Ir para conteúdo

Leaderboard

Popular Content

Showing content with the highest reputation on 01/20/14 in all areas

  1. Enxugando gelo e sangue Nos últimos dias, a expressão "enxugar gelo" foi usada duas vezes nesta Folha para referir-se à atuação do Estado em relação aos problemas gêmeos das drogas e da criminalidade. O curioso é que ela marca duas avaliações opostas da questão. Em entrevista ao jornal no dia 11, a socióloga Julita Lemgruber diz que a guerra "falida" contra as drogas está ajudando a produzir o caos nos nossos presídios e aumentar a violência ao multiplicar as prisões de pequenos traficantes. "Estamos enxugando gelo", diz. No dia 30 de dezembro, o colega psiquiatra Antônio Geraldo da Silva reconhece em artigo que o governo enxuga gelo no combate às drogas. Seu diagnóstico parece ser o de que falta pulso firme ao Palácio do Planalto para vencer essa guerra. Antes de analisar essa tensão, permita-me contar uma história: não muito tempo antes da legalização da produção e da distribuição de maconha no Uruguai (porte pessoal para consumo já não era crime por lá), eu fui a um bairro da periferia de uma cidade brasileira para orientar ações de saúde mental. Circulando pelo bairro, perguntei a um profissional de saúde que conhecia muito bem a região: "É difícil comprar drogas por aqui?". A resposta: "Não, doutor. O difícil é não comprar. Está tudo liberado aqui". Produz-se, dessa forma, uma situação paradoxal: a maconha, o crack e outras drogas são, ao mesmo tempo, proibidíssimas e completamente liberadas. Essa sobreposição de estados se faz acompanhar de um conjunto nefasto de implicações sociais, penais e sanitárias. Tais consequências são particularmente proeminentes no caso daqueles com maiores riscos: os adolescentes –em especial os pobres. Ainda assim, o rigor me obriga a apontar que, em seu artigo, Antônio Geraldo da Silva se equivoca na interpretação dos dados da Universidade Federal de São Paulo ao afirmar que "37% dos jovens que usam maconha ficam viciados". Na verdade, o estudo citado aponta uma estimativa de que 10% dos adolescentes que usaram maconha no ano anterior à pesquisa sejam dependentes. Da mesma forma, ainda inexistem dados científicos que permitam sustentar a afirmativa de Silva de que o número de usuários de crack "dobra a cada dois anos". No caso da maconha, a proibição suprime benefícios do uso medicinal, reprime quem não quer alimentar a criminalidade plantando a própria erva e impossibilita a existência de controle e conhecimento sobre teores de canabinoides, algo particularmente importante para diminuir riscos e maximizar benefícios. O resultado todos conhecemos: o impacto negativo do consumo de drogas sobe, a pressão sobre o SUS também, a violência relacionada ao comércio de drogas ilícitas idem e a população amedrontada dá força a políticos que prometem ainda mais rigor: mais da suposta solução que é, em última análise, o próprio problema. A tragédia do presídio de Pedrinhas é parte dessa equação, como bem aponta Julita Lemgruber. Quebrar esse círculo vicioso depende, primeiramente, de reconhecer que o cenário atual é insustentável. Depois, é preciso desadjetivar o debate, por assim dizer. Expressões como "droga maldita", "reféns das drogas" e "exército de zumbis" podem ser boas para explorar o medo dos telespectadores nos programas vespertinos e no horário eleitoral gratuito, mas não ajudam a avançar as políticas públicas. Para isso é preciso menos preconceito e mais coragem, como a que demonstraram o Uruguai e os Estados americanos de Colorado e Washington ao decidirem regulamentar sem hipocrisia seus mercados locais de maconha. Essas experiências devem ser avaliadas de forma atenta e desapaixonada no Brasil, em especial neste ano de eleições presidenciais, no qual a tendência dos candidatos é repetir 2010 e endurecer o discurso da repressão na disputa pelo voto conservador. Enquanto diversos países avançam em direção a uma abordagem distinta da fracassada guerra às drogas, seria muito ruim se a sociedade brasileira condenasse a si própria a passar os próximos anos enxugando gelo –e sangue. LUÍS FERNANDO TÓFOLI, médico, doutor pela Universidade de São Paulo, é professor de psiquiatria na Universidade Estadual de Campinas http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/01/1399951-luis-fernando-tofoli-enxugando-gelo-e-sangue.shtml
    18 points
  2. MONIQUE OLIVEIRA DE SÃO PAULO 20/01/2014 02h00 Tweet Mais opções O Estado de Nova York tornou-se, no início deste mês, o 21º nos Estados Unidos a permitir o consumo da maconha para fins medicinais. Também em janeiro, a França aprovou o Sativex, medicamento à base de seu princípio ativo para tratar sintomas da esclerose múltipla. Antes, o Estado do Colorado, nos EUA, liberou sem restrições o consumo da droga. Sem falar no Uruguai que, no fim de 2013, permitiu que qualquer cidadão maior de 18 anos cultive a maconha para consumo pessoal. Scott Lacey Loucura? Não é o que vozes históricas a favor da liberação da erva pensam. E uma das que mais fizeram coro não só para o uso médico da Cannabis mas para o fim de qualquer lei proibitiva foi o psiquiatra Lester Grinspoon, 86, autor de um dos primeiros artigos a desmistificar os males da maconha, "Marihuana", publicado em dezembro de 1969, na revista "Scientific American". No texto, ele condena a proibição da droga. Grinspoon também é autor de duas obras fundamentais para qualquer um que se interessa pelo tema, "Marihuana Reconsidered", cuja primeira edição é de 1971, e "Marihuana: The Forbidden Medicine", publicado originalmente em 1993. Uso terapêutico da maconha precisa de mais cautela, diz OMS Professor-assistente emérito do departamento de psiquiatria da Escola Médica de Harvard e membro do conselho administrativo da Organização para Reforma das Leis da Maconha nos Estados Unidos, o médico está longe de abandonar seu empenho para a aprovação da erva. Ele ainda grita para que descobertas feitas nos 1960 sejam conhecidas -como o fato de, segundo ele, a Cannabis ser o remédio menos tóxico já registrado na literatura médica com potencial terapêutico para uma infinidade de doenças. Segundo ele, quando cientistas começarem a testar diferentes formulações dos subprodutos da maconha, novas aplicações devem surgir. "Ela será a maravilha do nosso tempo, como foi a penicilina no passado", diz. Grinspoon falou à Folha por Skype. * Folha - Nos 21 Estados americanos onde o uso medicinal da maconha é permitido, os pacientes de fato têm acesso à droga? Lester Grinspoon - Depende. Na Califórnia, onde a erva é aprovada para esse fim desde 1996, ela pode ser prescrita até para dor nas costas. Mas a maioria dos Estados é muito restritiva. Em Nova Jersey, essa deliberação ainda não saiu do papel. Por que isso acontece? Pelo pequeno número de enfermidades para as quais ela é indicada e pela ausência de prescrição. Minha posição é que o uso medicinal da maconha só será colocado em prática com a aprovação irrestrita. Ou seja, se qualquer um acima de 21 anos puder usar. Nenhum Estado colocaria entre suas indicações, por exemplo, o tratamento da tensão pré-menstrual -como bem fazia a rainha Vitória, na Inglaterra, no século 19- ou de soluços. Eu descobri sozinho que a maconha alivia náuseas. Historicamente, a maconha já foi usada para disenteria, alívio da dor de cabeça, da febre, como antidepressivo, anticonvulsivante e para crises de asma e enxaqueca. Essas aplicações se demonstraram eficazes? Muitas delas. A maconha é o tratamento por excelência da dor de cabeça. Até para asma? Um dos malefícios já registrados da maconha é justamente sobre o aparelho respiratório. A asma tem uma dualidade porque, se [a maconha for] fumada, irrita a traqueia e isso obviamente não é interessante para um asmático. Mas, uma vez no organismo, ela não tem efeito deletério sobre o pulmão -pelo contrário, atua como um relaxante muscular. A traqueia tem esses músculos pequenos que, quando relaxados, ficam mais abertos e facilitam a respiração. O senhor confirma estudos que relacionaram a maconha com a esquizofrenia? A esquizofrenia tem um forte componente genético e conta com prevalência de apenas 1% da população mundial. É impossível