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Showing content with the highest reputation on 10/09/13 in all areas
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Estou a disposição, Fernando! Sou advogado e me comprometo ajudar se quiserem!5 points
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Poxa irmão, não leva a mal n, mas para de explanar ae sobre querer saber quem é do local, tá ficando chato já. O que acontece no sul ou no norte do Brasil é a mesma patifaria, leia o tópico inteiro e nem vai precisa perguntar. Good vibes3 points
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Boa Tarde, Pautei meu projeto de monografia na legalização da cannabis medicinal. Ou, a funcionalização do parágrafo único do art 2º da lei 11343/06 : Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas supramencionadas. Tenho um médico amigo que tem cancer terminal e usa cannabis como auxilio ao seu tratamento. Pretendo com ele buscar a autorização como base do meu projeto de monografia. Me fundamentando o trabalho pela jurisprudência, e fundamentando a jurisprudência com o trabalho. Vou precisar da ajuda de algum advogado já formado., e da equipe de consultores do growroom. Para complementar, meu nome é Fernando Medeiros Netto. Eu tive leucemia LLA l3 com 21 anos, cheguei em estágio terminal e hoje estou aqui para lhes escrever essa história. Devo isso em grande parte a cannabis. Que me auxiliou com grande mérito, a comer, a curar a sensação de enjoo(tinha problemas com o Plazil) e no lado psicológico. Pois levantava o astral, me fazia relaxar. Por isso estou nessa luta, e conto com vocês.3 points
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Eis a Questão - Legalização da Maconha no Brasil - 04/10/2013 O programa Eis A Questão, da Rádio São Judas (Universidade São Judas Tadeu), convidou Denis Russo Burgierman, diretor de redação das revistas Superinteressante e Vida Simples; autor do livro "O Fim da Guerra" (sobre o futuro das políticas de drogas no mundo) e Alexandre Costa Araújo especialista em Dependência Química pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e palestrante da campanha "Pela Vida, Contra as Drogas", da Rádio Jovem Pan, para discutir sobre uma possível legalização da maconha o Brasil e seus efeitos. Apresentado em 04 de outubro de 2013 Apresentação: Fernando Francisco Comentários: Larissa Lima Locução: Luana Hoepers Reportagem: Taynara Ferreira Produção: Luana Figueiredo2 points
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Atualmente é muito fácil forjar estudos científicos. Olhem esse caso: http://istoaquiloemuitomais.blogspot.com.br/2013/10/biologo-publica-estudo-falso-em-157.html "Nem todos os estudos publicados em revistas científicas são sérios alguns não são nem ao menos reais. Para denunciar isso, o repórter e biólogo norte-americano John Bohannon fez uma pegadinha: escreveu um trabalho científico falso, com dados equivocados que, segundo ele, qualquer pessoa que estudou biologia no colégio saberia que eram falsos. Depois, enviou para centenas de revistas científicas. Para completar, o repórter assinou o estudo com nomes falsos de pesquisadores, associados a universidades que nem ao menos existem. O resultado foi chocante. Mais da metade das revistas procuradas 157, no total publicaram o estudo sem pé nem cabeça. Em reportagem da revisa Science, Bohannon contou que o estudo falso foi publicado em periódicos científicos de acesso livre. Esse tipo de veículo é de acesso gratuito aos leitores, mas pode cobrar dos pesquisadores pela publicação. Ao longo de dez meses, o repórter enviou várias versões da pesquisa em que fala sobre a descoberta de um líquen com propriedades anticancerígenas. Para ficar ainda mais óbvio que as revistas não fizeram nenhum tipo de verificação do estudo, Bohannon traduziu o artigo para francês, e novamente para o inglês, com um corretor automático. Apenas 36 periódicos reconheceram falhas no estudo. Ele denunciou editoras científicas obscuras, que muitas vezes usam nomes similares ao de revistas prestigiadas para confundir os leitores. Algumas sugerem que são de lugares como a Europa ou os EUA, quando estão situadas em outros lugares. Um terço das publicações que receberam o estudo falso está na Índia e 64 revistas do país o publicaram. Essa não é a primeira vez que algo similar ocorre. Os criadores de uma ferramenta online chamada Mathgen, que gera automaticamente trabalhos matemáticos cheios de frases aleatórias, já conseguiram publicar um estudo falso também. Além disso, uma pesquisa mostrou que entre 1973 e 2012, 2.047 artigos sobre pesquisas biomédicas foram desacreditados e retraídos de publicações científicas, por conta de fraude." imaginem os artigos do Laranjada??2 points
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Será um prazer colaborar ativamente com seu projeto de conclusão de curso, conte com os Consultores amigo!2 points
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Depois de um trilhão de dólares gastos na guerra contra as drogas , agora é a melhor época da história a receber alta . Estudo mais amplo do mundo do tráfico de drogas acaba de ser publicado na revista médica BMJ Open, fornecendo a primeira " snapshot global" de quatro décadas de guerra contra as drogas . Você já pode imaginar o resultado. A guerra contra as drogas não poderia ter sido um fracasso maior. Para resumir as suas conclusões mais importantes , a pureza média da heroína e cocaína aumentaram, respectivamente , 60 por cento e 11 por cento entre 1990 e 2007 . Pureza Cannabis é uma gritante 161 por cento durante o mesmo tempo. Não são apenas as drogas forma mais pura do que nunca , eles também são muito, muito mais barato. Coca-Cola é sobre um desconto de 80 por cento a partir de 1990 , 81 por cento da heroína , cannabis 86 por cento. Depois de um trilhão de dólares gastos na guerra contra as drogas , agora é a melhor época da história a receber alta . O novo estudo só confirma o que tem sido bem estabelecida há uma década , pelo menos , que a tentativa de atacar o fornecimento de medicamentos é mais ou menos inútil. A verdadeira questão é a demanda , tentando atenuar as suas consequências