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  1. REDUÇÃO DE DANOS Questão das drogas é de regulação na área da saúde Por Konstantin Gerber O Uruguai não revogou leis, apenas aprovou um artigo de lei para que o Estado assuma o controle, a regulação e a distribuição, nos termos que fixar a regulamentação, no âmbito de uma política de redução de danos, em que se informe a população em geral sobre os prejuízos do consumo decannabis, bem como informe sobre a minimização de riscos e danos à população potencialmente consumidora, conforme fixar esta regulamentação. O argumento é da redução de danos, pois o que fez foi possibilitar a chamada separação de mercados, como o fez a Holanda, sendo que no Uruguai a regulação é de jure e na Holanda, de facto, pois no país baixo existe uma orientação de política de saúde de um lado e uma orientação de política criminal de outro, na medida em que não há interesse em se processar criminalmente os usuários, pois assim determina o Ministério Público holandês, o que está dentro da margem de apreciação nacional para lidar com usuários, possibilidade conferida aos Estados pelas próprias convenções da ONU no tema. Ocorre que, na Holanda, a despeito desta descriminalização de facto, desta política criminal e desta tolerância administrativa, o comércio segue ilegal. Será preciso uma avaliação de impacto regulatório da atual lei uruguaia. Se haverá reversão no legislativo ou questionamento no judiciário, isso é uma pergunta a ser feita a analistas uruguaios. O Uruguai já há algum tempo contava com uma política de redução de danos para os abortos praticados, sendo que recentemente este foi legalizado no serviço de saúde. Portanto, é um país com sensibilidade para a questão da saúde pública. E diria mais: é um país com política pública. O que deve ser defendido é a possibilidade de controle de oferta e demanda, o que, apesar da repressão penal, não foi obtido com o atual modelo de fiscalização internacional de drogas, pois ao invés de controlar, houve descontrole e aumento do consumo. O monopólio estatal sempre esteve previsto nas Convenções da ONU, ocorre que sempre para fins médicos. A questão está em interpretar a redução de danos, a prescrição facultativa, a terapia de substituição e o consumo supervisionado como medidas de política pública voltados ao direito à saúde do usuário, daí porque a Corte Constitucional Canadense tenha descriminalizado o porte de usuário daquele que procura uma sala de consumo higiênico e supervisionado com informações e encaminhamentos a serviços públicos. A Lei Brasileira prevê a redução de danos, entretanto, sua regulamentação é por meio de portarias do Ministério da Saúde e não um Decreto da presidente. Ademais, existe um artigo de nossa lei que sempre possibilitou a autorização para atividade econômica para fins médicos ou científicos, para além da possibilidade de utilização para fins religiosos de pequenos grupos, como na Resolução do Conad para a ayahuasca (chá do santo daime). Observe que decreto de informação de utilidade pública é uma ferramenta que sempre esteve disponível à presidente brasileira, ocorre que ainda não se consagrou um direito à educação sobre drogas, para uma prevenção que seja tanto primária, aquela para quem não faz uso, quanto para uma prevenção secundária, para aquele que faz uso, não quer ou não consegue parar com o uso, o que poderia ser regulamentado por um Decreto presidencial. A redução de danos é reconhecida em alguns órgãos da ONU, como a Unaids, mas encontra resistências na JIFE, Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes. Passou-se a reconhecer a redução de danos, com o aumento de contaminação de Aids nos usuários de drogas pela falta de prevenção nestes grupos populacionais. O próprio Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime identificou, em relatório de 2008, inúmeras consequências imprevistas na manutenção do atual modelo internacional. Estas consequências imprevistas têm nome: violação internacional de direitos humanos, o que revela um problema na implementação do atual modelo pela própria ONU, pois relatores desta organização já vieram ao Rio de Janeiro para constatar que o modelo de guerra ao crime é contraproducente. O Uruguai pretende consolidar a descriminalização do usuário e melhorar o atendimento de serviço aos chamados usuários problemáticos. O Uruguai pode sustentar que esta medida é mais eficaz para o controle da oferta e da demanda e que é uma utilização médica, por meio de interpretação das Convenções da ONU, pois é, também, forma de combate ao narcotráfico. Caso contrário, terá de fazer como a Bolívia de se retirar da Convenção de 1961 e voltar a assiná-la, porém, nesta oportunidade, com reservas, para que fique claro a nova interpretação deste país, mais consentânea, inclusive, com o direito humano à saúde. Ao invés de se discutir a criação de um tribunal penal internacional do Mercosul, é hora de se debater a cooperação financeira entre os países, não só por conta da crise mundial, mas, sobretudo, por conta da lavagem internacional de ativos. A harmonização legislativa deve ser prioridade no Mercosul e a lei uruguaia sinaliza uma possibilidade para que a América do Sul proponha uma nova política mundial de drogas por meio da Unasul, bem como estabeleça mais cooperação financeira para a criação de um Banco de Desenvolvimento da América do Sul. O narcotráfico acaba com a possibilidade de desenvolvimento e de democracia, pois a um só tempo corrompe o Estado e agrava a situação de quem vive em situações de exclusão e vulnerabilidade social. Estudo da ONU estimou em 400 bilhões de dólares a receita anual da indústria de drogas no mundo, o que corresponde a 8% do comércio mundial. Esse debate é de regulação econômica. É um debate ainda dominado por criminalistas, mais do que hora de constitucionalistas, administrativistas, especialistas em regulação da saúde, especialistas em direitos humanos se pronunciarem sobre o tema, pois a questão passa a ser de regulação na saúde. O ministro da Justiça José Eduardo Cardozo é conhecedor do direito administrativo econômico. Está convidado ao debate. Tirar as drogas da clandestinidade significa discutir, abordar e lidar com a questão sem medo. http://www.conjur.com.br/2014-jan-09/konstantin-gerber-questao-drogas-regulacao-area-saude
