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http://www.esquire.com/blogs/news/war-on-drugs-is-over?src=rss After a trillion dollars spent on the drug war, now is the greatest time in history to get high. The world's most extensive study of the drug trade has just been published in the medical journal BMJ Open, providing the first "global snapshot" of four decades of the war on drugs. You can already guess the result. The war on drugs could not have been a bigger failure. To sum up their most important findings, the average purity of heroin and cocaine have increased, respectively, 60 percent and 11 percent between 1990 and 2007. Cannabis purity is up a whopping 161 percent over that same time. Not only are drugs way purer than ever, they're also way, way cheaper. Coke is on an 80 percent discount from 1990, heroin 81 percent, cannabis 86 percent. After a trillion dollars spent on the drug war, now is the greatest time in history to get high. The new study only confirms what has been well-established for a decade at least, that trying to attack the drug supply is more or less pointless. The real question is demand, trying to mitigate its disastrous social consequences and treating the desire for drugs as a medical condition rather than as a moral failure. But there's another question about demand that the research from BMJ Open poses. Why is there so much of it? No drug dealer ever worries about demand. Ever. The hunger for illegal drugs in America is assumed to be limitless. Why? One answer is that drugs feed a human despair that is equally limitless. And there is plenty of despair, no doubt. But the question becomes more complicated when you consider how many people are drugging themselves legally. In 2010 the CDC found that 48 percent of Americans used prescription drugs, 31 percent were taking two or more, and 11 percent were taking five or more. Two of the most common prescription drugs were stimulants, for adolescents, and anti-depressants, for middle-aged Americans. Both the legal and illegal alteration of consciousness is at an all-time high. And it is quickly accelerating. One of the more interesting books published in the past year is Daniel Lieberman's The Story of the Human Body: Evolution, Health, and Disease. It is a fascinating study by the chair of the department of human evolutionary biology at Harvard of how our Paleolithic natures, set in a hypermodern reality, are failing to adjust. His conclusions on the future of the species are somewhat dark: "We didn't evolve to be healthy, but instead we were selected to have as many offspring as possible under diverse, challenging conditions. As a consequence, we never evolved to make rational choices about what to eat or how to exercise in conditions of abundance and comfort. What's more, interactions between the bodies we inherited, the environments we create, and the decisions we sometimes make have set in motion an insidious feedback loop. We get sick from chronic diseases by doing what we evolved to do but under conditions for which our bodies are poorly adapted, and we then pass on those same conditions to our children, who also then get sick." Our psychological reality is equally unadjusted to the world we live in. Cortisol levels — the stress hormone — evolved to increase during moments of crisis, like when a lion attacks. If you live in a city, your cortisol levels are constantly elevated. You're always being chased. We are not built for that reality. Lieberman's solution is that we "respectfully and sensibly nudge, push, and sometimes oblige ourselves" to make healthier decisions, to live more in keeping with our biology and to adapt to the modern world with sensible, rational limits. But the mass demand for drugs — the boundless need to opiate and numb ourselves — shows that the simpler solution remains, and will no doubt remain, much more popular. Just take something.14 points
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Acabei de descobrir que saiu o American Drug War 2, e o assunto principal é a maconha medicinal e como ela é a cura do câncer e muitos outros males, infelizmente não consigo baixar nem assistir. Um preview do American Drug War 2: Cannabis destiny3 points
