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  1. 14 de Dezembro de 2013• 18h09 • atualizado às 18h18 http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/para-mujica-diretor-da-onu-que-criticou-liberacao-da-maconha-e-velho-careta,5d8c77799a2f2410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html Para Mujica, diretor da ONU que criticou liberação da maconha é 'velho careta' O presidente do Uruguai, José Mujica, criticou novamente neste sábado o presidente da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife) da ONU, Raymond Yans, que classificou a decisão do governo uruguaio de legalizar a maconha como uma atitude de “piratas”. Segundo Mujica, Yans é “um velho careta”. As informações são do jornal El País. “(Yans) é um velho careta e não vou falar com ele em linguagem diplomática. (Não vou considerar sua posição) porque, intelectualmente, uma afirmação desse tipo não merece”, disse o presidente uruguaio. Mujica disse não estar surpreso com a reação da ONU e questionou possíveis contribuições do órgão. “O que vão ensinar ao Uruguai quando há sociedades, como a norte-americana, em que você vai a uma loja e tem uma lista estabelecida de diversos médicos, onde você vai e diz que precisa de tantos gramas de maconha para a dor que tenho na cervical e isso serve como uma receita médica”, questionou. “Que venham falar de legalidade agora”, criticou.
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  2. http://hilounge.com/entertainment/the-law-is-the-law/ Entertainment October 8, 2013 The Law is the Law PrevNext Not everyone knows that The Walking Dead town of Woodbury isn’t always surrounded by sharpshooters picking off zombies and ran by some jerk off with an eye patch. It is a real place just south of Atlana, Georgia. The town of Senoia to be exact. With a population of 3,307, Senoia has the same small town feel as it does on The Walking Dead. But the most interesting part of this little Georgia town isn’t that it’s typically filled with actors. It’s a law on the books that requires citizens to possess no less than an ounce of marijuana or, well…IT’S ILLEGAL. It seems like when the ordinance (punishable by misdemeanor) was written into the books there was quite possibly a typo or oversight in the editing department. No one has been charged up to date, but there’s really not an urge by local council or the community to change the language. Recently a resident of Senoia challenged the Senoia City Council with a Writ of Mandamus lawsuit to have the law changed. The gentleman challenging the language, which he described as “vague” and “inappropriate”, lost and was ordered to pay around $7,000 by a Superior Court judge for the City of Senoia’s legal fees. He’s currently appealing the ruling to the Supreme Court of Georgia. Just more wasted resources in a time where resources should be reserved for issues that actually matter and pose necessity to our infrastructure and the betterment of society. Whether the law was an accident or intended by the coolest City Council in the history of America, the town isn’t filled with stoners and the line at Taco Bell isn’t always a mile long. It’s just business as usual. Marijuana became illegal for self-interest reasons and it will likely only not be illegal until putting people in prison for pot-related offenses is less profitable than not. Either way, the law is still illegal on the state level in Georgia and the federal level. It would certainly be interesting to know any stories where defense was used for possession charges in Senoia claiming they were only following the law.
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  3. Sou fã desse cara de pinóquio, o senso de humor dele é foda! Não vai afetar o Brasil em nada mesmo, por que a máfia vai continuar trabalhando normalmente como sempre fez. "Nosso plano de fronteiras já tem êxitos indiscutíveis do ponto de vista de apreensão e fiscalização. Independente das políticas adotadas em qualquer país de nossa fronteira" Concordo, o exito é indiscutível, ha vários anos não passa nada pelo Paraguay, um exemplo pro mundo! ... acrescentou que cada país é autônomo para adotar as medidas que considera adequadas para tratar uma questão como as drogas. Amanhã cedo blz ministro!? O Brasil não é soberano na redação das suas leis coisa nenhuma, por que parlamentares estão envolvidos com máfias e elas influenciam esse processo. Galera tenho que sair por que vou buscar um cambalacho que eu mandei trazer do Paragua!
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  4. Desculpa mas nao aguento esse papo q o pais nao esta preparado .......para com isso !!!!!!!!!!!!!Quem sabe faz a hora!!!!!!!!!!e a hora é agora!!!!!!O mundo caminha p frente....A violencia no Brasil tem que acabar e esta diretamente relacionada a proibiçao das drogas.....Legalizar para ONTEM e fim da guerra civil em que vivemos!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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  5. O famoso ponto e virgula. Foda, isso sempre acontece, comigo foi no braço....meus ternos agora são sempre feitos sob medida.
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  6. Isso é normal fernanda,minha perna esquerda diminuiu 11,8cm depois que comecei a fumar maconha. É meio fod@ mais no máximo vc vai ficar um pouco manca ae. Tudo de bom ta um abraço
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  7. Chegamos a meia noite de sexta feira na praia da Paúba, saí do RJ aproximadamente as 4 da tarde, o swell estava previsto para chegar durante a tarde de sábado e se manter para domingo. Ja montamos o acampamento muito cansados da viagem, o transito na babilônia está cada dia pior, e isso deixa qualquer ser humano destruido tanto fisicamente como mentalmente, fui durmi já eram mais de 1 hora da manha e durmi mal durante a noite apesar do cansasso, estava muito ansioso com o swell, mesmo depois de ter fumado aquela tora. - A principio a strain escolhida para a viagem foi Girl Scout Cookies, um híbrido com cheiro de fruta e gosto doce, acho que foi uma das melhores strain que ja fumei em minha vida, estou impressionado com essa strain, superou muito minhas expectativas - Enfim durmi e quando acordei ja tinha passado de 7 horas da manha fui ver o mar e realmente o swell não tinha entrado ainda PORém, não demorou muito para aquelas bombas do canto direito começarem a mostrar as suas garras e aquele bafo de monstro ser lançado em forma de água, as ondas haviam chegado antes da hora e tiveram o seu ápice no meio do dia, entre 11 hrs da manhã e 3 horas da tarde. Sorte minha que eu tinha levado uma 6'10 que segurou legal a remada, apesar de ter um tamanho na paúba muitos surfam de prancha pequena no meio da praia para poder fazer um drop mais rápido, porém como eu havia observado durante um tempo percebi que no canto direito as coisas são mais diferentes e a onda exige um remada maior. Mesmo sendo contrariado pela maioria que estava presente, fui para a agua com minha 6'10 mesmo e surfei durante todo esse horario das maiores ondas com ela, só esperando pelas maiores e tomando todo cuidado sem remar nas primeiras da série pois sabia que o preço a pagar seria caro. O dia todo quebraram altas ondas mas meu foco ficou no meio do dia mesmo chegou final de tarde mesmo com as ondas perfeitas eu estava muito cansado pois o sol estava forte e surfei no pior horário, enfim - final de tarde fiquei na areia com minha gata, fumando o melhor beck possivel naquele momento, foi muito divertido e valeu cada minuto de viagem, e para melhorar no domingo o mar acertou ja não estava aquele clima tenso na praia o crowd aumentou contrariando a previsão o mar baixou drasticamente e as séries boas estavam muito demoradas porém quando vinham vinham perfeitas, arrumei as coisas e parti as 4:20 da tarde de volta para o RJ de cabeça feita.
