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  1. A quem interessa esse bloco? A Marcha da Maconha tem uma direita? O que vem a ser o bloco de esquerda? Esse é uma das maiores estultices que já vi, não consigo compreender a que serve ou a que se pretende o tal bloco de esquerda, talvez... para dividir algo que nos últimos anos cresceu em todo o Brasil. Para muitos, a Marcha da Maconha é uma festa, um momento de liberdade e descontração, para outros, um momento de luta e afirmação de direitos, para outros um lugar fértil para cooptar votos e lideranças, mas afinal de contas, aonde está a dicotomia, esquerda x direita? Nem mesmo os idealizadores sabem ao certo; muito se fala de um movimento canábico consciente de luta de classes; que dialogue com outras frentes antissistema a, mas a pergunta que me vem à cabeça é, desde quando a esquerda viu na Marcha uma frente legítima de luta, parece que nós é que não nos unimos aos sindicatos, ao MST, ao lGBT ou às feministas; parece que nós é que somos os intolerantes, embora nosso movimento tenha sido o mais criminalizado dentre todos, e por todos, agora nós é que temos que aceitar os outros? Não faço parte do início da Marcha, mas conheço quem vem de longa data levantando essa bandeira, e acredite, o que todos mais desejavam era ver todos os movimentos sociais levantando a bandeira da legalização junto de nós; mas não, fomos ignorados como o patinho feio, movimento de playboy, quem nunca ouviu essa frase de um militante esquerdista? Só que esse movimento, o movimento dos maconheiros cresceu, mostrou que estávamos antevendo o futuro, enquanto a esquerda careta nos ignorava, nós estávamos antenados no que mais atual existia no mundo em matéria de luta antissistema, até que alguém de lá do outro lado percebeu que estávamos na linha certa, só que eles, os líderes iluminados, não tinham representantes seus aqui dentro, e se acendeu a luz vermelha, luz vermelha de perigo, pois existia um movimento que não tinha líderes partidários de esquerda; que pelo contrário, era tido como movimento dos playboys de Ipanema. Agora, após mais de dez anos de luta, de apelo e prisões, conquistamos junto ao STF o nosso merecido direito, e quase que por acaso percebemos uma enxurrada de novos militantes, bem vindos é claro, mas não vieram só, chegaram com novas fórmulas, com novos métodos, com novas bandeiras; as mesmas práticas que engessam seus antigos movimentos, seus partidos; quem estabelecer aqui uma dicotomia, um racha, regras e diretrizes verticalizadas; e isso é claro só enfraquece e divide, assim, fica a pergunta, será que além de marchar contra o preconceito teremos que marchar contra a alienação de nosso movimento? Não falo pela Marcha, mas falo como um membro da Marcha e essa estória de que o movimento tem blocos, é uma clara demonstração de que estamos ganhando a atenção de quem pensa em votos, de quem quer dominar nossas mentes, de quem se acha dono de uma verdade; não, não há na Marcha o bloco de esquerda, não há na marcha o bloco das vadias, não há bloco de gay, não há divisão, todos são bem vindos, ninguém será insubstituível, nosso bloco é dos maconheiros e somos todos iguais; nossa meta é legalizar as drogas, acabar com a guerra e mudar a lei; se os demais segmentos da sociedade se identificar conosco sejam bem vindos; mas aqui está presente o bonde dos maconheiros!
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  2. Carl Sagan, Marijuana Advocate, Explains What It's Like To Be High While Carl Sagan The Huffington Post | By Nick Wing Posted: 05/31/2013 2:19 pm EDT GET POLITICS ALERTS: SIGN UP FOLLOW: Medical Marijuana, Video, Carl Sagan, Carl Sagan Cannabis, Carl Sagan High, Carl Sagan Marijuana, Carl Sagan Medical Marijuana, Carl Sagan Pot, Carl Sagan Weed, Marijuana, Marijuana, Weed,Politics News Carl Sagan, a titan of scientific study and communication, died in 1996, leaving behind an expansive legacy of research and education. He assumed a diverse set of roles throughout his life, including as a longtime casual user of and advocate for marijuana. Sagan's involvement with pot began as a secret, when he penned an essay in 1969, at the age of 35, under the pseudonym "Mr. X." The piece, in which Sagan described the benefits he felt from using marijuana, later appeared in Dr. Lester Grinspoon's 1971 book, "Marihuana Reconsidered." Sagan's identity as the author wasn't publicly disclosed until 1999, when Keay Davidson published "Carl Sagan: A Life," which documented Sagan's writings as his alter-ego, "Mr. X." Writing that he'd begun smoking intermittently around 10 years before, Sagan noted that marijuana "amplifies torpid sensibilities and produces what to me are even more interesting effects." "The cannabis experience has greatly improved my appreciation for art, a subject which I had never much appreciated before," he wrote. "The understanding of the intent of the artist which I can achieve when high sometimes carries over to when I’m down. This is one of many human frontiers which cannabis has helped me traverse." Sagan went on to explain in intricate detail how his experiences listening to music, eating food and even having sex were all heightened while high. His essay also included some classic Saganesque poetry: I can remember one occasion, taking a shower with my wife while high, in which I had an idea on the origins and invalidities of racism in terms of gaussian distribution curves. It was a point obvious in a way, but rarely talked about. I drew the curves in soap on the shower wall, and went to write the idea down. One idea led to another, and at the end of about an hour of extremely hard work I found I had written eleven short essays on a wide range of social, political, philosophical, and human biological topics. Because of problems of space, I can’t go into the details of these essays, but from all external signs, such