sociais desastrosas e tratar o desejo de drogas como um problema de saúde e não como uma falha moral. Mas há outra questão sobre a demanda que a pesquisa do BMJ Aberto poses. Por que há tanto dele ? Sem traficante já se preocupa com a demanda . Ever. A fome de drogas ilegais nos Estados Unidos é considerado ilimitado. Por quê? Uma resposta é que as drogas alimentar um desespero humano que é igualmente ilimitado. E há uma abundância de desespero , sem dúvida. Mas a questão torna-se mais complicado quando você considerar quantas pessoas estão a drogar -se legalmente . Em 2010, o CDC descobriu que 48 por cento dos americanos usaram medicamentos, 31 por cento estavam tomando dois ou mais , e 11 por cento estavam tomando cinco ou mais. Dois dos medicamentos mais comuns foram estimulantes , para adolescentes , e anti -depressivos, de meia-idade americanos. Tanto a alteração legal e ilegal de consciência está em uma elevação de todos os tempos . E isso está se acelerando rapidamente. Um dos livros mais interessantes publicados no ano passado é de Daniel Lieberman A história do Corpo Humano : Evolução , Saúde e Doença . É um estudo fascinante pelo presidente do departamento de biologia da evolução humana na Universidade de Harvard de como nossas naturezas Paleolítico , inserida em uma realidade hipermoderna , não estão conseguindo ajustar. Suas conclusões sobre o futuro das espécies são pouco escuro : "Nós não evoluímos para ser saudável , mas em vez disso, foram selecionados para ter tantos filhos quanto possível , sob diversas condições desafiadoras . Como conseqüência , nunca evoluiu para fazer escolhas racionais sobre o que comer ou como se exercitar em condições de abundância e conforto. Além do mais , as interações entre os corpos que herdamos , os ambientes que criamos , e as decisões que por vezes fazem ter posto em movimento um ciclo de feedback insidioso . Ficamos doentes de doenças crônicas , fazendo o que nós evoluímos para fazer, mas sob condições para as quais nossos corpos são mal adaptadas , e , em seguida, passar essas mesmas condições para os nossos filhos , que também , em seguida, ficar doente. " A nossa realidade psicológica é igualmente não ajustados para o mundo em que vivemos Os níveis de cortisol - o hormônio do estresse - evoluiu para aumentar em momentos de crise , como quando um leão ataques . Se você mora em uma cidade, seus níveis de cortisol estão constantemente elevados. Você está sempre sendo perseguido . Não são construídos para essa realidade. A solução de Lieberman é que " com respeito e de forma sensata empurrar , empurrar, e por vezes obriga -nos " a tomar decisões saudáveis , viver mais de acordo com nossa biologia e se adaptar ao mundo moderno, com limites racionais, sensatas. Mas a demanda em massa de drogas - a necessidade ilimitada de ópio e anestesiar a nós mesmos - mostra que os restos solução mais simples , e sem dúvida permanecem, muito mais popular. Basta ter alguma coisa.2 points
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https://vimeo.com/74427461 Salve! Salve galera!! Em Abril do ano que vem a revista Tarja Preta completa dez anos, e as comemorações começam neste mês de novembro, no Festival Internacional de Quadrinhos que rola a cada dois anos em Belo Horizonte. Será lançado um album de 220 páginas (20 coloridas) reunindo todo o material publicado nas três primeiras edições da Tarja Preta, mais "bonus tracks" com material inédito e colorido. Vale lembrar também que a Tarja Preta é parceira do Growroom desde sempre e foi um dos primeiros veículos impressos no Brasil (se não o primeiro) a publicar um guia de cultivo, sendo este o "Guia de Cultivo do Preza" publicado ainda na edição#1. Enfim, para tornar esse projeto possível contamos com a ajuda de nossos leitores e fãs, e estamos lançando uma campanha de financiamento coletivo (crowdfunding) para realizá-la. As recompensas vão desde a pré-venda do livro com seu nome (ou nickname) nos agradecimentos até originais dos artistas da Tarja Preta. Para colaborar, basta acessar o link no Catarse: http://catarse.me/pt/tarjapreta20131 point
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0s desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça determinaram que o Estado do Maranhão fornecesse, gratuitamente, o medicamento Idebenone a um paciente de São Luís acometido da doença degenerativa Ataxia de Friedreich. O julgamento reformou decisão da 5ª Vara da Fazenda Pública de São Luís O jovem de 28 anos ajuizou o pedido para fornecimento do remédio, alegando não possuir meios para arcar com os medicamentos necessários para impedir o agravamento da doença, que é hereditária e neurodegenerativa e causa deformidades e perda da sensibilidade dos membros, além de complicações cardíacas e outras relacionadas. O pedido de urgência foi negado pelo juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública, sob a justificativa de que o medicamento não está na lista do Serviço Único de Saúde (SUS), não está registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por possuir como princípio ativo a substância canabis sativa, atualmente considerada droga ilícita no Brasil. O desembargador Jorge Rachid, relator do recurso, estipulou o prazo de 10 dias para que o Estado forneça a medicação, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Rachid ressaltou a previsão constitucional acerca do direito de todos à saúde, cabendo ao Estado resguardar o direito à vida e ao bom tratamento físico e mental dos cidadãos, formulando e implementando políticas sociais e econômicas que assegurem o acesso universal e igualitário à assistência médico-hospitalar. - fonte: http://idifusora.com.br/maranhao/item/34590-tj-obriga-fornecer-remedio-a-base-de-maconha?fb_action_ids=10202209010216536&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B"10202209010216536"%3A448201595295426%7D&action_type_map=%7B"10202209010216536"%3A"og.likes"%7D&action_ref_map=%5B%5D1 point