que seja causada pela maconha. A droga pode ser usada por pessoas com histórico de doença psiquiátrica? A erva tem ação antidepressiva e pode ser uma aliada na depressão moderada, além de eficaz no transtorno bipolar na fase de mania. Outra aplicação seria na versão adulta do deficit de atenção. Mas não posso afirmar que todos responderiam à erva. Tivemos muitos obstáculos para a realização de estudos clínicos. O caminho é longo para romper com esse atraso. A maconha causa danos à memória? Conheço pessoas que usam a erva há muitos anos. Eu mesmo uso há 40 anos. Posso dizer que se causasse problemas de memória a essa altura eu já saberia. De qualquer forma, a literatura médica e a experiência mostram que essa perda de memória é temporária, no auge do "barato". E eu a classificaria como uma distração. Esse é mito mais famoso sobre o seu uso. Então, a resposta para a sua pergunta é não. Como começou a usar? E por qual motivo? Eu era um conservador. Em 1967, era comum o uso da droga em festas e eu era o primeiro a dizer: "Não, isso faz mal à saúde". Comecei a questionar as minhas afirmações sobre a droga. Percebi que eu, um médico, assim como todas as outras pessoas, estava acreditando cegamente no que era dito sem o necessário fundamento. Primeiro eu fui à biblioteca de Harvard e comecei a tentar encontrar qual era a base científica para a proibição da maconha. Fiquei estupefato, tive epifanias ao ler todos os estudos: "Meu Deus, sofri uma lavagem cerebral, assim como todas as outras pessoas nesse país". Em 1973, comecei a fumar, para não ser criticado, já que era um defensor. Não parei desde então. O senhor tem controle sobre a dose que usa? Chegou a estabelecer alguma frequência? Uso à noite, quando é hora de relaxar. Mas para algumas pessoas e alguns casos eu aconselho dar um trago e não dar outro em seguida -esperar dois minutos e sentir o efeito. Para aliviar a dor de cabeça, por exemplo, eu preciso repetir esse procedimento cinco vezes. No livro "Marihuana: The Forbidden Medicine", há uma seção que estabelece uma relação entre o uso de maconha e o envelhecimento. A erva o ajuda a lidar melhor com o avanço da idade? Eu tenho gastroparesia [demora para passagem do alimento pelo estômago] por complicações da diabetes, e isso me dá episódios terríveis de náusea. Então, eu carrego um pouco da erva no meu bolso porque, se num restaurante eu tenho uma crise, eu uso [mastigo] e consigo relaxar e continuar a comer. O efeito antidepressivo da maconha também ajuda, além de sua ação analgésica e anti-inflamatória. Há diferentes moléculas na Cannabis com diferentes funções? Seria possível isolá-las para que umas fossem mais ou menos potentes que outras e, com isso, sofisticar sua composição química para diminuir efeitos psicoativos ou fabricar diferentes medicamentos? As moléculas da Cannabis são chamadas de canabinoides. O tetrahidrocanabinol (THC), o mais estudado, é basicamente responsável pelo "barato". Agora, nos últimos anos, estamos estudando o canabidiol (CBD), que não dá barato e, na verdade, atua contra ele, além de ter um poderoso efeito terapêutico. Já temos medicamentos à base de CBD? Há uma erva, chamada Charlotte's Web, com grandes quantidades de CBD. Ela é muito útil para o tratamento da síndrome de Dravet, uma forma de epilepsia comum na infância causadora de centenas de convulsões por dia. O cérebro dessas crianças nem se desenvolve. Quando administrado o CBD, o número de convulsões passa de 300 diárias para cerca de três. Isso é incrível e ainda não há nenhum efeito psicoativo, pelas baixas dosagens de THC. Na semana passada, foi aprovado na França o Sativex, indicado para o alívio de sintomas da esclerose múltipla. Também o dronabinol é um medicamento clássico para o alívio dos efeitos colaterais da quimioterapia. Acredita que esses medicamentos são mais eficazes que a erva? O Sativex não é um bom medicamento. Sua composição química é de metade THC e metade CBD. Então não tem muita sofisticação do ponto de vista da proporção entre as moléculas. Mas o principal problema é o fato de ser administrado em pequenas gotículas -o que demora para fazer efeito. E se você está com sintomas e espasmos agudos, certamente não quer que demore tanto pra passar. O dronabinol é puro THC. Não possui os demais canabinoides presentes na maconha igualmente terapêuticos. A erva, assim, ainda é o melhor remédio.
 A maconha tem potencial para oferecer benefícios para mais doenças? Quando a ciência começar a manipular frações moleculares e mexer com o CBD, certamente teremos mais surpresas quanto aos benefícios da Cannabis. Ela será a maravilha do nosso tempo, como foi a penicilina no passado. Não tem nenhuma restrição quanto ao uso da erva? Em jovens com o cérebro em formação. Não há estudos que analisem os efeitos da droga em menores de 22 anos. No mais, o uso é livre para quem gosta. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/01/1399965-maconha-medicinal-sera-tao-importante-quanto-a-penicilina-diz-cientista.shtml
    11 points
  3. E ae rapaziada...blz? É foda ver q ainda depois de tantos "avanços" ainda existe por ai a maior cena de repressão por ser apenas um plantador, aquele que cultiva sua erva para não ter q pagar um pau pros trafica e muito menos pros coxa... Até quando vamos ser a ponta de lança q tem a visão do q é "correr pelo certo"? Até quando um ... delega do ... RS (q no mínimo tá querendo uma promoção ou ser convidado pra proxima copa?) vai querer ser o 'bam bam bam' pra querer se passar pelo cara cheio de moral e enquadrar pessoas de bem, q só querem se livrar do julgo do tráfico? É foda... mais retomando ao assunto a vida na cadeia não é mole não... Para quem se interessou e quizer entender melhor selecionei 2 livros e 2 filmes... Livros: Veja o relato da Kariana Biondi no dia de visita ao seu marido... Karina é antropóloga da Usp e pós da UFSCAR e escreveu um livro que é sua tese de pós: Junto e misturado: imanência e transcendência no PCC -link do livro para baixar em pdf direto da biblioteca da ufscar (1,11 MB): http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2369 Vejamos um pequeno trecho da tese e o sufoco q nossas visitas também tem q passar na mão dos (mal) funcionários: ..."Cerca de quarenta minutos se passaram até que, após passar pelo detector de metais, fui chamada à cabine onde passaria pela revista íntima. Como de praxe, me despi completamente, entreguei as roupas à funcionária e aguardei suas instruções. Ela pediu para que eu me agachasse três vezes, mantendo-me agachada na terceira vez, e tossisse. Assim o fiz e, então, ela pediu que inclinasse o tronco para trás, encostando na parede, e continuasse a tossir. Espremendo os olhos, disse: “não estou conseguindo enxergar lá dentro” e deitou-se no chão na tentativa de conseguir um melhor ângulo de visão. Essa atitude me surpreendeu, nunca havia acontecido isso. Na maioria das prisões, basta que tiremos a roupa, agachemos, abramos a boca, mexamos nos cabelos. No CDP da Vila Independência pediam também que tossíssemos, mas nunca nenhuma funcionária se esforçou tanto para “enxergar lá dentro” a ponto de deitar-se no chão. - Vai, tosse! - Cof, cof, cof... - Estranho... Não tá dando pra ver... Abre aí! - Como? - Abre com as mãos, pra eu olhar lá dentro. - Assim? - É. Sentia-me muito constrangida com aquilo, mas não havia nada que eu pudesse fazer para contornar a situação. Lembrei-me de uma garota que se sentiu envergonhada durante a revista íntima em sua primeira visita, desistiu de entrar e deixou a unidade. A funcionária que a examinava seguiu a garota até a rua, enquanto gritava: Você pensa que sou trouxa? Sei que você tem droga aí dentro de você! Quem você pensa que é?Acha que pode desistir? Ah... É porque sabe que vai cair [a droga], né? Volta aqui e enfrenta a revista, que eu te pego e você não sai mais da cadeia!"