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Depois de um trilhão de dólares gastos na guerra contra as drogas , agora é a melhor época da história a receber alta . Estudo mais amplo do mundo do tráfico de drogas acaba de ser publicado na revista médica BMJ Open, fornecendo a primeira " snapshot global" de quatro décadas de guerra contra as drogas . Você já pode imaginar o resultado. A guerra contra as drogas não poderia ter sido um fracasso maior. Para resumir as suas conclusões mais importantes , a pureza média da heroína e cocaína aumentaram, respectivamente , 60 por cento e 11 por cento entre 1990 e 2007 . Pureza Cannabis é uma gritante 161 por cento durante o mesmo tempo. Não são apenas as drogas forma mais pura do que nunca , eles também são muito, muito mais barato. Coca-Cola é sobre um desconto de 80 por cento a partir de 1990 , 81 por cento da heroína , cannabis 86 por cento. Depois de um trilhão de dólares gastos na guerra contra as drogas , agora é a melhor época da história a receber alta . O novo estudo só confirma o que tem sido bem estabelecida há uma década , pelo menos , que a tentativa de atacar o fornecimento de medicamentos é mais ou menos inútil. A verdadeira questão é a demanda , tentando atenuar as suas consequências sociais desastrosas e tratar o desejo de drogas como um problema de saúde e não como uma falha moral. Mas há outra questão sobre a demanda que a pesquisa do BMJ Aberto poses. Por que há tanto dele ? Sem traficante já se preocupa com a demanda . Ever. A fome de drogas ilegais nos Estados Unidos é considerado ilimitado. Por quê? Uma resposta é que as drogas alimentar um desespero humano que é igualmente ilimitado. E há uma abundância de desespero , sem dúvida. Mas a questão torna-se mais complicado quando você considerar quantas pessoas estão a drogar -se legalmente . Em 2010, o CDC descobriu que 48 por cento dos americanos usaram medicamentos, 31 por cento estavam tomando dois ou mais , e 11 por cento estavam tomando cinco ou mais. Dois dos medicamentos mais comuns foram estimulantes , para adolescentes , e anti -depressivos, de meia-idade americanos. Tanto a alteração legal e ilegal de consciência está em uma elevação de todos os tempos . E isso está se acelerando rapidamente. Um dos livros mais interessantes publicados no ano passado é de Daniel Lieberman A história do Corpo Humano : Evolução , Saúde e Doença . É um estudo fascinante pelo presidente do departamento de biologia da evolução humana na Universidade de Harvard de como nossas naturezas Paleolítico , inserida em uma realidade hipermoderna , não estão conseguindo ajustar. Suas conclusões sobre o futuro das espécies são pouco escuro : "Nós não evoluímos para ser saudável , mas em vez disso, foram selecionados para ter tantos filhos quanto possível , sob diversas condições desafiadoras . Como conseqüência , nunca evoluiu para fazer escolhas racionais sobre o que comer ou como se exercitar em condições de abundância e conforto. Além do mais , as interações entre os corpos que herdamos , os ambientes que criamos , e as decisões que por vezes fazem ter posto em movimento um ciclo de feedback insidioso . Ficamos doentes de doenças crônicas , fazendo o que nós evoluímos para fazer, mas sob condições para as quais nossos corpos são mal adaptadas , e , em seguida, passar essas mesmas condições para os nossos filhos , que também , em seguida, ficar doente. " A nossa realidade psicológica é igualmente não ajustados para o mundo em que vivemos Os níveis de cortisol - o hormônio do estresse - evoluiu para aumentar em momentos de crise , como quando um leão ataques . Se você mora em uma cidade, seus níveis de cortisol estão constantemente elevados. Você está sempre sendo perseguido . Não são construídos para essa realidade. A solução de Lieberman é que " com respeito e de forma sensata empurrar , empurrar, e por vezes obriga -nos " a tomar decisões saudáveis , viver mais de acordo com nossa biologia e se adaptar ao mundo moderno, com limites racionais, sensatas. Mas a demanda em massa de drogas - a necessidade ilimitada de ópio e anestesiar a nós mesmos - mostra que os restos solução mais simples , e sem dúvida permanecem, muito mais popular. Basta ter alguma coisa.1 point
