Ir para conteúdo

Leaderboard

Popular Content

Showing content with the highest reputation on 01/21/14 in all areas

  1. Facebook é o site mais fácil de se quebrar o sigilo! Mesmo que peça os IPs, o GR tem 15mil acessos únicos diários, vão investigar e processar 15 mil pessoas? Quem não deve não teme! Não sei de pessoas usando o GR para fins de mercancia ou circulação de suas colheitas, por isso acredito que o bom senso de qualquer Autoridade que investigar esse fórum verá que ele é um grande aliado contra a violência.
    8 points
  2. Enxugando gelo e sangue Nos últimos dias, a expressão "enxugar gelo" foi usada duas vezes nesta Folha para referir-se à atuação do Estado em relação aos problemas gêmeos das drogas e da criminalidade. O curioso é que ela marca duas avaliações opostas da questão. Em entrevista ao jornal no dia 11, a socióloga Julita Lemgruber diz que a guerra "falida" contra as drogas está ajudando a produzir o caos nos nossos presídios e aumentar a violência ao multiplicar as prisões de pequenos traficantes. "Estamos enxugando gelo", diz. No dia 30 de dezembro, o colega psiquiatra Antônio Geraldo da Silva reconhece em artigo que o governo enxuga gelo no combate às drogas. Seu diagnóstico parece ser o de que falta pulso firme ao Palácio do Planalto para vencer essa guerra. Antes de analisar essa tensão, permita-me contar uma história: não muito tempo antes da legalização da produção e da distribuição de maconha no Uruguai (porte pessoal para consumo já não era crime por lá), eu fui a um bairro da periferia de uma cidade brasileira para orientar ações de saúde mental. Circulando pelo bairro, perguntei a um profissional de saúde que conhecia muito bem a região: "É difícil comprar drogas por aqui?". A resposta: "Não, doutor. O difícil é não comprar. Está tudo liberado aqui". Produz-se, dessa forma, uma situação paradoxal: a maconha, o crack e outras drogas são, ao mesmo tempo, proibidíssimas e completamente liberadas. Essa sobreposição de estados se faz acompanhar de um conjunto nefasto de implicações sociais, penais e sanitárias. Tais consequências são particularmente proeminentes no caso daqueles com maiores riscos: os adolescentes –em especial os pobres. Ainda assim, o rigor me obriga a apontar que, em seu artigo, Antônio Geraldo da Silva se equivoca na interpretação dos dados da Universidade Federal de São Paulo ao afirmar que "37% dos jovens que usam maconha ficam viciados". Na verdade, o estudo citado aponta uma estimativa de que 10% dos adolescentes que usaram maconha no ano anterior à pesquisa sejam dependentes. Da mesma forma, ainda inexistem dados científicos que permitam sustentar a afirmativa de Silva de que o número de usuários de crack "dobra a cada dois anos". No caso da maconha, a proibição suprime benefícios do uso medicinal, reprime quem não quer alimentar a criminalidade plantando a própria erva e impossibilita a existência de controle e conhecimento sobre teores de canabinoides, algo particularmente importante para diminuir riscos e maximizar benefícios. O resultado todos conhecemos: o impacto negativo do consumo de drogas sobe, a pressão sobre o SUS também, a violência relacionada ao comércio de drogas ilícitas idem e a população amedrontada dá força a políticos que prometem ainda mais rigor: mais da suposta solução que é, em última análise, o próprio problema. A tragédia do presídio de Pedrinhas é parte dessa equação, como bem aponta Julita Lemgruber. Quebrar esse círculo vicioso depende, primeiramente, de reconhecer que o cenário atual é insustentável. Depois, é preciso desadjetivar o debate, por assim dizer. Expressões como "droga maldita", "reféns das drogas" e "exército de zumbis" podem ser boas para explorar o medo dos telespectadores nos programas vespertinos e no horário eleitoral gratuito, mas não ajudam a avançar as políticas públicas. Para isso é preciso menos preconceito e mais coragem, como a que demonstraram o Uruguai e os Estados americanos de Colorado e Washington ao decidirem regulamentar sem hipocrisia seus mercados locais de maconha. Essas experiências devem ser avaliadas de forma atenta e desapaixonada no Brasil, em especial neste ano de eleições presidenciais, no qual a tendência dos candidatos é repetir 2010 e endurecer o discurso da repressão na disputa pelo voto conservador. Enquanto diversos países avançam em direção a uma abordagem distinta da fracassada guerra às drogas, seria muito ruim se a sociedade brasileira condenasse a si própria a passar os próximos anos enxugando gelo –e sangue. LUÍS FERNANDO TÓFOLI, médico, doutor pela Universidade de São Paulo, é professor de psiquiatria na Universidade Estadual de Campinas http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/01/1399951-luis-fernando-tofoli-enxugando-gelo-e-sangue.shtml
    3 points
  3. o que corre a boca miuda (aliás, todo mundo sabe mas todo mundo tem medo) aqui é que o ex-prefeito da cidade teria recebido 700 milhões de euros da mão dos engenheiros portugueses que construiram a Riviera de São Lourenço pra que ele permitisse a verticalização de São Sabastião. No dia que a votação iria acontecer, graças a Deus surfistas que trabalham na prefeitura conseguiram avisar a tempo a loucura e conseguiram vetar a parada.. pra justificar essa grana que não está mais nas mãos dele (e nem no país) o cara desencavou a lei das terras devolutas, pra tentar pelo menos demolir e explusar os pobres daqui do litoral norte.. o prefeito de hoje bem que tentou evitar estas demolições que estarão acontecendo, mas alguém no Ministério Publico acha que não deve obedecer a lei que diz que quem define as execuções de demolição ou não é a Prefeitura, mas malandrinho já botou a$ barba$ de molho e está aí, o MP descumprindo o que reza a lei e a constituição.. na boa, o MP é um orgão que está em colapso, e deverá ruir com o que ainda vai acontecer em 2014.. não esperem noticias boas pro litoral norte este ano.. o que estará sendo promovido depois da "temporada de verão" é mais desgraça e sofrimento pras familias pobres, os caras não estão nem ai.. o poder auferido pela instituição dita de "reputação ilibada" soa mais ou menos isso ainda bem que no filme o monstrengo pega uma virose e já era! aqui, só os nossos netos saberão da verdade nos livros de história ..mas é o que deverá acontecer com o Ministério Publico, que deixou de pensar no ser humano..
    2 points
  4. Ó, tem outro lado bom da coisa, esse ministro novo que entrou Luíos Roberto Barroso, é uma finura de pessoa, já avisou essa semana que é legalize total, tenho vários livros dele na estante e o cara manda bem demais. Ele foi o advogado da questão das celulas tronco, tem a maior base nessa área, os outros ministros que não se interessam pelo tema liberdade devem até segui-lo em seu voto, não basta haver julgamento, tem que haver maioria dos votos para ficar bunitu.
