow e depois fazer uma colheita, de inicio ( inicio do projeto ) era só pra fumar mesmo, por pura ingnorância, ou falta de informação desconhecia o uso medicinal e o seu poder em preservar nossa saúde. depois que tive um tumor (benigno) no nariz, procurei a pesquisar sobre o uso medicinal da maconha, e comecei a ver muitos vídeos, logo depois de operar, fazer a biopcia e ver que tava tudo ok a paz voltou ao coração, porém o choque da notícia antes não! o tempo passou, a colheita chegou e o oil eu fiz, ( fiz com alcoo de cereais ) e depois disso comecei a ingerir todos os dias 30 minutos antes de dormir, também mudei radicalmente meu modo de vida, passei a me estressar menos ( menos cortisol no corpo, o cortisol abaixa seu sistema imunologico ) mudei meu habito alimentar, comecei comer bem ( tirei frituras, refri, carne vermelha etc ) e comecei a tomar muito suco feito em juice com as mais variadas combinações de frutas e verduras, tb comecei a ter horario para comer ( de 3 em 3 horas ) Como era antes disso? vivia com a garganta inflamada, sentia muita dor no saco ( varicocele ), dores de cabeça, vivia angustiado, chegava a ficar 5 dias sem ir ao banheiro etc etc etc como ficou depois de ingerir o oil regulamente e mudar o habito alimentar? vou no banheiro 1x no minimo ao dia, durmo com o ac hj em 16ºc e a garganta nunca mais apresentou qualquer inflamação, não sinto mais dor de cabeça, nao me sinto mais angustiado, só posso dizer que hj sinto que estou vivendo de verdade, sinto cada musculo do meu corpo ativo como na epoca que eu tinha 8 anos de idade. Foi só isso? não. Já tinha anos que não andava de bike, por causa do saco, então resolvir passar o oil diretamente no saco 3x por semana o que aconteceu? as veias diminuiram o volume em pelo menos 50%, as dores que antes atrapalhavam até o ato sexual ( tinha que fumar um pra conseguir transar ) diminuiram drasticamente tb, hj já consigo andar de bike, correr etc fazer atividades sem sentir dores. Então cara se serve de relato ta ai o meu pra vc e pra todo mundo, eu já areditava muito antes, só em ver a forma que o thiabo passava isso pra mim, hj vendo os resultados em mim, digo que nao deixo faltar oil nunca mais em minha vida! boa sorte com sua esposa4 points
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Copenhagen looking to import cannabis from the US Justin Cremer March 12, 2013 - 13:22 Part of the city's plan to legalise cannabis, which will be presented at a conference on Friday, is to explore importing from two US states that recently legalised use of the substance Although two US states have legalised cannabis, there are still several legal barriers that would hinder Copenhagen from importing the substance (Photo: Colourbox) Ahead of a City Council cannabis conference on Friday, Copenhagen officials say they are ready to make another push to legalise the substance. According to prepared documents from the council, the city is proposing a three-year trial, arguing that “the legal sale of cannabis will result in decreased gang criminality, more prevention and a better life for average cannabis users”. An intriguing element of the plan calls for the possible import of cannabis from the US states of Colorado and Washington, where voters in November legalised its recreational use. The Copenhagen Post spoke with the deputy mayor for social affairs, Mikkel Warming (Enhedslisten), about the city's plans. “If we get the three-year trial, it will be important to work as quickly and effectively as possible, so we are looking abroad for where we could import cannabis,” Warming said. “Yes, we are looking at Colorado and Washington, but we're also looking at places like Great Britain, where there is state-controlled production of marijuana for medical purposes.” Mikkel Warming said the the ban on cannabis has failed and it is time to try something new (Photo: Københavns Kommune) “We realise of course that there are a lot of international conventions and regulations to deal with, but we think it is possible,” he said, adding that despite the production of heroin being illegal, Denmark is still able to legally import it for use in municipal injection rooms. “The US states of Colorado and Washington recently legalised marijuana for recreational use, so it makes sense to learn from their experiences and to explore the possibility of importing from them.” Warming said that at this point there has been no formal outreach to officials in Colorado or Washington about the legality or practicality of importing cannabis, but one of the main speakers at Friday's conference will be Peter Holmes, the city attorney of Seattle, Washington. “It would be strange not to use the occasion to address practicalities with Mr Holmes,” Warming said. He added