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  2. http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2014/01/1396019-novo-mas-nem-tao-admiravel.shtml Novo, mas nem tão admirável SIDARTA RIBEIRO ilustração FRED TOMASELLI RESUMO Neurocientista traça a história do uso de substâncias que estimulam o ser humano a sonhar acordado e examina como a cultura psicodélica influenciou o cinema e a literatura, de Aldous Huxley a William Gibson, criadores que vislumbraram caminhos alternativos para uma civilização centrada no acúmulo. Uma morte preparada para ser um acontecimento global, um episódio deliberadamente público: parece ter sido assim com Aldous Huxley (1894-1963). O escritor inglês agonizava em estágio terminal de câncer quando tomou nas mãos uma caneta e um pedaço de papel. Aquilo que à primeira vista se mostrou uma confusão de rabiscos era um pedido. Uma nota simples, quatro palavras: "LSD intramuscular 100 microgramas". A mulher de Huxley, Laura, olhou para ele e voltou a fitar o papel. Decidiu não aceitar a ajuda de um médico; buscou seringa, agulha e ampola. Aplicou a injeção. Algum tempo depois, repetiu o processo. Ao lado da cama, ela viu as horas passarem. Durante todo o tempo, o autor de "Admirável Mundo Novo" e "As Portas da Percepção" esteve sereno, até que, nas palavras dela, "assumiu um semblante muito belo e morreu". Assim, o decesso de Huxley, com o auxílio da dietilamida do ácido lisérgico, parece ter sido planejado para afirmar a promessa psicodélica de um futuro melhor, tanto na vida quanto na morte. Um futuro hipertecnológico de criatividade máxima a favor da humanidade, utopia neomarxista de tempo livre para fruir a existência na arte, esporte e ciência. Isso tudo a partir de uma substância serotonérgica não-aditiva, apenas sintetizada por humanos, capaz de alterar a consciência de forma contundente mesmo em doses diminutas, mil vezes menores do que as encontradas em compostos alucinógenos produzidos por fungos e vegetais. Todos eles de ação tão poderosa sobre a mente que recebem o nome de enteógenos, aqueles que "manifestam o divino internamente". Os planos de Huxley, no entanto, se frustraram. No mesmo dia, em Dallas, John F. Kennedy seria assassinado, e o ato final lisérgico do escritor inglês daria lugar nas manchetes à comoção nacional, teorias conspiratórias, a imagem de um tiro, mil vezes repetida. Em 1963, ano da morte de Huxley, o uso do LSD, sintetizado em 1938 pelo cientista suíço Albert Hofmann (1906-2008), estava começando a se disseminar. Ainda estava por vir o psicodelismo que culminaria no "Summer of Love", em 1967. Mas a despeito das mudanças nos costumes, imperava a mesma política do último bilhão de anos: a lei da selva, representada naqueles anos por bombas e mais bombas sobre o Mekong. SONHAR ACORDADO A revolução psicodélica vislumbrada por Hofmann e Huxley ainda está por se cumprir. Somos prisioneiros de instintos que vêm de um passado remoto, comportamentos selecionados ao longo de inúmeras gerações, sem os quais nossos ancestrais não teriam sobrevivido e prevalecido: violência para fora do grupo e solidariedade para dentro. Sentir que a vida é luta constante, que somos "nós contra eles", é a base mais antiga de nosso sucesso como espécie. Evoluímos na escassez de tudo, capazes de devorar e extinguir a megafauna do pleistoceno -nem mesmo os mamutes tiveram chance contra os caçadores famélicos que certamente disputaram a pedradas o alimento que escasseava. A guerra, portanto, foi inevitável desde o início dos tempos. Quem não foi brutal, excludente e coercitivo com "os de fora" pereceu. Entretanto, evoluiu ao mesmo tempo um depurado amor ao próximo, com o refinamento da "teoria da mente", isto é, a capacidade de presumir e simular a mente alheia, cerne da empatia que mantém os grupos cooperativos e coesos. Sem tal capacidade empática a espécie tampouco teria sobrevivido. Em paralelo a esses instintos, evoluía nossa capacidade de sonhar. Se todos os mamíferos sonham, foi entre nós, humanos, que a capacidade biológica de remodelar memórias se transformou numa arte mística de acúmulo cultural. De enorme importância na Antiguidade, o vislumbre do amanhã com base no ontem, nas nossas experiências da vigília, tão especialmente propiciada pelos sonhos, deixou nos textos mais arcanos as marcas abundantes da crença em realidades paralelas. Foi só o começo. Quanto tempo terá se passado até que nossos ancestrais desenvolvessem a capacidade de, mesmo despertos, imaginarem o futuro com base no passado, em escala que vai de minutos a décadas? Bem próxima da capacidade de "sonhar dormindo", a capacidade de "sonhar acordado" pode ter surgido como invasão onírica da vigília. Foto Erma Estwick/Cortesia galerias James Cohan (Nova York) e White Cube A obra "Closer" (2009), fotocolagem, acrílico, guache e resina sobre painel de madeira Foi nesse período, regido por uma mentalidade ainda bem diferente da nossa, que deve ter começado a se disseminar culturalmente a ingestão de substâncias químicas para sonhar acordado e "ter clarões". O consumo acidental de extratos vegetais ou animais deu lugar ao experimentalismo dos xamãs, início da medicina. O uso de psicodélicos para vislumbrar mistérios é prática mais antiga do que os ritos secretos de Elêusis. E isso não é tudo. Na hipótese do psicólogo americano Julian Jaynes (1920-1997) sobre a emergência da consciência humana, até 3.000 anos atrás nossos ancestrais eram semelhantes a esquizofrênicos, "autômatos" movidos por necessidades básicas, sem muitas memórias do passado ou planos elaborados para o futuro, mas capazes de ouvir vozes "externas" de comando, elogio ou censura. Há evidências arqueológicas e históricas de que nossos antepassados nessa época eram regidos por certas "vozes dos deuses". Divindades que não eram espíritos desencarnados ou entidades do mundo extrafísico, mas sim lembranças concretas: memórias auditivas das vozes dos reis mortos interpretadas como prova irrefutável de vida após a morte, alucinações vívidas capazes de comandar os atos dos indivíduos segundo os preceitos da experiência ao longo dos séculos. Orientados por tais vozes, os faraós -verdadeiros e psicóticos deuses vivos- ordenavam plantar, colher, guerrear, escravizar e sobretudo, notavelmente, erigir colossais montanhas artificiais para nelas habitarem após a morte. Segundo Jaynes, nossa consciência deriva da fusão das vozes dos deuses (passado e futuro) com a voz do autômato (presente), gerando um ego reflexivo que dialoga permanentemente consigo próprio. Não estamos tão distantes dos hominídeos primitivos concebidos por Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke em "2001: Uma Odisseia no Espaço". Percorremos