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A ousadia de Mujica Com a liberação da maconha, o presidente uruguaio cada vez mais se desprende do atraso latino-americano Extraído de CartaCapital por Cynara Menezes— publicado 01/01/2014 10:15, última modificação 01/01/2014 10:39 Em um episódio de 1995 do desenho animado Os Simpsons, Homer, o patriarca da família e símbolo da classe média americana, localiza, em um globo terrestre, o pequeno Uruguai, ao sul da América do Sul, e erra a pronúncia do país: “You Are Gay”. Quase duas décadas mais tarde e após três anos de um governo de esquerda, o ex-guerrilheiro tupamaro José “Pepe” Mujica deu a nosso vizinho de 3,4 milhões de habitantes tanto destaque no mapa que até Homer, sinônimo no Brasil do telespectador médio do Jornal Nacional da Rede Globo, seria hoje capaz de reconhecê-lo. Mujica é, segundo definições mundo afora, “o político mais incrível”, “o líder que faz sonhar”, “o presidente mais pobre do planeta”, que abriu mão de 90% do salário e preferiu morar em sua chácara em vez de na residência oficial. A revista americana Foreign Policy o listou entre os cem pensadores mais importantes de 2013, por redefinir o papel da esquerda no mundo. “Quando o presidente venezuelano Hugo Chávez morreu, em março, muitos acharam que o crescente movimento de esquerda latino-americana morreria com esse populismo de camisas vermelhas. Poucos meses depois, entretanto, o movimento encontrou um novo e pouco provável guia em José Mujica, presidente do Uruguai”, anota a publicação. “A controversa agenda de Mujica, que o fez ganhar tanto amigos quanto detratores, gerou um novo debate sobre o futuro da esquerda latino-americana. Ao estabelecer uma ruptura entre o claro antiamericanismo de Chávez e também com o profundo conservadorismo social da América Latina, Mujica aponta para um possível caminho futuro para seus camaradas.” Pepe despertou uma verdadeira Mujicamania até mesmo entre quem tenta esquecer seu passado de guerrilheiro que sequestrou e assaltou bancos durante a ditadura uruguaia e que passou 10 de seus 14 anos de prisão na solitária, edulcoração semelhante à produzida pela mídia mundial em relação a Nelson Mandela (a propósito, ler a análise de Antonio Luiz Coelho da Costa a partir da página 54). Mujica não dá, porém, sinais de pretender interromper os seus projetos “revolucionários”, em nome da conciliação ou da governabilidade. Na campanha presidencial, nunca amenizou o discurso para conquistar ou acalmar o eleitorado conservador. “Se chego a segurar o manche, vou expor minhas ideias. Vou propô-las e, se não aceitarem, que me apresentem outro projeto”, disse, em longa entrevista ao veterano jornalista uruguaio Samuel Blixen no livro El Sueño de Pepe. “Nós, os esquerdistas, vivemos tempo demais prisioneiros de um marxismo mecanicista, que não é culpa do velho Marx, mas do que veio depois.” Postas em prática, as ideias surpreendem o mundo pelo viés progressista. Enquanto, no Brasil, religiosos chantageiam e encurralam o governo, na terra de Mujica, só neste ano, foram legalizados o aborto até o terceiro mês e o casamento gay. Para culminar, a legalização da maconha, aprovada pelo Senado por 16 votos a favor e 13 contra na terça-feira 10 e que agora vai à sanção do presidente, é uma experiência única. O Estado controlará a produção e a comercialização em farmácias a 1 dólar o grama. Os usuários poderão cultivar até três pés da planta em suas próprias casas e organizar cooperativas de consumo. O objetivo é acabar com o tráfico da erva no Uruguai e reduzir a criminalidade. Segundo o presidente, a maconha não será legalizada, mas regulada, em substituição a um mercado à margem das regras. A oposição criticou a transformação do país em um “laboratório” e ameaçava recorrer a um referendo para derrubar o projeto. Rival de Mujica em 2009, o ex-presidente Luis Alberto Lacalle ironizou e sugeriu a criação de uma “Petrobras da erva”. A Junta Internacional de Fiscalização de Estupefacientes, órgão das Nações Unidas responsável por supervisionar o cumprimento de convenções sobre drogas, condenou a decisão e afirmou que a lei viola os tratados internacionais assinados pelo Uruguai. Em nota, Raymond Yans, presidente da entidade, declarou “surpresa” com a aprovação e se reportou a uma convenção de 52 anos atrás. “O objetivo principal da Convenção Única de 1961 é proteger a saúde e o bem-estar da humanidade. A Cannabis está submetida a controle por esta convenção, que exige dos Estados signatários limitar seu uso a fins médicos e científicos, devido a seu potencial para causar dependência.” Um documento interno da ONU, divulgado pelo jornal britânico The Guardian no começo de dezembro, revela, porém, uma insatisfação crescente dos países que assinaram a convenção. A Noruega e o México criticam os maus resultados da guerra às drogas e da proibição. Para a Suíça, a repressão tende a afastar os consumidores dos serviços de saúde pública que previnem as doenças transmissíveis pelo sangue. O Equador solicitou “esforços especiais” no sentido de reduzir a demanda. Diante das críticas, Mujica ressaltou o caráter inovador da legislação e manteve-se firme. “Vamos ter dificuldades? Certamente, mas a quantidade de mortos por ajustes de contas por causas vinculadas ao narcotráfico representa uma dificuldade muito maior”, disse, em entrevista ao uruguaio La República. “Iniciamos um caminho para combater o vício por meio da educação e identificando os que consomem e tendem a se desviar do caminho. Einstein dizia que não há maior absurdo que pretender mudar os resultados repetindo sempre a mesma fórmula. Por isso queremos experimentar outros métodos.” Tanto o líder uruguaio quanto sua mulher, a também ex-tupamara e senadora pela Frente Ampla Lucía Topolansky, confessaram ter pouco ou zero conhecimento sobre a maconha até assumirem o projeto pela legalização. “Nós dois, como temos certa idade (ela, 69, ele, 78), éramos perfeitos ignorantes no assunto. Éramos. Agora não”, disse Topolansky, cotada para o posto de vice na chapa do provável candidato à sucessão de Mujica, o ex-presidente Tabaré Vázquez. Quando a notícia sobre a legalização apareceu nas agências internacionais, surgiram as primeiras reações contrárias na vizinhança. No Peru, especialistas temiam que a liberação aumentasse a produção de drogas no país de Ollanta Humala. Segundo levantamentos de especialistas, a maconha a ser produzida pelo sistema estatal uruguaio não daria para cobrir nem a metade da demanda de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. “O Uruguai, minúsculo em população, pode funcionar como um ‘país-laboratório’ perfeito. O potencial impacto negativo para os países vizinhos, se vier a acontecer, deverá ter proporções muito pequenas”, opina o psiquiatra Luís Fernando Tófoli, professor da Unicamp. “Ao se colocar em perspectiva o tamanho do passo dado na direção de poupar as vidas perdidas na guerra contra o tráfico, é um risco que vale a pena ser corrido.” Houve quem recebesse a brisa vinda do Sul com franco entusiasmo. O ministro das Relações Exteriores, Luis Almagro, contou que as embaixadas uruguaias têm recebido consultas de estrangeiros interessados em fixar residência no país onde a maconha é livre, mas esclareceu: não será permitido o “turismo da Cannabis” nos moldes da Holanda. E o potencial econômico da produção e comercialização começa a atrair as atenções de centenas de produtores agrícolas e investidores estrangeiros, segundo o jornal uruguaio El Observador. Para o ex-presidente mexicano Vicente Fox, hoje um ativista e futuro investidor da maconha liberada, a legalização foi um “dia de festa”. “Parece-me que o Uruguai vai ganhar uma grande reputação. A medida é correta, vai evitar ser um território com violência e narcotráfico como no México. É uma decisão muito vanguardista.” Em maio, o ex-presidente se associou ao ex-executivo da Microsoft Jamen Shively, que registrou a primeira marca de maconha, a Diego Pellicer, em homenagem a um antepassado de Shively. Até o momento, a dupla conseguiu reunir os 10 milhões de dólares necessários para investir em uma casa de distribuição de Cannabis no estado de Washington, um dos dois estados