that Copenhagen would not make any arrangements with Colorado or Washington without discussing the issue with the appropriate federal authorities in the US. “It is vital that the production and import is legal on all levels,” he said, adding that although cannabis is still an illegal substance on the federal level in the US, he still thinks a solution could be found. “It's possible if there is the political will for it in the United States.” Regardless of the feasibility of importing cannabis from the US, Warming said that the conference aims to put pressure on the national government to convince parliament that the legalisation of cannabis is a good idea. “This is common sense,” he said. “As local politicians, we are closer to reality. The ban on cannabis has failed. People can get it anywhere, it is mixed with harder drugs and it finances crime.” “If we get the trial, which would be a three-year experiment, we will try it and then see what the results are,” Warming said. “If it is successful, we will work towards permanent legalisation in Copenhagen and the whole of Denmark.” Warming said that, in addition to questions about how to get legal cannabis if the proposal is approved, there are still several details to work out, including who would be allowed to purchase cannabis from city-run dispensaries. Warming said that, due to concerns over “hash tourism”, sales would only be made to residents of Denmark over the age of 18. However, Warming said sales could further be restricted to residents of either the Greater Copenhagen area or just residents of the city itself. http://cphpost.dk/local/copenhagen-looking-import-cannabis-us Tradução by Google.. Copenhague olhando para importar cannabis dos EUA Justin Cremer 12 de março de 2013 - 13:22 Parte do plano da cidade para legalizar a cannabis, que será apresentado em uma conferência na sexta-feira, é explorar a importação de dois estados dos EUA que recentemente legalizou o uso da substância Apesar de dois estados dos EUA legalizaram a cannabis, ainda existem várias barreiras legais que impedem Copenhague de importação da substância (Foto: Colourbox) Antes de uma conferência cannabis Municipal na sexta-feira, as autoridades de Copenhaga dizem que estão prontos para fazer outro esforço para legalizar a substância. De acordo com documentos preparados do conselho, a cidade está propondo um julgamento de três anos, argumentando que "a venda legal de maconha resultará em diminuição da criminalidade de gangues, mais prevenção e uma vida melhor para os usuários de maconha da média". Um elemento intrigante do plano prevê a possível importação de maconha dos estados dos EUA de Colorado e Washington, em que os eleitores em novembro legalizou seu uso recreativo. O Post Copenhague falou com o vice-prefeito para assuntos sociais, Mikkel Warming (Enhedslisten), sobre os planos da cidade. "Se conseguirmos o julgamento de três anos, será importante trabalhar tão rápida e eficazmente quanto possível, por isso estamos procurando no exterior para onde poderíamos importar maconha", disse o aquecimento. "Sim, nós estamos olhando para o Colorado e Washington, mas também estamos olhando para lugares como a Grã-Bretanha, onde há a estatal de produção de maconha para fins médicos." Warming Mikkel disse que a proibição da cannabis em fracassou e que é hora de tentar algo novo (Foto: Københavns Kommune) "Nós percebemos, é claro que há uma série de convenções e regulamentos internacionais para lidar com, mas nós achamos que é possível", disse ele, acrescentando que, apesar da produção de heroína de ser ilegal, a Dinamarca ainda é capaz de importar legalmente para uso em salas de injecção municipais. "O estados dos EUA do Colorado e Washington recentemente legalizaram a maconha para uso recreativo, por isso faz sentido para aprender com as suas experiências e explorar a possibilidade de importar com eles." Aquecimento disse que neste momento não tem havido divulgação formal para funcionários em Colorado ou Washington sobre a legalidade ou a praticidade de importação de cannabis, mas um dos principais oradores na conferência de sexta-feira será Peter Holmes, o promotor da cidade de Seattle, Washington. "Seria estranho não usar a ocasião para abordar aspectos práticos com o Sr. Holmes," Aquecimento disse. Ele acrescentou que Copenhague não faria quaisquer acordos com Washington Colorado ou sem discutir a questão com as autoridades federais em os EUA. "É vital que a produção e importação é legal em todos os níveis", disse ele, acrescentando que, apesar de cannabis ainda é uma substância ilegal em nível federal em os EUA, ele ainda acha que uma solução poderia ser encontrada. "É possível se houver vontade política para ele nos Estados Unidos." Independentemente da