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http://www.youtube.com/watch?v=LsUe7VerZuc O neurocientista carioca João Menezes fez parte do evento FUMEGANDO VERDE - Cultura e Informação Canábica na cidade de Atibaia - SP. Realização: Coletivo Alterando a Consciência4 points
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27/11/2013 | 06h03 http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/mundo/noticia/2013/11/jose-mujica-queremos-combater-o-narcotrafico-ao-roubar-lhe-o-mercado-4346460.html José Mujica: "Queremos combater o narcotráfico ao roubar-lhe o mercado" Comandante do Uruguai fala a ZH sobre a legalização da maconha e outros temas O ex-guerrilheiro tupamaro, conhecido por manter uma vida simples mesmo após a presidência, lidera a estratégia mais controversa de combate às drogas na América do SulFoto: Félix Zucco / Agencia RBS Léo Gerchmann leo.gerchmann@zerohora.com.br De alpargatas, cabelos desalinhados, barba por fazer, o indefectível bigode de cantor de tango e a simplicidade que o mundo aprendeu a ver como autêntica, o presidente do Uruguai, José Alberto Mujica Cordano, ou simplesmente Pepe Mujica, 78 anos, recebeu ontem Zero Hora em sua chácara de Quincho Varela, distante 20 minutos do centro de Montevidéu. Mujica é amável. Na entrada de madeira da propriedade, a já famosa cachorrinha perneta Manuela aproxima-se dos visitantes, aceita os afagos. Há outros dois cães e um gato à porta da residência, mas só ela acompanha o homem que governa 3,5 milhões de uruguaios. A chácara é o seu recanto do ex-guerrilheiro tupamaro, em meio a livros, flâmulas e recordações. Ali, produz seu próprio Tannat e planta acelga, beterraba e flores. A única segurança à vista é um carro da polícia. Um furgão serve de transporte presidencial, em lugar do Fusca azul, ano 1987, que valeria algo como US$ 900, não fosse o ilustre proprietário. Na entrevista, de 50 minutos, o presidente uruguaio define como um "teste social" a legislação que regula a produção e o consumo de maconha, aprovada pela Câmara dos Deputados e à espera de votação no Senado. Defende um mundo mais justo e sem preconceitos. Põe fé num Mercosul vitaminado, critica a Argentina e diz que o mensalão não ocorreria em seu país. Leia a íntegra da entrevista: Zero Hora — Que sonhos de guerrilheiro o presidente José Mujica colocou em prática? José Mujica — Creio que a motivação da preocupação social, de tratar de contribuir para conseguir uma sociedade com melhores relações humanas, mais justa, mais equitativa, onde o "meu" e o "teu" não separe tanto as pessoas. Essa maravilhosa aventura que é a vida, que, por ser tão cotidiana, as pessoas não se dão conta. Só valorizam o que têm. Estar vivo é quase um milagre. Procurar que as pessoas estejam o mais felizes possível. Essa é uma causa nobre. Naquela época, pertencíamos a um mundo que tinha seus arsenais de ideias, e entramos em outro mundo. Mas, na realidade, a causa que nos impulsiona é a mesma. Os caminhos que podemos tentar são diferentes, mais complexos. Tudo ficou muito mais difícil, sobretudo é tudo a muito mais longo prazo do que o que poderíamos pensar em nossos tempos de juventude. ZH — Por quê? Mujica — Por causa da realidade. As mudanças culturais são enormemente difíceis. Existem classes sociais cuja cultura é muito difícil de mudar, custa muito esforço, muito conhecimento. Necessitam-se recursos difíceis de conseguir. Acredito que o mundo pode ir construindo uma sociedade mais justa, mais nobre. Na medida em que exista mais massificação do conhecimento e da cultura no nível das grandes massas, um país que tem muita gente e que está escravizado na sociedade de consumo vai ter a construção de uma sociedade melhor. Então, o que parecia ser impossível vai demorar um pouco mais. ZH — Quanto o senhor está conseguindo fazer? Mujica — Algumas coisas. Há menos pobres, de pobreza material. Há muitos pobres na cultura e nos sentimentos. Creio que fizemos algo e outros terão de seguir. Sou favorável à existência dos partidos políticos, das organizações políticas, porque nossas vidas são curtas, e essas causas necessitam muito tempo. Custa muito fazer uma colheita, e o período da vida humana é relativamente breve. E as causas não são coletivas, são intergeracionais. Não se vai conseguir um milagre de um dia para o outro. Fizemos nossa parte, plantamos, e tratemos que outras pessoas sigam levantando a bandeira e lutando por isso. Antes, pensávamos que haveria algum dia triunfal, em que arrancaríamos a revolução. Hoje, pensamos que a marcha é muito mais lenta e de longo prazo, que compreende nossa vida e a de muitas outras gerações e que temos que ir contribuindo para essa luta sucessivamente. Talvez os chineses, quando construíram a Grande Muralha, pensaram que era missão impossível, de 300, 400 anos. Bem, a fizeram. Temos de fazer uma grande muralha de corações, de sentimentos e de cultura. Vai durar muito. ZH — A vida é uma construção? Mujica — A vida é uma construção permanente, e isso dá sentido à vida. A vida se pode viver porque se nasceu, como um vegetal ou qualquer animal. Pode-se dar um conteúdo a esse milagre da vida. Então, nós nos sentimos felizes de participar dessa luta. ZH — O senhor gosta que seja assim? Que não seja como o senhor pensava quando era um tupamaro? Mujica — Sigo sendo um tupamaro. Não deixei de ser. O tupamaro se rebelava contra a injustiça. Isso eu tenho muito claro. Há os caminhos, as circunstâncias, mas a maneira de ver a vida continua a mesma. ZH — As mudanças de costumes, como o casamento igualitário e outras, fazem com que a sociedade uruguaia seja mais