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Olá Growlera! Fiz uma reflexão feito de uma perspectiva nova, considerando que, estranhamente, os estudos sobre drogas são, em sua maioria, sobre seus efeitos no organismo individual, esquecendo seus efeitos sobre o organismo que é a sociedade; foca-se no efeito fisiológico do consumo da substancia, mas não nos efeitos sociais da produção de drogas Algumas outras pesquisas dão um enfoque na relação consumo e venda de drogas/criminalidade, mas ignoram que em certos locais do mundo, a Cannabis é ostensivamente cultivada (inclusive com finalidade religiosa) há séculos, talvez há milênios, como provam registros da mais antiga farmacopéia chinesa. Os registros mais remotos datam de 2723 a.C., quando lá foi citada. O objetivo desse trabalho é, através de um pensamento critico, saber como se dá o cultivo em diferentes partes do Brasil, suas finalidades, a forma do produto (aqui no Brasil por exemplo é prensadão a maioria), a maneira como ele chega até seus consumidores, estabelecer como são as relações de cultivo no planeta (em certas regiões do Nordeste, se planta por não ser rentável o cultivo de cebola ou pimentão – e ninguém quer viver naquela miséria, acontecendo de famílias inteiras serem recrutadas para o plantio) Comecemos falando do nosso País. Segundo a SENAD, em torno de 80% da maconha produzida no Paraguai é destinada ao Mercado Brasileiro, e o Paraguai é o maior produtor de maconha da América do Sul, perdendo no mundo, apenas para Eua, Afeganistão e México (alguns consideram a Bolívia um grande produtor também). Isso quer dizer que no Brasil se fuma muita maconha. Mais do que muita gente vê por aí. A maconha cultivada no Paraguai chega ao consumidor muito prensada em tijolos finos de 1 Kg cada, se apresentando numa tonalidade verde-escuro ao marrom, algumas vezes com forte cheiro de amônia (resultado da decomposição do vegetal, quem já tentou fazer a experiência sabe, até por este motivo os prensados mexicanos que são vendidos nos Eua são diferentes, mas isto é pra mais adiante). No Paraguai a maconha pode ser plantada por camponeses pobres, que recebem as sementes geralmente de um brasileiro, e estes permanecem acampados nas plantações durante meses, em barracas improvisadas meio a mata. Outras vezes, seu plantio é feito junto a outras culturas, principalmente a de mandioca, para se dificultar o reconhecimento por parte dos helicópteros da SENAD. Ainda pode ser plantada em reservas florestais e indígenas, utilizando como mão-de-obra, pra variar, as pessoas mais humildes e que não tem necessidades e direitos básicos como alimentação garantidos pelo governo que depois pode prende-los por muito tempo. Chega a ser ridículo, porque o traficante, o cultivador e o transportador são enquadrados sob a nossa lei numa mesma perspectiva, tratados como traficantes, esquecendo que o que motivou a conduta do individuo que plantou a Cannabis para alimentar a família ou garantir seu auto-sustento, é diferente do que motiva o traficante a vender: uma perspectiva de lucro e poder. Há lucro para os cultivadores paraguaios carentes, mas eles fazem isso para comprar comida para a família, e não um fuzil banhado a ouro. Não concordam comigo que até mesmo o lucro buscado, pelo cultivador paraguaio e pelo traficante brasileiro, são completamente desproporcionais em suas cifras e visam atingir finalidades que, numa situação seria ao meu ver um fator essencial para que a nossa Lei pudesse dar um tratamento mais adequado para cada pessoa envolvida com a erva (na minha opinião o tratamento deveria ser é médico, mas eu não posso convencer o Demóstenes Torres a mudar sua opinião inflexível e dotada de um sentimento que busca uma política de retrocesso em relação as drogas, pois teme encarar o assunto de uma perspectiva real; no começo desse texto, deixei claro o quanto se consome Maconha no Brasil)? Grupos criminosos se aproveitam da falta de alcance dos tentáculos estatais para estabelecer verdadeiras máfias no Paraguai. Aonde o Leviatã não está se fazendo presente, não está atendendo a demanda social, cresceu o monstro do narco-terrorismo. Cidades como Capitan Bado e Coronel Sapucaia são separadas apenas por uma rua de barro; chacinas brutais são comuns nesses locais. E o Estado, impotente, nada ou pouco faz. Também deve-se levar em consideração o nível de corrupção das policias paraguaias e brasileiras; as forças de repressão lucram muito com o tráfico, há toda uma rede de extorsão e suborno em nossa policia, que oferece salários ínfimos (foi mal, mas pra ganhar R$ 2.000 por mês e olhe lá, pra enfrentar bandido fortemente armado, e em condições estruturais precárias, eu não vou nem se me obrigarem). Essa maconha chega na sua maioria em caminhões (e na sua minoria via carro, ônibus, bicicleta e a pé) através do Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso (talvez aí entre a Bolívia como produtora pela proximidade geográfica), que são estados habituados historicamente a registrar grandes apreensões. Pois bem. O Camponês produz e vende o Kg da maconha ao traficante por volta de R$ 3 – R$ 15. O traficante vai pedir R$ 