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Bahseado, esse esquema ai de república é pedir pra rodar, ainda mais morando com quem não fuma, se vc. rodar e assumir a culpa não vai sobrar pra ninguém, mesmo vc. sendo "branco" (acho que isto não vai fazer diferença na abordagem /senteça) a chance de ir pra cadeia é grande... A quantidade de plantas não vai influenciar muito... da uma lida neste tópico tem muita informação importante e bem fundamentada, e espera algum consultor jurídico pra te orientar melhor, pois eu não sou adv. apenas leio bastante sobre este assunto. boa sorte ai3 points
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cara, nos ultimos anos nada me impediu de queimar o breu, virose ou gripe... tanto faz3 points
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Vapor, um conselho para você. Aqui no fórum sua dúvida já foi devidamente esclarecida uma centena de milhares de vezes; de todo modo, a resposta que vc precisa se encontra na lei 11343/06, precisamente no artigo 28, § 1º.... É importante que nós nos preocupemos em manter o fórum "limpo" sem que a plataforma fique carregada de informações e perguntas redundantes; como você é novo tem todo direito de perguntar e ser respondido e temos enorme prazer nisso; porém, é essencial que busque a informação antes de postar as perguntas; isso vale para dicas de cultivos e tudo o mais que temos de disponível para você..... Nossa arma é o estudo, estude e você logo logo vai estar dando aula....abçs3 points
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Maconha Medicinal: o que a Pesquisa diz? Em 1999, o Instituto de Medicina (IOM), da Academia Nacional de Ciências (NAS), com financiamento do Congresso, fez a mais extensa revisão de literatura médica sobre a maconha até aquele momento e concluiu que "os dados compilados indicam um potencial valor terapêutico para drogas canabinóides, particularmente para sintomas tais como o alívio da dor, controle de náuseas e vômitos, e estimulação do apetite”. Eles também concluíram que houve "consenso substancial entre os especialistas nas disciplinas relevantes na evidência científica sobre potenciais usos medicinais da maconha".1 Desde aquele tempo, vários outros estudos sobre os benefícios terapêuticos e paliativos da maconha medicinal, bem como alguns dos riscos associados à sua utilização, têm surgido. Abaixo estão algumas das principais descobertas e estudos mais recentes sobre a maconha medicinal e seus derivados; este resumo não é, no entanto, um resumo de toda a literatura científica. Em geral, a pesquisa apoia o relatório do Instituto de Medicina concluindo que a maconha medicinal é segura e eficaz no controle da dor crônica, aliviando náuseas e vômitos associados à quimioterapia, tratando a síndrome de caquexia associada à AIDS, e controlando espasmos musculares devido à esclerose múltipla e epilepsia.2,3 Câncer e Quimioterapia: Estudos sobre maconha e câncer têm focado tanto na capacidade da maconha medicinal de aliviar os sintomas da quimioterapia e o potencial dos canabinóides de reduzir o crescimento de certos tipos de cânceres. Uma revisão de literatura de 2003 concluiu que canabinóides exercem efeitos paliativos em pacientes com câncer ao prevenir náuseas, vômitos e dor e ao estimular o appetite.4 Além de ajudar com os efeitos colaterais do tratamento, vários estudos têm sugerido que os canabinóides podem frear o crescimento e disseminação de muitos tipos de cânceres, incluindo os de pâncreas5, pulmão6, leucemia7, melanoma8, oral9, linfoma10, e outros tipos de câncer.11 Uma proporção significativa de oncologistas apoia a maconha medicinal como uma opção para seus pacientes. Dados levantados de um estudo de amostra aleatória de 1990, antes de qualquer estado ter aprovado o uso medicinal, mostra que 44% dos oncologistas tinham recomendado cannabis para pelo menos alguns de seus pacientes, e um número maior disse que o faria se as leis fossem alteradas. Dos entrevistados que expressaram uma opinião, a maioria (54%) considerou que a cannabis deveria estar disponível por prescrição.12 Esclerose Múltipla: Vários estudos têm demonstrado a eficácia da maconha medicinal e seus derivados na redução da espasticidade e dor em pacientes de esclerose múltipla (EM). Por exemplo, em um estudo randomizado controlado, Rog et al descobriram que o remédio à base de cannabis é eficaz na redução da dor e distúrbios do sono em pacientes com esclerose múltipla com dor neuropática central. Da mesma forma, estudos duplo-cegos randomizados controlados demonstraram melhorias significativas na espasticidade bem como em medidas de deficiência, cognição, humor, sono e fadiga entre pacientes que tomam medicamentos à base de cannabis.14,15 Um estudo de 2004 também descobriu que a cannabis ajudou a aliviar problemas com disfunção urinária em pacientes com esclerose múltipla e melhorou a auto-avaliação do paciente sobre dor, espasticidade e qualidade do sono.16 HIV/AIDS: A maconha medicinal tem sido eficaz no tratamento de ambos sintomas de HIV/AIDS e os efeitos colaterais de alguns dos medicamentos anti-retrovirais usados para tratá-lo. Por exemplo, foi descoberto que a maconha medicinal foi eficaz especialmente no tratamento da dor neuropática, um sintoma comum entre as pessoas que vivem com HIV/AIDS. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, Ellis et al encontraram que a proporção de indivíduos que atingiram pelo menos algum alívio da dor foi significativamente maior com cannabis (46%) em comparação com placebo (18%). Os autores notaram que a cannabis fumada foi geralmente bem tolerada.17 Ver também Abrams et al.18 A maconha medicinal também parece ajudar com náuseas e perda de peso entre as pessoas que vivem com HIV/AIDS. Em uma pesquisa com usuários de maconha medicinal HIV positivos de 2005, 93 por cento disseram que a droga ajudou a reduzir náusea e outros sintomas, 56 por cento disseram que sua náusea estava "muito melhor", enquanto 37 por cento disseram que era estava um "pouco melhor".19 Em um ensaio clínico duplo-cego de 2007 publicado em JAIDS, Haney et al descobriram que os fumantes de maconha HIV positivos aumentaram a ingestão calórica diária e o peso corporal com poucos efeitos adversos.20 Finalmente, um estudo recente realizado por pesquisadores no Hospital Monte Sinai sugere que a maconha ou seus derivados têm potencial para inibir um tipo de vírus da imunodeficiência humana (HIV) encontrados na fase final da AIDS. Eles descobriram que os receptores da maconha localizados em células do sistema imunológico - chamados receptores de canabinóides CB1 e CB2 - podem influenciar a propagação do virus.21 Dor: Numerosos estudos têm afirmado os efeitos analgésicos da maconha medicinal. Em sua recente revisão de literatura, Kraft concluiu que, embora as evidências não tenham suportado o uso de maconha para dor aguda, "na dor crônica e espasticidade (dolorosa), um número crescente de estudos randomizados controlados, dulpo-cego, com placebo têm mostrado alguma eficácia dos canabinóides".22 Como sugerido acima, a maconha tem sido especialmente eficaz para a dor neuropática, e um corpo crescente de pesquisas indica que é útil para a dor crônica também.23,24,25,26 Síndrome do intestino irritável e doença de Crohn: Pesquisa recente sugere que a cannabis pode ser útil também para pacientes com síndrome do intestino irritável (SII) ou doença de Crohn. Um estudo de 2012 descobriu que três meses de tratamento com cannabis inalada melhorou as medidas de qualidade de vida, o índice de atividade da doença, e o ganho de peso dos pacientes com SII de longa data.27 Um estudo observacional recente sugere que a cannabis pode ajudar a aliviar a severidade dos sintomas da doença e reduzir a necessidade de outros medicamentos e/ou cirurgia.28 Segurança da Maconha Medicinal: A maconha medicinal é geralmente segura e bem tolerada, porém, como qualquer medicamento, possui alguns riscos. O fumo, de qualquer coisa, pode causar inflamação nos pulmões e deve ser evitado em pacientes com pulmões comprometidos. No entanto, um artigo recente da JAMA baseado em um estudo longitudinal de 20 anos sobre saúde pulmonar sugere que alguns destes riscos podem ter sido exagerados. Os autores concluíram, "maconha pode ter efeitos benéficos no controle da dor, apetite, humor e gestão de outros sintomas crônicos. Nossos resultados sugerem que o uso ocasional de maconha para este ou aquele fim não pode ser associado a conseqüências adversas sobre a função pulmonar".29 Ver também Russo et al.30 Os pacientes também podem evitar muitos dos riscos associados ao fumo usando vaporizados ou formas comestíveis de cannabis. Em comparação com outras medicações, a maconha tem baixa toxicidade e é extremamente segura. Não há nenhum caso conhecido de uma morte por overdose de maconha. Em contraste, uma revisão das mortes do Sistema de Notificação Adversa da FDA entre 1997 (o ano em que o primeiro programa de maconha medicinal começou) e 2005 mostrou 196 mortes por antieméticos (medicamentos para prevenir náuseas e vómitos) e 118 mortes por antiespasmódicos (medicamentos que suprimir espasmos musculares). Analgésicos opiáceos, que são amplamente prescritos, são responsáveis por mais mortes acidentais do que acidentes de trânsito; quase 15.000 pessoas morreram de medicamentos prescritos para a dor só em 2008. Alguns pesquisadores começaram a olhar para a maconha medicinal como um analgésico mais seguro e menos viciante como alternativa para os opióides de prescrição. Por exemplo, em um recente artigo no American Journal os Hospice and Palliative Care, Carter et al clamam pela reclassificação da maconha tanto para melhorar os cuidados paliativos quanto para reduzir a morbidade relacionada com opióides.31 Em uma pesquisa com pacientes de maconha medicinal, Reiman descobriu que 66% tinham usado maconha medicinal como um substituto para outras drogas de prescrição, citando menos efeitos colaterais adversos, melhor gestão dos sintomas, e síndromes de abstinência menos graves. Há algumas evidências que sugerem que a maconha pode exacerbar sintomas psicóticos, especialmente entre adultos jovens e/ou com sinais pré-existentes de psicose.33,34,35 A direção causal da relação entre o uso de maconha e esquizofrenia não foi estabelecida, e não houve aumento da prevalência de esquizofrenia nos últimos 50 anos, apesar do aumento das taxas de uso de maconha na população em geral.36 Potencial Aditivo da Maconha Medicinal e seu Papel no Uso de Outras Drogas: Embora o uso da maconha pode se tornar um problema para alguns, o estudo da Academia Nacional de Ciências de 1999 concluiu que: "poucos usuários de maconha tornam-se dependentes dela... e a dependência de maconha parece ser menos grave do que a dependência de outras drogas".37 De acordo com o Instituto Nacional de Abuso de Drogas apenas cerca de 9 por cento dos que experimentam a maconha se tornam dependentes,38 comparados a 32 por cento dos usuários de tabaco e 15 por cento dos usuários de álcool.39 Além disso, não há nenhuma evidência convincente de que a maconha é uma "porta de entrada". O que a teoria de porta de entrada apresenta como uma explicação causal é uma associação estatística entre as drogas comuns e incomuns. A maconha é a droga ilegal mais popular nos Estados Unidos. Portanto, as pessoas que usaram drogas menos populares, como heroína , cocaína e LSD, são suscetíveis de também terem usado maconha. Alternativas à Maconha Medicinal: Marinol, uma medicação oral que atualmente está disponível sob prescrição médica, não é uma solução viável para muitos pacientes. O Marinol contém 100 por cento de delta-9 THC (contra os 20 por cento de THC encontrados na cannabis natural). A maioria dos pacientes considera que o Marinol é muito sedativo e cria muitos efeitos psicoativos indesejados.40 A pesquisa mostrou também que o Marinol é muitas vezes mal absorvido, e os pacientes