em poucos milhões de anos o caminho que vai do Homo ao sapiens sapiens, em bandos cada vez maiores, de dezenas a centenas e logo milhões de pessoas unidas por línguas e bandeiras, em guerras cada vez maiores e piores mas também, é importante dizer, cada vez mais críticas em relação a um mundo em que o instinto de acumulação (de alimento, no princípio) virou cobiça, avareza e usura. CRISE DO PROGRESSO E agora essa novidade: todos. Depois da internet: todos nós. O capitalismo vertiginoso criando as ferramentas para que paz e guerra se generalizem, o poder máximo de um e de todos, potencial para que não reste ninguém "de fora". Todos "dentro" no mesmo planeta, gente, gente e mais gente. A aceleração da história e o paroxismo de tantos absurdos parecem uma alucinação. Pense nos engarrafamentos abomináveis que tomaram de assalto as cidades do Brasil. Serão reais esses cortejos estáticos e metálicos de 50 km em lugar que há tão pouco tempo foi uma aprazível vila à beira rio? Quando será o primeiro engarrafamento que vai durar uma semana inteira? Isso é viver? Pingue o colírio alucinógeno quem souber a resposta. Desequilíbrio é a norma. O modelo econômico é crescer a qualquer custo. Crescer para onde? Para quê? Até quando? Tudo que tocamos vira lixo, embalagens e mais embalagens de coisas cada vez mais efêmeras. Como aceitar as hidrelétricas da Amazônia, pirâmides faraônicas em solo pobre, a maldição do assoreamento dos leitos de rio, conspurcação de flora, fauna e gente? O bulldozer avança para dar às empreiteiras, mineradoras e madeireiras o que elas mais querem. Os guerreiros munduruku, que por séculos se adaptaram como puderam ao homem branco, hoje enfrentam a construção de Belo Monte com o destemor das causas impossíveis, sabendo que as menos midiáticas hidrelétricas do Tapajós são as próximas da lista. Quão perto estamos da traição histórica dos índios do Xingu, 50 anos depois do pacto negociado pelos irmãos Villas Bôas? "Se deixarem suas terras, migrarem para bem longe e se reunirem diversas etnias num parque apenas, bem longe da civilização, aí estarão em paz." Engano? Vamos cimentar a floresta para gerar energia e enviar commodities para a China vender ao mundo mais badulaques e carros descartáveis? O genocídio dos guarani-kaiowá, a morte do rio Xingu. Para que, mesmo? Vivemos uma crise de confiança no progresso. A própria ciência perde lastro ao se pós-modernizar, cada vez mais contaminada pelos conflitos de interesse do mercado. Fármacos vendidos como panaceias pelas maiores empresas do ramo têm sua eficácia questionada, ao mesmo tempo em que se verifica que seus efeitos colaterais foram subestimados por vieses comerciais nos estudos que originalmente firmaram seu valor clínico. O ideário do lucro corrompe a medicina, sem poupar a pesquisa básica que sempre se julgou em torre de marfim. As revistas científicas de máximo prestígio, fiéis da balança na distribuição de recursos, abrigam cada vez mais exageros, sensacionalismos, fraudes e shows midiáticos. Quem se lembra do Dr. Hwang Woo-suk, o barão de Münchhausen coreano que fingiu, em plena capa da revista "Science", clonar células tronco embrionárias humanas? Terá saído pela culatra a popularização da ciência em jornais e revistas, consumidas por leigos como produto embrulhado em marketing na mesma prateleira da fofoca e da novela? O pão e circo das novas arenas esportivas prenuncia a futebolização da pesquisa e a descorporificação da própria vida, pretensão de "libertar o cérebro do corpo". HÍBRIDOS Para entender a doença dessa civilização hipertecnológica é preciso imaginar seu devir. Talvez ninguém tenha antevisto tão claramente os dilemas existenciais e éticos do futuro quanto os escritores Philip K. Dick e William Gibson em seu "cyberpunk", gênero da ficção científica que mescla elementos de história policial, filme noir e prosa pós-moderna. Em seus livros, conceberam não apenas os problemas da interação com máquinas que imitam pessoas -que remetem aos capciosos robôs asimovianos ou ao ardiloso computador Hal 9000 criado por Clarke e Kubrick-, mas também questões que envolvem o que podemos chamar de pessoas-máquina, híbridas em percepção, ação e sobretudo afeto. Seres meio carne, meio plástico, misturas de fios e nervos que documentam seu entorno com olhos que tudo filmam e repassam para redes de usuários em tempo real. Não falta muito para isso, com câmeras de vigilância em cada esquina, celulares onipresentes e óculos Google. O fim dos segredos seria a premissa para o fim da violência, como imaginou Wim Wenders em seu "O Fim da Violência" (1997)? Ou nos tornaremos apenas e cada vez mais decrépitos "voyeurs" da dor e do prazer alheios, peões em sociedades de vigilância e controle, reféns da "transparência" e do monitoramento constante do governo, indivíduos e corporações? Em "Neuromancer" [trad. Fábio Fernandes, ed. Aleph, R$ 44, 312 págs.], de Gibson, uma máquina consciente controla uma poderosa corporação a serviço de velhos plutocratas, mantidos em animação suspensa e despertados periodicamente apenas para dar diretrizes e logo serem novamente submetidos à criopreservação, a fim de envelhecer o menos possível. No mundo real, o controle de moléculas como as telomerases, que regulam o envelhecimento celular, aponta para um futuro em que mesmo pessoas muito idosas poderão habitar corpos novos. Pessoas transgênicas cuja idade não se revelará nos traços externos -uma extensão da lógica de seleção artificial que serve de base à agricultura e pecuária atuais. Nesse percurso que coisifica os seres, respiramos uma atmosfera de crescente massificação ideológica, necessária à sustentação de tamanha desigualdade de oportunidades. Catadupas de dinheiro gasto em campanhas eleitorais, pesquisas qualitativas orientando o governo, a versão mais importante do que o fato. Do outro lado, rizomas, gretas no muro, resistência ninja e "leaks" de toda ordem. O "cyberpunk" é nossa Cassandra e com suas visões apocalípticas teremos que lidar. Os "black blocs" anticapitalistas hoje encaram a concretude da violência e o perigo que isso encerra, pois o Estado tem a violência em seu DNA. A videogamização do mundo já permite matar de longe como se fosse brincadeira. Em breve, a polícia não vai mais enfrentar o conflito social, vão mandar drones. E os adolescentes do outro lado da trincheira terão ainda mais razões para se revoltar. Precisamos encarar os fatos: não haverá paz enquanto não houver piso e teto para a riqueza. Por que alguém quer ser bilionário? A