    2 points
  5. obrigado pela força , galera eu prometo que uma hora tentarei condensar esta história que estou vivendo se meus posts são verdadeiras biblias de tão longos, este aí vai parar em Saturno, facinho.. em 1991, adquiri com meu trabalho e suor a area de minha propriedade tenho todos os documentos exigidos pela prefeitura, sabesp, bandeirante, etc mas meu vizinho dos fundos da area alterou o curso do leito d´água em questão e me transformou em APP de 49 metros de distancia que tinha do leito d´água hoje uma das colunas do começo da residencia, ou seja, uma das quinas de um comodo dito quarto e banheiro estavam a 13 metros, numa legislação de 30 metros, 15 metros de cada borda (sim, porque depois que fui embargado, respeitei o embargo e mesmo assim a coisa andou). ocorre que o Ministério Publico pela lei tem que acatar o que as prefeituras determinam. por 6 vezes o ministerio publico desrespeitou o que o codigo ambiental assinado pela presidenta Dilma Roussef diz a respeito, A ADEQUAÇÃO É FEITA PELAS PREFEITURAS aqui em São Sebastião, a prefeitura não estava mais desalojando familias cabeças rolaram na prefeitura, muita gente que trabalhava na prefeitura foi madada embora a Flávia, que além de procuradora ambiental é surfista tb, foi a primeira a ser exonerada e pra não padecer das mesmas pressões, os novatos acataram esta arbitrariedade nefasta de um orgão que tinha como obrigação acatar o que a prefeitura determinava por exemplo rios com mais de 50 metros de calha requerem pelo codigo 500 metros de distancia, o que fica dentro deste limite é passivel de demolição.. então numa cidade que nem São Paulo, onde os rios Tiete, Pinheiros e Tamanduatei, entre outros, passam dentro da cidade, pelo MP tudo deveria ser demolido casas, hospitais, escolas, predios, centros comerciais, etc, tudo então, pra não desalojar todo mundo, milhares de pessoas pra não ter que ter que tirar a quantidade inimaginavel de entulho que sobraria a adequação é feita SIM, pela prefeitura e NÃO é NÃO.. sim, a decisão final é feita pela prefeitura por RECALCITRANCIA e descomprimento da LEI, o Ministério Publico meio que meteu o louco e começou a devastação por aqui no litoral norte lembrando que com esta estória do porto pré sal todos os ricos do mundo querem vir morar aqui agora então os pobres e indesejáveis tem que ser retirados, a historia não muda, desde que o mundo é mundo como só contamos com a OAB e não temos DEFENSORIA PUBLICA AMBIENTAL aqui na cidade, o unico orgão competente que poderia rechassar essa arbitrariedade criminosa, não consegui defender minha casa mas como sou proprietário e não invasor, não me tiraram a propriedade o que mais me deixou indignado, é que pelo codigo: 21 Regularização fundiária em Áreas de Preservação Permanente Um dos maiores destaques da Lei Federal nº 11.977/2009 é a possibilidade de se promover, por decisão fundamentada, regularização fundiária em áreas de preservação permanente, assim definidas na Lei Federal nº 4.771/65 – Código Florestal. Essa possibilidade é restrita à regularização fundiária de interesse social e somente pode ser admitida nos casos em que: • a ocupação da APP for anterior a 31 de dezembro de 2007; • o assentamento estiver inserido em área urbana consolidada; e • estudo técnico comprovar que a intervenção programada implicará melhoria das condições ambientais relativamente à situação de ocupação irregular anterior. Para fundamentar a decisão do órgão ambiental competente, o estudo técnico que condiciona a regularização fundiária de interesse social em APP deve ser realizado por profissional legalmente habilitado, estar vinculado ao projeto de regularização fundiária, e: • caracterizar a situação ambiental da área a ser regularizada; • especificar os sistemas de saneamento básico; • propor intervenções para o controle de riscos geotécnicos e de inundações; • estabelecer formas de recuperação de áreas degradadas e daquelas não passíveis de regularização; • comprovar a melhoria das condições de sustentabilidade urbano-ambiental, considerados o uso adequado dos recursos hídricos e a proteção das unidades de conservação, quando for o caso; • comprovar a melhoria das condições de habitabilidade dos moradores propiciada pela regularização proposta; e • garantir o acesso público às praias e aos corpos d´agua, quando for o caso. Área urbana consolidada é parcela da área urbana com densidade demográfica superior a 50 (cinqüenta) habitantes por hectare, malha viária implantada e que tenha, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana implantados: drenagem de águas pluviais urbanas; esgotamento sanitário; abastecimento de água potável; distribuição de energia elétrica; limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos. 22 encontram-se definidas na Lei Federal nº 4.771/65 – Código Florestal, podendo ser acrescidas de outras declaradas por ato do poder público. São exemplos de APP’s aquelas situadas: ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água, com dimensões que variam de 30 (trinta) metros para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura até 500 (quinhentos) metros para os cursos d’água com largura superior a 600 (seiscentos) metros; ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d’água naturais ou artificiais; nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados olhos d’água num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura; nos topos de morros, montes, montanhas e serras; e nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive. Áreas de Preservação Permanente – APP’s são áreas protegidas com a função de preservar o meio ambiente natural e assegurar o bem-estar das populações humanas. As APP’s 23 23 por acaso encontro-me totalmente dentro da lei pela lei ainda: toda autuação ocorrida até 2008 é passivel de anistia, fui autuado em 2007 pela Lei, posso usar 5% da APP para residencia, essa informação é escondida pois se o povo souber disso aqui vira guerra civil, se já não estiver virando, pois até o final do ano quase 1.000 residencias serão demolidas e muitas familias ficaram sem ter onde morar a prefeitura vem, começa a quebrar a porta e a janela com machado turam você do imovel com sangue nos olhos e depois executam a demolição e vão embora.. além de vicios processuais que ninguem quer segurar a "batata quente" outro direito fundamental, talvez uma clausula petrea da constituição, o tal DIREITO A MORADIA, na Wikipedia, me foi tolhido, e os caras não respeitaram.. Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) Artigo 25, parágrafo 1º Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle. Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos (PIDCP) Artigo 17, parágrafo 1º Ninguém poderá ser objeto de ingerências arbitrárias ou ilegais em sua vida privada, em sua família, em seu domicílio ou em sua correspondência, nem de ofensas ilegais à sua honra e reputação. Pacto Internacional de Direitos Econômicos Sociais e Culturais (PIDESC) Artigo 11, parágrafo 1º Os estados-partes no presente Pacto reconhecem o direito de toda pessoa a um nível de vida adequado para si próprio e para sua família, inclusive à alimentação, vestimenta e moradia adequadas, assim como uma melhoria contínua de suas condições de vida. Os Estados-partes tomarão medidas apropriadas para assegurar a consecução desse direito, reconhecendo, nesse sentido, a importância essencial da cooperação internacional fundada no livre consentimento. Comentário Geral No. 4 do Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais Interpreta o artigo 11.1 do PIDESC e elenca os aspectos do direito à moradia adequada. Comentário Geral No. 7 do Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais Comenta o artigo 11.1 do PIDESC especificamente quanto à questão das remoções e despejos forçados. Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial Artigo 5, e, iii De conformidade com as obrigações fundamentais enunciadas no artigo 2, os Estados Partes comprometem-se a proibir e a eliminar a discriminação racial em todas suas formas e a garantir o direito de cada um à igualdade perante a lei sem distinção de raça, de cor ou de origem nacional ou étnica, principalmente no gozo dos seguintes direitos: (…) e direitos econômicos, sociais e culturais, principalmente: (…) iii) direito à habitação; Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher Artigo 14, 2: Os Estados Partes adotarão todas as medidas apropriadas para eliminar a discriminação contra a mulher nas zonas rurais a fim de assegurar, em condições de igualdades entre homens e mulheres, que elas participem no desenvolvimento rural e dele se beneficiem, e em particular assegurar-lhes-ão o direito a: (…) h) gozar de condições de vida adequadas, particularmente nas esferas da habitação, dos serviços sanitários, da eletricidade e do abastecimento de água, do transporte e das comunicações. Convenção sobre os Direitos das Crianças Artigo 16, 1 Nenhuma criança será objeto de interferências arbitrárias ou ilegais em sua vida particular, sua família, seu domicílio ou sua correspondência, nem de atentados ilegais a sua honra e a sua reputação. Artigo 27, 3 Os Estados Partes, de acordo com as condições nacionais e dentro de suas possibilidades, adotarão medidas apropriadas a fim de ajudar os pais e outras pessoas responsáveis pela criança a tornar efetivo esse direito e, caso necessário, proporcionarão assistência material e programas de apoio, especialmente no que diz respeito à nutrição, ao vestuário e à habitação. Relatoria especial da ONU para o direito à moradia adequada[editar | editar código-fonte] A relatoria para o direito à moradia adequada da ONU foi criada em 2000. Sua função é examinar, monitorar, aconselhar e relatar a situação do direito à moradia no mundo, promover assistência a governos e a cooperação para garantir melhores condições de moradia e estimular o diálogo com os outros órgãos da ONU e organizações internacionais com este mesmo fim. O relator é um especialista nomeado pelo Conselho de Direitos Humanos. Ele não é remunerado nem integra os quadros da ONU, exerce seu trabalho de forma independente e tem mandato para três anos, com possibilidade de uma recondução. O relator recebe apoio de recursos humanos e logísticos e assistência para pesquisas do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, sediado em Genebra. Os relatores fazem parte dos chamados "Procedimentos Especiais" do Conselho de Direitos Humanos, que reúne mecanismos adotados pelo Conselho para monitorar determinados assuntos ou países. Atualmente são 30 relatorias temáticas e oito para países específicos. Os especialistas nomeados não representam os países do qual tem nacionalidade, e sua independência é fundamental para que eles desempenhem suas funções de forma isenta. As principais atividades do relator para o direito à moradia adequada são: - Receber informações sobre casos específicos de violações ao direito à moradia - Pedir esclarecimentos aos governos, por meio de apelos urgentes e cartas de alegações - Visitar países para investigar a situação do direito à moradia no âmbito nacional - Apresentar um relatório anual ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, e um à Assembleia Geral da ONU, em Nova York, que versam sobre temas específicos ou relatam as missões realizadas em países. O primeiro relator nomeado foi o indiano Miloon Kothari, que serviu entre 2000 e 2008. A atual relatora é a urbanista brasileira Raquel Rolnik, nomeada em 2008 para um mandato de três anos. traduzindo: no meu caso, 2 mais 2 não é igual a 4.. e o assunto vai longe e ainda está longe de ser resolvido obrigado pela força galera!