viabilidade de importação de maconha para os EUA, o aquecimento, disse que a conferência tem como objetivo colocar pressão sobre o governo nacional para convencer o Parlamento de que a legalização da maconha é uma boa idéia. "Este é o senso comum", disse ele. "Como os políticos locais, que estão mais próximos da realidade. A proibição da cannabis falhou. As pessoas podem obtê-lo em qualquer lugar, ele é misturado com drogas mais pesadas e financia o crime ". "Se conseguirmos o julgamento, o que seria uma experiência de três anos, vamos tentar e ver quais são os resultados", disse o aquecimento. "Se for bem sucedido, vamos trabalhar para a legalização permanente em Copenhague e toda a Dinamarca." Aquecimento disse que, além de questões sobre como obter maconha legal se a proposta for aprovada, ainda há vários detalhes para trabalhar fora, inclusive que seria autorizada a comprar maconha de cidade-run dispensários. Aquecimento disse que, devido a preocupações sobre o "turismo hash", as vendas só seria feito aos residentes da Dinamarca sobre a idade de 18 anos. No entanto, o aquecimento disse que as vendas poderiam ser ainda mais restrita a moradores de área ou Grande Copenhaga ou apenas moradores da própria cidade. Falou rapaziada...to indo pra Dinamarca....3 points
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Foi o que veio na mente,kkkkk é viajem! Já tive uns carnavais pesados,café eu só curto pela manhã mesmo,ñ gosto muito do gosto,enfiava o pé na jaca com álcool,hoje em dia só nos fds,de leve,o vap arizer me mostrou 1 gosto escroto no tabaco, e a divinorum foi que me deu umas boas lapadas!rsrsrsr3 points
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Cesar Maia elogia argumento de Renato Cinco sobre a legalização das drogas na sessão plenária de 12/03/2013. OBS. O Cinco tá conseguindo atingir os terrenos da ignorancia.3 points
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então cara, essa discussão sobre a avaaz é pertinente... tem bastante gente batendo neles, assim como na wikleaks. dizem que o cara tira mais de 40 mil dólares por mês de pró-labore e talz..... acho que não faz mal algum assinar, também temos que pensar que a avaaz incomoda os poderosos, então pense comigo: quem tem interesse em desmoralizar a avaaz? o que ganham com isso? tenho visto bastante gente com perfil conservador e/ou ligado a política e governos criticando. os movimentos virtuais desagradam os poderosos. eu não dou dinheiro pra eles de jeito nenhum, mas assino as petições que me interessam.3 points
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La importancia de generar propuestas alternativas a la criminalización y estigmatización de los consumidores problemáticos en Bogotá. Por: Drug Policy Alliance (DPA). San Francisco, California. USA La propuesta de Bogotá, para la intervención del consumo problemático de los usuarios del sector denominado “Bronx”, es importante en el escenario de la generación de nuevas políticas de drogas o de propuestas alternativas, que en otros países han tenido buenos resultados en el mejoramiento de la salud y de las condiciones de vida de los usuarios de drogas, el fortalecimiento de las políticas de salud pública y la reducción de la demanda del consumo de drogas y, por ende, del tráfico y delitos relacionados. La criminalización del consumo de sustancias psicoactivas estigmatiza aún más a las personas que usan drogas, lo cual hace más difícil su vinculación en el cuidado de la salud y otros servicios sociales. La criminalización también es compatible con la marginación social y alienta comportamientos de alto riesgo, tales como la inyección con falta de higiene, ambientes sin supervisión, el uso simultáneo de otras drogas y su ingesta compulsiva. Ahora bien, se ha demostrado que la aplicación agresiva de la ley de drogas aumenta los niveles de violencia relacionados con los mercados de drogas. Una revisión sistemática realizada por el Centro Internacional de Ciencia en Política de Drogas encontró que "con base en la evidencia científica disponible en inglés, los resultados de esta evaluación sistemática sugieren que el aumento en las intervenciones de las autoridades para desbaratar mercados de drogas, difícilmente reduce la violencia atribuible a los traficantes. Desde la perspectiva de la política pública basada en hechos y en varias décadas de datos disponibles, la evidencia existente enfatiza que la lucha antidrogas contribuye a la violencia armada y a las altas tasas de homicidios, y que los métodos cada vez más sofisticados para desbaratar las organizaciones que distribuyen drogas, podrían involuntariamente, aumentar la violencia. En este contexto, y dado que la prohibición no logró el objetivo establecido de reducir el suministro de drogas, será