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Showing content with the highest reputation on 09/09/13 in all areas

  1. Aí Rplost, JAH é antes de tudo um Deus justo. Se já vai pensando em bancar uma de" brasileirão malandragem" pra cima dos gringos, ( ebaaaa - vou pagar 1 envio e receber 2) o universo é um grande espelho JUSTO, que reflete TUDO que vc transmite. Vá pensando em passar os outros para trás, verá o que te espera na caixa do correio. Não serão suas sementes, pode estar CERTO disso. Sucesso em suas escolhas de vida, o super espertalhão sempre cai, sem saber porque caiu... Só um toque 0800, certo de sua compreensão. Siba.
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  2. Naturehigh, a maneira correta, honesta sob MINHA ÓTICA de resolver a chegada do 2º pedido, se os 2 chegarem de boa não é "dando o tumé" na empresa que reenviou na boa fé, é pagando as 2! Não é devolvendo o pedido e se arriscando em uma devolução. Recebeu corretamente 2x, pague 2x, nada mais justo. Fosse assim , existiria a promoção compre 1x , atrasou, reenvio free! Não é assim que a banda toca em nenhuma empresa de seeds que conheço. Mas é aquilo, cada um carrega o carma que está disposto a botar nas costas.Faço o certo, pra receber o certo, o justo pra receber o justo. Se faço o torto, espero receber o reto? No meu universo o papo é mais reto! ;-) Se faço o reto e recebo o torto, minha parte eu fiz ..e que se foda o outro lado" espertão", o que é dele, tá guardado na 1º curva do destino.
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  3. http://www.4shared.c...mento_numa.html Nossos companheiros de caminhada do cannabis café Brasil através da Associação Cannabica desenvolveram este interessante material que objetiva orientar os cultivadores que forem perturbados em casa, quando em suas atividades diárias relacionadas ao cultivo, por autoridades repressoras. O comportamento do jardineiro perante os agentes e os primeiros contatos bem como suas declarações podem facilitar muito o trabalho do advogado...ou tornar tudo mais difícil. Armemo-nos com informação para não virarmos mais troféu na delegacia do bairro. É bom saber. edit: link já com o download atualizado pelo sativva.
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  4. Qual o risco que corro em plantar cannabis no Brasil ? Plantar cannabis é proibido no Brasil, portanto, se o fizer, faça consciente dos riscos que você corre. O ato de plantar é considerado como trafico para a legislação brasileira, fique atento e guarde segredo, pois se for pego você vai preso. Qual a diferença entre artigo 12 e artigo 16 ? É comum ouvir falar em artigo 12 e 16, são artigos da Lei 6.368 de 1976, que atualmente divide a regulamentação da matéria com a Lei 10.409/02, a chamada “Nova Lei de Entorpecentes” mas que mudou pouco ou quase nada do que já existia. O artigo 12 é o que define o trafico de drogas e, no entendimento da Lei, trafico não é apenas o ato de vender, mas também de importar ou exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir fornecer ainda que gratuitamente, ter em depósito, entre outros verbos descritos na lei. Mas o que nos interessa neste artigo é o parágrafo 1º, Inciso II: “§ 1º nas mesmas penas incorre quem, indevidamente: II - semeia, cultiva ou faz a colheita de plantas destinadas à preparação de entorpecente ou de substancia que determine dependência física ou psíquica.” Portanto, desde o momento em que você semeia até a hora da colheita você pode ser enquadrado por crime de trafico. O artigo 16 é o que define o usuário, que é tratado de forma menos rigorosa. A Nova Lei de Entorpecentes (10.409/02) prevê tratamentos e penas alternativas. Mesmo assim, o uso da maconha não foi descriminalizado, isso porque em caso de não cumprimento das penas alternativas ainda pode ser decretada a pena de prisão do usuário. “Art. 16. Adquirir, guardar ou trazer consigo, para o uso próprio, substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:” Qual a diferença entre plantar um pé ou plantar vários ? Para a lei não existe diferença alguma, tanto um pé quanto uma plantação é a mesma coisa, entretanto, a quantidade de pés de cannabis que você cultiva vai influenciar diretamente na decisão do Juiz que julgar seu caso, quanto menor for a quantidade, mais fácil de ele acreditar que você plantava para consumo próprio. O ato de plantar para uso próprio está descrito na lei ? Não! A Lei 6.368/76 fala somente em semear, cultivar ou fazer colheita, não especifica a finalidade da produção, portanto para a Lei plantar é crime de qualquer jeito. Mas para os estudiosos do assunto existem 3 correntes de entendimento: - Plantar para consumo próprio é um fato atípico, não descrito em lei e, portanto, não é um crime, pois uma das garantias fundamentais previstas na Constituição Federal é a de que “não há crime sem lei anterior que o defina”. - Plantar para