    2 points
  6. 2 points
  7. WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acredita que a maconha não é mais perigosa do que o álcool ou o tabaco, mas não considerou a legalização uma “panaceia” que resolveria todos os problemas, de acordo com uma entrevista publicada neste domingo na revista “New Yorker”. - Como foi bem documentado, fumei maconha quando era jovem e vejo como um mau hábito e um vício não muito diferente dos cigarros que fumei durante a minha juventude e grande parte da minha vida adulta. Não acho que seja mais perigosa do que álcool - afirmou Obama na entrevista, feita em novembro de 2013. O presidente explicou que considera “menos perigoso em termos de seu impacto sobre o consumidor”. Mas afirmou não encorajar o consumo. - Eu disse às minhas filhas que é uma má ideia, um desperdício de tempo e não é muito saudável. Para Obama, o principal problema do consumo de cannabis nos Estados Unidos são as penas desproporcionais e como elas afetam as minorias. - A classe média não fica presa por fumar maconha, mas as crianças pobres ficam - disse. - Não deveríamos encarcerar jovens ou indivíduos por muito tempo por consumir (maconha), quando os que estão escrevendo essas leis provavelmente fizeram o mesmo. Ele considerou que as leis estaduais, como a do Colorado, que descriminalizaram a maconha para o uso recreativo, devem avançar, já que permitem acabar com a situação injusta na qual grande parte da sociedade viola a proibição e “só alguns são punidos”. O presidente ressalvou que a legalização não é uma “panaceia”, argumentando que é uma questão complexa, e será sentida em casos como nos Estados de Colorado e Washington. - Tendo dito tudo isso, aqueles que argumentam que a legalização da maconha é uma panaceia e resolve todos esses problemas sociais, acho que provavelmente estão exagerando. A experiência no Colorado e em Washington será desafiadora. Em seu primeiro livro, “Dreams From My Father” (1995), Obama escreveu, antes de entrar na arena política, que tinha usado maconha e cocaína. Ele afirmou que não tinha experimentado heroína porque não gostava do traficante que estava tentando vender a substância a ele. fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/obama-maconha-nao-mais-perigosa-do-que-alcool-tabaco-11346719
    1 point
  8. MONIQUE OLIVEIRA DE SÃO PAULO 20/01/2014 02h00 Tweet Mais opções O Estado de Nova York tornou-se, no início deste mês, o 21º nos Estados Unidos a permitir o consumo da maconha para fins medicinais. Também em janeiro, a França aprovou o Sativex, medicamento à base de seu princípio ativo para tratar sintomas da esclerose múltipla. Antes, o Estado do Colorado, nos EUA, liberou sem restrições o consumo da droga. Sem falar no Uruguai que, no fim de 2013, permitiu que qualquer cidadão maior de 18 anos cultive a maconha para consumo pessoal. Scott Lacey Loucura? Não é o que vozes históricas a favor da liberação da erva pensam. E uma das que mais fizeram coro não só para o uso médico da Cannabis mas para o fim de qualquer lei proibitiva foi o psiquiatra Lester Grinspoon, 86, autor de um dos primeiros artigos a desmistificar os males da maconha, "Marihuana", publicado em dezembro de 1969, na revista "Scientific American". No texto, ele condena a proibição da droga. Grinspoon também é autor de duas obras fundamentais para qualquer um que se interessa pelo tema, "Marihuana Reconsidered", cuja primeira edição é de 1971, e "Marihuana: The Forbidden Medicine", publicado originalmente em 1993. Uso terapêutico da maconha precisa de mais cautela, diz OMS Professor-assistente emérito do departamento de psiquiatria da Escola Médica de Harvard e membro do conselho administrativo da Organização para Reforma das Leis da Maconha nos Estados Unidos, o médico está longe de abandonar seu empenho para a aprovação da erva. Ele ainda grita para que descobertas feitas nos 1960 sejam conhecidas -como o fato de, segundo ele, a Cannabis ser o remédio menos tóxico já registrado na literatura médica com potencial terapêutico para uma infinidade de doenças. Segundo ele, quando cientistas começarem a testar diferentes formulações dos subprodutos da maconha, novas aplicações devem surgir. "Ela será a maravilha do nosso tempo, como foi a penicilina no passado", diz. Grinspoon falou à Folha por Skype. * Folha - Nos 21 Estados americanos onde o uso medicinal da maconha é permitido, os pacientes de fato têm acesso à droga? Lester Grinspoon - Depende. Na Califórnia, onde a erva é aprovada para esse fim desde 1996, ela pode ser prescrita até para dor nas costas. Mas a maioria dos Estados é muito restritiva. Em Nova Jersey, essa deliberação ainda não saiu do papel. Por que isso acontece? Pelo pequeno número de enfermidades para as quais ela é indicada e pela ausência de prescrição. Minha posição é que o uso medicinal da maconha só será colocado em prática com a aprovação irrestrita. Ou seja, se qualquer um acima de 21 anos puder usar. Nenhum Estado colocaria entre suas indicações, por exemplo, o tratamento da tensão pré-menstrual -como bem fazia a rainha Vitória, na Inglaterra, no século 19- ou de soluços. Eu descobri sozinho que a maconha alivia náuseas. Historicamente, a maconha já foi usada para disenteria, alívio da dor de cabeça, da febre, como antidepressivo, anticonvulsivante e para crises de asma e enxaqueca. Essas aplicações se demonstraram eficazes? Muitas delas. A maconha é o tratamento por excelência da dor de cabeça. Até para asma? Um dos malefícios já registrados da maconha é justamente sobre o aparelho respiratório. A asma tem uma dualidade porque, se [a maconha for] fumada, irrita a traqueia e isso obviamente não é interessante para um asmático. Mas, uma vez no organismo, ela não tem efeito deletério sobre o pulmão -pelo contrário, atua como um relaxante muscular. A traqueia tem esses músculos pequenos que, quando relaxados, ficam mais abertos e facilitam a respiração. O senhor confirma estudos que relacionaram a maconha com a esquizofrenia? A esquizofrenia tem um forte componente genético e conta com prevalência de apenas 1% da população mundial. É impossível que seja causada pela maconha. A droga pode ser usada por pessoas com histórico de doença psiquiátrica? A erva tem ação antidepressiva e pode ser uma aliada na depressão moderada, além de eficaz no transtorno bipolar na fase de mania. Outra aplicação seria na versão adulta do deficit de atenção. Mas não posso afirmar que todos responderiam à erva. Tivemos muitos obstáculos para a realização de estudos clínicos. O caminho é longo para romper com esse atraso. A maconha causa danos à memória? Conheço pessoas que usam a erva há muitos anos. Eu mesmo uso há 40 anos. Posso dizer que se causasse problemas de memória a essa altura eu já saberia. De qualquer forma, a literatura médica e a experiência mostram que essa perda de memória é temporária, no auge do "barato". E eu a classificaria como uma distração. Esse é mito mais famoso sobre o seu uso. Então, a resposta para a sua pergunta é não. Como começou a usar? E por qual motivo? Eu era um conservador. Em 1967, era comum o uso da droga