necesario considerar modelos alternativos para controlar la droga, si se quiere reducir en forma significativa la violencia”, afirmó este estudio. Conforme a lo anterior, se ha evidenciado que las estrategias más exitosas de reducción de la demanda de drogas son las que se enfocan en los consumidores problemáticos, quienes, aunque son la minoría de todos los usuarios, consumen la mayoría de todas las drogas. Obtener las drogas que se desean o se necesitan de fuentes legalmente reguladas reduce significativamente la demanda de drogas producidas y vendidas ilegalmente por las organizaciones criminales. Es altamente probable que los beneficios de quitarles el comercio global a los criminales y permitir que esté regulado legalmente superen los riesgos de mover a esa dirección. Suiza, Alemania, Holanda, Inglaterra, Canadá, España y Dinamarca han demostrado la viabilidad y eficacia de los programas que proveen la heroína farmacéutica a personas que han sido adictos a la heroína ilegal. El crimen y las detenciones bajan, las vidas de los adictos mejoran y los contribuyentes se benefician. El gran desafío es expandir tales programas para incluir muchas más personas y la diversidad de drogas que existe. Marihuana médica como posible tratamiento Investigaciones recientes sugieren que la marihuana puede ser utilizada como tratamiento eficaz para las personas que tiene dependencia al alcohol o a otras drogas. Un estudio reciente en pacientes que utilizan la marihuana medicinal se evidenció que algunos "han participado en el proceso de sustitución usando [marihuana] como una alternativa a drogas como el alcohol, medicamentos de prescripción y drogas ilegales”. Las dos principales razones mencionadas por los participantes para la sustitución de la marihuana eran "menos efectos secundarios adversos" (65%). Una encuesta realizada a los solicitantes para el uso médico de la marihuana en California, realizado por RAND Corporation, encontró que "la mitad de los solicitantes reportaron haber usado marihuana como sustituto de medicamentos recetados”. En el año 2012 se publicó un artículo de investigación sobre la marihuana como sustituto del alcohol y otras drogas, con pacientes que utilizan la marihuana medicinal en British Columbia, Canadá. En este se comprobó que más del 70% de los encuestados reportaron la sustitución de "otra sustancia por marihuana", de los cuales, el 41% dijo que la usó como sustituto del alcohol y el 36% como sustituto de otra sustancia ilícita. De igual forma, más de dos tercios (67,8%) la usó como sustituto de medicamentos recetados. De acuerdo con esta encuesta, se citaron como tres razones principales sobre la relación de la sustitución con marihuana: “mejora el síndrome de abstinencia” (67,7%), ''produce menos efectos secundarios'' (60,4%), y ''produce un mejor manejo de los síntomas'', lo que sugiere que muchos pacientes ya han identificado la marihuana como un complemento eficaz y potencialmente más seguro o alternativo a su régimen de medicamentos con receta”. El estudio concluyó que "teniendo en cuenta el creciente número de estudios con resultados similares y la credibilidad de los mecanismos biológicos detrás de estos resultados, los ensayos clínicos aleatorios de la sustitución de la marihuana para el uso problemático de sustancias parece justificada.” Dieciocho (18) Estados (y el Distrito de Columbia, Washington) de los Estados Unidos ya han legalizado la marihuana para fines medicinales. Más del 50% de la población estadounidense están a favor de la regulación legal de la marihuana como el alcohol. Según estimaciones, hay más de mil (1.000) dispensarios de marihuana medicinal en sólo los Estados de California y Colorado, y más de un millón de residentes estadounidenses ahora son pacientes legítimos de la marihuana medicinal. Drug Policy Alliance apoya las iniciativas de países y gobiernos en la búsqueda y exploración de alternativas a la prohibición como el desarrollo de nuevas formas de regulación del consumo, el uso medicinal de la marihuana y la reducción de riesgos y daños asociados al consumo problemático de drogas para el logro de una vida digna de los usuarios de drogas. http://www.elespectador.com/noticias/bogota/articulo-410359-marihuana-medica-una-salida-adiccion2 points
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q patroa mais ignorantona! aff trabalhar pra uma mula dessas ninguém merece! discriminação é crime sim, mas é bom provar.... se ela realmente tá te perseguindo pela religião tenta argumentar de novo com ela... e leva um gravador... mas espera algum consultor se manifestar.2 points