as public reactions and expert commentary, they seem to contain valid insights. I have used them in university commencement addresses, public lectures, and in my books. Sagan ultimately concluded that it was easy to use marijuana in moderation. For that reason he wrote that "the illegality of cannabis is outrageous, an impediment to full utilization of a drug which helps produce the serenity and insight, sensitivity and fellowship so desperately needed in this increasingly mad and dangerous world." (Read Sagan's entire essay here.) Years later, Sagan became more outspoken about his advocacy, arguing that medical marijuana should be legal for cancer and AIDS patients. "Is it rational to forbid patients who are dying from taking marijuana as a palliative to permit them to gain body weight and to get some food down," Sagan asked in an interview. "It seems madness to say, 'We're worried that they're going to become addicted to marijuana' -- there's no evidence whatever that it's an addictive drug, but even if it were, these people are dying, what are we saving them from?" GOOGLE TRADUTOR Carl Sagan, um titã de estudo científico e de comunicação, morreu em 1996, deixando para trás um legado extenso de pesquisa e educação. Ele assumiu um conjunto diversificado de papéis ao longo de sua vida, inclusive como um usuário casual de longa data e defensor de maconha. Envolvimento de Sagan com maconha começou como um segredo, quando ele escreveu um ensaio em 1969, com a idade de 35 anos, sob o pseudônimo "Mr. X" A peça, em que Sagan descreveu os benefícios que ele sentia de usar maconha, apareceu mais tarde, em 1971, o livro do Dr. Lester Grinspoon, "Marihuana reconsiderada." A identidade de Sagan como o autor não foi divulgado publicamente até 1999, quando Keay Davidson publicou "Carl Sagan: A Life", que documentou os escritos de Sagan como seu alter-ego, "Mr. X" Escrito que ele tinha começado a fumar de forma intermitente cerca de 10 anos antes, Sagan observou que a maconha "amplifica sensibilidades torpes e produz o que para mim são os efeitos ainda mais interessantes." "A experiência cannabis tem melhorado muito o meu apreço pela arte, um assunto que eu nunca tinha apreciado antes", escreveu ele. "O entendimento da intenção do artista que consigo alcançar quando a alta por vezes continua quando estou para baixo. Esta é uma das muitas fronteiras humanas que a cannabis me ajudou a atravessar." Sagan passou a explicar em detalhe intricado como suas experiências de ouvir música, comer e até fazer sexo todos foram aumentado enquanto a alta. Seu ensaio incluiu também alguma poesia Saganesque clássico: Lembro-me de uma ocasião, tomar um banho com a minha esposa enquanto a alta, em que eu tive uma idéia sobre as origens e nulidade de racismo em termos de curvas de distribuição de Gauss. Foi um ponto óbvio de uma forma, mas raramente falado. Eu desenhei as curvas em sabão na parede do chuveiro, e passou a escrever a ideia para baixo. Uma idéia levou a outra, e no final de cerca de uma hora de trabalho extremamente difícil eu descobri que eu tinha escrito onze ensaios curtos sobre uma ampla gama de temas biológicos sociais, políticos, filosóficos e humano. Devido a problemas de espaço, não posso entrar em detalhes destes ensaios, mas de todos os sinais externos, tais como as reações do público e comentários de especialistas, parecem conter insights válidos. Eu tê-los usado em endereços começo universitários, palestras públicas, e em meus livros. Sagan concluiu finalmente que era fácil de usar maconha com moderação. Por essa razão, ele escreveu que "a ilegalidade da cannabis é escandalosa, um impedimento para a plena utilização de uma droga que ajuda a produzir a serenidade e discernimento, sensibilidade e companheirismo tão desesperadamente necessários neste mundo cada vez mais louco e perigoso." (Leia todo o ensaio de Sagan aqui.) Anos mais tarde, Sagan tornou-se mais franco sobre sua defesa, argumentando que a maconha medicinal deve ser legal para pacientes com câncer e AIDS. "É racional para proibir os pacientes que estão morrendo de tomar a maconha como um paliativo para que eles possam ganhar peso corporal e comer alguma coisa para baixo", Sagan perguntou em uma entrevista. "Parece loucura dizer:" Estamos preocupados que eles estão indo para tornar-se viciado em maconha '- não há qualquer evidência de que é uma droga que vicia, mas mesmo se fosse, essas pessoas estão morrendo, o que estamos salvando los? "
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  3. Um fenômeno semelhante ao percebido nas cadeias gaúchas se repete dentro das unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase): o aumento brusco, em poucos anos, de internos envolvidos com o tráfico de entorpecentes. O número de adolescentes internados cumprindo medida socioeducativa por envolvimento com a venda de drogas cresceu 192% entre março de 2008 e março deste ano (de 51 adolescentes para 149), segundo dados da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos. No mesmo período, o total de internos da Fase caiu 19,3%. Para especialistas e autoridades, o aumento está relacionado à penetração do mercado ilícito em comunidades pobres que mudou também a situação nos presídios. Conforme dados da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), no final de 2008, um em cada três (33%) detentos estava na cadeia por tráfico. Em junho passado, o número chegou a 60% do total de presos. — O tráfico recruta adolescentes para funções na ponta da rede. Além de vender entorpecentes, eles são responsáveis, muitas vezes, pelas execuções de integrantes de grupos rivais — explica o delegado Heliomar Franco, coordenador de investigações do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfco (Denarc). Se mantida a tendência, em breve o tráfico será a principal causa de internação de adolescente. Em 2008, era o quinto