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PROJETO DE LEI N.º …./XII/2.ª Legaliza o cultivo de canábis para consumo pessoal e cria o enquadramento legal para os clubes sociais de canábis Exposição de motivos O Relatório Mundial da Droga de 2011, publicado pela Organização das Nações Unidas, confirma o que os relatórios anteriores já anunciavam: a estratégia proibicionista da "guerra às drogas" revelou-se um fracasso gigantesco, com o aumento das apreensões a não significar um recuo do consumo das substâncias ilegalizadas. Paralelamente, este mercado ilegal de drogas nunca como hoje movimentou tanto dinheiro, em montantes bilionários que circulam por mecanismos de branqueamento de capitais e alimentam a corrupção na política e na justiça de muitos países. O proibicionismo liderado pelos Estados Unidos trouxe a guerra civil para muito perto das fronteiras do país que implantou a lei seca e a proibição do consumo de drogas. No lado mexicano da fronteira, os cartéis fazem a lei e executam milhares de pessoas com total impunidade, numa competição violenta pelo negócio mais lucrativo do planeta. No conjunto das substâncias ilegais, a canábis destaca-se não apenas pela antiguidade do seu uso, mas também por ser a droga ilegal mais consumida no planeta, calculando a ONU que 203 milhões de pessoas a terão consumido no ano passado. Passados cinquenta anos desde o arranque da Convenção das Nações Unidas sobre Drogas, e quarenta anos após o presidente Nixon ter declarado a guerra do governo dos Estados Unidos à droga, a conclusão não podia ser mais clara: nem a criminalização nem a enorme despesa destinada pelos Estados às medidas repressivas conseguiram travar o aumento da produção ou do consumo de drogas. As prisões encheram-se de condenados por tráfico ou consumo e muitos milhares de vidas foram destruídas, mas o poder das organizações criminosas nunca foi tão forte como hoje. É por isso que um grupo de personalidades resolveu apelar às Nações Unidas para que opere uma transformação do regime global de proibição das drogas. Entre elas estão antigos chefes de Estado como Fernando Henrique Cardoso, César Gavíria, Ernesto Zedillo e o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, que formaram uma Comissão Global sobre Política de Drogas e apresentaram várias recomendações, como a de "encorajar as experiências dos Governos com modelos de regulação legal das drogas para enfraquecer o poder do crime organizado e salvaguardar a saúde e a segurança dos seus cidadãos". O resultado nos referendos nos estados norte-americanos de Washington e do Colorado, que aprovaram a legalização da canábis para uso recreativo, mostra que nos próprios EUA cresce a consciência de que o proibicionismo falhou. A lei portuguesa Há dez anos, a aprovação da descriminalização do consumo de drogas em Portugal veio acabar com o tabu e provar que as alternativas à repressão funcionam. Hoje o caso português é estudado e apontado internacionalmente como um exemplo de sucesso duma abordagem tolerante que coloca a saúde pública acima do preconceito ideológico. Dez anos depois, podemos comprovar como eram desprovidos de razão os argumentos esgrimidos no parlamento português por parte de várias bancadas, que alertavam para a explosão do consumo de drogas assim que deixasse de ser crime o seu uso pessoal. Pelo contrário, a descriminalização evitou que os consumidores acabassem na prisão e libertou meios para o combate ao tráfico.Mas a descriminalização por si só não responde ao problema principal, uma vez que não deixa nenhuma alternativa ao consumidor que não seja a aquisição da canábis no mercado ilegal. Ou seja, se um consumidor optar por plantar um pé de canábis para seu consumo em casa ou no quintal - e assim evita alimentar o tráfico - é, à face da lei em vigor, um criminoso. Há aqui uma contradição evidente entre a proteção do consumidor e a proibição do chamado "autocultivo", que não prejudica terceiros e até contribui para o combate ao tráfico ilegal. Esta perseguição que se continua a fazer ao cidadão que consome ou cultiva a planta de canábis para seu uso pessoal é incompreensível. Não sendo uma substância inócua, o seu consumo não está diretamente associado a efeitos despersonalizantes e acarreta iguais ou menores riscos para a saúde pública do que outras substâncias legais, como o álcool ou o tabaco. Ter uma abordagem centrada na saúde pública quanto ao seu consumo, implica afastar os consumidores do circuito clandestino, da marginalidade e das práticas de risco, nomeadamente quanto a substâncias adulteradas e ao contacto com traficantes que vendem todo o tipo de drogas; adotar uma estratégia de prevenção centrada na facilitação de informação que permita decisões autónomas e escolhas informadas; adotar medidas de regulação da oferta, em especial o controlo de preços (pela aplicação de impostos), o controlo da qualidade do produto e o controlo da promoção e publicidade comercial. Nos últimos anos, o surgimento de lojas comerciais - as chamadas "smartshops" - em várias cidades portuguesas colocaram ao dispor da população uma série de substâncias psicotrópicas sintetizadas quimicamente para contornarem os constrangimentos legais. Na prática, qualquer cidadão pode adquirir essas novas substâncias, cujos efeitos a prazo para a saúde são desconhecidos. Mas a lei impede-o de plantar em sua casa um pé de canábis, uma planta usada há milhares de anos e que provavelmente será a mais estudada em todo o mundo. Auto cultivo e Clubes Sociais de Canábis O cultivo de canábis para uso pessoal não é perseguido pelas leis e convenções internacionais em vigor, pelo que se têm desenvolvido experiências bem-sucedidas em Espanha, Bélgica e Suíça do modelo do auto cultivo e dos clubes sociais de canábis para combater o tráfico. No Uruguai o Governo prepara um modelo de legalização da canábis que também prevê a criação de clubes sociais. Trata-se de um modelo que se distingue dos coffee-shops holandeses porque exclui o comércio da canábis, através da criação de clubes de consumidores, com regras exigentes que excluem menores de idade e definem a quantidade a que cada sócio tem direito a partir da plantação em coletivo para o seu próprio consumo. Estes clubes são associações sem fins lucrativos, que asseguram o controlo da qualidade do cultivo e são responsáveis pelo seu transporte e distribuição aos associados. O modelo dos clubes sociais não põe em causa o respeito pelas Convenções Internacionais que proíbem o comércio, importação e exportação da canábis. E permite ainda dar acesso legal à canábis aos doentes que dela necessitam para o uso terapêutico, em vez de serem atirados para o contacto com o tráfico. Ao contrário do modelo holandês dos coffee-shops, o modelo dos clubes sociais de canábis permite certificar a origem da canábis produzida e garantir que ela não é importada pelas redes de narcotráfico. Por outro lado, retira a componente comercial e a procura do lucro por parte de quem disponibiliza a canábis ao consumidor, que terá de ser associado do clube social e comprometer-se com o consumo responsável. Dez anos depois da descriminalização, Portugal deve voltar a dar o exemplo ao mundo com uma política tolerante e responsável de combate à toxicodependência, que contribua para retirar mercado aos traficantes e acabar com a perseguição anacrónica aos consumidores de canábis. Assim, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, as Deputadas e os Deputados do Bloco de Esquerda apresentam o seguinte projeto de lei: Capítulo I Disposições gerais Artigo 1.º Objeto O presente diploma define o regime jurídico aplicável ao cultivo, consumo, aquisição e detenção, para consumo pessoal sem prescrição médica, da planta, substâncias e preparações de canábis Artigo 2.º Definições Para efeitos da presente lei entende-se por: a) Planta, substâncias e preparações de canábis - as folhas e sumidades floridas ou frutificadas da planta Cannabis sativa L.; resina separada, em bruto ou purificada, obtida a partir da planta Cannabis; óleo separado, em bruto ou purificado, obtido a partir da planta Cannabis; sementes da planta Cannabis sativa L.; todos os sais destes compostos; Aquisição para consumo pessoal - quando as quantidades de planta, substâncias e preparações de canábis adquiridas não excedam a quantidade necessária para o consumo médio individual durante o período de 30 dias, de acordo com a Portaria n.º 94/96, de 26 de março; c) Cultivo para consumo pessoal - quando o número de plantas de canábis cultivadas não excede as 10 unidades. d) Posse para consumo pessoal - quando as quantidades de planta, substâncias e preparações de canábis não excedem os valores definidos para a aquisição e o cultivo. Artigo 3.º Consumo O consumo, o cultivo, a aquisição ou detenção, para consumo pessoal, de plantas, substâncias ou preparações de canábis não constituem ilícito contraordenacional nem criminal. Capítulo II Clubes Sociais de Canábis Artigo 4.º Definição e objetivos 1 - Entende-se por Clube Social de Canábis a associação civil sem fins lucrativos com a finalidade de estudo, investigação, informação e debate sobre a canábis, bem como do cultivo e cedência aos seus associados de plantas, substâncias ou preparações de canábis em estabelecimentos devidamente autorizados e nas condições definidas no presente diploma. 2 - Os Clubes Sociais de Canábis cumprem as mesmas obrigações perante a lei do que qualquer outra associação civil sem fins lucrativos, sendo criado por um grupo de sócios fundadores. 3 - Os Clubes Sociais de Canábis têm um número máximo de 300 associados. Artigo 5.º Características do Clube Social de Canábis 1 - A admissão a novos associados de um Clube Social de Canábis só poderá ocorrer se o candidato for um cidadão maior de 18 anos e tiver na sua posse um documento a propô-lo como novo associado, assinado por um associado na plena capacidade dos seus direitos. 2 – Não é permitido que uma mesma pessoa esteja associada em mais do que um Clube Social de Canábis. 3 - Nas instalações do Clube Social de Canábis é interdito o consumo e a venda de bebidas alcoólicas. 4 - O Clube Social de Canábis deve ficar situado a uma distância superior a 300 metros de estabelecimentos de ensino pré-escolar, básico e secundário. 5 - Nas instalações do Clube Social de Canábis é interdito o uso e a presença de máquinas ou outros instrumentos de jogo. 6 - Nas instalações do Clube Social de Canábis é interdita a presença de não-associados que não estejam acompanhados por um associado na plena capacidade dos seus direitos Artigo 6.º Proibição de publicidade É interdita a aposição de qualquer marca, símbolo ou denominação comercial às substâncias previstas na alínea a) do artigo 2.º. Artigo 7.º Aquisição da canábis por parte dos associados 1 - Nos Clubes Social de Canábis é interdita a entrada e a presença de menores de 18 anos e de indivíduos que padeçam de doença mental manifesta, bem como a disponibilização das plantas, substâncias ou preparações de canábis aos mesmos. 2 - A quantidade da substância adquirida por cada indivíduo não pode exceder a dose média individual calculada para 30 dias, tal como prevista na Portaria n.º 94/96, de 26 de março. 3 - O Clube Social de Canábis disponibiliza a quantidade determinada de acordo com a quotização paga pelo associado, nunca excedendo o limite estabelecido no número anterior. 