igualitária? Mujica — Creio que ajuda, ajuda. Não são a causa essencial. Colaboram. A causa essencial segue sendo ricos e pobres, as classes sociais. Um homem de cor discriminado, se é pobre, aí sente a discriminação. Se é rico, não tem problema. Um heterodoxo sexual, se é pobre, aí tem problema. Se é rico, não tem problema. Assim, a contradição fundamental segue sendo a das classes sociais. As outras também existem e ajudam, mas são secundárias. E é mais fácil resolver o secundário do que o principal. ZH — Resolvendo-se o secundário, é possível ter o principal como alvo? Mujica — O principal é o alvo clássico. Custa muito. ZH — Quanto custa? Mujica — Não sei, mas criar um mundo mais igualitário custa muito. Custa muito. Porque o motor do desenvolvimento de nossa economia é o lucro, e é o afã de lucro que move a humanidade. Creio que substituir esse motor pela solidariedade é uma mudança cultural que exige uma verdadeira revolução. ZH — Tivemos nos anos 1990 na Argentina, com Carlos Menem, e no Brasil, com Collor, governos que pensam diferente do senhor. Acredita que nessa década que se considera como de definição do neoliberalismo houve um retrocesso? Mujica — O homem é um animal utopista. Há utopismo de esquerda e há utopismo de direita. Esse utopismo de direita, o neoliberalismo, é o sonho de acreditar que pela via crônica de mercado se solucionam todos os problemas. Esse é um utopismo de direita: a parte sagrada é o mercado. Se o mercado funciona livremente, tudo mais se resolve. Nós acreditamos que isso seja um absurdo. Não é que o mercado não tenha importância, mas ao lado do mercado há outras coisas que têm importância. O assunto é mais complicado. O mercado tem certa participação na sociedade, mas também tem suas limitações. Precisa-se de políticas, políticas sociais. Deve-se contribuir para que o Estado trate de compensar aquilo que o mercado não soluciona. O mercado não distribui igualmente, concentra. Concentra a riqueza. Mesmo que gere muita riqueza, concentra-a tanto que acaba não distribuindo proporcionalmente a riqueza que se cria. O mercado também cria diferenças sociais enormes. Se o Estado não tem políticas que contribuem com eles, não acredito que o mercado... Esse foi o sonho dos utopistas de direita. Reduzir o Estado ao mínimo, não ter políticas sociais, e deixar que o mercado, livremente, ajeite tudo. O utopismo de esquerda é acreditar que o Estado é capaz de fazer tudo e resolver tudo. E termina criando uma burocracia que também segue sendo terrivelmente injusta. Qual é o caminho? Bem, aí está a discussão. É preciso um pouco de mercado, é preciso um pouco de Estado. Mas se precisa, fundamentalmente, que as pessoas sejam dirigentes de si mesmas. Que tenham capacidade de se autogovernar em tudo que seja possível. Para mim, esse é o motor essencial da mudança: que as pessoas não precisem de um Estado que as governe tanto, nem de um mercado cego. Mas que cada um seja responsável em grande parte por seu destino, que possam se juntar com outros e conduzir os fenômenos econômicos, dirigir empresas etc, e não precisem ter de pilotar uns aos outros. Mas isso vai ser um processo... ZH — Isto não é uma mudança de sua parte, na medida que nos anos 1970 acreditava na revolução marxista, com a economia no centro? Mujica — Sim. ZH — E hoje, pelo que me parece, quer uma revolução mais cultural, comportamental. Mujica — Marx foi muito ridicularizado, tanto por alguns de seus defensores como por alguns de seus detratores. Ele reconheceu a importância que tem o aspecto econômico, mas que não significa que a história humana se explica só pelo econômico. A história humana tem muitos componentes. Acho que, da economia, o mais importante é forja em que se cria a cultura de uma nação. Nós, hoje, temos uma cultura capitalista. E quem tem essa cultura não são os grandes donos do capital, que é óbvio que devem tê-la. Quem tem essa cultura é aquela grande massa que consome e gasta e se move todos os dias. Tem uma cultura capitalista cada indivíduo que quer melhorar somente o que é seu. A visão socializante é mais gregária: em vez de se dizer "eu", se diz "nós". É muito mais social. Uma cultura de caráter social é aquela em que pensamos como espécie ou no interesse geral. Nós pensamos primeiro nos nossos próprios interesses. Isso é próprio de uma cultura capitalista. As relações de produção podem mudar, mas se a cultura não muda, a mudança das relações de produção não vai ter efeito. Quando se tentou construir o socialismo e se passou todos os bens importantes às mãos do Estado, as pessoas que foram trabalhar no Estados vieram com uma cultura também capitalista e isso acabou na burocracia. Um homem primitivo, um caçador de uma tribo, tinha um sentido social. Esse caçador de tribo, quando caçava um animal, sabia que esse animal não era dele, era da tribo e o levava para servir de comida à tribo. A sua cultura é gregária e social. Uso essa imagem para ver esse fenômeno, que é bastante difícil. O ser humano viveu 90% do tempo que está na Terra com uma cultura tribal. A história, a tecnologia, o comércio nos transformaram nisso que somos, com mentalidade e cultura capitalistas. Temos uma contradição entre o que somos e nossa herança histórica e o que acontece hoje. Superar isso vai custar muito à humanidade, e não sei se superamos isso. É uma espécie de bem perdido. Companheira inseparável, a mascote Manuela perdeu perna em acidente Foto: Félix Zucco ZH — Quando o senhor tenta legalizar a produção da maconha, é uma maneira de fazer com que um aspecto perverso do capitalismo, que é o narcotraficante, seja afastado do