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http://www.esquire.com/blogs/news/war-on-drugs-is-over?src=rss After a trillion dollars spent on the drug war, now is the greatest time in history to get high. The world's most extensive study of the drug trade has just been published in the medical journal BMJ Open, providing the first "global snapshot" of four decades of the war on drugs. You can already guess the result. The war on drugs could not have been a bigger failure. To sum up their most important findings, the average purity of heroin and cocaine have increased, respectively, 60 percent and 11 percent between 1990 and 2007. Cannabis purity is up a whopping 161 percent over that same time. Not only are drugs way purer than ever, they're also way, way cheaper. Coke is on an 80 percent discount from 1990, heroin 81 percent, cannabis 86 percent. After a trillion dollars spent on the drug war, now is the greatest time in history to get high. The new study only confirms what has been well-established for a decade at least, that trying to attack the drug supply is more or less pointless. The real question is demand, trying to mitigate its disastrous social consequences and treating the desire for drugs as a medical condition rather than as a moral failure. But there's another question about demand that the research from BMJ Open poses. Why is there so much of it? No drug dealer ever worries about demand. Ever. The hunger for illegal drugs in America is assumed to be limitless. Why? One answer is that drugs feed a human despair that is equally limitless. And there is plenty of despair, no doubt. But the question becomes more complicated when you consider how many people are drugging themselves legally. In 2010 the CDC found that 48 percent of Americans used prescription drugs, 31 percent were taking two or more, and 11 percent were taking five or more. Two of the most common prescription drugs were stimulants, for adolescents, and anti-depressants, for middle-aged Americans. Both the legal and illegal alteration of consciousness is at an all-time high. And it is quickly accelerating. One of the more interesting books published in the past year is Daniel Lieberman's The Story of the Human Body: Evolution, Health, and Disease. It is a fascinating study by the chair of the department of human evolutionary biology at Harvard of how our Paleolithic natures, set in a hypermodern reality, are failing to adjust. His conclusions on the future of the species are somewhat dark: "We didn't evolve to be healthy, but instead we were selected to have as many offspring as possible under diverse, challenging conditions. As a consequence, we never evolved to make rational choices about what to eat or how to exercise in conditions of abundance and comfort. What's more, interactions between the bodies we inherited, the environments we create, and the decisions we sometimes make have set in motion an insidious feedback loop. We get sick from chronic diseases by doing what we evolved to do but under conditions for which our bodies are poorly adapted, and we then pass on those same conditions to our children, who also then get sick." Our psychological reality is equally unadjusted to the world we live in. Cortisol levels — the stress hormone — evolved to increase during moments of crisis, like when a lion attacks. If you live in a city, your cortisol levels are constantly elevated. You're always being chased. We are not built for that reality. Lieberman's solution is that we "respectfully and sensibly nudge, push, and sometimes oblige ourselves" to make healthier decisions, to live more in keeping with our biology and to adapt to the modern world with sensible, rational limits. But the mass demand for drugs — the boundless need to opiate and numb ourselves — shows that the simpler solution remains, and will no doubt remain, much more popular. Just take something.1 point
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só o ctrl c ctrl v e no final fala q faz mal eahuaeuhaeuae soh o laranjinha fazendo sua laranjada q no final ta azeda de mentira1 point
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Desculpas aos mineiros mais evoluidos ( minha familia é de lá ) ! Mas ta osso , oh povinho arcaico !! Que policial mais estupido , mente deturpada !! Nao sabe nem o que esta falando !! R$ 400 por 50 gramas é o preço de um prensado do bom ( se é que exise isso ) em qualquer grande centro do pais !! E tem mais nao da pra ver direito , mas aquilo nao é cannabis hidroponica nem aqui nem la em minas na terra deles !! Quando muito isso é um prensado de guerrilha e olhe lá !! Esses policiais de minas tao fumando cocaína e cheirando maconha , pelo visto hidroponica ainda !! kkkkkkkkkkkk1 point
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acho que quando a gente deixar de ser avatar nesse baile de máscaras a coisa pode começar a mudar.. como a gente quer conversar a respeito de legalização se todo mundo parecer estar confortavelmente blindado debaixo dum nick..?1 point
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Poxa, como que eu não vi esse tópico antes! Galera, a colaboração é muito simples, o valor minimo é R$ 10,00 , não existe recompensa material para essa doação mas você estará ajudando a difundir a cultura canabica! Existem opções para doações com outros valores pre-fixados que possuem MUITOS bônus interessante. Nos dias de hoje é muito difícil sobreviver sem ajuda de ninguém no mercado capitalista, cada dia mais voraz por grana... Imagina o custo para produzir esse material para nós? Então vamos lá irmãos! O cadastro é muito rápido, o pagamento pode ser feito via boleto também (moip), em menos de 5 min está tudo resolvido. O Capitão Presença estará no lançamento em BH? Pode escrever ai que vou aparecer no Festival... COME ON!!!1 point
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Fala ae galera...to meio sumido do forum esses tempos e estou sem câmera pois a patroa acabou quebrando a câmera esses dias....porém esse fim de semana to de volta com os covers by sensi!!! Valeu a presença de todo mundo!1 point
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O Arizer Solo é muito bom, to usando ele a mais ou menos um mês, mas ontem recebi o MFLB e estou encantado com o brinquedinho...Valeu cada centavo. Muito compacto e muito style. Pra passear por aí, sem perder o compasso, o MFLB é melhor . Sem falar que é só apertar a pilha, que rapidinho a chapa esquenta e vem a nuvem.1 point