4 - Cabe ao INFARMED definir as regras a que deve obedecer o controlo de qualidade das substâncias disponibilizadas no Clube Social de Canábis, de forma a evitar adulterações e outros fatores que possam pôr em risco a saúde pública. 5 - Os rótulos apostos nos recipientes que contenham plantas, substâncias ou preparações de canábis têm obrigatoriamente a indicação da proveniência, da quantidade, em peso ou em proporção, das substâncias contidas, dos efeitos e riscos associados ao consumo, e a denominação comum internacional comunicada pela Organização Mundial de Saúde, para além do determinado em outras disposições legais. Artigo 8.º Natureza das autorizações 1 - As autorizações previstas no presente diploma são intransmissíveis, não podendo ser cedidas ou utilizadas por outrem a qualquer título. 2 - Dos pedidos de autorização deve constar a indicação dos responsáveis pela elaboração e conservação atualizada dos registos e pelo cumprimento das demais obrigações legais. 3 - Só podem ser concedidas autorizações a Clubes Sociais de Canábis cujos titulares ou representantes ofereçam suficientes garantias de idoneidade, de acordo com os requisitos estabelecidos no artigo 7.º do Decreto Regulamentar n.º 61/94, de 12 de outubro, na sua redação atual, sendo a verificação destas garantias condição para a manutenção da autorização. 4 - No caso de substituição do titular ou mudança de firma, o requerimento de manutenção da autorização deve ser apresentado às entidades responsáveis pela autorização no prazo máximo de 60 dias. 5 - A autorização caduca em caso de cessação de atividade ou, nos casos previstos no número anterior, se não for requerida a sua renovação no prazo estabelecido. 6 - A revogação das autorizações ou a sua suspensão até 6 meses têm lugar, conforme a gravidade, quando ocorrer acidente técnico, subtração, deterioração ou outra irregularidade passível de determinar risco significativo para a saúde ou para o abastecimento ilícito do mercado, bem como no caso do incumprimento das obrigações que impendem sobre o titular da autorização. Capítulo III Controlo e Fiscalização Artigo 9.º Cultivo e extração 1 - O Ministério da Agricultura é a entidade competente para autorizar a atividade de cultivo de canábis nos Clubes Sociais de Canábis. 2 - O cultivo de canábis em quantidade de acordo com a finalidade exclusiva de consumo próprio não necessita de autorização. Artigo 10.º Fiscalização 1 - Compete ao INFARMED fiscalizar as atividades de cultivo, extração e fabrico, distribuição, trânsito, aquisição, entrega e detenção para a disponibilização aos associados do Clube Social de Canábis de plantas, substâncias ou preparações decanábis. 2 - Compete às câmaras municipais fiscalizar a venda ou o consumo de bebidas alcoólicas, o uso ou a presença de máquinas e outros instrumentos de jogo, a entrada ou a presença de menores de 18 anos ou de doentes mentais manifestos, a presença de publicidade, propaganda, patrocínio e utilização pública de marca respeitante a plantas, substâncias ou preparações de canábis no Clube Social de Canábis, bem como a publicidade relativa a substâncias previstas na alínea a) do artigo 2.º. 3 - Para efeitos dos números anteriores, pode, a qualquer momento, ser feita uma inspeção aos Clubes Sociais de Canábis e ser solicitada a exibição dos documentos ou registos respetivos, devendo garantir-se a proteção dos dados pessoais dos associados, nos termos da legislação em vigor. 4 - As infrações detetadas são comunicadas às entidades competentes, para fins de investigação criminal ou para investigação e instrução contraordenacional. Artigo 11.º Participação urgente 1 - A subtração ou extravio de plantas, substâncias ou preparações de canábis são, logo que conhecidos, participados pela entidade responsável pela sua guarda à autoridade policial ou ao Ministério Público e ao INFARMED. 2 - A participação prevista no número anterior deve ser também efetuada em caso de subtração, inutilização ou extravio de documentos ou registos exigidos pelo presente diploma. Artigo 12.º Ilícitos criminais 1 - Quem, sem que para tal se encontre autorizado, proceder ao comércio de plantas, substâncias ou preparações de canábis, é punido com pena de prisão de 4 a 12 anos. 2 - Se a ilicitude do facto se mostrar consideravelmente diminuída, tendo em conta nomeadamente os meios utilizados, a modalidade ou as circunstâncias, a ação, a qualidade ou a quantidade das plantas, substâncias ou preparações de canábis a pena é de prisão até 4 anos ou de multa até 480 dias. 3 - Quem, agindo em desconformidade com o disposto nas autorizações, ilicitamente ceder, introduzir ou diligenciar para que outrem introduza no comércio plantas, substâncias ou preparações de canábis, é punido com pena de prisão até 2 anos ou pena de multa até 240 dias. 4 - Quem cultivar plantas, produzir ou fabricar substâncias ou preparações ilícitas diversas das que constam do título de autorização é punido nos termos do capítulo III do Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro, na sua redação atual. 5 - As penas previstas nos números anteriores são aumentadas de um quarto nos seus limites mínimo e máximo nas situações previstas no artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro, na sua redação atual. 6 - No caso de punição pela infração, revertem para o Estado todos os objetos, substâncias, direitos e vantagens associados à prática da infração, destinando-se ao apoio de ações, medidas e programas de prevenção da toxicodependência e ao apoio deimplementação de estruturas de consulta, tratamento e reinserção social de toxicodependentes. Artigo 13.º Contraordenações 1 - A venda ou o consumo de bebidas alcoólicas em Clubes Sociais de Canábis, previstos no presente diploma, constitui contraordenação punível com coima de 2.500 a 25.000 euros. 2 - O uso ou a presença de máquinas e outros instrumentos de jogo nos Clubes Sociais de Canábis constitui contraordenação punível com coima de 2.500 a 25.000 euros. 3 - A entrada ou a presença de menores de 18 anos ou de doentes mentais manifestos nos Clubes Sociais de Canábis constitui contraordenação punível com coima de 2.500 a 25.000 euros por cada indivíduo, até ao limite máximo de 100.000 euros. 4 - A aposição de qualquer marca, símbolo ou denominação comercial às substâncias previstas na alínea a) do artigo 2.º fora do que se dispõe no presente diploma constitui contraordenação punível com coima de 2.500 a 25.000 euros. 5 - A disponibilização de substâncias ao mesmo cidadão excedendo a dose média individual calculada para 30 dias constitui contraordenação punível com coima de 2.500a 25.000 euros. 6 - A oposição a atos de fiscalização ou a recusa a exibir os documentos exigidos pelo presente diploma, depois de advertência das consequências legais da conduta em causa, constitui contraordenação punível com coima de 2.500 a 25.000 euros. 7 – O cultivo para consumo pessoal que ultrapasse o limite estabelecido na alínea c) do artigo 2.º constitui contraordenação punível com coima de 500 euros por cada planta que exceda o limite determinado. 8 - A tentativa é punível. 9 - Com a aplicação da coima podem ser aplicadas como sanções acessórias a revogação ou suspensão da autorização concedida para o exercício da respetiva atividade e a interdição do exercício da profissão ou atividade por período não superior a três anos. Capítulo IV Disposições transitórias e finais Artigo 14.º Imposto especial Com a aprovação do Orçamento de Estado é criado, no âmbito do Código dos Impostos Especiais de Consumo, um imposto sobre as quotizações dos associados dos Clubes Sociais de Canábis. Artigo 15.º Norma derrogatória São derrogadas as disposições do Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro, na sua redação atual, da Lei n.º 30/2000, de 29 de novembro, da Lei n.º 47/2003, de 22 de agosto e do Decreto Regulamentar n.º 61/94, de 12 de outubro, na sua redação atual, em tudo o que contrariem o presente diploma, bem como as demais disposições legais que se mostrem incompatíveis com o presente regime. Artigo 16.º Regulamentação O Governo regulamenta a presente lei no prazo de 90 dias a partir da sua entrada em vigor. Artigo 17.º Entrada em vigor A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. Assembleia da República, 23 de abril de 2013. As Deputadas e os Deputados do Bloco de Esquerda, Fonte: http://www.beparlamento.net/sites/default/files/pl_canabis.pdf6 points
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A legalização do uso recreativo da maconha no Estado americano de Washington (noroeste do país) está gerando a expectativa de oportunidades e lucro para muitos americanos atingidos pela crise econômica, que agora pensam em abrir lojas para vender a droga. Em referendos realizados em novembro passado, tanto Washington quanto o Estado do Colorado (centro-oeste do país) se tornaram os primeiros nos EUA a aprovar esse uso para a maconha. Nos dois Estados, onde o consumo medicinal já era permitido, pessoas com mais de 21 anos passaram a ter direito à posse de 28 gramas. Autoridades estaduais ainda não sabem a receita que será gerada pela maconha, pois o mercado nunca foi regulamentado. Mas analistas afirmam que o novo setor deve gerar até US$ 2 bilhões durante um período de cinco anos. E esta perspectiva não inclui mercados secundários que a maconha legalizada poderá estimular como o de turismo, agricultura e indústria alimentícia. Expectativa Entre os moradores de Washington que pretendem lucrar com a legalização estão Kimberly Bliss e sua parceira, Kim Ridgway. As duas mulheres perderam o emprego na capital de Washington, Olympia, quando o local onde trabalhavam, uma loja de venda de carne no atacado, foi vendido durante a recessão. Dois anos e meio depois, Ridgway ainda não encontrou um emprego fixo e Bliss conseguiu apenas um trabalho em meio período. Polícia e comunidade de Seattle têm sido tolerantes com uso médico de maconha Mas, com a legalização da maconha, Bliss e Ridgway agora fazem planos para abrir uma loja pitoresca no centro da cidade usando suas economias de cerca de US$ 20 mil. "Vou trabalhar pelo meu sonho americano que é abrir uma loja de venda de maconha", disse Ridgway. "Será um grande alívio financeiro. E temos amigos que estão com dificuldades, então isto também vai colocá-los para trabalhar." Entre as pessoas interessadas no novo mercado estão desde novatas como Bliss e Ridgway até os vendedores mais experientes que agora poderão sair da ilegalidade. Muitos negócios deste ramo já estão legalizados em Washington, sendo os mais visíveis os que vendem maconha há anos para uso médico. "Parte da razão para a legalização ter sido aprovada é que isto ocorre há algum tempo", afirmou o porta-voz da Diretoria de Controle de Bebidas Alcoólicas do Estado, Brian Smith. "Já está na hora de regular esta coisa e conseguir os lucros deste produto para o Estado." Sem impostos Os locais que distribuem maconha para fins medicinais surgiram e progrediram no oeste do Estado há anos, apesar de as autoridades não saberem qual a receita gerada pois, até dezembro, o uso da maconha era ilegal no Estado e permanece ilegal à luz das leis federais. Portanto, estes locais não podem ter uma conta bancária. Apesar disto, pelo menos 60 destas lojas que vendem maconha para fins medicinais abriram apenas na cidade de Seattle, a maior cidade de Washington. Shy Sadis arruma as variedades de maconha no balcão do The Joint Em um deste locais, conhecido como The Joint, o ambiente é mais parecido com o de um dentista de cidade pequena e não com um covil de traficantes de drogas. "Neste momento, patrocinamos um pequeno campeonado de futebol. Contribuímos com o Departamento de Polícia de Seattle, com (o time de beisebol) dos Fuzileiros Navais, com os Bombeiros de Seattle. Fazemos até uma arrecadação de brinquedos (para doação) todo ano", afirma Shy Sadis, gerente do The Joint. O local tem uma sala de espera limpa, e o comportamento dos funcionários é profissional. Mas agora a companhia quer expandir suas vendas para o terreno recreativo. "Seattle será uma Meca para a maconha e me orgulho de ser parte disto. Queremos pagar nossos impostos", disse Sadis. Muitos que já estão no mercado temem que, com a legalização, as grandes empresas tomem o mercado das pequenas iniciativas antes mesmo que elas tenham tempo de se desenvolver. No entanto, nenhuma grande corporação investiu diretamente neste mercado e não há previsão disso. Não antes que o governo federal decida se vai ou não tomar medidas contra o Estado de Washington por desobedecer leis federais. Apesar de o referendo ter aprovado o uso recreativo de maconha em novembro, em março o secretário de Justiça dos Estados Unidos, Eric Holder, disse que o governo ainda está analisando a resposta às novas leis para maconha no Estado de Washington. Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/05/130508_maconha_eua_legalizacao_fn.shtml4 points