queixam-se que a dosagem é difícil de monitorar e controlar.41 Além disso, para pacientes que sofrem de náusea severa e vômitos ou que não conseguem engolir, medicamentos orais muitas vezes não são viáveis. Cannabis fumada ou inalada fornece um sistema eficaz e eficiente para a administração de THC (um dos ingredientes ativos na maconha). Este início rápido de efeitos não só proporciona alívio mais imediato, mas também permite que os pacientes possam titular cuidadosamente a sua dose para aliviar seus sintomas.42 Impacto da Maconha Medicinal no Uso de Drogas em Geral: A pesquisa sugere que o uso global de maconha não aumentaria sob o sistema rigidamente regulado proposto no projeto de lei de Nova York. O relatório da Academia Naciona de Ciências de 1999 constatou que: "Há uma ampla preocupação social de que sancionar o uso medicinal da maconha pode aumentar o seu uso entre a população geral. Neste ponto, não há dados convincentes que justifiquem essa preocupação. Os dados existentes são consistentes com a ideia de que isso não seria um problema se o uso medicinal da maconha fosse regulado tanto quanto outros medicamentos com potencial de abuso... Nenhuma evidência sugere que o uso de opiáceos ou cocaína para fins médicos tem aumentado a percepção de que seu uso ilícito é seguro ou aceitável".43 Desde esse relatório, várias outras análises, incluindo um estudo de 2012 publicado na revista Annals of Epidemiology analisou se aprovar leis de maconha medicinal impacta ou não o uso de maconha na adolescência. Os autores concluíram que as leis da maconha medicinal não tiveram efeitos visíveis sobre o uso da maconha: "Se nossas estimativas sugerem algo, é o de que o relato de uso por adolescentes deve na verdade diminuir após a aprovação de leis de maconha medicinal (p.211)".44 Fonte: http://www.compassionatecareny.org/wp-content/uploads/MMJ-Science.pdf2 points
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Quando fiz canal a alguns anos, o dentista tirou um beck do bolso e mandou eu fumar depois do efeito da anestesia. JURO POR DEUS!2 points
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um status update do brother ricco: ricco y locco o Ministerio Publico simplesmente IGNOROU A LEI e voltou a assediar a Prefeitura de São Sebastião e estarão demolindo e desalojando CENTENAS DE PESSOAS AQUI NO LITORAL NORTE. Segunda Feira demoliram a minha casa e estou a 3 dias morando dentro do carro. O clima aqui na cidade é de guerra civil. https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1410395015867167.1073741832.100006900462214&type=1 Jan 08 2014 09:42 PM Notícias relacionadas: http://noticias.r7.com/sao-paulo/prefeitura-derruba-10-imoveis-em-morro-em-s-sebastiao-10012014 http://www.costanorte.com.br/blog/editorias/cidades/sao-sebastiao/demolicao-de-casas-em-area-irregular2 points
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Strain Puna Budder (T.H.Seeds) Metodo 50%Coco 50%pelita + Quimicos Luz 1200W (600+600) Tempo 1 semana (veg) 9 semanas (flora) Peso 15g bud seco É isso aí galera... lembrando que precisamos preencher todos os requisitos e umas fotos... ninguem ganha nada, só moral...1 point
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NO COLORADO 15/01/2014 - 16h36 Empresa cria cigarro eletrônico de maconha A invenção é voltada para quem quer usar a erva sem correr o risco de ser multado. O "baseado eletrônico" não gera a "marola", fumaça que denunciaria o usuário num local público. http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/tecnologia/2014/01/15/noticiastecnologia,3191377/empresa-cria-cigarro-eletronico-de-maconha.shtml ISABEL FLECK/FOLHAPRESS Todd Mitchem, vice-presidente executivo da Open Vape, exibindo o produto O Colorado, primeiro Estado americano a legalizar a venda da maconha para uso recreativo, é pioneiro mais uma vez. Desde o último dia 1º, uma novidade tem se popularizado rapidamente na região: o cigarro eletrônico da erva. A Open Vape, idealizadora do produto, tem vendido um cartucho a cada 20 segundos nos três Estados em que tem atuado: Colorado, Washington - que vai começar a vender cannabis para uso recreativo até o meio do ano-, e Califórnia, onde o uso medicinal já é legalizado. A empresa tem projetos de expansão do negócio até o fim do ano para outros dez Estados que também têm o uso medicinal legalizado, como Illinois e Massachusetts. "No Colorado, a lei diz que você não pode fumar em público, mas não há lei que proíba fumar cigarro eletrônico de maconha em público", explicou Todd Mitchem, vice-presidente executivo da Open Vape. A "caneta", como foi apelidada", funciona da mesma forma que um cigarro eletrônico de tabaco: o usuário aspira, acionando assim um sensor interno que aquece o líquido dentro do cartucho e gera vapor. O vapor, então, é inalado. No "baseado" eletrônico, o refil carrega óleo extraido da folha e de partes da cannabis descartadas no processo de preparação da maconha para a venda, como caule e flores. Não soltando fumaça, a versão eletrônica não gera a "marola", fumaça que denunciaria o usuário num local público. Redação O POVO Online1 point
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hahahahah to rachando da galera! naopossodizer, aconselho a ja fumar no banheiro entao.. qualquer necessidade nao precisa nem se preocupar. ricco, força ai meu velho! gnomo de shiva: uuufa achei que vc iria culpar o baseadinho depois de comer uma bomba de frios hahahaha o segredo é nao comer frios na praia tbm nao brother, a maioria dos vendedores armazenam mal pra caramba1 point
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até parece que essa repórter não deu um peguinha lá com a vovó.. hahah puta merda, bem que o fantástico podia ter feito essa reportagem no mesmo estilo, pra ver se abria um pouquinho mais os olhos das pessoas por aqui.. a velhota fuma há mais de 40 anos e olha como ela tá feliz, é isso que importa.. e parece que é isso que ainda não entra na cabeça de muita gente..1 point