consumo próprio é considerado crime descrito no artigo 16, ou seja, para uso próprio, e, portanto, não é considerado trafico. - Plantar é trafico, independente da finalidade a que se destina. A primeira corrente é o entendimento juridicamente mais correto e, defendido por grandes doutrinadores do Direito Penal, mas na prática é uma teoria que não tem encontrado amparo pelas decisões judiciais. A segunda é cada vez mais aceita pelos tribunais e já existe farta jurispudência neste sentido, desde que não haja indícios de trafico, os juizes cada vez mais tem considerado que plantar cannabis para consumo próprio é crime descrito no artigo 16 e não no artigo 12. O terceiro entendimento, ou seja, de que é trafico independentemente da finalidade, esta cada vez mais em desuso, uma vez que para o processo penal o juiz deve sempre buscar a verdade real e não apenas a literalidade da lei. Mas preste atenção! Mesmo que as coisas estejam mudando a favor do cultivo para consumo, estes critérios são altamente subjetivos e dependem só do entendimento do juiz, portanto continue tomando muito cuidado, pois estes diferentes entendimentos só serão discutidos em um processo penal, o que significa que você estará preso e tentando provar que não é traficante. Para o policial que autuar o flagrante, plantar será sempre crime de trafico. Como devo agir para minimizar os riscos de ser enquadrado por trafico ? - Evite cultivar mais do que o suficiente para o seu uso - Não mantenha no mesmo local do cultivo objetos que são indícios de trafico, como a balança de precisão. - Não divida a sua produção em pequenas quantidades, pois da a impressão de divisão do produto para a venda. É claro que isso só será analisado no processo penal, e não pelo policial que fizer a autuação, mas agindo desta forma você aumenta as chances de o Juiz que analisar seu caso desclassificar o crime para o artigo 16. O que acontece se eu for enquadrado como usuário ? Na prática você vai assinar o Boletim de Ocorrência na Delegacia e vai ser liberado. Esse Boletim sobe para o Fórum como um Termo Circunstanciado (Lei 9.099/95) no Juizado Especial Criminal, procedimento adotado para crimes de menor potencial ofensivo. O promotor vai oferecer uma transação penal para que você não seja denunciado, o que significa que não será aberto o processo e seu nome ficará limpo. Essa transação penal varia dependendo do local e do promotor que analisar o caso, mas em geral é pagar uma cesta básica ou um salário mínimo para uma instituição de caridade e depois você está livre e com o nome limpo. Entretanto, uma vez feita a transação penal você não poderá se valer deste benefício pelos próximos 5 anos, o que quer dizer que se for pego novamente dentro desses 5 anos terá obrigatoriamente que responder processo penal. Como devo agir se a polícia me pegar ? Esqueça as suas magoas com a polícia, evite discutir e por mais que te tratem mal evite revidar a agressão, diga sempre que o produto apreendido é para consumo próprio, jamais diga que é do seu amigo e que ele ficou de passar na tua casa pra pegar ou coisas do tipo, tudo isso pode ser entendido como trafico. SEMPRE DIGA QUE É SEU E PARA CONSUMO PRÓPRIO. Como devo agir no Growroom ? A primeira lição a ser aprendida no Growroom é a famosa frase: “O segredo dó sucesso é o segredo” Os usuários do GR estão aqui com uma finalidade comum, discutir sobre o cultivo de cannabis para uso próprio como forma de fugir do trafico e não financiar a criminalidade. Leia muito e utilize a ferramenta de Busca antes de postar suas duvidas, pois elas provavelmente já foram respondidas. Se o seu objetivo é aprender e trocar experiências sobre o cultivo de cannabis o Growroom é o seu lugar. Respeite para ser respeitado, leia atentamente as regras do fórum, pois elas são seguidas e aplicadas à risca, com o objetivo de manter a filosofia do fórum sempre em primeiro lugar, em caso de duvidas sobre o funcionamento contate um moderador que responderá da melhor forma possível. Referências Bibliográficas BRASIL, Lei 6.368/76, de 21 de outubro de 1976, Dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao trafico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências BRASIL, Lei 10.402, de 11 de janeiro de 2002, Dispõe sobre a prevenção, o tratamento, a fiscalização, o controle e a repressão à produção, ao uso e ao trafico ilícitos de produtos, substâncias ou drogas ilícitas que causem dependência física ou psíquica, assim elencados pelo Ministério da Saúde, e dá outras providências. BRASIL, Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995, Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. JESUS, Damásio E. de, Configura crime descrito no art. 12, § 1.º, II, da Lei n. 6.368, de 21 de outubro de 1976, manter plantação de maconha para uso próprio? www.damasio.com.br GOMES, Luiz Flávio, A nova lei de tóxicos no país e a situação dos usuários.