5 por 50g em Foz do Iguaçu, depois de já ter atravessado a fronteira (daria R$ 100 o quilo, agora ta bem mais caro, mas tive um conhecido que em meados de 2007 pegava por esse preço sua maconha lá) Em Santa Catarina e no centro-leste do Paraná, na mesma época, um quilo variava de R$ 350 – R$ 500, sempre tendo os 2x1 mais caros). Percebemos aí a diferença de lucro do cultivador, seja o que tenha recebido ou não a semente, para o traficante que dissemina a droga com outros propósitos. O traficante não quer só comer. Quer comer caviar e tomar champanhe. Não é como o home-grower, que não admite que haja sangue em sua maconha e não quer fumar algo misturado com esterco de vaca. O lucro do homegrower aparece no seu próprio bolso, na sociedade e na sua própria saúde. Há ainda 20% do mercado brasileiro que são abastecidos pela produção nacional – que se dá em terras indígenas, com o aliciamento desses povos que o governo abandonou a própria sorte, assim como as famílias do sertão nordestino que cultivam para não passar miséria – e não pra comer caviar. As roças de maconha se espalham ao longo do Rio São Francisco e de muitas comunidades indígenas, principalmente no Maranhão. O curioso é que o usuário nordestino e do norte – a quem a droga é destinada primeiramente – preferem a maconha prensada geralmente, por acharem mais forte, enquanto o usuário do sul, sudeste e centro-oeste (no centro-oeste tem dos dois em equilíbrio, pelas condições geográficas favoráveis e até porque o transporte invariavelmente passa por ali, pelo menos o da pouca maconha solta que é vendida nessas regiões.) preferem a maconha solta nordestina, geralmente de predominância Sativa (li noticias sobre sementes paraguaias em plantações lá, não duvido, mas acho improvável que seja a maioria). Os lucros dos cultivadores nordestinos se assemelha ao dos paraguaios, e o motivo do cultivo também, porém, no nordeste a maconha costuma ser mais barata do que no Rio ou em São Paulo. Voltando a uma analise jurídica, deixo por consideração final minha insatisfação quanto a atual legislação, que em seus critérios, tentando ser abrangente, enquadra num mesmo tipo penal várias condutas distintas e que não caracterizam uma forma perniciosa a sociedade de envolvimento com a Cannabis. O Direito, como sistema mecânico e dinâmico (isto é, deve-se adequar as demandas sociais vigentes), deve acordar para o fato de que a Cannabis faz parte da vida cotidiana brasileira, e que o principal efeito perverso da maconha decorre de sua ilegalidade, que deixa margem a atuação de grupos narco-terroristas, sendo um dano social muito maior do que teríamos com um processo de legalização consciente. É hora de rever a legislação.1 point
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Olá Irmãos, Resolvi compartilhar uma matéria específica (2 páginas) que saiu na Super Interessante do mês de agosto/2013 que recebi antes de ontem. Sempre é bom se informar ...1 point
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Acho que não é o caso, metade dos maconheiros que conheço começaram a fumar com 15/16 anos e não tem essa onda aí Hehehe.1 point
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pq vc tá com uma brisa muito boa....sortudo hahahahahha reclamando de barriga cheia hahahahahahahahaha..... Bola um desse pra mim1 point
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É só pedir pra ser cremado e chapar um quarteirao.1 point
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Pessoal tem q se ligar nos seus direitos... Fumar maconha ainda é fora da lei, então a gente tem que combater esses abusos com informações. Vc tava em frente a um McDonalds, já devia ter começado a fazer um escandalo e chamar testemunhas ali na porta, pedir pra alguém começar a filmar com seu celular, falar que tavam te prendendo por nada, etc... A polícia só engrossa pq ve que a vítima não sabe seus direitos, quando vc fala com eles com segurança e educação, normalmente eles enfiam o rabo no meio das pernas. Mas é sempre essencial manter a educação, se vc quiser esculachar o policial aí tá fudido. E pro pessoal que tem medo de tomar tapa, saibam que a melhor forma de não ser agredido é mostrando pro policial que vc não é um mané, que sabe do que tá falando e que aquilo pode complicar pra ele também.1 point
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A vingança do maconheiro: TRABALHAR E ESTUDAR !1 point