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é hhahahaha fiquei doente mas já recebi alta......acho que o termo certo seria "ficar sob efeito" ou menos formal, "ficar chapado".1 point
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reclamando de barriga cheia mesmo, aproveita esses momentos que depois passa e se tiver menos de 18 anos aconselho a não fumar até os 21. Dá uma lida nesse texto, você vai gostar se conseguir entender. http://www.growroom.net/board/topic/48381-ensaio-escrito-por-mr-x-mais-conhecido-por-carl-sagan-publicado-em-marihuana-reconsidered-1971-por-lester-grinspoon/?hl=%2Bcarl+%2Bsagan1 point
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Somzera ein sensiAddict, manda muito no violão... O nome da primeira musica é "Mão pro Alto" do Cidade Verde Sounds1 point
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Olá Irmãos, Resolvi compartilhar uma matéria específica (2 páginas) que saiu na Super Interessante do mês de agosto/2013 que recebi antes de ontem. Sempre é bom se informar ...1 point
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são dois.... essa última ae de 300 ml do Acid poderia ter engordado mais, os pelinhos ainda brancos....1 point
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Pronto, aí vai... Versão final: O documentário está pronto galera, agora é upar pro canal do growroom, divulgar e divulgar mais ainda! Lembrando, para os que baixaram a outra versão, ela continha erros, essa versão postada hoje (06/10/2013) é a revisada e está realmente 100%.1 point
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Boom no cultivo caseiro, gente fumando em bares, brownies batizados vendidos na rua, uma Cannabis Cup pra chamar de sua, 15 mil pessoas na Marcha da Maconha, uma presidenta simpatizante da causa... A Argentina será a próxima Holanda? A cena e a ousadia de Alejandro resumem a situação atual da maconha na Argentina: na teoria, ainda não foi totalmente regulamentada; na prática, o povo liberou geral. “Mucha lala” (“muita maconha”) foi o que a Trip viu nos quatro dias que passou em Buenos Aires. Plantas crescendo em varandas, jardins e engenhosos sistemas indoor, gente fumando nas esquinas, dentro de bares, no último vagão dos trens, hippies vendendo cookies e brownies aditivados com THC na rua... A sensação era de se estar caminhando na próxima Amsterdã. A comparação não é um exagero completo. Só na capital portenha existem 15 growshops (lojas que vendem tudo que você precisa para cultivar, com exceção das sementes); no Brasil, elas não passam de duas. Nossos vizinhos têm também a sua própria Cannabis Cup (competição anual que acontece na capital holandesa e elege a melhor Cannabis, mas, na versão argentina, é secreta), a Copa Cannabica del Plata, que em julho deste ano comemora sua décima edição. E os cultivadores estão se multiplicando. Para ter uma ideia, em 2010 foram degustadas cerca de 80 espécies no evento – mais que o dobro do que foi apresentado na última realização do campeonato holandês. Nas bancas de jornal, não uma, mas duas revistas especializadas no assunto: THC e Haze, com tiragens de 35 mil e 15 mil respectivamente. Uma semana antes de nossa visita, 15 mil pessoas caminharam da Plaza de Mayo até o Congresso sob os brados de “¡Despenalizacion ya!”, na que foi a maior Marcha da Maconha da América do Sul e uma das maiores do mundo – no mesmo sábado, na versão carioca, havia, na melhor das projeções, 5 mil participantes, enquanto na versão paulistana, a polícia dispersou os manifestantes com balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio. Alguns dias antes, um jornal popular estampara uma foto da atriz Sofia Gala com um porro (baseado) na capa. Sua mãe, a vedete Moria Cásan, espécie de Hebe Camargo argentina, saiu em defesa da filha, revelando que também é chegada ao cigarrinho de artista. De acordo com o jornal La nacion, são aproximadamente 1,5 milhão de usuários no país, mais de 4% da população. Em outra pesquisa recente, 60% dos argentinos declararam ser a favor do uso recreativo e medicinal. "Não se podia falar de maconha em casa, havia apenas uma growshop na cidade e a Marcha mal juntava mil pessoas" A Constituição, no entanto, ainda não reflete o oba-oba das ruas. De acordo com a lei nº 23.747 do Código Penal, a pena para quem vende ou produz entorpecentes é de quatro a quinze anos de prisão e de um a seis anos para quem os usa. Mas desde 2009, quando cinco jovens foram pegos com alguns baseados no bolso, e libertos pelo juiz, a Suprema Corte estabeleceu como inconstitucional a prisão pelo simples porte de maconha, graças a uma jurisprudência que diz que “deve-se respeitar a autonomia individual desde que ela não ponha em risco a saúde ou a integridade de terceiros”. O anacronismo da lei, aliado à situação política e social do país, podem ser indícios de mudança no horizonte. Um projeto de reforma encabeçado pela deputada governista Victoria Donda, apoiado inclusive por parte da oposição, descriminaliza de uma vez por todas quem usa ou cultiva Cannabis, mantendo a punição para quem comercializa a substância. Todos os argentinos com quem a Tripconversou estão otimistas de que o documento, em trâmite no Congresso desde o ano passado, será aprovado em breve. Contando a seu favor, está a própria presidenta Cristina Kirschner, que já declarou em diversas oportunidades que “é apoiadora da descriminalização e que o foco da luta do Estado deve ser na reabilitação dos viciados e no enfraquecimento dos traficantes”. Falindo traficantes No segundo andar de um prédio residencial esconde-se, pero no mucho, um dos principais culpados pela revolução verde em curso no país: a THC, “la revista de la cultura cannabica”. É lá no apartamento de três dormitórios, organizadamente bagunçado e com cheiro de marola entranhado nas paredes, que trabalham nosso jardineiro Alejandro Sierra, seu sócio Sebastían Basalo e mais oito funcionários (dois deles não fumantes). O primeiro número da publicação saiu há quatro anos e meio, pouco tempo depois que a dupla foi apresentada, em uma Copa Cannabica del