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Não sei como escrever isso, mas é chato botar esse negócio de deus no começo de um vídeo que a comunidade inteira legendou, eu sou ateu, legendei pra proselitizar o uso medicinal da maconha e não religião, mas é, cada um faz o que quiser com o vídeo né, tá na internet, mas que é chato é. Raito caiu no meu conceito. Pra um religioso quem sabe tratar desse assunto tabu falando em deus pode ajudar a quebrar o gelo, mas falando como pessoa secular, isso faz sim perder boa parte da audiência, eu por exemplo quando vejo um vídeo falando em deus no começo, tiro na hora, nem olho, é "dislike" e fecho a janela.1 point
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Eu conheco o melhor oncologista do Brasil , o mais famoso pelo menos...., ele diz que a maconha ajuda no tratamento e nao faz mal e pode fumar , mas ele jamais diz isso no consultorio e nunca indica pra nenhum paciente..., veja bem aqui no Brasil a comunidade medica e muito careta e conservadora , fica muito mal pra um medico comecar a estudar esse assunto a fundo, até porque quando ele descobre a verdade fica entre a cruz( o paciente) e a espada ( sua profissao).... Pra vc ver como a coisa e maluca , tenho um amigo que o pai esta com cancer , ele tem quase 80 anos , nunca tinha fumado , mas meu amigo convenceu o pai a usar um vaporizador , resultado , comecou a ganhar peso e nao passou mais mal , alem de segundo ele melhorar muito o psicologico dele pois ele esquecia a doenca...., pois é.., semana passada o medico pediu pra ele interromper o uso de cannbis para ela "avaliar" quais efeitos colaterais a quimio esta tendo nele e ainda disse pra ele cuidado nao vai se viciar!!!! Ou seja , o cara tem 80 anos tem cancer e esta se sentindo bem , mas naaaoooo!!! , A maconha e maligna!!,..... entao eu tenho que tirar do paciente e fazer ele passar mal , vai que ele se vicia e nao consegue passar nao faculdade , ...PELO AMOR DE JAH!!!! E isso.! Abs!1 point
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Vomitei e caguei pra caralho hoje cedo e agora tô aqui queimando um pra relaxar. KKKKKKK1 point
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karalho ricco, como assim demoliram sua casa??? Pq???? Força aí guerreiro!1 point
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Mas o problema é que ele está no Brasil... Não adianta ser o melhor do pior... Vai ser um dos piores hehe. Israel faz essas pesquisas a 30/40 anos, ja desenvolveram cepas sem THC que não chapam, para crianças ou pessoas que querem só tratamento e sem a onda que a planta da. E não seria só tratamento, tem a questão da qualidade de vida. Sei como é essa tua caminhada, apesar de acompanhar de longe os tratamentos dos meus conhecidos que passaram por isso. Mas é triste ver que um cidadão não consegue comer, tu ter algo pra aliviar a dor dele, natural, que seria de simples acesso e meterem uma morfina na veia dele. Ou o cara passar comendo patê sendo que em uma semana podia ta num churrasquinho. Tudo por preconceito, falei pra um brother cujo o pai dele estava com câncer, olha tem isso e tal. Ele pesquisou, ia plantar, se animou com as pesquisas que fez. Chegou pro pai dele e quase apanhou quando explicou sobre o assunto! Prefiro morrer do que virar vagabundo fumando maconha ele escutou do pai dele, é o que colocaram na cabeça de muita gente durando décadas, é demorado mudar isso em um pais preconceituoso, religioso e sem instrução. E agora o seguinte, erva prensada de medicinal não tem nada, ali tem de tudo, menos medicina. Tem um filme que fala sobre um brasileiro com câncer que o médico "prescreveu" na informalidade a cannabis, o cara plantou no sítio dele, pra fazer o próprio tratamento, hoje ta curado, mas com um processo nas costas. Ao menos não foi flagrante e está em liberdade. Veja curtina de fumaça, com o FHC e Drausio varela. A maconha tem propriedades anti-cancerígenas, tem pesquisas que indicam que quem fuma tabaco e cannabis tem menos chance de ter câncer que quem fuma apenas tabaco... Boa sorte na tua caminhada!1 point
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Achei o video galera, assistam mto bom!!! O Renato tambem nao ajudou muito salvando o video com esse nome...aheuheauheuaheu http://www.youtube.com/watch?v=1nd5Frtyg-8&list=UUe0aqQ9BdGpZTBYkVE_QR2A&feature=c4-overview1 point
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oxi? kkkk locco e bem locco. Desejo sorte ae. Edit. Lendo o tópico mais recentes. estou entendendo a situação. que absurdo mesmo.1 point
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gasta muito $ e eu não tenho, nem local nem $ , infelizmente nao pude concluir a escola graças a todo esse tempo me tratando, porem felizmente hehe, emprego, dificil tanto em tratamento quanto pós, dificil alguém pegar alguem que passou por isso para trabalhar : D ha um certo preconceito, somos preconceituosos não podemos deixar de nos incluir sem essa de quem é mais quem é menos... mas ele é um médico de altissimo nivel, é chefe do melhor hospital do páis em seu setor, então você imagine só o quanto ele tem de informação... e quando eu fui fazer um transplante, no dia de internação logo cedo me recordo muito bem, ele entrou na sala com a psiquiatra chefe do hospital também, dois médicos de alto escalão, me dizendo que tinham acabado de vir de uma conferencia sobre sobre câncer e a respeito cannabis na alemanha ... Mas como já disse, afirmando que náusea e vomito é um ótimo remédio porem essa de se curar, ou deixar do câncer evoluir não são digamos "verdade" ..1 point
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Ae sano, vai ficar no topo do blog da foap, adicionei uns vídeos pra não ficar só um bloco de texto: http://foaps.blogspot.com Amigão, a maconha fumada ajuda na diminuição dos efeitos colaterais da quimioterapia, mas se você quiser efeito anti-tumoral o aconselhável é produzir óleo de cannabis, descaboxilar ele (tratar com calor, 150 graus Celsius durante 15 a 30 minutos para ativação do THC) e ingerir via oral, há muitas pesquisas sugerindo que isso realmente funciona e que o câncer pode ser curado utilizando óleo de cannabis dessa forma, mas não dá pra falar nada com certeza, só testando.1 point