motivo, agora já é segundo, perdendo apenas para o roubo. Apesar de continuar no topo da lista, no entanto, o crime contra o patrimônio com uso da violência segue caminho inverso: hoje são 354 internos na Fase contra 538 em 2008, redução de 34%. — Penso que exista uma certa migração do roubo para o tráfico, pois o adolescente acredita correr menos risco e o resultado em termos de ganhos é mais previsível — acredita o juiz Angelo Furian Pontes, que atua no projeto Justiça Instantânea no Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca). O índice se torna ainda mais expressivo quando se leva em consideração o fato de que o Judiciário gaúcho tem seguido uma orientação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que desaconselha a internação do adolescente na primeira vez que for flagrado vendendo drogas. Com exceção de casos onde o adolescente está envolvido também em outros atos infracionais, como porte de arma, os magistrados tendem a se guiar pela súmula 492 do STJ, de agosto do ano passado. A adoção da súmula freou o ritmo de crescimento de internos por tráfico, que chegou a 226 adolescentes em abril do ano passado. — Damos uma chance para ele pensar no que está fazendo. É um divisor de águas. Explicamos que, na próxima vez, ele será internado, no mínimo, por 45 dias — explica Pontes. Convicto de que o tráfico se tornou uma opção ilícita de renda em comunidades da periferia, o magistrado explica que a maioria das audiências que conduz com infratores é por envolvimento no comércio de entorpecentes. Na segunda-feira passada, por exemplo, das 20 audiências com adolescentes, oito eram por suspeita de tráfico, duas por posse de entorpecentes e duas por homicídios relacionados a disputas por bocas de fumo. — A primeira vez que chegam aqui, eles parecem não ter muita noção do que está acontecendo. Acreditam no "não vai dar nada" — conta o juiz. Mesmo sem uma estatística precisa, o magistrado estima que boa parte dos adolescentes acaba retornando à sala de audiência meses depois. Em alguns casos, envolvidos com crimes mais graves como homicídios. — A maioria dos casos de homicídios cometidos por adolescentes é relacionada à disputa entre quadrilhas — conta o juiz. O dia a dia do magistrado indica ainda o perfil cada vez mais juvenil dos cooptados pelo tráfico. Segundo o juiz, são adolescentes pobres que abandonaram a escola com idades entre 14 e 15 anos, alguns portando armas: — Um garoto de classe média, quando para aqui (unidade da Fase), é, geralmente, por bullying. E mesmo assim é um em cada 50, 60 infratores. Adolescente no tráfico é um problema de segregação social — avalia o magistrado. A posição é compartilhada pelo professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), Juan Mario Fandiño Mariño. Segundo o doutor em Sociologia, o tráfico acaba por oferecer a adolescentes excluídos uma oportunidade ilícita de ganhos. Com isso, o narcotráfico teria se tornado o principal impulsionador da criminalidade nas últimas duas décadas no Brasil. Para o professor de Direito Penal da Pontifícia Universidade Católica (PUCRS) Rafael Canterji, o crescimento no número de internações por tráfico indica que a estratégia de combate ao narcotráfico não é a mais correta. — O Estado permaneceu inerte por anos, permitindo que a criminalidade ocupasse os espaços físicos e preenchesse a vida dos jovens. Reverter a situação demandará investimentos sociais cujos resultados podem demorar a aparecer, mas não há alternativa. Quanto mais insistirmos apenas em repressão, mais espaço perderemos e mais violência geraremos — avalia. Um programa que ajuda a reduzir retorno para a unidade Por trás da queda de 19% no número de internos da Fase está a combinação de duas medidas. Uma judicial — a adoção da súmula do STJ que sugere a não internação no primeiro flagrante por tráfico — e outra de acompanhamento após a internação. Criado durante o governo de Yeda Crusius, o programa de acompanhamento de egressos da fundação foi ampliado pelo atual secretário da Justiça e dos Direito Humanos, Fabiano Pereira. A proposta é simples: ao terminar o tempo de internação, o adolescente pode optar por continuar sendo acompanhando pelo Estado por mais um ano. — Neste período, ele tem a chance de fazer cursos profissionalizantes e trabalhar como aprendiz, por exemplo. Ele ganha metade um salário mínimo, descobre que pode ter um futuro diferente — explica o secretário. Além do trabalho, ele continua recebendo atendimento psicossocial durante o período. — Todo mundo que retorna para casa, quer retornar bem. Tem de estar com a autoestima alta, com boas perspectivas de futuro. No caso dos envolvidos pelo tráfico, eles precisam ter uma alternativa viável, concreta de trabalho — ressalta Pereira. Os resultados chamam a atenção. Dos adolescentes que aceitam ser acompanhados neste programa, apenas 9,5% voltam a cometer atos infracionais. O índice, geralmente, oscila no Brasil, ficando entre 70 e 90%. A aposta na ideia é bem vista pelo professor de Direito Penal da Pontifícia Universidade Católica (PUCRS) Rafael Canterji: — Começamos a ter oportunidade de retirar jovens da criminalidade quando o Estado neles investir. Os resultados aparecem, nem sempre em curto prazo, mas não há outra alternativa — argumenta o professor. FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/policia/noticia/2013/06/triplica-o-numero-de-internos-por-trafico-de-drogas-no-estado-4157739.html
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  4. O que eu não entendo é o seguinte: o próprio repórter é claro quando diz "Apenas 9~10% das pessoas que experimentam viram usuários compulsivos" "O sistema aprisiona gente que não faz mal a sociedade". Como eles conseguem sustentar esse ideal sem fundamento? Então é mais fácil prender 100% do que tratar os 9% que efetivamente PRECISAM de tratamento? Não da pra entender...sinceramente.....