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  5. Fazendeiro. num tem nem 3 meses sua encomenda, entao relaxa mano.
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  6. X2! não adianta nada reclamar dos políticos e agir da mesma forma que eles.
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  7. Concordo com a galera .. Só cultivo por puro amor a planta mesmo por que o trabalho, investimento, o estudo, o medo que é recompensado sim .. Agora se o brother decidiu levar isso como um trabalho pra produzir uma canabis de alta qualidade que não existe no mercado brasileiro, dou todo o apoio .. Trabalho arduo justo e ecologicamente correto. Sem vitima sem crime. Força para o fazendeiro rasta Um dia eles vão ver que a lei estava errada ..
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  8. nossa, to ajudando a sincronizar o video aqui, putz é uma frase e uma lágrima. comovente de mais.
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  9. A coisa que eu mais detestava fotografar em jornal era suspeito preso em delegacia. Me sentia mal pra caralho. Uma das maiores comidas de bunda que ja tomei de um editor foi qd me escalaram pra fotografar um fita apelidado de Matrix que tinha roubado uns fuzis de um paiol do exercito em Caçapava, maluco do 15 e os carai, porra fui la e como sempre nesses casos fiz uma foto de merda, sem mostrar o rosto nem nada....Porra o editor de fotografia (parcerao meu, maconhero sangue bom) me deu um esporro sem tamanho, provavelmente por ter tomado um come ainda maior do escroto do chefe de redacao...Posso falar com toda a propriedade...95% da imprensa brasileira é um lixo completo. Pra mim esse casos ai sao os piores....Qd o cara eh classe media ou tem grana, por mais foda que seja tem geralmente algum amparo juridico e apoio familiar...Agora o cara humilde que roda no interior...Porra isso sim é uma vida destruida pela hipocrisia da lei.
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  10. Como o Voltaire disse: Eh muito perigioso estar certo quando o governo esta errado.
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  11. Esse país é uma piada, fui para Pernambuco semana passada e fiquei em Porto de Galinhas, la estava eu conversando com um nativo e falando da maconha aqui de Curitiba e tals e ele me disse que la tem o soltinho do nordeste, até fumei um com o cara, ai ele me comentou que no Poligono na maconha la no Nordeste que é onde tem muita plantaçao os politicos protegem as plantações de maconha, e o nativo foi a segunda pessoa que me disse isso la, a primeira que me disse foi o guia turistico, po fiquei impressionado. País de merda esse, o mundo inteiro indo para o caminho certo e essa BOSTA de país além de roubar nosso dinheiro fica gastando com essas merdas de operações....
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  12. Qual a moral que esses políticos tem de reprimir usuários de drogas, quando eles são a maior droga que temos no Brasil? Sonho com o dia que todos brasileiros vão levantar armas, tirar esses bandidos do poder e julgar eles pelos seus crimes...à La Bastille!
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  13. Grower deveria receber isencao fiscal e subsidios pro cultivo medicinal.