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Estranho , por eu frequentar um dos melhores hospitais da America latina no tratamento de câncer que é só especializado nesse assunto , debatendo com médicos , psiquiatras toda vez na mesma porta, eles são contra, porem dizem fazer menos mal ao paciente do que tabaco e alcool... , digo isso tanto no meu caso quanto no caso de outros em geral, o chefe da oncologia também afirmou que não tem nada haver o desaparecimento, ou diminuição, freamento da doença com o uso de cannabis ou qualquer outra forma.. por um lado fico triste, mas por outro fico bem pois ele me afirmou que o meu caso a cannabis não irá interferir na evolução, mas ainda sofro por estar nessa luta a 2 anos e sete meses, sendo que em um período de quimioterapia usei a cannabis , a erva do trafico mesmo, aquele famoso 2,5 pra 1, como medicina, e eu vou fazer o que? só tenho a agradecer a Deus mesmo... eu tenho certeza que a cannabis não se tornara regular graças a medicina, e sim ao comercio , o capital que vai girar ao governo, mesmo sabendo que a um governo por trás do governo , essas mafias já estão em outra onda...1 point
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Jorge Cervantes lavagem com água oxigenada : http://www.youtube.com/watch?v=S7jE7qzfgQs . Óbvio que eu não pensei "po,tenho agua oxigenada,vo mistura no beck e ver se eu sobrevivo depois de fumar". JURO que não entendi a preocupação com a água oxigenada e o tang,com um prensado CHEIO DE MOFO(google powdery mildew) acho que lavar com tang deve ser o menor dos problemas né...ao longo de 2 anos já aconteceu de pegar infecção 2 vezes após fumar prensado que mofou(pote ficou fechado com umidade),"nao vai ser um tiquinho de malto com corante e alguns conservantes que vai fazer mal"...ainda mais considerando todos os outros hábitos diários que nós(pelo menos eu)temos,por exemplo conheço gente chata e sedentária que come fast food todo dia e qualquer fumacinha que vai na cara já reclama "cara,para de fumar que voce vai morrer cedo,se cuide" Já tinha lavado o prensado apenas uma vez na vida em 2011,~~FICOU UMA BOSTA TOTALMENTE SECA AÍ NUNCA MAIS LAVEI~~,depois de juntar mais algum conhecimento fiz o processo de novo,E GOSTEI,tenho lavado os prensados que tem um gosto ruim ou já estão muito secos,e os pedaços que acabam mofando continuarão sendo lavados em solução de H2O2,better safe than sorry,e de quebra já fica toda a maconha no pote pronta pra culinária! Alpaca,eu to pra comprar laranja/limao pra testar também,me agrada muito mais o cheiro,depois de algumas horas a casca de banana apodrece,não deixa um cheiro ruim,ficou um cheiro de banana bem adocicado aqui. Aos growers : Sim,não se compara a um camarão bem cuidado,porém é inegável que o prensado ficou SEM O MOFO e mais agradável ao fumar,sem custar praticamente nada do meu tempo e dinheiro.1 point
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Nós! Nós os comunas! Com os ganjeiros somos maiorais... Pois na hora do aperto é do vermelho que elas gostam mais!1 point
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http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2014/01/1396019-novo-mas-nem-tao-admiravel.shtml Novo, mas nem tão admirável SIDARTA RIBEIRO ilustração FRED TOMASELLI RESUMO Neurocientista traça a história do uso de substâncias que estimulam o ser humano a sonhar acordado e examina como a cultura psicodélica influenciou o cinema e a literatura, de Aldous Huxley a William Gibson, criadores que vislumbraram caminhos alternativos para uma civilização centrada no acúmulo. Uma morte preparada para ser um acontecimento global, um episódio deliberadamente público: parece ter sido assim com Aldous Huxley (1894-1963). O escritor inglês agonizava em estágio terminal de câncer quando tomou nas mãos uma caneta e um pedaço de papel. Aquilo que à primeira vista se mostrou uma confusão de rabiscos era um pedido. Uma nota simples, quatro palavras: "LSD intramuscular 100 microgramas". A mulher de Huxley, Laura, olhou para ele e voltou a fitar o papel. Decidiu não aceitar a ajuda de um médico; buscou seringa, agulha e ampola. Aplicou a injeção. Algum tempo depois, repetiu o processo. Ao lado da cama, ela viu as horas passarem. Durante todo o tempo, o autor de "Admirável Mundo Novo" e "As Portas da Percepção" esteve sereno, até que, nas palavras dela, "assumiu um semblante muito belo e morreu". Assim, o decesso de Huxley, com o auxílio da dietilamida do ácido lisérgico, parece ter sido planejado para afirmar a promessa psicodélica de um futuro melhor, tanto na vida quanto na morte. Um futuro hipertecnológico de criatividade máxima a favor da humanidade, utopia neomarxista de tempo livre para fruir a existência na arte, esporte e ciência. Isso tudo a partir de uma substância serotonérgica não-aditiva, apenas sintetizada por humanos, capaz de alterar a consciência de forma contundente mesmo em doses diminutas, mil vezes menores do que as encontradas em compostos alucinógenos produzidos por fungos e vegetais. Todos eles de ação tão poderosa sobre a mente que recebem o nome de enteógenos, aqueles que "manifestam o divino internamente". Os planos de Huxley, no entanto, se frustraram. No mesmo dia, em Dallas, John F. Kennedy seria assassinado, e o ato final lisérgico do escritor inglês daria lugar nas manchetes à comoção nacional, teorias conspiratórias, a imagem de um tiro, mil vezes repetida. Em 1963, ano da morte de Huxley, o uso do LSD, sintetizado em 1938 pelo cientista suíço Albert Hofmann (1906-2008), estava começando a se disseminar. Ainda estava por vir o psicodelismo que culminaria no "Summer