ganância é uma doença, persistência perversa do instinto da acumulação quando ele já se tornou obsoleto e deletério. A atitude antes prudente mas agora patológica do "quanto mais melhor", levando à pulsão de acumulação infinita, pode destruir a espécie ou criar espécies diferentes de humanos: os ricos e os pobres. Desde a revolução verde de sementes e fertilizantes, há cerca de meio século, já existem condições técnicas para que se distribua comida para todos. Deveria ser o fim da guerra, início da era em que os instintos da acumulação e da violência já não são adaptativos. Mesmo assim, os mais ricos continuam a querer acumular. E ficam honestamente ofendidos quando isso é questionado. Somos vítimas de um conflito de instintos: a acumulação abusiva contra o redentor amor ao próximo. É justamente nessa disjuntiva que o tema dos psicodélicos recobra sua atualidade. De um lado, como antecipado por Philip K. Dick, o problema do proibicionismo. O cidadão comum vive na mais espessa ignorância no que diz respeito aos efeitos, doses e grupos de risco das drogas consideradas ilícitas, sem falar no pesadelo permanente da criminalização e do castigo, certamente a causa maior da paranoia por parte dos usuários. O mercado negro retratado por Dick em "Minority Report" antecipa o medo e a insalubridade como consequências lógicas do proibicionismo. E isso não é tudo, pois a multifacetação psicodélica da consciência se mescla à identidade incerta da internet. O "scrambler suit" descrito no livro "O Homem Duplo", traje capaz de mudar completamente a aparência de uma pessoa, metaforiza um momento em que a própria identidade é conjectura, em que viver é cada vez mais complexo e sobretudo impreciso. Em "Total Recall", as memórias são simplesmente implantadas. Em "Blade Runner", não há como saber se as lembranças correspondem aos fatos. DESCOBERTAS A neurociência constata que a percepção é relativa. A realidade é construída, presumida e fugidia. O futuro distópico de guerra, lixo e desigualdade antevisto por Dick, em que as drogas servem apenas ao entorpecimento da razão, é o abismo com que nos deparamos, encurralados por nossos piores instintos. Mas existe outro caminho, uma rota para a qual a meditação, a respiração e os psicodélicos parecem ser chaves mestras. De origem milenar, estas chaves encontram na neurociência já a partir dos anos 1960 um espaço fértil para novas descobertas, através da combinação de autoexperimentação com imagens concomitantes da atividade cerebral. Introspecção é a senha. Se a física quântica pode chegar a revelar algo essencial sobre a consciência, a viagem às profundezas da mente pode revelar algo fundamental sobre o universo, o tempo, a matéria e a sociedade. A psiconáutica -navegação da mente- está mais viva do que nunca, agregando valor às ideias mais transformadoras. Steve Jobs, atribuiu sua criatividade ao LSD. O prêmio Nobel Kary Mullis, inventor da reação em cadeia da polimerase, que revolucionou a genética e a medicina, também conferiu à experiência com o LSD a sua melhor inspiração. Os benefícios terapêuticos dos psicodélicos são cada vez mais evidentes no tratamento do trauma, dos estados terminais e do abuso de substâncias aditivas, mas também são notáveis quando aplicados a problemas como a depressão. Nos EUA, epicentro do proibicionismo, os militares do Pentágono se interessam pelo MDMA -princípio ativo do ecstasy, serotonérgico como o LSD- para tratar as dores psíquicas de seus veteranos de guerra. Aquilo que tantos psicoterapeutas praticavam na década de 60 de modo heurístico vem se confirmando em sólidas publicações científicas. Hofmann e Huxley tinham razão, os psicodélicos são um inestimável patrimônio da humanidade. As promessas desse novo olhar são a evolução de uma nova ética social em tempos de abundância, a desrepressão da libido e o respeito a todas as formas de loucura, menos àquelas que oprimem. Poderiam os psicodélicos fazer os ricos se desapegarem do excesso de riqueza? Provavelmente. Vale a pena sonhar com isso: todos nós humanos em harmonia conectada de pulsões criativas, alforriados do trabalho mecânico pelas máquinas, não libertos do corpo, mas libertos no corpo, não mais predadores universais da criação, mas hiperlúcid@s guardas-parque de Gaia. Futuro que a Deus pertence, para a sétima geração depois de nós. Quem não entender que pingue mais uma gota. SIDARTA RIBEIRO, 42, professor titular de neurociência da UFRN. FRED TOMASELLI, 57, é artista plástico americano, um dos principais nomes da arte psicodélica na atualidade. Abre hoje uma exposição de suas obras no Modern Art Museum de Fort Worth, no Texas (EUA).
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  3. Para quem não acordou para a vida ainda ... só existe uma forca neste mundo, que faz tudo rodar ... não importa se vc e capitalista, comunista, ateu, gay, maconheiro ... Se vc pensou que e DEUS, vc esta errado ... e DINHEIRO/MONEY ... quem tem mais, tem mais poder e dita as regras ...
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  4. Falou tudo, irmão Forester! A Direita nos acusa de sermos cooptados pela Esquerda, e a Esquerda nos acusa de sermos pequenos burgueses de Direita! Isso que quem só lê o fórum não vê como são nossos papos na hora do almoço onde o restaurante todo para ver o debate em nossa mesa. Vamos em frente, para o alto e avante, sempre em busca da luz, como as plantas!
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  5. Parecia inofensiva mas te dominou, como já disse e diria Cheirão... Embalou forte heim amigo, não dá pra se deixar levar tão fácil não cara, substâncias existem, fazem seu efeito mas o verdadeiro senhor tem que ser nós mesmos, nós que devemos dominar nosso âmago, nós que decidimos, nós que esticamos e nós que empunhamos o canudo. Ou seja, a decisão só cabe à nós fazermos. De resto, qualquer outra coisa, culpar a substância é tirar de si a responsabilidade que nós temos. Pense nisso. Também não vai ser fumando uma tronca atrás da outra que vai fazer passar a fissura. Agora tem que ser homem e tomar decisões. Tofa um fino, bebe um café, coma, se exercite e DURMA. Muita luz pra você cara
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  6. 4.600% não é igual a multiplicar por 4.600 100% é igual a "um", ou seja, um crescimento de 100% é igual ao dobro do que existia antes, investiu 100 e ficou com 200. logo, 4.600% é igual a um crescimento de 46x. (4.600 divididos por 100 = 46x) Mas isso é só o básico do básico da matemática do ensino fundamental.