em festas e eu era o primeiro a dizer: "Não, isso faz mal à saúde". Comecei a questionar as minhas afirmações sobre a droga. Percebi que eu, um médico, assim como todas as outras pessoas, estava acreditando cegamente no que era dito sem o necessário fundamento. Primeiro eu fui à biblioteca de Harvard e comecei a tentar encontrar qual era a base científica para a proibição da maconha. Fiquei estupefato, tive epifanias ao ler todos os estudos: "Meu Deus, sofri uma lavagem cerebral, assim como todas as outras pessoas nesse país". Em 1973, comecei a fumar, para não ser criticado, já que era um defensor. Não parei desde então. O senhor tem controle sobre a dose que usa? Chegou a estabelecer alguma frequência? Uso à noite, quando é hora de relaxar. Mas para algumas pessoas e alguns casos eu aconselho dar um trago e não dar outro em seguida -esperar dois minutos e sentir o efeito. Para aliviar a dor de cabeça, por exemplo, eu preciso repetir esse procedimento cinco vezes. No livro "Marihuana: The Forbidden Medicine", há uma seção que estabelece uma relação entre o uso de maconha e o envelhecimento. A erva o ajuda a lidar melhor com o avanço da idade? Eu tenho gastroparesia [demora para passagem do alimento pelo estômago] por complicações da diabetes, e isso me dá episódios terríveis de náusea. Então, eu carrego um pouco da erva no meu bolso porque, se num restaurante eu tenho uma crise, eu uso [mastigo] e consigo relaxar e continuar a comer. O efeito antidepressivo da maconha também ajuda, além de sua ação analgésica e anti-inflamatória. Há diferentes moléculas na Cannabis com diferentes funções? Seria possível isolá-las para que umas fossem mais ou menos potentes que outras e, com isso, sofisticar sua composição química para diminuir efeitos psicoativos ou fabricar diferentes medicamentos? As moléculas da Cannabis são chamadas de canabinoides. O tetrahidrocanabinol (THC), o mais estudado, é basicamente responsável pelo "barato". Agora, nos últimos anos, estamos estudando o canabidiol (CBD), que não dá barato e, na verdade, atua contra ele, além de ter um poderoso efeito terapêutico. Já temos medicamentos à base de CBD? Há uma erva, chamada Charlotte's Web, com grandes quantidades de CBD. Ela é muito útil para o tratamento da síndrome de Dravet, uma forma de epilepsia comum na infância causadora de centenas de convulsões por dia. O cérebro dessas crianças nem se desenvolve. Quando administrado o CBD, o número de convulsões passa de 300 diárias para cerca de três. Isso é incrível e ainda não há nenhum efeito psicoativo, pelas baixas dosagens de THC. Na semana passada, foi aprovado na França o Sativex, indicado para o alívio de sintomas da esclerose múltipla. Também o dronabinol é um medicamento clássico para o alívio dos efeitos colaterais da quimioterapia. Acredita que esses medicamentos são mais eficazes que a erva? O Sativex não é um bom medicamento. Sua composição química é de metade THC e metade CBD. Então não tem muita sofisticação do ponto de vista da proporção entre as moléculas. Mas o principal problema é o fato de ser administrado em pequenas gotículas -o que demora para fazer efeito. E se você está com sintomas e espasmos agudos, certamente não quer que demore tanto pra passar. O dronabinol é puro THC. Não possui os demais canabinoides presentes na maconha igualmente terapêuticos. A erva, assim, ainda é o melhor remédio.
 A maconha tem potencial para oferecer benefícios para mais doenças? Quando a ciência começar a manipular frações moleculares e mexer com o CBD, certamente teremos mais surpresas quanto aos benefícios da Cannabis. Ela será a maravilha do nosso tempo, como foi a penicilina no passado. Não tem nenhuma restrição quanto ao uso da erva? Em jovens com o cérebro em formação. Não há estudos que analisem os efeitos da droga em menores de 22 anos. No mais, o uso é livre para quem gosta. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/01/1399965-maconha-medicinal-sera-tao-importante-quanto-a-penicilina-diz-cientista.shtml
    1 point
  9. Facebook não é confiável, nunca coloque fotos que possam te comprometer lá. Aconselho a leitura para quem tiver curiosidade: https://www.facebook.com/legal/proposeddup/pt "Respondendo a solicitações legais e evitando ameaças Nós podemos acessar, reter e compartilhar suas informações em resposta a uma solicitação jurídica (como um mandado de busca, ordem judicial ou intimação) se acreditarmos de boa fé de que a lei nos obriga a fazer isso. Isso pode incluir a resposta a solicitações jurídicas de jurisdições fora dos Estados Unidos quando acreditarmos de boa fé que a resposta é exigida por lei na jurisdição em questão, diz respeito aos usuários na jurisdição em questão e está em conformidade com padrões reconhecidos internacionalmente. Nós também podemos acessar, reter e compartilhar informações quando acreditarmos de boa fé que isso se faz necessário para: detectar, impedir e tratar fraudes e outras atividades ilegais; para nos proteger, proteger você e outros, inclusive como parte de investigações; ou impedir mortes ou lesões corporais iminentes. As informações que recebemos sobre você, incluindo dados de transações financeiras relacionadas a compras feitas com Créditos do Facebook, podem ser acessadas, processadas e permanecerem retidas por um período longo quando sujeitas a solicitações ou obrigações legais, investigações governamentais ou investigações referentes a possíveis violações de nossos termos e políticas, ou como forma de preveni-las. Poderemos também reter informações de contas desativadas por violar nossos termos por, no mínimo, 1 ano, a fim de evitar outros abusos ou violações de nossos termos."
    1 point
  10. Assista o video e tire suas dúvidas de quem criou as duas guerras mundiais e por que!!! Sim foram os comunistas, e quem são eles? São os que estão no controle de nossa sociedade, os Banqueiros... sim os mesmos que criaram o Capitalismo. o nome de 2 dos principais são citados nesse video, que inclisive são donos das industrias farmacêuticas que está matando pessoas desde a primeira guerra. Alguem ai sabe o que é Socialismo Fabiano, e a diferença entre ele e o Socialismo Marxista e o Nacional Socialismo, e o que os Banqueiros tem a ver com isso? aposto que não sabem, mais sabem criticar alguem que tenta dividir um conhecimento que desconhecem...
    1 point
  11. Nossa irmão ricco que grande absurdos. Arbitrariedades e abuso de poder dos responsáveis são de arrancar os cabelos. Destroem a casa, mas não tira o sujeito da propriedade por que é dono. Isso é filhadaputagem mano, naaaao. Irmão vc vai ter que traçar uma estratégia para sair dessa. É bem inteligente e vai conseguir. Vai documentando em cartório esses históricos explicativos ae.... tenta negociar com um advogado que cobra mais barato para botar tudo no formato de processo, petiçaõ sei lá.... Se tiver passando pelo planalto central , Brasília...chega aqui em casa irmão. Tudo de bom. Fabrício.
    1 point
  12. Acho extremamwnte dificil, como vai tirar do ar um site com conteudo aceito no pais em q ele esta hospedado? Nem dando chilique!!!