of Love", em 1967. Mas a despeito das mudanças nos costumes, imperava a mesma política do último bilhão de anos: a lei da selva, representada naqueles anos por bombas e mais bombas sobre o Mekong. SONHAR ACORDADO A revolução psicodélica vislumbrada por Hofmann e Huxley ainda está por se cumprir. Somos prisioneiros de instintos que vêm de um passado remoto, comportamentos selecionados ao longo de inúmeras gerações, sem os quais nossos ancestrais não teriam sobrevivido e prevalecido: violência para fora do grupo e solidariedade para dentro. Sentir que a vida é luta constante, que somos "nós contra eles", é a base mais antiga de nosso sucesso como espécie. Evoluímos na escassez de tudo, capazes de devorar e extinguir a megafauna do pleistoceno -nem mesmo os mamutes tiveram chance contra os caçadores famélicos que certamente disputaram a pedradas o alimento que escasseava. A guerra, portanto, foi inevitável desde o início dos tempos. Quem não foi brutal, excludente e coercitivo com "os de fora" pereceu. Entretanto, evoluiu ao mesmo tempo um depurado amor ao próximo, com o refinamento da "teoria da mente", isto é, a capacidade de presumir e simular a mente alheia, cerne da empatia que mantém os grupos cooperativos e coesos. Sem tal capacidade empática a espécie tampouco teria sobrevivido. Em paralelo a esses instintos, evoluía nossa capacidade de sonhar. Se todos os mamíferos sonham, foi entre nós, humanos, que a capacidade biológica de remodelar memórias se transformou numa arte mística de acúmulo cultural. De enorme importância na Antiguidade, o vislumbre do amanhã com base no ontem, nas nossas experiências da vigília, tão especialmente propiciada pelos sonhos, deixou nos textos mais arcanos as marcas abundantes da crença em realidades paralelas. Foi só o começo. Quanto tempo terá se passado até que nossos ancestrais desenvolvessem a capacidade de, mesmo despertos, imaginarem o futuro com base no passado, em escala que vai de minutos a décadas? Bem próxima da capacidade de "sonhar dormindo", a capacidade de "sonhar acordado" pode ter surgido como invasão onírica da vigília. Foto Erma Estwick/Cortesia galerias James Cohan (Nova York) e White Cube A obra "Closer" (2009), fotocolagem, acrílico, guache e resina sobre painel de madeira Foi nesse período, regido por uma mentalidade ainda bem diferente da nossa, que deve ter começado a se disseminar culturalmente a ingestão de substâncias químicas para sonhar acordado e "ter clarões". O consumo acidental de extratos vegetais ou animais deu lugar ao experimentalismo dos xamãs, início da medicina. O uso de psicodélicos para vislumbrar mistérios é prática mais antiga do que os ritos secretos de Elêusis. E isso não é tudo. Na hipótese do psicólogo americano Julian Jaynes (1920-1997) sobre a emergência da consciência humana, até 3.000 anos atrás nossos ancestrais eram semelhantes a esquizofrênicos, "autômatos" movidos por necessidades básicas, sem muitas memórias do passado ou planos elaborados para o futuro, mas capazes de ouvir vozes "externas" de comando, elogio ou censura. Há evidências arqueológicas e históricas de que nossos antepassados nessa época eram regidos por certas "vozes dos deuses". Divindades que não eram espíritos desencarnados ou entidades do mundo extrafísico, mas sim lembranças concretas: memórias auditivas das vozes dos reis mortos interpretadas como prova irrefutável de vida após a morte, alucinações vívidas capazes de comandar os atos dos indivíduos segundo os preceitos da experiência ao longo dos séculos. Orientados por tais vozes, os faraós -verdadeiros e psicóticos deuses vivos- ordenavam plantar, colher, guerrear, escravizar e sobretudo, notavelmente, erigir colossais montanhas artificiais para nelas habitarem após a morte. Segundo Jaynes, nossa consciência deriva da fusão das vozes dos deuses (passado e futuro) com a voz do autômato (presente), gerando um ego reflexivo que dialoga permanentemente consigo próprio. Não estamos tão distantes dos hominídeos primitivos concebidos por Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke em "2001: Uma Odisseia no Espaço". Percorremos em poucos milhões de anos o caminho que vai do Homo ao sapiens sapiens, em bandos cada vez maiores, de dezenas a centenas e logo milhões de pessoas unidas por línguas e bandeiras, em guerras cada vez maiores e piores mas também, é importante dizer, cada vez mais críticas em relação a um mundo em que o instinto de acumulação (de alimento, no princípio) virou cobiça, avareza e usura. CRISE DO PROGRESSO E agora essa novidade: todos. Depois da internet: todos nós. O capitalismo vertiginoso criando as ferramentas para que paz e guerra se generalizem, o poder máximo de um e de todos, potencial para que não reste ninguém "de fora". Todos "dentro" no mesmo planeta, gente, gente e mais gente. A aceleração da história e o paroxismo de tantos absurdos parecem uma alucinação. Pense nos engarrafamentos abomináveis que tomaram de assalto as cidades do Brasil. Serão reais esses cortejos estáticos e metálicos de 50 km em lugar que há tão pouco tempo foi uma aprazível vila à beira rio? Quando será o primeiro engarrafamento que vai durar uma semana inteira? Isso é viver? Pingue o colírio alucinógeno quem souber a resposta. Desequilíbrio é a norma. O modelo econômico é crescer a qualquer custo. Crescer para onde? Para quê? Até quando? Tudo que tocamos vira lixo, embalagens e mais embalagens de coisas cada vez mais efêmeras. Como aceitar as hidrelétricas da Amazônia, pirâmides faraônicas em solo pobre, a maldição do assoreamento dos leitos de rio, conspurcação de flora, fauna e gente? O bulldozer avança para dar às empreiteiras, mineradoras e madeireiras o que elas mais querem. Os guerreiros munduruku, que por séculos se adaptaram como puderam ao homem branco, hoje enfrentam a construção de Belo Monte com o destemor das causas impossíveis, sabendo que as menos midiáticas hidrelétricas do Tapajós são as próximas da