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  7. O senhorito pode ser libertário à vontade com o que o senhorito quiser. Pode até libertarizar o vosso libertário bizúim. Mas por obséquio não venha aqui, não venham, aqui, encher o nosso cannábico saco. O site é dedicado a uma causa bastante específica e une pessoas diferentes com diferentes idiossincrasias pelo ideal comum de regulamentarizar o uso da maconha. Não precisamos de sectarismo político entre os apoiadores do movimento. Particularmente não precisamos de proselitismo liberal de septuagésima categoria. Sei que é ano de eleição e vocês apos seguidos reveses estão nervosos, mas o espaço aqui é destinado a outro tema. Aqui vocês não vão arrumar nada. Vazem. Grato.
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  8. Ô loco! Discussão ficou séria! Fico contente por cada vez mais transpormos o debate sobre canábis para partirmos pro que está ao redor dela, mas ainda fico muito triste pelo fanatismo empregado... Será que não é possível um debate sensato e racional? Cada parte se agarra às suas crenças e ideologias e parte pro ataque pessoal... Isso definitivamente não acrescenta, nos distancia cada vez mais e nos torna cada vez mais polarizados! Depois de tomar tanta porrada de Olavetes, Constantinetes, Lobetes e etc.. tenho ficado cada vez mais atento ao que está ao redor do ativismo pela maconha para que eu não seja tirado pelo todo... Há sim uma grande estrutura aparelhando esse movimento com intenção de poder, mas é importante ficar claro que existem muitas pessoas sérias, tentando trabalhar de maneira independente... Ao amigo que iniciou o tópico, sugiro buscar uma maneira melhor de propagar suas ideias, quem sabe não tenha mais sucesso no convencimento... Talvez não tenha percebido, mas o discurso baseado no medo não tem dado certo nos últimos anos... Fanatismo nunca soa razoável, seja ele proveniente de Olavetes ou Luletes... Grande abraço! EDIT: Me refiro à Olavetes, Constantinetes, Lobetes, Luletes e etc.. não com o intuito de rechaçar algum pensamento, mas me opondo a idolatria... Pelo que havia entendido, o próprio autor havia se identificado assim no título da postagem, mas ao ler demais comentários, percebi que o título fora editado por terceiros, o que para mim, tb é um grande erro...
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  9. Desabafo de um Cherado GAlera nunca fui muito chegado em cheirar experimente uns tempos atras ate que curti mais dae fiquei uns 8 meses sem usar mais deu quebradera de bito na minha city e dia 31 as 7 horas pegamos uma com um trafica pensa no pó na pedra assim 1 listrinha ja tava trincando Mais agora que vejo que a parada e do mal.. a parada e tensa, o negocio puxa mesmo não tem dizer que tem controle. Eu faz 11 dias cherando um po desgraçado na primeira bucha PQP parecia que o bagulho era de outro mundo 1 listrinha ja trincava ta blz acabo a primeira, e vem a segunda agora ja nem sei na qual que está nas minhas contas ja e a 6º bucha parece que e apenas trigo, maizena sei lah o que ja não da mais o mesmo efeito. Tipo eu to faz 11 dias soh cheirando, nem como mais nem agua eu consigo tomar uma caganeira desgraçada rsrs Cigarro então e um atras do outro e se não passar um pó no filtro parece que nem tem gosto de fumar, ja detonei 2 maços de cigarro e a unica coisa que entra pra dentro e pó tenho conciencia que ta me levando pro burado. Não durmo galera chego do trampo ja trincando, bato uma larica de leve parece que a comida não tem gosto, tipo comendo soh pra ver se passa a tremedeira, mais não sinto a necessidade de comer, Bah e quando tem Maconha eu bato um laricão de respeito. Não durmo mais galera por exemplo ontem/hoje eu nem sei mais, por exemplo quarta peguei uma bucha mais nem consegui cheirar ja estava trincado demais deitei e apaguei acordei lah pelas 9 atrasado pro trampo uma sensação muito estranha tipo um sentimento ruim, a primeira coisa que fiz cedo foi mandar uma lagartona pra dentro e sair voando pro trampo lah pelas 10 e pouco da manhã fui no banheiro e ja estiquei uma logo no meio dia mais umas 3/4 tudo de responsa, antes de pegar no trampo mais uma e trabalhei o dia todo trincado lah pelas 3 outra e assim foi em menos de 1 hora eu ja estava cheirando, cheiro uma e parece que nem da efeito e lah vai fazer outra, cheguei em casa as 8 ja trincando e ja esquentei o prato estico 3 e mando uma e fica ali mais uns 30 40 minutos e vou mandando cada carreirinha uns 2 cigarro passado no pó, depois vem aquela secura na boca parece que nada passa aquilo e o jeito e mandar mais po pra dentro... resumindo um pouco eu amanheci acordado, agora mesmo as 06: 15 da manhã ja estiquei 2 e mandei uma a outra ta no prato daqui a pouco tenho que trabalhar, mais to com uma tremedeira lazarenta, as mãos suando o meu olho parece que tem areia dentro minha respiração parece que esta muito pezada, O nariz parece que esta Cozido de tanto ficar fuçando pra limpar Meus dentes então parece que vai cair doi todos eles meu corpo parece que tem 100 anos dor nas costas o peito então nem se fala parece que vai partir no meio. Cara soh sei que do jeito que esta não da pra continuar, sabe aquela de olhar na bucha e ver que ali tem 50 conto e dai vem aquele arrependimento meeeeee o que eu to fazendo PQP uma drepe lazarenta mais e soh mandar uma que parece que tudo vai embora. Mais to vendo que essa bosta pode me matar a qualquer momento, não sei se alguem ja passo por isso sabe do que eu estou falando. parece que a morte esta do meu lado uma pira que meu coração vai parar. nem sei mais explicar. Hoje chega o bito aqui na minha cidade quero pegar 100 conto e não quero nem saber dessa merda não digo que nunca mais vou usar, Mais se eu tiver maconha não quero nem saber de pó. Tenho uma meia Bucha de pó a vontade de fazer voar no mato mais a praga que não tenho uma ponta pra queimar pra passar esse sentimento ruim... Galera agora e 06:49 faz e eu nem sei quantas mandei soh sei que foi ontem desde a hora que acordei e a noite toda e ainda mais uma agora cedo... Quando falavam que Cocaina e o pó do chifre do Diabo eu não acreditava mais agora eu sinto na pele, no bolso na conciencia. gastar 300 conto em pó em menos de 10 dias e muita lokura e coisa de Burro tongo idiota, eu me fodo pra ganhar 748 conto pro mes pra pagar conta mais eu tinha uma grana do 13º que se foi tudo nessa bosta... Agora mesmo aqui clareou o dia e tenho uma esticada no prato, a minhavontade e de mandar ela pra começar o dia esperto mais na mesma hora parece que se eu mandar ela vou ir o dia todo cherando que quando acabar parece que nem e eu que vou lah comprar, quando me dou por si ja estou com a bucha na mão na casa do trafica e ai e tarde demais. Sei qeue agora mesmo vou sair vou na casa de um cara pegar um Breu e se Deus me ajudar vou pegar um 100 conto massa pra passar essa depre desgraçada. Tudo isso que falei e vdd não tenho motivos pra vir aqui inventar uma historia dessa. soh preciso de conselhos, que alguem me mande a real. Abraços Galera, Tomara que essa eu tire de letra,....
