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Salve semeadores do meu Brasil. Tenho 29 anos, sou usuário de Cannabis a 1 ano e 2 meses. É isto mesmo, 1 ano e 2 meses apenas! Este é meu primeiro post no Fórum, apesar de ler quase que diariamente os tópicos do Growroom. Venho através deste deixar meu depoimento, como usuário, como ser humano, como cidadão, como paciente, e compartilhar minhas preocupações. Minha história com “Maria” é recente, porém motivada por problemas de saúde que me acompanham a anos. Em 2010, fui diagnosticado pela primeira vez com Transtorno de Ansiedade Generalizada resultando em recorrentes crises Pânico. Logo após os primeiros dias eu não acreditava, não aceitava, porém os sintomas eram claros e intensos. Tudo o que eu pensava era “Como eu faço tudo isso passar..”. No início foi uma batalha, dia após dia, e o pior, contra eu mesmo; Contra um pedaço independente porém consciente de meu magnífico “main core”, leia-se cérebro, resultado de milhares de anos de evolução. Um fato interessante sobre Ataques de ansiedade e/ou Pânico é que não são fatais, isto literalmente, entretanto me recordo “estar morrendo” pelo menos 2 vezes por semana. Fiquei amigo dos enfermeiros do hospital mais próximo a minha casa, quase que um paciente vip. Eu chegava desesperado, tremendo, com braços dormentes, dores no peito, sem ar, pressão arterial variando e simplesmente a sensação de estar morrendo. Acredito que só quem já passou por isto sabe o que estou falando. E amigos, digo com propriedade, não julguem muito menos menosprezem quando alguém está em uma crise de pânico, é desesperador. O pior, apesar de psicológico, os sintomas são reais; tão reais que inclusive em algumas situações eu desmaiava e por 2 vezes tive convulsões. Pior ainda é você “estar morrendo” e no final das contas continuar vivo. Se muitos têm medo de morrer, imaginem você encontrar a morte e no final das contas não acordar no paraíso (rs). Como se ela aparecesse para mim com sua foice afiada, vestes negras, densas e gastas, com um olhar sombrio e falasse: “Ráaa, pegadinha do malandro.”. Tenso. Após 5 Psiquiatras, 3 Psicólogos, diversos tratamentos e terapias diferentes, remédios e mais remédios... Eu continuava encontrando com “Mr. Death”, que acabou virando um grande amigo. Era certo, toda semana nos encontrava-mos para trocar uma ideia. Mudanças na rotina, mudanças na alimentação, mudança no trabalho, mudança até de mulher! Melhorei, mas não o suficiente. Chegava a tomar 4mg de Rivotril diariamente apenas para tentar me sentir normal, e me sentia completamente o inverso. Mesmo após tanto, “Mr. Death” vinha me visitar. Conversando com outras pessoas com os mesmos problemas de saúde, percebi que nada mudaria. Todos os procedimentos, terapias, medicamentos, eram basicamente os mesmos, eficazes para alguns, camufladores para outros, e posso garantir que para muitos a situação era a mesma que a minha. Tudo isto mudou quando eu li um artigo científico que falava dos benefícios do CBD e suas propriedades medicinais. Nem me lembro exatamente qual, até porque após este, li centenas e centenas. Lembro exatamente o quão fiquei chocado em saber o quão desinformado eu estava. Comecei a pesquisar sobre casos parecidos com o meu e a utilização da Cannabis como tratamento alternativo. Todo material e pesquisas que encontrava eram estrangeiros. Nada, ou quase nada escrito, ou deposto por um de nós. Tive que confiar nos “gringos”. Fiquei por volta de 2 meses pesquisando, lendo, vendo documentários e criando coragem, até que em contato com um Médico norte americano, e após muitos emails, ele escreve uma frase que mudou bastante minha vida: “Experimente. Morrer você não vai, ninguém nunca morreu devido ao consumo de Cannabis. O máximo que irá acontecer é você passar mal, ter uma crise de pânico, e isto também não irá te matar, correto? ( )” complementou ele. Sejamos honestos, eu não sou “santo”, muito menos “bicho do mato”, eu já tinha fumado “maconha” antes, quando era adolescente, fumei algumas e algumas vezes, e por incrível que pareça, ou por incrível impacto da sociedade, passou, não curtia mais. Coragem criada, conhecimento adquirido, era hora da busca, e esta parte foi fácil. Geralmente qualquer um encontra “maconha” em uma cidade relativamente grande. Acompanhado, para caso eu passasse mal, apertei um “péssimo” baseado, parecia Ronaldo antes do Medida Certa, todo torto, barrigudo