... Segue também a tese completa do mano Adauto: (o texto q postei anteriormente era apenas seu tcc da graduação). Crime, proceder, convívio-seguro:um experimento antropológico a partir de relações entre ladrões (709 KB) -link direto da biblioteca da USP: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-15032010-103450/publico/ADALTON_MARQUES.pdf Um resumo do livro segundo seu próprio autor: “...Neste experimento antropológico, fortemente inspirado na obra de Michel Foucault, apresento uma etnografia constituída principalmente a partir de conversas travadas com presos,ex-presos e seus familiares, em torno de experiências prisionais. No primeiro capítulo, exploro diferentes compreensões sobre o "proceder" e sobrea divisão espacial "convívio"-"seguro", elaboradas como resposta à pergunta nativa "o que é o certo?". Cada uma delas se faz como defesa do coletivo de presos donde emerge e como execração dos coletivos "inimigos". No segundo capítulo, busco deslindar uma dimensão de estratégias adjacente a essas compreensões, onde os presos são levados a restar atenção a eles próprios, precavendo-se para manterem um singular equilíbrio entre "ser humilde" e "ser cabuloso".Nisso consiste o sentido do que designam por "ser ladrão".Finalmente, no último capítulo mapeio uma noção de "crime" fundamental aos meus interlocutores, definido como "movimento" que estabelece as alianças nutridas entre "ladrões" e outros "aliados" - ao mesmo tempo em que define "inimigos" - a partir de considerações sobre suas "caminhadas"...” Filmes: O Prisioneiro da Grade de Ferro (Auto-Retratos): Sinopse: O sistema carcerário brasileiro visto de dentro: um ano antes da desativação da Casa de Detenção do Carandiru, em São Paulo, detentos aprendem a usar câmeras de vídeo e documentam seu cotidiano no maior presídio da América Latina. O documentário retrata também a ineficácia do sistema carcerário brasileiro, sua falha no processo de re-socialização, e sua falha no sistema de prevenção. Mostra a desobediência a vários princípios constitucionais, principalmente em relação à dignidade das pessoas. Apesar de mostrar assassinos, estupradores, ladrões, entre outros, o filme revela que a sua condição de seres humanos não é respeitada e que os prisoneiros são tratados como animais, vivendo em condições desumanas, fazendo que aqueles que retornam à sociedade, estejam ainda piores e mais revoltados do que quando entraram. Curiosidades: - Rodado durante 7 meses, no presídio do Carandiru, em São Paulo. - Exibido na mostra Première Brasil, no Festival do Rio 2003. Premiações: - Ganhou o Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Documentário. - Ganhou o Prêmio da Crítica de Melhor Documentário, no Festival de Gramado. - Ganhou os prêmios de Melhor Documentário – Competição Nacional e Melhor Documentário – Competição Internacional, no Festival É Tudo Verdade. - Ganhou o Prêmio Especial do Júri, no Festival do Rio. - Ganhou o prêmio de Melhor Diretor de Documentário, no Festival de Tribeca. - Ganhou o prêmio de Melhor Documentário, no Festival de Málaga. Comentários do Uploader: Documentário que devassou o Carandiru e se tornou um dos melhores filmes brasileiro dos últimos tempos. O Prisioneiro da Grade de Ferro é muito mais retrato do que acusação. As denúncias obviamente existem, mas surgem espontâneas dentro do mapa traçado pelo diretor. O filme começa político para se tornar familiar. Ótimo filme, vale a pena conferir! - Assistir no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=dlIv7Pg5Ud0 - baixar (700,24 MB): http://uploaded.to/file/30ie6xbw Carandiru: Carandiru é um filme brasileiro de 2003, dirigido pelo argentino naturalizado brasileiro Hector Babenco. O filme é uma superprodução baseado no livro Estação Carandiru, do médico Drauzio Varella, onde ele narra suas experiências com a dura realidade dos presídios brasileiros em um trabalho de prevenção à AIDS realizado na Casa de Detenção. Sinopse: Um médico (Luiz Carlos Vasconcelos) se oferece para realizar um trabalho de prevenção a AIDS no maior presídio da América Latina, o Carandiru. Lá ele convive com a realidade atrás das grades, que inclui violência, superlotação das celas e instalações precárias. Porém, apesar de todos os problemas, o médico logo percebe que os prisioneiros não são figuras demoníacas, existindo dentro da prisão solidariedade, organização e uma grande vontade de viver. Assistir no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=QZOKwn6GIN0 baixar (700,65 MB): http://uploaded.to/file/e5ajo7sr Paz, justiça e liberdade aos plantadores da nossa querida...
    4 points
  4. Incrível o dom dos proibicionistas em excretar estatísticas do rabo.
    3 points
  5. é foda né irmão!? tem que te culhão e sangue frio pra vive no meio dos vida loka formado dentro da jaula, pago um pau pro mano donkeydick que passo por essa e tah ai mostrando que o certo e justo tem aquilo que merece... mas sobre oq tu escreveu, cultivar ganja não é só cultivar ganja pra fumar, é um ato de desobediência civil, não me considero ativista, mas talvez eu seja só pelo fato de cultivar ganja e fumar a cultivada ao invés da que o "estado" desponibiliza através de seus bodes expiatórios, se existe uma guerra contra as drogas irmão, nós somos a insurgência, e corremos os riscos proporcionais, todo conflito tem baixas, com a nossa causa não poderia ser diferente... mas pra mim só uma coisa é certa, nós vamos vencer!
    3 points
  6. Ótimo texto, coerente demais o Doutor Tófoli.
    3 points
  7. Tiraram foto mano? Ah não, eu cobraria os direitos de imagem!
    3 points
  8. E o mais importante nessas experiências é se entregar a ela sem paranóia mas se conhecendo e sem perder o controle... "Maldito Hommer" já esse aqui boto muita fé no coroa, isso ai sim é LSD puro, e o velinho tá na paulaaaaada uhauahu, mas tem experiência né http://www.youtube.com/watch?v=s4_1YpFC9Hk
    3 points
  9. O senhorito pode ser libertário à vontade com o que o senhorito quiser. Pode até libertarizar o vosso libertário bizúim. Mas por obséquio não venha aqui, não venham, aqui, encher o nosso cannábico saco. O site é dedicado a uma causa bastante específica e une pessoas diferentes com diferentes idiossincrasias pelo ideal comum de regulamentarizar o uso da maconha. Não precisamos de sectarismo político entre os apoiadores do movimento. Particularmente não precisamos de proselitismo liberal de septuagésima categoria. Sei que é ano de eleição e vocês apos seguidos reveses estão nervosos, mas o espaço aqui é destinado a outro tema. Aqui vocês não vão arrumar nada. Vazem. Grato.
    3 points
  10. A única argumentação é que o jr4ianam tem o mesmo IP do user que abriu o tópico! E o vocabulário é esse, se não gostou volta pros seus outro fóruns!
    3 points
  11. prefiro cair fora daqui do que chegar a esse ponto, saber que uma planta que só traz o bem foi liberada apenas pela corrupção dos homens, liberada pelo mesmo motivo q foi perseguida...
    2 points
  12. 2 points
  13. O texto é bom. Mais um argumento. O foda é ler tais noticias todo dia, ontem, hoje e amanha e ver que nada muda. De fato o crack, a maconha e a coca sao proibidas. Assim como o alcool e o cigarro a menores de 18. Mas, qlq um que chegar num banca ou fiteiro compra facilmente 1 carteira de cigarro e uma latinha. Assim como, qlq um que xegar numa boca (as vezes nem precisa desse envolvimento todo) compra maconha, pó e/ou crack. Em presidios ( tenho familiar que trabalha em um) a realidade é pior ainda. Um amigo proximo foi "ver como é" há um mes atras. Justamente porque tava com 50g no carro e terminou descendo por causa disso. Drogas por lá sao commodities. Maconha? Os caras fazem colares com os "quadradinhos" de prensado e vendem a qualquer um a qualquer hora. O que é caro la dentro, é justamente o que é barato aki fora. Nós (o primeiro e mais importante "grupo social", que tem a voz abafada, por assim dizer) sabemos que é assim. -> O agente penitenciário sabe -> O diretor do presidio sabe -> O secretario de segurança sabe -> A presidente sabe. Mas e ai, alguem se move? Se a pior droga é ver a Tv aberta nos dias de domingo, e ninguem faz nada...imagina com as drogas que geram dinheiro na mao dos corruptos (espero, e muito, estar errado).
    2 points
  14. Muito esclarecedora mesmo. Mandei lá no face pros meus proibicionistas de plantão!!
    2 points
  15. É impressão minha ou ultimamente as olavetes vem floodando todos os fóruns, paginas do face, comentários de reportagem e etc, internet a fora..
