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  1. Olá companheiros, há 1 mes eu fui comprar 50 g de prensado, com um conhecido, falei com ele por celular, tudo bem. Então, uns 5 min dps de desligar a chamada comigo, ele manda uma msg pra mim falando pra eu encontrá-lo em frente a um Mc Donalds que tem aqui em Brasilia... fui encontrar ele, mas quando eu fui ver, ele tava dentro de uma viatura, tinha acabado de rodar. Os policiais ja chegaram aterrorizando em mim, e MESMO SEM ACHAR NENHUM FLAGRANTE comigo, me levaram pra delegacia. Algemado por sinal, no porta-malas, e quem já teve que ir algemado sabe como é, os filhos da puta correm, e tu vai batendo a cabeça em todos os lugares da viatura. Fizeram terror psicologico no caminho, dizendo que iam me jogar no lago, etc. Aliás, vi uma coisa muito interessante, e ridícula. No porta malas da viatura tinha um banner gigante com a marca de uma aguia, e escrito AQUI A CAÇADA TERMINA. O que é uma grande afronta aos direitos humanos! Mas enfim, fui pra delegacia, assinei usuário, e quando eu tava saindo os canas pediram pra eu deixar meu celular pra que fosse feita uma perícia. Eu, depois de 3 horas aguardando e louco pra sair, deixei lá. Pediram pra eu retirar 1 mes depois. Então, voltei lá hoje, e me deparo com a resposta de que o celular simplesmente não está lá! e o pior: me falaram que nao fazem ideia de onde esteja. O traficante já está em liberdade. Quem se fodeu fui eu! fiquei sem celular (e era um celular de 1000 reais Samsung S3 mini) Fui roubado, humilhado, agredido por policiais e ameaçado. Trabalho, estudo, sou um cara normal. Não pratico nenhum crime, sou um cara sangue bom. Isso seria passível de indenização em qualquer outro país, indenização do Estado. Mas, como estamos no Brasil, um lugar em decomposiçao, eu é que estou errado! Cuidado com os policiais daqui de Brasilia... São um dos mais filhos da puta e corruptos que rola. Venho aqui apenas pra compartilhar esse caso com vocês, se já aconteceu algo semelhante com voces, por favor digam. Sinceramente, ja preecisei da policia 3 vezes na minha vida. Em todas, nao fui atendido e quase me fudi. A própria policia me furtou. Que país é esse? PARTIU URUGUAI!
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  2. Isso é criminalizar a vítima... Errada tá a policia.
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  3. não entendi pq assinou o 28 se não tinha nada. Combinar por telefone para adquirir droga não é adquirir. Já fui assaltado pela polícia, muito, saindo de moro e já fui feito de escudo humano também na mão da PM para subir favela. E isso foi em 1986 essa valsa é antiga. É por isso que admiro o povo do Rio meus conterrâneos, são os únicos que defendem a extinção da PM. Guarda civil com valores de cidadania já.
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  4. http://oesquema.com.br/penselivre/2013/08/06/acho-dificil-pensar-em-uma-politica-tao-equivocada-quanto-a-guerra-contra-as-drogas/ 6 de agosto de 2013 às 15h35 ‘Acho difícil pensar em uma política tão equivocada quanto a guerra contra as drogas’ Por Shelley de Botton O advogado Diogo Busse tem 30 anos e é diretor de Política Pública Sobre Drogas da Prefeitura de Curitiba. Já foi presidente do Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas de Curitiba e faz parte do Conselho Estadual de Políticas Sobre Drogas. Quem não o conhece, pode até pensar que sua trajetória meteórica na vida pública foi tranquila. Na verdade, Busse guarda uma história de sofrimento e superação que tem orgulho de contar e usa como exemplo para provar que todos merecem e podem ter uma segunda chance. Diogo Busse se envolveu com as drogas muito cedo. Experimentou quase tudo e, aos 22 anos, como ele mesmo diz, foi ao fundo do poço. “Eu vivi uma verdadeira escuridão e, se puder resumir em uma palavra os últimos anos do meu convívio com as drogas, eu diria: angústia. Eu acordava, passava o dia e ia dormir angustiado. Me vi diante da necessidade de reconhecer que eu tinha um grave problema e que eu precisava de ajuda”. Passou por três internações e, quando soube que ia ser pai, decidiu dar outro rumo à sua vida. Parou de usar drogas (tratando-se com ibogaína *detalhe inserido por mim PPerverso) e começou a trabalhar como voluntário em instituições de cuidados a dependentes de drogas. Daí não parou mais. Fez mestrado e especialização em Law Legal Master e se candidatou a vereador pelo município de Curitiba com a proposta de fazer uma campanha sem gastar dinheiro. Não foi eleito, mas obteve 4.240 votos (um deles meu * PPerverso) – segundo ele, alguns vereadores se elegeram com apenas 2.800 votos. Após a campanha, criou um núcleo de pesquisa e estudos na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e uma comissão na OAB/PR para estudar políticas sobre drogas. Ficou como presidente desta comissão até ser convidado pelo prefeito de Curitiba a assumir a política municipal sobre drogas. Busse é contra a política atual de guerra às drogas, não acredita na internação compulsória de usuários de drogas como base de uma política pública e defende uma estratégia que tenha uma estrutura de saúde de qualidade capaz de oferecer tratamento humanizado aos dependentes de drogas e que tenha profissionais preparados para lidar com o tema das drogas. Busse acha que é cedo para falar de legalização mas que é um tema a ser debatido, já que “a realidade demanda novas formas de enfrentamento dos problemas relacionados ao uso de drogas”. “Na essência desse debate há muito preconceito, interesses escusos e um moralismo cego que nos impede de enxergar outros caminhos. Trata-se, no fundo, de uma questão cultural que tem sido propagada ao longo dos anos como uma verdade inquestionável. É preciso uma mudança cultural e acho que estamos bem diante desta transição”, avalia. E bate forte na indústria do álcool: “não consigo entender como ainda vemos propagandas de cerveja tão apelativas, especialmente direcionadas aos jovens, que acabam criando necessidades que não existem, mesmo sabendo que grande parte dos acidentes de trânsito e dos casos de violência doméstica contra mulheres são decorrentes do uso de álcool“. Porque decidiu seguir a carreira pública? Estava reunido com alguns amigos há dois anos, quando eclodiu um escândalo na Câmara Municipal de Curitiba, em que o presidente da casa foi afastado sob suspeita de várias irregularidades. Estávamos cansados de assistir tudo aquilo sem fazer nada e decidimos lançar uma candidatura que tinha um propósito muito claro: não gastar dinheiro. Produzimos alguns vídeos que em pouco tempo “viralizaram” nas redes sociais. Formulamos um plano de gestão que foi registrado no cartório e publicado na internet. O plano continha as diretrizes e ações que eram baseados nos três eixos da nossa proposta de trabalho: mobilidade urbana, cultura e prevenção às drogas. Conseguimos surpreendentes 4.240 votos. Para se ter uma ideia, vereadores de outras legendas elegeram-se com 2.800 votos. Não fui eleito, mas o nosso objetivo foi alcançado, ou seja, mostrar um caminho diferente para uma campanha eleitoral. Poderia falar um pouco da sua experiência com as drogas? Embora eu tenha sido sempre um aluno dedicado, nunca tenha perdido um ano na escola ou na faculdade, me envolvi com drogas desde muito cedo. Quando me formei em Direito, aos 22 anos, não sabia ainda exatamente qual caminho seguir e foi aí que eu me afundei e vivi alguns anos de muito sofrimento. Eu vivi uma verdadeira escuridão e, se puder resumir em uma palavra os últimos anos do meu convívio com as drogas, eu diria: angústia. Eu acordava, passava o dia e ia dormir angustiado. Me vi diante da necessidade de reconhecer que eu tinha um grave problema e que eu precisava de ajuda. Passei por três internamentos em clínicas de recuperação e, entre idas e vindas, recebi a notícia de que eu me tornaria pai. Meu filho irá completar seis anos em setembro e nunca me viu fazendo uso de nenhum tipo de substância, seja lícita ou ilícita. A paternidade trouxe luz na minha vida, além de um senso de responsabilidade muito grande. Ganhei um belo propósito e comecei a trabalhar pela minha recuperação e, logo em seguida, comecei a trabalhar como voluntário. Como foi a sua experiência em clínicas para dependentes de drogas? No meu caso, foi muito importante. Entendo a internação como um processo de autoconhecimento. Todavia, eu tive condições de ter tratamento de qualidade em clínicas muito boas. Este foi um dos principais motivos que me levou a estudar políticas públicas sobre drogas e a trabalhar como voluntário: eu sabia que eu tinha sido uma exceção, pois suponho que mais de 90% das pessoas que precisam de algum tipo de abordagem, não possui condições para custear um tratamento de qualidade. O que te fez decidir que era hora de mudar? Sem dúvida o