e estranho, mas era um baseado. Dei algumas tragadas e já senti os efeitos. Louco fiquei. Mais importante de toda esta experiência, não passei mal. Não morri. Não me senti “curado”, nem melhor que o dia anterior, mas foi um passo grande porém despercebido. Volta e meia, um dia ou outro, eu fumava novamente, mesmos efeitos, todos ótimos. Ainda passava mal as vezes. Algumas inclusive após fumar, o que me fazia a acreditar que essas vezes foram causadas talvez pela paranóia. Decidi que precisava estudar mais. Neste momento eu descobri que a “maconha” que eu estava consumindo não era a Cannabis que eu precisava. O maior problema: Onde encontrar você “Maria”? Nossas leis são retrogradas, nossos comandantes corruptos, nossos protetores..tão opressores. Eu não só me sentia mal quando procurava o fornecimento, como me reforçava cada vez mais a coragem para realizar meu próprio cultivo. Medo. Sim, este era o sentimento, puro em sua forma. Medo de ser preso por ter uma planta viva e saudável em minha casa. Medo porque o meu direito não era meu. Por um ano e dois meses (aproximados), eu infelizmente comprei “maconha”; posso SIM ter contribuído com tráfico que mata e apodrece a sociedade, em alguns casos posso ter contribuído como o sustento de uma família normal como qualquer outra; não sei, não julgo, não tinha informações. Mais importante até o momento era que eu parecia melhorar. Todos os envolvidos em minha vida sabem, pois foi uma decisão transparente e comunicada. Minha família sabe, meus amigos sabem, meus sócios sabem. Todos sabem. Eu não me tornei um vagabundo como alguns podem ter pensado. Eu não comecei a trabalhar menos por isto. Eu não me tornei pior. Após muitos meses todos hoje ao meu redor são testemunhas vivas do quanto eu melhorei. Do quanto estou mais saudável. Do quanto estou mais feliz. Muito por mudanças gerais em minha vida, e muito por causa de “Maria”. Fazem meses que não visito meus amigos no hospital. Nem consigo lembrar quantos meses são. Não preciso mais contar. Consumo Cannabis todos os dias. Continuo indo ao Psiquiatra e tomando os remédios por ele receitado, mas ele não sabe que utilizo Cannabis (mentira ele sabe). Dos picos de 4mg de Rivotril, Lexotan, Diazepam, etc, etc, etc. Hoje raramente preciso tomar alguma destas drogas. As vezes 0.25mg de rivotril. 0.25mg, isto é uma vitória para quem aumentava as doses a cada visita ao médico. Para mim, isto é mais que apenas uma vitória, é ser livre. O melhor de tudo é que eu fico ótimo/“mucho loco” com apenas 2..3 tragadas. Resumindo, nem consumir muito eu preciso! Todos sabemos o quanto é bom, portanto assumo, as vezes a dose é recreativa mesmo Todo este longo depoimento agora me deixa chegar ao ponto mais importante e motivador para escrever este texto. Eu decidi me dar o direito de poder colocar uma semente na terra e deixar uma planta crescer. Porque esta planta irá me fazer bem. Porque cuidar dela será minha terapia, colher ela será uma comemoração e consumir ela será talvez boa parte de minha cura. E é com esta decisão e respaldo moral, que decidi fazer da melhor maneira e mais transparente possível. Ontem, 22/01/2014, comprei em meu nome, no meu cartão de crédito e mandei entregar no meu endereço, vários itens relacionados ao cultivo de Cannabis, substratos, vasos, reguladores e até mesmo uma estufa. Não é que eu queira dar uma de “maluco” ativista, mas convenhamos, eu não devo nada a ninguém. Eu não estou fazendo nada de errado. Não estou fazendo mal a ninguém. Não terei então mais medo. Sou Diretor de Tecnologia, sócio fundador de 2 empresas, ganho relativamente bem e nunca mais espero dar um centavo que seja para pessoas que degradam nossa sociedade. Plantarei minha “Maria”. Espero que cresça saudável e me faça muito feliz. Espero que nossas leis mudem. Espero que nossos líderes evoluam, ou sejam trocados. Não dormirei com medo, mas caso acorde assustado ao sons de “opressores” a minha porta, torço para que todos estejam apenas cumprindo seu trabalho, e sejam apenas, humanos. Martin Luther King disse: “É nosso dever moral, e obrigação, desobedecer a uma lei injusta.” Tudo o que eu quero é apenas natureza. Atualizarei este tópico regularmente informando sobre a vida de minhas "Marias" e os resultados positivos e/ou negativos do meu tratamento. Abraços a todos!12 points