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Olha big, teimo em continuar achando estranha a determinação para que o intimado levasse consigo as sementes. Pode ser que eu tenha deixado passar algum caso/relato de intimação da PF sem que eu lesse cuidadosamente o relato. Mas é a primeira vez que leio um relato com essa particularidade. Também discordo que a questão do reenvio seja uma prática adotada por todos os seedbanks (generalizações são burras, não é?), além, é claro, que essa prática seja conhecida por todos (mais uma generalização) os delegados da Polícia Federal. Portanto, peço vênia para respeitosamente discordar de seu post, nos termos acima. De resto, maximum respect, quanto aos Consultores Jurídicos, habemus papam2 points
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cara hj eu tava no trampo e minha patroa pergunto minha religião... disse que sou Hindu (Shivaista). a mulher disse que iria me despedir se eu nao mudasse de religiao. (ela é crentona, e ficou super alterada) Fui na delega e fiz um Boletim de ocorrência. agi certo? desacreditei, nunca pensei que isso pudesse acontecer2 points
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Legal!....Mas nem se o Cesar Maia me apertar um do bão eu voto nele....kkkkk Sai fora ladrão.....2 points
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rrsrrsrsr hey,seus puto! assim ñ vale!! acordei com pesadelo..... se for derreter,coma pelo menos 1 sanduíche..... 1 caranguejo com cérebro me deu 1 pack, joguei as sementinhas e nun é que germinou ?? rsrsrsr2 points
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Entrevista a José "Pepe" Mujica (Tupamaro) Autor: Lucho Soria. Brecha, Montevideo. José "Pepe" Mujica, actual legislador por el Frente Amplio, junto con los principales dirigentes del MLN Tupamaros, sufrió por más de doce años su detención en cuarteles militares, sometidos a un régimen de destrucción que incluyó dos años en un pozo. A los 64 años, Mújica vindica toda su militancia, que tuvo una impronta campesina como él lo destaca, lo mismo que apostar a una lucha por una sociedad más justa y fraternal. En otoño de 1984 usted recuperó la libertad. En el marco de la rigurosa incomunicación que sufrió, ¿cuales eran los síntomas de vida? Formaba parte del grupo "los rehenes" que nos rotaban por las unidades militares y en una de ellas estuvimos cerca de dos años en un pozo subterráneo, sin movilidad. Aislados del mundo y de nuestros afectos. El síntoma más evidente de vida era siete ranitas a las cuales las alimentaba con miguitas de pan. ¿Sabés que las hormigas gritan? Lo descubrí al ponerlas en el oído para entretenerme. Y, por qué no admitirlo, ciertos gestos solidarios de algunos soldados tocados ante la siniestra represión que se animaban a intercambiar un par de palabras o darnos una manzana, un huevo. Tuve siete años sin leer nada, salvo unos pedazos de diarios. Me imagino su mirada cuando volvió a mirar la luz del día. (Silencio). Para nosotros el sol fue saliendo de poquito y la primera vez, lo sentí hasta las lágrimas. En el interín para comunicarnos apelamos al morse. También con voces, estornudos, nos pasábamos señales de vida. El sueño nuestro cuando nos sacaban al baño era encontrar en vez de papel higiénico pedazos de diarios viejos para saber que pasaba afuera. El "Ñato" Fernández Huidobro les hacía dibujo de los jugadores de fútbol famosos y se los canjeaba a los guardias por yerba o tabaco; otros le escribían cartas de amor para las novias de los soldados. Formas de sobrevivencias... En los primeros tiempos durante meses estuvimos con las manos atadas en la espalda con alambres. Sigamos con esta síntesis histórica. Una resistencia y una dignidad que se vio coronada cuando miles de uruguayos lo fueron a esperar a la puerta de la cárcel. La pucha que fue tremendo. Fue un abrazo fraternal interminable con todos. Aunque no puedo dejar de señalar que nunca deje de ser libre. En todos los años anteriores percibí esa sensación porque descontaba que mis compañeros de cautiverio estaban en la misma porque los conocía, lo mismo que sabía que íbamos a seguir en la lucha. Puede sentirse como una monstruosidad, aparente, lo que voy a decirle... le doy gracias a la vida porque lo que he vivido, porque si no hubiera pasado esos años, de aprender el oficio de galopar para adentro para no volverme loco de pensar, me hubiera perdido lo mejor de mí mismo. Me obligaron a remover mi suelo y por eso me hice mucho más socialista que antes. Uno de los tantos desafíos en la larga marcha. El hombre no es él, el hombre es hijo de las peripecias, de las adversidades. Algunos tuvimos la suerte de que la vida nos apretara, pero no nos fulminara. Nos diera licencia para seguir viviendo y en alguna medida recoger la miel que pudimos cosechar en el marco de las amarguras. Si no, nunca hubiéramos fabricado esa miel... En ese sentido es que le dije que yo nunca estuve