processo? Mujica — Nós não legalizamos a maconha. Regulamos um mercado que já existe. Nós não inventamos esse mercado. Ele já existe. Hoje. Aqui. Tratamos de regular e intervir nesse mercado. Porque o narcotráfico é pior que a droga. O narcotráfico nos traz outros problemas sociais terríveis. Ele degrada o mundo delituoso. Arruma tudo com dinheiro ou morte. Há um lema: dinheiro (plata) ou chumbo (plomo). O mundo delituoso também tinha uma escala de valores. O narcotráfico significa uma degradação na degradada consciência delituosa. É, dentro da cultura do delito, agravar o pior do delito. As consequências sociais vão além do narcotráfico. Toda a delinquência fica violenta, desproporcionalmente violenta. Nossa sociedade está coberta de uma violência irracional e estúpida, às vezes, por ser desproporcional. Sou capaz de matar um homem para tirar-lhe um dinheiro mínimo, de um trabalhador comum. No campo do delito, sempre houve uma certa proporção entre o que se podia fazer e o que não valia a pena. Isso se perde com o narcotráfico. Estamos tentando terminar com esse mercado, legalizando o consumo da maconha, mas controlando-o, dando uma ração mensal ao viciado. Se a pessoa quiser passar dessa ração, teremos que tratá-la. Se mantemos essas pessoas no mundo clandestino, não podemos identificá-las, e as deixamos para o narcotráfico. Queremos combater o narcotráfico ao roubar-lhe o mercado e o deixando sem negócio. Se conseguiremos, não sei. O que pedimos é o direito de experimentar, em frente ao evidente fracasso, em todos os lugares, que a repressão teve. A repressão não chega, acredite. Queremos fazer política por outro lado. O narcotráfico é um fenômeno capitalista típico. Como tem alto risco, tem alta taxa de lucro. E por que tem alta taxa de lucro? Porque é um monopólio, poucos o praticam porque tem alto risco. Mas é um fenômeno que se alimenta assim mesmo. A repressão asssegura o monopólio para os poucos que estão no negócio. Não há concorrência, ou há muito pouca. Esse é apenas um aspecto de tantos. O que queremos fazer é um teste social. ZH — Se essa medida uruguaia for um sucesso, pode ser um modelo para outros países? Mujica — Pode ser que se aprenda alguma coisa, que outros países possam aprender alguma coisa. E põe em xeque a ideia de que a única maneira de combater o narcotráfico é com a repressão. Acreditamos que temos de combinar. A repressão não é suficiente. Por um lado, é preciso reprimir, mas por outro, é preciso dar uma alternativa conduzida. ZH — Nos anos 1970 e 1980, a maconha tinha glamour. O senhor nunca fumou? Mujica — Não, nunca fumei. Nesse anos, estava preso. ZH — Mas conviveu com muitas pessoas... Mujica — Sim. Não. A verdade é que não. As drogas são tão velhas quanto o mundo, sempre existiram. A guerra do ópio na China, que sei eu? A drogas são velhas, o narcotráfico é que é um fenômeno moderno. É muito pior, degrada toda a sociedade. Não defendo o consumo de maconha, nem nenhum vício. Mas uma coisa é o que pensamos, e outra é o que a sociedade faz. Sabemos que o cigarro faz mal, mas quanta gente fuma? Se você toma dois, três, quatro uísques por dia, é suportável, mas se toma uma garrafa por dia, temos que tratá-lo, pois é um alcoólatra. Acredito que com a droga é a mesma coisa. Temos que ver a quantidade que, mesmo que perigosa, pode ser suportável, e quando temos de tratar álcool. Com o álcool não acontece isso. Uma coisa é uma pessoa alcoólatra, outra é uma que bebe de vez em quando. Certo? ZH — A presidente Dilma falou com o senhor alguma vez sobre essa lei? Mujica — Ela tem muito medo pelas dimensões do Brasil. Não vê outro caminho a não ser reprimir, agora. ZH — Vocês conversaram sobre isso? Mujica — São países muito diferentes. Brasil tem uma dimensão colossal. E tem muita experiência nessas coisas. O Uruguai foi um país em que o Estado, por quase 50 anos, foi o único que produzia álcool: grapa, cachaça, rum, conhaque, tudo isso era o Estado que produzia. Não era privado. O Estado vendia para as pessoas. Isso durou 50 anos, terminou por 1918, 1917, por aí. Tinha o "armazém" estatal. Foi um país que reconheceu a prostituição e a legalizou lá por 1914. O Uruguai inventou uma universidade para que as mulheres pudessem ir, nessa década também. Porque as pessoas não queriam mandar suas filhas para estudar. Com o tempo, o ensino passou a ser mesmo, mas no início tinha muita resistência. Se estabeleceu o divórcio pela vontade da mulher. O voto das mulheres... Temos a tradição de sermos muito abertos. O "armazém" estatal do álcool tinha 15 anos antes da Lei Seca dos Estados Unidos, que foi horrível. A Lei Seca foi pior do que nunca, não é? Temos a tradição de reconhecer os problemas. E tratar de legalizá-los e organizá-los da melhor maneira, e não escondê-los. Não é que a gente goste da prostituição ou do álcool. É outra coisa. A realidade é de temos que enfrentar e organizar para que seja o menos prejudicial possível. O que pedimos ao mundo é a capacidade de fazer um experimento. E ver se, por esse lado, recuperamos muita gente que estamos perdendo. Se estivermos errados, vamos dizer que estávamos errados. E aprendemos. E se descobrirmos algum caminho, podemos oferecê-lo ao mundo como experiência, e que cada um faça o que achar melhor. ZH — O senhor está certo de que essa medida será um sucesso ou há um temor? Mujica — Tem seu perigo, porque temos que criar muitas coisas. Já se vão cem anos reprimindo as drogas, e estamos fracassando. Não quero dizer que isso que começamos a experimentar nos dê uma solução. O que sabemos é que o que foi feito até agora não é suficiente. E como não