    1 point
  13. Esse é monstro... http://www.youtube.com/watch?v=o6qR4-H-6_M
    1 point
  14. http://www.youtube.com/watch?v=1KskJDDW93k
    1 point
  15. Duvido muito que alguém sintetize corretamente o LSD no Brasil. Dos ácidos que você tomou, quantos eram completamente sem gosto? Ou ácido bom é o bem amarguinho? Recomendo fortemente a leitura: via Erowid, via Coletivo Desentorpecendo a razão LSD com anfetamina? 07/04/2010 Além de entorpecido pelo discurso oficial, que forja consensos para justificar o injustificável da proibição de algumas substâncias psicoativas, o universo das drogas é cercado por diversos mitos, que ninguém sabe ao certo de onde vieram e nem temos muitos argumentos para questioná-los. Semente de maconha dá dor de cabeça? Aconteceu de verdade o verão da lata? LSD tem anfetamina? O crack foi fabricado pelo governo dos EUA? Algumas dessas questões podem ter resposta afirmativa, outras não, outras podem nem ter resposta. Nosso objetivo neste caso é apenas questionar. Para inaugurar a seção – que não terá peridiocidade definida – fomos atrás de informações para saber se os docinhos vendidos por aí contém ou não anfetamina. Confira, sugira novos mitos, participe com a gente do processo de desentorpecimento da razão. BLOTTER DE LSD-25 COM ANFETAMINA? Como muitos já ouviram, corre o boato de que os “blotters” (papel absorvente) de LSD-25 (dietilamida do ácido lisérgico), o popular “doce”, vendidos nas ruas contém anfetaminas (ou fenilisopropilaminas). Isso porque, diversas vezes, quando tomam a substância, alguns usuários relatam um gosto amargo (LSD-25 não tem gosto) e sentem o efeito “speed” semelhante ao provocado pela ingestão de anfetaminas. Assim, de cara, a maioria compra a ideia e sai replicando tal informação. Dessa maneira nascem os mitos, e aos mais inquietos resta à investigação. Com isso, este post objetiva desconstruir e enterrar de uma vez por todas a “lenda do “blotter” de LSD com anfetamina”, contribuindo para o desentorpecimento da razão. Para começar, vale apresentar a substância em questão. LSD-25, prazer! Sintetizado a partir do ácido lisérgico, que, por sua vez, é fruto do “ergot” (fungo do centeio), pela primeira vez, em 1938, pelo químico Albert Hoffman, acabou proibido vinte e dois anos depois – também pode ser sintetizado a partir da “morning glory”. Trata-se de um psicoativo poderoso, que de acordo com o historiador Henrique Carneiro, em sua “Pequena Enciclopédia da história das drogas e bebidas”, pg 169: “foi objeto de pesquisa secretas da CIA e o dos exércitos do mundo, que se impressionaram com a capacidade de se produzir efeitos mentais tão avassaladores com quantidades tão ínfimas, pois com 100 gramas pode-se obter mais de 1 milhão de doses.” Assim, a dose do LSD é medida em microgramas e, para termos ideia, as doses de anfetamina são medidas em uma escala mil vezes maior, os miligramas. Desconstrução do mito Pois bem, vamos às evidências que apontam para a quebra do mito. Segundo Rafael Guimarães dos Santos, doutorando em Farmacologia pela Universidade Autonoma de Barcelona: ”…doses de anfetaminas são em miligramas, a superfície do blotter seria muito pequena para doses efetivas de anfetaminas, ainda mais por via oral”. Então, não tem porque não cabe? A resposta poderia ser fácil assim, mas não é. Rafael completa: “…embora o “blotter” seja uma superfície pequena, poderia ser o veículo de doses muito pequenas de anfetaminas”. Segundo estudo publicado no site da revista Nature , uma dose baixa de anfetamina para o homem seria de 0.25 MG/KG, ou 17.5 mg para alguém pesando 70kg – muito além da capacidade de um ‘blotter” que vemos por aí e cem vezes maior do que uma dose regular de LSD, contendo 170 mcgs. Sendo assim, é possível carregar anfetaminas em um “papelzinho”, mas a dose seria tão pequena que não causaria qualquer reação no usuário, não seria uma “dose efetiva”. Mas e o efeito “speed”, o que o provocaria? “Como a maioria dos alucinógenos, o LSD pode produzir ansiedade e estimulação, assim como as anfetaminas. Claro que estas substâncias (os alucinógenos) possuem outras características que as diferenciam das anfetaminas…” , afirma o farmacologista. O site www.erowid.org, um dos maiores e mais respeitados acervos virtuais sobre psicoativos, lista os seguintes efeitos negativos do LSD, que podem ser confundidos com efeitos causados por anfetaminas: - ansiedade - tensão muscular e nas mandíbulas - aumento na transpiração - dificuldade em regular a temperatura do corpo - insônia - tontura, confusão - megalomania - paranóia, medo e pânico (retirado de: http://www.erowid.org/chemicals/lsd/lsd_effects.shtml) Então, frente ao quadro, o “blotter” de LSD encontrado nas ruas muito provavelmente não apresenta anfetaminas. Afinal, não faria o mínimo sentido um traficante colocar micro-doses do psicoativo em seu “doce”, já que não causaria efeito algum e ainda encareceria o custo da produção. Mas e o gosto amargo, de onde vem? Uma das explicações mais aceitas, também dando conta do efeito “speed”, aponta para certas impurezas que podem “infectar” o processo de fabricação do LSD, que é muito trabalhoso. Durante seu período na legalidade, grandes laboratórios como o Sandoz (www.sandoz.com) desenvolviam a substância, que precisa de cuidados especiais para ser sintetizada. O próprio Hoffman, em seu livro “LSD, minha criança problema”, (download aqui) pg 35, relata: “O LSD é muito sensível ao ar e à luz. É oxidativamente destruído no ar pelo oxigênio e é transformado em uma substância inativa sob a influência da luz. Isto deve ser levado em conta durante a síntese e especialmente durante a produção de uma forma estável e estocável de LSD. Informações de que o LSD pode ser facilmente preparado, ou que todo estudante de química em um laboratório meio-decente é capaz de produzir isto, não é confiável. Procedimentos para a síntese do LSD foram realmente publicados e ficaram acessíveis a todo mundo. Com estes procedimentos detalhados na mão, químicos poderiam executar a síntese contanto tivessem ácido lisérgico puro à sua disposição; hoje, porém, sua posse está sujeita aos mesmos regulamentos rígidos como o LSD. Para isolar o LSD na forma cristalina pura a partir da solução de reação de maneira a produzir preparações estáveis requer, todavia, equipamentos especiais e uma grande experiência específica adquirida que não é facilmente obtida, e isto se deve (como declarado anteriormente) pela grande instabilidade desta substância”. Ou seja, quando caiu na ilegalidade, em 1966, o LSD-25 despencou em qualidade – talvez até tenha se perdido. Na tentativa de sintetizar tal substância, muitas vezes um químico pode chegar a outros derivados do “ergot”. Hoffman e outros, em suas experiências, descobriram “primos” do LSD. Vale lembrar que o LSD-25 é uma molécula única e qualquer mudança no processo pode resultar em outras substâncias como o ALD-52, MLD-41, iso-LSD e etc. Elas seriam parentes “mais fracas” da “criança problema” de Albert Hoffman. Além disso, mesmo com sucesso na fabricação, o armazenamento do LSD teria que ser muito cuidadoso. Visto que se trata de uma molécula instável, os laboratórios que o fabricavam armazenavam suas amostras em frascos fechados a vácuo, em gás nitrogênio. É difícil imaginar que tais cuidados seriam tomados nas famosas biqueiras que hoje comercializam o que chamam de “doce”. Michael Hollinshead, o homem que proporcionou a