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MACONHA NAS AMÉRICAS A legalização é uma ação de paz Os mais de sessenta anos de proibição não conseguiram em nenhum momento eliminar o mercado ilegal de venda de maconha ou de outras drogas ilícitas. Pelo contrário: os dados desse período indicam uma expansão do consumo entre diferentes classes sociais, regiões e o surgimento de novas drogas por Renato Cinco A legalização da maconha no Uruguai pode ser um marco na política sobre drogas na América Latina e no mundo. Mas antes de analisar os benefícios dessa mudança é necessário explicar como a maconha e outras drogas foram colocadas na ilegalidade no início do século XX. Com uma história milenar, a Cannabis só se tornou a “erva do diabo” depois de uma poderosa campanha de estigmatização recheada de preconceitos e interesses econômicos. No âmbito global, o debate sobre a proibição das drogas começou em 1912, a partir da Convenção de Haia, com o foco na morfina, na heroína e na cocaína. Essa data é marcante para o início de uma política que trata as drogas como algo nocivo à sociedade e os mercadores dessas substâncias como “inimigos” das nações. O governo norte-americano usou a Convenção de Haia para pressionar seu parlamento a endurecer a legislação restritiva ao comércio e ao uso de drogas. Isso resultou na aprovação do Harrison Narcotic Act, em 1914, que estabeleceu um duro combate ao ópio e seus derivados. Outro dado importante da Lei Harrison é a criação da figura criminal do traficante e do usuário de drogas. Para o primeiro, era imposta a pena de prisão e, para o segundo, o tratamento médico (compulsório, se necessário). A proibição da maconha no território norte-americano se deu, curiosamente, após o fim da Lei Seca, que desautorizou as bebidas alcoólicas entre 1919 e 1933. O Marijuana Tax Act (Lei Tributária sobre a Maconha) de 1937 proibiu o cultivo, a distribuição e a comercialização da maconha nos Estados Unidos. Todo o aparato repressivo montado para reprimir o comércio de bebidas foi transferido para o combate à maconha e outras drogas ilícitas. Curiosamente, o Brasil se antecipou radicalmente à fúria punitiva internacional, tendo ainda em 1830 a primeira lei proibindo o uso da maconha. A Câmara Municipal do Rio de Janeiro punia o “pito do pango”, denominação do fumo da Cannabisna época, que era visto como um hábito dos negros. Essa lei explicitava seu caráter racista ao descrever a pena para “escravos e outras pessoas” que utilizassem a erva. Os vendedores da planta eram punidos com multa de 20 mil réis e os usuários, com três dias na cadeia. Serviu de base pretensamente científica para a proibição da maconha um discurso médico preconceituoso. O psiquiatra Rodrigues Dória (1857-1958) chegou ao ponto de apontar a maconha como uma espécie de vingança dos negros escravizados, que quereriam corromper os valores da cultura do “branco civilizado”. Atrelada a esse discurso, existia uma intolerância aos cultos africanos que utilizavam a maconha nos rituais sagrados. Após a Proclamação da República, uma mesma “delegacia” combatia a maconha e os candomblés: a Inspetoria de Entorpecentes, Tóxicos e Mistificações. Na ditadura Vargas (1937-1945) era comum que a polícia invadisse e destruísse terreiros que não haviam abolido o uso ritualístico da maconha. No cenário internacional, o ano de 1961 foi marcante para a consolidação da política proibicionista, com a Convenção Única de Entorpecentes da ONU. Os mais de duzentos países signatários se comprometeram a adotar medidas mais restritivas em relação a certas drogas, punindo quem as produzisse, vendesse ou consumisse. O que já era um modelo repressivo ficou ainda mais duro quando o presidente Richard Nixon fez um pronunciamento em 1972, apontando os psicoativos como “os inimigos número 1 da América” e declarando “guerra às drogas”. Muitos apontam que essa cruzada de Nixon contra as drogas ilícitas na verdade tinha como alvo os hippies, o movimento negro e movimentos da contracultura, vistos como grandes opositores de seu governo conservador. “Esse é o seu cérebro” No bojo de tal política, o governo norte-americano desenvolveu uma poderosa campanha midiática para alertar e amedrontar a população sobre os perigos do uso de drogas ilícitas. Um famoso comercial de televisão exibia um ovo fritando e dizia: “Esse é o seu cérebro quando você usa drogas”. Para “provar” que o uso de maconha era capaz de destruir os neurônios dos usuários, o governo apresentou uma pesquisa feita com macacos que tiveram dano