    2 points
  16. BassHemp, kkkkkkkk ainda falava pra nao postarem pq poderia gerar quebra de contrato cara sem documento vc praticamente nao existe pros vermes, alias estranho eles nao te esculacharem por falta de documento. sendo assim vc pode ter falado qualquer nome, e se tiver feito isso, nada acontecerá. e mesmo q o nome for o teu mesmo e vc tenha passado todos os seus dados, se te chamarem vc tomará uma dura de algum juiz (no meu caso foi do estagiário, esse brasil é uma piada) e no maximo pagará uma sexta basica, que é até legal, pq vc ajuda alguem que precisa, no meu caso foi uma casa para aidéticos, cheguei la e vi que os caras precisavam de bem mais do que eu iria doar, acabei por voltar no mercado e fazer uma compra pra instituição, descobri que quase ngm ajuda os caras por puro preconceito. no fim, esse termo circunstanciado serviu para algum bem.
    2 points
  17. olha isso.. até tiraram foto.. aheuheuae tá cada vez mais na cara que essa polícia brasileira só gosta de mostrar serviço mesmo, mas fazer... em londres nas olimpíadas de 2012 (imagina um lugar policiado que não tem nem lixeiras nas estações de metrô com medo de atentados a bomba) 2 amigos foram pegos fumando maconha em um bairro nobre por um policial DISFARÇADO (muito comum por lá) e o cara só disse o seguinte: "vão fumar em outro lugar, aqui não é lugar para isso". simples. precisou prender ou matar alguém? aqui é brincadeira... como li em outro lugar mais cedo hoje, tá faltando mais adulto na nossa polícia e menos criança...
    2 points
  18. Caso o termo circunstanciado seja assinado, vc continuará sendo primário e não perderá sua função, já acompanhamos um caso de servidor público de um tribunal federal, que não teve problema algum. Ocorre, no entanto, que nem sempre o ato de requerer sementes do exterior tem a tipicidade do art.28, considerando a ignorância e preconceito estatal, temos lutado arduamente para modificar este paradigma, que hoje em vários casos o MPF quem denuncia, normalmente pelo crime de importação de sementes, capitula considerando no insumo ou matéria prima de drogas, o que é bem mais complicado. Caso exista uma emergência sos@growroom.net, boa sorte!
    2 points
  19. lembrando que 99% dos doces por ai não são LSD mas sim 25C-Nbome, 25I-Nbome, DOB, entre substancias, fenetilaminas psicodélicas com efeitos potentes e bem próximos ao LSD no sentido psicodelia... mas em compensação é uma droga com nivel toxicológico mais alta (é possível ter overdose sim se tomar vários, acima de três é um risco), e com uma rebordose as vezes um pouco carregada que chega a cansar a mente e o corpo... O LSD puro não tem gosto amargo nenhum, e é muito difícil de se sintetizar e muito instável, enquanto essas novas substâncias são extremamente estáveis, baratas de se produzir e potentes. Além disso, o LSD-25, o ácido verdadeiro, não é pra causar ressaca corporal nenhuma e eu realmente acredito que a viagem seja um pouco mais "espiritual", mas por falta de experiência não posso afirmar com certeza, tem relato de muita gente dizendo que a trip de LSD é bem mais "limpa" que dos nbome mas tem muita gente que diz que ambas são tão psicodélicas quanto e as vezes o LSD pode não ser uma pauladinha mais intensa ou melhor... o que eu duvido. É importante ressaltar que há diversos estudos em cima do LSD que acabam comprovando sua segurança (pro corpo) e seus efeitos positivos e negativos para a mente, enquanto os doces que tomamos somos cobaia de uma substância do mercado negro sintetizada já no século XXI e que não há quase estudos e informações sobre... Não sou nenhum expert no assunto, mas já li bastante sobre o assunto, e eu mesmo acredito que nunca tomei LSD puro, mas já devo ter tomado DOB e várias "vertentes" dos nbome nos docezinhos que já fizeram parte da minha caminhada...
    2 points
  20. Cacildis falta de maconha ou de Boceta??!!
    2 points
  21. Maconha Medicinal: o que a Pesquisa diz? Em 1999, o Instituto de Medicina (IOM), da Academia Nacional de Ciências (NAS), com financiamento do Congresso, fez a mais extensa revisão de literatura médica sobre a maconha até aquele momento e concluiu que "os dados compilados indicam um potencial valor terapêutico para drogas canabinóides, particularmente para sintomas tais como o alívio da dor, controle de náuseas e vômitos, e estimulação do apetite”. Eles também concluíram que houve "consenso substancial entre os especialistas nas disciplinas relevantes na evidência científica sobre potenciais usos medicinais da maconha".1 Desde aquele tempo, vários outros estudos sobre os benefícios terapêuticos e paliativos da maconha medicinal, bem como alguns dos riscos associados à sua utilização, têm surgido. Abaixo estão algumas das principais descobertas e estudos mais recentes sobre a maconha medicinal e seus derivados; este resumo não é, no entanto, um resumo de toda a literatura científica. Em geral, a pesquisa apoia o relatório do Instituto de Medicina concluindo que a maconha medicinal é segura e eficaz no controle da dor crônica, aliviando náuseas e vômitos associados à quimioterapia, tratando a síndrome de caquexia associada à AIDS, e controlando espasmos musculares devido à esclerose múltipla e epilepsia.2,3 Câncer e Quimioterapia: Estudos sobre maconha e câncer têm focado tanto na capacidade da maconha medicinal de aliviar os sintomas da quimioterapia e o potencial dos canabinóides de reduzir o crescimento de certos tipos de cânceres. Uma revisão de literatura de 2003 concluiu que canabinóides exercem efeitos paliativos em pacientes com câncer ao prevenir náuseas, vômitos e dor e ao estimular o appetite.4 Além de ajudar com os efeitos colaterais do tratamento, vários estudos têm sugerido que os canabinóides podem frear o crescimento e disseminação de muitos tipos de cânceres, incluindo os de pâncreas5, pulmão6, leucemia7, melanoma8, oral9, linfoma10, e outros tipos de câncer.11 Uma proporção significativa de oncologistas apoia a maconha medicinal como uma opção para seus pacientes. Dados levantados de um estudo de amostra aleatória de 1990, antes de qualquer estado ter aprovado o uso medicinal, mostra que 44% dos oncologistas tinham recomendado cannabis para pelo menos alguns de seus pacientes, e um número maior disse que o faria se as leis fossem alteradas. Dos entrevistados que expressaram uma opinião, a maioria (54%) considerou que a cannabis deveria estar disponível por prescrição.12 Esclerose Múltipla: Vários estudos têm demonstrado a eficácia da maconha medicinal e seus derivados na redução da espasticidade e dor em pacientes de esclerose múltipla (EM). Por exemplo, em um estudo randomizado controlado, Rog et al descobriram que o remédio à base de cannabis é eficaz na redução da dor e distúrbios do sono em pacientes com esclerose múltipla com dor neuropática central. Da mesma forma, estudos duplo-cegos randomizados controlados demonstraram melhorias significativas na espasticidade bem como em medidas de deficiência, cognição, humor, sono e fadiga entre pacientes que tomam medicamentos à base de cannabis.14,15 Um estudo de 2004 também descobriu que a cannabis ajudou a aliviar problemas com disfunção urinária em pacientes com esclerose múltipla e melhorou a auto-avaliação do paciente sobre dor, espasticidade e qualidade do sono.16 HIV/AIDS: A maconha medicinal tem sido eficaz no tratamento de ambos sintomas de HIV/AIDS e os efeitos colaterais de alguns dos medicamentos anti-retrovirais usados para tratá-lo. Por exemplo, foi descoberto que a maconha medicinal foi eficaz especialmente no tratamento da dor neuropática, um sintoma comum entre as pessoas que vivem com HIV/AIDS. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, Ellis et al encontraram que a proporção de indivíduos que atingiram pelo menos algum alívio da dor foi significativamente maior com cannabis (46%) em comparação com placebo (18%). Os autores notaram que a cannabis fumada foi geralmente bem tolerada.17 Ver também Abrams et al.18 A maconha medicinal também parece ajudar com náuseas e perda de peso entre as pessoas que vivem com HIV/AIDS. Em uma pesquisa com usuários de maconha medicinal HIV positivos de 2005, 93 por cento disseram que a droga ajudou a reduzir náusea e outros sintomas, 56 por cento disseram que sua náusea estava "muito melhor", enquanto 37 por cento disseram que era estava um "pouco melhor".19 Em um ensaio clínico duplo-cego de 2007 publicado em JAIDS, Haney et al descobriram que os fumantes de maconha HIV positivos aumentaram a ingestão calórica diária e o peso corporal com poucos efeitos adversos.20 Finalmente, um estudo recente realizado por pesquisadores no Hospital Monte Sinai sugere que a maconha ou seus derivados têm potencial para inibir um tipo de vírus da imunodeficiência humana (HIV) encontrados na fase final da AIDS. Eles descobriram que os receptores da maconha localizados em células do sistema imunológico - chamados receptores de canabinóides CB1 e CB2 - podem influenciar a propagação do virus.21 Dor: Numerosos estudos têm afirmado os efeitos analgésicos da maconha medicinal. Em sua recente revisão de literatura, Kraft concluiu que, embora as evidências não tenham suportado o uso de maconha para dor aguda, "na dor crônica e espasticidade (dolorosa), um número crescente de estudos randomizados controlados, dulpo-cego, com placebo têm mostrado alguma eficácia dos canabinóides".22 Como sugerido acima, a maconha tem sido especialmente eficaz para a dor neuropática, e um corpo crescente de pesquisas indica que é útil para a dor crônica também.23,24,25,26 Síndrome do intestino irritável e doença de Crohn: Pesquisa recente sugere que a cannabis pode ser útil também para pacientes com síndrome do intestino irritável (SII) ou doença de Crohn. Um estudo de 2012 descobriu que três meses de tratamento com cannabis inalada melhorou as medidas de qualidade de vida, o índice de atividade da doença, e o ganho de peso dos pacientes com SII de longa data.27 Um estudo observacional recente sugere que a cannabis pode ajudar a aliviar a severidade dos sintomas da doença e reduzir a necessidade de outros medicamentos e/ou cirurgia.28 Segurança da Maconha Medicinal: A maconha medicinal é geralmente segura e bem tolerada, porém, como qualquer medicamento, possui alguns riscos. O fumo, de qualquer coisa, pode causar inflamação nos pulmões e deve ser evitado em pacientes com pulmões comprometidos. No entanto, um artigo recente da JAMA baseado em um estudo longitudinal de 20 anos sobre saúde pulmonar sugere que alguns destes riscos podem ter sido exagerados. Os autores concluíram, "maconha pode ter efeitos benéficos no controle da dor, apetite, humor e gestão de outros sintomas crônicos. Nossos resultados sugerem que o uso ocasional de maconha para este ou aquele fim não pode ser associado a conseqüências adversas sobre a função pulmonar".29 Ver também Russo et al.30 Os pacientes também podem evitar muitos dos riscos associados ao fumo usando vaporizados ou formas comestíveis de cannabis. Em comparação com outras medicações, a maconha tem baixa toxicidade e é extremamente segura. Não há nenhum caso conhecido de uma morte por overdose de maconha. Em contraste, uma revisão das mortes do Sistema de Notificação Adversa da FDA entre 1997 (o ano em que o primeiro programa de maconha medicinal começou) e 2005 mostrou 196 mortes por antieméticos (medicamentos para prevenir náuseas e vómitos) e 118 mortes por antiespasmódicos (medicamentos que suprimir espasmos musculares). Analgésicos opiáceos, que são amplamente prescritos, são responsáveis por mais mortes acidentais do que acidentes de trânsito; quase 15.000 pessoas morreram de medicamentos prescritos para a dor só em 2008. Alguns pesquisadores começaram a olhar para a maconha medicinal como um analgésico mais seguro e menos viciante como alternativa para os opióides de prescrição. Por exemplo, em um recente artigo no American Journal os Hospice and Palliative Care, Carter et al clamam pela reclassificação da maconha tanto para melhorar os cuidados paliativos quanto para reduzir a morbidade relacionada com opióides.31 Em uma pesquisa com pacientes de maconha medicinal, Reiman descobriu que 66% tinham usado maconha medicinal como um substituto para outras drogas de prescrição, citando menos efeitos colaterais adversos, melhor gestão dos sintomas, e síndromes de abstinência menos graves. Há algumas evidências que sugerem que a maconha pode exacerbar sintomas psicóticos, especialmente entre adultos jovens e/ou com sinais pré-existentes de psicose.33,34,35 A direção causal da relação entre o uso de maconha e esquizofrenia não foi estabelecida, e não houve aumento da prevalência de esquizofrenia nos últimos 50 anos, apesar do aumento das taxas de uso de maconha na população em geral.36 Potencial Aditivo da Maconha Medicinal e seu Papel no Uso de Outras Drogas: Embora o uso da maconha pode se tornar um problema para alguns, o estudo da Academia Nacional de Ciências de 1999 concluiu que: "poucos usuários de maconha tornam-se dependentes dela... e a dependência de maconha parece ser menos grave do que a dependência de outras drogas".37 De acordo com o Instituto Nacional de Abuso de Drogas apenas cerca de 9 por cento dos que experimentam a maconha se tornam dependentes,38 comparados a 32 por cento dos usuários de tabaco e 15 por cento dos usuários de álcool.39 Além disso, não há nenhuma evidência convincente de que a maconha é uma "porta de entrada". O que a teoria de porta de entrada apresenta como uma explicação causal é uma associação estatística entre as drogas comuns e incomuns. A maconha é a droga ilegal mais popular nos Estados Unidos. Portanto, as pessoas que usaram drogas menos populares, como heroína , cocaína e LSD, são suscetíveis de também terem usado maconha. Alternativas à Maconha Medicinal: Marinol, uma medicação oral que atualmente está disponível sob prescrição médica, não é uma solução viável para muitos pacientes. O Marinol contém 100 por cento de delta-9 THC (contra os 20 por cento de THC encontrados na cannabis natural). A maioria dos pacientes considera que o Marinol é muito sedativo e cria muitos efeitos psicoativos indesejados.40 A pesquisa mostrou também que o Marinol é muitas vezes mal absorvido, e os pacientes queixam-se que a dosagem é difícil de monitorar e controlar.41 Além disso, para pacientes que sofrem de náusea severa e vômitos ou que não conseguem engolir, medicamentos orais muitas vezes não são viáveis. Cannabis fumada ou inalada fornece um sistema eficaz e eficiente para a administração de THC (um dos ingredientes ativos na maconha). Este início rápido de efeitos não só proporciona alívio mais imediato, mas também permite que os pacientes possam titular cuidadosamente a sua dose para aliviar seus sintomas.42 Impacto da Maconha Medicinal no Uso de Drogas em Geral: A pesquisa sugere que o uso global de maconha não aumentaria sob o sistema rigidamente regulado proposto no projeto de lei de Nova York. O relatório da Academia Naciona de Ciências de 1999 constatou que: "Há uma ampla preocupação social de que sancionar o uso medicinal da maconha pode aumentar o seu uso entre a população geral. Neste ponto, não há dados convincentes que justifiquem essa preocupação. Os dados existentes são consistentes com a ideia de que isso não seria um problema se o uso medicinal da maconha fosse regulado tanto quanto outros medicamentos com potencial de abuso... Nenhuma evidência sugere que o uso de opiáceos ou cocaína para fins médicos tem aumentado a percepção de que seu uso ilícito é seguro ou aceitável".43 Desde esse relatório, várias outras análises, incluindo um estudo de 2012 publicado na revista Annals of Epidemiology analisou se aprovar leis de maconha medicinal impacta ou não o uso de maconha na adolescência. Os autores concluíram que as leis da maconha medicinal não tiveram efeitos visíveis sobre o uso da maconha: "Se nossas estimativas sugerem algo, é o de que o relato de uso por adolescentes deve na verdade diminuir após a aprovação de leis de maconha medicinal (p.211)".44 Fonte: http://www.compassionatecareny.org/wp-content/uploads/MMJ-Science.pdf
    1 point