primeira viagem lisérgica ao guru da psicodelia Timothy Leary, publicou em seu livro “The man who turned on the world”: “Há agora – 1968 – pouco ácido bom por aí – e o que havia – o assim-chamado “street acid” vinha da Califórnia. Havia alguma coisa errada com a síntese; ele não era puro. E você nunca tinha certeza do que estava realmente usando, então eu só tomei naquelas raras ocasiões quando alguém me dava “Sandoz” ou ácido “cristal” … Minha avaliação não tem nada a ver com a idéia de que uma droga totalmente sintética produz uma experiência totalmente sintética – a reação intelectual – mas foi baseada em experiência direta, de primeira mão (ao redor de 30 viagens com o “street acid” no total. E em cada sessão eu sentia que havia alguma coisa faltando – era muito elétrico, muito “speedy” e perturbava muito a mente. A claridade inicial do Insight que obtive com o ácido da Sandoz, foi substituído por confusão, debilidade, palavras e mundos através de um desmembramento absoluto, ou até caos completo, ainda que eu deva acrescentar, ligado freqüentemente com um sentimento que só posso descrever como uma sublime presunção, uma super abundância de energia emotiva mas isto não significa mais que uma chama apaixonada, muito menos o sol criador-vida.” Retirado de um artigo de Bruce Eisner, na revista High Times, publicado em janeiro de 1977. No mesmo artigo, vale conferir o diálogo entre um preocupado Leary e o então senador Ted Kennedy.: Senador Kennedy do Massachusetts : “O que é que há na qualidade que te deixa alarmado?” Dr. Leary : “Nos não queremos amadores ou venda no mercado negro ou distribuição de LSD.” Senador Kennedy: “Por que não?” Dr. Leary : “Ou os barbitúricos ou bebidas alcoólicas. Quando você compra uma garrafa de bebida-” Senador Kennedy : “Isto não é uma resposta. Quanto ao LSD, por que você não o quer ?” Dr. Leary : “Estar de posse?” Senador Kennedy: “Por que você não quer a fabricação e a distribuição indiscriminada? Isto é porque é perigoso?” Dr. Leary : “Porque você não sabe o que está comprando…” Para ler na íntegra o texto sobre a pureza do “ácido das ruas” na década de 70, em inglês, acesse o site do ex-editor da revista americana . Para aqueles que não lêem na língua do Tio Sam, aqui vai uma tradução, parece bem feita. Boa leitura, pois, além de discutir a pureza da substância no mercado paralelo, também esclarece alguns pontos do processo de fabricação do LSD e o porquê dele ser tão complicado de sintetizar: “A produção dos precursores necessários é um longo processo, e podem surgir várias situações onde ocorrem impurezas. Durante a preparação do principal precursor – monohidrato do ácido lisérgico – vários alcalóides do ergot e cicloalcamidas do ácido lisérgico, contaminarão o produto final se não forem removidos adiante através de procedimento cromatográfico adequado. E os contaminantes que vão aparecer dependerão de qual material de partida foi usado; ergot, tártaro de ergotamina ou semente de morning glory. E uma vez que estes precursores tenham sido sintetizados corretamente em LSD, vários isômeros e Lumi-LSD (LSD saturado com água), podem contaminar o produto final se não forem retirados com os métodos de cromatografia. Portanto, a cromatografia, um método altamente refinado que os químicos orgânicos usam para isolar substâncias específicas, é o processo chave pelo qual as impurezas podem ou não ser removidas do cristal final de LSD.” Estudo da PharChem – pureza do LSD-25 vendido nas ruas entre 1972 e 1974 Como vivemos em uma realidade proibicionista, o acesso e a realização de estudos a respeito dessa e de outras substâncias ilegais são raros. O www.erowid.org possui duas pesquisas sobre a pureza do LSD norte-americano na década de 70. Como o primeiro estudo apresenta um número limitado de amostras e poucas em forma de “blotter”, vamos nos atentar ao segundo, que traz dados sobre testes realizados entre 1972 e 1974 pelo grupo de testes PharChem , de Palo Alto, Califórnia. Para facilitar o entendimento, isolamos apenas as amostras em “blotter” para fazer um balanço. Das 77 amostras em “blotter”, uma apresentou a mistura entre LSD e PCP (Fenciclidina), outra apenas DOM ( 2,5-dimetoxi-4-metil-anfetamina, também conhecida como STP) sem presença de LSD, e as outras 13 apresentaram LSD e iso-LSD em um mesmo “blotter”. Entre todas as amostras analisadas, “blotters” e outros formatos, apenas 3 apresentaram a presença de anfetaminas, nenhuma em “papelzinho”, provando que as amostras foram testadas para verificar a presença de tal substância. A primeira se tratava de uma cápsula, que possui capacidade extremamente maior do que um “blotter”, apresentando LSD e anfetamina. A segunda era em forma de pó e só possuía anfetamina. Já a terceira se tratava de um tablete, também maior do que um “doce”, com anfetamina e PCP. Vale ressaltar que testes como esse não detectam as “impurezas” que podem infectar o processo de síntese do LSD-25. Bruce Eisner explica, em seu artigo para a High Times de janeiro de 1977: “Em uma carta pessoal, Dr. Alexander T. Shulgin, professor de toxicologia da universidade de Berkeley, Califórnia, comentou, “na análise habitual do LSD (como a feita na PharmChem Foundation), faz-se a cromatografia de um extrato da droga sob suspeita, observa-se o resultado da separação sob luz UV e então borrifa-se a placa com algum foto-reagente como o dimetilaminobenzaldeído (PDAB). Se houver impurezas que fluorescem (como o ácido lisérgico ou o iso-lisérgico) e que se deslocam na separação cromatográfica, estes serão vistos. Se as impurezas apresentarem o átomo indol-2-hidrogênio intacto, ocorrem cores entre o azul e o roxo. Ambos os testes, exigem é claro, que haja quantidades suficientes para serem vistas. Mas se a impureza não fluoresce (como acontece com o Lumi-LSD e as foto-substâncias adicionadas) ou não reagir com o PADB (como aconteceria com duas impurezas substitutas, como 2-oxo-ergots), então as impurezas permaneceriam invisíveis. É completamente possível que uma amostra de LSD poderia estar contaminada grosseiramente com impurezas e, se não acusassem em nenhum destes testes, é provável que sua presença nunca tenha sido suspeitada.” Realidade perturbadora Além da muito aceita explicação das impurezas para o gosto amargo, existe outra teoria, popular em fóruns virtuais mundo afora, que também faz sentido e, ao mesmo tempo, assusta qualquer usuário. Ela diz que os “blotters” de LSD-25 vendidos no mercado ilegal, na verdade, não se tratam de LSD, mas de outras substâncias que nem são originárias do “ergot, como a DOB (2,5-dimethoxi-4-bromoanfetamina) e a DOI(2,5-dimethoxi-4-iodoanfetamina). Elas são conhecidas como “cápsula do vento” (quando em cápsulas) e pertencem a “família” da MDA, cujo filho mais conhecido é o “ecstasy” (MDMA). Ambas também são vendidas no formato de “blotters”, apresentando baixa dosagem efetiva (maior que o LSD-25 e menor que a anfetamina, ver quadro após o texto), possuem gosto amargo e trazem efeitos alucinógenos semelhantes aos do LSD. O grupo a qual pertencem é chamado de “anfetaminas psicodélicas”- não confundir com anfetamina, pois a dose efetiva desses psicoativos é extremamente menor. São da mesma “família”, mas dizer que são equivalentes seria como, em comparação grosseira, igualar o crack a cocaína pelo simples fato de se originarem da mesma matéria prima. Vale ficar atento, pois DOB e DOI são substâncias similares