americanos onde é permitida a venda de maconha para uso recreativo. O outro é o Colorado. Em 18 estados, o uso medicinal é permitido. Presume-se que apenas nos EUA o negócio da maconha poderá movimentar 20 bilhões de dólares anuais. Obviamente, a ideia do socialista Mujica, ao chamar para o Estado a produção e comercialização da maconha, não é transformar o vício em negócio. Ao contrário. O presidente do Uruguai conquistou fãs ao redor do mundo por sua posição anticonsumo, como ficou explícito no célebre discurso na Assembleia das Nações Unidas, em setembro. “A política, eterna mãe do acontecer humano, ficou limitada à economia e ao mercado”, criticou. Não seria com a maconha, uma planta, que Mujica iria agir diferente, em busca de divisas para sua nação. A principal dúvida recai sobre o modelo estatal de produção e comercialização. “Acho excessivamente regulamentado, diante de uma planta tão ‘anárquica’. Pode incentivar a desobediência civil a alguns pontos, como a necessidade de cadastro ou o limite de cultivo. Mas ainda é cedo para julgar”, pondera Tófoli. “O plano está posto. Vamos vê-lo em funcionamento na sociedade uruguaia para podermos criticar, sugerir melhoras e, principalmente, pensar como proceder no Brasil.” Em um subcontinente dividido entre a névoa do socialismo do século XXI e uma esquerda desenvolvimentista à moda dos anos 60 do século passado, Mujica mostra-se uma liderança sintonizada às demandas da modernidade. Logo ele, mais parecido a um personagem saído de algum romance latino-americano do século XIX.8 points
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A maconha e o estresse pós- traumático no Brasil Só mesmo um baseadão para aliviar o estresse de ver, agora, a queda de Eike apenas como confirmação do que era óbvio: que essa dinheirama não tinha nada a ver com glamour, espírito público ou dinamismo econômico Acena do veterano de guerra Sean Azzariti, primeiro cidadão a comprar maconha legalmente no Colorado no primeiro dia de 2014, dá o que pensar. Sean disse que o uso da erva vai ajudá-lo a aliviar o estresse pós-traumático adquirido no Iraque. Nem precisava justificar, considerando que o plantio e a venda naquele estado americano, que já permitia o consumo para fins medicinais, foram liberados agra para uso recreativo. Se, por um lado, a explicação de Sean soa como tentativa culpada e até meio covarde de legitimar moralmente o que já se tornou legítimo por lei, por outro lado tem o mérito de, num país onde quase tudo é marketing, impulsionar a causa de quem defende a regulamentação universal da erva para todos os fins ou mesmo sem fim algum, que costuma ser o principal motivo para se consumir qualquer coisa. Mas o melhor mesmo é usar a atitude de Sean para fins recreacionais. Imagina no Brasil? Aqui, onde a maconha é vista pelos seus ferrenhos detratores e seus zangados inimigos como causadora de traumas e estresses, os partidários da liberação (e até os políticos que trabalham pela causa) podiam adotar a lábia do veterano ianque como principal mote das campanhas nacionais para a legalização — que hoje se limitam a ingênuas marchinhas litorâneas sem qualquer sofisticação estratégica. Afinal, a sorte de viver num país lindo e multicultural como o Brasil não esconde uma de suas maiores chagas: somos, cada vez mais, uma nação de estressados pós-traumáticos, ou de traumatizados pós-estressados (ou pré, conforme o caso). Se aprovada a ideia, a causa sairia imediatamente fortalecida por uma horda de torcedores do Botafogo desesperados para aliviar o estresse acumulado após tantos traumas, que têm como marco zero o jejum de 21 anos e se perpetuaram numa série de azares, derrotas impossíveis para o Flamengo, viradas de 2x0 para 4x2 em 15 minutos e exportação de ídolos para a Rússia. Ora, somos, de repente, um país de órfãos de Eike Batista. Precisaria do Ibope (alô Montenegro, quer patrocinar essa?) para descobrir quantos brasileiros estão até agora traumatizados com a ascensão, ao longo de 2013, de Eike a herói empresarial-financeiro-estatal com cores de glamour midiático. Só mesmo um baseadão para aliviar o estresse de ver, agora, a queda de Eike apenas como confirmação do que era óbvio: que essa dinheirama não tinha nada a ver com glamour, espírito público ou dinamismo econômico. O ano que passou, aliás, foi rico em estresses para aliviar. O terreno cultural vivenciou um dos maiores: a Batalha das Biografias, que fez vítimas em todos os setores da sociedade. Quantos gramas de maconha seriam suficientes, de cara, para aliviar o trauma sofrido por Caetano, Chico, Gil e Djavan com a porrada que levaram por alçar a pipa do Procure Saber? Não falo do Rei porque, para acalmar sua fúria contra tudo o que se diz da sua vida privada e pública ia ser preciso um grande esforço de regulação de estoques. Mas o grande traumatizado da Batalha das Biografias foi, no fim das contas, o próprio público: necessário ou inútil, o debate sobre a censura prévia das bios cansou a beleza e os nervos até dos mais pacientes, ordeiros e hospitaleiros brasileiros, que, por terem aturado tal teatro, teriam boa desculpa para um spa recreacional verde de emergência na Jamaica. Voltando ao futebol, que é um celeiro de traumas, como absorver no sistema neurovegetativo, sem a little help from my friends, o que fizeram com o Maracanã? Ver o Mário Filho assim descaracterizado e assim cooptado por uma política racista de preços de ingressos deixou a maior parte dos canarinhos minimamente sensatos, amantes ou não do futebol, depenados, precisando urgentemente de um shot de cannabis para voltar a cantar em verde-e-amarelo. Já os tricolores seriam privados de sua dose inicial de 28 gramas (o pacote mínimo no Colorado), já que se curaram, justa ou injustamente, do trauma pelo método tradicional dos tribunais. Se bem que rola uma certa culpa no ar, e uma certa pressão rubronegra que pode vir a demandar outras terapias... Já os vascaínos teriam que reforçar o azeite com um puro hemp extra-virgem. A campanha para a legalização com este mote teria em 2014 um ano fértil para implantação. Afinal, brasileiros e brasileiras vão ter que engolir mais um ano eleitoral de lascar, durante o qual predominarão a uma taxa de pelo menos 97% as velhas ideias e as plataformas enferrujadas que insistem em chatear, traumatizar e estressar o povo. No meio de tudo isso ainda teremos uma Copa do Mundo na qual o sentimento nacionalista (e seu uso pelo governo e, de revés, pela oposição) entrará de novo em choque com o ímpeto de protestos num ambiente de baixa representatividade política. Desse jeito, quem consegue relaxar sem um descompressor ecológico? http://oglobo.globo.com/cultura/a-maconha-o-estresse-pos-traumatico-no-brasil-11201685#ixzz2pRjNtlR43 points
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olha brother, de certa forma tu pode ta certo, a política de drogas da coreia do norte só se aplica a drogas pesadas, a maconha não é considerada droga por eles, então já, legalizo...2 points
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Depois que o mundo todo mundo legalizar ai o Brasil vai legalizar...periga ate a Coreia do Norte legalizar antes que o Brasil.2 points
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Jazz Liberatorz - Cool Down http://www.youtube.com/watch?v=C-Vh60SjA6k&feature=share&list=PLC6C2B457FBB52879&index=452 points
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Já citei ali atrás mano, quando fumo sozinho esses pensamentos negativos aumentam 10x mais, fico relembrando uns micos antigos da época de pré-adolescência, acho que todo mundo ta vendo que só faço merda, acho que todos tão pensando negativamente sobre mim. É muito ruim, fico sem ter o que fazer e acho que isso da mais espaço pras bads virem .2 points
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Assusta mesmo é a retórica da ONU quanto a isso, totalmente desconectada do apelo e sofrimento da população...quantos mortos vão ser suficientes para convencer a esses monstros de que a proibição é um fracasso completo?2 points
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Quanta burrada vindo de um cara esclarecido como o Sardinhaberg Manchar nome? HAHAHAHAAH Me respondam: Qual a vantagem de se ter o nome limpo em um país aonde as mais respeitáveis autoridades são ladrões!?2 points