nascimento do meu filho iluminou a minha vida e consistiu no principal acontecimento que me fez, de alguma forma, despertar. Minha família foi, também, fundamental. Meus pais e irmãos, embora muitas vezes não soubessem como agir direito, sempre estiveram ao meu lado e nunca me abandonaram. Fez uso de algum tratamento de substituição de drogas? O maior divisor de águas e que marcou profundamente a minha vida e, especialmente a minha recuperação, foi minha experiência com a ibogaína, substância extraída de um arbusto africano, que inicialmente era encontrado no Gabão e que me fez ter uma verdadeira viagem espiritual. Desde então eu nunca mais usei drogas e me sinto um ser humano plenamente feliz. Embora os problemas não tenham parado de surgir porque eu parei de usar drogas, mudei profundamente minha forma de encarar os obstáculos e iniciei uma trajetória de preparação, tanto mental e espiritual, quanto técnica e teórica. É a favor da internação compulsória ou involuntária? Vejo com muita preocupação quando a internação compulsória de usuários de drogas torna-se base de uma política pública, mas reconheço, sim, o cabimento de uma intervenção da família, por exemplo, como último recurso necessário para salvar a vida de uma pessoa. Acha que esta é uma estratégia válida como política pública de saúde? Quando analisamos políticas sobre drogas, geralmente nos deparamos com pessoas vendendo soluções mágicas que procuram simplificar um problema que é complexo. Vemos muitas pessoas formulando políticas sobre drogas sem conhecer o básico da realidade da dependência e, principalmente, do seu tratamento. Via de regra, são pessoas que procuram números (apreensões, prisões, números de pessoas internadas) e baseiam seus programas e projetos em ações paliativas e disseminam essas “soluções mágicas”. O problema é que estas crenças, como a internação involuntária, por exemplo, acabam desviando o foco de atenção para questões muito mais importantes, como a falta de estrutura e de uma rede pública articulada para receber pessoas que precisam de tratamento e, fundamentalmente, ressocialização; que precisam de acesso a alternativas culturais, esportivas, profissionalizantes e educacionais. Não existe uma fórmula universal para o tratamento de usuários de drogas, que possa indistintamente ser aplicada para uma grande massa de pessoas. Como gestores públicos não somos os portadores da solução, porque a solução encontra-se dentro de cada um. O máximo que podemos fazer é trabalhar para que os usuários de drogas encontrem o seu próprio caminho para a recuperação. É por isso que eu costumo dizer que, hoje, eu trabalho pela emancipação das pessoas. Como foi a receptividade dos eleitores ao seu projeto de drogas que visa a substituir o foco repreensivo pela prevenção comunitária? Não tem sido nada fácil. É impressionante como a maioria das pessoas procura uma solução que seja simples e rápida para solucionar um problema que é extremamente complexo e que exige uma rede articulada de corresponsabilidade. As famílias entregam às escolas ou às igrejas, que entregam à administração pública, que sofre com a falta de estrutura e articulação. Minha campanha, contudo, provou que já existe um número considerável de pessoas que está disposta a assumir o seu papel nesse desafio e enxergar o valor de uma política pública sobre drogas humanizada, estruturante e baseada na prevenção. Como chegou ao cargo que ocupa hoje? Após a minha campanha, como o intuito era realmente ajudar de alguma forma e ingressar definitivamente nesse debate, eu criei, com um grupo de professores e membros da sociedade civil organizada, um núcleo de pesquisa e estudos na UFPR, universidade onde concluí o mestrado em direito. Criei, também, uma comissão na OAB/PR para estudar políticas sobre drogas, comissão a qual presidi até que, no começo do ano, fui convidado pelo prefeito de Curitiba para assumir a política municipal sobre drogas. Qual é a sua opinião sobre a atual política de drogas que tem como base a repressão à venda e ao consumo? Acho difícil pensar em uma política pública tão equivocada quanto a guerra contra as drogas. O percurso criminalizante do consumo e do comércio de drogas redundou em violência, encarceramento em massa de pessoas e, o que é pior, nunca foi capaz de impedir a oferta de drogas nas sociedades, tampouco o aumento dos problemas relacionados ao uso. Vejo que na essência desse debate há muito preconceito, interesses escusos e um moralismo cego que nos impede de enxergar outros caminhos. Trata-se, no fundo, de uma questão cultural que tem sido propagada ao longo dos anos como uma verdade inquestionável. É preciso uma mudança cultural e acho que estamos bem diante desta transição. É a favor da descriminalização do usuário? Por quê? Quando se fala em descriminalização no Brasil, imediatamente se faz uma vinculação muitas vezes equivocada. Se eu defendo a descriminalização de usuários de drogas, por exemplo, não significa que esteja fazendo apologia às drogas. Eu acredito que as drogas fazem com que a gente se afaste de quem essencialmente somos. O uso de substâncias, na maioria das vezes, dificulta o processo de autoconhecimento. Quero dizer com isso, que entendo que as pessoas estão se prejudicando, sim, usando drogas. Contudo, a forma com que o Estado lida com isso é totalmente equivocada e acaba agravando o quadro. E na sociedade, acha que esse tema ainda é visto com preconceito? Para além do Estado, o tema ainda é visto com muita confusão dentro de casa. É preciso preservar e manter um ambiente de diálogo com os nossos filhos, amigos e pessoas queridas, sem julgamentos ou preconceito, a ponto de gerarmos um sentimento de confiança na pessoa que porventura esteja precisando de ajuda. É muito mais provável que uma mãe consiga ajudar seu filho que esteja passando por problemas relacionados ao uso de drogas, por exemplo, se existir um ambiente de diálogo dentro de casa. Se houver repressão, julgamento e castigo, na primeira oportunidade que o garoto tiver para usar novamente, ele irá usar e muito provavelmente os pais não saberão. Muitas vezes assim tem início uma caminhada perigosa. Em resumo, eu não gostaria que meu filho usasse drogas, mas, se ele fizer uso e experimentar qualquer uma, eu não quero que ele apanhe da polícia ou vá preso por isso. Pretendo conversar em um diálogo franco e aberto com ele, procurando informar e entender suas motivações. É favorável a uma política que legalize e regulamente a produção, comércio e consumo das drogas hoje consideradas ilegais? Acho que este é um tema a ser debatido, já que a realidade demanda novas formas de enfrentamento dos problemas relacionados ao uso de drogas. Acha que uma política desse tipo seria aplicável ao Brasil? Em que pese a grande dificuldade de discutir novas formas de enfrentamento de um problema, cujas raízes são tão fortemente vinculadas a preconceitos e dogmas nascidos de moralismo e interesses escusos, vejo uma nova geração de pesquisadores e a formação de uma mentalidade crítica e humanizadora muito favorável ao surgimento de novas políticas públicas. Um outro fator que me faz otimista tem sido o convívio com novas lideranças que se colocam corajosamente à frente do processo político, procurando, além de dar mais qualidade ao debate no Poder Legislativo e na Administração Pública, estruturar políticas públicas responsáveis que permaneçam, independentemente do gestor que esteja à sua frente. No debate sobre as drogas, é preciso muita responsabilidade para propor ações preventivas e estruturantes, pois elas muitas vezes não geram resultados eleitorais imediatos. Na sua opinião, qual seria a melhor política de drogas para o Brasil? É preciso se concentrar em dois grandes movimentos: o primeiro, de criação de uma estrutura de saúde de qualidade, que seja capaz de oferecer tratamento humanizado a estas pessoas que sofrem com o uso problemático de drogas. Dentro deste processo, três eixos fundamentais devem sempre estar articulados: a prevenção, o tratamento e a ressocialização. Além da ampliação da rede de assistência em saúde mental, precisamos oferecer alternativas culturais, esportivas e, sobretudo, educação à população, as principais vias que levam à emancipação das pessoas. O segundo grande movimento é a formação continuada dos recursos humanos e aqui eu me refiro, especialmente, aos servidores públicos, às famílias e às lideranças comunitárias. As pessoas precisam estar preparadas para lidar com o tema das drogas, seja onde for que se deparem com essa realidade – nas escolas, na rua, nos postos de saúde. Esta preparação deve ser desenvolvida por profissionais que enfoquem os problemas relacionados ao uso de drogas como uma questão da saúde. Poderia falar sobre a sua proposta de dificultar a oferta pública de substâncias que possam causar