cerebral após serem forçados a inalar a fumaça da Cannabis em testes de laboratório. Posteriormente essa pesquisa teve sua metodologia questionada, pois os macacos foram submetidos à fumaça da maconha através de uma máscara que despejava no corpo dos primatas uma dose equivalente a 63 baseados, durante cinco minutos por dia, em seis meses (nível absurdamente exagerado para o padrão de consumo). O que causou a morte de neurônios dos macacos não foi o uso frequente da maconha, mas a asfixia que ocorria durante o teste. Outra estratégia que a política proibicionista adotou para aterrorizar a população sobre os efeitos da maconha foi propagandear que ela seria “porta de entrada” para outras drogas mais pesadas. O que é tratado pelo senso comum como fato científico não passa de uma questão cultural do uso de drogas, que pode mudar de acordo com o tempo, grupo social ou região. Não existe nenhum componente na maconha que desperte o interesse por drogas mais pesadas, como a cocaína ou a heroína. Muitos usuários de cocaína podem ter usado maconha anteriormente, mas entre as duas drogas não existe nenhum elo biológico. Na verdade, a maior parte dos usuários de maconha não consome outras drogas ilegais. Inclusive, há um estudo em São Paulo que aponta que a Cannabispode ser utilizada para reduzir danos ou até para afastar pessoas do uso de drogas mais pesadas, como o crack. Na conta perversa do proibicionismo também podemos colocar o impedimento ao uso medicinal da maconha, apesar de suas propriedades terapêuticas serem muito bem documentadas e constarem no Pen-Ts’ao Ching, considerada a primeira farmacopeia conhecida do mundo, de 2723 a.C. Nessa publicação chinesa é descrito o efeito analgésico, anticonvulsivante e tranquilizante da Cannabis. Uma história famosa de uso medicinal da maconha vem do final do século XIX, na Inglaterra, onde a rainha Vitória seguia a receita do doutor R. Reynolds e usava essa erva para aliviar dores e cólicas. No Brasil, até o início do século XX, era possível encontrar nas farmácias as “Cigarrilhas Grimault para asma, catarros e insônia”. Mesmo assim, a Convenção Única de Entorpecentes de 1961 relacionou a maconha em duas categorias: como planta sem nenhum valor medicinal e na de drogas especialmente perigosas. Nesta última a maconha ficou equiparada com a heroína. Na era moderna, a maconha medicinal já se provou eficaz no alívio das náuseas causadas pelo tratamento quimioterápico, no estímulo do apetite tão necessário aos portadores do vírus HIV e na diminuição da pressão intraocular para pacientes com glaucoma. Avanços na descriminalização E foi no campo da maconha medicinal que o castelo da proibição começou a desmoronar nos Estados Unidos. Graças a um plebiscito realizado em 1996, a população do estado da Califórnia aprovou uma iniciativa que regulamentou o cultivo e a venda de maconha para fins medicinais. Desde então, os pacientes precisam passar por uma avaliação médica para receber uma receita com a quantidade de maconha que poderão comprar em estabelecimentos formais, conhecidos como dispensários. Lá, é possível adquirir a Cannabis em sua forma natural ou comprar bolos, biscoitos, leite, refrigerantes e outros produtos que proporcionam o barato e o alívio dos componentes psicoativos da erva. Passados dezessete anos, outros dezenove estados dos EUA aprovaram leis que regulamentaram o mercado de maconha medicinal. Em 2012, Colorado e Washington avançaram para a legalização do uso recreativo, apesar de a legislação federal norte-americana ainda considerar qualquer forma de uso ilegal. Nesses dois estados, os primeiros empreendimentos já estão em funcionamento e economistas fazem estimativas de um negócio bilionário para os próximos anos. Todo esse dinheiro estará inserido em uma economia formal e tributada. O Colorado já definiu o imposto de 15% para a compra no atacado e outros 10% para a venda no varejo. O governo estadual vai destinar a arrecadação ao financiamento de escolas públicas, a programas de atendimento a dependentes químicos e à política de regulamentação. Sobre o uso recreativo, é imperativo citar a experiência da Holanda, onde em 1975 o coffeeshop Bulldog foi inaugurado no Red Light District (bairro também conhecido pelas casas de prostituição). Naquele ano foi iniciada a venda legal de maconha no varejo, e a fama do país correu o mundo, despertando até mesmo a curiosidade de “caretas” que visitam a cidade de