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Ativistas pedem que governo uruguaio não atrase legalização da maconha 08/05/201315h29 Comunicar erroImprimir Montevidéu, 8 mai (EFE).- As organizações favoráveis ao cultivo e consumo de maconha no Uruguai pediram nesta quarta-feira às autoridades do país que resolvam "rapidamente" a aprovação do projeto de lei que permitiria a plantação da droga e sua distribuição, regulada através do Estado. Por causa do Dia Mundial da Maconha, nesta tarde uma manifestação, na qual participarão setores políticos do partido governista Frente Ampla e do opositor Partido Colorado, percorrerá o centro de Montevidéu para pedir, entre outras reivindicações, a descriminalização do cultivo doméstico da cannabis. O projeto de lei avaliado pelo Parlamento uruguaio foi proposto há quase um ano pelo governo do presidente José Mujica e autoriza o Estado a assumir "o controle e a regulação de atividades de importação, exportação, plantação, cultivo, colheita, produção, aquisição, armazenamento, comercialização e distribuição de cannabis e seus derivados". No entanto, Mujica, como principal impulsor da iniciativa, pediu no final do ano passado que os legisladores de seu partido freassem sua tramitação porque a sociedade uruguaia ainda "não está madura" para dar um passo assim, o que gerou dúvidas sobre o futuro da proposta. Martín Collazo, porta-voz da associação uruguaia Proderechos, uma das participantes da passeata de hoje e que engloba diferentes organizações sociais, declarou à Agência Efe que, apesar do movimento "estar otimista sobre a aprovação do projeto de lei", é necessário que esta "se resolva rapidamente". Collazo também denunciou que na atualidade o uso de maconha no país é legal, "mas para comprar a substância os consumidores estão obrigados a contribuir com o narcotráfico ou a plantar e ser penalizados". O debate sobre a regularização da venda e distribuição da maconha suscita polêmica e divisões dentro e fora do Uruguai. Mujica se referiu ao tema ontem em sua participação na "Rádio Uruguai" para insistir na "necessidade de começar por dividir o mercado de venda de drogas, separando a maconha, não legalizando, mas regulando certo nível de venda que permita identificar os viciados e, eventualmente, tratá-los". Também se expressou sobre o narcotráfico, segundo sua opinião "pior que a toxicomania", e relatou que no Uruguai "apareceram coisas que antes não existiam", como "o acerto de contas" e ressaltou que "nas contas do tráfico de drogas, quando não se paga, se recebe chumbo". Por outra parte, o deputado do opositor Partido Nacional, Gerardo Amarilla, manifestou mediante um comunicado que "a campanha da maioria do governo" de controlar a produção e venda da droga "deixou pelo caminho as expectativas de gerar uma política de Estado com consenso social para inverter o rumo deste flagelo". fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2013/05/08/ativistas-pedem-que-governo-uruguaio-nao-atrase-legalizacao-da-maconha.htm3 points
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É desse jeito nós (Brasileiros) que assumiremos o papel do burro nas piadas de português.3 points
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http://youtu.be/vQw2xdAAVFM Os Tugas colocando mais uma volta nos Brazucas!3 points
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Qual a justificativa para se criar e usar a maconha sintética? Vem uma na minha cabeça: industria farmacêutica querendo lucrar de alguma forma com a maconha deixando ela ilegal. Alguém sabe quais os reais motivos?3 points
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vou ler com calma aqui e ver se podemos aproveitar algo no PLGR!3 points
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Está no ar mais um JC! Neste terceiro episódio está em pauta o surgimento do primeiro cannabis club na América latina. Entrevista com o antropólogo MARCOS VERÍSSIMO, estudioso da cultura canábica. E mais um quadro PAPO CARETA!3 points
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Fala Buchecha, já que ninguém do Rio apareceu, veio o Fred Kruguer para bandeirar a marcha. Ele não planta mas toma conta. Abraço a todos e muita positividade3 points
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Cheech& Chong’s Animated Movie RMVB Legendado Pra variar eles estão queimando tudo...até a última ponta… São os fumantes lendários Cheech e Chong, como você nuncaviu antes, pra rachar o bico agora em seu primeiro longa em desenho animado. Acompanhe seus esquetes mais atrapalhados e frases engraçadas de seus álbuns vencedores... -Baixar RMVB (254,9 MB): http://bitshare.com/files/361qwh8z/CH33CH.rmvb.html - Baixar XviD (708,18 MB): http://uploaded.net/file/e2uj5bv4 Paz2 points
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PRESIDÊNCIA 07/05/2013 - 15h59min Especialistas entregarão carta a Dilma pedindo descriminalização das drogas Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=123381 Especialistas de várias áreas e ativistas entregarão esta semana à presidente Dilma Rousseff (PT), ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma carta pela descriminalização das drogas e contra o projeto de reforma na lei nacional antidrogas, de autoria do deputado Osmar Terra (PMSDB-RS), em tramitação na Câmara. O projeto de Terra prevê internações involuntárias de usuários (considerada “tortura” pelos ativistas), o financiamento de comunidades terapêuticas mantidas por grupos religiosos e a elevação da pena mínima para traficantes de cinco para oito anos de prisão, esta última proposta defendida pelo ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. A carta é resultado do “Congresso Internacional sobre Drogas: Lei, Saúde e Sociedade”, realizado entre os dias 3 e 5 deste mês, em Brasília, e que contou com a participação de 700 pessoas. Segundo os presentes, há no país uma falência do modelo de "guerra às drogas". Além disso, de acordo com ativistas, o projeto de Osmar Terra “piora a já ruim atual lei de drogas (Lei 11.343/2006)”. “Nós, participantes do Congresso e signatários desta carta, constatamos que a política proibicionista causa danos sociais gravíssimos que não podem persistir”, diz um trecho da carta. O objetivo do documento é “ inserir a razão, a ciência séria e a defesa da vida como premissas básicas para nossas políticas de drogas”. Até a tarde desta terça-feira, a carta tinha, entre outros, as assinaturas de Luciana Boiteux, advogada e professora de Direito Penal da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Wálter Fanganiello Maierovitch, jurista, desembargador aposentado e ex-secretário nacional antidrogas; Fábio Mesquita, doutor em Saúde Pública e coordenador do programa de AIDS da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Vietnã; e Cristiano Maronna, doutor em Direito Penal e diretor do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim). Segue abaixo a íntegra da carta, que terá as assinaturas ao final: “Carta de Brasília em Defesa da Razão e da Vida" "O Congresso Internacional sobre Drogas: Lei, Saúde e Sociedade foi realizado entre 3-5 de maio de 2013 no Museu da República em Brasília para fomentar o diálogo sobre o tema das drogas. Nós, participantes do Congresso e signatários desta carta, constatamos que a política proibicionista causa danos sociais gravíssimos que não podem persistir. Não há evidência médica, científica, jurídica, econômica ou policial para a proibição. Entretanto identificamos alarmados um risco de retrocesso iminente, em virtude do projeto de lei 7663/10, de autoria do deputado Osmar Terra (PMDB/RS), atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, relatado pelo deputado Givaldo Carimbão (PSB/AL). Entre vários equívocos, o projeto prioriza internação forçada de dependentes químicos. Vemos com indignação que autoridades do Governo Federal se pronunciam a favor dessa prática. Conforme apontado pelo relator especial sobre tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes junto ao conselho de direitos humanos da Organização das Nações Unidas, a internação forçada de dependentes químicos constitui tortura. Tendo em vista a trajetória política, compromisso com os direitos humanos e experiência pessoal em relação à tortura da Presidenta Dilma Rousseff, é inadmissível que o Governo Federal venha a apoiar a internação forçada. Entendemos que a aplicação dessa medida no Brasil atual representa a volta da política de higienização e segregação de classe e etnia. Mesmo em suas versões mais brandas, o proibicionismo infringe garantias fundamentais previstas na Constituição da República, corrompe todas as esferas da sociedade, impede a pesquisa, interdita o debate e intoxica o pensamento coletivo. A tentativa de voltar a criminalizar usuários e aumentar penas relacionadas ao tráfico de drogas é um desastre na contramão do que ocorre em diversos países da América e Europa, contribuindo para aumentar ainda mais o super-encarceramento e a criminalização da pobreza. A exemplo das Supremas Cortes da Argentina e da Colômbia, é preciso que o Supremo Tribunal Federal declare com urgência a inconstitucionalidade das regras criminalizadoras da posse de drogas ilícitas para uso pessoal. Em última instância, legalizar, regulamentar e taxar todas as drogas, priorizando a redução de riscos e danos, anistiando infratores de crimes não-violentos e investindo em emprego, educação, saúde, moradia, cultura e esporte são as únicas medidas capazes de acabar efetivamente com o tráfico, com a violência e com as mortes de nossos jovens. É um imperativo ético e científico de nosso tempo, em defesa da razão e da vida humana.”2 points