Plata. De lá para cá, eles acreditam que muita coisa mudou. “Não se podia falar de maconha em casa, havia apenas uma growshop na cidade e a Marcha mal juntava mil pessoas”, diz Sebastían, puxando o mate da cuia (sem metáforas aqui). “Quando jogamos luz numa cultura relegada, ela se multiplica. A pessoa vê a revista na mochila do outro, na porta do vizinho e se identifica, percebe que não está sozinha. O pai lê aquelas páginas bem impressas, com papel bom, com o preço de 15 pesos [R$ 6] estampado na capa e para de achar que o filho dele é maluco em querer fazer uma estufa em casa”, emenda. Alejandro complementa: “Isso e ter gerado uma legião de cultivadores são as nossas maiores conquistas. Você vai na Marcha e só vê flores [a maconha cultivada em casa]. Dia desses, fui na banca ver como estavam as vendas e o jornaleiro me pediu dicas para cultivar. Isso não tem preço. Estamos falindo os traficantes”. "Dia desses, fui na banca ver como estavam as vendas e o jornaleiro me pediu dicas para cultivar. Isso não tem preço. Estamos falindo os traficantes" Os dois regalaram o repórter com a coleção completa da THC. Folheando a revista, entende-se melhor que tipos de pautas contemplam a tal da “la cultura cannabica”: maconha na terceira idade, a vitória do cultivado sobre o prensado, fumando em família, receitas de gastronomia, casos de prisão, entrevistas com políticos, policiais e artistas... mas sem apologia cega à erva. “Não fazemos uma ode à maconha. A revista não é sobre ficar chapado, mas sim sobre um consumo consciente e responsável, embasado por médicos, advogados, sociólogos e professores”, explica Sebastían – os editores, aliás, não quiseram ser fotografados fumando. Sua seção preferida é a Cogollos Argentinos, na qual os leitores colaboram mandando fotos com seus amados vegetais do gênero sativa e/ou indica. Há desde espécies do tamanho de um bonsai até imagens que mais parecem uma plantação de cana. São mais ou menos 30 por edição. Fazendo uma matemática rápida, cerca de 1.200 pessoas já se assumiram cultivadoras através da revista, mostrando a cara e a prova do crime. Alejandro conta que o próximo passo é distribuir a revista no México, na Colômbia, no Peru e no Brasil – no Uruguai ela já circula. Ele esteve por aqui no ano passado para sondar a possibilidade de montar uma Redação brasileira. “Os advogados passavam as páginas e só diziam: ‘Apologia, apologia, apologia...’. Ou seja, vai ser difícil, mas não vou desistir. Vocês têm grandes ativistas, mas eles não são integrados. Precisam de um veículo para uni-los.” Mestre da jardinagem Leo chega atrasado e pede desculpas. Estava na casa de um cliente cujas plantas não conseguiam sobreviver até a época da colheita. “Só uma praguinha fácil de resolver, nada de mais”, diz ele, considerado pelos seus pares um gênio na arte do cultivo indoor. Em sua loja Cultivo Esperanza, a maior growshop de Buenos Aires, ele vende kits com luz, terra, adubo e tudo o mais que alguém precisa para iniciar no ramo da, digamos, floricultura. Um kit completo sai por 600 pesos e, caso necessário, Leo vai diretamente até a casa do freguês instalar todo o aparato. No momento, Leo calcula pelo menos 300 jardins sob os seus cuidados. “Vêm idosos, pais junto com os filhos, advogados, todo tipo de gente.” Localizada no fundo de uma galeria longe do centro da cidade, com panos cobrindo a vitrine, vira e mexe a loja é visitada por policiais. “Eles vêm aqui tentar achar algo para me incriminar, mas nunca conseguem. O que faço é resolver problemas relacionados a jardinagem, nada mais”, ironiza. “Hoje em dia é muito raro alguém ter problemas com a polícia por causa de maconha. Se te pegarem com um porro na rua, por exemplo, o mais comum é te levarem para a delegacia, averiguarem seus antecedentes e te liberarem em seguida. O que aconteceu com o Matias foi uma lástima, um baita azar.” Velhinhos adoram O azarado a que Leo se refere é Matias Faray, um jovem de 32 anos, sendo dez deles dedicados ao ativismo cannabista. Recentemente ele foi alçado ao posto de mártir do movimento por ter passado duas semanas preso em abril por causa de 25 plantas que tinha em casa. O tiro das autoridades saiu pela culatra e só serviu para incendiar ainda mais o debate na mídia. “Muita gente que condenava a maconha, inclusive a minha mãe, passou a pensar diferente depois do meu caso. Velhinhos, consumidores e não consumidores me param na rua dizendo que me adoram”, conta ao lado da loja de sapatos onde trabalha desde a adolescência. "Hoje em dia é muito raro alguém ter problemas com a polícia por causa de maconha" Sua liberdade veio através de um pedido extraordinário da juíza, que ficou comovida com o relato de três horas de Matias, em que ele discorreu sobre sua relação com a planta proibida, de como ela o salvou da asma e de como os cultivadores são os verdadeiros inimigos dos narcotraficantes. Ele é mais um que acredita que a liberdade total na Argentina não tardará a chegar: “O governo atual é focado em respeitar os direitos humanos e o direito individual. Ano passado, aprovamos a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Neste, oxalá, regulamentamos a maconha”. Caso as preces de Matias sejam escutadas, vamos ter de assumir: em matéria de Cannabis, Maradona é melhor do que Pelé. Fonte: http://revistatrip.uol.com.br/revista/200/reportagens/a-grama-do-vizinho-e-mais-verde.html1 point
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Não tem nada de estranho na Noticia, eu fui preso por interceptação de sementes, acharam a droga pronta para consumo, e o pior, paguei pena por trafico de drogas, no artigo 33 do código penal. Estranho eh você pensar assim do companheiro grower ai, lamentável. Paz e forca ao irmão. Que nunca baixe a guarda.1 point
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hahaha mais pobres políticos daqui poucos nada vais ser mais legal ou ilegal foda se esse código lucrativo* huhuahuahhuahahuahuahaha Grolera lembre o que Yoda sempre falou " Medo na vida, tu nao deveria ter, maconha boa tu deveria fumar ! " Força verde1 point