    3 points
  10. Nós! Nós os comunas! Com os ganjeiros somos maiorais... Pois na hora do aperto é do vermelho que elas gostam mais!
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  11. às vezes o remédio tem que ser amargo pra fazer efeito.
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  12. Me referi à Olavete, justamente pq o autor do tópico se intitulou dessa maneira... Não estou utilizando para rechaçar o pensamento, mas para sinalizar q idolatria tb não ajuda em nada... Ultimamente tenho tomado porrada d seguidores de pensamentos de direita e de esquerda tb... Ambas as partes me tiram não pelas minhas atitudes, mas por suas próprias conclusões... Muitos nem sequer me questionam... Acho o questionamento importantíssimo, através dele q obtenho minhas respostas... Sou testemunha de que os debates tem ocorrido, não tenho hábito de fórum suficiente para falar se eles ocorrem ou não dentro dele, nem sei se esta deveria ser uma função de um fórum para cultivo, mas fora, posso garantir q tenho buscado cada vez mais um debate franco... Há falhas em todos os regimes político-econômicos, isso é fato... não tenho uma solução para todos os problemas, mas acho q é possível identificar um caminho errado e seguir por outro... Isso só é possível se estiver atento ao seu redor, ouvindo todas as opiniões... Muitas vezes estamos tão empenhados em algo que não percebemos nossas falhas, estar atento ao seu redor, ouvir para o aprendizado, é muito mais importante do q falar... Toda opinião é importante! Abração EDIT: Pelo que havia entendido, o próprio autor do tópico havia se identificado assim no título da postagem, mas ao ler demais comentários, percebi que o título fora editado por terceiros e não por ele próprio, o que pra mim, tb é um grande erro...
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  13. Obrigado pela apoio galera hoje eu não to mais nessa e nem quero mais tbm quero mais e comprar um taco de bito e e ser feliz essa merda pra mim, ja deu nem quero ver na frente., dias dificieis viram, parece que as sombras me cercam vejo apenas uma luz, um caminho que a a Maconha.
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  14. Meditação , Autoreflexão é a chave, procure abrigo no interior.... nada é tão pesado , diante do que você pode suportar....
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  15. kkkkkkk na boa, o cara com uma loira gostosa dessas e vai se preocupar com bong?! Mete gostoso e depois fuma, porra. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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  16. Vou opinar citando o ponto de equlibrio.... "Quem sabe cala quem não sabe é quem mais fala..... o sábio cala a verdade por si fala." Meus caros, para discussões mais "rebuscadas" temos o ambiente acadêmico "formal" e "informal", mas no entanto temos mestres e doutores em pensadores, mas posso até sentir o aroma de que não "leram" uma obra até o fim, e mesmo que eu ainda acredite não ter que ler nada a princípio para "poder" saber, o que não ocorre com a realidade dos posts. Portanto vamos nos educar, mas motivados desde si mesmo, ou então serão apenas pseudo-sabedores....... para vcs terem uma imagem do que digo, percebam essa evocação - "libertário de esquerda", em minha ignorância, parecem até palavras mágicas de quem sabe do que está falando, mas é só pedir uma explanação mais aprofundada que logo logo vem à tona a superficialidade da afirmação...palavras rebuscadas não dão autoridade para discurso algum, o que dá autoridade é o "Timós" ( procura ai no google eheheh) signi-fica lógos do coração. Paz
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  17. que eu saiba tá cheio de anarquistas por aqui, inclusive este que vos fala, embora com restrições pois não sou chegado a dogmas e sim paradigmas. o que acontece é que aqui não se fica enchendo o saco dos outros por causa de política e religião, pois não é nosso tema. muitos já foram banidos ao insistir nisso, e vai continuar assim. http://www.youtube.com/watch?v=jmNU8blUwmshttp://www.youtube.com/watch?v=jmNU8blUwms
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  18. HAHAaHAhHAHaHaHaHAHaHaaHAAAHAHAHA Sensacional
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  19. A idéia é essa! Só de imaginar quantas pessoas leram esse texto hoje me faz crer que amanhã será uma dia melhor!
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  20. Cacildis falta de maconha ou de Boceta??!!
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  21. Esse texto é excelente! Coloquei o texto em audio, pode ser acessado nesse link: https://soundcloud.com/sir_madman/novo-mas-nem-t-o-admir-ve Editei alguns trechos para ficar mais agradável. "Introspecção é a senha. Se a física quântica pode chegar a revelar algo essencial sobre a consciência, a viagem às profundezas da mente pode revelar algo fundamental sobre o universo, o tempo, a matéria e a sociedade. Vamos cimentar a floresta para gerar energia e enviar commodities para a China vender ao mundo mais badulaques e carros descartáveis? O genocídio dos guarani-kaiowá, a morte do rio Xingu. Para que, mesmo? Alforriados do trabalho mecânico pelas máquinas, não libertos do corpo, mas libertos no corpo"
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  22. Lendo. Bem legal heim? up - att - fabrício Edit: Ufa, terminei....preciso de um tempo para digerir e pensar mais um pouco hehe. Pretendo ler novamente.
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  23. Um dos melhores textos que já li! Expressa tudo que penso!
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  24. Aqui falamos de Maconha, deixa pra discutir poltica nesses outros fóruns que você frequenta!