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  8. Vou explanar um pouco das ondas da minha região por aqui, agora começa a temporada de swell de NORTE no atlantico e eles bombardeam o Norte do brasil! Hoje de manha uma onda aqui da região estava assim amanha as boias prometem subir mais, vamos ver!
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  9. Tá, vamos supor que seus argumentos façam sentido...gostaria que me respondesse algumas questões: - Estamos preparados para a proibição?? - Do jeito que está hoje, dá pra piorar??? - A proibição realmente funciona, existe alguma cidade brasileira onde não existam drogas??? Tente comprar um antibiótico (produto controlado) sem receita, e depois tente comprar maconha. Aí volta aqui e me conta qual foi mais fácil - Não acha que a guerra as drogas já matou muito inocente, comprou muito policial e comprou muito juiz? - Quando vc ve um helicoptero de um deputado (filho de um senador) sendo apreendido com qause 500kg de cocaina, não se pergunta se tem algo errado com a atual política de drogas? - Se naõ estamos preparados para legalizar e pior do que está é difícil, qual a sua solução para esse problema? EDIT- Vcs falam que não estamos preparados para legalizar como se a proibição fosse uma realidade,porra, não é realidade, é tudo ficção, a proibição não existe na prática. As drogas estão na porta das escolas pq são proibidas, estão misturadas com veneno pq são proibidas, e estão na mão de bandidos pq são proibidas
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  10. Da hora a vivência da galera, Paúba quebra coco, Maresias....Mas e Santiago?? É tão under do under que ngm arrisca nos raros momentos que o swell entra?? É cada pico mágico nesse litoral, que parece que foi desenhado com aquele pincel divino. Salve os big riders, salve os apetitosos de ressacas, salve quem se diverte dando uma caída seja como for, sentir a integração da unidade, sentir-se parte de um todo desse organismo existente, afinal, quem se diverte com esse momentos foi merecedor e pq não dizer escolhido, agraciado, por tal momento de felicidade extrema bruta. Shaka brah good vibes!!
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  11. Po que fatalidade... Então, tenta fazer o óleo pra ele, e ele deve ingerir 2x por dia, e derrepente vc podia fazer um mix com copaiba pra uso tópico tb, ele deve passar diariamente na região onde ocorreu a lesão que incapacitou ele, vai que com a ingestão + uso tópico os cannabinóides regeneram as coisas por lá, eu não duvido mais de nada, em se referindo ao poder dessa planta... Abraço.
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  13. Porra que saudades , muito massa , esse buzão marcou historia .... Só foto show heimm [ ]s
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  14. Há tempos vejo que tem uma galera por aqui que anda preocupada com o grow em casa e mais preocupada em rodar com os samangos. Como costume, procuro guardar e registrar toda informação que nos é passada e a partir disso, montei um pequeno documento com informações jurídicas e o mantenho colado na parede, próximo ao grow. Se houver denúncia e invasão em casa, obrigatoriamente os coxinhas lerão e poderão "aliviar" a barra em alguns quesitos. Deixo claro que não sou advogado, tão pouco compreendo nossa complexa legislação. Peço que, se algum consultor jurídico, observar erros, inverdades ou qualquer colocação fora do correto, que informe-nos no tópico e vamos alterando o original. Além disso, reposto a "Declaração de Cultivo de Uso Pessoal" publicada no livro do Sergio Vidal - Cannabis Medicinal: introdução ao Cultivo Indoor. Segue abaixo os documentos e espero que possa colaborar com a causa. Saudações, HashCat ______________________________________________________________________________________________________________ NOÇÕES DE DIREITOS DO CULTIVADOR Revista em casa: Necessidade da existência de um mandado de busca, em horário diurno, possibilidade da presença de advogado; Condução a delegacia - uso da força: Desde logo cabe recordar que o uso de força física está excepcionalmente autorizado em alguns dispositivos legais: A) CPP, art. 284 - "Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso"; O Código de Processo Penal Militar, por seu turno, em seu art. 234 também regulamenta o uso da força, deixando patente que só pode ser empregada em casos extremos. Inverbis: Art. 234. O emprego da força só é permitido quando indispensável, no caso de desobediência, resistência ou tentativa de fuga... (omissis). Quanto ao emprego específico das algemas, o § 1º do mesmo artigo é categórico: § 1º. O emprego de algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou de agressão da parte do preso, e de modo algum será permitido, nos presos a que se refere o art. 242. O art. 242, por sua vez, refere-se às seguintes pessoas: ministros de estado, governantes ou interventores, o prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e chefes de polícia, membros do Congresso Nacional, dos Conselhos da União e das Assembléias Legislativas dos Estados, os cidadãos inscritos no Livro de Mérito das ordens militares ou civis reconhecidas em lei, os magistrados, os oficiais das Forças Armadas, das Polícias e do Corpo de Bombeiros, Militares, inclusive da reserva, remunerada ou não, e os reformados, os oficiais da Marinha Mercante Nacional, os diplomados por faculdade ou instituto de ensino nacional, os ministros do Tribunal de Contas, os ministros de confissão religiosa. Observe que o dispositivo do Código de Processo Penal Militar citado abrange civis. Dele se extrai, ademais, que o emprego das algemas constitui medida profundamente vexatória, tanto que a lei restringe ao máximo o seu emprego. Algemar por algemar é medida odiosa, pura demonstração de arrogância ou ato de exibicionismo que deve dar ensejo ao delito de abuso de autoridade. Se um cidadão, como no presente caso, tiver que ser conduzido a uma delegacia de polícia