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  5. Salve galera!!!! a semSemente #3 está no forno! Lançamento previsto pra Marcha da Maconha de SP. Em breve confirmaremos aqui!!! Em nome da equipe semSemente peço mil perdões pelo atraso e agradeço desde já a paciência de todos! Como já falaram aqui realmente é muito dificil tocar uma revista independente aqui no país, ainda mais sobre esse tema. Mas é isso, contamos muito com o apoio de todos os leitores e em especial assinantes e vamos honrar as seis edições prometidas, mesmo que com algum atraso! Quem tem a revista sabe que é de qualidade!!! Muito obrigado mais uma vez a todo! Nossa vitória não será por acidente!!!
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  6. Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/2013/06/03/o-problema-e-a-jaula/ O problema é a jaula Denis Russo Burgierman 3 de junho de 2013 As leis que temos hoje proibindo as drogas foram em grande parte inspiradas por pesquisas científicas realizadas nos Estados Unidos na década de 1960 com ratinhos presos em gaiolas. Cada ratinho ficava trancado sozinho em uma jaula pequena, com um canudo preso a uma veia. A cada vez que o bicho puxava uma alavanca, uma dose de morfina, heroína ou cocaína era despejada em sua corrente sanguínea. Os resultados eram assustadores: a maioria dos animais se afundava nas drogas. Alguns passavam o dia inteiro puxando as alavancas e ficavam tão viciados que se esqueciam de comer e beber e acabavam morrendo de fome. Conclusão: drogas são substâncias mortíferas, que causam dependência severa e matam. Bom, se ratinhos saudáveis transformam-se em zumbis com uma dose, o mesmo deve acontecer com humanos, certo? Melhor então proibir tudo e punir severamente os infratores, para evitar que meninos e meninas tenham o mesmo destino desses pobres roedores. É essa a lógica da política de Guerra às Drogas. Aí, no final dos anos 70, um psicólogo canadense chamado Bruce Alexander teve uma ideia. Ele resolveu repetir o experimento, mas, em vez de trancar as cobaias numa solitária, construiu um parque de diversões para os bichinhos – o Rat Park. Tratava-se de uma área enorme, de quase 100 metros quadrados, cheia de brinquedos, túneis, perfumes, cores e, o mais importante, habitada por 16 ratinhos albinos. Ratos brancos, como humanos, são seres sociais – adoram brincar uns com os outros. Eles são muito mais felizes em grupo. Outros 16 ratinhos tiveram sorte pior – foram trancados nas jaulas tradicionais, sem companhia nem distração. Ambos os grupos tinham acesso livre a dois bebedores – um jorrando água e o outro, morfina. O Rat Park Os ratos engaiolados fizeram o que se esperava deles: drogaram-se até morrer. Mas os do Rat Park não. A maioria deles ignorou a morfina. Podendo escolher entre morfina e água, os ratinhos do parque no geral preferiam água. Mesmo quando os ratos do Rat Park eram forçados a consumir morfina até virarem dependentes, eles tendiam a largar o hábito assim que podiam. O consumo da droga entre eles foi 19 vezes menor do que entre os ratinhos enjaulados. Ou seja, o problema não é a droga: é a jaula. O que é irônico considerando que nossa política de drogas tem como premissa justamente enjaular na cadeia os dependentes. Hoje entende-se bem como funciona a química da dependência no cérebro. O centro da questão é um químico chamado dopamina, o principal neurotransmissor do nosso sistema de recompensa. Quando animais sociais ficam isolados e sem estímulos, seus cérebros secam de dopamina. Resultado: um apetite enorme e insaciável pela substância. Drogas – todas elas – têm o poder de aumentar os níveis de dopamina no cérebro, aliviando essa fissura. O nome disso é dependência. Ou seja, não é a droga que causa dependência – é a combinação da droga com uma predisposição. E o único jeito de curar dependência é curar essa predisposição: dando a esse sujeito uma vida melhor, como Bruce Alexander fez com os ratinhos do Rat Park. Hoje a maioria dos países desenvolvidos entendeu isso e criou políticas públicas de cuidado e acolhimento para resolver o problema da droga. O melhor exemplo disso é Portugal, que há apenas dez anos vivia uma emergência pública com um surto de dependência em heroína, e hoje é considerado inspiração para o mundo em termos de políticas de drogas bem sucedidas. O que Portugal fez foi abrir consultórios nas cracolândias de lá, com um atendimento de boa qualidade, que trata os dependentes com respeito, tenta enriquecer suas vidas, estimula o convívio social, incentiva-os a buscar ajuda, oferece a eles ambientes tranquilos, acolhedores. Os resultados foram espetaculares. Mas, enquanto o mundo muda em resposta às novas descobertas científicas, o Brasil continua endurecendo suas leis. Em vez de buscar inspiração em Portugal, copia experiências das ditaduras da Ásia, com cadeia, imposição de tratamento, até mesmo conversão forçada a certas igrejas, que recebem dinheiro público para “tratar” drogados usando a Bíblia. Um político paulista disse que sua estratégia para resolver o problema na cracolândia era causar “dor e sofrimento” para expulsar os dependentes de lá – ou seja, aumentar o estresse. É justamente a receita para matar ratinhos. E para aumentar o consumo de drogas. Clique na imagem para ler uma história em quadrinhos que conta a história do Rat Park (em inglês)
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  7. jaja aumenta em 100x rumo aos 80% da populacao encarceiradaaaaa isso eh brasil, 3 mundo pra sempre,e pros proibicionistas isso eh otimo, se melhorar estraga!!
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  8. Então estas crianças acidentalmente fortaleceram o seu sistema imunológico, a lei ajudou elas... Quem sabe um dia terão uso medicinal como matéria escolar, pra dai aprenderem a fortalecer seu organismo intencionalmente e não acidentalmente né.... E pra quem acha que uma criança se prejudica ao ingerir essa planta é só assistir esses videos abaixo...
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  9. Com esta PL do Osmar "burro" terra só tende a piorar. Anta sempre será um animal!