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Muito muito bom irmão!!! Veio para completar os conhecimentos. Muuito obrigado! Confirmo tudo que foi dito é verdade. Depois de meses de tratamento na Califórnia posso afirmar que a o CDB melhora significamente diversas enfermidades como depressão, pânico, Insônia e apetite. Ajudou muito também na quantidade de acúcar no meu sangue. Sem contar muitas outros benefícios. Porque nós não podemos ter esses benefícios aqui também. Talvez por causa desses pseudo médicos que temos aqui. Representados pelo Laranjeira, Osmar Terra e por ae vai.2 points
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aos usuarios do growroom desculpem o transtorno, mas algum viado covarde desses que se escondem atrás de um teclado e pensam que podem fazer o que querem descaracterizou o post inicial ATIVISMO SURF NA REMADA o filho da puta foi tão cara de pau que se fez coordenador do site e suprimiu o texto integral. o growroom há muito tempo deixou de ser um site legal pra ser refugio de covardes e boiolas que fazem essas merdas e ficam impunes cade a seriedade desse site? no começo não tinha essa covardia de viadinho recalcado, que faz e não tem a nobreza de SUJEITO HOMEM pra assumir o que fez tá fazendo o que aqui nesse site, seu palhaço que suprimiu a historia do surf de ondas grandes aqui na Maresias? o povo aqui ficou mangado e quando descobrir quem é você NÂO VAI TE DAR TRÉGUA, PAGA PAU, o bagulho vai ficar pequeno pro teu lado otario quando eu acharo backup original eu posto de novo # Ativismo: Surf Na Remada! hoje irei falar de um esporte que pratico há mais de 30 anos.. o SURFE na REMADA. Haja fôlego! mas antes disso bora dar uma germinadinha! pois está aberta a JANELA EXCELENTE DE GERMINAÇÃO DE NOVEMBRO de 2012, que é HOJE!!! http://www.almasurf.com site do big rider soul surfer waterman e publisher da revista Alma Surf, junto com o Claujones que é responsável pelo waves e com o Bruno e Albertinho Alves criaram a revista fluir. O "pai-de-todos" sempre nos surpreenede com imagens e textos muito especiais trazendo muita poesia neste universo fantástico que é o BIG SURF http://www.surfersjournal.com.br/ site do Adrian Kojin, considerado um dos maiores aventureiros do surf da era moderna. http://www.lemosimages.com https://www.youtube.com/user/lemosimages site do filmMaker Bruno Lemos. Há muito tempo o Bruno faz altos registros do esporte, e vem trazendo pequenos videocomentários de sessões completas dos brasileiros que estão na hora e no local certo. Destaque para as atuações do Danilo Couto, Carlos Burle, Yuri Soledade, Márcio Freire, Lapo Coutinho, entre outros, além das filmagens extras de ondas espetaculares de caras como Shane Dorian, Kohl Christensen, Ian Walsh, Greg Long, Mark Healey, entre outros. Destaque para as mega-sessões em Teahupoo, Jaws e Cloudbreak (Fiji). http://www.billabongxxl.com site da empresa australiana Billabong, que há mais de uma década vem premiando surfistas, fotógrafos e videomakers ao redor do mundo. A qualidade das ondas e da ação impressiona. Se você não está acostumado a ver este tipo de ação, prepare-se! Destaque para as sessões globais em Puerto Escondido, Tahiti, Hawaii, e nas lages fantasmagóricas da Tasmania e Australia. http://www.greenish.com site da empresa brasileira Greenish, que vem premiando os atletas brasileiros dentro do territorio nacional. A versão tupiniquim é uma pequena mostra do potencial das ondas que dispomos no litoral brasileiro. Vale a pena dar uma conferida. como você pôde ver, tá assim de gente que GOSTA! foto da matéria sobre o novo circuito mundial de ondas grandes fonte: waves http://waves.terra.com.br/surf/noticia//tecnologia-de-ponta/59464 ====================================================================== aew, Maya, vem remar com a gente! aew Michael Phelpes, tu errou o esporte fião! e vocês?1 point
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Pesquisa revela que metade dos jovens cristãos apoia legalização da maconha Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/pesquisa-revela-jovens-cristaos-apoiam-legalizacao-maconha-53225.html Por Dan Martins em 25 de abril de 2013 Uma pesquisa divulgada recentemente nos Estados Unidos revelou que metade dos jovens cristãos apoiam a legalização da maconha para uso recreativo. A opinião dos jovens cristão, revelada pela pesquisa contrasta diretamente com a opinião dos cristãos mais velhos, entre os quais apenas 22% são a favor da liberação. De acordo com os números divulgados na última quinta feira pelo o Public Religion Research Institute, 32% dos cristãos com idades entre 18 e 29 anos disseram ser “fortemente a favor” da legalização, enquanto 18% disseram ser a favor da mudança na legislação. Entre os jovens desse grupo 44% se opõe à ideia. A liberação da droga encontra menos apoio entre os cristãos com mais de 65 anos de idade. Destes, apenas 9% disseram ser “fortemente a favor” da legalização e 13% a favor. 74% dos cristãos nessa faixa etária se dizem contra ou fortemente contra a ideia. A pesquisa mostra ainda que 45% dos jovens cristãos dizem ter “experimentado maconha”, em comparação a 13% dos idosos cristãos que relataram a mesma experiência com a droga. O uso da maconha, de acordo com a pesquisa, não é visto como um pecado pela maioria dos americanos. 70% dos americanos disseram que o uso recreativo da maconha não é um pecado, contra 23% que disseram acreditar que quem usa a droga está pecando. Para Robert P. Jones, CEO da empresa de pesquisa, a tendência é de que o uso da maconha vai continuar a ganhar mais aceitação nos próximos anos. - Assim como o casamento do mesmo sexo, o que estamos vendo aqui é a substituição de gerações. À medida que os cristãos mais jovens chegam à idade adulta, eles trazem consigo diferentes experiências e pontos de vista – afirmou Jones. Os resultados da pesquisa do PRRI são baseados em conversas telefônicas com uma amostra aleatória de 1.000 adultos. Os dados foram colhidos entre os dias 17 e 21 de Abril. O Centro de Pesquisa Pew também divulgou uma pesquisa afirmando que 52% dos americanos eram favoráveis a legalização, em comparação com 45% que preferiam manter a maconha ilegal. Esta foi a primeira vez na história da Pew em que a legalização recebe apoio da maioria dos entrevistados, segundo a CNN. Por Dan Martins, para o Gospel+1 point
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http://www.thedenverchannel.com/news/local-news/colorado-senate-passes-house-bill-1318s-25-marijuana-sales-tax Colorado Lawmakers approve House Bill 1318's 25 percent marijuana tax DENVER - Colorado state Senators gave final approval Wednesday to add two Colorado taxes to marijuana sales. After House members agreed to some changes, the bill was sent to the governor. The Senate voted 25-10 to approve a 15 percent excise tax, to be used for school construction, and a 10 percent special state sales tax, to pay for regulation and enforcement, to recreational marijuana sales when it begins in January. That's in addition to the 2.9 percent state sales tax and any local taxes added by the county/city where the marijuana is sold. Republicans said that the pot tax rate may be too high. Democrats argue that Coloradans want marijuana taxed steeply, and that the high tax rate is in line with other sin taxes such as tobacco taxes and gaming taxes. If the governor signs the bill, as expected, the tax is not final. Voters will get the final say in November. Wednesday is the final day of the legislative session. Senators also passed House Bill 1317 on Wednesday morning to regulate marijuana stores. That bill also goes back to the House to approve some amendments. Democrats in control of the Legislature this year have passed the strictest gun laws in Colorado's history, including limits on the size of ammunition magazines and universal background checks. They've also approved civil unions and decreased tuition for immigrants in the country illegally who graduate from Colorado high schools.1 point
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maconha: A PORTA DE SAIDA1 point
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cbd... cbn e mais N compostos1 point
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podi cre mano, nos anos 90 e o q se tinha era uma abertura depois de tanto de ditadura, era planet 'legalize já', raimundos falando de drogas e sexo, um tipo de contestação q não se tem mais hoje. naquela época as viuvas da ditadura estavam todas escondidas, não tinham coragem de botar a cara, agora q já passou um tempo tão todos aí de novo. 5 ou 10 anos atrás não tinha esses programas policiais nojentos como existem hj as duzias, A POPULAÇÃO TÁ DISPOSTA A TROCAR LIBERDADE POR SEGURANÇA, basta ver q 90% apoiou a ação da polícia nesse caso do traficante morto no rio, mais de 90% apoia o fim da maioridade penal. eu acho q 10 anos atrás a chapa era bem mais quente, o país era mais pobre, tinha muito menos policia, cameras, etc... acho q a violencia até diminuiu mas a imprensa mantem o povo em um estado de medo. o Brasil tem 200 milhões de habitantes, é lógico q toda semana vai ter um crime horrível, é estatistico isso, o problema são esses fascistas tocando o medo nas pessoas pra elas troquem sua liberdade por segurança, isso é muito sério, foi assim q começaram os regimes mais assassinos da história, vamos lutar com força pq o momento é tenso!1 point
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Ôrra Juniaum, li tudin vei, esse coroa se garantiu, viu?! Deu a cara a tapas. Concordo plenamente com o pensamento dele. Legalização das drogas (ao menos da maconha) parece algo meio utopico no Brasil contemporaneo. Justamente pelo que ele disse: "é a erva maldita". Feito fala o Fausto Silva qnd ta apresentando as Videos Cassetadas e aparece o video de alguem bebado... Acho que no minimo, poderia haver o plantil sustentavel. O resto so pra daki ha umas 4 ou 5 gerações. vlw pelo conhecimento compartilhado.1 point
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a diferença é q no Uruguai o governo quer a legalização mesmo, enquanto a oposição quer 'apenas' o auto-cultivo (malditos colorados, sempre atrasando o lado kkk) enquanto no Brasil se discute se a solução é prender ou internar!1 point
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Diante de tamanha diversidade, o Brasil deve regido pela TOLERÂNCIA para poder vivermos bem, naquela de cada um na sua e a NAÇÃO continua!1 point
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Conheci minha mulher numa curta fase careta que tive aí. Mina crente, tímida... Mas depois de pouco tempo já estava catequizada, rs. Hj ela dá a maior força pro cultivo, inclusive é ela quem decidiu que chega de solo, agora é só hidroponia! Com amor e paciência, (quase) tudo se resolve.1 point