ou ao fórum ou a um tribunal, que seja sem atingir-lhe inutilmente o decoro, evitando-se a todo custo aumentar ainda mais a sua aflição. O uso de algemas, por expressa determinação legal, deve ficar restrito aos casos extremos de resistência e oferecimento de real perigo por parte do preso. Assim, todas as vezes que houver excesso, poderemos estar diante de um "abuso de autoridade", nos termos dos arts. 3º, "i" (atentado contra a incolumidade do indivíduo) e 4º, "b" (submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei) da Lei 4.898/65 (lei de abuso de autoridade). Assim, esta preocupação com o abuso no uso de algemas decorre em primeiro lugar porque esse abuso constitui crime, em segundo lugar porque tudo isso decorre de uma das regras do princípio constitucional da presunção de inocência (regra de tratamento), contemplada no art. 5º, inc. LVII, da CF (ninguém pode ser tratado como culpado, senão depois do trânsito em julgado da sentença condenatória); e em terceiro lugar, mas não por ultimo, porque a dignidade humana é princípio cardeal do nosso Estado constitucional, democrático e garantista de Direito. Apreensão de equipamentos de cultivo: Caso descubram a sua plantação e você for considerado um usuário, apreendendo as plantas se torna desnecessário levar o equipamento! A materialidade da conduta é comprovada com as plantas. Nos casos de tráfico a conduta pode ser distinta: o patrimônio só é desapropriado se ele é fruto do trafico, exceção feita ao imóvel RURAL onde existia cultivo de plantas não autorizadas, que ai, de acordo com o artigo 243 da CF, a expropriação independe se a propriedade foi adquirida ou não pelos frutos do tráfico. ___________________________________________________________________________________________________________________________ DECLARAÇÃO DE CULTIVO DESTINADO AO USO PESSOAL Eu, _____________________, declaro que as plantas deste jardim terão sua colheita destinada exclusivamente para meu uso pessoal. RG: _______________ CPF: _______________ CEL: ___________ Reproduzo aqui o art. 28, da Lei 11.343 de outubro de 2006, em vigor atualmente. Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: I – advertência sobre os efeitos das drogas; II – prestação de serviços à comunidade; III – medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. § 1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência química ou psíquica. ________________________________ Nome xx/xx/2011
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  15. O que você acha sobre a legalização da maconha no Uruguai? “As drogas são tão velhas quanto o mundo, o narcotráfico é que é um fenômeno moderno”, diz o Presidente do Uruguai, José “Pepe” Mujica, em entrevista ao jornal Zero Hora. O Uruguai é o primeiro país do mundo a colocar nas mãos do Estado o plantio, a distribuição e a venda de maconha. A proposta de legalização passou com facilidade pela Câmera dos Deputados e foi aprovada também pelo Senado no último dia 10 de dezembro, com 16 votos a favor e 13 contra. A maconha será vendida de maneira oficial pelo governo uruguaio em farmácias com o preço de US$ 2,50 por grama – valor que condiz ao praticado atualmente pelo mercado negro. O consumo só será permitido a cidadãos uruguaios maiores de 18 anos, devidamente registrados. A compra da erva se limita a no máximo 40 gramas mensalmente e os usuários também tem direito a plantar até seis pés de maconha em suas casas. O governo do Uruguai fica responsável pelas campanhas de educação, prevenção e tratamento que acompanharão a regulamentação. O principal objetivo da legalização, segundo o governo uruguaio, é a descriminalização da maconha, pois o tráfico de drogas é o responsável por um quarto das mortes causadas por armas de fogo na América Latina, segundo um relatório da ONU divulgado em 2011. Para iniciar um debate, convidamos brasileiros de classe média de diversas profissões e regiões do país, para darem a sua opinião sobre o tema. Acreditamos que esta é uma discussão importante e que deve ser tratada com seriedade para que possamos entender quais são os benefícios e os malefícios da legalização. É importante acrescentar que foi difícil encontrar pessoas com opinião contrária à legalização, tentamos contato com os que comentaram contra em matérias sobre o tema em diversos sites e eles não manifestaram interesse em participar. 21 opiniões de brasileiros sobre a legalização da maconha no Uruguai Vilma Regina, 47 anos, Instrutora de Autoescola Gerhard Brêda, 24 anos, Jornalista “Eu acho que está certíssimo. Cada um que faça o que quer e tenha direito às suas escolhas. As pessoas podem entrar no mercado e comprar um caixa de uísque se quiserem, e por que então não podem comprar um cigarro de maconha? Não é a mesma coisa? Álcool é até pior.” Alexandre Inagaki, 40 anos, Jornalista e autor do livro “Pensar Enlouquece, Pense Nisso” “A maconha foi difamada no começo do século XX na tentativa de defender interesses econômicos e sociais dos grupos dominantes. A proibição e a repressão, com um século na bagagem, não alcançaram nenhum resultado perceptível. O simples fato do Uruguai estar disposto a experimentar políticas novas para resolver problemas novos mostra que eles tem uma democracia muito mais evoluída do que o provincianismo praticado aqui no Brasil. Por que maconha é ilegal no Brasil? Porque é. Essa é, infelizmente, a explicação oficial.” Camila Martins, 37 anos, Advogada “A esta altura do campeonato, está claro que o combate às drogas, nos moldes como é feito por governos do mundo inteiro, não tem apresentado resultados satisfatórios. Por isso penso que a iniciativa do governo uruguaio, sob o comando da liderança inovadora de José Pepe Mujica, é corajosa e certamente será acompanhada de perto pelo mundo todo.” “Mujica tirou a peneira do sol. Eita velhinho sábio! Eu não fumo mais maconha, mas já fumei! E esses baseadinhos não me fizeram mal não. Nunca fui presa, mas poderia ter sido. Tinha medo, mas