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  10. Tambem sou favoravel a unificação das datas das Marchas em 2014. O growroom como plataforma de debate nacional deveria fechar em torno dessa ideia. Nao tem logica marchar durante 4 meses e fragmentar a visibilidade do movimento.
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  11. Acho engraçado a entonação na voz do âncora, toda vez que fala: "Maconha, a erva proibida" ... parece até o Cid Moreira.
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  12. Tudo na normalidade doBrasil sil sil...foram quase 250 mortos em santa maria, a culpa é DO ESTADO principalmente e as famílias choram seus mortos e ninguém faz nada. NINGUÉM ESTA PRESO OU RESPONSABILIZADO. ras geraldinho é condenado a 14 anos por cultivar flores e ter sua fé, exercida em área particular e fica preso. vai entender? me pelo de raiva ver tamanha injustiça.
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  13. Dae rapaziada do vapor. To curtindo cada vez mais o Arizer Solo, não sei o que é ceda desde que chegou. Boas_ondas obrigado pelas dicas, comecei nos níveis mais baixos, mas devia estar puxando muito forte, ou não sei muito bem o que houve, mas peguei a manha e não tenho mais do que reclamar, não estou moendo tanto a erva e também não socando muito, curto nos níveis 3 e 4. Lembrei que tinha umas sobras de flor que tinha dado muita semente e não quis fumar, isso a mais de 1 ano, quando abri o vidro, o cheiro continuava ótimo e estava bem conservado, tratei o que deu com uma tesoura e foi pro vap, gosto incrível, igual ao sabor de tragar antes de acender o pito, e o efeito que já era bom e bem pra cima (fumando), consegue melhorar. Agradeço a todos pela ajuda e aproveito pra deixar algumas impressões que tive. Vap veio com pouca bateria, não aparecia a carga quando ligava, recomendo uma carga completa assim que chegar. Variar a forma de moer e também quanto socar para não deixar cair erva, irá influenciar na força que tem que fazer pra puxar. (acredito também que pode variar o tempo que chega o gosto de pipoca) Os tubos de vidro são mais resistentes do que imaginei, deixei cair no chão de madeira e não quebrou, vou cuidar mais hehe. Na minha cidade rola prensado de qualidade, 3pa1, fica muito bom no vap. Os benefícios são vários toda questão da saúde, cheiro em mãos, boca, ambientes, roupas... limpeza do dentes, catarro, entre outro...percebi como era fumante e não tinha noção. Melhor investimento!!! Valeu.
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  14. Ninguém está questionando a legitimidade de como as coisas foram decididas. Só estamos falando que a idéia de dividir em blocos é uma merda. Mas isso é decidido em reunião, paciência.
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  15. Que demais, um dia irei também. Tirem umas fotos para o resto de nós
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  16. Tu pega o metro no próprio tietê (linha azul - sentido jabaquara), desce na estação paraíso, faz baldeação para a linha verde (sentido Vila Madalena) e desce na estação Trianon-Masp.
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  17. Isso ae mano Playmogil, independente das críticas e tals todos devemos marchar lado a lado! Estarei lá!
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  18. Então, o melhor para responder é o nosso CJ mais expert no assunto, mas, me lembro de uma vez ele dizer que é ato preparatório para o crime, quando tem a intenção, a semente em si só não contem a substancia proibida. Me corrijam se estiver errado por favor.
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  19. 2019?? Eu nem sei se ainda estou vivo em 2019. Quero o direito de plantar e fumar o que eu colher antes disso. Deveriamos fazer com o Sr. Osmar terra o que estão fazendo com o Feliciano.
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  20. Engraçado, não me lembro de vender maço de maconha em Amsterdã ou nos EUA. Locais que são legalizados! Pelo que me lembro as pessoas compram solto ou até mesmo bolado, mas não maço industrializado na padaria. Por isso não sou a favor da legalização, e sim da "regulamentação"! Dessa forma é fácil impedir que essas barbáries aconteçam. Mas nem vou mais me dar ao trabalho de argumentar. Cada um tem direito a sua própria opinião e todas elas merecem respeito.
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  21. Não me espanta nada 50 mil no Chile. O povo lá tem tradição de sair na rua pelos seus direitos. Ó a marcha dos caras, profissa é apelido Aprendamos con los primos
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  22. Tá no forno galera!!! Lançamento previsto para a Marcha da Maconha de São Paulo. Avisaremos aqui quando começarmos a enviar as edições dos assinantes!!! Muito obrigado pela paciência galera!!!
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  23. Sensacionalismo puro, esses dados qe eles dão são de 2005 a 2011, nada relacionado a ultima mudança na legislação... Além disso olha que dados alarmantes. retirados da própria matéria ... " O novo relatório avaliou os casos de ingestão acidental no Hospital Infantil Colorado antes e depois do relaxamento da política federal de combate às drogas sobre a maconha medicinal, no final de 2009. Nos quatro anos antes, nenhuma das 790 intoxicações em crianças menores de 12 anos aconteceu por maconha. Já nos dois anos seguintes, 14 dos cerca de 600 casos de intoxicação por ingestão acidental envolviam a erva. A ingestão costuma resultar em sintomas leves, como sonolência e vertigens. "
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  24. A diferença é que em um acidente desses a criança não vai morrer e ainda vai acabar com a geladeira e a despensa.
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  25. É, e quantos casos foram por ingestão de produtos de limpeza, veneno pra rato, medicamentos, alcool? Hum, quantas perguntas...