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"Os usuários continuariam aí — e necessitando de cuidados" Me questiono que cuidados seriam esses, já que nós maconheiros não temos riscos de overdose, se a interrupção do uso não causa síndromes de abstinência, não causamos acidentes de trânsito, nem promovemos violência doméstica ou qualquer outro por termos fumado uns a mais, não sofremos com cancer, ou outras doenças, decorrente do uso de cannabis, e nem, seja lá o usuário mais pobre, recorremos ao roubo para manter nosso hábito...enfim, conceitualmente ainda tem muita coisa errada com nossa imagem.2 points
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A França e a maconha 03 de janeiro de 2014 | 2h 01 illes Lapouge - O Estado de S.Paulo PARIS - A França arregalou os olhos. Como é um dos países mais repressivos do mundo em matéria de drogas, desde segunda-feira ela respira apavorada, indignada ou com prazer, as espirais de fumaça da maconha que vêm do Colorado como estranhos votos de feliz ano-novo. O fato é ainda mais aclamado porque ocorreu nos EUA, terra que todo mundo critica, mas que para os jovens é objeto de admiração e fascinação. Mesmo que a repressão seja implacável, a França é campeã europeia no consumo de maconha entre os jovens: em 2011, 21% dos adolescentes afirmaram fumar um cigarro de maconha pelo menos uma vez por mês. Paris poderá se curvar ao exemplo vindo do Colorado? Nada sugere isso. No primeiro dia do ano, o Palácio do Eliseu voltou a afirmar que não é "favorável à legalização". Claro que alguns ministros lançaram balões de ensaio, mas foram rapidamente desencorajados. Por outro lado, a opinião pública francesa mostra-se hostil à liberalização. No fim de 2013, 55% dos franceses manifestaram-se contra a liberação da droga, principalmente os idosos: 73% das pessoas com mais de 65 anos colocaram-se contra a medida, ao passo que, entre os jovens, a porcentagem foi de 44%. No decorrer dos anos, contudo, a resistência do público perdeu força. Hoje, 44% dos franceses acham que a proibição da maconha é um atentado à liberdade individual, enquanto há três anos somente 30% sustentavam essa opinião. A audácia do Colorado deve liberar o discurso. O professor Pierre Kopp explicou, com simpatia, a resolução do Estado americano. Seus argumentos são exclusivamente econômicos. Segundo ele, há 25 anos "uma guerra total e ruinosa tem sido conduzida nos EUA e no mundo e ela fracassou completamente. Neste caso, é o momento de começarmos a questionar." O especialista acrescentou que a legalização deverá provocar uma queda na criminalidade porque "será atacada a principal motivação que nutre as redes criminosas". "Não é preciso dizer que a legalização permitirá redirecionar os orçamentos para tarefas mais ajustadas às necessidades", disse. Sua conclusão é: "Estamos num momento crucial. Será difícil retornar a uma política de criminalização do consumo de maconha." Em um ponto o governo Hollande deu um pequeno passo. Ele se dispôs a autorizar a entrada no mercado francês do Sativex, um pulverizador bucal à base de maconha indicado para o tratamento de sintomas de esclerose múltipla. É uma medida bastante limitada, que diz respeito apenas a mil pacientes, mas, no passado, todos os países que abriram uma brecha em favor de determinados medicamentos à base de maconha, em seguida, afrouxaram suas regras no tocante a outros usos da erva. No momento, o Uruguai está pronto para seguir os passos do Colorado. Na Holanda, desde 1996, a posse e a venda da maconha são toleradas e a erva pode ser consumida nos cafés. Portugal, há dois anos, não considera mais, para fins de detenção, a posse de pequenas quantidades de maconha. A Espanha também tolera o seu consumo, salvo em locais públicos. E o Canadá, país bastante repressivo até agora, logo mais se contentará em estabelecer uma multa para os consumidores, mas sem nenhuma ação judicial. Enfim, em quase todos os lugares observamos debates a respeito. Até no Marrocos, um dos grandes países produtores de maconha. *Gilles Lapouge é correspondente em Paris. TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-franca-e-a-maconha-,1114474,0.htm1 point
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bela matéria, Como não tive paciencia de digitar ela toda tirei foto. Segue a notícia Fonte: matéria do jornal a tarde do dia 2 de janeiro 2014 A matéria estava na contra capa na parte de Opinião Vou fazer questão de mandar um email para o cara que escreveu, gostei muito do texto e espero que a galera curta tambem. VqV abraço1 point
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http://rt.com/news/peru-calls-marijuana-legalization-165/ Peru calls for debate on the legalization of marijuana Peru should consider legalizing marijuana, the former head of the country’s National Drug Control Commission has said. Uruguay recently became Latin America’s first nation to legalize the marijuana industry, encouraging its neighbors to follow suit. Former director of the Peruvian National Drug Control Commission (DEVIDA) Ricardo Soberon appealed to the government to consider the legalization of marijuana in an interview. “We must open the debate with Carmen Masias, the President of DEVIDA, and the Peruvian Medical School. Let’s open a forum that deals, first and foremost, with the health issues and secondly with safety and the implications of its [marijuana] use,” Ricard Soberon told news website Terra. He said that the legalization of the marijuana market could be a solution to the illegal drugs trade in Peru. “The possibility of removing the criminal element from the cannabis trade – a drug that is a lot less dangerous than others – is the answer to 50 years of repeating the same strategies with no results,” said Soberon. In December, Soberon applauded the Uruguayan decision to legalize both the sale and production of the drug, calling it “a good experience.” Later that month, Uruguayan President Jose Mujica signed into law the legislation that will bring the production and sale of marijuana under state control. Mujica, who proposed the legislation, maintains that the measure will help to eradicate the illegal drugs market in Uruguay. With this in mind, the initial price of marijuana will be set at $1 a gram, undercutting the black market price of $1.40. In Peru the consumption of marijuana is legal and a citizen may carry up to 8 grams of the drug without being penalized. However, the production and sale of cannabis is still illegal under Peruvian law. Uruguay was criticized following the move to legalize cannabis by International Narcotics Control Board (INCB) who lashed out at the country, accusing it of violating international law. “Uruguay is breaking the international conventions on drug control with the cannabis legislation approved by its congress,” said the INCB, citing several reasons why it thinks Uruguay has made a mistake, among them the purported health risks associated with the plant’s use. Raymond Yans, president of the INCB, said he was surprised that the government “knowingly deciding to break the universally agreed and internationally endorsed provisions of the treaty.” Yans’ comments provoked a sharp reaction from Uruguay’s president, who condemned the criticism as “lies,” accusing the INCB of double standards: “One for Uruguay and another for the world’s strong countries.” The US has also taken steps to legalize the consumption and sale of the drug in some states. Colorado opened the doors of the US’s first legal pot store at the start of 2014 and Washington is expected to follow suit later this year.1 point