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Lamentável..... Pelo que eu estou vendo temos vários presos "políticos" ...como o Sativalover e o Ras Geraldinho e agora o Rasta Ganjah Team.(com certeza deve ter vários outros na mesma situação) Que a mente fique lúcida e que os ideais não se dissipem.... Saiba que vcs são exemplos de resistência para muitos!!! Quando comecei o meu cultivo este tipo de notícia me dava medo....agora , a cada notícia deste tipo, me sinto no dever de continuar o meu cultivo!! Abraço a todos e que a nossa luta continue cada vez mais forte!!!!1 point
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Como hoje 9/11 é aniversario de Carl Sagan uma das maiores mentes enfumaçadas que ja habitou a terra deixo aqui este ensaio escrito por Mr.X aka Carl Sagan para todos amantes de Cannabis da ciência, foi publicado em Marihuana Reconsidered (1971) Por Dr. Lester Grinspoon... Tudo começou há cerca de dez anos atrás. Eu tinha chegado de um período consideravelmente mais relaxado na minha vida - um momento no qual eu passei a sentir que havia mais a viver do que a ciência, um momento de despertar da minha consciência social e amabilidade, um tempo no qual que eu estive aberto a novas experiências. Eu tinha amizade com um grupo de pessoas que ocasionalmente fumavam cannabis, de forma irregular, mas com evidente prazer. Inicialmente eu não estava disposto a participar, mas a euforia aparente que a cannabis produzia e o fato de que não havia vício fisiológico para a planta, eventualmente, me convenceram a tentar. Minhas experiências iniciais foram totalmente decepcionantes; não houve efeito algum, e eu comecei a cogitar uma variedade de hipóteses sobre a cannabis ser um placebo, que funciona pela expectativa e hiperventilação em vez de química. Após cerca de cinco ou seis tentativas sem sucesso, no entanto, aconteceu. Eu estava deitado de costas na sala de estar de um amigo examinando ociosamente o padrão de sombras no teto expressos por um vaso de plantas (não cannabis!). De repente eu percebi que eu estava examinando uma intricada e detalhada miniatura de um Volkswagen, claramente delineada pelas sombras. Eu era muito cético a esta percepção, e tentei encontrar inconsistências entre Volkswagen e o que eu via no teto. Mas tudo estava lá, até calotas, placa de licença, cromo, e até mesmo a pequena alça utilizada para a abertura do porta-malas. Quando eu fechei os olhos, fiquei chocado ao descobrir que havia um filme passando no interior das minhas pálpebras. Flash... uma simples cena de um campo com uma casa de fazenda vermelha, um céu azul, nuvens brancas, caminho amarelo sinuoso entre colinas verdes ao horizonte... Flash... a mesma cena, casa laranja, céu marrom, nuvens vermelhas, caminho amarelo, campos violetas... Flash... Flash... Flash. Os flashes vieram a cerca de uma vez por cada batimento cardíaco. Cada flash trouxe a mesma cena simples em vista, mas cada vez com um conjunto diferente de cores ... extraordinariamente profundos matizes, e surpreendentemente harmoniosas em sua justaposição. Desde então, tenho fumado ocasionalmente e desfrutado completamente. Ela (cannabis) amplifica sensibilidades tórpidas e produz o que para mim são efeitos ainda mais interessantes, como vou explicar brevemente. Eu posso lembrar-me de outra breve experiência visual com cannabis, na qual eu vi uma chama de vela e descobri no coração da chama, em pé com indiferença magnífica, o chapéu preto do cavalheiro espanhol que aparece no rótulo da garrafa de vinho Sandman. Olhar para o fogo na "onda", a propósito, especialmente através de um daqueles caleidoscópios de prisma cuja imagem de seu entorno, é uma experiência extraordinariamente tocante e bonita. Eu quero explicar que em nenhum momento eu pensei que estas coisas estavam "realmente" lá fora. Eu sabia que não havia Volkswagen no teto e não havia homem salamandra Sandman na chama. Eu não sinto qualquer contradição nestas experiências. Há uma parte de mim fazendo, criando a percepção que na vida cotidiana seria bizarra; há uma outra parte de mim que é uma espécie de observador. Cerca de metade do prazer vem da parte-observador apreciando a obra da parte-criadora. Eu sorrio, ou às vezes até rio em voz alta das imagens no interior de minhas pálpebras. Neste sentido, suponho que a cannabis seja psicotomimética, mas acho que nenhum pânico ou terror que acompanham algumas psicoses. Possivelmente isso é porque eu sei que é minha própria viagem, e que eu posso "descer" rapidamente a qualquer momento que eu quiser. Enquanto minhas percepções iniciais foram todas visuais, e carente de imagens de seres humanos, esses dois itens têm mudado ao longo dos anos seguintes. Acho que hoje só um baseado é o suficiente para me deixar elevado. Eu testo se estou elevado fechando os olhos e olhando para os flashes. Eles vêm muito antes de outras alterações em minhas percepções visuais ou outras percepções. Eu penso que este é um problema de ruído de sinal, o nível de ruído visual é muito baixo com os olhos fechados. Um outro interessante aspecto de informação teórica é a prevalência - pelo menos nas minhas imagens em flash - de desenhos animados: apenas os contornos das figuras, caricaturas, e não fotografias. Eu acho que isso é simplesmente uma questão de compressão de informação, seria impossível compreender o conteúdo total de uma imagem a partir do conteúdo de informação de uma fotografia comum, digamos, 108 bits, na fração de segundo que ocupa um flash. E a experiência do flash é projetada, se é que posso usar essa palavra, para apreciação imediata. O artista e o espectador são um. Isso não quer dizer que as imagens não são maravilhosamente detalhadas e complexas. Eu tive recentemente uma imagem em que duas pessoas estavam conversando, e as palavras que eles estavam dizendo formavam e desapareciam em amarelo acima de suas cabeças, em cerca de uma sentença por batimento cardíaco. Desta forma foi possível acompanhar a conversa. Ao mesmo tempo, uma palavra ocasionalmente aparecia em letras vermelhas, entre os amarelos acima de suas cabeças, perfeitamente no contexto da conversa, mas se um lembrava-se destas palavras vermelhas, eles enunciavam um conjunto completamente diferente de declarações penetrantemente críticas para a conversa. O