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"Famílias com parente dependente de crack vão receber uma bolsa do governo do Estado de São Paulo para custear a internação do usuário em clínicas particulares especializadas. Chamado “Cartão Recomeço”, o programa deve ser lançado na quinta-feira, com previsão de repasses de R$ 1.350 por mês para cada família de usuário da droga". Folha de São Paulo "Será impossível contar com instituições públicas e leitos públicos em todas as cidades do estado de São Paulo para dar atendimento aos dependentes químicos. Esse trabalho terá de ser feito também por instituição privadas, devidamente credenciadas. O Estado de São Paulo estabeleceu o valor de R$ 1.350 para pagar por esse serviço. Anotem: 1: O DINHEIRO NÃO SERÁ DADO AO DEPENDENTE. 2: O DINHEIRO NÃO SERÁ DADO À FAMÍLIA DO DEPENDENTE. 3: O DINHEIRO SERÁ REPASSADO DIRETAMENTE À INSTITUIÇÃO QUE PRESTAR O SERVIÇO." entrevista Ronaldo Laranjeira Será que o nosso dinheiro está indo para o bolso do Prof. Ronaldo Laranjeira através da sua clínica de reabilitação em um bairro de classe alta em São Paulo?1 point
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Jornalismo rasteiro... A matéria diz: Mas, na verdade é: Não precisa explicar a intenção, né.1 point
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Pintão é da Bahia!! Segunda, 12 de Dezembro de 2011 - 08:13 Pintão por José Marques, Felipe Campos e Evilásio Júnior FONTE: http://www.bahianoticias.com.br/principal/entrevista/228-pintao.html Bahia Notícias - Você usou a tribuna da Câmara de Medeiros Neto para assumir que fumava maconha, um posicionamento que, ao menos pelo o que a gente sabe, foi a primeira vez que um vereador fez publicamente na Bahia. Por que você fez aquela declaração? Pintão - Na verdade, desde que entrei na vida pública me acusam de ser maconheiro, usando esse termo de forma pejorativa para classificar o maconheiro como uma pessoa que não tem qualidade, que não teria capacidade de estar ocupando o lugar que estou hoje na Câmara de Vereadores, já no terceiro mandato. A minha defesa foi realmente assumir. Não negar para a sociedade a minha vida particular, a minha vida interna, porque eu gosto de fazer. Não foi apenas assumir por assumir. Fui acusado de forma pejorativa e então quis entrar nesse mérito para dizer que quem fuma maconha não é marginal. É pai de família, tem filhos, trabalha, estuda e pode ser representante do povo. BN - E como foi a repercussão disso em Medeiros Neto? P - Não gerou nenhum fato polêmico ao meu trabalho porque, de certa forma, as pessoas de lá já sabiam disso. Só faltava eu falar. Então, as pessoas acabaram entendendo. Algumas partes mais conservadoras da população, como a igreja e tal, condenaram a atitude. O resto da população que já me conhece, sabe quem eu sou e não mistura os fatos. BN - Então o preconceito fica... P - Fica a título de adversários políticos que querem manchar meu trabalho lá no município. BN - Não teve tanta repercussão porque lá em Medeiros Neto o uso de maconha é comum? P - Não, o uso não é comum, como em lugar nenhum. A nossa questão também não é debater a liberalização do uso de maconha. O cigarro é legalizado e é regulamentado. Tanto que o Senado acaba de votar a lei que proíbe fumar em locais públicos fechados. Seria o caso do uso da maconha. O caso do uso da maconha em debate é que é um direito individual de cada cidadão. Nossa Constituição expressa isso de forma bem clara, a defesa de nossos direitos individuais. Se fumar maconha só prejudica a você, não é crime, porque crime é ação ou omissão que venha a afetar bens de terceiros. Se fumar maconha e dirigir pode provocar um acidente e prejudicar alguém, então se proíbe fumar maconha e dirigir. Agora, condenar um usuário de maconha por fumar, isso é absurdo. BN - Mas tem a questão do comércio ilegal. Em sua afirmação na Câmara, você disse que “o estado poderia estar ganhando ao legalizar a maconha” e citou as cooperativas defendidas pelo deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP). P - Esse projeto do deputado Paulo Teixeira é parecido com o modelo do que cogitam fazer no Uruguai. Está no congresso do Uruguai, já em fase de votação, projetos tanto da bancada de situação ao presidente como também da bancada de oposição. O projeto da bancada de situação legaliza a cada cidadão uruguaio ter até oito pés de maconha plantado em casa para autoconsumo. Eles enxergam nisso um combate à força econômica do tráfico, porque se você avaliar os estudos da ONU, 5% da população de cada país é usuário de drogas ilícitas e 70% desses 5% são usuários de maconha. Então se o cidadão vai poder plantar, cultivar e fumar, vai diminuir a força desse comércio em relação ao traficante. O projeto da bancada de oposição é o da maconha industrial, porque a maconha não tem a utilidade só do “barato”. A maconha é que nem Bombril, tem 1001 utilidades. Serve para combustíveis, tecidos, medicamentos. Esse projeto que o Paulo Teixeira quer discutir no Congresso Brasileiro as cooperativas para poder ter essa produção em alta escala e incentivar a industrialização, que geraria muitos dividendos para o Estado e para o país. BN - Numa entrevista para o medeirosneto.com.br, você comenta que a maconha poderia ser um benefício para o pequeno agricultor baiano, pela questão do clima, por exemplo. P - A gente sabe que no nordeste da Bahia há retirantes que estão indo embora procurando melhorias de vida. E não encontram. Porque o campo, no Nordeste, não tem incentivo para a agricultura familiar. O governo não tem como manter o cidadão no campo. Essa agricultura de subsistência do Nordeste em cima do milho e do feijão já está defasada e não segura a família. A maconha seria uma alternativa sim, porque o clima do Nordeste é ideal para o cultivo da cannabis sativa. A luminosidade é boa demais. Na questão de água, bastaria qualquer poço de dez, 20, 30 metros para encontrar o lençol freático. Essa produção iria incentivar a agricultura familiar no Nordeste. O local deixaria de ter somente culturas convencionais de milho e feijão e teria uma cultura alternativa com muitas possibilidades de negócio. BN - Mas a questão do tráfico perpassa pela maconha não se restringe à maconha. Você é a favor da liberação de outras drogas, como a cocaína? P - Eu acho que o país não está nem preparado para debater a questão da legalidade da maconha porque o preconceito em cima dela já é demais. Satanizaram a maconha, a verdade é essa. As pessoas não discutem isso de forma aberta. Falar hoje da possibilidade de legalização das outras drogas seria colocar uma dosagem muito pesada em um tema que a gente está procurando – com os ativistas Brasil afora, como [os sites] Hempadão, Growroom – abrir a cabeça do pessoal para ver se no futuro a questão da proibição acabe. Porque o direito de usar a droga é do cidadão. Você quer encher a cara de cerveja, de cachaça, é um direito seu. Se você quiser encher a cara na cocaína e na maconha, também é um direito seu. Contanto que você não prejudique a um terceiro. Essa proibição está gerando uma violência institucionalizada porque quem paga o alto custo disso é o trabalhador que sequer fumou um cigarro de maconha da vida. E ele quem sai de casa cedo no Rio de Janeiro para trabalhar e não sabe se volta à tarde. É uma guerra por território entre facções, cada um apresentando um arsenal bélico maior que a outra e a polícia sendo corrompida pela força econômica que o tráfico gera. Claro que não são todos os policiais, mas a gente vê nos noticiários dos grandes centros a toda hora. BN - O delegado de Medeiros Neto, Kleber Eduardo Gonçalves, chegou a dizer que ia investigar se o você fazia ou não apologia às drogas. Houve algum problema em relação a isso? Você acha que faz apologia? P - O Dr. Kleber já até declarou que não verificou apologia nenhuma em minha fala. Porque eu não incentivei ninguém a usar. Não falei para ninguém que usar maconha é bom. Apenas assumi que uso. Essa liberdade de expressão minha foi garantida no julgamento do STF [superior Tribunal Federal] que garantiu a legalidade das marchas [a favor da maconha]. BN - E o que você acha da repressão policial recente às marchas da maconha antes desse julgamento? P - Era uma questão da interpretação da lei 11.343 de 2006, a Lei de Drogas. E eles entendiam que aquela manifestação seria uma forma de apologia. E então proibiam, o que tirava a livre expressão de ideia de cada cidadão, o direito de manifestação e o direito de revolução, que é de todos. O que aconteceu agora na USP [universidade de São Paulo] foi um absurdo. Aquilo tudo por conta de três estudantes e um baseado? Quando o Estado não gastou pra colocar todo aparato bélico na USP? BN - Você acha que a polícia persegue o usuário de maconha? P - Sim, por causa do preconceito. O policial não aborda de forma correta o usuário de maconha. A lei é clara. O artigo 28 não penaliza quem adquirir ou portar para o uso próprio. Penaliza com uma advertência. Agora para conduzir até a cadeia e deixar detido, ela não prevê isso. Os policiais quando pegam o usuário de maconha na rua, a primeira coisa que fazem é levar para a delegacia e expor. Se o cara não tem dinheiro para resolver o problema na hora cobram até fiança para tirar o cara da delegacia. É um absurdo. A lei não fala de fiança. BN - Quantos anos você acha que levaria para haver a regulamentação da droga? P - Acho que tivemos um avanço muito grande agora em 2010 por conta do reconhecimento do direito de marcha, da liberdade de expressão concedida pelo STF, por unanimidade. As pessoas estão de certa forma abrindo isso, diante da minha declaração, da declaração de outras pessoas, de outros e outros por aí. Porque o que tem que acontecer primeiro é você legalize a sua mente. Depois a sua família, depois as pessoas que estão em volta, para quebrar o preconceito, para as pessoas discutirem isso de forma aberta, de forma clara, sem te tarjar de delinquente, de irresponsável, porque você gosta de fumar um baseado. Eu sou pai, eu tenho uma filha de 14 anos, outra de dez, outro de onze. Sou pai de três filhos, dou um duro danado pra poder educar os três. Estudo, sou bacharel em direito, ocupo cargo público em meu município, sou o primeiro secretário da União de Vereadores da Bahia, sou membro permanente da Rede Nordestina de Jovens Vereadores. Fumar baseado me desqualificaria? Então, estou na defesa de que o usuário de maconha não tem que ser taxado como malandro, pessoa à toa ou preguiçoso. Quantos profissionais liberais fazem uso para relaxar e são competentes? Essa hipocrisia é que a gente luta para poder quebrar. BN - E qual seria seu papel na defesa da regulamentação da maconha, como vereador de uma cidade pequena, no interior da Bahia? P - Acredito que em uma boa parcela, estou contribuindo. A gente não pode puxar para si toda a responsabilidade do tema. Sou eu aqui na Bahia, outra pessoa no Rio Grande do Sul, outra em São Paulo, outra em Belo Horizonte, que estão querendo debater isso de forma aberta. É o Paulo Teixeira no Congresso, enfrentando todo o conservadorismo do partido, da bancada do PT que ele lidera, o [antropólogo, redutor de danos e ativista] Sergio Vidal aqui na Bahia, que tentam informar à população pelo menos para que ela leia, conheça um pouco antes de querer incriminar e julgar. BN - E como você defende que seja feita essa regulamentação? P - Defendo a industrialização da maconha em sua plenitude, seja para fazer remédio, para fazer tecido, para fazer combustível, para gerar qualquer outro tipo de utilidade que a planta poderia ter. Para o uso recreativo, defendo o direito ao usuário de se autosustentar. Se é uma planta que você pode pôr num vaso, cultivar e colher, você não vai ter necessidade de entrar em qualquer biqueira ou morro da cidade