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GAlera, o pessoal da MArcha da MAconha BH ficou revoltado com essa palhaçada ocorrida em Contagem, e já tomou atitude. SEgue a nota de repudio que foi(ou será) entregue pessoalmente ao Procon - Contagem junto com uma cópia da ADPF 187 que garante a legalidade de vestimentas com referência à maconha. (http://s.conjur.com.br/dl/voto-marco-aurelio-apdf-187-marcha.pdf) "MARCHA DA MACONHA BH NOTA DE REPÚDIO À CENSURA DO PROCON CONTAGEM: 420 É LIBERDADE. Cercear e perseguir o pensamento, em especial o pensamento considerado desviante, são ações plenamente ditatoriais. Mais que isso, a censura, cultural ou política, é uma ferramenta opressora e antidemocrática presente em toda a história brasileira pós-colonização. Sempre arbitrária, quase sempre violenta, atingiu seu auge com o Ato Institucional 5, em 1968, que endureceu a ditadura militar e dilacerou a liberdade de expressão e de manifestação. O Decreto-Lei 1.077, instituído por Médici, agravou a perseguição sob o pretexto de que a Constituição não tolerava “publicações e exteriorizações contrárias à moral e aos costumes”, sendo necessário “proteger a instituição da família e preserva-lhe os valores éticos”. Entre 1968 e 1978, mais de 600 filmes, 500 peças teatrais, centenas de livros, discos e músicas foram censurados. Artistas, políticos, pensadores, jornalistas: muitos morreram ou tiveram que deixar o país. Há quem diga que, com a democratização, a censura deixou de ser via de regra na construção política e social do país. Mas não é o que mostram nem os noticiários nem as mobilizações populares – principalmente em Minas Gerais, terra provinciana onde imperam o moralismo e as patrulhas ideológicas conservadoras. Nesta semana, os cidadãos mineiros foram feridos por uma operação arbitrária do Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) de Contagem, na Grande BH. Na figura da advogada Maria Lúcia Scarpelli, o órgão municipal proibiu a venda de produtos têxteis que estampam a sequência de números “420” (referência mundial da cultura canábica) ou que façam qualquer referência visual à erva. A operação veio após uma escola estadual de Carmo da Mata, no Centro-Oeste mineiro, proibir que os alunos fossem às aulas com “bonés 4:20” e fazer um trabalho de assessoria de imprensa a fim de divulgar a ação para os pais e gerar mídia espontânea. Até aí, tudo bem: as instituições escolares (cada vez mais amarradas à lógica de mercado) possuem estatutos internos e têm o direito de imporem restrições à vestimenta de seus alunos, principalmente dos menores de idade, por mais que essas ações sejam contestáveis. Aproveitando a polêmica, porém, Scarpelli – ex-vereadora de BH, que, depois de ser denunciada por receber dinheiro para aprovar a construção de um shopping e votar pelo aumento do próprio salário, não conseguiu se reeleger em 2012 – buscou reposicionar seu nome nas páginas dos jornais, infelizmente, por meio de uma operação retrógada e censora que faz lembrar os anos de chumbo. Ora, ao que parece a advogada não tomou conhecimento de um importante marco jurídico brasileiro de 2011. No dia 15 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a ADPF 187, que versou sobre a legalidade das Marchas da Maconha, resultado do clamor popular gerado pela repressão violenta à manifestação em São Paulo, no mesmo ano. O resultado foi unânime e, por oito votos a favor, a máxima instância jurídica do Brasil estabeleceu a legalidade não só do evento, como da livre expressão da cultura canábica e da discordância com a política de drogas atual. Vale lembrar que o Ministro Celso de Mello explicitou, em seu voto, que “não haverá ilicitude na conduta daquele que, por exemplo, propugna pela legalização do aborto, do porte de drogas ou da eutanásia. Isto porque, defender a descriminalização dessas condutas, previstas em lei como crime, não é fazer apologia do fato criminoso ou do autor do crime. Igualmente, não configura crime a conduta daquele que usa uma camiseta com a estampa da folha da maconha, por ser inócua a caracterizar o crime, por estar abrangida na garantia constitucional da liberdade de manifestação e pensamento”. A decisão vai de encontro aos princípios fundamentais estabelecidos pela Constituição de 1988, tais como a cidadania (inciso I), a dignidade da pessoa humana (inciso III) e o pluralismo político (inciso V). No Capítulo I ("Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos"), do Título II, a Carta Magna do Brasil reza que: IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; IX- é livre a expressão de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença; X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais. Assim, entendendo