né? Aquilo era uma diversão, nada demais! Eu também vi muita gente encrencada com a polícia por causa disso, sempre achei um absurdo. A polícia devia estar correndo atrás de bandido, traficante, oh wait! traficantes, os principais responsáveis pela violência no país! Ah, que velhinho sábio esse Mujica. Tirou a peneira do sol e legalizou um negócio que sempre existiu ‘às escuras’. Simples e sem frescura. Chega de traficante, né? Enquanto isso aqui no Brasil a gente apenas acena pro Uruguai lá de longe, enquanto esperamos outro helicóptero da família Perrela cair nas nossas cabeças!” Eli Ângela Croffi de Camargo, 67 anos, Pedagoga e autora do livro “Por um Fio – Uma luta contra a Hepatite C” Del Omo, 27 anos, Professor de Sociologia “Eu não sei. Tenho a impressão que não vai dar certo e as drogas existem e estão ai, destruindo as pessoas. Droga, o nome já diz… cigarro, álcool, etc. Os próprios remédios são drogas, mas precisamos deles para a cura de uma doença. Agora me diga o que há de bom na legalização de drogas? Nem todos estão preparados para isso e usar por usar não leva a nada. Uso medicinal, controlado? Até que sim.” Carlos Miranda Garcia, 51 anos, Produtor Musical “Esta é uma medida só não menos necessária que a necessidade de abortos seguros, legais e gratuitos.” Vanessa Corazza de Mattos, 27 anos, Publicitária “Mesmo não sendo usuário acho justa a legalização se ela for inclusiva para os traficantes. Que eles sejam perdoados, empregados, instruídos e que ganhem cursos profissionalizantes. Eles também precisam ser legalizados, e integrados à sociedade, senão estaremos criando uma legião de assaltantes, ladrões e outras contravenções mais. E que também todas as drogas sejam liberadas. Mas que existam campanhas educativas sobre o perigo delas, incluindo álcool e o café. É preciso oferecer discernimento e distinção entre elas. Acho um erro essa teoria da escada que mistura as drogas como se todas fossem a mesma porcaria. É injusto e perigoso.” “A legalização da maconha no Uruguai é no mínimo uma decisão inteligente e diretamente estratégica para combater o tráfico de drogas. Sem apologia, sem incentivo, mas uma decisão de respeito aos usuários que não precisam procurar criminosos para obter o que buscam.” Bruna Ballarotti, 28 anos, médica e militante do Fórum Popular de Saúde de SP Anônimo (a pessoa preferiu não se identificar) “A regulamentação do mercado da maconha no Uruguai deve servir de exemplo para o Brasil. Nadando na contramão das evidências científicas, o Brasil segue no modelo de ‘guerra às drogas’ cujo maior alvo acaba sendo a população negra, pobre, periférica. A falsa ‘epidemia do crack’ esconde que, na verdade, a droga que mais causa doenças e mortes no Brasil é o álcool. As evidências mostram que a proibição e criminalização das drogas não impede as pessoas de usarem substâncias psicoativas, como sempre o fizeram. E mais, pioram consideravelmente a saúde do usuário por não haver qualquer tipo de controle sobre a qualidade do material consumido (quando o único regulador é o lucro do tráfico), por haver risco embutido ao comprar as substâncias controladas pelo tráfico, por dificultar o tratamento adequado dos casos dependência química. O Estado regular a produção, comercialização e consumo de substâncias psicoativas é certamente um marco civilizatório que precisamos buscar no Brasil, e a notícia que vem do Uruguai nos traz um alento.” Flávia Ferreira, 24 anos, Assessora de Imprensa “Eu concordo com a legalização. Acho que é essa a tendência, tendo em vista o que está acontecendo também nos Estados Unidos. Acho que cada um pode decidir o que é melhor para si no caso da maconha. Lógico que isso não vale para drogas que acabam com as pessoas, como o crack. Dependendo do resultado no Uruguai, outros países poderão também seguir o mesmo caminho.” Ricardo Bonafé, 27 anos, Comerciário “A lei uruguaia representa um grande avanço para a política de drogas mundial, uma vez que a preocupação é realmente tirar o poder da comercialização dessas substâncias das mãos do poder paralelo. Regulamentar é controlar o mercado e é também prover um consumo mais consciente. Sabemos que essa legalização vai permitir que a maconha se transforme em um objeto de estudo, possibilitando descobertas de novos benefícios da erva, que vão além da amenização da ansiedade, das dores da quimioterapia e das epilepsias. Esperamos que o Brasil saia dessa postura atrasada em relação a sua política de entorpecentes e adote um caminho que foge das internações compulsórias, da prisão de usuários de drogas – que são em sua maioria negros e moradores das comunidades e subúrbios – e que fique bem longe dos ideias do PLC 37, do deputado Osmar Terra.” “O modelo adotado pelo Uruguai é muito correto para o país visto que o contingente populacional deles é bem menor que o brasileiro. A criação da lei vem de encontro ao combate ao tráfico, sendo a maconha a ‘primeira’ droga ilegal usada pela maioria. Pelo lado econômico, você aumenta receita, já que o controle da produção, da distribuição e da venda será controlado pelo governo, o que impulsiona os negócios. Infelizmente, não vejo o Brasil preparado para esse modelo, seria preciso um modelo gradativo de legalização passando por etapas que culminem com a maior educação do povo (essa educação precária que temos hoje em nada ajudaria no processo). Quem sabe em um primeiro momento a descriminalização e mais para frente a total legalização.” Fernando Souza Filho, 47 anos, Editor de Revistas Tomás Chiaveri, 32 anos, autor do livro-reportagem “Festa Infinita – O Entorpecente Mundo das Raves” e do romance “Avesso” “Existem muitos lados nessa história e muito ‘achismo’. Primeiro, há uma falsa impressão de que isso vai ajudar a combater o tráfico de drogas. Ilona Szabo de Carvalho, diretora do Instituto Igarapé e coordenadora-executiva da Comissão Global de Políticas sobre Drogas, disse à rádio CBN que esse tipo de medida é pouco efetiva para combater o