para fumar. Seria um prejuízo muito grande ao tráfico e um lucro para o Estado que poderia ser investido na fronteiras, que poderia ser investir na questão de educação, lazer e esporte, porque a gente não combate droga com guerra. Quantos milhões não são gastados para invadir um morro no Rio e, enquanto isso, tem bombeiro na rua fazendo greve contra o Governo do Estado por ter um salário de R$ 900? Isso é uma disparidade e a gente tem que discutir de forma mais aberta. Como será realizado, eu não sei. Mas a gente tem que discutir e buscar alternativa, como está fazendo o ex-presidente Fernando Henrique, botando a cara a tapa e dizendo o seguinte: drogas fazem mal? Fazem. Então vamos buscar reduzir os danos que elas causam. É o que vem sendo debatido em nível nacional. A minha situação é que moro numa cidade do interior e não deixou de ser um impacto para adversários e pessoas, mas a gente pensa de forma diferente e gostaria de ver isso ser discutido forma diferente. BN - E qual é a posição de seu partido sobre isso? P - Eu não tenho envolvimento direto com o diretório estadual do partido, mas como eu sou presidente do diretório municipal, não tem problema. Com o diretório estadual, a gente não tem tanta ligação. Mas partido político no interior é assim: você se filia para ter direito à sua candidatura e fica restrito ao grupo político que apoia. BN - Carlos Massarolo [presidente estadual do PMN] chegou a falar alguma coisa? P - Não entrou em contato comigo sobre nada. BN - Depois que você saiu do armário em relação à maconha, mais alguém se inspirou em você e fez o mesmo na região? P - Não, na minha cidade não tenho notícia. Às vezes alguns que me vêm na rua me olham de forma diferente, outros já falam ‘minha liderança!’ e tal, defendendo nossa causa (risos). BN - Você já fumou com algum eleitor? P - Não... de certa forma já , porque eu tenho amigos que fumam e eu fumo com quem eu conheço e sei que fuma. Alguns nem votam em mim, mas são amigos da antiga, então fumo com amigos que eu sei que fumam, na minha casa. BN - Quais são suas ambições políticas? P - Minha ambição política é me dispor a ir implantando as minhas ideias para chegar em algum lugar. Não ficar estacionado no mesmo lugar. Mas ela depende de muita coisa, de situação do grupo político. A gente tem um prefeito bem avaliado e a tendência é que ele se candidate à reeleição. BN - Falando nisso, você é da base aliada ao prefeito Beto Pinto (PHS). Qual a posição dele em relação a isso? P - Totalmente contra (risos). Já falou que preciso me tratar (mais risos). BN - E já houve um conflito de vocês sobre isso? P - Não, a gente tem uma relação muito aberta e respeita muito as ideias do outro. Tem uma frase de Voltaire que gosto muito de cultivar: ‘Eu posso ser contra todas as palavras que disser, mas lutarei até a morte pelo direito de dizê-las'. Então eu e o prefeito temos uma relação mais ou menos por aí. BN - Você acha que o fato de ter aberto isso à população vai prejudicar você numa reeleição? Na verdade isso já era aberto, porque já tinha assumido em palanque, em pinga-fogo na rua, em comícios... BN - Aquela foi a primeira vez no plenário, então? P - Não, eu já tinha assumido no plenário antes, para me defender de outras acusações. Mas, dessa vez, aconteceu com jornalistas da região que afirmaram que eu estaria cometendo apologia às drogas e queriam manchar a minha imagem. Mandaram a reportagem que para o jornal A Tarde, e foi quando teve esse boom todo, mas a cidade inteira já sabia disso. A minha reeleição não está vinculada a isso, eu posso até não conseguir me reeleger por outros motivos. E eu posso conseguir também e não vai ser por esse motivo. BN - No final, você considera positiva para a sua imagem a tentativa de te difamarem? P - Foi bom para lavar minha alma e sair do armário (risos). Porque eu não tenho mais o que preocupar com isso. BN - Tem uma pergunta que tenho até receio de fazer... Por que Pintão? P - Pintão de Granja era meu apelido quando pequeno. O de granja foi embora, ficou o Pintão. As pessoas acham que tenho ‘Pinto’ no sobrenome, mas não é. Lá o pessoal todo me conhece assim. BN - Qual é a sua plataforma de trabalho na Câmara? P - Gosto muito da parte legislativa da Câmara, de encaminhamento de projetos, da lei orgânica. BN - Tem algum projeto de lei em destaque que você apresentou? P - Tem um que o prefeito desde não sancionou a gestão passada, que é a criação do Conselho Municipal da Juventude, para incentivar a prática de esporte nos jovens entre 15 e 30 anos de idade. Para criar esse conselho para discutir políticas públicas voltadas para isso, para tirar a molecada da rua, para distanciar o contato dele com a maconha, com o mundo da droga, com a bebida. Talvez se na minha juventude eu tivesse essa oportunidade de praticar esporte e buscar outras alternativas para soltar a adrenalina, eu não teria fumado um baseado. BN - Existe tráfico em Medeiros Neto? P - Existe. BN - É violento? É perigoso? P - É violento quando a polícia resolve matar. A polícia lá elimina os traficantes assim. BN - Onde você compra a droga? Na boca mesmo? P - Não é difícil conseguir não (risos). É mais fácil conseguir que pirulito na escola. Gostaria de comprar na tabacaria, de forma regulamentada, como eu compro o Carlton [cigarro]. Onde eu compro a seda também. A seda eu compro na tabacaria e a maconha fora dela. Não dá para entender essa política.1 point
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Pessoal, como vejo nos tópicos pelo fórum, existe MT gente com bastante conhecimento do CBD. A minha idéia era tentar ir melhorando esse tópico de forma colaborativa! Se você tem alguma informação que acha relevante pra ese tópico e pode ajudar as pessoas com ansiedade me manda MP que existem softwares hoje que viabilizam a construção de textos colaborativos! Quem pilhar só mandar MP! Valeu! Espero ter ajudado em algo1 point
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O governo de Angola baniu a maioria das igrejas evangélicas brasileiras do país. Segundo o governo, elas praticam "propaganda enganosa" e "se aproveitam das fragilidades do povo angolano", além de não terem reconhecimento do Estado... (Só o nosso povo que não vê, já invadiram a política faz tempo e o povo aplaude.) Leia mais em_Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/04/1269733-angola-proibe-operacao-de-igrejas-evangelicas-do-brasil.shtml1 point
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Achei cagada essa divisão em blocos mas enfim...Não fui nas reuniões não posso apitar. Só espero que a marcha seja nota 10 no quesito harmonia...1 point
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No ar o segundo EP!! Em pauta o panorama mundial da legalização da maconha e uma entrevista com o Dr. Grow (Massimiliano Salami) dono do banco de sementes vulkaniaseeds. Não esquece de se inscrever para receber novos EPs e compartilhem para espalhar a informação. Nosso canal no youtube: https://www.youtube.com/channel/UCiJpO10t7-2-sOCCniAktTg1 point
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Eu sou um dos produtores do JC, que conta com 4 produtores, somos de Niterói-RJ, quem quiser pode buscar meu perfil no facebook, agradeço novamente aos elogios mas tudo isso não seria possível se não fossem pessoas como vocês elogiando, assistindo e compartilhando nosso projeto. A partir do episódio 2 passaremos a contar também com um técnico de áudio. Quanto a fumar durante o programa, justamente não fumamos porque não queremos dialogar apenas com quem fuma. Estamos na busca pela disseminação do conhecimento/informação, não só aos maconheiros mas como também a quem não fuma maconha q precisa entender e saber a realidade dos fatos, se colocar ali estampado um baseado muita gente que não fuma não vai querer nem ver dois minutos do vídeo, compreendem? Com relação a mulher, não temos nenhuma mulher próxima de confiança que possa ir bem no papel, mas é algo que buscamos sim, ou uma mulher para ser âncora ou uma mulher para ser repórter de rua.1 point
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Isso só tem duas possibilidades: 1 - Muito hipocrita 2 - Vai ver na epoca ele era contra e alguem aplicou ele e se arrependeu de ter votado contra e talvez votaria a favor em outra.1 point
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Aeroportos de Confins e da Pampulha e outros 13 terminais do país receberão reforço de equipamentos que detectam substâncias ilícitas quase instantaneamente, a partir da Copa das Confederações, em 2013. Paris – Cerco ao tráfico de drogas e a explosivos nas principais portas de conexão de Minas Gerais com o mundo. O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, e o da Pampulha, na capital, receberão, até o fim do primeiro semestre de 2013, cinco detectores de material explosivo e de drogas (EDT, do inglês Explosive Trace Detector). O equipamento, usado na maioria dos aeroportos da Europa e dos EUA, será instalado nos setores de inspeção de passageiros e de bagagens e apresenta a análise em oito segundos. Ao todo, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) comprou 50 unidades, que serão distribuídas em 15 terminais do país. O investimento, de R$ 7,15 milhões, vai aumentar a segurança nos terminais de todas as cidades onde haverá jogos da Copa das Confederações, no ano que vem, e da Copa do Mundo, em 2014. Além de Confins e Pampulha, serão beneficiados os aeroportos de Fortaleza, Salvador, Recife, Natal, Curitiba, Porto Alegre, Manaus, Cuiabá e Congonhas (SP) e o Santos Dumont (RJ). Fora do circuito dos eventos esportivos, receberão também detectores os aeroportos de Belém, Florianópolis e Foz do Iguaçu (PR). Cada equipamento custa R$ 143 mil. Somente em Confins, a Polícia Federal apreendeu, em 2011, 25.030 comprimidos de ecstasy e pontos de LSD e quase 6 toneladas de outras drogas. Este ano, foram 60 comprimidos e 120 quilos respectivamente. As máquinas, que podem ser portáteis ou implantadas em plataforma fixa, estão em fase de testes, previstos para serem concluídos em três semanas. A previsão de assinatura do contrato para selar a compra com a Proscan Comércio e Serviço Ltda, vencedora da licitação, é o início de 2013. De acordo com a Infraero, a assinatura está condicionada à aprovação dos equipamentos e, depois dessa fase, a empresa terá 120 dias para fornecê-los. Em Minas, serão enviadas três unidades para Confins e duas para a Pampulha. O aeroporto internacional mais que dobrará sua capacidade de detectar materiais perigosos, já que hoje opera com dois aparelhos. Outro setor que já usa essas máquinas – portáteis – são os Correios, para verificar o conteúdo de correspondências. Segundo o gerente da área de vendas daSafran Morpho (grupo francês responsável pela tecnologia e parceiro da empresa vencedora da licitação), Antoine Balusseau, o equipamento tem capacidade para detectar materiais explosivos, como TNT, drogas, como cocaína e heroína, e líquidos ou pós desconhecidos. O teste de explosivos é feito em uma amostra de pano composto de fibra de vidro e teflon. “Diante de qualquer suspeita, a autoridade local fixa um pedaço do material na mala ou em partes do corpo do passageiro com a maior probabilidade de ter tido contato com drogas ou explosivos, como mãos e braços”, explica Balusseau. “Em seguida, essa amostra é posta na máquina, que vai indicar se há algum tipo de contaminação ou resíduos e quais são eles”, completa. O tempo de análise é de apenas oito segundos. De acordo com o gerente, a chance de alarme falso é de apenas 2%. A tecnologia ITMS denominada Traço de detecção, é um espectrômetro à base de íons que captura e analisa gases e partículas microscópicas emitidos por substâncias orgânicas. Os resultados são coletados em superfícies secas ou gasosas. A sensibilidade é tanta que ele pode detectar até mesmo quantidades quase insignificantes de substâncias ilegais. Os instrumentos têm ainda uma constituição que permite reduzir a interferência de substâncias não alvo, garantindo uma operação mesmo em ambientes não muito limpos, pois exclui a poeira e a sujeira. Os equipamentos serão operados por funcionários da Infraero e das companhias aéreas, sob coordenação e inspeção da Polícia Federal. A Infraero informou, por meio da assessoria de imprensa, que só comentará o assunto depois da fase de testes. Fonte: Jornal Estado de Minas PS: Colei somente a parte que interessa quem tiver curiosidade pode conferir a matéria na integra no link acima. _____________________________________________ E agora José!?!?! Salva nós STF!1 point