vícios? Me refiro especificamente à questão do álcool. Acredito que a discussão acerca do crack, que sem dúvida é muito relevante e preocupante, acabou desviando o foco de atenção sobre uma realidade muito mais nociva e que precisamos urgentemente enfrentar: a cultura dedisseminação do álcool na nossa sociedade. E quando eu digo enfrentar, não me refiro a nenhum tipo de proibição. Defendo a formulação da uma política de prevenção comunitária, nos moldes do que foi feito com o tabaco, que torne mais difícil o acesso ao álcool e limite o poder dessa indústria que hoje é a mais lucrativa do Brasil. Não consigo entender como ainda vemos propagandas de cerveja tão apelativas, especialmente direcionadas aos jovens, que acabam criando necessidades que não existem, mesmo sabendo que grande parte dos acidentes de trânsito e dos casos de violência doméstica contra mulheres são decorrentes do uso de álcool. Não consigo entender como ainda permitimos que esta indústria patrocine a seleção brasileira de futebol, dentre outras grandes equipes esportivas, além de vermos grandes arenas sendo erguidas com o nome de bebidas alcoólicas. É preciso chamar a indústria do álcool para que assuma sua grande parcela de responsabilidade e integre este processo estruturante de investimento nas questões sociais. Como é o programa de redução de danos de Curitiba? Estamos equipando um ônibus que atuará como um espaço móvel onde os usuários de drogas poderão exercer a dignidade. Este ônibus irá nas regiões de maior vulnerabilidade de Curitiba, onde os usuários de maior risco poderão ter atendimento psicossocial, fazer higienização e tomar café. Entendemos que a probabilidade de uma pessoa nestas condições se recuperar, é muito maior a partir do momento em que ela integra a rede de serviços mais básicos da prefeitura, do que se ela permanecer isolada nestas cracolândias, livre de qualquer vínculo com o estado. Também estudamos outras ações de redução de danos. Há muitos exemplos positivos ao redor do mundo e pouco se discute a redução de danos no país, por conta, principalmente, do preconceito e da falta de informação. Qual é a sua opinião sobre as salas de consumo assistido? Vejo com bons olhos. A polarização de posicionamentos que propõem a abstinência de um lado e, de outro, a redução de danos, limita as possibilidades. Não acho que sejam visões necessariamente antagônicas para se enfrentar problemas decorrentes do uso de drogas, muito pelo contrário. Acho que as políticas públicas mais eficientes e inteligentes são formuladas com base na divergência, em ambientes favoráveis ao debate de qualidade, por onde fluem livremente ideias e estudos sérios e responsáveis. É também por isso que meu esforço em Curitiba tem sido, desde o começo, aproximar a administração pública municipal das universidades e do conhecimento que está sendo frutificado incessantemente na academia. Foto: divulação Esse cara cresceu comigo, nossos pais trabalharam por décadas juntos. Um excelente caráter e muitas boas ideias para tratar dessas questões sob um novo viés. Eu deposito muita espectativa nesse cara, e creio que em Curitiba temos hoje uma política sobre drogas de vanguarda, em se tratando de Brasil. Grande Diogo, sinta-se abraçado por esse velho amigo.
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  5. Carta de Repúdio à mesa da SBPC Por Douglas Engelke | 2 de agosto de 2013 Após contato com a SBPC e site G1, sem sucesso, venho por intermédito de uma sociedade associada a SBPC e que tem um canal de expressão democrático disponível a todos os sócios, manifestar MINHA OPINIÃO PESSOAL. Como sócio da SBPC venho aqui manifestar meu total desacordo com postura apresentada pelos senhores Laranjeira, Roselli e Asinelli apresentada na mesa: “Dependência de drogas: o enfrentamento que queremos”. Não é de hoje que acompanho embasbacado a postura retrógrada, medieval e obscurantista do senhor Ronaldo Laranjeira que, diga-se de passagem, já provou por diversas vezes, em público, total despreparo e desconhecimento da causa que defende. Aproveita-se do título de professor doutor, da cátedra acadêmica para se intitular cientista e de sua prática como médico psiquiatra, para prestar um desserviço à ciência brasileira. Quando vai à mídia despeja turbilhões de inverdades científicas. Recentemente em sua entrevista no programa Roda Viva (pode ser vista no link), fica evidente tamanho despreparo ao debater com a senhora Ilona, pesquisadora idônea de postura bem fundamentada representante do Instituto Igarapé e da Rede Pense Livre. Laranjeira inventa dados sobre o consumo de maconha no estado do Colorado, nega os milhares de artigos científicos apontando o potencial medicinal daCannabis sativa e se contradiz. Mais surpreendente é o editorial recentemente publicado no prestigiado periódico Addictionno qual apresenta postura COMPLETAMENTE oposta (e que concordo inclusive) ao que vem defendendo há anos na mídia, nos cargos que atua no município de São Paulo bem como no estado e nos parcos de bates que participa. No editorial: “Compulsory detention, forced detoxification and enforced labour are not ethically acceptable or effective ways to treat addiction” Addiction.volume 107, Issue 11, pages 1891–1893, November 2012; destaco o parágrafo: “Compulsory detention of addicted individuals has either been abandoned or fallen into disuse in most developed countries for two main reasons. First, it failed to treat addiction effectively, with most people detained returning to drug use after release. Secondly, this approach has been criticized for violating the human rights of drug users. The few developed countries that still detain addicted people compulsorily—such as Russia and Sweden do so in the absence of rigorous evaluations of the efficacy or safety of this approach.” Ainda, na reportagem do site G1, reproduzida pelo Jornal da Ciência (e-mail), apresenta um discurso que contradiz a si próprio evidenciado a falta de discernimento entre liberação e legalização. Quando fala sobre o cigarro – “Não vamos convencer alguém a parar de fumar, mas criar constrangimentos sociais para evitar que ele fume, como leis que restringem locais para fumantes. Atuar também no preço e promoção do produto” está defendendo uma política regulatória, na qual é evidente que só pode ser feita com uma droga legalizada, isto é trazida para a lei, podendo assim ser regulada. Na mesa da SBPC os três senhores fizeram o popular “chover no molhado” onde falaram, falaram, e não disseram absolutamente nada. Criticam as políticas públicas, falam em prevenção e combate, jamais apresentando qualquer estratégia inovadora. Por essas e outras tantas me envergonha que a SBPC, sigla na qual o ‘P’ refere-se à Progresso, tenha aceitado uma mesa com esses três senhores que não possuem um pingo de progresso em seu discurso conservador. Graças à postura de senhores como Ronaldo Laranjeira, a ciência brasileira está 50 anos atrasada na pesquisa de drogas. É impossível importar psicofármacos para pesquisa científica no Brasil e isso é um reflexo da política proibicionista medieval que temos nesse país. Endossar a visão desse senhor que se diz cientista é um tiro no pé do progresso preconizado pela SBPC. Um homem que mente, inventa dados e se contradiz o tempo todo não pode estar representando a SBPC no CONAD (o qual outrora foi representada pelo nobre e de caráter inquestionável Professor Elisaldo Carlini). Laranjeira sequer sabe o nome da entidade o qual é conselheiro; em seu Lattes diz ser conselheiro do “Conselho Nacional AntiDrogas”, nome antigo da entidade (agora chamada de Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas). Isso só demonstra mais uma vez o quão desatualizado esse senhor é. Finalizando, peço em meu nome e de quem mais abaixo assinar o desligamento imediato de Ronaldo Laranjeira da SBPC, como conselheiro e como membro, tendo em vista todos os conflitos de interesse que esse senhor tem com a proibição das drogas responsável pelo aumento diário do crime e da morte indo totalmente contra ao Progresso proposto pela nossa SBPC. Atenciosamente, Douglas Senna Engelke Doutorando em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP. http://blog.sbnec.org.br/2013/08/carta-de-repudio-a-mesa-da-sbpc/#more-113645
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  6. Que absurdo. Leva isso ao conhecimento da comissão de direitos humanos da OAB da sua cidade e, por garantia, comunica o Ministério Público. Não dá mole pra policia que trabalha contrariamente a lei. Vai a dica. Não comunica tal fato diretamente no Distrito Policial ou Corregedoria de Policia. Comunique a OAB (direitos humanos) ou Ministério Público, a quem compete a fiscalização das atividades externas das policias. Se precisar de outras informações para procedimento conte comigo. Grande abraço.