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Maconheiro estatal Carlos Alberto Sardenberg, O Globo Legalizar a maconha não é uma boa ideia. Mas pode levar a uma situação menos ruim que a atual. Os usuários continuariam aí — e necessitando de cuidados —, mas os traficantes perderiam o mercado e, pois, o dinheiro com o qual ganham a guerra, assassinando desde adversários até usuários inadimplentes, intimidando e corrompendo policiais, juízes e governantes. O Estado economizaria bilhões hoje torrados em operações policiais. E por que legalizar só a maconha ou inicialmente a maconha? Porque é a menos prejudicial das drogas e porque forma a maior parte do mercado. A tese não é nova. Tem sido debatida por um grupo de ex-presidentes, incluindo Fernando Henrique Cardoso. Nos EUA, os estados de Colorado e Washington aprovaram há um ano o “uso recreativo da maconha”, sob regras, agora estabelecidas, que organizam a produção e a venda. No Uruguai, o Congresso acaba de legalizar a maconha, prevendo normas que ainda serão explicitadas por ato do presidente José “Pepe” Mujica. É curioso. A ideia de legalizar é, na origem, liberal. Melhor deixar a escolha por conta do cidadão livre, o mercado para a livre iniciativa. Decisão polêmica, certamente, e mais ainda para o esquerdista Mujica. Consequência: o governo uruguaio tenta dar à ideia uma aparência de política pública de esquerda. Quer sair das sombras do tráfico para o controle total do Estado. Acreditem: nas primeiras discussões, Mujica e seus seguidores falaram em estatizar tudo, desde as fazendas de cannabis até as fábricas de cigarros e as redes de varejo. A lei aprovada nesta semana não foi assim explícita. Prevê, por exemplo, o licenciamento de produtores, mas não diz como isso será feito, nem quais empresas poderão se habilitar. Fica claro, porém, que todo o processo, inclusive a importação de sementes e eventual exportação de maconha, será controlado diretamente pelo Estado. Entre “entregar” o negócio ao capital privado que só busca lucro e criar uma superestatal agroindustrial e comercial, no que o leitor apostaria? Os consumidores, esses serão estatizados. Para comprar os cigarros, a pessoa, maior de 18 anos, precisa se cadastrar em um órgão governamental. Terá assim uma carteirinha de maconheiro, com a qual poderá comprar até 40 cigarros por mês. O preço será tabelado pelo governo. Talvez um dólar por cigarro, para competir com o tráfico, dizem as autoridades, e também para não se tornar uma atividade muito lucrativa. Ora, se não for lucrativa, terá que ser assumida ou subsidiada pelo Estado. Usuários poderão plantar e processar sua própria erva, em casa. Isso com licença do governo, limitada a seis plantas por domicílio, sob rigorosa fiscalização, claro. Então, vamos reparar? É ou não é uma das melhores ideias de jerico já produzidas pela esquerda latino-americana? Estatizar e subsidiar o barato é uma proeza. Mas, dirão, a maconha estatizada deve ser melhor que um mercado dominado pelo tráfico. Seria, se a estatizada não estivesse prontinha para cair nas mãos dos traficantes. Começa pela carteirinha de maconheiro. Digamos que uma minoria de militantes da droga tope isso, para marcar posição. Mas o maconheiro, digamos, normal, não vai querer manchar seu nome. Não é por que terá sido legalizada que a maconha ganhará aprovação social e absolvição médica. Todos sabem que a droga é nociva, vicia e prejudica o desempenho das pessoas. Assim, companhias aéreas, empresas de ônibus, construtoras, fábricas com equipamentos complexos têm um bom argumento para recusar os maconheiros oficiais. Isso cria uma questão jurídica. Se a maconha é legal, como a empresa pode discriminar o usuário? Por outro lado, admitindo que tudo esteja montado, forma-se um baita mercado. Cada maconheiro oficial tem direito a 40 cigarros/mês. Eis um novo emprego. Os traficantes vão mobilizar “funcionários” que ganharão algum dinheiro sem trabalhar, apenas se registrando como maconheiros. Na verdade, a produção estatizada vai dispensar o tráfico de boa parte do plantio, produção e distribuição. Se os traficantes hoje compram até juízes, não conseguirão seduzir um funcionário de uma lojinha oficial? Ou convencer moradores a plantar e vender o excedente? Vão financiar a produção doméstica. Finalmente, todo o complexo estatal da maconha será um grande negócio. Ou seja, muitos cargos — e dinheiro — para serem disputados pelos políticos. Quem defende a legalização da maconha reconhece que a maior dificuldade é justamente o processo. A estatização à Uruguai é a pior proposta. As regras dos estados americanos? Próximo assunto. Fonte:http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2013/12/12/maconheiro-estatal-517911.asp Interessante notar que no Globo já se ultrapassa a legalização e já se discute modelos... Acho uma pena que o modelo da Espanha seja pouco discutido, talvez até por ser uma gambiarra... Para mim a cooperativa canabica é o equilíbrio entre o mercado e o interesse público.1 point
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mande um email para sos@growroom.net boa sorte ai !1 point
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Cadê a moderação? Tem brotado um punhado de troll ultimamente.1 point
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Ae Juniaum, a ONU não vai grilar com os EUA, nem com a Inglaterra, nem com a Alemanha.. Enquanto, por um lado, a ONU e os países citados criticam a regulamentação da cannabis, por outro estão envolvidos em pesquisas de cultivo, beneficiamento e aplicação da planta. Chegará um dia (que muitos comemorarão, por diversos motivos) em que eles, nao mais que de repente, mudarão de ideia e dirão "temos que liberar a cannabis". Será o dia em que os resultados das pesquisas estiverem patenteados e os demais que quiserem produzir, utilizar ou pesquisar a cannabis terão que pagar royalties. Todos querem a liberação da cannabis. Porém isso só ocorrerá no momento de lucro ótimo para os grandes.1 point
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e não são poucos os que vivem da proibição.... existe todo um sistema complexo em cima da repressão ao tráfico. São delegacias e varas judiciais especializadas espalhadas por todo brasil, desviando o foco do que realmente interessa que é a solução de crimes violentos.1 point
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Seria um sonho a revogação da Convenção Única, mas será que isso é uma realidade? Acho que entre governos federais com poder de veto na ONU, poucos devem ser a favor de uma mudança tão grande na lei internacional de drogas, pois são eles que mais ganham com essa guerra, não vamos esquecer que o único mercado mundial que movimenta mais dinheiro que o das drogas ilegais é o das armas, quem seriam os EUA e a Rússia sem o mercado internacional de armamentos?1 point
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Quem tem poder não quer perder! Esse cara do JIFE vai ser o primeiro a rodar se a convenção for revogada! Ainda não ouvi uma crítica realmente substancial ao Mujica! Até a classificação dele como guerrilheiro, pelo q sei, é relativa, já que entre os Tupamaros ele era dos mais moderados!1 point
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No geral as bads se resumem a isso que eu já falei, eu penso tbm nessas coisas negativas quando to sóbrio mas nem ligo muito, minimizo, porém quando to chapado aumento a gravidade de tudo, me sinto um lixo rejeitado por todos, ai fico sem saber qual a realidade correta pra basear minha ações, me deixa confuso pra caralho. Não sei se isso tem relação direta com a qualidade da maconha, é um detalhe importante mas acho que isso não resolveria tudo nesse caso em específico. Também não posso mudar e subir a qualidade da maconha que fumo, geralmente é natural comum que algum amigo coloca, to fumando casualmente quando saio pra balada, diminuí muito o uso de um tempo pra cá, período que fumei mais foi dos meus 14-17 anos. To estudando agora pra um dia começar a plantar minha maconha com qualidade alta, porém até lá continuarei assim fumando qualquer coisa e tendo bads muito provavelmente.1 point
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O ano começou muito bem pra nós, aposto tambem que o carinha do jornal atarde passou no vestibular, só por causa do boné1 point
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Como disse em outro post, a idea do mujica é uma bela de uma bosta, mais ainda sim, uma genialidade diante da proibição. Há tambem o merito pelo seu pioneirismo. A maconha nasce livre, e o estado não tem que por as mãos nela. Apenas taxe-a, como no colorado, onde o lucro do tributo vai exclusivamente para a construção de escolas. Nos pagaremos com prazer.1 point