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  25. sinistro demais e um cultivador tem q passar por isso porque cutivou uma planta?? que mundo podre
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  26. Caros CJGR e membros do Growroom, Apos muitos debates, criamos, orgulhosamente, para o desenvolvimento, auxilio juridico e das ciências médicas e da mente, análise e estudos sobre o cultivo e consumo pessoal, para a finalidade medicinal da cannabis, a presente Comissão CJGR para Cannabis Medicinal. Finalidade da Comissão: Auxiliar aqueles que necessitam de tratamento para algum tipo de enfermidade e escolhem como meio principal ou alternativo, o cultivo e consumo da cannabis. Promover a informação técnica e divulgar os resultados sobre os benefícios do cultivo e consumo da cannabis com a finalidade medicinal. Dar assistência jurídica e das ciências médicas e da mente, quando necessário e possível, para fazer cumprir o direito constitucional a saúde e sádia qualidade de vida, como pilar máximo da dignidade da pessoa humana e dos direitos dos homens. Objetivo da Comissão Tornar licito o cultivo e consumo de cannabis com a finalidade medicinal. Como participar da Comissão CJGR para Cannabis Medicinal O ingresso na comissão é livre. Para participar basta realizar o post nesse tópico. Ao realizar o post, será considerado e exigido o comprometimento com a comissão. Participando ativamente dos objetivos e finalidade. Obs. SÓ POST NESSE TÓPICO SE REALMENTE QUER PARTICIPAR DA COMISSÃO Organização da Comissão A presente Comissão tem por coordenador geral o CJGR BigCunha. Compete ao coordenador geral da comissão a formação necessária para o desenvolvimento da mesma. Cuja aceitação será submetida ao CJGR, que analisará a qualidade técnica e comprometimento dos indicados para formar a organização da presente comissão. Dos membros da Comissão com educação escolar superior Precisamos de profissionais das ciências médicas ou correlatas. Precisamos de profissionais em midia Este tópico é de abertura. A evolução da comissão é quem determinará sua organização final. Grande abraço. CJGR Drullys.
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  27. ISABEL FLECK Considerado um laboratório para qualquer lugar no mundo em que a legalização do comércio da maconha esteja em debate, o Colorado já experimenta as dificuldades do novo ramo de negócios. Desde 1º de janeiro, o Estado é o primeiro nos EUA a vender legalmente a droga para uso recreativo -Washington, que também aprovou a medida, deve iniciar a venda no fim deste semestre. Mas o negócio que deve movimentar US$ 578 milhões (R$ 1,4 bi) e gerar até US$ 67 milhões (R$ 159,5 mi) em impostos no Colorado neste ano enfrenta obstáculos que vão da proibição do uso em público à transação comercial. Empresários estimam que 60% dos consumidores sejam de fora do Colorado -10% estrangeiros. A única exigência para a compra é ser maior de 21 anos, tendo um documento válido que comprove isso. Mas a facilidade acaba aí. Como a lei só permite que a maconha seja fumada em locais privados, o turista se vê sem opção legal de consumo. Bares e cafés -mesmo os que aceitam o uso de tabaco- não admitem maconha. Nas ruas, ela também é proibida, e os hotéis têm orientado funcionários a não permitirem que os hóspedes fumem. "As pessoas ficam surpresas quando pedimos para apagar o baseado. Acham que o Colorado virou Amsterdã", diz Amanda Krunic, atendente de um pub em Denver. O pequeno empresário de Vancouver (Canadá) que se identifica apenas como Bill, 48, tentava, na última terça, achar um modo de consumir os cinco gramas que acabara de comprar. "A solução vai ser fumar na rua, de forma bem discreta", disse à Folha. A pena a quem fuma em lugar público pode ser multa de US$ 100 (R$ 236) ou até 15 dias de detenção. Na primeira semana, porém, não houve fiscalização ostensiva. "O governo não está interessado em prender quem fuma. Além disso, há cooperação geral entre quem consome para que a experiência dê certo aqui", diz Paul Vismara, gerente do bar Falling Rock. Outro empecilho é a forma de pagamento. Como os bancos são submetidos à lei federal -que proíbe transações com empresas que lidam com "substâncias controladas"-, toda a comercialização tem que ser feita em dinheiro. O problema é ainda maior para as grandes fornecedoras, que passaram a investir em segurança, com medo da exposição. "Antes não tínhamos guardas armados na porta. Agora, não dá para prescindir deles", afirma Elan Nelson, da Medicine Man. "O sistema precisa ser mais eficiente, especialmente diante da alta demanda. A questão do pagamento tem sido nosso principal problema" diz Mike Farlew, um dos donos da Patients Choice, que produz cerca de 115 kg de maconha por mês. SEM ESTOQUE Se o sistema ainda precisa se adaptar, as empresas também já perceberam não estar preparadas para a alta demanda. Na última semana, ao menos três grandes lojas tiveram de fechar as portas para repor o estoque da erva. Outras limitaram ainda mais a venda -pela lei, moradores do Colorado podem comprar e portar 28g por vez, e turistas, só 7g. "Não imaginávamos essa procura. Na primeira semana, recebemos uma média de 350 clientes por dia. Antes, eram no máximo 40", diz David Martinez, da 3D Cannabis Center, que reabriu as portas na última quarta após dois dias fechada para reposição. A empresa, assim como todas as outras 135 hoje autorizadas a vender o produto para fins recreativos no Colorado, já trabalhava antes com a venda para uso medicinal. Pela lei local, 70% da erva vendida por uma empresa tem de ser de produção própria, e toda a maconha vendida no Colorado precisa ser cultivada no Estado. Com isso, as empresas já planejam expandir suas estufas. Apesar de não revelar o volume produzido, a Medicine Man prepara-se para duplicar o espaço destinado ao plantio, para 3.800 m². Elas também estão contratando mais. A Patients Choice, que há quatro anos tinha 15 funcionários, hoje tem 60 e faz seleções para mais vagas. A 3D mais que duplicou o número de atendentes -de 7 para 17- no último mês. Para o diretor de comunicação do Marijuana Policy Project, Mason Tvert, um dos principais lobistas pela aprovação da lei no Colorado, apesar dos percalços, a adaptação ocorre de forma "excepcionalmente tranquila". "A coisa está funcionando, só precisamos que todos entrem no ritmo", disse. "Aos poucos, o Colorado mostra ao resto do mundo que regular a maconha dá certo. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/01/1396599-maconha-legal-enfrenta-obstaculos-nos-eua.shtml