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  7. Arma mortal por Heloisa Villela, de Nova York, especial para o Viomundo A CIA deu proteção aos grandes traficantes de drogas do mundo. A imprensa norte-americana, prostituída por acesso ao poder, promove a guerra contra as drogas — que gasta bilhões de dólares sem resultados. A solução para o problema do tráfico é dar poder às comunidades afetadas pelo comércio e consumo das drogas. Estas são algumas conclusões de Michael Levine depois de 25 anos de experiência como agente secreto da Agência de Combate às Drogas (DEA) dos Estados Unidos. Norte-americano do Bronx, ele escreveu três livros nos quais conta, em detalhes, todas as operações que poderiam destruir grandes cartéis, mas que foram sabotadas pela CIA, a Central de Inteligência. Quando não aguentava mais a frustração, Michael Levine escreveu uma longa carta sobre a participação da CIA no chamado “golpe da coca”, na Bolívia, em 1980, que colocou o general Luis García Meza no poder. Michael enviou a carta a dois jornalistas da revista Newsweek. Um deles, Larry Rohter — que mais tarde se tornaria correspondente do New York Times no Brasil e ficou famoso por publicar reportagem difamando o ex-presidente Lula, sugerindo ser um bêbado. A carta, registrada, foi entregue. Ele guarda até hoje o recibo. Michael passou duas semanas ao lado do telefone, esperando que os jornalistas o procurassem em busca de mais informações. Nada. Na terceira semana, finalmente, o telefone tocou. Era o Departamento de Segurança Interna da DEA, avisando que ele estava sendo investigado. Daí em diante, Michael se calou, completou os anos de trabalho que faltavam cumprindo tarefas burocráticas e preparando os livros que desnudam a hipocrisia da retórica moralista do governo norte-americano em torno do combate às drogas. Nos anos em que trabalhou como agente da DEA, Michael Levine gravou conversas, registrou eventos e garante que não escreveu nada de memória. “Não precisei inventar nenhum diálogo”. Nesta entrevista ao Viomundo, ele relembra alguns dos casos que acompanhou de perto. Elogia Mao Tse-Tung e se diz entusiasmado com o nascimento de uma nova imprensa, na internet. Viomundo – Depois de 25 anos de trabalho na DEA, por que decidiu escrever livros sobre a organização e sobre o trabalho da CIA? Levine — Quando alguém está jantando às suas custas, você tem que ao menos tomar o café da manhã dele. Ou seja, quando alguém te fere, te prejudica você tem de ferí-lo a qualquer custo. Eu tinha que revidar contra a CIA e contra os burocratas dos EUA para os quais a guerra contra as drogas era apenas uma ferramenta, um instrumento. Eu estava basicamente furioso. Viomundo — Eles atrapalharam sua vida pessoal um bocado, sem falar o que estavam causando ao país… Levine — Eles mentem para o mundo. Agentes e policiais com os quais trabalhei deram a vida acreditando no que esses burocratas e políticos nos disseram — e era uma mentira. A guerra contra as drogas nunca foi travada honestamente. Sempre foi um instrumento para outras coisas. Por isso o Evo Morales usou uma cópia do “The Big White Lie”, levantou o livro há coisa de um ano e disse: “É por isso que estou expulsando a DEA do meu país”. Evo Morales com a tradução do livro de Michael Levine Viomundo — O que aconteceu com você depois que publicou o livro? Sofreu retaliações? Levine — Fui ameaçado. Eu escrevi dois livros, “Deep Cover” e “The Big White Lie”, sobre casos de infiltração, quando você vai para outros países, assume outra identidade e corre riscos reais. Pode acreditar, eu tinha medo o tempo todo. Mas gravei tudo. Todos os diálogos que você vai encontrar nos dois livros vêm de gravações. Não tive que inventar. Eu estava equipado o tempo todo. O “Deep Cover” foi publicado primeiro e se tornou um best-seller na lista do New York Times. Eu fui a um importante programa de TV em NY, o Donahue Show, e quando estava no bastidor, na chamada Sala Verde, esperando para ir ao ar, recebi um telefonema do quartel general da DEA. Não sabia nem como eles tinham descoberto que eu ia aparecer no programa porque tudo foi mantido em segredo até o último minuto. Mas eles sabem… E um dos chefões me disse: “Enquanto estou conversando com você Mike, dez advogados estão debruçados sobre o seu livro, analisando página por página, para ver se podemos indiciar você por algum crime”. Eu disse: se você está tentando me assustar, já conseguiu. Muito mais do que imagina. Mas agora não vou voltar atrás. Foi então que ele disse as palavras “lembre-se do sanduíche de pasta de amendoim com geleia”. Ele estava falando do Sante Bario, um agente que trabalhou comigo. Ele estava no México quando eu era o encarregado da Argentina, sediado em Buenos Aires. De uma hora para outra, Sante Bario foi preso pelo departamento de assuntos internos da DEA for tráfico de drogas com base no depoimento de um informante. Ele ficou preso em uma pequena cadeia do México, na fronteira dos EUA. Ele estava preso há duas ou três semanas dizendo que tinha sido vítima de uma armadilha, que a acusação era uma mentira, quando deram a ele um sanduíche de pasta de amendoim com geleia. Ele comeu e caiu no chão com convulsões. Entrou em coma. O primeiro exame de sangue indicou a presença de estricnina. Ele morreu um mês depois. A autópsia concluiu que ele morreu porque engasgou com o sanduíche. Isso é fato. Você encontra essa reportagem na revista Time com o título “O estranho caso de Sante Bario”. Sante Bario se tornou uma ameaça para todos os agentes do DEA. Se você sair da linha pode terminar com um sanduíche de pasta de amendoim com geleia. E ali estava eu, logo após publicar o livro “Deep Cover”, com um dos chefões do DEA me lembrando do sanduíche. Então a longa resposta à sua pergunta é: sim, eles me ameaçaram… Viomundo — Ao mesmo tempo em que foi ameaçado, você teve apoio de pessoas com as quais trabalhou na DEA? Levine — Algum apoio… Gradualmente, com o tempo, vários vieram me dizer que eu tinha razão, que estava certo. Recebi e-mails deles, esse tipo de coisa. Pouco depois de escrever “Deep Cover”, meu filho era policial em NY e foi morto em uma troca de tiros na rua. A direção da DEA em NY disse a todos os agentes que não fossem ao enterro do meu filho. Para você ver como estavam furiosos comigo. Mas alguns desobedeceram a ordem e foram ao enterro. Mas sempre tive apoio. . O chefão da DEA olhou bem para a câmera do programa 60 Minutos, o mesmo programa no qual eu apareci, e disse: “Não existe outra forma de dizer isso. A CIA funciona como um bando de traficantes”. Não tem prova melhor do que essa. Mas foram necessários vários anos para ele vir a público dizer o que eu já havia dito nos meus dois livros. Acho que você pode dizer que os cabeças da DEA eventualmente concordaram com tudo que eu disse em meus dois livros. Garcia Meza, “produto” da CIA na Bolívia Viomundo — Você disse que a guerra contra as drogas era na verdade uma ferramenta para outros objetivos nas mãos dos políticos. Que objetivos? Levine — Eu volto no tempo até a Guerra do Vietnã. Sou velho assim… Fui para o Sudeste Asiático com outra identidade e consegui atingir, ou seduzir, o maior traficante de heroína da região. Isso foi no começo dos anos 70 e eles me convidaram para o Golden Triangle, área onde eles tinham uma fábrica. Provavelmente a maior fábrica de produção de heroína do mundo. Antes da visita, o serviço de inteligência veio me dizer que eu não ia. Anos depois eu fiquei sabendo o motivo. Essas pessoas no sudeste asiático eram nossos aliados no Vietnã e a única maneira de dar apoio a eles era vendendo heroína para o resto