preso, porque no me pudieron derrotar, al igual que los otros compañeros que no resignaron las ideas. Ellos triunfan cuando nos hacen bajar los brazos. Por esos años, y por qué no decirlo ahora, persiste una polémica, no solamente en Uruguay sino en Argentina, Chile, entre otros países, sobre lucha armada y lucha democrática. Piense que la cuestión por el poder se parece como el asalto a un cuartel de invierno. Y que ese asalto se puede dar obligatoriamente de acuerdo al contexto histórico con las armas en la mano o que se puede asaltar con el voto. Pero en el Palacio de Invierno no hay ningún poder, hay apenas un símbolo de poder y las cuestiones de método no merecen una polémica dado que los hechos son circunstanciales a la historia. Nos tenemos que preguntar en voz alta, ¿dónde está el poder de la sociedad que oprime? y ¿dónde eventualmente está el poder de la sociedad que intenta liberar? Estamos en el camino, recorriéndolo junto a la gente, como siempre. Aprendiendo cotidianamente las formas de lucha, sabiendo, tal vez, lo que no tenemos que hacer. La discusión, me parece, no es dónde se está, sino para qué se está. Atento, no es poca cosa... y en eso estamos, compañero y amigo, sin abdicaciones, como estarían los compañeros argentinos, chilenos y uruguayos que hoy no están físicamente con nosotros. Esta revista es una prueba de ello. Y me permito recomendarle mantener esta línea de no hacer historieta de lo que protagonizamos. Sino todo lo contrario. A los lectores de la revista que no lo conocen, ¿cómo se presentaría? Que "Pepe" Mujica es un veterano, un viejo que tiene unos cuantos años de cárcel, de tiros en el lomo, un tipo que se ha equivocado mucho, como su generación, medio terco, porfiado, y que trata hasta donde puede de ser coherente con lo que piensa, todos los días del año y todos los años de la vida. Y que se siente muy feliz, entre otras razones, por contribuir a representar humildemente a quienes no están, y deberían estar. Por ellos, estamos nosotros y están ustedes con la revista, entre tanta gente que no ha arriado las banderas. Yo discrepo con Bertolt Brecht porque no hay hombres imprescindibles, sino causas imprescindibles, caminos imprescindibles. La historia es una construcción tremendamente colectiva. Y en eso andamos, cada cual aporta su granito. Quienes no cultivan la memoria, no desafían al poder. Es una herramienta más para construir el futuro, que pese a quien le pese es nuestro, porque no nos pudieron derrotar. Fuente: www.elhistoriador.com.ar1 point
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Enquanto isso, no Brasil............................1 point
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Que merda...na hora que vi "Recent Topics", li ONU ao invés de ONG.1 point
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Eu apoio! Sua iniciativa é com certeza um grande avanço para a humanidade e irá trazer paz para diversas pessoas. Mas desde que o Obama ganhou e mesmo assim conduz duas guerras e manda executar pessoas em outros países, eu acho que o prêmio Nobel da Paz perdeu totalmente a credibilidade.1 point
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eu não ando mais de avião, mas viajo sem parar, talvez um dia, o repórter meu caminho irá atravessar1 point
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Lula ri desse topico, sentado na privada, limpando a bunda com dinheiro!1 point
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entrando no site keepvid.com voce poe o link do video do youtube, aceita o script java, e ele te da opcao de downloads variados mp4, flv, 3gp etc...1 point
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vamos esperar o jurídico se manifestar, acho que se ela te mandar embora vc tá feito, mas tem que ter testemunhas.....1 point
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depois dessa revoltante noticia de hoje, se me perguntarem se ta tudo bem vai rolar isso aqui.......1 point
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Bem que eu queria comer cadaveres diariamente, mas ta foda o preço do cadaver ultimamente....Hahahahaha. Cadaver de boi então ta virando luxo!1 point
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"real men don't care about wearing a pink suit" kkkkkkkkkkkk do caralho!1 point
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"Real men don't care about wearing a pink suit" http://youtu.be/VZLSJJLRQSc1 point
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kmyllok 3 semanas atrás Bom, não serei filósofo, a msg é esta: Meus "amigos" evoluídos é como disse o eterno Raul em sua música espetacular "Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal e fazer tudo igual... eu do meu lado aprendendo a ser louco, maluco total, na loucura real..." Nós não somos bobos1 point