entre si e com elevado grau de toxicidade, ao contrário do LSD-25, que é praticamente inofensivo ao organismo. (Seguindo sugestão de um leitor do site do DAR, é melhor os usuários também ficarem atentos a Nbome, anfetamina psicolélica vendida em blotters). Blotter de DOB, vai dizer que não engana? Retirado de www.erowid.org Dada a dificuldade em fabricar LSD-25, o mercado paralelo pode se aproveitar da obscuridade gerada pelo proibicionismo e vender outras drogas, de manuseio mais fácil, como se fossem LSD. O usuário, sem saber, pode ingerir uma substância letal, quando usada em grandes quantidades. O principal dano de alteradores de consciência, como nas anfetaminas, é causado no sistema vascular, ou seja, se tomar um “doce”, sentir um gosto amargo e dormência nas extremidades ou até mesmo dor nas articulações, procure um médico e apresente overdose de DOB e DOI como uma das possibilidades da causa de seus sintomas. Além disso, se sentir desconforto nos olhos e/ou no corpo todo, espasmos e dor nas costas (umas puxadas), é quase certo que ingeriu DOB ou DOI. Fique atento! Conclusão Anfetamina no “doce”? Nem pensar! Tudo indica que esse é mais um “narco-mito” que ecoa e ganha vida devido à falta de informações e pesquisas sobre psicoativos. Mas calma lá. Não vá sair falando que é impossível colocar anfetaminas em um “blotter”, é possível, mas a quantidade não causaria qualquer efeito no usuário. Dificilmente um traficante comercializaria a mistura, pois ela só encareceria o processo de fabricação e não traria nenhum benefício. Para os mais chatos, sim, se alguém fizer um “blotter” bem maior do que o usual – cerca de 15 vezes maior – ele poderá carregar doses efetivas de anfetamina. Ou seja, analisando o quadro, se sentir um gosto amargo e o “papelzinho” estiver mais para “papelzão”, desconfie, pois, como sabemos, o verdadeiro e único LSD-25 é inodoro, incolor, sem sabor e não pede plataformas grandes, já que suas doses são microscópicas, pesando praticamente o mesmo que um grão de areia. Para ele, tamanho definitivamente não é documento. Infelizmente, ao que tudo indica, os usuários, atualmente, ou ingerem “LSD impuro” ou levam outra droga no lugar do filho de Hoffman. O verdadeiro LSD-25 morreu com a sua proibição. Um químico, na clandestinidade, por mais que quisesse fabricar o verdadeiro “ácido”, precisaria de equipamentos caros para produzir, estocar e veicular a substância no mercado. Se alguém tiver acesso a algum “doce” em embalagem farmacêutica fechada a vácuo ou revestido por alguma camada protetora antioxidante, aí sim, grandes chances de ser o puro LSD. Porém, está para circular algo semelhante nas ruas. Aos entusiastas da droga, vai um aviso: talvez você nunca tenha tomado o verdadeiro LSD-25. Com tudo isso, quem perde é a neurociência, a psicanálise e o conhecimento humano de um modo geral. Dose DOB via oral Limiar 0.2 mg Leve 0.2 – 0.75 mg Comum 0.75 – 1.75 mg Forte 1.75 – 2.5 mg Pesado 2.5 – 3.5 mg Overdose 3.5 + mg Dose LSD via oral Limiar 20 ug Leve 25 – 75 ug Comum 50 – 150 ug Forte 150 – 400 ug Pesado 400 + ug Dose letal 12,000 ug *a “dose letal” matará 50% dos animais testados.Retirado de www.erowid.org.
    1 point
  16. a palavra certa para conseguirmos alguma coisa é LOBE , precisamos identificar no meio dos politicos quem é a fovor da nossa causa e os elegermos depois precisamos encher a mão desse pessoal de dinheiro . assim vamos ter resultado rapido . é assim que funciona brasilia LOBE , DINHEIRO NA MÃO DE QUEM FAZ AS LEIS .
    1 point
  17. Hj em dia só tomo LSA.
    1 point
  18. 1 point
  19. O texto é bom. Mais um argumento. O foda é ler tais noticias todo dia, ontem, hoje e amanha e ver que nada muda. De fato o crack, a maconha e a coca sao proibidas. Assim como o alcool e o cigarro a menores de 18. Mas, qlq um que chegar num banca ou fiteiro compra facilmente 1 carteira de cigarro e uma latinha. Assim como, qlq um que xegar numa boca (as vezes nem precisa desse envolvimento todo) compra maconha, pó e/ou crack. Em presidios ( tenho familiar que trabalha em um) a realidade é pior ainda. Um amigo proximo foi "ver como é" há um mes atras. Justamente porque tava com 50g no carro e terminou descendo por causa disso. Drogas por lá sao commodities. Maconha? Os caras fazem colares com os "quadradinhos" de prensado e vendem a qualquer um a qualquer hora. O que é caro la dentro, é justamente o que é barato aki fora. Nós (o primeiro e mais importante "grupo social", que tem a voz abafada, por assim dizer) sabemos que é assim. -> O agente penitenciário sabe -> O diretor do presidio sabe -> O secretario de segurança sabe -> A presidente sabe. Mas e ai, alguem se move? Se a pior droga é ver a Tv aberta nos dias de domingo, e ninguem faz nada...imagina com as drogas que geram dinheiro na mao dos corruptos (espero, e muito, estar errado).
    1 point
  20. A partir desta segunda-feira 20, com o ministro Ricardo Lewandowski na presidência interina do Supremo Tribunal Federal, abre-se uma janela para que um sopro de Justiça adentre na suprema corte; É apenas o plantão, somente questões de urgência. Mas em março, Lewandowski assume a presidência do STF, o que signifca muito. É um sopro de luz em meio a tanta escuridão, equivalente a substituição do fascismo pelo bom senso.
    1 point
  21. É impressão minha ou ultimamente as olavetes vem floodando todos os fóruns, paginas do face, comentários de reportagem e etc, internet a fora..
    1 point
  22. Green Label, também acredito que "não é assim" pra ter uma over... Mas quando vc diz gota, microponto e gel, provavelmente tomasse lsd mesmo, o belo e puro. Agora tomar 20 blotters, quase uma cartela de 25 inteira, desses blotters amargões por ai, é perigoso sim pq diferente do lsd os nbome dob 2ci essas paradas todas são toxicas pro organismo de uma maneira q o lsd nao eh... por isso lsd mesmo o filho de Hoffman vc pode tomar doses altissimas que no maximo vai entrar numa trip absurda, enquanto esses docinhos pode realmente dar uma merda no teu corpo msm Não estou querendo endemonizar a substância nem falar que não tomo tb, mas acho importante trazer esse debate que doce que circula por ai no mercado negro em grande quantidade não é o lsd, mas essas droguinhas muito mais lucrativas, estáveis, muito mais toxicss que o lsd e que a galera sem informação acredita ser ácido de vdd
    1 point
  23. Esse cara falou muita merdaa heinn, ALÍAS QUERO PARABENIZAR O IRMAO QUE FALOU TUDO ALÍ EM CIMA GanjAgain... VISÃO BEM REALISTA QUE ESSA NOSSA SOCIEDADE SOFRE...(RELIGIÃO)... esse mal é pior que AIDS, CANCER TUDO JUNTO EM UMA SÓ ALMA... KKKK... MORAL ZERO PARA ESSES MORALISTAS BARATOS... :cadeirada:
    1 point
  24. Muitíssimo obrigado aos brother que trouxeram conteúdo informativo, era justamente o que eu queria!!!! Me dei 6 meses pra estar no pico dropando as sementes na terra....até lá dissequei a parte das guerrilhas e aprendi sobre o cultivo outdoor. É isso msm, o primeiro vai ser dado e daqui a 6 meses eu volto trazendo um diário! Mais uma vez obrigado pelas respostas agregadoras!!!! Abs galera
    1 point
  25. Yoda, vai dar tudo certo!!!Tanto o autor do tpc quanto sua esposa vão passar em breve dessa "fase" . Tudo em excesso faz mal.............
    1 point
  26. Demoliram a casa dele, isso me lembra de outra história bem foda, quando um user aqui do fórum morreu num acidente de carro alegórico no carnaval de Santos.