lista. Quão perto estamos da traição histórica dos índios do Xingu, 50 anos depois do pacto negociado pelos irmãos Villas Bôas? "Se deixarem suas terras, migrarem para bem longe e se reunirem diversas etnias num parque apenas, bem longe da civilização, aí estarão em paz." Engano? Vamos cimentar a floresta para gerar energia e enviar commodities para a China vender ao mundo mais badulaques e carros descartáveis? O genocídio dos guarani-kaiowá, a morte do rio Xingu. Para que, mesmo? Vivemos uma crise de confiança no progresso. A própria ciência perde lastro ao se pós-modernizar, cada vez mais contaminada pelos conflitos de interesse do mercado. Fármacos vendidos como panaceias pelas maiores empresas do ramo têm sua eficácia questionada, ao mesmo tempo em que se verifica que seus efeitos colaterais foram subestimados por vieses comerciais nos estudos que originalmente firmaram seu valor clínico. O ideário do lucro corrompe a medicina, sem poupar a pesquisa básica que sempre se julgou em torre de marfim. As revistas científicas de máximo prestígio, fiéis da balança na distribuição de recursos, abrigam cada vez mais exageros, sensacionalismos, fraudes e shows midiáticos. Quem se lembra do Dr. Hwang Woo-suk, o barão de Münchhausen coreano que fingiu, em plena capa da revista "Science", clonar células tronco embrionárias humanas? Terá saído pela culatra a popularização da ciência em jornais e revistas, consumidas por leigos como produto embrulhado em marketing na mesma prateleira da fofoca e da novela? O pão e circo das novas arenas esportivas prenuncia a futebolização da pesquisa e a descorporificação da própria vida, pretensão de "libertar o cérebro do corpo". HÍBRIDOS Para entender a doença dessa civilização hipertecnológica é preciso imaginar seu devir. Talvez ninguém tenha antevisto tão claramente os dilemas existenciais e éticos do futuro quanto os escritores Philip K. Dick e William Gibson em seu "cyberpunk", gênero da ficção científica que mescla elementos de história policial, filme noir e prosa pós-moderna. Em seus livros, conceberam não apenas os problemas da interação com máquinas que imitam pessoas -que remetem aos capciosos robôs asimovianos ou ao ardiloso computador Hal 9000 criado por Clarke e Kubrick-, mas também questões que envolvem o que podemos chamar de pessoas-máquina, híbridas em percepção, ação e sobretudo afeto. Seres meio carne, meio plástico, misturas de fios e nervos que documentam seu entorno com olhos que tudo filmam e repassam para redes de usuários em tempo real. Não falta muito para isso, com câmeras de vigilância em cada esquina, celulares onipresentes e óculos Google. O fim dos segredos seria a premissa para o fim da violência, como imaginou Wim Wenders em seu "O Fim da Violência" (1997)? Ou nos tornaremos apenas e cada vez mais decrépitos "voyeurs" da dor e do prazer alheios, peões em sociedades de vigilância e controle, reféns da "transparência" e do monitoramento constante do governo, indivíduos e corporações? Em "Neuromancer" [trad. Fábio Fernandes, ed. Aleph, R$ 44, 312 págs.], de Gibson, uma máquina consciente controla uma poderosa corporação a serviço de velhos plutocratas, mantidos em animação suspensa e despertados periodicamente apenas para dar diretrizes e logo serem novamente submetidos à criopreservação, a fim de envelhecer o menos possível. No mundo real, o controle de moléculas como as telomerases, que regulam o envelhecimento celular, aponta para um futuro em que mesmo pessoas muito idosas poderão habitar corpos novos. Pessoas transgênicas cuja idade não se revelará nos traços externos -uma extensão da lógica de seleção artificial que serve de base à agricultura e pecuária atuais. Nesse percurso que coisifica os seres, respiramos uma atmosfera de crescente massificação ideológica, necessária à sustentação de tamanha desigualdade de oportunidades. Catadupas de dinheiro gasto em campanhas eleitorais, pesquisas qualitativas orientando o governo, a versão mais importante do que o fato. Do outro lado, rizomas, gretas no muro, resistência ninja e "leaks" de toda ordem. O "cyberpunk" é nossa Cassandra e com suas visões apocalípticas teremos que lidar. Os "black blocs" anticapitalistas hoje encaram a concretude da violência e o perigo que isso encerra, pois o Estado tem a violência em seu DNA. A videogamização do mundo já permite matar de longe como se fosse brincadeira. Em breve, a polícia não vai mais enfrentar o conflito social, vão mandar drones. E os adolescentes do outro lado da trincheira terão ainda mais razões para se revoltar. Precisamos encarar os fatos: não haverá paz enquanto não houver piso e teto para a riqueza. Por que alguém quer ser bilionário? A ganância é uma doença, persistência perversa do instinto da acumulação quando ele já se tornou obsoleto e deletério. A atitude antes prudente mas agora patológica do "quanto mais melhor", levando à pulsão de acumulação infinita, pode destruir a espécie ou criar espécies diferentes de humanos: os ricos e os pobres. Desde a revolução verde de sementes e fertilizantes, há cerca de meio século, já existem condições técnicas para que se distribua comida para todos. Deveria ser o fim da guerra, início da era em que os instintos da acumulação e da violência já não são adaptativos. Mesmo assim, os mais ricos continuam a querer acumular. E ficam honestamente ofendidos quando isso é questionado. Somos vítimas de um conflito de instintos: a acumulação abusiva contra o redentor amor ao próximo. É justamente nessa disjuntiva que o tema dos psicodélicos recobra sua atualidade. De um lado, como antecipado por Philip K. Dick, o problema do proibicionismo. O cidadão comum vive na mais espessa ignorância no que diz respeito aos efeitos, doses e grupos de risco das drogas consideradas ilícitas, sem falar no pesadelo permanente da criminalização e do castigo, certamente a causa maior da paranoia por parte dos usuários. O mercado negro retratado por Dick em "Minority