  22. Duvido muito que alguém sintetize corretamente o LSD no Brasil. Dos ácidos que você tomou, quantos eram completamente sem gosto? Ou ácido bom é o bem amarguinho? Recomendo fortemente a leitura: via Erowid, via Coletivo Desentorpecendo a razão LSD com anfetamina? 07/04/2010 Além de entorpecido pelo discurso oficial, que forja consensos para justificar o injustificável da proibição de algumas substâncias psicoativas, o universo das drogas é cercado por diversos mitos, que ninguém sabe ao certo de onde vieram e nem temos muitos argumentos para questioná-los. Semente de maconha dá dor de cabeça? Aconteceu de verdade o verão da lata? LSD tem anfetamina? O crack foi fabricado pelo governo dos EUA? Algumas dessas questões podem ter resposta afirmativa, outras não, outras podem nem ter resposta. Nosso objetivo neste caso é apenas questionar. Para inaugurar a seção – que não terá peridiocidade definida – fomos atrás de informações para saber se os docinhos vendidos por aí contém ou não anfetamina. Confira, sugira novos mitos, participe com a gente do processo de desentorpecimento da razão. BLOTTER DE LSD-25 COM ANFETAMINA? Como muitos já ouviram, corre o boato de que os “blotters” (papel absorvente) de LSD-25 (dietilamida do ácido lisérgico), o popular “doce”, vendidos nas ruas contém anfetaminas (ou fenilisopropilaminas). Isso porque, diversas vezes, quando tomam a substância, alguns usuários relatam um gosto amargo (LSD-25 não tem gosto) e sentem o efeito “speed” semelhante ao provocado pela ingestão de anfetaminas. Assim, de cara, a maioria compra a ideia e sai replicando tal informação. Dessa maneira nascem os mitos, e aos mais inquietos resta à investigação. Com isso, este post objetiva desconstruir e enterrar de uma vez por todas a “lenda do “blotter” de LSD com anfetamina”, contribuindo para o desentorpecimento da razão. Para começar, vale apresentar a substância em questão. LSD-25, prazer! Sintetizado a partir do ácido lisérgico, que, por sua vez, é fruto do “ergot” (fungo do centeio), pela primeira vez, em 1938, pelo químico Albert Hoffman, acabou proibido vinte e dois anos depois – também pode ser sintetizado a partir da “morning glory”. Trata-se de um psicoativo poderoso, que de acordo com o historiador Henrique Carneiro, em sua “Pequena Enciclopédia da história das drogas e bebidas”, pg 169: “foi objeto de pesquisa secretas da CIA e o dos exércitos do mundo, que se impressionaram com a capacidade de se produzir efeitos mentais tão avassaladores com quantidades tão ínfimas, pois com 100 gramas pode-se obter mais de 1 milhão de doses.” Assim, a dose do LSD é medida em microgramas e, para termos ideia, as doses de anfetamina são medidas em uma escala mil vezes maior, os miligramas. Desconstrução do mito Pois bem, vamos às evidências que apontam para a quebra do mito. Segundo Rafael Guimarães dos Santos, doutorando em Farmacologia pela Universidade Autonoma de Barcelona: ”…doses de anfetaminas são em miligramas, a superfície do blotter seria muito pequena para doses efetivas de anfetaminas, ainda mais por via oral”. Então, não tem porque não cabe? A resposta poderia ser fácil assim, mas não é. Rafael completa: “…embora o “blotter” seja uma superfície pequena, poderia ser o veículo de doses muito pequenas de anfetaminas”. Segundo estudo publicado no site da revista Nature , uma dose baixa de anfetamina para o homem seria de 0.25 MG/KG, ou 17.5 mg para alguém pesando 70kg – muito além da capacidade de um ‘blotter” que vemos por aí e cem vezes maior do que uma dose regular de LSD, contendo 170 mcgs. Sendo assim, é possível carregar anfetaminas em um “papelzinho”, mas a dose seria tão pequena que não causaria qualquer reação no usuário, não seria uma “dose efetiva”. Mas e o efeito “speed”, o que o provocaria? “Como a maioria dos alucinógenos, o LSD pode produzir ansiedade e estimulação, assim como as anfetaminas. Claro que estas substâncias (os alucinógenos) possuem outras características que as diferenciam das anfetaminas…” , afirma o farmacologista. O site www.erowid.org, um dos maiores e mais respeitados acervos virtuais sobre psicoativos, lista os seguintes efeitos negativos do LSD, que podem ser confundidos com efeitos causados por anfetaminas: - ansiedade - tensão muscular e nas mandíbulas - aumento na transpiração - dificuldade em regular a temperatura do corpo - insônia - tontura, confusão - megalomania - paranóia, medo e pânico (retirado de: http://www.erowid.org/chemicals/lsd/lsd_effects.shtml) Então, frente ao quadro, o “blotter” de LSD encontrado nas ruas muito provavelmente não apresenta anfetaminas. Afinal, não faria o mínimo sentido um traficante colocar micro-doses do psicoativo em seu “doce”, já que não causaria efeito algum e ainda encareceria o custo da produção. Mas e o gosto amargo, de onde vem? Uma das explicações mais aceitas, também dando conta do efeito “speed”, aponta para certas impurezas que podem “infectar” o processo de fabricação do LSD, que é muito trabalhoso. Durante seu período na legalidade, grandes laboratórios como o Sandoz (www.sandoz.com) desenvolviam a substância, que precisa de cuidados especiais para ser sintetizada. O próprio Hoffman, em seu livro “LSD, minha criança problema”, (download aqui) pg 35, relata: “O LSD é muito sensível ao ar e à luz. É oxidativamente destruído no ar pelo oxigênio e é transformado em uma substância inativa sob a influência da luz. Isto deve ser levado em conta durante a síntese e especialmente durante a produção de uma forma estável e estocável de LSD. Informações de que o LSD pode ser facilmente preparado, ou que todo estudante de química em um laboratório meio-decente é capaz de produzir isto, não é confiável. Procedimentos para a síntese do LSD foram realmente publicados e ficaram acessíveis a todo mundo. Com estes procedimentos detalhados na mão, químicos poderiam executar a síntese contanto tivessem ácido lisérgico puro à sua disposição; hoje, porém, sua posse está sujeita aos mesmos regulamentos rígidos como o LSD. Para isolar o LSD na forma cristalina pura a partir da solução de reação de maneira a produzir preparações estáveis requer, todavia, equipamentos especiais e uma grande experiência específica adquirida que não é facilmente obtida, e isto se deve (como declarado anteriormente) pela grande instabilidade desta substância”. Ou seja, quando caiu na ilegalidade, em 1966, o LSD-25 despencou em qualidade – talvez até tenha se perdido. Na tentativa de sintetizar tal substância, muitas vezes um químico pode chegar a outros derivados do “ergot”. Hoffman e outros, em suas experiências, descobriram “primos” do LSD. Vale lembrar que o LSD-25 é uma molécula única e qualquer mudança no processo pode resultar em outras substâncias como o ALD-52, MLD-41, iso-LSD e etc. Elas seriam parentes “mais fracas” da “criança problema” de Albert Hoffman. Além disso, mesmo com sucesso na fabricação, o armazenamento do LSD teria que ser muito cuidadoso. Visto que se trata de uma molécula instável, os laboratórios que o fabricavam armazenavam suas amostras em frascos fechados a vácuo, em gás nitrogênio. É difícil imaginar que tais cuidados seriam tomados nas famosas biqueiras que hoje comercializam o que chamam de “doce”. Michael Hollinshead, o homem que proporcionou a primeira viagem lisérgica ao guru da psicodelia Timothy Leary, publicou em seu livro “The man who turned on the world”: “Há agora – 1968 – pouco ácido bom por aí – e o que havia – o assim-chamado “street acid” vinha da Califórnia. Havia alguma coisa errada com a síntese; ele não era puro. E você nunca tinha certeza do que estava realmente usando, então eu só tomei naquelas raras ocasiões quando alguém me dava “Sandoz” ou ácido “cristal” … Minha avaliação não tem nada a ver com a idéia de que uma droga totalmente sintética produz uma experiência totalmente sintética – a reação intelectual – mas foi baseada em experiência direta, de primeira mão (ao redor de 30 viagens com o “street acid” no total. E em cada sessão eu sentia que havia alguma coisa faltando – era muito elétrico, muito “speedy” e perturbava muito a mente. A claridade inicial do Insight que obtive com o ácido da Sandoz, foi substituído por confusão, debilidade, palavras e mundos através de um desmembramento absoluto, ou até caos completo, ainda que eu deva acrescentar, ligado freqüentemente com um sentimento que só posso descrever como uma sublime presunção, uma super abundância de energia emotiva mas isto não significa mais que uma chama apaixonada, muito menos o sol criador-vida.” Retirado de um artigo de Bruce Eisner, na revista High Times, publicado em janeiro de 1977. No mesmo artigo, vale conferir o diálogo entre um preocupado Leary e o então senador Ted Kennedy.: Senador Kennedy do Massachusetts : “O que é que há na qualidade que te deixa alarmado?” Dr. Leary : “Nos não queremos amadores ou venda no mercado negro ou distribuição de LSD.” Senador Kennedy: “Por que não?” Dr. Leary : “Ou os barbitúricos ou bebidas alcoólicas. Quando você compra uma garrafa de bebida-” Senador Kennedy : “Isto não é uma resposta. Quanto ao LSD, por que você não o quer ?” Dr. Leary : “Estar de posse?” Senador Kennedy: “Por que você não quer a fabricação e a distribuição indiscriminada? Isto é porque é perigoso?” Dr. Leary : “Porque você não sabe o que está comprando…” Para ler na íntegra o texto sobre a pureza do “ácido das ruas” na década de 70, em inglês, acesse o site do ex-editor da revista americana . Para aqueles que não lêem na língua do Tio Sam, aqui vai uma tradução, parece bem feita. Boa leitura, pois, além de discutir a pureza da substância no mercado paralelo, também esclarece alguns pontos do processo de fabricação do LSD e o porquê dele ser tão complicado de sintetizar: “A produção dos precursores necessários é um longo processo, e podem surgir várias situações onde ocorrem impurezas. Durante a preparação do principal precursor – monohidrato do ácido lisérgico – vários alcalóides do ergot e cicloalcamidas do ácido lisérgico, contaminarão o produto final se não forem removidos adiante através de procedimento cromatográfico adequado. E os contaminantes que vão aparecer dependerão de qual material de partida foi usado; ergot, tártaro de ergotamina ou semente de morning glory. E uma vez que estes precursores tenham sido sintetizados corretamente em LSD, vários isômeros e Lumi-LSD (LSD saturado com água), podem contaminar o produto final se não forem retirados com os métodos de cromatografia. Portanto, a cromatografia, um método altamente refinado que os químicos orgânicos usam para isolar substâncias específicas, é o processo chave pelo qual as impurezas podem ou não ser removidas do cristal final de LSD.” Estudo da PharChem – pureza do LSD-25 vendido nas ruas entre 1972 e 1974 Como vivemos em uma realidade proibicionista, o acesso e a realização de estudos a respeito dessa e de outras substâncias ilegais são raros. O www.erowid.org possui duas pesquisas sobre a pureza do LSD norte-americano na década de 70. Como o primeiro estudo apresenta um número limitado de amostras e poucas em forma de “blotter”, vamos nos atentar ao segundo, que traz dados sobre testes realizados entre 1972 e 1974 pelo grupo de testes PharChem , de Palo Alto, Califórnia. Para facilitar o entendimento, isolamos apenas as amostras em “blotter” para fazer um balanço. Das 77 amostras em “blotter”, uma apresentou a mistura entre LSD e PCP (Fenciclidina), outra apenas DOM ( 2,5-dimetoxi-4-metil-anfetamina, também conhecida como STP) sem presença de LSD, e as outras 13 apresentaram LSD e iso-LSD em um mesmo “blotter”. Entre todas as amostras analisadas, “blotters” e outros formatos, apenas 3 apresentaram a presença de anfetaminas, nenhuma em “papelzinho”, provando que as amostras foram testadas para verificar a presença de tal substância. A primeira se tratava de uma cápsula, que possui capacidade extremamente maior do que um “blotter”, apresentando LSD e anfetamina. A segunda era em forma de pó e só possuía anfetamina. Já a terceira se tratava de um tablete, também maior do que um “doce”, com anfetamina e PCP. Vale ressaltar que testes como esse não detectam as “impurezas” que podem infectar o processo de síntese do LSD-25. Bruce Eisner explica, em seu artigo para a High Times de janeiro de 1977: “Em uma carta pessoal, Dr. Alexander T. Shulgin, professor de toxicologia da universidade de Berkeley, Califórnia, comentou, “na análise habitual do LSD (como a feita na PharmChem Foundation), faz-se a cromatografia de um extrato da droga sob suspeita, observa-se o resultado da separação sob luz UV e então borrifa-se a placa com algum foto-reagente como o dimetilaminobenzaldeído (PDAB). Se houver impurezas que fluorescem (como o ácido lisérgico ou o iso-lisérgico) e que se deslocam na separação cromatográfica, estes serão vistos. Se as impurezas apresentarem o átomo indol-2-hidrogênio intacto, ocorrem cores entre o azul e o roxo. Ambos os testes, exigem é claro, que haja quantidades suficientes para serem vistas. Mas se a impureza não fluoresce (como acontece com o Lumi-LSD e as foto-substâncias adicionadas) ou não reagir com o PADB (como aconteceria com duas impurezas substitutas, como 2-oxo-ergots), então as impurezas permaneceriam invisíveis. É completamente possível que uma amostra de LSD poderia estar contaminada grosseiramente com impurezas e, se não acusassem em nenhum destes testes, é provável que sua presença nunca tenha sido suspeitada.” Realidade perturbadora Além da muito aceita explicação das impurezas para o gosto amargo, existe outra teoria, popular em fóruns virtuais mundo afora, que também faz sentido e, ao mesmo tempo, assusta qualquer usuário. Ela diz que os “blotters” de LSD-25 vendidos no mercado ilegal, na verdade, não se tratam de LSD, mas de outras substâncias que nem são originárias do “ergot, como a DOB (2,5-dimethoxi-4-bromoanfetamina) e a DOI(2,5-dimethoxi-4-iodoanfetamina). Elas são conhecidas como “cápsula do vento” (quando em cápsulas) e pertencem a “família” da MDA, cujo filho mais conhecido é o “ecstasy” (MDMA). Ambas também são vendidas no formato de “blotters”, apresentando baixa dosagem efetiva (maior que o LSD-25 e menor que a anfetamina, ver quadro após o texto), possuem gosto amargo e trazem efeitos alucinógenos semelhantes aos do LSD. O grupo a qual pertencem é chamado de “anfetaminas psicodélicas”- não confundir com anfetamina, pois a dose efetiva desses psicoativos é extremamente menor. São da mesma “família”, mas dizer que são equivalentes seria como, em comparação grosseira, igualar o crack a cocaína pelo simples fato de se originarem da mesma matéria prima. Vale ficar atento, pois DOB e DOI são substâncias similares entre si e com elevado grau de toxicidade, ao contrário do LSD-25, que é praticamente inofensivo ao organismo. (Seguindo sugestão de um leitor do site do DAR, é melhor os usuários também ficarem atentos a Nbome, anfetamina psicolélica vendida em blotters). Blotter de DOB, vai dizer que não engana? Retirado de www.erowid.org Dada a dificuldade em fabricar LSD-25, o mercado paralelo pode se aproveitar da obscuridade gerada pelo proibicionismo e vender outras drogas, de manuseio mais fácil, como se fossem LSD. O usuário, sem saber, pode ingerir uma substância letal, quando usada em grandes quantidades. O principal dano de alteradores de consciência, como nas anfetaminas, é causado no sistema vascular, ou seja, se tomar um “doce”, sentir um gosto amargo e dormência nas extremidades ou até mesmo dor nas articulações, procure um médico e apresente overdose de DOB e DOI como uma das possibilidades da causa de seus sintomas. Além disso, se sentir desconforto nos olhos e/ou no corpo todo, espasmos e dor nas costas (umas puxadas), é quase certo que ingeriu DOB ou DOI. Fique atento! Conclusão Anfetamina no “doce”? Nem pensar! Tudo indica que esse é mais um “narco-mito” que ecoa e ganha vida devido à falta de informações e pesquisas sobre psicoativos. Mas calma lá. Não vá sair falando que é impossível colocar anfetaminas em um “blotter”, é possível, mas a quantidade não causaria qualquer efeito no usuário. Dificilmente um traficante comercializaria a mistura, pois ela só encareceria o processo de fabricação e não traria nenhum benefício. Para os mais chatos, sim, se alguém fizer um “blotter” bem maior do que o usual – cerca de 15 vezes maior – ele poderá carregar doses efetivas de anfetamina. Ou seja, analisando o quadro, se sentir um gosto amargo e o “papelzinho” estiver mais para “papelzão”, desconfie, pois, como sabemos, o verdadeiro e único LSD-25 é inodoro, incolor, sem sabor e não pede plataformas grandes, já que suas doses são microscópicas, pesando praticamente o mesmo que um grão de areia. Para ele, tamanho definitivamente não é documento. Infelizmente, ao que tudo indica, os usuários, atualmente, ou ingerem “LSD impuro” ou levam outra droga no lugar do filho de Hoffman. O verdadeiro LSD-25 morreu com a sua proibição. Um químico, na clandestinidade, por mais que quisesse fabricar o verdadeiro “ácido”, precisaria de equipamentos caros para produzir, estocar e veicular a substância no mercado. Se alguém tiver acesso a algum “doce” em embalagem farmacêutica fechada a vácuo ou revestido por alguma camada protetora antioxidante, aí sim, grandes chances de ser o puro LSD. Porém, está para circular algo semelhante nas ruas. Aos entusiastas da droga, vai um aviso: talvez você nunca tenha tomado o verdadeiro LSD-25. Com tudo isso, quem perde é a neurociência, a psicanálise e o conhecimento humano de um modo geral. Dose DOB via oral Limiar 0.2 mg Leve 0.2 – 0.75 mg Comum 0.75 – 1.75 mg Forte 1.75 – 2.5 mg Pesado 2.5 – 3.5 mg Overdose 3.5 + mg Dose LSD via oral Limiar 20 ug Leve 25 – 75 ug Comum 50 – 150 ug Forte 150 – 400 ug Pesado 400 + ug Dose letal 12,000 ug *a “dose letal” matará 50% dos animais testados.Retirado de www.erowid.org.