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Nos Estados Unidos da América, e em grande parte do mundo, é atualmente ilegal buscar algumas experiências de prazer. Procure um prazer por um meio proibido, mesmo na privacidade de sua própria casa, e homens com armas podem chutar a sua porta e te levar embora para a cadeia. E uma das coisas mais surpreendentes sobre essa situação é como maioria de nós a acha pouco surpreendente. Como na maioria dos sonhos, a faculdade da razão que poderia nos ter feito notar a estranheza desses eventos parece ter sucumbido ao sono. Comportamentos como uso de drogas, prostituição, sodomia, e a visão de materiais obscenos foram classificados como "crimes sem vítimas". Claro, a sociedade é a vítima tangível de tudo que os seres humanos fazem - desde fazer barulho a fabricação de resíduos químicos - mas não fizemos um crime destas ações, dentro de alguns limites. Definir limites em tese é sempre uma questão de avaliação de riscos. Alguém poderia argumentar que é no mínimo concebível que certas atividades praticadas em privado, como a visualização de pornografia sexualmente violenta, pode inclinar algumas pessoas a cometerem crimes reais contra outras pessoas. Há uma tensão, portanto, entre a liberdade privada e risco público. Se houvesse uma droga, um livro, um filme, ou posição sexual que levasse 90 por cento de seus usuários a correr para as ruas e começar a matar pessoas de forma aleatória, as preocupações com prazer privado certamente iriam ceder diante daquelas da segurança pública. Podemos também estipular que ninguém está ansioso para ver gerações de crianças criadas em uma dieta constante de metanfetaminas e Marquês de Sade. A sociedade como um todo tem interesse em analisar como as suas crianças se desenvolvem, bem como com o comportamento privado dos pais, juntamente com o conteúdo de nossos meios de comunicação, claramente desempenham um papel nisso. Mas devemos nos perguntar, por que alguém iria querer punir pessoas por ter um comportamento que não traz nenhum risco significativo a outrem? Na verdade, o que é surpreendente sobre a noção de um crime sem vítimas é que mesmo quando o comportamento em questão é genuinamente sem vítimas, a sua criminalidade é reafirmada por aqueles que estão ansiosos para puni-la. Em tais casos é que a verdadeira motivação por trás de muitas das nossas leis é revelado. A idéia de um crime sem vítima é nada mais do que uma cobrança judicial do conceito Cristão de pecado. Não é por acaso que freqüentemente as pessoas de fé querer cercear as liberdades privadas de terceiros. Esse impulso tem a ver menos com a história da religião e mais a ver com a sua lógica, porque a própria idéia de privacidade é incompatível com a existência de Deus. Se Deus vê e sabe todas as coisas, e se mantém uma criatura tão provinciana que fica escandalizada por comportamentos sexuais ou por alguns dos estados do cérebro/percepção, então o que as pessoas fazem na privacidade de suas próprias casas, embora possa não ter a mínima implicação em seu comportamento em público, ainda será uma questão de interesse público para as pessoas de fé. Uma variedade de noções religiosas de delito pode estar convergindo aqui - preocupações sobre a sexualidade não-procriativa e especialmente idolatria - e parecem ter dado a muitos de nós a sensação de que é ético para punir as pessoas, muitas vezes severamente, por se engajar em comportamento privado que não prejudica ninguém. Como exemplos mais custosos de irracionalidade, em que a felicidade humana tem sido cegamente subvertida por gerações, o papel da religião aqui é tanto explícito e fundacional. Para ver que nossas leis contra "vícios" não tem nada a ver com evitar que as pessoas de sofram dano físico ou psicológico, e tudo a ver com não irritar a Deus, é preciso que só considerem que o sexo oral ou anal entre adultos com consentimento continua uma ofensa criminal em treze estados americanos. Quatro estados (Texas, Kansas, Oklahoma e Missouri) proíbem esses atos entre casais do mesmo sexo, portanto, efetivamente proíbem a homossexualidade. Outros nove estados proíbem a sodomia consensual para todos (lugares de equidade são Alabama, Flórida, Idaho, Louisiana, Mississippi, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Utah e Virginia). O indivíduo não precisa ser um demógrafo para compreender que o impulso para processar adultos responsáveis por comportamento sexual não-procriativo está fortemente correlacionada justamente com a fé religiosa. O impacto da fé em nossas leis penais tem um preço notável. Considere o caso das drogas. Como acontece, há muitas substâncias - muitas que ocorrem naturalmente - que seu consumo leva a estados transitórios de prazer desmedido. Ocasionalmente, é verdade, eles conduzem a estados transitórios de miséria. Porém não há dúvida de que o prazer é a norma, caso contrário os seres humanos não teriam sentido o desejo de consumir estas substâncias continuamente por milênios. Claro, o prazer é precisamente o problema com estas substâncias, já que o prazer e devoção sempre tiveram uma relação difícil. Quando se olha para as nossas leis de drogas - na verdade, para todas nossas leis de vício - o único princípio-organizador que parece fazer sentido é que qualquer coisa que possa eclipsar radicalmente a oração ou a sexualidade para procriação como uma fonte de prazer foi feito ilegal. Em particular, qualquer droga, (LSD, mescalina, psilocibina, DMT, MDMA, maconha, etc.) que tenha significância espiritual ou religiosa atribuída pelos seus usuários se tornaram proibidas. Preocupações sobre a saúde dos cidadãos, ou sobre sua produtividade, são pistas falsas neste debate, como a legalidade de álcool e cigarros atesta. O fato de que as pessoas estão sendo presas e processadas por uso de maconha, enquanto o álcool tem status de commoditie, é o reductio ad absurdum de qualquer noção de que nossas leis de drogas são projetadas para manter as pessoas de ferir a si ou aos outros. Álcool é por qualquer medida a substância mais perigosa. Não tem usos médicos aprovados, e sua dose letal é facilmente alcançada. Seu potencial para causar acidentes automobilísticos está fora de discussão. A maneira pela qual o álcool alivia as pessoas de suas inibições contribui para a violência humana, danos pessoais, gravidez não planejada, e a propagação de doenças sexuais. Álcool é bem conhecido por ser viciante. Quando consumido em grandes quantidades durante muitos anos, pode levar a seqüelas neurológicas devastadoras, a cirrose do fígado, e até a morte. Nos Estados Unidos, mais de 100.000 pessoas morrem anualmente por seu consumo. Ele é mais tóxico para o feto em desenvolvimento do que qualquer outra droga de abuso. (Na verdade, "bebês do crack" parecem ser vítimas na verdade da síndrome fetal do álcool). Nenhuma dessas acusações pode ser nivelada a maconha. Como uma droga, a maconha é quase única em ter várias aplicações médicas e dosagem letal desconhecida. Embora reações adversas a medicamentos como aspirina e ibuprofeno somam 7.600 mortes estimadas (76,000 e Internações) a cada ano nos Estados Unidos, a maconha não mata ninguém. Seu papel como uma "droga porta-de-entrada", agora parece menos plausível do que nunca (e nunca foi plausível). Na verdade, quase tudo que os seres humanos fazem - dirigir carros, pilotar aviões, acertar bolas de golfe - é mais perigoso do que fumar maconha na privacidade do próprio lar. Qualquer um que tente argumentar seriamente que a maconha é digna da proibição devido ao risco que representa para os seres humanos irá descobrir que os poderes do cérebro humano são simplesmente insuficientes para o trabalho. E, no entanto, estamos tão longe dos bosques aprazíveis da razão agora que as pessoas continuam recebendo penas de prisão perpétua sem a possibilidade de condicional por cultivar, vender, possuir e comprar o que é, de fato, uma planta que ocorre naturalmente. Pacientes com câncer e paraplégicos foram condenados a décadas de prisão por posse de maconha. Proprietários de lojas de jardinagem já receberam prêmios semelhantes porque alguns de seus clientes foram pegos plantando maconha. O que explica este surpreendente desperdício de vida humana e recursos materiais? A única explicação é que o nosso discurso sobre este assunto nunca foi obrigado a funcionar dentro dos limites da racionalidade. De acordo com nossas leis atuais, é seguro dizer que, se uma droga fosse inventada, que não representasse nenhum risco de dano físico ou vício para os usuários, e produzisse um sentimento breve de felicidade e epifania espiritual em 100 por cento dos que tentassem utilizá-la, esta droga seria ilegal, e as pessoas seriam impiedosamente punidas por sua utilização. Apenas a ansiedade sobre o crime bíblico de idolatria parece fazer sentido diante desse impulso retributivo. Porque somos um povo de fé, ensinados a nos preocupar com o pecado dos nossos vizinhos, que temos crescido tolerantes com usos irracionais do poder estatal. Nossa proibição de algumas substâncias tem levado milhares de homens e mulheres produtivos e cumpridores da lei a serem trancados por décadas a fio, às vezes por toda a vida. Suas crianças ficando sob custódia do estado. Como se tal horror em cascata não estivesse perturbando o suficiente, os criminosos violentos - homicidas, estupradores e molestadores de crianças - são frequentemente libertados em condicional para dar espaço para eles. Aqui nós parecemos ter ultrapassado a banalidade do mal e mergulhado na profundidade do absurdo. As consequências da nossa irracionalidade nessa frente são tão flagrantes que nos cabe uma análise mais aprofundada. A cada ano, mais de 1,5 milhões de homens e mulheres são presos devido as leis drogas nos Estados Unidos. Neste momento, em algum lugar na ordem de 400.000 homens e mulheres definham nas prisões dos EUA por infrações de drogas não-violentas. Um milhão de outras pessoas estão atualmente em liberdade condicional. Mais pessoas estão encarceradas por delitos de drogas não violentos nos Estados Unidos que