tráfico, visto que a demanda é muito maior do que a liberação legal. Além do mais, há o lado da saúde pública: maconha é mais nociva do que o cigarro, o THC possui mais de quatro mil substâncias tóxicas, ataca os pulmões com a mesma agressividade do cigarro comum. O cigarro de maconha tem cinco vezes mais monóxido de carbono e quatro vezes mais alcatrão do que o cigarro de tabaco, segundo a British Lungs Foundation. A falácia de que ‘uma erva natural não pode te prejudicar’ não tem qualquer fundamento científico. Se já temos um número alto de pessoas que sobrecarregam a saúde pública com problemas relacionados ao tabaco, agora a tendência é aumentar com doenças relacionadas ao uso da maconha. O uso prolongado da maconha afeta os espermatozoides, causa impotência e imbeciliza a pessoa, que se torna socialmente tão desagradável quanto um bêbado.” Butcher Billy, 35 anos, Diretor de Criação “Já fumei o suficiente para saber que não gosto dos efeitos que a maconha provoca em mim, o que me permite escrever sem qualquer paixão. Apesar de nunca ter comprado, nas vezes em que tive contato com a droga, seja na forma de baseado, seja na forma bruta, enrolada em filme plástico ou em papel alumínio, sempre convivi com a incômoda certeza de que aquilo me aproximava do mundo do tráfico, de pessoas capazes de matar a sangue frio e com requintes de crueldade. E é por romper essa relação que a experiência do Uruguai é uma excelente notícia. No mundo ideal, maconha (e outras drogas) deviam ser vendidas mais ou menos como os cigarros hoje. Com propaganda proibida, alertas aos riscos de saúde e impostos altos, revertidos para tratamento e prevenção. Assim também seria possível recuperar boa parte dos postos de trabalho que hoje estão na mão do tráfico. Carteira assinada em vez de três oitão e AK-47.” Ricardo Camargo, 32 anos, Analista de Marketing “Tendo em vista as fracassadas políticas de repressão ao combate ao narcotráfico, acredito que o Uruguai vem com uma solução, que coloca o estado como controlador do sistema de venda e produção da planta, desonerando o estado do papel de reprimir uma demanda que sempre vai existir. E o fizeram de uma forma direta, sem hipocrisias, sem truques jurídicos ou soluções de contorno para viabilizar o projeto. Tudo de forma democrática. O Uruguai já é referência na América do Sul quando se trata de assuntos ligados à sua sociedade e seus anseios por mudanças. O processo que esse país iniciou com a legalização trará mais renda para o país e colocará o problema da droga na esfera da saúde. O sistema de polícia focará suas ações no que realmente prejudica a sociedade e desarticulará o narcotráfico, trazendo mais segurança para toda a sociedade.” “Todo e qualquer esforço no combate ao tráfico de drogas é importante, porém a legalização sempre é um experimento antropológico. Há pontos positivos muito interessantes como a diminuição da criminalidade. Mas o risco em liberar qualquer produto que é ilícito em um país e não em outro é, além de ampliar a exposição das pessoas às drogas, causar uma migração turística em busca delas. Como a legislação atenderá apenas a maiores de 18 anos, o tráfico ilegal irá atuar cada vez mais em busca de crianças e adolescentes para se sustentar. Mesmo em países onde já existe uma legislação mais flexível em relação ao consumo de drogas, a questão nunca deixou de ser tratada como um problema de saúde pública.” Kadu Araújo, 29 anos, Relações Públicas João José de Oliveira Negrão, 56 anos, Jornalista, Doutor em Ciências Sociais e Professor Universitário “Se eu disser que acho a atitude do governo Uruguaio um exemplo a ser seguido, estarei assumindo – no mínimo – uma postura hipócrita. Careta assumido, por educação familiar e questões pessoais, nunca concordei com o uso deliberado da maconha. Sou totalmente contra, a ponto de arrumar encrenca com vizinho e o escambau. Estou certo em agir assim? Nunca disse isso. Só que esta é minha postura. Assim como o Uruguai resolver assumir uma – justificando o combate ao narcotráfico e violência. Se isso vai funcionar ou não, só o tempo dirá. Segundo o chanceler do país, a primeira mudança notada foi a quantidade de solicitações de visto de residência para estrangeiros. ‘A ideia não é gerar um turismo de maconha’, disse. Esperava o que? Agradeça o giro na economia que isso pode gerar, pelo menos. Essa medida pode conseguir muitas coisas, mas ao meu ver, combater o tráfico não será uma delas.” “Entendo que esta experiência será interessante. Não estou entre aqueles que afirmam que a maconha não faz mal nenhum. Faz, sim. Mas certamente o proibicionismo e o consequente tráfico clandestino que ela gera, com suas estruturas de crime organizado mundialmente, faz muito mais. A experiência histórica da chamada Lei Seca nos EUA — que foi por onde a Máfia, com a produção de bebidas clandestinas, ampliou e consolidou sua presença naquele país — mostra que a proibição pura e simples atende, ainda que não intencionalmente, mais aos interesses do tráfico que os da sociedade.” Thiago Deserto Vasconcelos, 26 anos, Programador de Games Bruno Benites, 29 anos, Médico “Já começo explicando que não sou usuário de maconha. Conheço algumas pessoas que a utilizam regularmente e se sentem muito bem. Isso em nenhum momento influenciou o caráter delas. Quando estive em Amsterdam pude ver o modelo funcionando de perto, por isso não vejo como um dano à sociedade. Vejo o caso da liberação da maconha no Uruguai como um passo importante para a sociedade mundial. Porém, não me arrisco a dizer que todos os países estão preparados psicologicamente para suportar uma decisão como essa. Acredito que, antes de tudo, uma educação teria que ser disponibilizada para todos, e com o tempo as pessoas poderiam pensar com base em fatos e estudos mais do que com preconceito. Imagino que o custo gerado para manter a maconha regularizada seria muito inferior ao custo atual para mantê-la ilegal. Como um todo a sociedade ganharia em termos