    1 point
  23. a palavra certa para conseguirmos alguma coisa é LOBE , precisamos identificar no meio dos politicos quem é a fovor da nossa causa e os elegermos depois precisamos encher a mão desse pessoal de dinheiro . assim vamos ter resultado rapido . é assim que funciona brasilia LOBE , DINHEIRO NA MÃO DE QUEM FAZ AS LEIS .
    1 point
  24. Hj em dia só tomo LSA.
    1 point
  25. É preciso "desatrelar" a maconha dessas outras drogas pesadas, usam muito isso. O congresso é conservador demais ainda, vão protelar enquanto puderem, ao que parece, aqui no Brasil ainda vai levar um tempo. Aposto em 2 anos. Abraço
    1 point
  26. oOoOOo Laranjeiras?... ta lendo isso? vc tem uma conta no growroom pra ficar bisbilhotando a gente? então chupa!!!
    1 point
  27. Ótimo texto dr. sano! como disse HST, muito coerente! o que me entristece é saber que está ótica pertence a uma pequena parcela da população, a parcela nao manipulada mas "obrigada"
    1 point
  28. A partir desta segunda-feira 20, com o ministro Ricardo Lewandowski na presidência interina do Supremo Tribunal Federal, abre-se uma janela para que um sopro de Justiça adentre na suprema corte; É apenas o plantão, somente questões de urgência. Mas em março, Lewandowski assume a presidência do STF, o que signifca muito. É um sopro de luz em meio a tanta escuridão, equivalente a substituição do fascismo pelo bom senso.
    1 point
  29. Porra, q foda Ricco....mais foda ainda é ver q além de todo o seu relato, prédios com mais de 6 andares, as vezes 10, 15 sendo construídos muito próximo de algumas praias do litoral, com vi esse fds em Bertioga, onde predomina-se residências....fico pensando quanto $ vereadores e prefeitos levam para alterar regras, validar tais construções para lucro das empresas do setor imobiliário q tem um lobby muito podereso.
    1 point
  30. 1 point
  31. Kkkkkkkk eu tambem acho musica eletronica chatissima uhauhau E respondendo o topico sim LSD e foda! e bem seguro tambem mais e meio perigoso ficar tomando esses doces ai que ninguem sabe nem aonde foi feito... Caraca ontem depois de fumar unzera eu fiquei escutando ondas bineurais com um daqueles fones grandao (parescido com de dj) po e nao e que da uma onda...
    1 point
  32. Surto psicótico de ácido é foda! No link abaixo um relato verosímil de uma situação q presenciei: http://juninho7quadrados.wordpress.com
    1 point
  33. Cara, não tome. Estudo antes aquilo que você está se propondo a fazer. A experiência psicodélica advinda com o LSD é muito poderosa, besteira desperdiçar ela pra ficar "doidão". Pesquise muito a respeito da substância, da cultura em volta dela, o contexto em que ela foi criada e difundida, só depois pare e pense no que você tem em mãos, prestes a colocar na língua. É um caminho sem volta, se você fizer direitinho. Vai te mudar pra sempre.
    1 point
  34. A Dilma tá boladona com esse post das olavetes astrólogas.
    1 point
  35. Nós! Nós os comunas! Com os ganjeiros somos maiorais... Pois na hora do aperto é do vermelho que elas gostam mais!
    1 point
  36. que eu saiba tá cheio de anarquistas por aqui, inclusive este que vos fala, embora com restrições pois não sou chegado a dogmas e sim paradigmas. o que acontece é que aqui não se fica enchendo o saco dos outros por causa de política e religião, pois não é nosso tema. muitos já foram banidos ao insistir nisso, e vai continuar assim. http://www.youtube.com/watch?v=jmNU8blUwmshttp://www.youtube.com/watch?v=jmNU8blUwms
    1 point
  37. Para quem não acordou para a vida ainda ... só existe uma forca neste mundo, que faz tudo rodar ... não importa se vc e capitalista, comunista, ateu, gay, maconheiro ... Se vc pensou que e DEUS, vc esta errado ... e DINHEIRO/MONEY ... quem tem mais, tem mais poder e dita as regras ...
    1 point
  38. eles são uma ilha... depois num sabe por que toma tiro por um relogio ou pulseira...
    1 point
  39. Vem das profundezas da ultradireita e do psedoliberalismo daqueles que crêem que é possível ser livre sabendo que algum humano irmão (ou o planeta, gaia, pachamama...) estão na merda!
    1 point
  40. Putz! Fomos desmascarados! Nosso plano de dominação global via cooptação da juventude maconheira foi descoberto! O que será agora de nossa ditadura bolchevista stalinista! E tudo ia tão bem, teriamos conseguido tudo se não fossem esses garotos intrometidos e esse cachorro...
    1 point
  41. Comer arroz e feijão todo dia enche o saco ... eu vou comer um curry de frango que uma indiana faz ... que e uma delicia ... kkkkk Isso não significa que eu não ame o meu feijão com arroz ... mas um curry de vez em quando ajuda a manter o amor pelo feijão com arroz ... Canabis e afrodisíaco ... só aumenta o libido ...
    1 point
  42. Acho cruel as vezes as caras dos vendedores das lojas qd vou atrás de algum produto, acho q pelo menos aqui no brasil, nego fica perguntando muito, querendo saber pra q é, questionando pq não leva o outro produto "melhor" (no caso da hps, o cara ficava falando q era melhor eu levar a mixta e num sei o que ..), E o olho do cara aqui da loja q vende produtos agricolas, terra, calcáreo, qd eu perguntei se tinha perlita hahaha... primeira pergunta: "vai plantar o que?" hahahah cruel...
    1 point
  43. O pessoal, eu acho q vcs pegaram muito pesado tbm. Pode até c q todo mundo aqui é maconhero, mas creio q pelo menos a gigantesca maioria aqui é mais conciente q o filho dessa senhora aí, porra é foda assim tbm, o kra sai a hra q acorda, volta come, e vaza d novo, com kra d drogado, imagina como a mulher fica, o kra num trabalha, num estuda nem nada, vive as custas dela c drogando, num tem quem aguente uma coisa dessas. Maconha é bom, mas com conscinecia, o kra tah caino num buraco mesmo, essa mulher veio aqui procura ajuda e nóis apedrejamo ela com explosões d indiguinaçao. Eu sei q ninguem aqui aguenta mais esse preconceito do kct na kbça das pessoas, mas onde tah aquele amor q eu vejo todos pregarem aqui, a mulher erro, vamos informa-la e tenta ajudar com a melhor das intençoes. Só num sei c ela ainda entra aqui depois d tanto esporro né haahhaha, mas c a senhora estiver lendo essa menssagem, saiba q a senhora pode conta cumigo e com o pessoal daqui tbm, mas contanto q a senhora não nos trate como viciados. Valeu tia e valeu galera. :'>
    1 point
×
×
  • Criar Novo...