conjunto inteiro da imagem que eu esbocei aqui, eu diria que pelo menos 100 palavras amarelas e algo como 10 palavras vermelhas, ocorreu em algo menos de um minuto. A experiência com cannabis tem melhorado muito o meu apreço pela arte, um assunto que eu nunca tinha apreciado antes. A compreensão da intenção do artista que eu posso conseguir quando estou elevado algumas vezes continua quando estou "baixo". Esta é uma das muitas fronteiras humanas que a cannabis me ajudou a atravessar. Há também alguns insights relacionados a arte - não sei se são verdadeiros ou falsos, mas eles foram divertidos de formular. Por exemplo, eu ter passado algum tempo elevado a olhar para o trabalho do surrealista belga Yves Tanguey. Alguns anos mais tarde, eu emergi de um longo mergulho no Caribe e descansei exausto em uma praia formada pela erosão nas proximidades de um recife de coral. Examinando ociosamente os fragmentos arqueados de coral de cor pastel que ia até a praia, vi diante de mim uma grande pintura de Tanguey. Talvez Tanguey tenha visitado aquela praia na sua infância. Uma melhoria muito semelhante na minha apreciação pela música ocorreu com a cannabis. Pela primeira vez eu fui capaz de ouvir as partes separadas de uma harmonia de três partes e a riqueza do contraponto. Desde então descobri que os músicos profissionais podem facilmente tocar muitas partes separadas simultaneamente em suas cabeças, mas esta foi a primeira vez para mim. Novamente, a experiência de aprendizagem quando elevado teve pelo menos até certo ponto permanecido quando estou "baixo". O prazer dos alimentos é amplificada; sabores e aromas surgem, por alguma razão nós normalmente parecemos estar muito ocupados para notar. Eu sou capaz de dar a minha atenção para a sensação. Uma batata terá uma textura, um corpo, e sabor como o de outras batatas, mas muito mais. Cannabis também aumenta o prazer do sexo - por um lado dá uma extraordinária sensibilidade, mas também por outro lado adia o orgasmo: em parte por me distrair com a profusão de imagem que passa diante dos meus olhos. A duração do orgasmo parece se alongar muito, mas esta pode ser a experiência usual de expansão do tempo que ocorre ao se fumar cannabis. Eu não me considero uma pessoa religiosa, no sentido usual, mas há um aspecto religioso em algumas experiências. A sensibilidade em todas as áreas me dá um sentimento de comunhão com o meu entorno, tantos animados quanto inanimados. Às vezes, um tipo de percepção existencial do absurdo toma conta de mim e eu vejo com terríveis certezas as hipocrisias e posturas minhas e dos meus semelhantes. E em outras vezes, há um sentido diferente do absurdo, uma lúdica e fantástica consciência. Ambos os sentidos do absurdo podem ser comunicados, e alguns dos picos mais gratificantes que tive foram em compartilhar conversas e percepções e humor. Cannabis nos traz uma consciência de que nós gastamos uma vida inteira sendo treinados para ignorar e esquecer e colocar para fora de nossas mentes. A sensação de que o mundo é realmente como pode ser é enlouquecedora; cannabis me trouxe alguns sentimentos de como é ser louco, e como usamos a palavra "louco" para evitar pensar em coisas que são muito dolorosas para nós. Na União Soviética dissidentes políticos são rotineiramente colocados em manicômios. O mesmo tipo de coisa, um pouco mais sutil, talvez, ocorre aqui: "você ouviu o que Lenny Bruce disse ontem? Ele deve ser louco". Quando na experiência sob cannabis descobri que há alguém dentro daquelas pessoas que chamamos de loucos. Quando estou elevado, posso penetrar no passado, recordar memórias de infância, amigos, parentes, brinquedos, ruas, cheiros, sons e sabores de uma época que já desapareceu. Eu posso reconstruir atuais ocorrências de episódios de infância entendidos apenas pela metade na época. Muitas, mas não todas minhas viagens com cannabis, têm em algum lugar um simbolismo importante para mim que não vou tentar descrever aqui, uma espécie de mandala em alto relevo no alto. Associar-se livremente a esta mandala, tanto visualmente quanto como em palavras, produz um leque muito rico de insights. Existe um mito sobre tais elevações: o usuário tem uma ilusão de grande insight, mas ele não sobrevive ao escrutínio na manhã seguinte. Estou convencido de que isto é um erro, e que os insights devastadores alcançados quando elevados são percepções reais, o problema principal é colocar essas ideias em uma forma aceitável para nós mesmos quando estivermos tão diferentes no dia seguinte. Algum dos mais difíceis trabalhos que já fiz foi colocar tais ideias em fita ou por escrito. O problema é que dez ainda mais interessantes ideias ou imagens se perdem no esforço de uma gravação. É fácil entender porque alguém pode pensar que é um desperdício de esforço ter todo este trabalho para colocar o pensamento para "baixo", uma espécie de intrusão da Ética Protestante. Mas desde que eu vivo quase toda a minha vida "para baixo" que eu faço esse esforço - com sucesso, eu acho. Aliás, acho que ideias razoavelmente boa podem ser lembradas no dia seguinte, mas somente se algum esforço for feito para colocá-las para "baixo" de outra maneira. Se eu escrever o insight para "baixo" ou para dizer a alguém, então eu posso lembrar sem assistência na manhã seguinte, mas se eu apenas digo para mim mesmo que eu tenho que fazer um esforço para lembrar, eu nunca faço. Acho que a maioria dos insights que eu consegui quando estava elevado foram sobre questões sociais, uma área de bolsa de estudos muito diferente daquela pela qual eu sou geralmente conhecido. Lembro-me de uma ocasião, tomando um banho com a minha mulher ao mesmo tempo elevada, em que eu tive uma ideia sobre a origem e invalidez do racismo em termos de curvas de distribuição gaussiana. Foi um ponto óbvio de uma forma, mas raramente falado. Eu desenhei as curvas em sabão na parede do chuveiro, e fui escrever a ideia. Uma ideia levou a outra, e no final de cerca de uma hora de muito trabalho duro, eu descobri que tinha escrito onze ensaios curtos sobre uma ampla gama de social, político, filosófico, biológico e tópicos humano. Devido a problemas de espaço, não posso entrar em detalhes