de segurança e o país em arrecadação de impostos.” “A medida do governo uruguaio descriminaliza o uso da maconha, mas pressupõe certo controle sobre sua produção e circulação, além de medidas educativas. É uma situação pioneira, e pode realmente diminuir a violência relacionada ao tráfico. Por outro lado, não necessariamente aumentaria o número de usuários nem dependentes químicos. Medidas de outros países já têm mostrado que o uso controlado, ao contrário da repressão, traz melhores resultados nos casos que necessitam de tratamento para dependência.” A opinião de um brasileiro que vive em Amsterdam Conversamos com Daniel Duclos, um brasileiro que mora em Amsterdam há seis anos com a mulher e a filha. Ele é dono do blog Ducs Amsterdam onde escreve artigos sobre a cidade e a sua experiência fora do Brasil. Abaixo fizemos algumas perguntas relacionadas à política de drogas na Holanda. Aproveite! Geekness – Qual é a atual situação política de drogas na Holanda? Daniel Duclos – As drogas na Holanda são proibidas, sim, incluindo a maconha. O cultivo e uso de maconha é uma contravenção. Porém, o que acontece na prática é que a maconha, como é uma “droga leve” é tolerada, ou seja, a lei não é aplicada caso se siga algumas diretivas e regras. Por exemplo, ser vendida em estabelecimentos específicos (os coffeeshops), que não podem servir a menores de 18 anos. A posse de pequena quantidade (até 5 gramas) é tolerada e, na prática, não resulta em nenhuma pena. Mesma coisa para o cultivo: pequenas quantidades são ignorados e na prática, liberadas. E as pessoas acham que o choque de lei versus prática é coisa só do Brasil. Eu sempre acho curioso quando as pessoas citam a Holanda como um dos países mais liberais do mundo em relação à droga; não é o mais liberal nem da Europa – Portugal e República Tcheca, por exemplo, são bem mais liberais. Existe um problema relacionado ao turismo de drogas? Como isso está sendo tratado pelo governo holandês? Esse problema passou a existir mais com a União Européia – com as fronteiras abertas, ficou muito fácil pessoas de um país, onde é mais estrito na aplicação da lei, viajar para a Holanda com o objetivo de usar a maconha sem medo de repressão. Esse problema ficou mais agudo nas cidades de fronteira, onde “ir pra outro país” mais significa atravessar a rua e andar poucos quilômetros. É preciso entender que Amsterdam é no geral um caso a parte dentro da Holanda. Quando o governo tentou impor uma lei que limitaria a venda da maconha nos coffeeshops aos moradores, houve grande controvérsia. As cidades de fronteira, notadamente Maastricht e Rosendaal comemoraram (e, de fato, pressionaram pela aprovaçãoo da lei), mas Amsterdam não, e se revoltou. Em Amsterdam, o turismo é um grande negócio e, sim, os coffeeshops são uma atração da cidade. A perda dessa atração iria afetar muita gente, além dos diretamente envolvidos no comércio tolerado da maconha, e houve muita pressão para lei não ser posta em prática. No final das contas, o governo cedeu à pressão e deixou que cada cidade decidisse sua política. Amsterdam imediatamente declarou que nada iria mudar. O que você pensa sobre a atitude do Uruguai em legalizar por completo a maconha? Eu não conheço a realidade do Uruguai, então não posso falar especificamente sobre o caso dele. O que eu acho é que no caso da Holanda, a tolerância é uma boa política, e acredito que o uso de maconha deveria ser totalmente legalizado, com regulamentação inclusive para produção. Um dos problemas que a Holanda evita tocar: se a produção em larga escala é proibida, mas a venda é tolerada, de onde vem o suprimento dos coffeeshops? Quem está produzindo isso? É produzida aqui ou importada? Se é aqui, é ilegal e é reprimida. Se é trazida de fora, é tráfico internacional. Na minha opinião, essa caixa preta deveria ser aberta e esclarecida, com uma política clara de produção. Curiosamente, eu sou a favor da inteira legalização na Holanda sem ser usuário (minha droga é uma cerveja a cada duas semanas). Eu sou a favor da legalização porque acho que resulta em uma sociedade melhor. Eu acredito que ao legalizar o comércio, diminui-se a criminalidade e marginalidade associada à venda da maconha. Ao fornecer uma alternativa legítima a quem quer vender e comprar há duas boas vantagens: a figura do traficante se torna supérflua e é possível efetuar um controle sobre o consumo. Ao reprimir o comércio legalizado, você tem um aumento de criminalidade e, ao mesmo tempo, um uso indiscriminado da droga; um traficante vende para quem tem dinheiro, seja a idade que for. Um dono de coffeeshop, que precisa de licença da prefeitura, paga imposto e tem medo de perder o negócio, segue as regras. Ou seja: eu não sou usuário, mas advogo em causa própria a legalização da maconha na Holanda, porque me benefecio indiretamente de uma sociedade mais sadia em resultado dela. Vejo os resultados da política de tolerância com as drogas e acredito que deveria ser levada à total regulamentação da maconha. Na Holanda. Deixo claro que as realidades de cada país devem ser levadas em conta na hora de se fazer o argumento; por isso não opino sobre a opção do Uruguai, já que desconheço a realidade desse país. Em princípio parece uma boa ideia, mas podem haver fatores que desconheço influenciando a situação. Beber vinho é bonito e fumar maconha é coisa de marginal. Mas não é a mesma coisa? Respeitamos todos os tipos de opiniões sobre o assunto, há muitos pontos realmente importantes a serem pensados e é exatamente por isso que propomos esta discussão. O fato é que o mundo todo consome maconha. E é algo que nunca será impedido, pois não há como vencer essa batalha. O que fazem no Uruguai agora é regulamentar. Escolher entre o tráfico e o crime ou arrecadar dinheiro e impostos legalmente com isso. É uma visão moderna e que pode ter muito sentido. De acordo com o documentário da BBC “Maconha, a Erva Maldita”, as Nações Unidas concluem que quase um em cada 20 adultos