é suficiente, cada vez temos mais pessoas presas por envolvimento com drogas, temos de encontrar outro caminho. Não vamos mudar fazendo sempre o mesmo. ZH — O Uruguai é um país pequeno que precisa de mais voz. O senhor tem falado muito com a presidente Dilma Rousseff a respeito do acordo entre Mercosul e União Europeia. É muito importante para o Uruguai esse acordo? Mujica — É importante ter diversidade. O mundo se está organizando em um grande bloco. A comunidade européia tem 20 e tantos países, com história, idioma, cultura diferentes. Sem dúvida, por mais que se critiquem, estão se juntando. E criaram uma realidade econômica muito importante. Os Estados Unidos têm seu acordo com Canadá e com México. Do outro lado do oceano está a China, que é um estado multinacional milenar. Tem a Índia. Esse é o mundo em que vivemos. Nesta região, o principal comprador que temos é a China. É o principal cliente do Brasil, nosso, do Paraguai e da Argentina. É inteligente não depender de um único país. É inteligente diversificar o mercado. Precisamos da Europa como uma alternativa que ajude a equilibrar os pratos da balança. A relação com a Europa é importante pelo que a Europa significa. Mas também é importante porque nos dá uma alternativa diante da crescente dependência econômica do mercado chinês. Quanto mais equilíbrio e diversidade, mais seguros estaremos. Temos de discutir ao máximo com a comunidade européia, que, por razões culturais, está relativamente perto, muito da nossa população tem origens lá. Mas isso também depende do que nos pedirem. ZH — Há uma resistência muito forte da Venezuela, da Bolívia, do Equador e também da Argentina. Isso é um problema? Mujica — Entendemos essa resistência, mas acreditamos na diversidade. No mundo de hoje, não se pode ser independente total — e uso a palavra entre aspas. Temos de ser interdependentes para termos a maior margem de independência possível. Se dependemos de um somente, é perigoso. Se conseguimos diversificar, que nossa orientação exterior dependa de três ou quatro, e se possível mais, melhor. Então, sou a favor da política de diversificar. ZH — Essa resistência da Argentina é o motivo de alguns desentendimentos? Mujica — Não. Acredito que a Argentina tem um projeto, e tem todo o direito de tê-lo, no estilo 1960. Acreditam em solucionar os problemas e vão se fechando cada vez mais. Posso entender se essa for a política geral de todo o Mercosul, mas se fechar para os próprios países do Mercosul me parece que tira o sentido do Mercosul. ZH — Mas isso é o que vem acontecendo. O que vocês podem fazer para mudar isso? Mujica — Isso depende deles. Não podemos intervir. Essa é uma questão da política argentina. ZH — O Brasil é um aliado do Uruguai? Mujica — Sim, muito bom. O Brasil tem uma política federal. Às vezes, temos uma contraposição, porque, como federação, em algum estado pode surgir um obstáculo. Mas o governo federal sempre defende a relação. Mateamos bem. ZH — A economia do Uruguai é muito parecida com a do Rio Grande do Sul. Mujica — É parecida, mas o Brasil é muito grande. O melhor cliente que temos para a carne de cordeiro é São Paulo. Nosso problema para entrar no Brasil é produzir com qualidade. Tem um público de grande poder aquisitivo no Brasil. Pagam muito bem por qualidade. ZH — O senhor crê no futuro do Mercosul? Mujica — Creio na necessidade de integração. Mercosul e mais. Não podemos estar sozinhos. Até países grandes como o Brasil precisam de aliados. A comunidade econômica europeia tem com seus seiscentos e tantos milhões, com alto pode aquisitivo. Os Estados Unidos, com Canadá, e o México é um mercado gigantesco. A China e a Índia, com suas enormes populações. Todos eles são inalcançáveis se não tivermos a inteligência de juntar-nos. ZH — Uruguai, Paraguai e países com populações menores sofrem mais com isso? Mujica — Sim. E o Mercosul entendeu isso e, por isso, nos ajudou. Achamos que há projetos interessantes na economia brasileira, que devemos desenvolver e colaborar. Por exemplo, a conexão elétrica que estamos fazendo com o Rio Grande é importante. Porque não podíamos trazer energia ou mandar quando nos sobra. Agora podemos, com uma conexão de 500 megawatts. Vamos fazer um porto bi-nacional com o Brasil, e não é contra o Brasil, é para ajudar. Para que possa transportar coisas pelo Rio Paraná, pelo Rio Paraguai, porque o transporte por água é mais barato que por caminhões. Temos que criar coisas complementares com o interesse do Brasil, para que essas coisas sejam nos ajudem mutuamente. ZH — Agora, no Brasil, o ex-deputado José Genoino, que esteve na guerrilha, está na prisão. Como o senhor vê isso? Mujica — Não gosto da prisão por motivos políticos. Precisamos lutar por uma humanidade que possa superar essa contradição. Mas sobre esse assunto, não tenho informações para poder opinar. ZH — No Brasil, há um sistema político no qual, para que o governo tenha a maioria, há muitas negociações, o que gerou o mensalão. No Uruguai, há um modelo diferente? Mujica — Aqui não existe isso. No Uruguai, os partidos são muito sólidos. As pessoas não mudam de partido. Os partidos tradicionais são tão velhos quanto o país. E a nossa Frente Ampla, que está no governo, já tem 40 e poucos anos. Não existe essa prática. Aqui, não se compra ninguém nessas decisões. Estamos muito longe disso. ZH — Esses partidos que existem há anos, essa raiz fortalece a ideologia? Mujica — Acredito que temos de defender os partidos. Porque os partidos tendem a expressar vontades de caráter coletivo, que vão além das fraquezas individuais. Os indivíduos têm importância, mas não tanto quanto os partidos. Sei que o Brasil é muito grande, é um país continental, tem problemas de integração. E, às vezes, um Estado olha o mundo de maneira independente e aparecem coisas que podem ser criticadas. Mas é milagroso que um governo com minoria parlamentar tenha podido fazer as coisas que o governo Lula fez no Brasil. Não é fácil isso. Sei que lá as pessoas mudam de partido facilmente. Confira vídeo com a entrevista:4 points