sobre estes ensaios, mas de todos os sinais externos, tais como reações públicas e comentários de especialistas, eles parecem conter insights válidos. Eu os usei em tratados acadêmicos, palestras públicas e em meus livros. Mas deixe-me tentar pelo menos dar o sabor de tal visão e os seus acompanhamentos. Uma noite, elevado de cannabis, eu estava investigando a minha infância, um pouco de autoanálise, e fazendo o que me pareceu ser um progresso muito bom. Eu, então, parei e pensei o quão extraordinário foi Sigmund Freud, que sem ajuda de drogas, tinha sido capaz de alcançar a sua própria notável autoanálise. Mas então me bateu como um trovão que eu este estava errado, que Freud tinha passado a década anterior de sua autoanálise como um experimentador e com um pregador para a cocaína, e pareceu-me muito evidente que os genuínos insights psicológicos que Freud trouxe para o mundo foram pelo menos em parte derivada de sua experiência com drogas. Eu não tenho ideia se isso é de fato verdade, ou se os historiadores de Freud concordariam com esta interpretação, ou mesmo se tal ideia foi publicada no passado, mas é uma hipótese interessante e um que passa em primeiro lugar no escrutínio no mundo dos "baixos". Eu posso lembrar-me da noite na qual de repente eu percebi como era ser louco, ou noites nas quais meus sentimentos e percepções foram de natureza religiosa. Eu tinha uma sensação muito precisa de que estes sentimentos e percepções, escritos casualmente, não resistiriam ao escrutínio crítico habitual que é o meu estoque no negócio como um cientista. Se eu encontro na parte da manhã uma mensagem de mim mesmo da noite anterior, informando-me que há um mundo que nos rodeia que mal percebemos, ou que podemos nos tornar um com o universo, ou mesmo que alguns políticos são homens desesperadamente assustados, eu posso tender para a descrença; mas quando estou elevado que eu sei sobre essa descrença. E então eu tenho uma fita na qual eu me exorto a levar a sério tais comentários. Eu digo "Ouça com atenção, seu filho da puta da manhã! Esta coisa é real!" Tento mostrar que a minha mente está trabalhando com clareza; lembro-me o nome de um conhecido colégio que eu não havia pensado em trinta anos, eu descrevo a cor, tipografia e formato de um livro em outra sala e estas memórias passam para a crítica do escrutínio da manhã. Estou convencido de que há níveis genuínos e válidos da percepção disponíveis com cannabis (e provavelmente com outras drogas), que são, através dos defeitos da nossa sociedade e nosso sistema educacional, indisponíveis para nós sem essas drogas. Tal observação se aplica não apenas à autoconsciência e de atividades intelectuais, mas também para as percepções de pessoas reais, uma sensibilidade muito maior para a expressão facial, entonação, e escolha de palavras que às vezes produzem um relacionamento tão próximo, é como se duas pessoas estivessem lendo cada uma a mente da outra. Há um aspecto muito bom em relação à cannabis. Cada sopro é uma dose muito pequena, o intervalo de tempo entre a inalação de um sopro e a sensação do seu efeito é pequeno, e não há desejo de mais após a elevação chegar. Eu acho que a relação R, do tempo de sentir a dose tomada ao tempo necessário para tomar uma dose excessiva é uma quantidade importante. R é muito grande para o LSD (que eu nunca tinha tomado) e razoavelmente curto para cannabis. Pequenos valores de R deve ser uma medida de segurança de drogas psicodélicas. Quando a cannabis for legalizada, espero ver esta relação como um dos parâmetros impresso na embalagem. Espero que o tempo não seja muito distante, a ilegalidade da cannabis é ultrajante, um impedimento à plena utilização de uma droga que ajuda a produzir a serenidade e discernimento, sensibilidade e companheirismo tão desesperadamente necessários neste mundo cada vez mais louco e perigoso. Tradução retirada da comunidade Filosofia&Ciências do Orkut. o original se encontra: http://hermiene.net/...trans/mr_x.html caso já tenha no forum desculpe mas como sempre nao consegui achar na busca rsrs abrakos and keep growing always1 point
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"strain": um clone de cruza caseira de paraguaias. Quando tinha bastante raiz, coloquei no vaso (copo de suco de lanchonete 500ml) direto na flora, com a intenção de comparar com seed 12/12 desde início e tirar um fuminho salvador antes da maiorzona ficar pronta. substrato: 50% fibra de coco e 50% substrato pronto com turfa e etc. ferts: npk, mg fluors 2 meses de flora.... rendeu uma porçãozinha do tamanho de um bic grande, deve dar uns 3 becks. Ela estava com muitos tricomas ambares já, apesar de mirrada. Outro feno da mesma cruza de paraguaias. Este eu deixei um pouco mais na vega1 point
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Se está sofrendo sintomas paranoides, não espere ter um surto psicótico. Algumas pessoas são realmente sensíveis a cannabis. Interrompa o uso imediatamente. Isso pode ser uma evidencia de tendencia a esquizofrenia.1 point
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Huhahuaauhauh eu pensei a mesma coisa...Enche a cara de trago e poe a culpa na maconha...ahuahuaahuhu1 point
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Faz como eu: qdo o vizinho começa a reclamar, pego um Bom-Ar, daqueles com o cheiro mais forte e "brega" possível, e aperto "com força" pra fora da janela em direção ao vizinho, vai quase meia lata. Demora uns três meses até ele voltar a reclamar do cheiro da maconha - sabe que receberá um cheiro pior. Às vezes ele grita, "olha a maconha", daí eu revido, "olha a pamonha", hehe... e tome bom-ar. Tem que gritar beligerante, daí eles se intimidam. Mas ele revida também: coloca aquelas grelhas elétricas em frente a minha janela, na parte interna do prédio. A fumaça vai toda para meu apê, tenho que ficar com ele todo fechado. O que eu faço? Taco bom-ar pela janela de novo, hehe, o cheiro da comida não fica nada agradável. Td bem, em breve vou me mudar, não vou esquentar a cabeça com isso não, mas o Bom-Ar está aqui sempre engatilhado para o primeiro brado repressivo.1 point
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