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  14. Bom cara, eu quando queimo um, qualquer mulher meia boca ja é motivo pro dormentão ficar ativo hahahha...
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  15. Você está aqui: Página Inicial / Sociedade / As origens do vício Sociedade Entrevista - Gabor Maté As origens do vício Segundo especialista, sociedade reprime e encarcera seus dependentes para evitar que outros sigam seu exemplo por Flávio Lobo — publicado 14/05/2013 15:52 Nenhum comentário e Nenhum comentário Arquivo Pessoal o médico canadense Gabor Maté Leia também Angelina Jolie revela que retirou as duas mamas para reduzir risco de câncer OMS admite que novo coronavírus pode ser transmissível entre humanos Nascido na Hungria, numa família judia, durante a ocupação nazista, o médico canadense Gabor Maté é um sobrevivente do Holocausto. Seus avós maternos foram mortos em Auschwitz, e ele passou seu primeiro ano de vida em um gueto. Décadas depois, radicado no Canadá, teve de lidar com sua própria tendência para comportamentos compulsivos – trabalho e compras eram suas drogas favoritas – e foi diagnosticado com transtorno de déficit de atenção (TDA). Médico especializado no estudo e tratamento de vícios e TDA, Maté compreende esses distúrbios como “sintomas” de problemas anteriores, gerados por condições sociais e psicológicas, que influenciam o desenvolvimento cerebral. Teórico reconhecido internacionalmente, com grande experiência no tratamento de dependentes, é autor de quatro livros sobre seus temas de pesquisa, um deles, “Pais Ocupados, Filhos Distantes”, foi publicado no Brasil pela Melhoramentos. Em seu último livro, “In The Realm of Hungry Ghosts: Close Encounters With Addiction” (No reino dos fantasmas famintos: contatos Imediatos com o vício) e nesta entrevista, Maté joga luzes sobre a questão dependência de drogas que podem ajudar a esclarecer problemas e políticas públicas que o Estado brasileiro se propõe a enfrentar e implementar. CartaCapital: Quais são os principais “mitos” que dificultam a compreensão do fenômeno do vício? Gabor Maté: Em geral, a sociedade vê o vício de duas formas predominantes. Numa dessas interpretações, o vício é um escolha que as pessoas fazem, simplesmente uma má decisão individual. O que a sociedade tende a fazer, nesse caso, é criminalizar essa “escolha errada”. Reprimindo e encarcerando os dependentes de drogas ilícitas, a sociedade os pune por seu suposto erro e tenta evitar que outros sigam seu exemplo. A segunda visão mais comum sobre o vício é a da predisposição genética, algo que as pessoas herdam de seus pais, uma característica biológica que as constitui desde a concepção. As duas explicações têm uma importante característica em comum: a ausência da dimensão social do problema. Nós, humanos, somos seres “bio-psico-sociais”. As condições psicológicas e sociais da nossa existência são decisivas para a realização e a modulação dos nossos potenciais biológicos. O ambiente e as relações sociais moldam a nossa biologia, especialmente o desenvolvimento cerebral. Cada cérebro humano é, em larga medida, um produto das relações psicossociais do indivíduo, sobretudo das relações mantidas e experiências vividas durante os primeiros anos de vida. CC: Existe, então, uma “neurologia do vício” produzida por condições psicológicas e sociais durante a infância? GM: Frequentemente, sim. Hoje sabemos que o desenvolvimento de circuitos cerebrais relacionados aos incentivos e à motivação, ao prazer, ao alívio da dor e ao amor – ativados pelos neurotransmissores dopamina e endorfina –, assim como dos circuitos que regulam nossos níveis de estresse e de intensidade emocional, depende muito das condições sociais, afetivas e cognitivas da primeira infância, especialmente dos primeiros três anos de vida, e até mesmo dos níveis de estresse da mãe durante a gravidez. Podemos comparar as variações no desenvolvimento desses circuitos neuronais ao trajeto de um rio. Quanto mais perto da nascente se coloca um obstáculo, maior a mudança no curso do rio. Quanto mais cedo