na Terra usam maconha todos os anos. O documentário também aponta que a maconha é mais utilizada do que todas as outras drogas ilícitas juntas nos Estados Unidos. Outro documentário sobre o tema é o canadense Grass, do diretor Ron Mann, que mostra um pouco da história da maconha nos Estados Unidos, os interesses políticos e econômicos por trás da erva e até as propagandas para assustar a população. Em uma delas, por exemplo, a maconha é apresentada como causadora de histeria e agressividade, a ponto de fazer pessoas matarem umas as outras. Além de ser largamente atribuída como “droga de negros”, a cannabis foi historicamente alvo de represálias por interesses políticos. E essa imposição repercutiu para outras áreas do mundo. O gráfico abaixo, desenvolvido pela Universidade de Bristol, entretanto, apresenta o dano físico e social causado pelas drogas. A maconha está na 11º colocação, enquanto o álcool está na 5º e o tabaco está na 9°. Drogas como a heroína e a cocaína encabeçam a lista. A maconha é uma droga mais leve que o álcool e que qualquer outra droga. Tanto que é usada como produto medicinal. Fernando Gabeira escreve: “Os efeitos mais comuns: relaxamento, alteração do humor, redução da agressividade — nos autorizam a afirmar que a maconha leva a um estado contemplativo. Independente da presença da espiritualidade, é uma experiência humana para muitos indispensável.” Não seria mais lógico então proibir o tabaco e o álcool ao invés da maconha? Infelizmente, o mundo é todo ao contrário e sempre houve um lobby enorme contra isso. Bloqueiam pesquisas sobre o assunto, evitam estudos científicos. Preferem encher a população de drogas sintéticas, pois é mais lucrativo. “É um estudo difícil de ser conduzido. O que se sabe é que de 5% a 8% dos usuários da droga ficam dependentes. A porcentagem é baixa se comparada a outras substâncias, como nicotina, cocaína ou heroína”, diz o biólogo Lucas Maia, doutorando em Saúde Coletiva da Universidade Federal de São Paulo e pesquisador do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, ao site G1. O que acontece de ruim é que muitos empresários querem pegar esse mercado e transformar em puro lucro também – e fazer com que as pessoas consumam como cigarro. Isso já está rolando nos Estados Unidos. Mas já é outra história. Ninguém consegue fumar um pacote de cigarro de maconha diariamente e isso nem tem sentido. O ponto é tirar o poder do mercado das mãos dos criminosos, controlá-lo e usá-lo para o benefício próprio do governo. Julio Calzada, secretário-geral da Junta Nacional de Drogas do Uruguai, não defende que a maconha seja inofensiva, mas afirma que o processo de legalização do consumo e a regulamentação da comercialização permitirão que se controle um mercado que hoje está nas mãos de criminosos. Admiramos a postura corajosa de José “Pepe” Mujica e ficamos na torcida para que seja um movimento benéfico para o Uruguai. Torcemos também para que a atitude do país vizinho faça as pessoas pensarem racionalmente sobre o assunto e possam discutir livres de estigmas, tabus e preconceitos. “Espera-se que este processo seja permeado de educação e informação e que a estrutura de atenção aos usuários de drogas do Uruguai seja ampliada e qualificada. No Brasil, conseguiu-se reduzir drasticamente os problemas relacionados ao consumo do tabaco com política semelhante. Todavia, houve investimento maciço em informação e campanhas educativas.” Abaixo alguns vídeos e links sobre o assunto. Confira! Mujica: “Não legalizamos a maconha. Regulamos um mercado que já existe” O que a mídia diz Para descontrair Recomendamos a leitura dos seguintes textos O mal exemplo do Uruguai! Maconha, e daí? MACONHA, por Drauzio Varella A Verdade Sobre a Maconha O que o Brasil pode aprender com o Uruguai, o 1º país a legalizar a maconha por completo 12 perguntas que todo mundo faz sobre a legalização da maconha no Uruguai Entenda os efeitos do uso da maconha no organismo humano Drogas são toleradas. Desde que isso te torne um bom e dedicado trabalhador Sinta-se à vontade para expressar a sua opinião, pois esta é uma discussão importante e que deve ser debatida por todos os brasileiros e brasileiras. Para fins de direitos autorais declaro que as fotos não são de minha autoria e o autor não foi identificado. Texto: Paula Romano e Flávio Croffi Fonte: http://geekness.com.br/legalizacao-da-maconha-uruguai/
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  16. acho que temos o Ghandi da nossa era esse Mujica realmente é uma lenda viva
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  17. Fui num show da Bjork em 2007 e o DJ dela já usava esse reactable. Fiquei viajando muito nessa parada! Acabei prestando mais atenção nisso que no show dela. rs! _______________________________________________________________________________________________________________ Feliz Natal! Hohoho!!!
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  18. Ultimamente a maconha anda me deixando com ereções prolongadas demais. Por causa desse efeito colateral (in)desejado, minha esposa anda tendo dificuldades para sentar e descer escadas Algum remédio pra isso, família growroom?
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  19. o arizer solo é muito bom Zóicaido, um amigo meu tem ele é é um dos melhores portáteis... cuidado só com a peça de vidro qnd for limpar...se possível poe um pano embaixo p proteger pq escorrega.. um abração e aproveita muito esse vap aí q vc vai parar d fumar rapidinho!! hehehehe um abração!
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  20. Ixi..... relaxa que agora que ta ficando bom
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  21. Na parceragem, vou mandar uma sequencia pra explicar tudo: http://www.youtube.com/watch?v=hNeCHI4NAzw http://www.youtube.com/watch?v=Ni_x_74VKU0 http://www.youtube.com/watch?v=Mgy1S8qymx0 E o último, pegada nórdica, só pra quem ouviu o tudo... http://www.youtube.com/watch?v=MHeX6yg95xU VAI!