    1 point
  27. pedrada!!! http://www.youtube.com/watch?v=Z6mzAGRY7uo&list=PLYp_4psvsGyPbx_q4QU0JohpdzvMyrKxx&index=6
    1 point
  28. REDUÇÃO DE DANOS Questão das drogas é de regulação na área da saúde Por Konstantin Gerber O Uruguai não revogou leis, apenas aprovou um artigo de lei para que o Estado assuma o controle, a regulação e a distribuição, nos termos que fixar a regulamentação, no âmbito de uma política de redução de danos, em que se informe a população em geral sobre os prejuízos do consumo decannabis, bem como informe sobre a minimização de riscos e danos à população potencialmente consumidora, conforme fixar esta regulamentação. O argumento é da redução de danos, pois o que fez foi possibilitar a chamada separação de mercados, como o fez a Holanda, sendo que no Uruguai a regulação é de jure e na Holanda, de facto, pois no país baixo existe uma orientação de política de saúde de um lado e uma orientação de política criminal de outro, na medida em que não há interesse em se processar criminalmente os usuários, pois assim determina o Ministério Público holandês, o que está dentro da margem de apreciação nacional para lidar com usuários, possibilidade conferida aos Estados pelas próprias convenções da ONU no tema. Ocorre que, na Holanda, a despeito desta descriminalização de facto, desta política criminal e desta tolerância administrativa, o comércio segue ilegal. Será preciso uma avaliação de impacto regulatório da atual lei uruguaia. Se haverá reversão no legislativo ou questionamento no judiciário, isso é uma pergunta a ser feita a analistas uruguaios. O Uruguai já há algum tempo contava com uma política de redução de danos para os abortos praticados, sendo que recentemente este foi legalizado no serviço de saúde. Portanto, é um país com sensibilidade para a questão da saúde pública. E diria mais: é um país com política pública. O que deve ser defendido é a possibilidade de controle de oferta e demanda, o que, apesar da repressão penal, não foi obtido com o atual modelo de fiscalização internacional de drogas, pois ao invés de controlar, houve descontrole e aumento do consumo. O monopólio estatal sempre esteve previsto nas Convenções da ONU, ocorre que sempre para fins médicos. A questão está em interpretar a redução de danos, a prescrição facultativa, a terapia de substituição e o consumo supervisionado como medidas de política pública voltados ao direito à saúde do usuário, daí porque a Corte Constitucional Canadense tenha descriminalizado o porte de usuário daquele que procura uma sala de consumo higiênico e supervisionado com informações e encaminhamentos a serviços públicos. A Lei Brasileira prevê a redução de danos, entretanto, sua regulamentação é por meio de portarias do Ministério da Saúde e não um Decreto da presidente. Ademais, existe um artigo de nossa lei que sempre possibilitou a autorização para atividade econômica para fins médicos ou científicos, para além da possibilidade de utilização para fins religiosos de pequenos grupos, como na Resolução do Conad para a ayahuasca (chá do santo daime). Observe que decreto de informação de utilidade pública é uma ferramenta que sempre esteve disponível à presidente brasileira, ocorre que ainda não se consagrou um direito à educação sobre drogas, para uma prevenção que seja tanto primária, aquela para quem não faz uso, quanto para uma prevenção secundária, para aquele que faz uso, não quer ou não consegue parar com o uso, o que poderia ser regulamentado por um Decreto presidencial. A redução de danos é reconhecida em alguns órgãos da ONU, como a Unaids, mas encontra resistências na JIFE, Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes. Passou-se a reconhecer a redução de danos, com o aumento de contaminação de Aids nos usuários de drogas pela falta de prevenção nestes grupos populacionais. O próprio Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime identificou, em relatório de 2008, inúmeras consequências imprevistas na manutenção do atual modelo internacional. Estas consequências imprevistas têm nome: violação internacional de direitos humanos, o que revela um problema na implementação do atual modelo pela própria ONU, pois relatores desta organização já vieram ao Rio de Janeiro para constatar que o modelo de guerra ao crime é contraproducente. O Uruguai pretende consolidar a descriminalização do usuário e melhorar o atendimento de serviço aos chamados usuários problemáticos. O Uruguai pode sustentar que esta medida é mais eficaz para o controle da oferta e da demanda e que é uma utilização médica, por meio de interpretação das Convenções da ONU, pois é, também, forma de combate ao narcotráfico. Caso contrário, terá de fazer como a Bolívia de se retirar da Convenção de 1961 e voltar a assiná-la, porém, nesta oportunidade, com reservas, para que fique claro a nova interpretação deste país, mais consentânea, inclusive, com o direito humano à saúde. Ao invés de se discutir a criação de um tribunal penal internacional do Mercosul, é hora de se debater a cooperação financeira entre os países, não só por conta da crise mundial, mas, sobretudo, por conta da lavagem internacional de ativos. A harmonização legislativa deve ser prioridade no Mercosul e a lei uruguaia sinaliza uma possibilidade para que a América do Sul proponha uma nova política mundial de drogas por meio da Unasul, bem como estabeleça mais cooperação financeira para a criação de um Banco de Desenvolvimento da América do Sul. O narcotráfico acaba com a possibilidade de desenvolvimento e de democracia, pois a um só tempo corrompe o Estado e agrava a situação de quem vive em situações de exclusão e vulnerabilidade social. Estudo da ONU estimou em 400 bilhões de dólares a receita anual da indústria de drogas no mundo, o que corresponde a 8% do comércio mundial. Esse debate é de regulação econômica. É um debate ainda dominado por criminalistas, mais do que hora de constitucionalistas, administrativistas, especialistas em regulação da saúde, especialistas em direitos humanos se pronunciarem sobre o tema, pois a questão passa a ser de regulação na saúde. O ministro da Justiça José Eduardo Cardozo é conhecedor do direito administrativo econômico. Está convidado ao debate. Tirar as drogas da clandestinidade significa discutir, abordar e lidar com a questão sem medo. http://www.conjur.com.br/2014-jan-09/konstantin-gerber-questao-drogas-regulacao-area-saude
    1 point
  29. Quanto rótulo.... seria um discípulo do Olavo de carvalho ? olavete, é vc ?
    1 point
  30. Perfeito, Big! Apenas lembrando que a liberdade de expressão aqui não é absoluta, pois não é tolerado discurso de ódio! Plantar maconha não é para superconservadoeres, é pra quem aprende com o passado, pensa no futuro e vive o presente!
    1 point
  31. Tem q ser muito esforçado pra achar q um astrólogo frustrado é filósofo!
    1 point
  32. esse é um trailer de um vídeo que vale a pena ver em hd, deve ter uns 25minutos, seguindo a viajem da psicodelia na natureza do Do Mato. Vale muito queimar um do começo ao fim assistindo. No vídeo completo rola altos fractais naturais
    1 point
  33. Tem mais do Alex Grey E um fractal, acabei de fazer:
    1 point
  34. Fractal na natureza... me amarro de reconhecer a teoria de fibonace na natureza
    1 point
  35. Quando fumo prensado ruim, parece q fico me preocupando com o que as pessoas pensam de mim. Parece q estão sempre me julgando. Agora, quando o bag é bom, isso nem passa pela cabeça. É como se fosse uma onda libertadora. Faço o que me da vontade, o que tomo como certo e foda-se e nem ligo se alguem possa estar me julgando
    1 point
  36. hahahaha Coloca uma foto do bob que da na mesma...nego vê qualquer brecha já cola pra ver se da uns 2 eah nego puxa qualquer assunto
    1 point
  37. Foi uma honra para mim colaborar com a primeira edição da HAZE BRASIL, a Haze é uma daquelas poucas revistas que são dignas de se colecionar, eu tenho todas, é uma verdadeira barsa cannabica, esse projeto de trazer em língua portuguesa uma revista técnica sobre cultivo cannabico é digno de honra ao mérito, parabéns aos idealizadores. A luta contra o proibicionismo tem dois lados o contra e o a favor da erva e a única certeza que eu tenho é que estou do lado certo, O DA MACONHA!
    1 point
  38. mano canhamo nao brinca em serviço!
    1 point
×
×
  • Criar Novo...