a liberdade individual como direito constitucional do cidadão, a decisão do Supremo concluiu que “os direitos fundamentais localizam-se na estrutura de sustento e de eficácia do princípio democrático. Nesse contexto, o específico direito fundamental da liberdade de expressão exerce um papel de extrema relevância, insuplantável, em suas mais variadas facetas: direito de discurso, direito de opinião, direito de imprensa, direito à informação e a proibição da censura. É por meio desse direito que ocorre a participação democrática, a possibilidade de as mais diferentes e inusitadas opiniões serem externadas de forma aberta, sem o receio de, com isso, contrariar-se a opinião do próprio Estado ou mesmo a opinião majoritária. E é assim que se constrói uma sociedade livre e plural, com diversas correntes de ideias, ideologias, pensamentos e opiniões políticas.". Ao afirmar, portanto, que “aqueles que usarem camisetas com estas estampas serão presos” e iniciar sua perseguição aos comerciantes, Maria Lúcia Scarpelli induz o Procon de Contagem a um erro drástico, que fere garantias previstas pela Constituição e reafirmadas pela decisão do Supremo Tribunal Federal. Além disso, a operação foge da competência do Procon, que tem por dever “fiscalizar e aplicar as sanções administrativas previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078) e no Decreto nº 2.181” e não criar restrições ideológicas repressoras que nada mais fazem que ferir a dignidade e a liberdade do consumidor. Mais que uma referência ao ato de fumar maconha, o “4:20” caracteriza-se como uma manifestação de protesto e indignação contra a política de drogas proibicionista, uma vez que, estampando os números no peito, o usuário sai do anonimato e mostra à sociedade seu estilo de vida – garantido pela Constituição Federal –, por mais vis e preconceituosos que sejam os olhares. Além de uma ação oportunista e eleitoreira, a proibição das roupas que fazem referência à cultura canábica é uma afronta à liberdade individual de todos os brasileiros, principalmente daqueles que lutam por uma política de drogas mais racional e humana. Não nos calaremos frente à censura moderna.Cercear e perseguir o pensamento, em especial o pensamento considerado desviante, são ações plenamente ditatoriais. Mais que isso, a censura, cultural ou política, é uma ferramenta opressora e antidemocrática presente em toda a história brasileira pós-colonização. Sempre arbitrária, quase sempre violenta, atingiu seu auge com o Ato Institucional 5, em 1968, que endureceu a ditadura militar e dilacerou a liberdade de expressão e de manifestação. O Decreto-Lei 1.077, instituído por Médici, agravou a perseguição sob o pretexto de que a Constituição não tolerava “publicações e exteriorizações contrárias à moral e aos costumes”, sendo necessário “proteger a instituição da família e preserva-lhe os valores éticos”. Entre 1968 e 1978, mais de 600 filmes, 500 peças teatrais, centenas de livros, discos e músicas foram censurados. Artistas, políticos, pensadores, jornalistas: muitos morreram ou tiveram que deixar o país. Há quem diga que, com a democratização, a censura deixou de ser via de regra na construção política e social do país. Mas não é o que mostram nem os noticiários nem as mobilizações populares – principalmente em Minas Gerais, terra provinciana onde imperam o moralismo e as patrulhas ideológicas conservadoras. Nesta semana, os cidadãos mineiros foram feridos por uma operação arbitrária do Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) de Contagem, na Grande BH. Na figura da advogada Maria Lúcia Scarpelli, o órgão municipal proibiu a venda de produtos têxteis que estampam a sequência de números “420” (referência mundial da cultura canábica) ou que façam qualquer referência visual à erva. A operação veio após uma escola estadual de Carmo da Mata, no Centro-Oeste mineiro, proibir que os alunos fossem às aulas com “bonés 4:20” e fazer um trabalho de assessoria de imprensa a fim de divulgar a ação para os pais e gerar mídia espontânea. Até aí, tudo bem: as instituições escolares (cada vez mais amarradas à lógica de mercado) possuem estatutos internos e têm o direito de imporem restrições à vestimenta de seus alunos, principalmente dos menores de idade, por mais que essas ações sejam contestáveis. Aproveitando a polêmica, porém, Scarpelli – ex-vereadora de BH, que, depois de ser denunciada por receber dinheiro para aprovar a construção de um shopping e votar pelo aumento do próprio