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ahahahahah essa bad de achar q os outros n gostam de vc é clássica, pelo menos cmgo sempre acontecia eu tinha direto e tinha até piores, mas dpois vi q era só paranoia da minha cabeça dpois de um tempo comecei a fumar sozinho e curti mto mesmo tu tem bad até fumando sozinho? sozinho q digo sem o contato de ninguém fuma no teu quarto, bota um som ou vai jogar um jogo evita pensar mto q às vezes a gente pensa coisa errada se bater bad msmo tu fumando sozinho da uma parada no fumo dpois qd se sentir bem p voltar, volta a fumar e chame bons amigos p fumar, eles garantem a good trip1 point
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NAO, VC ESTA ERRADO aonde vc pesquisou isso? Canada é um pais social/democrata, ta na nossa constitiução... .... so por essa besteira, considero TODO seu argumento inapto. E num sou comunista, msm pq meu pai nasceu num pais comunista e sabemos qual a condições da realidade. Porem do jeito que é hj, com 90% do dinheiro nas mãos de 10% do publico, É ERRADO. lembrando, que extremistas tem da direita,(como o cara ai que precisa estudar mais ) e da esquerda (como os idealistas que tem a rodo aqui no forum) VCS estao TODOS ERRADOS..... E outra coisa. Aqui, o governo direitista do canada, proibiu a plantação e todos os dispensarios a partir do dia 2 de abril. só 3 empresas poderão mandar via correio com perscrição. Uma merda... vc compraria frutas online??? eu nao... E errou denovo, porque eu sou sudito ingles, e la num pode plantar nem um pé..... Gostaria de saber onde o senhor tirou tanta asneira??? e se o socialismo é o primeiro passo para o comunismo, quando o canadá vai se tornar um pais comunista? pq eu saio correndo amiguinho. EDIT: Se vc num sabe num precisa inventar...1 point
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Timmy and the lords of the underworld! Agora pro Anarco-Capetalista, sim, socialismo seria a primeira etapa do comunismo, na teoria, mas algum regime já chegou no estágio de comuna após um período de "ditadura do proletariado"? Se alguém acha que uma ditadura com controle centralizado de toda economia é algo libertário realmente essa pessoa precisa questionar um pouco mais sua ideologia, no dia que um país passar a ter sua produção controlada por quem produz, eu chamo esse país de socialista, antes disso não. Isso ocorreu na Espanha republicana antes de Franco derrotar o exército revolucionário e tomar o poder, não conheço outro caso de socialismo libertário sendo posto em prática. E sobre o Uruguai registrar seus usuários, isso não acontece na Califórnia também? Todos usuários medicinais são registrados, tem seus dados enviados para o governo, só que os americanos com seus 2,5 milhões de presos, 1 milhão deles pacíficos não te lembram o Holocausto né Anarco Capitalista, já os uruguaios sim. Seria porque os uruguaios são esquerdopatas mancomunados com as FARC?1 point
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http://www.youtube.com/watch?v=xswRGUZrrG8 TIMMY!!!1 point
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Daime eu tomo algumas vezes ao ano, e te digo, ja vi pessoas tendo que ser imoblizadas ate passar a miragem, ha casos de pessoas que desenvolvem diversos disturbios, e na maioria das pessoas que conheco 'e positivo, pessoas que seguem a doutrina. Um famoso caso de tragedia a esse respeito foi o assassinato do cartunista Glauco Vilas Boas, e de seu filho Raoni Ornellas Vilas Boas, cometido por Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, Cara eu sou maconheiro, apenas nao acho que seja uma substancia leve ou inofenciva, muito pelo contrario, nao 'e um numero bem limitado de pessoas que tem problemas, nao me baseando em estatistica mas todos meus amigos usuarios diarios tem problemas de concentracao e uma preguica muito forte (sindrome amotivacional), no minimo. Eu falei sobre doencas mentais, e elas existem, pois o colega que abriu esse topico estava na duvida se (a erva estava le mostrando a ''verdade'' sobre a vida e as pessoas que parecem nao gostar dele quando ele fuma), e na minha opiniao alguem p pensar assim de uma planta 'e pq nao esta nada legal. Quanto ao que vc fala sobre encaixar pessoas em quadros medicos nao diz nada, vc provavelmente nao tem convivio nem experiencia nenhuma na area de patologias mentais, tente viver com um esquizofrenico, paranoico..etc sem estar sendo tratado/medicado e me diga como foi, isso se vc sobreviver. Maconha tem THC que 'e aluciinogeno e pode desencadear problemas que as pessoas nunca teriam ou teriam am algum momento da vida, para quem ja os tem ela pode cousar experiencias muito negativas. Falar a verdade nao 'e satanizar nem ir contra sou, maconheiro e nem por isso peso minha opiniao a favor ou contra sou imparcial em relacao a isso.Sou totalmente a favor do uso medicinal! E recreativo tb mas com uma regulamentacao bem seria, alias o que deveria ser feito com o alcool. O problema da maioria dos maconheiros 'e que sao defensores cegos, acho que isso se deve ao proibicionismo dai querem mostrar que se trata de algo muito tranquilo e que 'e um absurdo ser proibido. Acho que 'e um absurdo ser proibido, pois o alcool 'e liberado e 'e muito mais prejudicial. Mas inovensivo nao 'e, mesmo em pequenas doses.1 point
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The Montana Youth Risk Behavior Survey (YRBS) assists educators and health professionals in determining the prevalence of health-risk behaviors as self-reported by Montana youth. In 1988, the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) initiated a process to identify the leading causes of mortality, morbidity and social problems among youth. Links selected by Chronicle staff Posted: Thursday, July 7, 2011 12:15 am | Updated: 8:37 am, Thu Jul 7, 2011. By GAIL SCHONTZLER, Chronicle Staff Writer Fewer Montana high school students report using marijuana now than two years ago, despite worries that legalization of medical marijuana would boost pot smoking among teenagers. In a survey of more than 9,000 Montana high school students, 39 percent said they'd tried marijuana, down 3 percent from two years ago. Asked if they had used marijuana in the past month, 21 percent said yes. That was down 2 percent from two years ago and down 4 percent from 1999. Those are just some of the results of the 2011 Youth Risk Behavior Survey, released Wednesday by the Montana Office of Public Instruction. The survey, developed by the U.S. Centers for Disease Control, asks 93 questions about everything from bullying to eating vegetables to having sex. Montana gives the surveys to a sampling of high school and middle school students every two years. Denise Juneau, state superintendent of public instruction, said in a news release that the survey reminds adults "how important it is to continually engage youth in frank conversations about risky behaviors." The Montana education office pointed to a number of positive trends: --Alcohol abuse was down. Thirty-eight percent of state high school students had a drink in the past 30 days, down from 43 percent two years ago and from 58 percent in 1999. --Binge drinking, or having five or more drinks at a sitting, dropped from 30 to 25 percent in two years. --More teens, 87 percent, wore seat belts, up from 81 percent. --Drinking and driving was down to 11 percent, compared to 22 percent a decade ago. --Cigarette smoking has declined dramatically. Forty-four percent of high school students had tried a cigarette, a drop from 70 percent in 1999. --Methamphetamine use has fallen in the last dozen years - only 3 percent of high school students said they've ever tried it, compared to 14 percent before the state's tough anti-meth campaign. On the negative side, reports of bullying and cyber-bullying increased. Twenty-six percent of Montana high school students said they'd been bullied at school, up from 23 percent two years ago. It was worse among middle school students. Fifty percent reported being bullied, up from 38 percent. When it came to cyber-bullying, 19 percent of high school students and 24 percent of middle