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Deixa o DR com seu SAL, eu fico com minha Cannabis. Depois a gente vê quem tá com hipertensão e presao alta. ps;engraçado que desde que comecei a fumar comecei a sentir melhor o sabor dos alimentos e passei a usar menos sal.3 points
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Wednesday, November 27, 2013 Time to Tell the Truth About Cannabis for Kids With Cancer, Says United Patients Group and Cash Hyde Foundation http://www.prweb.com/releases/cannabis-kids-cancer/united-patients-group/prweb11374767.htm Medical marijuana resource United Patients Group and the Cash Hyde Foundation step up initiatives to change public perception and policies that keep families from finding the best treatment for the cancer that tortures their children. United Patients Group and The Cash Hyde Foundation The majority of these deaths are not caused by the cancer itself, but by dangerous cancer treatments that cause organs to fail and little bodies to shut down. San Francisco, CA (PRWEB) November 27, 2013 Where are parents to go when cries for the miracle of marijuana fall upon deaf ears, forcing families to torture their children with toxic cancer treatments? This is the question at the forefront of a new pediatric cancer awareness initiative taken by leading medical marijuana patient resource siteUnitedPatientsGroup.com and its partner, the Cash Hyde Foundation. *“Each day an average of seven children die fromcancer in the U.S.,” said John Malanca, founder and owner of UnitedPatientsGroup.com, the leading medical outlet for trustworthy cannabis information online. “The majority of these deaths are not caused by the cancer itself, but by dangerous cancer treatments that cause organs to fail and little bodies to shut down.” **“One drop of cannabis oil can give these childreninstant relief from the suffering caused by their condition, and a cannabis regimen can stop the cancer from growing altogether,” John said. “It’s time for facilities and federal entities to accept the truth about cannabis, stop spreading misinformation, and give families a fighting chance. Our phone rings off the hook daily with calls from around the world. Desperate families from the UK, Panama, Pakistan in addition to the U.S. reach out to us in dire need of one last chance.” Mike and Kalli Hyde, founders of the Cash Hyde Foundation, are no strangers to the struggles faced by families scrambling to get access to cannabis as an alternative treatment option for their child’s cancer. Just one year ago, their 4-year-old toddler Cashy succumbed to his battle with brain cancer after a valiant fight fueled by life-saving cannabis oil was cut short due to government regulations restricting the quantity of oil the family could obtain. “Cashy was a living example of the power of cannabis,” said Mike. “He was frail, weak, and comatose – he was dying – before we gave him cannabis oil - then he came back to life and ***he beat cancer twice. That was no coincidence. We experienced the miracle of marijuana first-hand and now we’re here to make sure other parents get that same chance.” Parents, Mike says, like those who travel great distances to find the best treatment options for their children every year, travel to states like Utah, which is home to some of the nation’s leading cancer facilities. But according to Malanca and the Hydes, the state still has a long way to go when it comes to accepting cannabis as a pediatric cancer treatment. Mike, a 2013 Missoula, Montana mayoral candidate and seasoned public speaker, and his wife Kalli, a registered nurse, are spearheading cannabis education and awareness in Utah with an upcoming tour to clear the air of misinformation clouding the judgment of policymakers and research facilities in the area. United Patients Group is taking the reins at home by keeping parents and patients well-informed on the latest news and resources, and providing hand-held guidance for adding cannabis as a part of their cancer treatment. The partners are also continuing fundraising efforts to help give back to children’s hospitals in the Bay Area and beyond. With the leading network of doctors, scientists, strain breeders and oil makers in their corner, United Patients Group and the Cash Hyde Foundation are more motivated than ever to fight for the personal rights of pediatric cancer patients across the nation. For more information about the UnitedPatientsGroup.com/Cash Hyde Foundation pediatric cancer initiatives, visithttp://www.unitedpatientsgroup.com/foundation-profile/detail/cash-hyde-foundation or call (415) 524-8099. About UnitedPatientsGroup.com UnitedPatientsGroup.com is a discreet, safe, and professional online medical cannabis information resource for prospective and current patients, caregivers, and medicinal cannabis industry professionals. While most online medical marijuana sites cater to patients already familiar with medical marijuana, the UnitedPatientsGroup.com website is a comprehensive and easy-to-use information source for people of all ages and experience levels, from novice medical cannabis users to experienced industry professionals. The site’s News, Resource, and Blog pages introduce new patients to the ins and outs of medical marijuana healthcare, while helping experienced providers stay abreast of the latest developments in THC and CBD therapies. A complimentary Five Star-rated United Patients Group medical marijuana app is available on the iTunes app store for iPhone 3GS, iPhone 4, iPhone 4S, iPhone 5, iPod touch (3rd generation), iPod touch (4th generation) and any iPad. *National Cancer Institute at the National Institutes of Health **CNN.com - Health - Dr. Sanjay Gupta, CNN Chief Medical Correspondent ***KXLY 4 News - Spokane Washingto2 points