salário, não conseguiu se reeleger em 2012 – buscou reposicionar seu nome nas páginas dos jornais, infelizmente, por meio de uma operação retrógrada e censora que faz lembrar os anos de chumbo. Ora, ao que parece a advogada não tomou conhecimento de um importante marco jurídico brasileiro de 2011. No dia 15 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a ADPF 187, que versou sobre a legalidade das Marchas da Maconha, resultado do clamor popular gerado pela repressão violenta à manifestação em São Paulo, no mesmo ano. O resultado foi unânime e, por oito votos a favor, a máxima instância jurídica do Brasil estabeleceu a legalidade não só do evento, como da livre expressão da cultura canábica e da discordância com a política de drogas atual. Vale lembrar que o Ministro Celso de Mello explicitou, em seu voto, que “não haverá ilicitude na conduta daquele que, por exemplo, propugna pela legalização do aborto, do porte de drogas ou da eutanásia. Isto porque, defender a descriminalização dessas condutas, previstas em lei como crime, não é fazer apologia do fato criminoso ou do autor do crime. Igualmente, não configura crime a conduta daquele que usa uma camiseta com a estampa da folha da maconha, por ser inócua a caracterizar o crime, por estar abrangida na garantia constitucional da liberdade de manifestação e pensamento”. A decisão vai de encontro aos princípios fundamentais estabelecidos pela Constituição de 1988, tais como a cidadania (inciso I), a dignidade da pessoa humana (inciso III) e o pluralismo político (inciso V). No Capítulo I ("Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos"), do Título II, a Carta Magna do Brasil reza que: IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; IX- é livre a expressão de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença; X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais. Assim, entendendo a liberdade individual como direito constitucional do cidadão, a decisão do Supremo concluiu que “os direitos fundamentais localizam-se na estrutura de sustento e de eficácia do princípio democrático. Nesse contexto, o específico direito fundamental da liberdade de expressão exerce um papel de extrema relevância, insuplantável, em suas mais variadas facetas: direito de discurso, direito de opinião, direito de imprensa, direito à informação e a proibição da censura. É por meio desse direito que ocorre a participação democrática, a possibilidade de as mais diferentes e inusitadas opiniões serem externadas de forma aberta, sem o receio de, com isso, contrariar-se a opinião do próprio Estado ou mesmo a opinião majoritária. E é assim que se constrói uma sociedade livre e plural, com diversas correntes de ideias, ideologias, pensamentos e opiniões políticas.". Ao afirmar, portanto, que “aqueles que usarem camisetas com estas estampas serão presos” e iniciar sua perseguição aos comerciantes, Maria Lúcia Scarpelli induz o Procon de Contagem a um erro drástico, que fere garantias previstas pela Constituição e reafirmadas pela decisão do Supremo Tribunal Federal. Além disso, a operação foge da competência do Procon, que tem por dever “fiscalizar e aplicar as sanções administrativas previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078) e no Decreto nº 2.181” e não criar restrições ideológicas repressoras que nada mais fazem que ferir a dignidade e a liberdade do consumidor. Mais que uma referência ao ato de fumar maconha, o “4:20” caracteriza-se como uma manifestação de protesto e indignação contra a política de drogas proibicionista, uma vez que, estampando os números no peito, o usuário sai do anonimato e mostra à sociedade seu estilo de vida – garantido pela Constituição Federal –, por mais vis e preconceituosos que sejam os olhares. Além de uma ação oportunista e eleitoreira, a proibição das roupas que fazem referência à cultura canábica é uma afronta à liberdade individual de todos os brasileiros, principalmente daqueles que lutam por uma política de drogas mais racional e humana. Não nos calaremos frente à censura moderna." O pessoal do jurídico está estudando as medidas judiciais cabíveis, entrarão com mandado de segurança para reaver os produtos apreendidos e por aí vai. Assim que me repassarem novas informações posto aqui.. Abraço galera!1 point
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impressionante editora abril acende uma vela pra DEUS (super) e pro DIABO (veja)1 point