a criança é submetida a altos níveis de estresse, indiferença, solidão, violência, maiores os prejuízos para o desenvolvimento desses circuitos, cujo mal funcionamento predispõe a problemas físicos e mentais, e ao vício. CC: Há evidências científicas do impacto dessas experiências traumáticas na infância, o desenvolvimento cerebral e o vício? GM: Quem trabalha com dependentes químicos acolhendo-os e escutando-os sabe que trauma e abusos na infância são uma constante em suas histórias de vida. E há, sim, fartas evidências científicas dessas relações de causalidade. Vou dar alguns exemplos. Filhotes de rato que não são lambidos por suas mães logo depois do parto têm seu desenvolvimento cerebral prejudicado. Como o acolhimento do humano recém-nascido pela mãe, para os ratos as lambidas pós-parto são, sobretudo, um ritual de vínculo. Dura só alguns minutos e tem efeitos para toda a vida. Nos humanos, alguns traumas precoces têm impactos tão importantes na química e estrutura do cérebro que é possível, por exemplo, identificar vítimas de abuso sexual na infância por meio de exames de mapeamento cerebral realizados décadas mais tarde. Meninas de quatro anos de idade com alto nível de estresse (medido pela quantidade de cortisol na saliva) chegam aos 18 com os mesmos tipos de alteração cerebral, também identificáveis por exames de imagem. Apenas analisando o eletroencefalograma de um bebê é possível saber se sua mãe está sofrendo de depressão. Filhotes de macaco separados das mães sofrem rápidas quedas de seus níveis de dopamina, hormônio da motivação. Cobaias geneticamente manipuladas para não desenvolver receptores de dopamina se alimentam quando recebem comida diretamente na boca, mas, se a comida é deixada a centímetros de distância, elas não tem motivação suficiente para se mover e comer, e morrem de fome. Para o desenvolvimento satisfatório dos circuitos da dopamina, os mamíferos, e sobretudo humanos, precisam de contato e laços sociais, suporte emocional, em ambientes suficientemente seguros e tranquilos. A mesma dopamina tem papel fundamental na química de muitos vícios. CC: Seria correto, portanto, dizer que o vício é uma forma de tentar compensar deficiências neurológicas preexistentes? GM: Sim, seria. Defino “vício” como qualquer comportamento – associado ou não a uma substância química – que dá prazer e alívio temporários, trás efeitos negativos a longo prazo e a pessoa não consegue largar. Pessoas que tiveram experiências traumáticas precoces frequentemente convivem com sofrimento, com dor emocional constante. De maneira geral, a dependência química se origina numa busca de motivação, prazer ou alívio de sofrimento que a pessoa não consegue sem a droga. Trata-se, na verdade, de automedicação. Quem recorre constantemente a cafeína, nicotina, cocaína, crack ou metanfetamina, por exemplo, está tentando aumentando seus níveis de dopamina. O problema é que, em geral, essa automedicação não resolve o problema, e, em muitos casos, tem graves efeitos colaterais. No caso da metanfetamina, por exemplo, o aumento dos níveis de dopamina é tão grande que faz com que o cérebro se proteja reduzindo o número de receptores de dopamina, reforçando a necessidade de mais dopamina, fechando o círculo vicioso. Se a pessoa para repentinamente de tomar a droga, seus níveis de dopamina ficam extremamente baixos e ela cai em depressão. O vício não é uma escolha moral errada nem resultado de determinação genética, é o sintoma de um problema anterior – o trauma e a dor que ele produz – e, ao mesmo tempo, uma tentativa de aliviar essa dor. Não é à toa que a maioria das drogas relacionadas ao vício, inclusive o álcool, são anestésicas. CC: Como ficam essas pessoas no contexto da Guerra às Drogas? GM: Como não é possível enfrentar objetos inanimados nos campos de batalhas, a guerra é feita contra usuários de drogas e, sobretudo, contra os dependentes. Agora imagine o resultado de políticas que marginalizam, criminalizam e punem pessoas cujo problema fundamental é o excesso de dor e sofrimento. Qual é a racionalidade disso? Claro que