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http://www.youtube.com/watch?v=wpR_Qkk6ohI Discurso do vereador Renato Cinco (PSOL-RJ) sobre o uso medicinal da maconha ao redor do mundo, realizado em 26/11/2013.2 points
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Galera do bem , foi show a Trip, nunca fumei tanto na minha vida....rsrsss Galera curtiu mesmo. Pena não poder ter conhecido com mais time Pe Gordo, Coruja e Didgeridoo, galera gente finíssima , em outra viajem vamos fumar uns ainda. Pe de Feijão, Planta , Columbus obrigado maninhos. Aos que ficam , torrem todos por mim !!! Paz [ ]s2 points
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Continuem com vossos cultivos que no momento é o maior de todos ativimos, corta pelo capital! Estudem... É que fartura vale bem mais que capital! Paz2 points
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Domlele, chega de bla, bla, bla whiskas sachê , http://www.youtube.com/watch?v=WKFnYj12HEs Hora de ação e menos #veja bem, quero "apenas" salvar o mundo# . O mundo não quer ser salvo. A hora de plantar é agora. 1) Semente se coloca NO MEIO DO VASO. Aula da dona "Teteca" de Ciências, plantando o feijãozinho na 2º série.Lembre-se da aula, aqui ,ela é mais importante que trigonometria; 2Compre um pote plástico de 10cm de diametro e 10 cm de profundidade - > R$0.75 , essa garrafa pet está feiosa. Mal cortada, falta capricho e não atende. A cannabis, a gente comenta, que se fosse liberada, dava mais que tiririca, mas você precisa colaborar 3) Raízes expostas a luz aniquilam a planta. É por esse motivo que NÃO EXISTEM vasos transparentes ,começou errado; Hora da violinha no saco, sentando no corredor, começando de "tudo começou quando eu nasci", aqui você mostrou não saber NADA de NADA. Aprendendo NA HUMILDADE, estudando 2...3...4 horas por dia,lendo TODOS os diários pinnados, perguntando quando NÃO HOUVER mais respostas no fórum. Se perguntar algo e algum colega copiar e colar a resposta para você, vai mostrar que só tem o "palavreado prolixo e deslizante" . Visite TODOS os tópicos indicados no e-mail que recebeu de boas-vindas e estude MUITO, muito mesmo. Fosse fácil e todos fizessem, o mundo já seria um lugar melhor nesse aspecto.Então pelo menos faça a parte que lhe cabe, seja independente. OBS: Deixe de ser garotinho juvenil criado com leite com pêra e ovomaltino e docinhos caramelados ( AWAY) http://www.youtube.com/watch?v=BnR_JnXob7E e simplesmente pare de garotear. 1)Você quer ser mais um mártir do maconheiro cara limpa que vai tomar bote da polícia com sua caraça estampada e seu cultivo aberto? OU 2)Quer logo de cara mostrar pra todo mundo que você é polícia, fingindo que não é ( aí pode mostrar o rosto à vontade) e fica nesse papo mequetrefe de "nova consciência salvadora canábica" , achando que tem algum idiota aqui ? Reitero.. cuidado com suas escolhas, começou erradaço, de 0 a 10, conseguiu negativar a escala. Estamos atentos.2 points
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Maconha em debate na Capital: liberar é o caminho? Seminário realizado em Porto Alegre reuniu especialista para discutir o tema http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/11/maconha-em-debate-na-capital-liberar-e-o-caminho-4345865.html 26/11/2013 | 19h51 Especialistas debateram sobre o tema no Ministério Público durante a tarde de terça-feiraFoto: Adriana Franciosi / Agencia RBS Novas evidências sobre os efeitos da maconha na saúde, cenários do consumo no Brasil e no mundo, suas consequências nos países que já liberaram o uso e os caminhos que o Brasil deve seguir. Estes e outros temas foram debatidos durante a tarde desta terça-feira no seminário "Maconha: será que liberar é o caminho?", promovido pelo Instituto Crack Nem Pensar. A motivação do debate se deu, conforme o presidente do instituto, Marcelo Dornelles, devido a busca por alternativas de enfrentamento ao problema, levando-se em consideração as vertentes educação, liberação e repressão. Ainda que indicando caminhos distintos, os palestrantes não apresentaram respostas definitivas sobre o tema, mas destacaram pontos importantes a serem debatidos pela sociedade. A necessidade de informar mais e melhor os jovens, os malefícios já comprovados da maconha e a prevenção como sendo a melhor estratégia para reduzir o consumo foram alguns dos pontos de convergência entre os especialistas. Para introduzir o debate, o psiquiatra Sérgio de Paula Ramos, membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos sobre o Álcool e outras Drogas, apresentou estudos científicos que serviram como base para fomentar a discussão. Conforme um recente estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizado em 2012, os países com políticas mais liberais em relação à maconha são os que tem a maior porcentagem de consumidores. No topo, Canadá, Nova Zelândia, Estados Unidos e Dinamarca. No Brasil, que ocupa uma posição mais abaixo na tabela, 1,3 milhões de pessoas são