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  26. Um baita de um tiro no pé de todo mundo. vai deixar o cara preso 8 anos , quando sair , vai ser um animal enfurecido, estigmatizado e totalmente fora do contexto social. sem contar o rombo economico...sei la mas nem devia existir o tráfico.... é só legalizar tudo...quem quiser vender, vende, quem quiser fumar, ( seja la oque for) fuma, cada um com sua paranóia.. mas prejudicou a terceiros;...a porra fica séria, e o bixo pega.
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  27. Fonte Gil Alessi Do UOL, em São Paulo 29/05/201312h39 O aumento da pena mínima para traficantes de drogas de cinco para oito anos, aprovado na terça-feira (28) pela Câmara dos Deputados, não resolve o problema do crime organizado, que depende da conivência de "paraísos fiscais e instituições financeiras" para prosperar, segundo especialistas. O texto, que agora segue para o Senado, enquadra criminosos que chefiem um grupo de quatro ou mais pessoas. "É um projeto populista, que não resolve o problema estrutural do crime. O crime organizado se combate com inteligência, e não apenas aumentando penas", diz Martim Sampaio, coordenador da comissão de Direitos Humanos da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil). "O tráfico é uma pirâmide: na base estão os soldados, 'aviõezinhos' e pequenos vendedores de rua, e é nesta faixa que são feitas as prisões. Agora quem empresta dinheiro ao tráfico? Quem lava o dinheiro da venda de drogas?". Para Martim, as instituições financeiras são "peça chave" no tráfico de drogas em todos os países do mundo, e atacar o crime organizado sem combater lavagem de dinheiro e o envolvimento de políticos e paraísos fiscais no processo é 'enxugar gelo'. "O atacadista que vende drogas movimenta grandes somas de dinheiro, que passam pelos bancos. O topo da pirâmide é que precisa ser atacada para que se solucione o problema". O advogado Rafael Custodio, coordenador de Justiça da Conectas Direitos Humanos, afirma que "não dá para imaginar que o traficante que está na favela seja último elo do crime organizado. Sabemos que acima dele existem outros envolvidos que não moram nas comunidades. O dinheiro da venda de drogas não fica na favela, vai para outro lugar: o traficante injeta o dinheiro sujo na economia lícita, e por isso é necessário que a polícia rastreie essas quantias e investigue onde ele está sendo lavado". "Essa ideia de que aumentar penas ou criminalizar condutas ajuda no combate ao tráfico já se mostrou fracassada. A lei que está sendo modificada é de 2006, e já havia aumentado muito as penas. Nem por isso o tráfico diminuiu". Segundo Rafael Galati Sábio, defensor público e integrante do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de SP, "o aumento da pena não terá efeito no tráfico, já que a questão das drogas é mais ampla. O traficante deve ser preso, processado e condenado. Mas o que se vê é a inexistência de investigações policiais. Geralmente as prisões são todas em flagrante, envolvendo pequenos traficantes que são repostos facilmente no mercado do tráfico". O deputado Osmar Terra (PMDB-RS),autor do projeto, afirma que "existem apenas dois caminhos para se combater o tráfico: o aumento do rigor no enfrentamento às drogas, o que nunca foi feito pelo Estado, ou liberar". "Queremos diminuir o número de doentes, usuários e viciados, e para isso é preciso enfrentar o traficante. Eu sou a favor da prisão do pequeno traficante", diz.
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  28. Eles não querem resolver so querem botar mais bocas nas tetas. O Laranjeira conseguiu a dele.
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  29. O que eu não quero é que se torne uma ferramenta da indústria.
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  30. minha boa ação do dia Ex-gerente da Microsoft quer comércio aberto com maconha do México Lembre-se Jamen Shively, um ex-gerente de produto da Microsoft que está fundando o seu próprio negócio de maconha? Bem, ele voltou a ser notícia, e ele quer um comércio livre com o México para pot, o que funciona bem com o seu plano de criar o primeiro nacional marca da maconha disponíveis comercialmente. De acordo com uma entrevista com o The Seattle Times, Shively vai sediar uma conferência de imprensa na quinta-feira que ele alega vontade característica Vicente Fox, ex-presidente do México. A proposta de regular o comércio de maconha entre os EUA será revelado pela o ex-presidente mexicano e Shively, embora sem detalhes específicos sobre o plano foi revelado. O Times também não informou se foi Shively cozido quando lhes disse Fox estaria em sua conferência de imprensa. "Eu não sei exatamente como isso seria feito, mas eu sei que tem sido feito em outros setores", ele disse ao jornal The Times. Legisladores locais dizem Shively enfrentará dificuldades em conseguir tal comércio acordo passou. Na forma lerdo típico, no entanto, o ex Microsoft gerente citou Obi-Wan Kenobi como sua base para resistir. "Ele disse, 'Darth, se você me derrubar Eu vou tornar mais poderoso do que você pode imaginar "," disse Shively, provavelmente ciente de que Luke Skywalker foi alta quando viu fantasmas de Kenobi já que a maconha tem mais poder do que a força. Em dezembro, Shively anunciou planos para iniciar a sua própria maconha negócio depois que os eleitores de Washington aprovou a venda de lazer e usar do fármaco. Após 06 de dezembro, tornou-se legal para qualquer um 21 anos ou mais de portar maconha. Shively planeja comprar dispensários de maconha em Colorado e Washington, como a venda de maconha foi feita recentemente legal em ambos os estados.