school kids said they had been targeted in the past year, through email, text messaging and the like. Two years ago, 18 percent of high school and middle school students reported cyber-bullying. The number of students who said they were offered illegal drugs on school property jumped from 21 to 25 percent in two years. Sexual activity was virtually unchanged from two years ago - 48 percent of teens said they had had sex, an increase from 43 percent in 1999. Use of condoms was 62 percent, down from two years ago, and use of birth control pills to prevent pregnancy also fell to 21 percent. This year's survey asked two new questions about texting and talking on cell phones while driving. Fifty percent of students reported texting or emailing while driving a car in the last 30 days, and 53 percent reported talking on a cell phone while driving. Students were also asked for the first time about using prescription drugs - including OxyContin, Ritalin and Xanax -- without a doctor's prescription. Eighteen percent of high school students said they'd done so. On another new question, 30 percent said they drank an energy drink like Red Bull in the past seven days. In Bozeman, Superintendent Kirk Miller said survey results for the high school are available, but two administrators who have the statistics are on vacation. The public instruction office combined Bozeman's survey results with those of 2,000 high school students in the Southwest Montana region, which includes Helena, Butte and 11 rural counties ranging from Park and Sweet Grass to Madison and Beaverhead. Marijuana use in the region -- the number of students who ever tried marijuana -- was 5 percent below the state average, and current users were 2 percent lower. Gail Schontzler can be reached at gails@dailychronicle.com or 582-2633. Read more at: http://www.bozemandailychronicle.com/news/education/article_9c1fc5ca-a829-11e0-b886-001cc4c002e0.html Ou seja, uso entre jovens quando a maconha medicinal é legalizada NÃO AUMENTA, outro argumento do Laranjeiras e o Terra desmoronando diante dos fatos.1 point
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Socialismo e comunismo, a meu ver são opostos, socialismo pra mim só existe libertário, o conceito-chave do socialismo é a produção controlada pelos trabalhadores, e isso nunca aconteceu em países que se diziam socialistas, tirando a Catalunha libertária/revolucionária que infelizmente só durou de 1936 a 1939, se formos considerar essa ideia central do socialismo para rotular regimes, a gente poderia dizer que os EUA da Guerra Fria, cuja produção era centralizada mas havia espaço para pequenos produtores e empresários, era mais socialista do que a União Soviética que tinha um planejamento central para toda a economia e produção. E na realidade o socialismo foi criado sim para nos dar liberdade, esse é o objeto, eu não consigo confiar em alguém que não vê nada de negativo no capitalismo, não vê como ele nos está estrangulando como civilização, como poderíamos ser muito mais do que esse consumismo, desperdício de recursos vitais em marketing, eles criam demanda de produtos que não tem demanda só para lucrar cara, acorda! Outra coisa que não gosto nesse discurso anarco-capitalista é que parece que ignoram que nosso Estado é praticamente escravo do capital internacional, e nunca são citadas as influências negativas das corporações sobre o Estado, lobby, promoção de leis e estratégias econômicas prejudiciais para o povo mas que beneficiam uma elite e permite lucros para uma corporação, a proibição sendo uma delas, se não fosse o lobby da indústria farmacêutica, de armas, prisões privadas e álcool eu estou convencido que o governo federal dos EUA já tinha legalizado. Na minha opinião (sim, tudo que falei aqui é minha opinião, mas lá vai outra) a questão da proibição das drogas transcende doutrina, ideologia, claro que um conservador fechado a novas ideias vai estar mais propenso a ser proibicionista, mas tem muito conservador que é a favor da legalização do mesmo modo, citando os EUA novamente, temos o articulista republicano, ultra-reacionário e teabagger Rush Limbaugh que não só defende a legalização da maconha como é usuário medicinal, ele se livrou de um vício em Oxycontin (analgésico opióide) utilizando a maconha medicinal, o que provavelmente salvou sua vida. Além dele dá pra citar o Bill O'Reilly que é um apresentador de um programa conservador na FOX, e ele tem defendido a legalização da maconha, e no outro espectro político temos quantos ativistas de esquerda pró-legalização? O regime uruguaio é de esquerda e legalizou o mercado todo da maconha, isso foi incrível, a lei uruguaia aprovada foi a lei de drogas mais progressista que temos registro nos últimos 50 anos pelo menos.1 point
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Cara, eu também tenho esse medo, já estou sem fumar faz um bom tempo (muito tempo). Quando eu surtei, os psiquiatras estavam na dúvida se era transtorno bipolar ou esquizofrenia, hoje tomo um remédio chamado aripriprazol (um anti-psicotico), mas a médica está querendo tirar pra ver como eu vou reagir, porém eu esqueço as x de tomar o remédio e não sinto diferença nenhuma. Esse surto foi mais stress, não acredito que eu tenha nenhum dos dois (apesar que quando estava em surto, aparentava ser transtorno bipolar). Se eu contar minha estória, fico aqui até amanhã... kkkk Mas enfim, ainda estou com receio de fumar, como você estava, espero não dar esse surto em mim, de novo.1 point
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Você acha que ter uma visão mais ampla das coisas pode desencadear um ataque de Squizo? Não to te entendendo cara.1 point
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Questao da verdade, 'e que uma planta nao tem o poder de te mostrar a ''vaerdade'' da vida, ela no maximo pode alterar sua percepcao e te maostrar mais angulos para uma analise (pessoal), o que pode ser perigoso pois pode surgir uma esquisofrenia ou delirios interpretativos, onde a pessoa mistura o consciente com o inconsciente. Rastafaris tem um estilo de vida completamente diferente do ''nosso'' com realacao ao tratamento e conduta com a sociedade, meio ambiente e tb (alimentacao), e ''rastafaris'' nao estao imunes a doencas mentais que a erva pode desencadear. Assim como quem 'e do Santo Daime e outras religioes que envolvem uso de subestancias alteradoras de percecpcao. Tudo depende, tudo da para filosofar, ja fui um defensor cego da cannabis, mas hoje entendo e vejo coisas boas e ruins, como 'e em tudo segundo o que venho aprendendo. A etimologia da palavra consciência, indica que a consciência inclui tudo aquilo que o sujeito conhece. Já, as coisas inconscientes são aquelas que surgem noutro nível psíquico e que são involuntárias ou incontroláveis para o individuo. E uma planta de poder pode tornar isso bem confuso. Uma coisa 'e alucinacao, outra coisa bem diferente 'e esquisofrenia, uma pessoas pode ter um surto psicotico e nao ser esquisofrenico, realmente ta precisando ler mais a respeito.1 point
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Hoje, pro exemplo, estava com uma dor bem estranha desde ontem de manhã(ontem não fumei nada), hoje a tarde fumei um base dividido em duas vezes....quando me dei conta a dor já tinha sumido...placebo ou não, a erva tem me ajudado bastante!!!Não tomo nenhum tipo de remédio(paracetamol, dorflex etc) há 1 ano ou mais...pretendo continuar só na erva mesmo.1 point
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eu to a 3 meses sem fumar, mas fumei hj e não, meus sintomas não foram vagos, fiquei totalmente pirado. Tive somete a fase maniaca do transtorno, só fiquei 12 dias sem durmi mesmo tomando 12mg de rivotril, foi doidera haha1 point
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Sulista agora é xingamento, Fingergreenboy? Acho que não hein! Assim como Paulista, Carioca, Gaúcho, Paranaense, Mato-grossensse ou Acreano. Tem gente ruim em todo o lugar... Não usa esse espaço pra demonstrar sentimentos bairristas tão asquerosos quanto os sentimentos bairristas do Osmaralho! Agora que o Trevinha se fodeu de verde-amarelo com o discursinho não cola nada dele... ahh isso é verdade; ninguem noticiou que o Tarso foi no mesmo dia lá no Uruguay e esclareceu diretamente pro Pepe que nem o Estado Brasileiro nem o Governo do Rio Grande do Sul tinham nada a ver com aquele descalabro daqueles picaretas o Procurador amigo do Trafico e debilóide do Sergio de Paula Dentro...1 point