Amsterdã. Especificar que apenas a venda no varejo foi legalizada não é uma simples sutileza. O que muitos não sabem da “legalização” na Holanda é que apenas a venda para o consumidor final (com o limite de 5 gramas por cliente) é permitida. Quando o coffeeshop adquire a erva no atacado, o comerciante está realizando uma transação ilegal. Também é criminoso aquele que cultiva e vende a Cannabis em grande quantidade. Essa contradição nas regras do jogo é conhecida por lá como the backdoor problem (o problema da porta dos fundos). O proprietário do coffeeshop compra violando a lei e vende emitindo nota fiscal. No avanço das políticas de legalização, o Uruguai será o próximo país a acabar com a proibição da maconha. Apesar de dizer que “não gosta de maconha”, o presidente José Mujica teve a consciência de propor a legalização com o objetivo de enfraquecer as finanças do narcotráfico, tirando do controle de grupos criminosos o monopólio de produção e venda de uma planta tão valiosa. Pelo projeto uruguaio, o Estado vai administrar o cultivo e oferecer a erva para a venda em estabelecimentos credenciados, onde cada residente poderá comprar até 40 gramas por mês. A venda para turistas não será permitida. Além disso, cada usuário poderá cultivar até seis pés de Cannabis por residência ou participar de uma cooperativa de produtores sem fins lucrativos, tendo entre quinze e 45 sócios. Nesse último modelo, a maconha colhida deverá ser distribuída entre os associados e não poderá ser comercializada. Com a recente aprovação do Senado uruguaio na produção e comercialização da maconha, a primeira “colheita estatal” deve ocorrer no início do segundo semestre de 2014. O atraso brasileiro Infelizmente, o Brasil ainda segue com uma exagerada fidelidade a cartilha da “guerra às drogas”. Chegamos ao absurdo de violar o princípio constitucional da liberdade de expressão e reunião ao proibir a realização da Marcha da Maconha, acusada de ser um ato criminoso de apologia ao uso de drogas. Apenas em junho de 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu e declarou a legalidade das manifestações públicas em defesa da legalização das drogas. Na esfera legislativa, temos em debate propostas que endurecem ainda mais o modelo proibicionista, justificadas como necessárias para conter uma suposta “epidemia do uso de crack”, que já foi desmentida por vários especialistas. O Projeto de Lei n. 7.663/2010 aumenta a pena mínima para acusados de tráfico de cinco para oito anos e fortalece a política de internações compulsórias para usuários de drogas. Essa mesma proposta ainda contava com um macabro “cadastro nacional de usuários de drogas”, no pior estilo dos instrumentos de controle social da Alemanha nazista. Depois de grande mobilização da sociedade civil, esse artigo foi suprimido do projeto. A legislação brasileira tem como ponto positivo uma brecha que permite a instituições de pesquisa a possibilidade de cultivar maconha com finalidade científica. Mas a burocracia imposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é tão grande que nenhuma instituição ou universidade detém essa autorização para pesquisar essa planta e todas as suas múltiplas utilizações terapêuticas, apontadas pelas medicinas antiga e moderna. Analisando a história, é possível perceber que a proibição da maconha é sustentada por argumentos racistas, utilizados para a perseguição cultural de minorias, além de pesquisas de métodos questionáveis ou já desqualificados. A legalização da maconha é necessária e urgente para reparar todos esses equívocos e pela constatação de fracasso global do modelo proibicionista, admitido até em relatórios da ONU. Os mais de sessenta anos de proibição não conseguiram em nenhum momento eliminar o mercado ilegal de venda de maconha ou de outras drogas ilícitas. Pelo contrário: os dados desse período indicam uma expansão do consumo entre diferentes classes sociais, regiões e o surgimento de novas drogas. Estima-se que 4% da população brasileira seja usuária de maconha. A maioria absoluta desses consumidores (com a exceção dos cultivadores caseiros) compra maconha sem nenhum controle de qualidade no mercado ilegal. Nesse ambiente, o usuário acaba tendo contato com outras drogas também ilegais, no que se pode chamar de verdadeira porta de entrada para outras drogas. Se a “porta de entrada” existe, é em razão da proibição que coloca substâncias tão diferentes, como a maconha e