não funciona. O que se produz é a continuidade de experiências traumáticas, que são as causas do vício. O problema dos dependentes e da sociedade só se agrava. Eu conheci um dedicado policial em Toronto, no Canadá, que trabalhava no combate à exploração de crianças pelo mercado criminoso de pedofilia online. Ele me contou que a pior parte do trabalho era ver a expressão das crianças nos vídeos pornográficos. “Os olhos delas estão mortos”, ele me disse. É claro, quando o fluxo emocional é doloroso demais, insuportável, a desconexão profunda é o único jeito de sobreviver. Eu lhe disse que a terrível ironia da situação era que, se futuramente ele fosse transferido do departamento de combate a crimes sexuais para o de combate às drogas ilícitas, iria ter de perseguir e prender as mesmas pessoas que tanto havia se esforçado para proteger. Com a minha experiência profissional, eu podia lhe garantir que grande parte das crianças violentadas se tornaria dependente de drogas pesadas. É isso que as políticas de drogas baseadas na criminalização e repressão fazem: perseguem e punem gente que está tentando anestesiar a dor que sente. CC: Qual é, então, a melhor alternativa? GM: A boa notícia é que é possível romper o círculo vicioso de dor, vício, marginalização, repressão, violência, mais dor e mais vício. Com acolhimento, respeito, contato, afeto, tratamento baseado em evidências científicas, as pessoas melhoram e muitas conseguem largar o vício. Mesmo as mais traumatizadas, e em qualquer idade. Mas para isso é preciso realmente se guiar pelo conhecimento científico e pelas evidências empíricas. Nada do que eu lhe disse é controverso entre os verdadeiros especialistas, aqueles que estão realmente gerando conhecimento relevante sobre o assunto atualmente. Mas muitos médicos, infelizmente, reproduzem visões preconceituosas e mal informadas. E não só os médicos, também os sistemas judiciário e carcerário – e, em alguns aspectos, a economia e a sociedade em geral – parecem desenhados para produzir e multiplicar vícios e pessoas que precisam recorrer constante e compulsivamente a alívios temporários. Pode ser sexo, internet, compras, jogos, exercícios físicos, trabalho, dinheiro ou heroína. Muitos desses vícios não são apenas tolerados, mas admirados, cultuados, fomentados... Enquanto outros são criminalizados. CC: Qual é a sua opinião sobre as mudanças na legislação brasileira sobre drogas ilícitas que estão sendo discutidas no Congresso Nacional, especialmente no que tange ao aumento da pena mínima para o tráfico e à internação forçada de dependentes? GM: Acho um equívoco enorme, na contramão do conhecimento científico e das melhores experiências internacionais. Se implementadas, essas medidas agravarão o problema. O Brasil é um grande país, que tem avançado em vários aspectos. Mas, neste momento e nesse campo, não oferece um bom exemplo para o mundo. Acho muito interessante como os chamados “países cristãos”, como os EUA e o Brasil, desprezam os ensinamentos do mestre que dizem seguir. Jesus não disse “não julgue para não ser julgado” e “antes de querer tirar o cisco do olho do seu irmão, preocupe-se com a tora no próprio olho”? Eu acho que deveríamos levar o cristianismo a sério. Para citar outro mestre, quando questionado sobre o que achava da civilização ocidental, Gandhi respondeu: “acho que seria uma ótima ideia”. Eu diria o mesmo do cristianismo. Seria uma excelente ideia. fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/as-origens-do-vicio
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  16. Normalmente queimo ao entrar no carro quando saio do trampo, já deixo um prontinho, acendo faço um rolezinho e chego em casa relaxado.... Não tem coisa melhor que queimar um no transito... e relaxar.... tem que ficar ligado somente com os e tomar muito cuidado pra não bater o carro e descer rindo pra pedir desculpa kkkk
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  17. maconha, mulher, e familia, se um desses reclamar do outro, corta o reclamão/ona/ões/onas.... puta filosofia animal que eu saquei em 98.