consideradas dependentes da substância. Entre os malefícios da maconha já comprovados cientificamente, o psiquiatra destacou o prejuízo para a memória, um menor compromisso com a escola e/ou trabalho e um aumento de 50% no risco de acidentes no trânsito. Para o deputado estadual e ex-presidente da Frente Parlamentar de Combate às Drogas Mano Changes, a discussão sobre a liberação ou não da maconha deve ser feita levando-se em consideração o contexto social. Changes destacou que, inicialmente, é preciso se pensar no problema dos presídios brasileiros para, depois, iniciar o debate sobre a legalização, ou não, da maconha: — Usuário de maconha não pode ser preso em um país que não regenera — destacou o deputado. O mesmo ponto de vista foi compartilhado pela psicóloga e mestre em Ciências da Saúde Simone Fernandes, que destacou que o usuário precisa, em primeiro lugar, de tratamento, e não ser levado a uma prisão que não oferece condições de ressocialização. Simone ressaltou que a falta de educação sobre o tema é um elemento importante, pois quanto menos se percebe os danos da maconha, maior é o seu consumo. Finalizando o debate, o juiz de Direito Final e ex-presidente do Conselho Federal de Entorpecentes Luiz Matias Flach afirmou acreditar que a sociedade não irá reduzir o consumo da droga se a mesma for criminalizada, e que o tema não pode ser visto apenas pelo ângulo da repressão. Para o juiz, o desafio atual é se pensar em novas formas de lidar com a questão.1 point
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Enviado em 10/11/2013 às 22h52 O sal, o álcool e a maconha http://www.dm.com.br/texto/151032 DM.COM.BR LUIZA MYLENA Saiu estes dias uma notícia sobre a alta ingestão de sal pelos brasileiros. Segundo a própria OMS ingerimos mais do que o dobro recomendado, cerca de 12 g/dia. O ideal seria no máximo 5g/dia para um adulto de 70kg. Segundo divulgado pela imprensa o governo recomendará que as indústrias diminuam o teor de sal dos alimentos considerados como vilões em teor de sódio. Não se trata de lei, será apenas uma sugestão do governo. É o caso por exemplo dos embutidos, queijos, enlatados, sopas, caldos e outros produtos de conserva. Adivinhe se as indústrias vão seguir os conselhos do governo. Deveria nosso digníssimo ministro da saúde se preocupar com outros conservantes como água oxigenada ou soda cáustica no leite, ureia , nitrosaminas( cancerígenas) das carnes e outros conservantes duvidosos. Trata-se de medida tão inócua ou “insossa como suco de melão ou pipoca sem sal”. Surtirá tanto efeito na saúde do brasileiro como o programa Mais Médicos. Menos mal que não envolverá gasto de dinheiro, como no tráfico dos médicos cubanos. Querer se intrometer num hábito alimentar dos brasileiros é tão infrutífero como o horário de verão ou a transposição do curso do Rio São Francisco. Aliás, estas duas mudanças trazem sim muitos efeitos nocivos e insalubres, para o ser humano e natureza. São medidas (des)governamentais próprias do Brasil. E nós temos que aguentar calados. E ainda falam que a democracia brasileira é a melhor forma de governo. Mandam os pastores do poder e obedecem as mansas ovelhas( os brasileiros pagadores de impostos). Retorno ao consumo de sal. Verdade seja dita que o excesso de sal (sódio) faz mesmo mal para doenças renais, cardiopatias, hipertensão, diabetes etc. Ele não é causador destas doenças, apenas um agravante delas. Mas, também não é o único vilão , existem outros componentes da dieta muito piores. Encerra-se em pura balela e com resultados pífios o ministério da saúde preocupar com a dose de sal ingerida pelas pessoas. Trata-se de um gosto individual que remonta a influências de cinco séculos. São heranças multiculturais; vindas desde as arábias ao continente africano. Mesmo que o indivíduo tivesse um salômetro à mesa eu duvido que ele reduziria a ingestão do salzinho a mais. Ao invés de se preocupar com umas graminhas a mais de sal existem outros hábitos muito mais perniciosos para a saúde humana. Nessas preocupações maiores temos a venda indiscriminada de bebidas alcoólicas, o número crescente e preocupante de obesidade, a tolerância ao usuário e pequeno traficante de drogas, a falta de política para a prática de atividades física etc. No Brasil entre tantos disparates e outros feitos sem sabor , este do consumo do sal é apenas mais um. Quer mais dois que parecem um escárnio de nossa inteligência. Primeiro, no consumo e marcha(propaganda) da maconha. Defender a droga e ser usuário dela não é crime. Agora pergunta-se, de quem adquirir a droga? Até onde sei quem vende é traficante. Para a justiça tráfico de drogas é crime inafiançável. Segundo disparate. Nas barreiras policiais há os bafômetros para álcool etílico. Ok, dirigir embriago é infração grave. Eu considero um crime. Agora para maconha e outras drogas não. O motorista pode passar doidão, cheio de delírios e alucinações pela fiscalização e continuar dirigindo. Para drogaditos de canabis sativa e cocaína não há bafômetros. Só mesmo no Brasil. (João Joaquim, médico e cronista do DM - joaomedicina.ufg@gmail.com)1 point
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Que?? C´s tão maluco?? Seminário de Maconha, promovido por Instituto Crack Nem Pensar é a mesma coisa que: * Seminário de Ética, sendo promovido por políticos; * Seminário de Direito ao Aborto, sendo promovido pela Igreja Católica; * Seminário de Adoração ao Diabo, por alguma associação de Crentes.... Deu pra entender?1 point