a cocaína, no mesmo pacote. A proibição não funciona nem para controlar o uso, e hoje podemos dizer que, na prática, a venda de maconha está liberada. Afinal, qualquer pessoa, independentemente da idade, pode comprar a erva na favela ou no asfalto sem muita dificuldade. Estabelecer a legalização e regulamentação da maconha é uma medida para criar um controle sobre a produção, compra e venda dessa droga, e um ambiente onde mercadores não precisem portar armas ou controlar territórios para garantir a venda de maconha. Usuários terão a oportunidade de adquirir ou cultivar um produto que passe por um controle de qualidade, fundamental para quem utiliza um psicoativo. Cientistas e médicos terão mais liberdade para desenvolver novas terapias e receitar medicamentos à base de maconha. A proibição e o combate às drogas já resultaram em um incontável número de conflitos entre criminosos e forças policiais. Também é incalculável a quantidade de mortos nessa guerra. Cerca de 14 mil brasileiras e mais de 117 mil brasileiros estão presos por vender ou transportar uma substância ilícita, muitas vezes enfrentando penas superiores ao do delito de estupro. Em todos os casos, o alvo da repressão é a ponta mais frágil desse mercado: os jovens negros e pobres das favelas, camponeses bolivianos ou imigrantes indesejáveis nos países desenvolvidos. A “guerra às drogas” é uma guerra aos pobres disfarçada, que só cumpre o papel de controle social e criminalização dos trabalhadores. A legalização é uma ação de paz. Renato Cinco Vereador do Rio de Janeiro, pelo PSOL. Sociólogo. Militante ecossocialista, libertário e do Movimento pela Legalização da Maconha. Ilustração: Adão Iturrusgarai fonte: http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=15753 points
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É o financiamento da "democracy" pelos bons amigos de sempre. Com dinheiro, você tem muitos amigos.3 points
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Discordo. Não há centralização do poder em Marx, muito pelo contrário, o comunismo marxista se propõe a justamente horizontalizar o poder deslocando o seu eixo dos operadores de capital para a classe trabalhadora. Culpar Marx e seus escritos por regimes como o stalinista ou o juche norte-coreano é como culpar Jesus Cristo pela Inquisição Espanhola. Marx foi um crítico contundente dos fabianos e os ironiza de forma até bem engraçada em várias passagens de "O Capital". Aliás se você quer compreender a passagem dos primórdios do "capitalismo" manufatureiro para o capitalismo industrial "O Capital" é uma leitura chave. Nazismo e marxismo são ideologias opostas, Hitler foi um anti-comunista ferrenho e uma de suas primeiras atitudes ao assumir o reichstag foi colocar na ilegalidade o PC alemão. Milhares de comunistas foram mortos ou exilados pelos nazistas. O racismo não era desculpa nenhuma. Era, e continua sendo, um ponto central do ideário nazista, toda a propaganda do regime se baseava na superioridade "ariana" (raça que sequer existe segundo a ciência contemporânea) em relação as demais. A intenção não é "dar aula" (nois Biscoitera!) até porque não tenho essa capacidade ou pretensão porem essa plataforma aqui se propõe a divulgar conhecimento e esse tópico em particular está muito, mas muito, poluído de absurdos e mistificações.3 points
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Falando ao site BuzzFeed, Gates disse que é a favor da legalização da maconha – e votou “sim” em um referendo que o Estado de Washington, onde ele mora, realizou em 2012. Graças a essa consulta popular, que teve 56% de “sim” e 44% de “não”, a maconha foi liberada por lá, inclusive para uso recreativo. Perguntado se já fumou a erva, Gates não quis responder. Google e Facebook, por outro lado, têm se posicionado contra a liberação: estão se recusando a publicar anúncios de empresas que vendem maconha, mesmos nos Estados onde é liberada. O Google alega que não aceita propaganda de “substâncias que alterem a mente”. O Facebook diz que aceita propagandas com mensagens ativistas (do tipo “legalizem a maconha”), mas veta anúncios que ofereçam a erva ou promovam seu consumo. http://super.abril.com.br/blogs/rebit/bill-gates-defende-a-legalizacao-da-maconha-e-vota-a-favor-em-plebiscito2 points
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Muita tentação de ir! Realmente vai ser histórico! Mas como estamos tentando fazer história aqui, fica difícil de sair do país!2 points