do mundo. A CIA tinha que protegê-los para que pudessem ser nossos aliados no Vietnã. É uma escolha política. O contribuinte americano não queria mais pagar por aquela guerra. Muitos anos depois, quando eu estava em Buenos Aires, me infiltrei na organização do Roberto Suarez [na Bolívia] e cheguei a um ponto em que poderia, literalmente, acabar com a organização. A máfia de Santa Cruz. Eles eram responsáveis pela maior parte da cocaína do mundo. Novamente, como escrevi no livro “Big White Lie” e vou continuar a escrever sobre isso. A CIA veio e ajudou Klaus Barbie [o nazista que recrutou mercenários na Bolívia para ajudar a colocar no poder o general Luis Garcia Mesa, quando a esquerda venceu as eleições com Siles Zuazo] e os direitistas a derrubarem o governo da Bolívia que ajudou a DEA nessa operação. Então, basicamente, a CIA traiu o povo da Bolívia e não a DEA, como o Evo Morales disse. A CIA decidiu ajudar os traficantes de cocaína porque não eram de esquerda, não eram comunistas. Eles não queriam o risco de ver aBolívia se tornar esquerdista. Então, pegaram os traficantes e deram a eles o controle – foi o infame golpe da coca, a primeira vez na história que traficantes de droga tomaram conta de um país. E nessa época eles tinham um programa chamado Operação Condor. Fiz muitos trabalhos no Brasil também nessa época e a Operação Condor era um acordo entre os países do Cone Sul. Minha investigação bateu bem nessa operação. Eles estavam matando as pessoas que eu estava investigando por causa da alegação de que tinham tendências esquerdistas. Era um jogo muito, muito sujo. Aí você chega a uma operação que eu descrevi no “Deep Cover”. Eu fazia parte de uma equipe infiltrada na operação chamada Trisecta, em três países. Eu fechei um negócio com uma organização chamada La Corporacion, da Bolívia, que no fim dos anos 80 controlava toda a cocaína. Arrumei o envio de 15 toneladas de cocaína através do México. Fiz um negócio, gravado em vídeo, com o exército mexicano, para proteger a droga e deixá-la entrar nos EUA. . Foi feito com a aprovação do presidente do México que ía ser empossado, Carlos Salinas de Gortari. Gravado em vídeo! Imagine isso. Estamos falando do envio de 15 toneladas de cocaína! Em uma casa luxuosa, de frente para o Pacífico. Temos mapas espalhados sobre a mesa. Estou conversando com o Coronel Jaime Carranza, neto do homem que escreveu a Constituição mexicana, e ele aponta para o mapa, mostra o local onde vamos pousar o avião com a primeira tonelada de cocaína e diz: é aqui que estamos treinando os Contras para a CIA. Esse vídeo foi enviado, naquela mesma noite, para o secretário da Justiça dos Estados Unidos, em Washington e ele, imediatamente, revelou nossa identidade porque telefonou para o ministro da Justiça do México para contar toda a nossa operação. Botei tudo isso no livro. Viomundo — O milagre é você ainda estar vivo para contar essa história… Levine — Muitas vezes eu acordo e apenas toco na minha mulher, que amo muito, e digo: Deus, que milagre ainda estar aqui! Quase tenho vontade de chorar. Simplesmente contrariei todas as probabilidades muitas vezes. Mas estou aqui, falando com você. Viomundo — Você também escreveu sobre a conexão entre a CIA e a epidemia de crack nos EUA. Levine — Mais uma vez… está tudo no You Tube. Eu era um agente infiltrado e estava trabalhando com a Sonia Atala. Eu era bem jovem, e me puseram com a mulher que o Pablo Escobar chamou de Rainha da Coroa de Neve. A rainha da cocaína. Mas me puseram com ela porque ela se tornou informante da DEA. E eu tinha que me passar por amante dela. Estávamos viajando juntos e ela começou a me contar sobre algo que havia Bolívia. Uma cocaína que se podia fumar e que era violentamente viciante. Isso foi em 1983. Meu primeiro pensamento foi: isso vai direto pros EUA. E com certeza, um ano depois era o crack nos EUA. Mas a história que não foi contada é que quem protegeu essa organização, esse envio da droga, e impediu que essa organização fosse desmantelada foi a CIA. Novamente. Esse era o papel deles. Não estavam nem aí se era crack, heroína, cocaína, o que fosse. É o imposto Junky [um dos nomes que se dá a viciados em drogas nos Estados Unidos]. O Congresso não vai pagar pela operação, então a CIA os ajuda a vender drogas para os EUA e para o mundo. Dá apoio à operação. É uma escolha muito simples. Eu fiquei furioso. Perdi um dos meus filhos. Ele foi assassinado por um viciado em crack em uma troca de tiros quando ele tentou impedir um assalto. E aqui temos uma agencia do governo americano, financiada pelos impostos que eu estou pagando, e todo mundo está pagando, e eles estão dando apoio a traficantes de drogas responsáveis pela morte de milhares, se não de milhões de pessoas. Viomundo – Como explica o que está acontecendo agora no México com essa guerra contra as drogas que já matou mais de 50 mil pessoas? Guerra que está se espalhando para toda a América Central? Levine — Enquanto os norte-americanos continuarem comprando drogas, enquanto houver um mercado gigantesco para as drogas, o dinheiro continua chegando ao México e é esse dinheiro que provoca essa guerra. A equação é muito simples. Eu escrevi um livro chamado “Fight back”que o Presidente Clinton recomendou que fosse lido por quem trabalha com comunidades com problemas de drogas. Recomendou e deixou em cima da mesa. Não fez nada. Ele fala como comunidades e bairros podem se livrar das drogas sem esperar pelo governo federal, pela polícia, sem usar balas e armas. É questão de atacar o mercado. Esqueça isso de ir atrás dos traficantes. Isso não funciona. Acho que foi o prefeito de Medellín, na Colômbia, disse, há uns 20 anos, se você matar cada líder de cartel, existem outros cem na fila esperando para pegar o lugar de cada um deles. Ainda estamos gastando milhões para ir atrás da estrela individual do momento. E hoje em dia eles têm esses nomes: Dr. Morte, Evil. A imprensa tem essa competição para ver quem consegue revelar o pior barão das drogas. É um jogo de tolos. Não é assim que se ganha o jogo. Você pega uma comunidade que quer se livrar das drogas. Eles vão atrás dos usuários da comunidade. Não precisa nem de prendê-los. Basta seguí-los com câmeras. Colocar alguém na esquina com um alto-falante. Isso funciona. São técnicas que funcionam. E o resultado é que os traficantes perdem o mercado. Viomundo — Então você acredita que é possível acabar com o problema da droga? Levine — Sim! Leia o “Fight back”. Funcionou para a China, funcionou para o Japão em uma determinada época. A China usou um método semelhante. Quando Mao Tse-Tung tomou o país, havia 70 milhões de viciados em heroína e ópio. Em três anos não havia mais nenhum. As pessoas dizem que ele executou todo mundo. Isso não é verdade. Houve 27 execuções nesse período. Se você comparar isso com os 60 mil mortos no México… O que realmente funciona é transferir responsabilidade para a comunidade. A comunidade é que é responsável por seus viciados e cria reabilitação e tratamento obrigatórios. É muito humano! Salva a vida dos usuários e salva a comunidade. No livro “Fight Back” eu detalho o que poderiam fazer se quisessem. Escritórios da DEA no mundo Viomundo – Você está trabalhando, escrevendo mais um livro? Levine — Eu e minha mulher estamos trabalhando em um próximo livro. Já temos o primeiro rascunho pronto. Mas quero escrever um livro sobre o Roberto Suarez. Ele talvez tenha sido o maior e menos conhecido traficante de drogas da história. Era da Bolívia. Viomundo — Você também mencionou o papel da mídia. Contou o que aconteceu quando mandou a carta para Rother e Strasser da