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  18. leiam....vão gostar! Se os tubarões fossem homens Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais. Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias, cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim que não morressem antes do tempo. Para que os peixinhos não ficassem tristonhos, eles dariam cá e lá uma festa aquática, pois os peixes alegres tem gosto melhor que os tristonhos. Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo a usar a geografia, a fim de encontrar os grandes tubarões, deitados preguiçosamente por aí. aula principal seria naturalmente a formação moral dos peixinhos. Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais belo é o sacrifício alegre de um peixinho, e que todos eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando esses dizem que velam pelo belo futuro dos peixinhos. Se encucaria nos peixinhos que esse futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência. Antes de tudo os peixinhos deveriam guardar-se antes de qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e marxista e denunciaria imediatamente aos tubarões se qualquer deles manifestasse essas inclinações. Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam guerra entre sí a fim de conquistar caixas de peixes e peixinhos estrangeiros. As guerras seriam conduzidas pelos seus próprios peixinhos. Eles ensinariam os peixinhos que entre eles os peixinhos de outros tubarões existem gigantescas diferenças, eles anunciariam que os peixinhos são reconhecidamente mudos e calam nas mais diferentes línguas, sendo assim impossível que entendam um ao outro. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos Da outra língua silenciosos, seria condecorado com uma pequena ordem das algas e receberia o título de herói. Se os tubarões fossem homens, haveria entre eles naturalmente também uma arte, havia belos quadros, nos quais os dentes dos tubarões seriam pintados em vistosas cores e suas guelas seriam representadas como inocentes parques de recreio, nos quais se poderia brincar magnificamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam como os valorosos peixinhos nadam entusiasmados para as guelas dos tubarões. A música seria tão bela, tão bela que os peixinhos sob seus acordes, a orquestra na frente entrariam em massa para as guelas dos tubarões sonhadores e possuídos pelos mais agradáveis pensamentos . Também haveria uma religião ali. Se os tubarões fossem homens, ela ensinaria essa religião e só na barriga dos tubarões é que começaria verdadeiramente a vida. Ademais, se os tubarões fossem homens, também acabaria a igualdade que hoje existe entre os peixinhos, alguns deles obteriam cargos e seriam postos acima dos outros. Os que fossem um pouquinho maiores poderiam inclusive comer os menores, isso só seria agradável aos tubarões pois eles mesmos obteriam assim mais constantemente maiores bocados para devorar e os peixinhos maiores que deteriam os cargos valeriam pela ordem entre os peixinhos para que estes chegassem a ser, professores, oficiais, engenheiro da construção de caixas e assim por diante. Curto e grosso, só então haveria civilização no mar, se os tubarões fossem homens. Sobre o(a) autor(a): Bertold Brecht (1898-1956), nascido em Augsburgo. Escritor e dramaturgo alemão, além de grande teórico teatral. Desde menino escrevia poesias de forte conteúdo social. Foi perseguido pelos nazistas pelo seu comunismo militante. "Sempre o vento sopra mais forte pra quem não está acostumado com o frio daqui"
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  19. Brother, também comecei a queimar um recentemente. Gosto de fumar em casa, sozinho e tranquilo, ou na fazenda (ando mais de 25km de bike pra chegar lá, mas vale muito a pena!), apreciando a natureza. Quando fumo um, gosto de viajar escutando um Reggae Raiz ou assistir algo interessante, principalmente comédias... Chapado, eu consigo compreender com mais clareza o objetivo de cada tirada humorística, e por isso se torna muito mais engraçado. É massa demais! Também gosto de ficar observando o movimento pela janela... Já vi tanta loucura de madrugada e já dei tanta risada só observando a "maluquice" dos outros. Ontem mesmo eu tava fumando um de boa, na janela na madruga, e veio passando pela rua um cara bebaço... Do nada, o cara parou de andar e começou a dançar e gritar: "OiOiOi... OiOiOi... mexe com o cu duro!" kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Eu sei que parece bobo, mas eu ri disso a madrugada toda vey! O cara tava tentando cantar a música da abertura da novela "Avenida Brasil" (presumo), e os vizinhos xingando o coitado por causa da zuada... kkkkkkkkkk Também curto subir até + ou - o pico de uma árvore e curtir a paisagem. É meio perigoso pq nossa coordenação motora fica meio comprometida, mas fui criado em fazenda... Subia em mangueira desde os 7,8 anos... Enfim, a lombra varia de acordo com o ambiente, com seu estado emocional, físico, social, etc. Mas o fundamental, na minha opinião, é buscar pelo auge da tranquilidade durante a brisa da maneira que funcionar melhor com vc. Paz!
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  20. eu odeio tabaco mais infelizmente sou viciado...
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