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Eu vi uma reportagem falando que no Colorado a erva recreacional esta sendo vendida a 45 doletas a onça, isso da uns R$35, 00 a grama, se legalizado tá isso.... 50 a grama do clandestino tá até barato. Lá ou aqui. .. o negócio é plantar mesmo!2 points
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No Brasil tudo e caro ... vai comprar o material para o cultivo ... chega a ser 10 x mais caro que no exterior ... mas bacana pagar R$500,00 em uma grama de BHO, ai só tem um nome ... otário ... Esse ano começo a plantar parte da minha comida, tb ... batata, cenoura ... vamos cultivar galera ...2 points
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A propósito, o brigado a todos que tiveram a paciência de ler meu depoimento gigantesco! =D E atualizando o status do post já recebi a resposta de minha querida Dutch Passion, e acreditem, o diálogo e transparência é sempre a melhor saída. Me retornaram com um email muito bacana e me propuseram uma forma mais confidencial de envio. Não irei comentar aqui pois não quero prejudicar outros usuários que possam estar ou a vir a utilizar deste método de confidencialidade. Hello Rodrigo, Thank you for your e-mail and interest in our seeds. I’m sorry to hear your government make such a problem of cannabis. We do ship seeds to Brazil sometimes and haven’t had problems doing that yet. We can include them [removido por motivos de segurança aos meus companheiros] Is this what you mean with more confidential process? Kind regards, Eddy Dutch Passion e-mail: info@dutch-passion.nl Tel: (0031)(0)43-3215848 Fax: (0031)(0)43-3216339 Website: www.dutch-passion.nl Skype: postorderdutchpassion (Audio only, no text chat) =]2 points
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Irmãos do Growroom, Como sabem, este ano o consumo recreativo de cannabis foi liberado no Colorado. Assim, a próxima Cannabis Cup não será um evento qualquer... Será um acontecimento histórico !!! Digo isso pois será a primeira vez que haverá uma Copa nos USA onde todos os participantes, com recomendação médica ou não, poderão fazer uso irrestrito da erva. Além de dar uma de Strain Hunter, será possível conhecer várias técnicas de cultivo e extração. Afinal, os gringos são os mestres dos concentrados. O intuito deste tópico é aproximar os Brothers que marcarão presença, e espalhar a vibe de Denver para todos os irmãos que por algum motivo não poderão ir. Guardem estas datas, 19 e 20 de Abril - Denver - Colorado, USA Mais informações pelo site do evento: http://www.cannabiscup.com/denver Respeitem os moços ! Aqui no Growroom só tem bigode grosso !!!1 point
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Muito bacana e encorajador seu relato, tive um problema parecido só que eu tenho TOC. Mesmo tomando doses e mais doses de lexapro durante anos não conseguia resolver. Sinto que quando fiz a união da cannabis (voltei a consumir faz 1 ano e 5 meses) com a psicanálise, meu processo de melhora se deu bem mais rápido do que estava sendo sem a erva. A erva foi uma grande aliada para que eu aprendesse a dominar pensamentos e atitudes obsessivas. Sinto também que a erva me deixa mais introspectivo o que é muito bom para me conhecer melhor. Isso também me ajudou bastante a superar o transtorno. Hoje tomo apenas 1/4 da quantidade de lexapro que eu tinha que tomar, e me sinto totalmente seguro de modo que nao preciso fazer nenhum "ritual" típico de quem tem TOC. Infelizmente não tenho condições de plantar em casa, e então o que me resta é procurar do prensado. Sempre evitei comprar maconha do tráfico e tento arrumar alguma coisa mais verde e de segurança, porém não sei de fato qual a procedencia. De qualquer forma acho que, estando longe da qualidade do que a gente costuma ver por aqui, mesmo sendo prensada acho que me ajudou bastante nesse grande desafio. Mas é isso aí mano, sei que um dia essa loucura passará e poderemos plantar tranquilamente em nossas casas. Abraço e paz pra todos.1 point
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É gente como você, e relatos de vida como o seu que vão mudar essa lei tirana brasileira. Sobre seu cultivo, você buscou strains (espécie ou raça da planta de cannabis) com maior teor do canabinóide CBD? Que é o canabinóide medicinal que você necessita? Há como escolher a strain pelo teor de CBD e THC, plantas indicas geralmente possuem naturalmente maior teor de CBD, há também outras strains selecionadas exatamente para conter maior teor desse canabinóide.1 point