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  31. Ai mano vamo programar um aviaozinho de bateria colocar umas 10mil sementes de autoflorings e bota a bagaca pra sobrevoar o estado e deixar as sementes tudo espalhadas ai eu quero ver. Movimento global rsrs
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  32. Concordo BigCunha e não acho que o que disse foi offtopic, ao contrário. Ronaldo Laranjeiras, a base médico-científica, Osmar Terra o articulador político e Reinaldinho cú de burro usando a mídia formam a base desse triângulo de engodo, o discurso está bem ensaiado pelos 3 e nota-se claramente o envolvimento desse trio em suas falas demagogas, um confere autoridade ao outro. Ronaldo foi citado por Carimbão, Osmar repetiu as estatísticas do laranja e o reinaldinho fica de 4 de vez pelo doutor ao enaltecê-lo. Agora resta saber quem eles estão protegendo. Mas claro isso a gente nunca vai saber( e ainda querem retirar o poder de investigação do MP), mas uma coisa eu fico feliz com esse projeto das trevas, a hora que um cair, caem os 3 peões pro esquema ser reorganizado de outra maneira, é só o judiciário seguir o rastro pelo cheiro de laranja podre...
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  33. O daime foi regulamentado após algumas visitas do Exército brasileiro em conjunto com uma equipe multidisciplinar (psiquiatras, antropólogos, assistentes sociais,etc) primeiramente a comunidade Rio do Ouro e subsequente ao Céu do Mapiá. Ambos locais dentro da floresta amazônica onde o povo ali reunido sobrevivia na época através da subsistência da terra, o relatório final sobre esse "povo da floresta" que tomava o tal do chá alucinógeno, foi de que ali estava o melhor modelo de habitação sustentável em meio á floresta amazônica. O que quero dizer é que para conseguir a autorização e posterior regulamentação do daime no Brasil foram muitos anos de luta e batalha que se iniciou a partir da década de 30, com a organização e fundamentação da doutrina religiosa. Aí vão dizer: "ah mas o Rastafarismo é milenar", concordo, mas o que relutei para não dizer aqui é que na igreja do nosso irmão e batalhador Ras Geraldinho, o rastafarismo está só no nome. Com todo respeito ao culto que lá é realizado, no máximo seria um "new rastafarismo" e acredito que ele tem total direito de realizar seus cultos religiosos e também de utilizar esta planta milenar de maneira religiosa de acordo da maneira que ele "recebeu do astral" em usar.
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  34. Hippie safado! Maconheiros safados! Vocês serão os primeiros a irem pro inferno!
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  35. Fala galera! Sou novo aqui no fórum, mas já venho lendo há algumas semanas, principalmente as notícias e os comentários dos irmãos do GR a respeito. Percebo que de uns 2 anos pra cá, a discussão acerca da legalização/regulamentação/descriminalização da cannabis vem sendo fomentada, principalmente pela influência de países estrangeiros que mudaram sua política priorizando a redução de danos. É muito triste, desesperançoso e frustrante ver pessoas como o Dr. Laranjeiras e a própria câmara dos deputados de nosso país defendendo a internação compulsória e o aumento da pena mínima para tráfico (maior que a de homicídio...). Além de continuarmos sem a distinção entre usuário/traficante, abrindo brechas que penalizam, na maioria das vezes, aqueles menos instruídos e com menos informações. Nos EUA, a regulamentação da cannabis movimenta um mercado gigantesco, milhoes e milhoes de dólares, enquanto no Brasil, a proibição das drogas (inclusive a maconha, que a meu ver não deveria ser uma droga ilícita) movimenta um mercado gigantesco: milhões e milhões de reais em clínicas para dependentes e, se continuar assim, até mesmo com penitenciárias privadas. É óbvio e evidente que essa nova política anti-drogas tem cunho primordialmente interesseiro/financeiro, visto que o dinheiro injetado na economia irá direta ou indiretamente para as mãos de donos de clínicas de reabilitação (i.e. Dr. Laranjeiras e Igrejas). Aliás, "terapia religiosa"?? É isso mesmo??? É difícil de acreditar. Estranho notar também que não conseguem separar a cannabis de outras drogas ilícitas. Comparar maconha com crack é um absurdo sem tamanho. O álcool é pior que a maconha e todos aqui sabem disso. Muitos fumam maconha e nem por isso utilizam outras drogas. Eu mesmo, já não bebo álcool com tanto afinco depois que comecei a fumar. Venho me indignando cada vez mais, dia após dia, ao ver o rumo que a política de nosso país está tomando. Os interesses pessoais se sobrepõem a qualquer racionalidade e evidências, e com o uso da tríade Mídia-Religião-Política consegue forças para se estabelecer em detrimento de pesquisas científicas sérias e atuais que nos mostram que a política de redução de danos é de fato mais eficaz e mais humana. O que tenho feito ultimamente é botar lenha na fogueira, incitar a discussão acerca de todos esses problemas entre conhecidos, amigos, enfim, pessoas que convivem comigo e partir dessa discussão, esclarecer pontos chave: maconha NÃO deve ser colocada junto a drogas mais pesadas como crack, a política de repressão e proibicionismo só gera mais violência (a penitenciária, muitas vezes, incita o presidiário a se "embandidar"), a nova política anti-drogas que está sendo discutida possui bases inteiramente político-financeiras-interesseiras ("uma articulação de interesses escrotos"), dentre outros... "Ditadura evangélica": vi esse termo em algum post de algum irmão (não me lembro qual) e ao mesmo tempo que ri bastante, me assustei: até que ponto a religião de outras pessoas tem o direito de interferir na vida de todos? E a laicidade do Estado? Este tipo de matéria veiculada pela Rede Record IURD enfia goela a baixo das ovelhas informações equivocadas e exacerba o preconceito contra aqueles que fumam. Lembro-me que uma das namoradas (evangélica) de meu irmão, que é ateu, se surpreendeu como ele poderia ser uma pessoa boa mesmo sem ter uma religião (que coisa não!?). Da mesma forma, acho que nós, que fumamos maconha, devemos mostrar a todos que não precisamos ser "salvos", não precisamos de um guia ou de recomendações. Estamos bem, somos felizes, vivemos nossa vida com equilíbrio e dignidade e não merecemos ser descriminados pelo simples uso de uma planta. A Marcha da Maconha tem se tornado um grande instrumento para esse tipo de esclarecimento, e o constante crescimento das Marchas só confirma o que foi dito. Espero que sejamos capazes de esclarecer cada vez mais e mais pessoas acerca da situação corrente em nosso país, e acerca dessa planta, que possui tantos benefícios já comprovados e outros tantos ainda não explorados. Acredito que seja, também, papel nosso disseminar informações a respeito desses problemas a nossos conhecidos, buscando conscientizá-los que a política de redução de danos é a melhor maneira de lidar com a cannabis, principalmente, mas também com outras drogas. Aqui vai o segundo vídeo dessa série que, infelizmente, vai fazer a cabeça de boa parte da população de nosso país... LUTEMOS CONTRA!!! Paz e força a todos!