Newsweek. Esse Rother é o Larry Rother que depois se tornou correspondente do New York Times no Brasil e chamou o presidente Lula de bêbado? Levine — Esse mesmo. A única coisa que posso dizer com certeza é que ele recebeu a carta porque mandei certificada. Recebi o comprovante de volta. A carta foi entregue na revista. Ele pode dizer que não leu. Mas recebeu. Foi a história da Bolívia. Mandei a carta de Buenos Aires, onde era attaché. Mandei em papel timbrado da embaixada. Me arrisquei um bocado ao fazer isso. O resto é história… Viomundo — Em sua opinião, o que acontece com a imprensa norte-americana, eles só checam as informações com representantes do governo? São obedientes? Levine — Sabe, já participei de vários programas sobre isso. Eles são, basicamente, putas. Se vendem por acesso. Se prostituem por acesso. Querem acesso ao porta-voz da CIA e para conseguir isso não podem escrever nada mais crítico sobre a CIA. Caso contrário, o acesso é negado. Quer acesso à DEA? Quer saber o que estão fazendo? Quer escrever sua materinha incrementada sobre tráfico de drogas? Melhor não escrever nada muito crítico. Eu escrevi um artigo sobre a mídia. Ganhou todo tipo de prêmio. Meu artigo se chama “Mainstream media, the drug war shills”. Ele faz parte do livro “Into the Buzzsaw”, de Kristina Borjesson. O livro foi muito elogiado pelas pessoas que estudam a mídia. Acho que mostra muito bem como a mídia continua vendendo uma guerra contra as drogas que mata milhões de pessoas, é totalmente sem propósito e não resolve nada. Viomundo — Como o Plano Colômbia que investiu milhões de dólares no país e no fim, a produção de cocaína dobrou… Levine — O Plano Colômbia, a Operação Snow Cap… Meu Deus! O Plano Colômbia foi um desdobramento da Operação Snow Cap. Ação contra as drogas tem objetivos políticos, diz autor Viomundo — O que foi a Snow Cap? Levine — Eram as operações paramilitares na Bolívia e no Peru. Militares e agentes do DEA indo atrás dos traficantes na Bolívia e no Peru. O Plano Colômbia foi apenas um desdobramento. Eu conheci basicamente as pessoas mais graduadas do tráfico de cocaína do mundo nos anos 80. Eles achavam que eu era um mafioso meio siciliano, meio portorriquenho, e estavam me vendendo 50 toneladas de cocaína. Eu disse a eles que tinha muito medo de ir para a Bolívia por causa da Operação Snow Cap. Com todas as tropas, com os militares ali, como vou fazer um negócio desses na Bolívia com todos os militares norte-americanos lá? Meu interlocutor riu! Riu e disse: eles não fazem nada. Andam pra cima e pra baixo. Sabemos o que vão fazer antes deles fazerem. Te garanto que você estará perfeitamente seguro Luis. Esse era meu nome. Ele me chamava de Luis. Repeti essa conversa para os responsáveis pela operação Snow Cap no QG da DEA e eles disseram o seguinte: “Nós sabemos que não funciona, mas já vendemos ao longo do Potomac” [rio Potomac, nas margens do qual fica o poder em Washington], o que significa dizer que a ideia já foi vendida para o Congresso, então é o futuro da DEA que está na corda bamba. Esquece a guerra contra as drogas. O Plano Colômbia é a mesma coisa. É política. Viomundo — Eles vendem os planos, pegam o dinheiro e precisam fazer de conta que estão fazendo algo… Levine — Exato. É sempre a mesma coisa. Tem que mostrar estatísticas para provar que os bilhões que você está gastando estão sendo bem gastos. Viomundo — Você acredita que todos os presidentes que passaram pela Casa Branca nas últimas décadas sabem de tudo isso? Levine — Eles sabem exatamente. Sabem que o que eu estou te dizendo é fato. Eles também sabem que se virarem e disserem isso ao público durante uma campanha presidencial serão derrubados da Casa Branca. Por que? A grande mídia — os cachorrinhos da grande burocracia formada pela CIA, DEA, etc. – vai perseguir este político. Viomundo — Como explica então que seus livros tenham sido tão bem recebidos e que você tenha sido convidado para tantos programas de televisão? Levine — Porque na mídia existem grandes indivíduos que se destacam. Mas a percentagem de jornalistas de verdade é cada vez menor, desde Woodward e Bernstein [os jornalistas do Washington Post que revelaram o escândalo Watergate]. Não se pode comparar a mídia de hoje com a daquela época. Mas você pode dizer que o motivo pelo qual ainda estou fazendo isso tudo é porque continuo procurando pelos Woodwards e Bernsteins. Viomundo — Você consegue conversar melhor com os jornalistas que migraram para a internet? Levine — A internet está crescendo rapidamente e faz com que eu me sinta realmente muito bem porque está se tornando um grande desafio para essa “mídia de tribunal” que se proclama jornalismo. Basicamente, são estenógrafos. É maravilhoso, para mim, ver esse crescimento da internet. Viomundo — Você acha que o seu trabalho, seus livros e artigos, tiveram algum impacto, produziram alguma mudança? Levine — Acho que talvez faça alguma diferença. Provavelmente depois que eu tiver morrido. Eu não sei. A gente nunca sabe. E por isso é que continua fazendo. Alguém como eu… eu cresci tendo que lutar por tudo que conquistei. Sou inclinado a isso, a brigar, não importa a consequência. E morrer brigando. É o que pretendo fazer. Viomundo — Então nos conte um pouco dessa infância… Levine — Cresci no South Bronx (em Nova York), em um bairro péssimo. Meu irmão se viciou em heroína aos 15 anos. Nosso pai nos abandonou quando nós éramos muito, muito pequenos. Praticamente, cresci nas ruas do Bronx. Me alistei no exército para acertar a minha vida. E realmente funcionou. Me tornei lutador de boxe, peso pesado, fiz artes marciais, o que foi outra influência importante, que ajudou a manter o equilíbrio na minha vida. Aos 19 anos, no exército, eu me meti em uma briga com outro militar por causa de um chapéu de 3 dólares. Ele explodiu, sacou a arma, encostou na minha barriga e puxou o gatilho. A arma falhou. Talvez tenha sido a melhor coisa que já me aconteceu porque aprendi a sabedoria de um antigo ditado árabe que diz que qualquer momento é o momento certo para morrer. Levei isso comigo para sempre. Agora, não perco mais tempo. Vivo cada momento até o limite, curto e saboreio. Logo depois disso decidi usufruir de tudo que a vida poderia me oferecer antes que eu morresse o que poderia acontecer a qualquer momento. E não havia melhor maneira para um menino pobre do Bronx viver toda essa adrenalina e excitação do que como um agente secreto infiltrado. Foi o que me propus a fazer e fiz. De resto… Fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/com-medo-de-morrer-michael-levine-dispara-cia-deu-protecao-aos-grandes-traficantes-de-drogas-do-mundo.html
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  8. Quando escrevi o meu cartaz pedindo a legalização da Maconha... me veio uma vontade de mandar o Laranjeira TNC... não passei vontade
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  9. Salve galera, Navegando na internet americana, para quem fala inglês e curte culinária, encontrei um site muito bacana: bakingafoolofmyself.com - Watermelon's girl. Uma loiraça americana apresentando diversas receitas de todos os tipos que vale conferir. Curti demais o vídeo dos métodos de conversão/extração para fazer diferentes bases para se usar em receitas. Em dois vídeos vi 4 modos interessantes, sendo um a seco, um com álcool, um com manteiga (super clássico, mas o video tem seu diferencial) e com óleo... Aqui o vídeo com as 3 técnicas, exceto a seco, que está num outro vídeo. Melhor ainda é ir no próprio site, clicando aqui. http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dhHAE800_8c Abraços!!!