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Continuo discordando do irmão HST, mas o OK, esse não é o foco Kkkkkkkkkk.. O que eu acho é que logo agora que esse assunto está chegando na boca do povo, lançam algo que para a maioria dos brasileiros (cabeça fechada e burros) é um prato cheio.. Mesma coisa que nas vésperas de legalizar o álcool, mostrassem pessoas vomitando, caindo, se acidentado, querendo dar pro porteiro, lambendo uma mangueira e enfim.. Acho que não iria dar muito certo, o povo não tem cabeça pra levar esse assunto na comédia, ainda.. Tomara que eu esteja errado kkk1 point
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NÃO GOSTEI!!! na minha opinião, esse tipo de imagem passada pelo curta é um PRATO CHEIO para os "cabeça fechada" e proibicionistas.. a galera que usa não fica tão "doidona" quanto mostra no curta.. esse tipo de imagem passada de "insanidade total", mesmo que comedia, tem o mesmo efeito que tinha o reefer madness antigamente.. "olha lá, quem usa maconha fica muito louco, suja toda a casa, fica dançando pra uma estátua, lambendo janelas só por ver um homem de cueca, etc etc etc... e ainda querem legalizar!!" !!!!!!FUCK OFF REEFER MADNESS!!!!!!!!!! comigo e com quem eu conheço, não tem nada desses efeitos. muito pelo contrário, quando eu tenho muito trabalho manual a fazer, eu costumo ficar chapadão, pois como costumo falar pros amigos, "faço tudo no automático", no maior capricho e nos minimos detalhes e nem reparo que estou fazendo, faço até com prazer.. chega de imagem negativa!!1 point
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Olá, galera Depois de 6 meses ausente, dei as caras de novo aqui pra contar o desfecho da história. Finalmente, voltei para dizer a todos que participaram desse tópico, que experimentei a erva, 2 dias depois do meu último post aqui. Nas 2 primeiras vezes, foi frustrante: enquanto meu marido ficou "chapado", eu não senti PN. Não sei exatamente o porquê da ausência do efeito porque eu traguei direito e "segurei" ambas as vezes (já tinha fumado cigarro durante um período da minha vida) e a erva era de boa qualidade, tanto que ele ficou "high" por umas horas e eu totalmente sóbria e p. da vida (risos). Talvez tenha sido um bloqueio dos meus receptores canabinóides devido ao meu estado psicológico de ansiedade, vá entender... Enfim... o fato é que na 3ª vez que eu fumei, quando eu nem estava esperando, fiquei realmente "chapada". Não tive "bad trip" muito menos as reações comuns de quem fuma pela primeira vez, como ficar rindo sem parar. Eu simplesmente me senti zen e mais conectada com ele. Colocamos um reggae romântico para tocar e ficamos dançando juntos durante um bom tempo, nem sei exatamente o quanto. Depois fomos pra cama, ficamos trocando umas idéias até cairmos no sono. Foi uma experiência diferente. Depois desse episódio, passamos quase 2 semanas sem fumar de novo até conseguirmos novamente uma erva boa. Coincidentemente o dia que eu a consegui com um amigo que cultiva para uso próprio, era véspera do nosso casamento. Resolvemos não usar naquele dia e deixamos para a noite seguinte depois de todas as celebrações do casamento, quando estivéssemos sozinhos. Nossa...que noite! Foi muiiiiiiiito boa! Nos sentimos extremamente conectados um com o outro e o sexo foi extraordinário. Não vou mentir que o prazer que senti ao transar "chapada" com alguém que eu amo, foi algo indescritível. Acho que não preciso dizer o que aconteceu depois disso né? Sentamos e conversamos a respeito do uso e fumamos algumas noites por semana pra relaxar. Acho que isso trouxe mais cumplicidade para nosso relacionamento. É isso... revi minha posição, experimentei e gostei. Só acho que vou investir num vaporizador bom porque eu não curto muito fumaça. O resto... tá tudo tranquilo. Obrigada mais uma vez a todos que participaram de uma forma ou de outra desse tópico. Acreditem: os posts me ajudaram muito.1 point
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up! ih irmão.. depois de tudo que aconteceu com ele, acho que ele não se arrisca mais em plantar enquanto pode ser considerado traficante, tanto tempo de cadeia é um grande trauma para pessoas de bem que fariam de tudo para não ter chances de pisar no xadrez denovo.1 point
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prenssado é só dor d cabeça literalmente, ainda mais dpois q vc fuma erva d verdade... boa idéia rsfan1 point
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Tenho fumado uns 4 ou 5 baseados por dia, e ñ esqueço das coisas importantes, por exemplo, onde o pote tá guardado!!!1 point
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