por qualquer motivo em toda a Europa Ocidental (que tem maior população). O custo desses esforços a nível federal, sozinho, é de aproximadamente 20 bilhões de dólares anualmente. O custo total de nossas leis de drogas - quando somamos as despesas dos Governos e a receita fiscal perdida pela nossa incapacidade de regular a venda de drogas - poderia ser facilmente mais de US$ 100 bilhões de dólares a cada ano. Nossa guerra contra ás drogas consome cerca de 50 por cento do tempo dos tribunais e as energias em tempo-integral de mais de 400.000 policiais. Esses recursos poderiam ser utilizados de outra forma, para combater a criminalidade violenta e o terrorismo. Em termos históricos, havia todas as razões para se esperar que a política de proibição seria um fracasso. É sabido, por exemplo, que o experimento com a proibição do álcool nos Estados Unidos fez pouco mais que precipitar uma comédia terrível de aumento de taxas de consumo de álcool, crime organizado e corrupção policial. O que não é geralmente lembrado é que a proibição foi um exercício explicitamente religioso, sendo o produto do conjunto da Woman's Christian Temperance Union (União da Temperança Cristã das mulheres, tradução livre) e do lobby religioso de algumas sociedades protestantes missionárias. O problema com a proibição de qualquer produto desejável é o dinheiro. As Nações Unidas estimam o comércio de drogas em US$ 400 bilhões por ano. Isso excede o Orçamento Anual para o Departamento de Defesa dos EUA. Se esses números estiverem corretos, o comércio de drogas ilegais representam 8 por cento de todo o comércio internacional (enquanto a venda de têxteis representa 7,5 por cento e veículos a motor apenas 5,3 por cento). E vale notar que sua proibição é o que torna a fabricação e a venda dessas drogas tão extraordinariamente rentável. Aqueles que ganham a vida assim desfrutam de um retorno de 5.000% a 20.000% de seus investimentos, livre de impostos. Todo indicador relevante do assunto do tráfico de drogas - as taxas de uso de drogas e proibição, estimativas de produção, a pureza de drogas na rua, etc. - mostram que o governo não pode fazer nada para detê-lo enquanto tais lucros existirem (na fato, esses lucros são altamente corrompíveis para os aplicadores da lei de qualquer forma). Os crimes do dependente, para financiar o custo estratosférico de seu estilo de vida e os crimes do traficante, para proteger seus bens e seu território, são também resultados da proibição. A ironia final, o que parece bom o suficiente para ser obra de Satanás em pessoa, é que o mercado criado por nossas leis de drogas tornou-se uma fonte estável de receitas para organizações terroristas como a Al Qaeda, a Jihad Islâmica, o Hezbollah, o Sendero Luminoso, entre outros. Mesmo se reconhecemos que a interrupção do uso de drogas é um objetivo social justificável, como é que o custo financeiro de nossa guerra às drogas aparece à luz diante dos outros desafios que enfrentamos? Considere que seria necessário apenas uma única despesa de US$ 2 bilhões para garantir a segurança dos portos comerciais estadunidenses contra o contrabando de armas nucleares. Atualmente meros 93 milhões de dólares tem sido alocados para esta finalidade. Como a proibição do uso de maconha nos EUA soará (a um custo de US $ 4 bilhões por ano), se um novo sol despontar sobre o porto de Los Angeles? Ou considere que governo dos EUA possui recursos para gastar apenas 2,3 bilhões dólares anuais para a reconstrução do Afeganistão. O Talibã e a Al Qaeda estão se reagrupando agora. Senhores da guerra dominam o campo além dos limites da cidade de Cabul. O que é mais significativo para nós, recuperar esta parte do mundo para a forças da civilização ou impedir que pacientes com câncer em Berkeley aliviem suas náuseas com maconha? Nosso uso de fundos do governo este ano sugere uma distorção estranha - poderíamos dizer mesmo uma falta de bom-senso - das nossas prioridades nacionais. Tal alocação bizarra de recursos seguramente manterá o Afeganistão em ruínas por muitos anos por vir. Também deixará os agricultores afegãos com nenhuma alternativa a não ser cultivar ópio. Felizmente para eles, devido as nossas leis de drogas, este continuará um empreendimento altamente rentável. Qualquer um que acredita que Deus está nos observando além das estrelas vai sentir que punir homens e mulheres pacíficos pelo seu prazer particular é perfeitamente razoável. Estamos agora no século XXI. Talvez devemos ter melhores razões para privar os nossos vizinhos de liberdade sob a mira de uma arma. Dada a magnitude dos problemas reais que nos confrontam, como o terrorismo, proliferação nuclear, a propagação de doenças infecciosas, infra-estrutura falha, falta de fundos adequados para a educação e cuidados de saúde, etc. Nossa guerra contra o pecado é tão escandalosamente insensata e tola que desafia até o comentário racional. Como temos crescido tão cegos para os nossos interesses mais profundos? E como conseguimos aprovar essas políticas com tão pouco debate substantivo? Caso bem apresentado pelo Sam Harris não? Isso é do livro dele, "O fim da fé".1 point
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O problema maior não é a fé de quem acredita em alguma doutrina mas a má fé de quem explora os que acreditam. E esse papo de religiosidade no GR anda chato demais hein...1 point
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Nego esqueceu que o cara falou que ela ta frequentando a igreja do waldomiro Santiago??? Era certo que uma hora isso ia acontecer....1 point
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O importante no relacionamento acima de tudo é o respeito. Se um não respeita as particularidades do outro não dá certo.1 point
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Já resolveu a bronca e vou te dizer: SAIU BARATO. Imagino a merda que dá se ela abre a boca do cultivo na hora que chegou os canas. No mais, a vida é bela, sorria. Se é pra se cercar de merda então melhor não ser um vaso. Fez bem em mandar antar a piranha, segue a vida. E ABRE O OLHO com o cultivo, muita gente que cai é por causa dessas sacanagens de ex.1 point
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Tranco o fumo numa gaveta enquanto ta curtindo, dai não corre o risco. Mulé é foda mano, encrenca por pouco ou quase nada. Agora arranja uma mulher de verdade e não menininha mimada. Boa sorte na próxima mina e no cultivo. Fica de boa, que tudo é questão de tempo. Paz1 point
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Mano Low.... Uma pequena grande homenagem pra vc e seu filho... e para todos q não viram Salvei quase todas fotos da 1ª pg... q você me enviou Assim falava a canção... esteja onde estiver, venha o q vier, qq dia amigo… Grande abraço do seu irmão Paz1 point
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Salve galera! Tive relendo todo o topico e vi que tem muita gente com duvidas em como deixar as plantas pequenas assim. Vou aproveitar umas fotos d outros topicos meus para tentar dar uma explicada... Começando do começo... Ganhei esse clone do meu amigo Jahgrower, na época essa WW dele ja estava em floração, logo não seria o ideal tentar enraizar clones dela, mas mesmo assim eu tentei... de 3 clones q tirei, esse aí vingou. Deixei em 24hrs de luz para ele parar de florir e voltar a vegetar. Aqui uma foto 2 semanas depois, ja vegetando. Esse irá se tornar minha PLANTA MÃE. Eu não precisei fazer a poda apical, o proprio fato de ter começado ele a partir de um clone ja florindo, ja resultou em ele ter varios galhos, e não um principal. 10 dias depois, ja estava assim.... ja dava até pra cortar alguns clones dele se eu quisesse. Estava vegetando com uma HQI 150W e algumas fluors, fotoperiodo 24/0, e usando peters 30-10-10 Aqui, ja em outro vaso. Notem como ela está bem ramificada, com vários clones prontos para serem cortados. Não é exatamente um Bonsai... não fiz poda de raízes, e ela é maior do que um bonsai. Mas é uma planta-mãe pequena, e bem ramificada, que dava pra tirar uns 6 clones dela por semana no mínimo. Aqui, os clones que cortei, no bubbler para enraizar. Bom, agora vou ficar devendo algumas fotos hehehe. Mas o esquema é o seguinte.... Sea of Green. Tem bastante coisa sobre isso aqui no fórum, mas basicamente é pegar os clones logo depois de enraizados e ja clocar pra florir. Vasos pequenos, 20 a 30 vasos por m2. Eles ainda vão crescer por um tempo, começar a florir, depois só engordar. Ficam plantas pequenas, mas gordas hehehe. Achei uma foto que dá pra ter mais ou menos uma noção... Essa planta da esquerda é um clone começando a florir. Estava deste tamanho depois de uns 10/15 dias que coloquei p/ florir. O vaso é do tamanho de um pote de sorvete, só que mais fundo, com 4 litros. A planta da direita, é outro clones desses, só que ja no final da floração. Nesse grow de floração, tinha 20 vasos. A cada 15 dias eu colocava 5 novos clones para florir. Consequentemente, a cada 15 dias eu colhia 5 plantinhas dessa. Então no grow de floração tinha plantas na primeira semana, outras com 2 semanas, 4 semanas, 6 semanas, até prontas p/ colher... Um verdadeiro Perpetual Harvest. Dava na estica para consumo próprio, meu e de minha mulher. Não precisava mais comprar fumo, nem sementes. Claro, que para conseguir isso, era necessário 2 Grows, um de floração, com HPS 400W, e outro só de vegetativo (HQI 150W + fluors), onde mantinha a planta-mãe, e enraizava os clones.1 point
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E quem não tem tempo pra cultivar? E quem nao tem espaço para cultivar?? Nao pode comprar? Não pode fumar?? Um tanto utópico isso hein... Você é a favor da legalização? Oq seria a legalização então??1 point
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até pouco tempo atrás, plantar para consumo também te deixava sujeito às mesmas penas de um traficante. plantar, indepente das circunstâncias, era tráfico. então quem plantava, estava preparado para viver com os porcos e caía no mesmo ciclo em que vc colocou do grower comercial. me espanta a galera aqui colocar a lei como um parâmetro, já que também são foras da lei, e que até pouquinho tempo atrás, cultivo = tráfico. quem aqui é contra a venda, é contra o modelo Holandês? Porque lá na Holanda o que rola é a venda. Tem uma porrada de grower vendendo para os coffeeshops. Se vcs são a favor da legalização, como podem ser incondicionalmente contra a venda? Porque se legalizar, tem que ter alguém pra vender pra galera que quer consumir. Ou vcs acham que pra consumir, TEM que plantar o próprio? eu não acho que os growers devem vender nada, porque isso pode ser um passo pra trás, rumo à mais flexibilizações da legislação. um passo de cada vez, e o próximo, na minha opinião, tem que ser a legalização do cultivo para consumo próprio. a legalização da venda, eu acho que é uma etapa beeem a frente. só que não vejo o grower que vende como um bandido. ele só vende uma planta que todo muito aqui gosta muito, não faz mal pra ninguém. equipará-los à bandidos, à traficantes de boca que tem seus exércitos armados, é de uma hipocrisia muito grande. é fazer a mesma coisa que o resto da sociedade faz com os growers, ou com simples maconheiros: botar no mesmo saco de traficantes armados, e todo tipo de escória. Nivelar por baixo.1 point