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  28. O que fazer o Seattle Seahawks, Arizona Cardinals, Oakland Raiders, San Francisco 49ers, San Diego Chargers, Detroit Lions, Chicago Bears, New England Patriots, Washington Redskins e, é claro, o Denver Broncos todos têm em comum? São times da NFL com base em estados e um distrito onde a maconha medicinal é legal. Atualmente, a política NFL não permite que jogadores dessas equipes a usar a erva para ajudar seus males, no entanto. Mas isso poderia estar mudando? Quando perguntado sobre o uso de maconha médica para atletas, esta semana, comissário da NFL Roger Goodel disse ESPN que ele não vai escrever off cannabis como uma terapia, mas se esquivou de aprovar definitivas da planta. "Eu não sei o que vai desenvolver, tanto quanto a próxima oportunidade para a medicina a evoluir e para ajudar, quer lidar com a dor ou ajudar a lidar com as lesões, mas vamos continuar a apoiar a evolução da medicina." Ele não entrou em detalhes sobre isso (nem o impulso comentarista da ESPN para a mais), mas é a primeira vez que ele falou sobre a maconha há mais de um ano - mais especificamente quando Goodell disse que as leis de legalização no Colorado e Washington não mudou de drogas da NFL usar políticas para os Broncos ou os Seahawks. A única outra menções de maconha do comissão foram quando ele está entregando as sanções aplicáveis ​​aos jogadores rebentados pote toking ou possuir. Curiosamente, a união do jogador da NFL não proibição expressa cannabis medicinal, como Pro Football Discussão descobriu. Idioma no acordo coletivo de trabalho impressionado com a união ea NFL só proíbe o "uso ilegal" de maconha. Ele não especifica se "ilegalmente" significa federal ou em nível estadual. Ironicamente, uma parte da entrevista ESPN focado em política mais cautelosa de Goodell para lesões do atleta e de reabilitação. "A coisa mais importante que podemos fazer é quando você tem essa lesão é tratá-lo de forma conservadora", disse ele. E, uma planta natural terapêutico pode ser um bom lugar para começar (google tradutor) Ae sim hien...... Link:http://www.tokeofthetown.com/2014/01/nfl_commissioner_open_to_medical_cannabis_for_players.php
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  29. 1 ano e 2 meses ... 425 dias privado da liberdade por plantar a paz ... sendo que ainda resta mais 5 anos e 6 meses ... recebi uma carta do rasta dias atras ele se mostra bem equilibrado com a cabeça boa apesar de tudo ele esta aguardando a revisão de pena dele pois ele acredita que pode cair pro artigo 28 caso isso aconteça ele sai bem mais rápido do que a pena colocada nele de 6 anos e 8 meses ele acredita que ate começo de março ele tenha essa posição. Tendo noticias eu mando sinal de fumaça JahBless
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  30. Vou copiar a notícia tal qual ela foi escrita, para que as pessoas possam lê-la, e não apenas tentar juntar trechos terrivelmente traduzidos e compreender o que se está tentando informar. "Marijuana and Cannabis News NFL commissioner open to medical cannabis for players? By William Breathes in News, Stoned Sports Thursday, January 9, 2014 at 11:20 am What do the Seattle Seahawks, Arizona Cardinals, Oakland Raiders, San Francisco 49ers, San Diego Chargers, Detroit Lions, Chicago Bears, New England Patriots, Washington Redskins and, of course, the Denver Broncos all have in common? They are NFL teams based in states (and a district) where medical marijuana is legal. Currently, NFL policy doesn't allow players on those teams to use the herb to help their ailments, though. But could that be changing? When asked about medical pot use for athletes this week, NFL Commissioner Roger Goodel told ESPN that he isn't going to write off cannabis as a therapy but shied away from outright approving of the plant. "I don't know what's going to develop as far as the next opportunity for medicine to evolve and to help either deal with pain or help deal with injuries, but we will continue to support the evolution of medicine." He didn't elaborate on it (nor did the ESPN commentator push for more), but it's the first time he's spoken about marijuana in over a year - specifically when Goodell said that legalization laws in Colorado and Washington didn't change the NFL's drug use policies for the Broncos or the Seahawks. The only other mentions of marijuana from the commish have been when he's handing down penalties to players busted toking or possessing pot. Interestingly, the NFL player's union doesn't outright ban medical cannabis, as Pro Football Talk has discovered. Language in the collective bargaining agreement struck by the union and the NFL only bans the "illegal use" of marijuana. It doesn't specify whether "illegally" means federally or at the state level. Ironically, a portion of the ESPN interview focused on Goodell's more cautious policy towards athlete injuries and rehabilitation. "The most important thing we can do is when you have this injury is treat it conservatively," he said. And a therapeutic, natural plant might be a really good place to start.
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  31. com medo da sonegação de impostos já já a lei federal nos EUA vai mudar!!!
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  32. A única argumentação é que o jr4ianam tem o mesmo IP do user que abriu o tópico! E o vocabulário é esse, se não gostou volta pros seus outro fóruns!
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  33. Toma no buraco, chupador de bolas, que vocabulário é esse ? Olha o nível. Já acabou os argumentos ? Está fraco de contra argumentação.
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  34. HahahahahahahhHahaha Famoso malandro agulha, toma no buraco, mas não perde a linha! Vai lá, abre outra caixa de sucrilhos!
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  35. aonde esse mano quer chegar com isso tudo? alguem pode me explicar? hahahahaha qual a brisa broo
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  36. Putz! Fomos desmascarados! Nosso plano de dominação global via cooptação da juventude maconheira foi descoberto! O que será agora de nossa ditadura bolchevista stalinista! E tudo ia tão bem, teriamos conseguido tudo se não fossem esses garotos intrometidos e esse cachorro...
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  37. Sai dessa irmão... Eu gosto muito dessa porra, e tenho um segredinho bom pra ficar longe disso, um não, varios, muita maconha e muita distancia!!! Cara se tu ta vendo que não esta te fazendo bem, enche os cornos de maconha bate um laricão e segura a fissura... Mudar de ares tbm resolve e xoxota tbm é uma maravilha uma bela piriquita é capaz de fazer milagres!!! Fica a dica!!! Boa sorte e força ai!!!
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  38. Acho girafa foda e um animal com uma cara natural de chapado hauhaua
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