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  10. Brother, mete um processo nesses merdas, a lei tá do teu lado! Quanto mais gente se recusar a passar por essas situações menos elas acontecerão. Por uma PM sem M, no Brasil todo, não só no Rio...
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  11. O povo não percebe, mas vivemos num militarismo fodido, com mesma metodologia e cultura, PM não é policia em país nenhum ( nas embaixadas, quando roubam o suficiente para poder viajar, são considerados força auxiliar do exército),somente no Brasil existe essa praga, já disse e repito ditadura disfarçada de democracia.
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  12. seu brother do começo da história é o mesmo "traficante já está em liberdade"?
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  13. Cara, quando for assim, o procedimento é pegar o horário, número da viatura ou placa, se possível a identificação dos porcos. Depois só procurar um advogado e processar os policiais. Pode-se processar a corporação também, mas é mais fácil ganhar processando o policial. Ou ainda pode ser feita uma denúncia ao Ministério Público. O negócio é botar esses porcos pra se fuder, acham que estão acima de tudo! Fico puto com esse tipo de coisa! Moro em Brasília também, nunca fui abordado, mas o que não falta é relato desse tipo de coisa!
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  14. Fala galera, seguinte, tirei uma foto a cada rega, fiz um gif, e pretendo fazer um vídeo tb... as vezes parece que ta errado, mais é porque eu troquei as plantas de lugar no box. Enfim, ficou legal o resultado até...
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  15. Porto Alegre teve nesta quinta-feira mais um protesto organizado por estudantes e grupos ligados a movimentos sociais. Cerca de 200 estudantes se concentraram no período da tarde na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Por volta das 18h, eles saíram em caminhada pelas ruas centrais, foram até o camelódromo e retornaram ao Paço Municipal. Como em outras manifestações, participantes levavam diversos cartazes, mas as palavras de ordem e gritos de guerra desta vez chamavam atenção pelo inusitado: o grupo quer separar o Rio Grande do Sul do resto do Brasil para, a exemplo do vizinho Uruguai, legalizar o cultivo, comercialização e uso de maconha. Os organizadores do movimento contam que fazem parte também da cúpula regional da “Marcha da Maconha”, porém inspirados pelo movimento separatista conhecido como “Movimento Pró-República Riograndense”, criado em 2002 por Régis Dias, militam pela independência do atual estado do RS. “O exemplo do Uruguai reforça a grande distância da mentalidade sulista pro resto do Brasil. Não deveríamos ser obrigados a pagar o preço dessa mentalidade retrógrada da população dos outros estados. Gaúchos exigem a legalização da maconha!”, informou Luana Barreto, coordenadora do DCE da UFRGS e integrante do movimento. O grupo, que também participou recentemente da invasão à Câmara Municipal de Porto Alegre e da luta pelo passe livre nos ônibus para estudantes e desempregados, acredita que seria mais fácil obter vitórias em diversas áreas sociais se o estado fosse uma nação independente, ou até mesmo em hipóteses ainda mais esdrúxulas, como uma eventual anexação ao Uruguai: “Atualmente seria mais digno ter orgulho de ser gaúcho e uruguaio do que gaúcho e brasileiro”, radicaliza Luana. fonte: http://tabloidebr.terra.com.br/estudantes-gauchos-querem-separar-o-rs-do-brasil-para-legalizar-a-maconha/
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  16. Basta tá vivo agora Osmar, e vc sabe disso. A Holanda acho que tem uns 40 anos ou mais que a maconha é regulamentada. Portugal são mais de 10 anos que despenalizou. Já existem exemplos de sobra e com resultados positivos contra o tráfico. Adeus !
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  17. Infelizmente esse cel ja foi. Outros virao. Falo por mim, mas tocou na cara o contragolpe eh imediato. Se tiver de farda há de ser golpeado mais de uma vez por motivos obvios (defesa pessoal de um individuo contra um bando armado) Quem vem das ruas nao joga facil.
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  18. É isso ae Iceee, vlw pela força... o medico ja ta marcado pra quinta feira, vou la explicar td que aconteceu, tb pensei ser ansiedade, mas com essas ferias to mtoo tranquilão, sem hora pra nada, sem nervosismo, sem ansiedade, mas confesso que em outras epocas sou ansioso tambem, mas vamos ver o que dá no exames, pq a dor foi mtoo ruim... e sobre cheirar, parei tambem há quase 4 anos, concordo com tudo que falou, só serve pra acabar com a pessoa, te deixar pra baixo e torrar todo seu dinheiro, então... viva a ganja!!
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  19. irmao! desejo tudo de bom pra vc e pra todos do GR! para isso maconheiros precisam parar de comprar e emitir essa energia negativa chamada tráfico, e começar a se virar. fumar menos, plantar, fumar com os amigos de vez em quando etc... eu sei que é facil falar, mas estou nessa e vou manter-me cada vez mais persistente nessa luta. dar dinheiro pra traficante é quase que nem botar din na mao do estado, vai parar em pizza/festa/corrupção/etc/etc/etc/etc/etc/ vamo pra rua mudar essas merdas todas ''sem hipocrisia a PM mata pobre todo dia'' ''chega de chacina pm assassina''!! jah bless e muita paz pra todos
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  20. Salve Galera, Vendo a parte 2 do ultimo episodio do Motherboard no Vice (http://vice.com) onde eles cobrem estadia o Arjan (King of Cannabis) e do Franco da Green House Seeds na Colimbia, me surprendo com El Gato (o contato colombiano deles e grower) usando a camisa comemorativa do Growroom! http://www.vice.com/weediquette-show/kings-of-cannabis-part-2 Aparece varias vezes a partir de 1:50 minutos. Pra galera que sabe ingles de uma sacada nesse canal, tem varios documentarios de peso cobrindo a cultura cannabica. Peace!