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"Maconhabrás" Segundo o Laranjada kkkk1 point
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mas do que assinado.... mas vamo falar sério galera, não passou pela cabeça de vocês que o PSC ta com as garras no CDH ? se o infeliciano for deposto do cargo, vai entrar outro crápula do partido dele.. trocar pastor da assembleia de deus por outro pastor da assembleia de deus nao vai mudar porra nenhuma.. ou vcs não tão ligado que o PSC é composto por pastores, obreiros, pomba-gireiros(iaushd) da assembleia de deus ? é tudo farinha do mesmo saco esse povo ! TAMOS FUDIDOS, repetindo FUUUUDIDOOOSS !! ai quando os ateus lutam pelo estado laico o brasil se rebela dizendo "o brasil é laico nao ateu,, mimimimimimi blablablablbal mimimimimim", eu quero ver quando esse partido de merda conseguir passar os projetos de lei deles(que ja estao no congresso) pra proibir: a entrada em moteis de pessoas sem certidão de casamento,( hahaha parece piada né ?? ) o consumo de cerveja em locais publicos, (se eles nao querem, nós nao devemos querer, legal né ?) o aborto de estupradas e ceder um bolsa estupro em contra-partida (obortos fazem o bebe jesus chorar, estupros nao) reinstituir a pena de cadeia pra usuario de drogas(o usuario sustenta o traficante, esqueceram ? ) restringir o numero de divorcios para no maximo 1 por pessoa ( sério véi.. como pode ? ) na boa, o brasileiro merece o pais que vive, eu to mais querendo é que essa porra pegue fogo mesmo, se o bicho pegar mesmo eu vo cair fora e deixar os brasileiros de bem(de bem?) curtindo o seu estado laico(não ateu!!!!!!).....1 point
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man, o Inca se eu não estiver enganado, é a primeira pessoa jurídica no Brasil relacionada exclusivamente com maconha. e isso é muito importante, praticamente abriu as portas para que outros institutos sejam criados, associações, clubes e etc. pode parecer pouco, mas é antológica a conquista dessa rapaziada. e quero discordar também de vc quanto ao pessimismo, porque nunca ocorreram tantas mudanças quanto nesses dois últimos anos, decisões favoráveis, muitos growers infelizmente presos, mas esse último fato é somente mais um indício de que somos muitos, consumidores mais ainda e esse bonde não vai parar não. positividade, sai com essa vibe negativa pra lá! pense grande!1 point
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Kibbutz Na'an, Israel, 20/12/2012, (IPS) - Com as mãos tremendo, o octogenário Moshe Roth apenas consegue colocar o pó verde dentro de seu cachimbo. Sentado em uma cadeira de rodas, murmura com voz trêmula: "até o arome é rico". Roth sobreviveu ao Holocausto e a uma apoplexia, há dois anos, que quase lhe custou a mobilidade das mãos, e no ano passado perdeu sua mulher. Mas a vida é um pouco mais fácil agora, graças à maconha. "Sofrer a perda de um ser querido é mais tolerável com um bom cachimbo nos lábios", sorri. "Mudou minha vida. imagino que caminhamos de mãos dadas. Oh, minha sempre jovem e amada beleza", diz este israelense que em seus momentos livres é escritor e pintor, em um emotivo elogio diante da foto em preto e branco de sua mulher. Depois de uma cachimbada, Moshe consegue pintar ou escrever com sua inspirada e segura mão. Ele é um dos dez mil pacientes que fumam legal e livremente maconha em Israel. Na casa para idosos Hadarim, a maconha faz parte do tratamento médico. De fato 19 dos 36 pacientes que abriga consomem cannabis por prescrição médica. "Sabemos como prolongar a vida, mas a dor é enorme. Em geriatria, o futuro já não importa. O que importa é o agora, como agregar qualidade de vida à longevidade", explica a encarregada de enfermaria Inbal Sikorin, enquanto abre bolsas com pó e flores. Extraída com uma seringa e dissolvida em iogurte três vezes ao dia em doses de meio grama, a maconha diminui drasticamente a necessidade de remédios, afirmam médicos, enfermeiras e pacientes. "Por que usar calmantes? Me sinto muito bem com cannabis", disse Rivka Haloup, de 85 anos, com artrite severa. Pacientes com Parkinson inalam a fumaça em um vaporizador seis vezes por dia, ajudados por uma enfermeira que usa uma máscara. Mas o efeito mais potente é obtido fumando um baseado. "A maconha não muda a realidade, mas faz com que seja aceita mais facilmente", disse Sikorin. "Na sua idade é uma benção", acrescenta a enfermeira. A "benção" procede da localidade de Birya, nas montanhas da Galileia. Enquanto cerca de 200 milhões de pessoas consomem maconha de forma ilegal no mundo, para Israel a coisa é séria. A produção e o uso medicinal são legais neste país. um forte setor de pesquisa supervisionado pelo governo faz deste país um dos mais afins à maconha