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Receita beeeeeeeem básica de bolo de chocolate cremoso com manteiga de cannabis... A mistura para o bolo pode ser comprado em qualquer supermercado, eu optei pelo bolo cremoso por ser aerado, consequentemente, mais leve.. Para esse bolo de médio porte, usei uns 10 gramas do vegetal sagrado Primeiro, vamos preparar a menteiga, usei uma porção equivalente ao tamanho de duas caixas de fósforo tradicionais pequenas Deixei por pouco mais de uma hora em fogo beeeeeeeeeeem baixo... sempre mexendo pra não deixar o vegetal se acumular no fundo... Agora vamos deixar a erva curtindo a manteiga no fogão um pouco de lado, mas sempre vigiando, para prepararmos a mistura do bolo em si... Além do preparo, vamos precisar de 3 ovos e 300ml de leite, pode ser desnatado ou integral, já que a cannabis vai ser adicionada na forma de manteiga... É só juntar tudo num recipiente e bater bem (a mão mesmo) durante uns 5 minutos ou até a mistura ficar com uma consistência lisa... Quando a manteiga estiver no ponto (um verde beeeeeeeeem escuro com o flash não deu pra ver legal a cor... É só coar direto na mistura e bater por mais uns 3 minutos... (se quiser pode usar um tecido fino pra coar melhor) Pronto, agora é só ir ao forno médio (180º aprox) por 50 minutos.. Depois, pra tirar o aspecto de "bolo pronto", eu sugiro uma cobertura com "Nutella genérica" hehehhe o Creme de Avelã, que é igual a Nutella, mas pela metade do preço... Bom apetite1 point
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Amigos Growers, Ouvi pela manhã, na Radio Band News FM, que hoje se completam 13 anos da morte do grande Tim Maia. Ele contribuiu inegavelmente para a história da música brasileira, e merece sempre ser lembrado e respeitado. É uma pena que eu não tenha tanto tempo agora para escrever um pouco mais. Um ótima sugestão é ler a biografia, escrita por Nelson Motta, de nome Vale Tudo. Para os mais desavisados, segue resumo da Wiki. Abraço e boa sorte a todos! Sebastião Rodrigues Maia, popularmente conhecido como Tim Maia (Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942 — Niterói, 15 de março de 1998) foi um cantor e compositor brasileiro, um dos pioneiros na introdução do estilo soul na MPB e um dos maiores ícones da música no Brasil. Suas músicas eram marcadas pela rouquidão de sua voz, sempre grave e carregada, conquistando grande vendagem e consagrando muitos sucessos. Nasceu e cresceu no Rio de Janeiro, onde em sua infância já teve contato com pessoas que viriam a ser grandes cantores, como Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos. Em 1957, integrou o grupo The Sputniks, onde cantou junto a Roberto Carlos. Em 1959, emigrou para os Estados Unidos, onde teve seus primeiros contatos com o soul, vindo a ser preso e deportado por roubo e porte de drogas. Em 1970, gravou seu primeiro LP "Tim Maia", que rapidamente tornou-se um sucesso país afora com músicas como "Azul da cor do mar" e "Primavera". Nos três anos seguintes, lançou os discos Tim Maia (volume 2, 3 e 4), fazendo sucesso com "Não Quero Dinheiro" e "Gostava tanto de você". De 1975 a 1977, aderiu à doutrina Cultura Racional, lançando, neste período, "Que Beleza" e "Rodésia". Pela decadência de suas músicas "racionais", desiludiu-se com a doutrina e voltou ao seu estilo de música, lançando sucessos como "Descobridor dos Sete Mares" e "Me Dê Motivo". Em 1988, venceu o Prêmio Sharp na categoria "Melhor Cantor". Muitas músicas suas foram gravadas sob a editora Seroma e a gravadora Vitória Régia Discos, sendo um dos primeiros artistas independentes do Brasil. Ganhou o apelido de "síndico do Brasil" de seu amigo Jorge Ben Jor na música W/Brasil. Na década de 1990, diversos problemas assolaram a vida do cantor: problemas com as Organizações Globo, e ainda a saúde precária, devido ao uso constante de drogas ilícitas e o agravamento de seu grau de obesidade. Sem condições de realizar um show no Teatro Municipal de Niterói, saiu em uma ambulância e, após duas paradas cardiorrespiratórias, faleceu em 15 de março de 1998. É amplo seu legado à história da música brasileira, tendo inaugurado um estilo que futuramente viria a ser cantado por diversos artistas, como seu sobrinho Ed Motta. A revista Rolling Stone classificou Tim como o 9º maior artista da música brasileira.[3] Primeiros anos Nascido no Bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, na Rua Afonso Pena 24, começou a compor melodias ainda criança e já surpreendia a numerosa família, era o penúltimo de 19 irmãos. Destacou-se pelo pioneirismo em trazer para a MPB o estilo soul de cantar. Com a voz grave e carregada, tornou-se um dos grandes nomes da música brasileira, conquistando grande vendagem e consagrando sucessos, lembrados até hoje, e que influenciaram o sobrinho, o cantor Ed Motta. Tim Maia começou na música tocando bateria num grupo Tijucanos do Ritmo, formado na Igreja dos Capuchinhos próxima a sua casa, passando logo para o violão. Tim nessa época era conhecido como Babulina, por conta da pronúncia do rockabilly Bop-A-Lena de Ronnie Self (apelido que Jorge Ben tinha pelo mesmo motivo)[4] Em 1957, fundou o Grupo vocal The Sputniks, do qual participaram Roberto Carlos, Arlênio Silva, Edson Trindade e Wellington, ao contrário do que muitos pensam Erasmo Carlos nunca fez parte do grupo; Erasmo fez parte do The Snakes, grupo que acompanhava tanto Roberto quanto Tim após o fim do The Sputniks. Em 1959, foi para os Estados Unidos, onde estudou inglês e entrou em contato com a soul music, chegando a participar de um grupo vocal, o The Ideals. No entanto 4 anos mais tarde viria a ser deportado de volta para o Brasil, preso por roubo e posse de drogas. Em 1968, Tim produziu o álbum "A onda é o Boogaloo" de Eduardo Araújo, o álbum trouxe a sonoridade da Soul Music para a Jovem Guarda[5]. No mesmo ano, Roberto Carlos grava uma canção de sua autoria, "Não Vou Ficar" para o álbum Roberto Carlos (1969), a canção também fez parte da trilha sonora do filme Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa[6]. Seu primeiro trabalho solo foi um compacto pela CBS em 1968, que trazia as músicas "Meu país" e "Sentimento" (ambas de sua autoria, como todas as músicas sem indicação de autor). Sua carreira no Brasil fortaleceu-se a partir de 1969, quando gravou um compacto simples pela Fermata com "These are the Songs" (regravada no ano seguinte por Elis Regina em duo com ele, e incluída no álbum Em pleno verão, de Elis) e "What Do You Want to Bet". Anos 1970 Em 1970 gravou seu primeiro LP, "Tim Maia", na Polygram, por indicação da banda "Os Mutantes", que permaneceu em primeiro lugar no Rio de Janeiro por 24 semanas. Neste disco, obteve sucesso com as faixas "Azul da cor do mar", "Coronel Antônio Bento" (Luís Wanderley e João do Vale), "Primavera" (Cassiano) e "Eu Amo Você". Nos três anos seguintes, com a mesma gravadora, lançou os discos Tim Maia volume II, tornando-se cada vez mais famoso com canções como a dançante "Não Quero Dinheiro (Só quero amar)", na era Disco; Tim Maia volume III e Tim Maia volume IV, no qual se destacaram "Gostava tanto de você" (Edson Trindade) e "Réu confesso". Em 1975 gravou os LPs Tim Maia racional vol. 1 e vol. 2. Em 1978 gravou para a Warner Tim Maia Disco Club claramente inspirada pela Disco Music, Tim foi acompanhado pela Banda Black Rio, neste álbum gravou um de seus maiores sucessos, "Sossego".