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  21. http://www.youtube.com/watch?v=1gpRcPLnMoo R.I.P
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  22. Sabado passei em frente a delegacia e estava lá a faixa de greve fechados porque queriam melhores condições vsf
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  23. O professor bigcunha ja deu a letra. Voce fez errado irmao... deu comida na mao dos porcos e eles morderam teus dedos. Abraçao e boa sorte!
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  24. uhauhauaha que dó! Mas tb na hora que ele acendeu certo arregalou os zoinho uhauahu. A primeira vez que fumei foi com meus primos, ninguém sabia bolar, aí tiramos todo o tabaco e o filtro de um cigarro e recheamos com maconha porcamente dixavada. Demos uns pegas e nada, quando tava quase acabando o beck caiu um meteoro enorme aceso no chão, na hora agachei e fiquei sugando a fumacinha que subia, quando levantei a cabeça percebi que tava chapado hauhaauh. Aí foi efeito dominó, os primos tb foram chapando. Nostalgia!
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  25. eu já ia dizer que tinha inveja dele pela primeira vez, mas depois lembrei que a primeira vez foi um fracasso também. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk mesmo depois de 2 backs eu ainda estava careta. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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  26. coisa mais normal do mundo brother levou um boi dos verme nao te bota em cana só pra sumariar o processo um celular saiu barato man pode acreditar "verme é verme é oq é,rastejando no chão sempre em baixo do pé"
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  27. Cara quando eu era adolecente, no Rio, saia ndo colégio e ia fumar um no Santa Marta, um belo dia, descendo a ladeira do morro com cara de playboy, eu e um amigo demos de cara com 4 policiais que estavam sendo recebidos a bala, moral da história, fomos obrigados a ir na frente deles como escudo humano até a quadra na parte alta, onde fomos aterrorizados, isso porque eu tinha 16 anos, perdi relógio, e uma corrente fininha de ouro, é triste mais é a realidade do Brasil.
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  28. "polícia para quem precisa de polícia!" foda irmao, nao desanima que venceremos a batalha no fim.. abraço
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  29. quer dizer, o povo nem faz ideia da ousadia que é capaz de ter contra qualquer tipo de governo quando está unido. dizem por aí que a história sulista tem várias marcas de época que foram geradas por movimentos onde as pessoas se uniram, se organizaram. oras, um modelo que dá certo. só pode dar certo. aconteceu aqui, é óbvio que poderia acontecer em qualquer lugar. discutir esse lance de diferenças regionais, IMO, isso é uma tremenda BABAQUICE! afinal, somos todos irmãos sob esse céu azul nós somos brasileiros do Rio Grande do Sul " - Prepare a erva comece a pensar pois a peleia vai começar... " http://youtu.be/5Bu8WCq8XvE paz aí irmandade!
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  30. Já tinha visto esse, a cena do cara usando o pipe como se fosse um vaporizador é demais. hahaha impossível esquecer.
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  31. Eu tenho ansiedade crônica, fico nervoso com expectativas bobas (como esperar uma correspondência, telefonema...). Tive a alguns anos crises das quais não quero passar novamente; com taquicardia, sensação intensa de incomodo e insatisfação dentre outros sintomas. Minha médica receitou um antidepressivo e ansiolítico mas com uma semana de medicação tive meu intestino completamente desregulado e acabei me sentindo um bobão tendo q tomar esses comprimidos. Hoje sei q se fumar e certas circunstâncias (lugares fechados, com muita gente -desconhecida-, véspera de gdes eventos...) vou ficar mal, porém consigo perfeitamente me controlar, o lance da ansiedade é justamente vc manter a consciência no controle ! Parece simples e de fato, depois que vc começa a se conhecer é! A todos que sofrem desse mal toda sorte do mundo ! Abraços
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  32. Ae rico que relato hein ! .. estava por la tb e vi q o negocio tava tenso de verdade ... sexta e sábado rolo umas boas tb! abss
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  33. Sou a favor de fazer o túmulo dele de depósito de pontas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Tipo aquele cemitério que a gente guarda. Ir lá no dia de finados e despejar tudo que é resto de baseado nos restos dele.
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  34. MORTE AO LARANJEIRAS !!! LIXO DE PESSOA , NAO DEVIA NEM SER CONSIDERADO UM SER HUMANO !!! CRETINO !!! AINDA VOU FUMAR UM EM CIMA DO SEU TUMULO !!!!!
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  35. Caraaaaaaaaaaalho MAXIMO RESPEITO. Alemão vc representa demais!!!!
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  36. a sequencia dos videos ja ta disponivel??? onde están los congollos? maravilha!
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  37. E o TOR funciona contra o PRISM?? hehehehehe Esse fim de semana vou começar a estudar a proposta de marco regulatorio da internet no Brasil, acho que vão aumentar muito o controle sobre o que fazemos!
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  38. Notei que o site do growroom nao usa HTTPS,nem na pagina de login,ou seja as informacoes transmitidas entre o usuario e o site nao sao criptografadas.O que nos deixa bastante vuneraveis a um ataque MitM. Tenho apenas um conhecimento muito basico deste mundo,mas notei isso,e queria saber a razao? E outra,os administradores do growroom ja pensaram em criar um hidden service?e se nao,por que? Abracos
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  39. em menores de 18 anos tem alguns imo, tipo sindrome amotivacional. o fato e "prensar" fumaca tb pode ter alguns maleficios..... mais vc disse sem contar fumaca ela diminui a motilidade dos espermatozoides tb, nao sei se isso eh um maleficio, pra muitos eh um beneficio. E é soh temporário, depois q cessa o uso volta ao normal. de resto acho q nao, talvez obesidade ? mta larica ? Queimaduras no labio e na ponta dos dedos? haahhaahha sei la
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  40. Uso de cannabis aumenta 5 vezes a chance de ataque cardíaco, até uma hora após fumar: http://www.dailymail.co.uk/health/article-842/Cannabis-heightens-heart-risks.html Uso de cannabis mata do coração mãe de 3 filhos: http://menmedia.co.uk/manchestereveningnews/news/s/1314920_cannabis_use_killed_heart_attack_mum Cannabis protege contra derrames e doenças do coração: http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/4417261.stm No fim deste site tem link pra dezenas de textos relacionando cannabis e coração http://www.angelfire.com/planet/cannabis/heart.html Muitos estudos científicos têm encontrado efeito protetor da cannabis sobre o coração. No caso deste estudo (http://www.webmd.com/heart-disease/news/20050406/marijuana-chemical-fights-hardened-arteries), encontraram que a cannabis protege as artérias, mas não recomendam fumar cannabis, e sim usar apenas os remédios da indústria farmacêutica... Ah, vai...
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  41. cara eu me considero 1 filho "bom" .. nao chero , nao fumo cigarro nao uso qualquer tipo de droga , so fumo minha erva na paz , fasso academia , pratico esportes e tudo mais bebe de vez em nunca uns gole e nunca repiti na escola . tento ser o melhor possivel dentro de casa com a convivência com minha familia E tudo cupa dessa midia desgraçada que tapam os olhos de todo mundo , enquanto tem coisa pior q é legalizada , tenho minha opnião formada e sei oque eu quero , jamais vou chera tenho total confiança em mim , mas meus pais n tem nem 1 poco ! PAZ E ABÇS !
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  42. q doido a joaninha ali! hAIOSIUAHSIOUAHSIOUHASIOHAISOUH os insetos tao fissurado nas meninas do dick! é grilo, joaninha! AHSIOUHASIUHAOSHASOUHAOIHSA aliás linda planta!
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  43. uia esse com o grilo chapadooooo !!!!!!!!!!!! eu guardo as folhas pra fazer um shake de bangue, uso culinários... Aqui não vai nada fora. os galhinhos viram adubo.
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