no mundo. A indústria local floresce. Em pouco mais de um hectare a plantação de Tikkum Olam é a maior dos oito viveiros autorizados pelo Ministério da Saúde para cultivar maconha. Centenas de quilos são produzidos por ano legalmente. "Tikkum Olam" significa "acertando o mundo", com um preparado de maconha médica. "Distribuímos cannabis a pacientes através de nossa rede de lojas", explicou o responsável por pesquisa e desenvolvimento, Zack Klein. A empresa tem sede na avenida Ibn Gvirol, em Tel Aviv. Um guarda e câmeras de circuito-fechado de televisão garantem a segurança do lugar. Não há cartazes na porta e a persiana de metal está baixada. Mas, uma vez dentro, surge um mundo verde. O arborizado logotipo da empresa menciona o salmo 118:23: "Isto é obra do Senhor, maravilhoso aos nossos olhos". Os pacientes com neuralgia crônica dizem que a maconha é o único medicamento cujos efeitos secundários são bem-vindos. "Lidei todos os analgésicos, sedativos e outros não opiáceos", diz um deles. "Isto é o que realmente me ajuda", garante. Mas Tel Aviv não é Amsterdã, onde se tolera a maconha. A erva vem em diversas formas, desde chocolate e torta passando por chicle, caramelo, até mel e unguento. Na balcão os clientes recebem assessoramento sobre como obter melhor rendimento. Menachem Barabi teve quatro apoplexias. Ele compra 60 gramas de maconha por mês por cerca de US$ 100. "Tinha muita dor, não podia dormir. Felizmente passei a tomar cannabis", afirmou. Guy Bar-Yosef conta que "perdi o apetite e emagreci 10 quilos. Comecei a fumar e logo voltei a comer. É sã, uma panaceia, uma poção mágica", acrescenta. As 12 cepas desenvolvidas pelos agrônomos da companhia costumam levar nomes de pacientes. O porta-voz da Tikkum Olam, Shay Amir, aponta para as amostras expostas nas prateleiras. "Este é nosso principal produto, 'Erez", um grande analgésico, além de estimulante do apetite e do sono. Você toma e trabalha sem perder os sentidos. Este outro, o 'fim dos tempos', é excelente para esclerose múltipla ou osteoporose, diz Amir. Este outro, 'Raphael', leva o nome de Raphael Mecolulam, professor de química médica da Universidade Hebreia de Jerusalém, 'o avo da cannabis', como o chamam. É um excelente medicamento para certas coisas. Nada é excelente para todos, segundo Mechoulam", acrescenta. O composto psicoativo tetrahidrocannabinol (THC), ou seja, o principal elemento ativo da maconha, foi isolado pela primeira vez por Mechoulam em 1964. Este ano, uma nova cepa contém cannabidiol (CBD) como composto ativo, e não THC, que foi desenvolvido para consumo de alguns pacientes, como crianças com câncer. Há estudos mostrando que o CBD alivia inflamações, convulsões, ansiedade, depressão, desordem por estresse pós-traumático, esquizofrenia e náuseas. Atualmente é utilizada por 500 dos dois mil clientes da Tikkum Olam. Israel lidera as pesquisas sobre o uso médico da cannabis, segundo Mechoulam. "As autoridades veem os resultados e não podem dizer não", acrescenta. Aqui, como na maioria dos países, o uso recreativo da maconha é proibido. Mas, às vezes, o limite entre o uso médico e o recreativo se torna obscuro. "As pessoas enfermas estão decaídas", disse Klein, responsável de pesquisa e desenvolvimento da Tikkun Olam. "quando com somem THC, parecem normal", acrescentou. Agora, pesquisadores e produtores se preparam para um novo passo. O governo estuda sua distribuição através de farmácias a partir do ano que vem, "como qualquer outro medicamento", disse Mechoulam. "Israel pode ser um exemplo, pois oferece alternativas ao tratamento convencional. A cannabis é uma delas", explicou a diretora da Tikkun Olam, Ma'ayan Weisberg. "E é orgânica", acrescentou. Envolverde/IPS (FIN/2012). Fonte: http://ips.org/ipsbrasil.net/nota.php?idnews=90361 point
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Próximos nada, a cura tá ai e existe a milhares de anos.... o conhecimento sobre ela que está restrito a poucos, Não é estudo que vai tornar ela medicinal, a planta já está pronta tem tempo já, mais o conhecimento sobre seus cannabinóides se bem usado pode influenciar na seleção de genéticas com maior teor dos cannabinóides mais medicinais como o CBD por ex., e sendo que existem mais de 60 cannabinóides, ainda tem muito que se descubrir ainda em matéria de efeito medicinal. Quem toma o óleo já se beneficia hj de todos os efeitos medicinais que ainda nem foram descobertos, esse é o ponto....1 point
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Experimentem queimar café durante a queima do baseado...pegue um pires e faça um montinho de café, taque fogo na parte de cima do café até acender....sintam o cheiro de um verdadeiro café expresso...cuidado seus vizinhos podem tocar a campainha atras do café....1 point