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  36. "Porque o prejuízo da droga vem a longo prazo." Sei não, tô com 45, fumo desde os 15 e sou dono de 2 empresas. Nem por isso me atirei no crack. Tõ aqui firme - só fumo meu baseadinho, nem bebo mais ... Caracter cada um tem o seu, mas se tiver a presença de alguma droga, ai a falta dele é culpa dela ....
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  37. mas uma coisa é fato, se ela esta sendo consumida no centro é pq esta sendo tolerada, as pessoas e a lei entende cada vez mais que isso é um ato inofensivo perto de todos os crimes q estao ocorrendo na cidade naquele momento
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  38. Vai ta frio, pode rolar de tudo ... já vi por la nesta época ... super fog (não da pra ver nada), sol (mas frio), chuva sem parar ... e não esqueça que o sol nasce as 08:00 e se põe as 16:00 ... Então, não custa nada e um prazer ajudar a growlera ... ir com a mulher não da nada ... dam e 'women friendly' ate no redlight district. Ve c chega antes de quarta ... acho q fico por la segunda e terça ... respondi o seu post no spannabis tb Eu não vou fazer o CC inteiro, mas quero ir a Expo e fumar varios tomando algumas cervas com o pessoal.
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  39. Esta sentença é prova cabal (cabalíssima!) de que o judiciário não entende NADA sobre maconha. NADA!!!!!!!
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  40. A título de informação, segue o dispositivo da portaria que proíbe a prescrição e manipulação da canábis como medicamento: Art. 4º Ficam proibidas a produção, fabricação, importação, exportação, comércio e uso de substâncias e medicamentos proscritos. Parágrafo único. Excetuam-se da proibição de que trata o caput deste artigo, as atividades exercidas por Órgãos e Instituições autorizados pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde com a estrita finalidade de desenvolver pesquisas e trabalhos médicos e científicos. Fica em aberto a possibilidade para pesquisas.
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  41. Eae turma da pesada, tudo na paz de jah? Queria tirar uma duvida com a galera que mantem o GR, (nao sei se ja foi duvida de outros amigos), não há possibilidade de habilitar HTTPS no servidor? Gerar um certificado boqueta mesmo, sem pagar nem registrar nada, só pra encryptar dados de acesso dos users? Agora por exemplo estou numa rede de hotel e gostaria de poder acessar sem medo de algum jovenzinho metido a hacker pegar meu user e pass passando pela rede sem criptografia.. Abraços
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  42. O ano de 2012 pode ser palco de um capítulo importante para a descriminação da Maconha no Brasil. Além da possibilidade da extinção do artigo 28, que penaliza o porte de drogas para uso pessoal, neste ano teremos eleições municipais, nos dias 7 e 28 de outubro, onde nós, que lutamos pelo direito de plantar e consumir cannabis, temos obrigação de votar em quem nos representará de fato. Foi pensando nisso que elaborei uma lista de políticos que são favoráveis à causa (todos, não apenas os que estarão concorrendo a algum cargo em 2012), para auxiliar na decisão dos eleitores que ainda não tem seus candidatos definidos. Além disso, coloco também a lista de algumas personalidades brasileiras que se mostraram a favor da legalização, e que são, de certa forma, influentes. A listagem não está completa e por isso peço ajuda de todos que souberem mais nomes para compor esta nobre relação. Assim como esta lista é importante, também acho essencial criarmos uma relação de políticos e personagens contrários à Legalização da Maconha. Desta forma também teremos mais conhecimento para repudiar aqueles que lutam contra a paz e o progresso do país. políticos: 1- Plínio Arruda (Psol) – candidato a presidente no último pleito 2- Paulo Teixeira (PT) deputado sp (líder do governo na Câmara) 3- José di Filippi (PT) – deputado SP 4- Soninha (PPS)- pré-candidata à Prefeitura de São Paulo 5- Eduardo Suplicy (PT) – senador 6- Marta Suplicy (PT) – senadora 7- Jean Wyllys (PSOL) – deputado 8- Carlos Minc – Ministro do Meio Ambiente 9- Fernando Gabeira (PV) 10- Sérgio Cabral (PMDB) – governador do RJ 11- Eliomar Coelho (PSOL) – vereador RJ 12- Edgar da Nóbrega (PT) – candidato a prefeito de Santo André 13- Ivan Valente (PSOL) deputado 14- Cristiano ‘Pintão’ Alves (PMN) – vereador BA 15- Renato Cinco (PSOL) – candidato a deputado em 2008 Outros personagens influentes a favor da legalização: 1-Eike Batista – empresário 2- Dráuzio Varela – médico 3- Regina Cazé – atriz 4- Marcelo Rubens Paiva – escritor conto com a colaboração de todos para acrescentarmos mais nomes. Podem me mandar por mensagem se preferirem. Valeu!
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