Report" antecipa o medo e a insalubridade como consequências lógicas do proibicionismo. E isso não é tudo, pois a multifacetação psicodélica da consciência se mescla à identidade incerta da internet. O "scrambler suit" descrito no livro "O Homem Duplo", traje capaz de mudar completamente a aparência de uma pessoa, metaforiza um momento em que a própria identidade é conjectura, em que viver é cada vez mais complexo e sobretudo impreciso. Em "Total Recall", as memórias são simplesmente implantadas. Em "Blade Runner", não há como saber se as lembranças correspondem aos fatos. DESCOBERTAS A neurociência constata que a percepção é relativa. A realidade é construída, presumida e fugidia. O futuro distópico de guerra, lixo e desigualdade antevisto por Dick, em que as drogas servem apenas ao entorpecimento da razão, é o abismo com que nos deparamos, encurralados por nossos piores instintos. Mas existe outro caminho, uma rota para a qual a meditação, a respiração e os psicodélicos parecem ser chaves mestras. De origem milenar, estas chaves encontram na neurociência já a partir dos anos 1960 um espaço fértil para novas descobertas, através da combinação de autoexperimentação com imagens concomitantes da atividade cerebral. Introspecção é a senha. Se a física quântica pode chegar a revelar algo essencial sobre a consciência, a viagem às profundezas da mente pode revelar algo fundamental sobre o universo, o tempo, a matéria e a sociedade. A psiconáutica -navegação da mente- está mais viva do que nunca, agregando valor às ideias mais transformadoras. Steve Jobs, atribuiu sua criatividade ao LSD. O prêmio Nobel Kary Mullis, inventor da reação em cadeia da polimerase, que revolucionou a genética e a medicina, também conferiu à experiência com o LSD a sua melhor inspiração. Os benefícios terapêuticos dos psicodélicos são cada vez mais evidentes no tratamento do trauma, dos estados terminais e do abuso de substâncias aditivas, mas também são notáveis quando aplicados a problemas como a depressão. Nos EUA, epicentro do proibicionismo, os militares do Pentágono se interessam pelo MDMA -princípio ativo do ecstasy, serotonérgico como o LSD- para tratar as dores psíquicas de seus veteranos de guerra. Aquilo que tantos psicoterapeutas praticavam na década de 60 de modo heurístico vem se confirmando em sólidas publicações científicas. Hofmann e Huxley tinham razão, os psicodélicos são um inestimável patrimônio da humanidade. As promessas desse novo olhar são a evolução de uma nova ética social em tempos de abundância, a desrepressão da libido e o respeito a todas as formas de loucura, menos àquelas que oprimem. Poderiam os psicodélicos fazer os ricos se desapegarem do excesso de riqueza? Provavelmente. Vale a pena sonhar com isso: todos nós humanos em harmonia conectada de pulsões criativas, alforriados do trabalho mecânico pelas máquinas, não libertos do corpo, mas libertos no corpo, não mais predadores universais da criação, mas hiperlúcid@s guardas-parque de Gaia. Futuro que a Deus pertence, para a sétima geração depois de nós. Quem não entender que pingue mais uma gota. SIDARTA RIBEIRO, 42, professor titular de neurociência da UFRN. FRED TOMASELLI, 57, é artista plástico americano, um dos principais nomes da arte psicodélica na atualidade. Abre hoje uma exposição de suas obras no Modern Art Museum de Fort Worth, no Texas (EUA).1 point
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Essa matéria é sensacionalista! Deve ser amigo do Osmar Terra, a parada tá ficando meio difícil pro lado deles agora que a verdade está sendo mais divulgada, complicou para continuar a hipocrisia.1 point
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foge do contexto mas tem ligação rs.... do micro ao macro.. do macro ao micro1 point
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Segue um mantra que entra na onda psicodélicas / fractal não tenho em mãos o nome do artista.1 point
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Anarco, todos que plantam aqui no Brasil, por ideologia ou mesmo sem ela, não estão baixando a cabeça pro estado. Com todo respeito, se vc é usuário, maconheiro, canabinista ou seja lá o que for (acredito q se encaixe num desses "perfis" já q frequenta o fórum) e tem o mínimo de conhecimento sobre canabis e não planta (até pq não tem outros meios em adquirir canabis como coffe shops, dispensários, assossiações), com a justificativa de não se arriscar num cenário distorcido, na minha opinião, é pq aí sim vc está baixando sua cabeça pro estado, aceitando ir na biqueira pegar um fumo de péssima qualidade e colocar sua segurança e vida em risco. A não ser que não possa plantar por outros motivos (financeiro, falta de espaço físico), sua ideologia de recusar ração estatal, passa a ser uma ideologia de mimimi. Se atente que não é só a "ração estatal" que o Uruguai está propondo, é o direito de poder cultivar individualmente ou se associar. Se no Brasil "de meu deus" não é permetido plantar e mesmo assim a gente se arrisca, imagina se os growers de lá vão ficar só no número de plantas estipuladas pelo Estado, e que o mesmo tbm não fará uma certa vista grossa para isso. Não seja tão reativo brou!1 point
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mermão vc sempre ouve histórias de gente que tomou chá e não voltou mais... como falaram ai o efeito do chá não dura tanto, mas pode ter de alguma forma mudado algo nele, a percepção dele.. sei lá, não sei se é possível acontecer isto... sorte para o maluco ai!!1 point
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Rapaziada, eu tive um colega que chapou de chá e não voltou não, enquanto a galeraque tava na barca tomou 2 , 3 goles, ele tomou 4 copos...caiu sinal de áudio e vídeo do cara...infelizmente, por outro motivo, o kra faleceu, mas ficou com os efeito flash Back uns 5 meses. Não deu tempo de saber se ia clarear as idéia ou nao..lamento aí pelo seu brother, espero que se recupere...1 point