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Po João não esquenta a cabeça ... isso e Amsterdã ... se você esta feliz eu também estou ... foi um prazer conhece-lo ... liguei para minha companhia de celular e problema e com as brasileiras ... Pianinho, foi um prazer conhece-lo e acabei ficando com aquele fumo do CC, aquele que tinha um 'S' acho que era algum 'strawberry' ... valeu ... qdo for pro BR vou baixar na sua área ... kkkkk1 point
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"...prejuízo para a memória, um menor compromisso com a escola e/ou trabalho e um aumento de 50% no risco de acidentes no trânsito..." o mesmo papinho de sempre... engraçado que tenho colegas de trabalho que nunca fumaram e não lembram nem o que comeram no almoço... próximo. ontem mesmo ouvi no rádio que as pessoas viciadas em internet apresentam um menor compromisso com a escola e/ou trabalho, quer dizer então que qualquer coisa que você faça que não se relacione com estudos ou trabalho significa que você está tendo menor compromisso com os mesmos?? vai lá. aumento de 50% no risco de acidentes no trânsito... tenho que dizer que sou FÃ NÚMERO 1 de estatísticas injustificadas, ainda mais um número redondo assim. alguém se esqueceu do álcool nessa história? se bem que com essa lei seca, daqui um tempo os carros vão vir com bloqueador 3G, porque a maior causa de morte no trânsito vão ser as mensagens enviadas no WhatsApp... heheheh só rindo mesmo.1 point
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Como diria a revista Veja::: Tu que és o "Crack dos Parceiros" Vlw Muito Bro1 point
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Apavorou em Cinco, parabéns msm cara... Temos que educar o povo sobre o Sistema Endocannabinóide.1 point
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Espero que o evento seja cheio amanha!1 point
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Dia 27/11 Marcha nacional pela legalização da maconha e combate ao câncer, em várias cidades já tem evento confirmado. A data agora parece promissora. Sem falar na bela sacada de associar cannabis com combate ao câncer. Mais um movimento pra complementar a marcha anual. Por mim seria ao menos um desse tipo por mês.1 point
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Desculpa ai galera, mas PQP...como a turma faz uma parada dessas? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk1 point
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Ficamos bolados com o desencontro. Anyway Vlw Bro!1 point
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espero que não demore, essa semana ainda vou ligar no gabinete do Gilmar para saber se já entrará em pauta.1 point
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Eai pé gordo, foi um prazer conhecê-lo! O mestre dos magos de amsterdam! O pessoal queria ter conversado mais c vc tb... Abraços!1 point
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Foi um prazer conhecer parte do pessoal e um parabéns especial para aqueles que estão fazendo algo para o próximo ... Que pena que não dei pra gente conversar mais ...1 point
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Salve galera, enquanto a trip pra Amsterdam não chega eu já estou por estas bandas queimando tudo, literalmente! Como há muitos anos não consigo ficar um dia sem meu remédio, tô me virando aqui nas gringa e o resultado vem sendo excelente, como sempre. Preparando meu cabeção pro CC vou deixar umas fotos aí pra já ir atiçando a galera. Não sei se vai dar certo pq to upando pelo celular, meio na correria. Vão se preparando por aí que a cabeça aqui já ta treinando. MADRID - Marroquino muito bom, bem duro, só desfazia no isqueiro. Pancada! MARRAKECH - 3 tipos diferentes. Um kief 0/0 perfeito. Um duro excelente. Um chocolate mole, razoável. Kief Bom Razoável PRAGA - Paraíso, cerveja barata, mulher linda e green do bom. 3 variedades. 2 indoors muito bons e 1 sativa outdoor boa. Indoor 1 Indoor 2 Outdoor Sativa E continua......1 point
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Aqui se fala sobre cânabis, bicho. Maconha. Mas, ó: você já tem as resposta que procura! "Tem muita gente nas ruas que precisa de ajuda" Em seguida vem: "Não quero defender nada, eu quero ajudar quem precisa, só isso." Bueno... Vá as ruas! Acho que a cracolândia da sua cidade é um bom lugar! Afinal, parafraseando você: "Sabemos o quanto esse tipo de tratamento é caro e restritivo, eu posso ajudar de graça." Se isso não bastar: 1. Crie um site. 2. Descreva o que sabe fazer de acordo com o que você diz que sabe. 3. Divulgue. 4. Trabalhe o que foi proposto. Quem tiver interesse o procurará. Ainda mais com esse tratamento gratuito! Um certo sábio dos alpes austríacos, que também foi o Conan e ex-governador da Califórnia certa vez declarou: maconha não é droga, é planta. Boa sorte, boa noite.1 point
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Eu fumei 17 anos, e sempre, depois que fumava um baseado, tinha que fumar cigarro. Eu decidi que escolheria a maconha ou o crivo, e não tive dúvidas, estou ha quase um ano sem fumar cigarro. Uma das minhas técnicas pra dar uma desbaratinada no vício do tabaco, foi secar as folhas de cannabis, e fumar como se fosse um cigarro. Ajudou muito E sei lá se era um efeito placebo, mas dava até uma luz.1 point
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uma lata de leite condensado,,da pra enrrolar umas 20 bolinhas de mais ou menos 1cm de diametro,,,sendo assim, pra adicionar a maconha 1,5 gramas por pessoa é so fazer a conta... digamos que temos 5 pessoas,,entao dividindo as bolinhas 4 pra cada uma,,,, tudo com 7,50 gramas, de cannabis da boa ....5x1,5=7,5 pra viajar apenas, sem passar mal!1 point