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  22. Vou reforçar o que o Ricco disse, se voce nunca surfou nada acima de 8 pés se sentindo confortavel fique na areia vendo o show hahaha, é o tipo de situação que voce nunca vai saber se esta preparado até tentar, mais tem que ir subindo os degraus!!!! Mais se voce quer começar a brincadeira de surfar ondas maiores de town in vou lhe dar a dica de um pico irado pra iniciante e barato é Kontiki no Peru-Lima, conheco toda uma equipe que da suporte por aquelas areas e começar em Kontiki 10 pés é perfeito pra se iniciar no tow in e se for fazer a barca me chama que eu to dentro da brincadeira ahhaah!!!
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  23. Pesquisei bastante aqui no fórum e me decidir pelo Arizer Solo! Principalmente por ser um produto fabricado no canadá, de um material bem resistente e confiavel. http://www.ebay.com/itm/291026848353 , infelizmente esse vendedor nao vende para o Brasil, um amigo está trazendo, assim que chegar e me familializar com o brinquedo posto minhas opinioes! Valeu growroom, informaçao é tudo! Abraçao, Zoicaido
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  24. eu posto galera, sem medo algum, vou fazer a foto sim, mas é pra todo mundo saber que existe gente que pensa que aqui é biqueira.. GROWROOM NÃO É BIQUEIRA daqui a pouco posto a fotinho do foguete.. e pra galera que tá querendo queu me queime e vá preso, tenho medo disso não.. sou grower, e cultivo pra mim mesmo, de vez em quando.. aliás, aqui todo mundo sabe disso, e me respeitam
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  25. A droga mais consumida em Portugal é o vinho....mas q tbm é bom, ah é sim...
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  26. só se for agora: essa foi no domingo quando o mar ja tinha baixado mas continuou perfeito mas muito crowd sábado: sábado
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  28. ae na tua cidade irmao pq aqui biqueira só tem um logo PCC
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  29. Átomos são ligados por energia, energia é o princípio de tudo, Deus seria energia, não acredito na ideia de Deus da bíblia e na verdade nem gosto de usar essa palavra (Deus), pq as pessoas já ligam ao cristianismo. Eu passei muito tempo tentando entender qual o propósito de tudo isso, varias seriam as respostas. Nós estaríamos aqui para aprender a ser melhores, e seriamos recompensados após a morte. Talvez quando morrermos, deixaremos o nosso corpo físico e tridimensional, e o nosso espírito que seria um ser não-tridimensional, viveria em outra dimensão, quinta dimensão talvez, realmente existem teorias de outras dimensões a qual não podemos enxergar, pq estamos presos nesta. A nossa realidade pode ser só mais uma de outras varias realidades paralelas, essa é a teoria do multiverso se não me engano. Para a física quântica, a realidade é variável, existem varias realidades, que só se torna concreta até ser observada. São muitas teorias, mas acredito que a que mais me incomoda, é que a realidade seja so isso mesmo que nos observamos, que não seja nada de mais, só viver, morrer, e acabou, nada de segredos e mistérios do universo a serem descobertos, isso sim é triste.
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  30. Mujica me representa! A ONU não falou nada sobre a Califórnia, e não deveria falar mesmo, agora condenar o Uruguai é demais, essa organização só serve para fazer filantropia em áreas carentes do mundo, só que a que preço? Quais "valores" eles estão passando adiante?
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  31. Muita louca essa ilusão de ótica, não tinha visto esse modelo ainda http://brainden.com/multistable-objects.htm#prettyPhoto[pp_gal]/0/
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  32. Belas fotos planta!!! Babei aqui de saudade!!! quero voltar logoo!! hahaha um abração p tds!!
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  33. http://www.youtube.com/watch?v=GqXohZ0QmLA
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  34. Como disse o cabelo, tem muito maconhero na nossa vida, o problema é que as pessoas não sabem que eles são! O cara não quer falar que fuma, e aí passar a ser perseguido, uns olhando torto. Divia ter uma campanha no Brasil: EU TAMBÉM FUMO MACONHA! Já imagino passando uns comercias na Tv com vários músicos, artistas, e etcs, assumindo que curtem fumar sua erva?
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  35. Vou contar uma história aqui ! Quando eu estava terminando meu 2° colegial (já fumava há 1 ano e meio) uma galera que eu conhecia, estavam falando sobre "Drogas". Entre opiniões estúpidas e opiniões inteligentes, resovi me "intrometer", falei que a questão de Drogas não era sobre "Saúde Pública", e sim de "Controle Social", aonde as Drogas servem para abastecer o submundo de "pobres e miseráveis", e manter seguras as indústrias de Drogas Lícitas (Tabaco e Álcool) e varias outras coisas... Percebi que eles estranharam, quando eu estava defendendo "uma" em particular (Sim, Ela, Cannabis sativa) mais uma vez, argumentando política e biológicamente, quando um deles falam: - Cara, você fuma maconha ? - Claro, pelo menos 1 vez por semana ! (respondendo normalmente) - (a Cara deles, menos 1 que já sabia e que tambem fumava) - Um Cara como você, que só tira nota boas (Não TÃO boas) físico bom, "mó" certinho, inteligente pacas, com cara de "nerd", FUMA MACONHA ? - Sim, há 1 ano e meio Passado umas semanas, chegam eles em casa, com uma curiosidade extra, e hoje estão todos fumando por ae (pelo menos eu acho). Moral da História: Quase sem querer, passei confiança e conhecimento a eles sobre o que era a Cannabis, uma planta bem menos prejudicial que o tabaco e o álcool, melhor relaxante da natureza, tanto físico como mental e muitas outras propriedades. A Maioria da população, ainda tem aquele conceito televisivo da maconha, como coisa de gente marginal, suja, decadente, humilhante... Informação e Confiança é uma ótima solução, elimina bastante o preconceito a ELA. Não adianta Expor e Impor uma "cultura canabica", assim vamos parecer um bando de fanáticos e bitolados. Miiiil Desculpas se eu vou ofender alguem, mas sair por ae com "Zoião Vermei" e dando pala só para dizer "EU SOU MACONHERO", não passa de uma imbecibilidade. Faça a maconha pertencer a seu modo-de-vida, e não seu modo-de-vida pertencer a maconha ! Coragem, Sabedoria, Fé e Muita Paz OBS: Não uso colírio, nem Halls preto :'>
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