[7] Fase racional (1975-1976) Na década de 1970 entrou em contato com a doutrina Cultura Racional, liderada por Manuel Jacinto Coelho, um mestre de uma nova doutrina, quando lançou, (1975), os álbuns Tim Maia Racional, volumes 1 e 2 pelo selo Seroma (palavra "amores" ao contrário e abreviação do próprio nome "Sebastião Rodrigues Maia"). São considerados por muitos os melhores de Tim Maia, com grandes influências de funk e soul e pelo fato de que nesta época Tim Maia manteve-se afastado dos vícios, o que refletiu na qualidade de sua voz. Desiludido com a doutrina, percebeu que o mestre Manuel não correspondeu ao ideal de um mestre. O cantor, revoltado, tirou de circulação os álbuns, tendo virado item de colecionadores, devido à raridade. Deste disco existem várias pérolas, uma das quais é Imunização Racional. Já nos anos 2000 foram descobertas novas músicas pertencentes à "fase racional", no que foi intitulado de verdadeiro "racional 3", podendo-se mencionar as faixas: "You Gotta Be Rational", "Escrituração Racional", "Brasil Racional", "Universo em Desencanto Disco", "O Grão Mestre Varonil", "Do Nada ao Tudo" e "Minha Felicidade Racional", disponibilizadas apenas na Internet. Após o término de sua fase racional, Tim voltou a seu antigo estilo de música e vida e mais sucessos se seguiram: "Sossego" (do LP "Tim Maia Disco Club", de 1978), "Descobridor dos Sete Mares" (faixa-título do LP de 1983, que também trouxe "Me Dê Motivo") e "Do Leme ao Pontal" (de "Tim Maia", 1986). Anos 1980 Lançou em 1983 o LP "O Descobridor dos Sete Mares", com destaque para a canção-título "O Descobridor dos Sete Mares" (Michel e Gilson Mendonça) e para Música "Me dê Motivo" (Michael Sullivan/Paulo Massadas) um dos seus maiores sucessos. Em 1985, gravou Um Dia de Domingo, também de Sullivan e Massadas, num dueto com Gal Costa, obtendo grande sucesso. Outro disco importante da década de 1980 foi "Tim Maia" (1986), que trazia o hit "Do Leme ao Pontal". Artista com histórico de problemas com as gravadoras, na década de 1970 fundou seu próprio selo, primeiramente "Seroma" e depois "Vitória Regia". Por ele, lançou em 1990 "Tim Maia interpreta clássicos da bossa nova", e mais tarde "Voltou a clarear" e "Nova era glacial". Em 1988, venceu o Prêmio Sharp de música na categoria "Melhor Cantor". Anos 1990 Descontente com as gravadoras, Tim Maia retomou a ideia da editora Seroma e da gravadora Vitória Régia Discos, pela qual passou a fazer seus lançamentos. Regravado por artistas do pop (Titãs, Paralamas do Sucesso, Marisa Monte), Tim retribuiu a homenagem gravando "Como Uma Onda", de Lulu Santos e Nelson Motta, que foi grande sucesso nos anos 1990, juntamente com seu álbum ao vivo, de 1992. De Jorge Ben Jor, ganharia o apelido de "o síndico do Brasil", na música "W/Brasil". Ao longo da década, Tim gravaria discos de bossa nova (um deles com Os Cariocas) e de versões clássicos do pop e do soul ("What a Wonderful World"). Em 1993, dois acontecimentos impulsionaram sua carreira: a citação feita por Jorge Ben Jor na canção "W/Brasil" e uma regravação que fez de "Como Uma Onda" (Lulu Santos e Nelson Motta) para um comercial de televisão, de grande sucesso e incluída no CD "Tim Maia", do mesmo ano. Assim, aumentou muito a produtividade nesta década, gravando mais de um disco por ano com grande versatilidade: o repertório passou a abranger bossa nova, canções românticas,funks e souls. Também teve muitas composições regravadas por artistas da nova geração, como Paralamas do Sucesso e Marisa Monte. Em 1996 lançou dois CDs ao mesmo tempo: "Amigo do rei", juntamente com Os Cariocas, e "What a Wonderful World", com recriações de standards do Soul e do Pop norte-americanos dos anos de 1950 a 1970. Em 1997 lançou mais três CDs, perfazendo 32 discos em 28 anos de carreira. Nesse mesmo ano fez uma nova viagem aos Estados Unidos. Vida pessoal Viveu nos Estados Unidos entre 1959 e 1963. Tim Maia filiou-se ao PSB em 1997. No final de sua vida sofreu com problemas relacionados a obesidade, diabetes e problemas respiratórios. Durante a gravação de um espetáculo para a TV no Teatro Municipal na cidade de Niterói, no dia 3 de março de 1998, Tim tentou cantar, mesmo sabendo de sua má condição de saúde. Não conseguiu e retirou-se sem dar explicações; terminou sendo levado para o hospital numa ambulância, vindo a falecer em 15 de Março em Niterói aos 55 anos e com 140 quilos, após internação hospitalar devido a uma infecção generalizada. No ano seguinte, seria homenageado por vários artistas da MPB num show tributo, que se transformou em disco, especial de TV e vídeo. Homenagens Em janeiro de 2001, em uma homenagem inusitada, o guitarrista Robin Finck do Guns N' Roses tocou uma versão rocker de seu sucesso "Sossego", durante a apresentação da banda no Rock In Rio III.[8] Entre tantas homenagens de qualidade já feitas a ele a mais recente foi no dia 14 de dezembro de 2007, a Rede Globo homenageou Tim no especial Por Toda a Minha Vida. Em 2009, o cantor foi homenageado no programa Som Brasil com participações de Leo Maia, Seu Jorge, Thalma de Freitas, Marku Ribas, Carlos Dafé, Taryn Spielman e a banda Instituto.[9] Discografia Álbuns de estúdio Ano Título Formato 1970 Tim Maia LP e CD 1971 Tim Maia (volume 2) LP e CD 1972 Tim Maia (volume 3) LP e CD 1973 Tim Maia (volume 4) LP e CD 1975 Tim Maia Racional, Vol. 1 LP e CD 1976 Tim Maia (volume 5) LP e CD 1976 Tim Maia Racional, Vol. 2 LP e CD 1977 Tim Maia (volume 6) LP e CD 1978 Tim Maia Disco Club LP e CD 1978 Tim Maia em Inglês LP e CD 1978 Tim Maia (volume 7) LP e CD 1979 Reencontro LP 1980 Tim Maia (volume 8) LP e CD 1982 Nuvens LP e CD 1983 O Descobridor dos Sete Mares LP e CD 1984 Sufocante LP e CD 1985 Tim Maia (volume 9) LP e CD 1986 Tim Maia (volume 10) LP e CD 1987 Somos América LP e CD 1988 Carinhos LP e CD 1990 Dance Bem CD 1990 Tim Maia Interpreta Clássicos da Bossa Nova LP e CD 1991 Sossego LP e CD 1993 Não Quero Dinheiro LP e CD 1993 Tim Maia Romântico CD 1994 Voltou Clarear CD 1995 Nova Era Glacial CD 1997 Pro Meu Grande Amor CD 1997 Sorriso de Criança CD 1997 What a Wonderful World CD 1997 Tim Maia & Os Cariocas: Amigos do Rei CD 1997 Só Você (Para Ouvir e Dançar) CD 1998 O Melhor de Tim Maia CD 1999 Soul Tim CD 1999 Inesquecível CD 2001 Tim Maia pra Sempre CD 2001 Warner 25 Anos CD 2002 Série Identidade CD 2002 Tim Maia Canta em Inglês: These Are the Songs CD 2002 Vou Pedir pra Você Voltar CD 2003 Forró do Brasil CD 2004 Soul Tim: Duetos CD 2004 A Arte de Tim Maia CD 2004 I Love MPB CD 2006 Novo Millennium CD 2006 Dançando a Noite Inteira (Jorge Ben Jor e Tim Maia) CD Ao vivo Ano Título Formato 1992 Tim Maia ao Vivo CD 1998 Tim Maia ao Vivo II CD 2007 Tim Maia in Concert CD Referências Notas ↑ Rodrigo Moreira. Eu quero é botar meu bloco na rua: a biografia de Sérgio Sampaio. [s.l.]: Muiraquitã, 2000. 14 p. 9788585483838↑ , Janaína Medeiros Editora Terceiro Nome, Funk carioca: crime ou cultura? : o som dá medo e prazer, 2006. ISBN 8587556746, 9788587556745↑ Ricardo Franca Cruz (14 de outubro de 2008). 9. TIM MAIA - Edição 25 - (Outubro/2008) - Rolling Stone Brasil (em português). Rolling Stone. Página visitada em 1 de fevereiro de 2011.↑ Noites Tropicais. Sintonia Fina. Página visitada em 15 de abril de 2009.↑ "Espero que Roberto Carlos não censure meu livro", disse Eduardo Araújo, convidado ao lado de Sylvinha do Bate-Papo UOL. UOL.↑ Arthur Dapieve. Miúdos metafísicos. [s.l.]: Topbooks, 1999. 48 p. 9788574750064↑ (28/11/2001) "Tim Maia Disco Club, Tim Maia (WEA)" (0100-7122). Revista Veja. Editora Abril.↑ Rock In Rio: Guns'N'Roses toca Tim Maia↑ Os bastidores do Som Brasil Tim Maia Bibliografia Fábio. Fábio, Até Parece Que Foi Sonho - Meus 30 anos de Amizade e Trabalho com Tim Maia' (em português). [s.l.]: Matrix, 2007.Tim Maia, Luciano Alves. 'As interpretações de Tim Maia' (em português). [s.l.]: Irmãos Vitale., 2002. 85-7407-132-3 Nelson Motta. 'Vale Tudo, O som e a fúria de Tim Maia. Editora Objetiva. (em português). [s.l.]: Editora Objetiva, 2007. 9788573028744Paulo Cesar de Araújo, Roberto Carlos Em Detalhes, Editora Planeta, 2006, página 453.1 point
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O que???? Porra, tá cagado que não conseguiu rastrear nos correios???? Primeiro 3 idiotices... 1º - Menor metido com maconha (é fria sempre!) 2º - Pediu a semente por envio registrado? 3º - Tá com medinho por causa da merda do sistema dos correios que caga e anda pro que vem de fora e tem muita coisa que chega meses depois e fica aparecendo como se não existisse no sistema, ou como se ainda tivesse no primeiro passo, Brasil/Conferido... E outra coisa, o "meu amigo" nunca colou aqui... malandrops...1 point