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Muito bom o relato! Espero que você esteja bem! Jamais deixe as tensões abalarem sua certeza que está no caminho certo! Caso algum dia tenha problema com autoridades por estar portando sua flor medicinal, basta dizer: "Minha medicina anda comigo!" Força!1 point
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maluco... broder casou cuma brasileira foi visitar a familia nova, baby wipes pra limpar a bunda do nene é um assalto1 point
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Muitas vidas serão poupadas diariamente se a maconha for legalizada, fumaremos ou plantaremos erva de qualidade por um preço aceitável e a sociedade será muito mais justa, encarcerar alguém em uma prisão brasileira por fumar ou vender uma planta é um total absurdo, enquanto isso, é muito mais aceitável na nossa sociedade um cidadão beber uma garrafa de destilado pegar o carro e fazer um strike no ponto de ônibus e matar uma porrada de gente de uma vez, e raramente são presos por destruírem vidas e famílias. Não tem nada mais injusto, absurdo e totalmente sem propósito do que liberar o álcool e proibir a maconha, até o Obama já se posicionou abertamente sobre isso dias desses, e sinceramente não existe um louco no mundo para citar argumentos que condenem a maconha e absolva o maldito álcool.1 point
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/\ Indústria da maconha vai ser igual a do tabaco, a do álcool, a única diferença é que ao invés de tirar vidas ela vai salvar vidas.1 point
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Em apoio a esta causa ontem iniciei minhas atividades no forum. Segue meu depoimento: http://www.growroom.net/board/topic/53646-primeiro-cultivo-porque-como-quando-e-vida/1 point
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Divido da mesma análise Ragoo!!! Tava na hora de Começarmos a estruturar um "emerald triangle" por essas terras! Overgrow the goverment! Paz1 point
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Glé glé glé Ricco, facinho postar a foto. Tira com o celular mesmo, pode ficar ruinzinha, tremida, sem foco, mesmo assim você pode inscrevê-la em algum concurso de fotos do mês, galera vai achar maneiríssimo.1 point
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Hoje, aqui em Porto Alegre, a média está entre 3 e 5 reais a grama. Depende de quem vc pega vem um fumo bom ou ruim. Como acontece com a maioria, o negócio é na sorte mesmo.1 point
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Parabéns pela iniciativa!!! Já que é para fins medicinais você podia tentar uma autorização especial da Anvisa para cultivo da cannabis....óbvio que o processo é super hiper mega drive burocrático, mas vc não pode ficar sem seu remédio, faça da melhor forma possível. É bom também vc manter contato com um advogado, um que entenda e interprete de maneira correta a lei 11343/2006. O Sano vai adorar ler seu depoimento.... Estamos juntos nessa, não deixe de atualizar o tópico..... Forte abraço, vida longa!!! JAH BLESS1 point
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O Brasil é uma piada mesmo, ou melhor, nossos governantes são a verdadeira tragédia brasileira, quando todo o mundo abre uma discussão séria sobre a legalização da cannabís o Brasil nem se manisfesta sobre o assunto, ao contrário, vemos a bancada evangélica ganhando força e espaço dia-a-dia, em que lugar do mundo uma democracia laica perde espaço para fanáticos religiosos como no Brasil? Só nesses países do Oriente médio mesmo, todo o ocidente respeita essa regra básica que religião e política não se misturam, só no Brasil que estamos regredindo na mentalidade graças aos baixos investimentos em educação que é planejado para deixar o povo burro e na mão desses pastores nas cidades e dos coronéis latifundiários no interior, tudo igual como a 5oo anos. Infelizmente não somos um país de vanguarda como a Argentina e o Uruguai que discutem esse tema e outros de grande relevância para todos de forma séria e afim de beneficiar toda a sociedade, aqui nesse país os governantes não são confiáveis para absolutamente nada, já perceberam que a melhor forma de tirar proveito das situações é manter o povo burro e ignorante. O Brasil se beneficiária em vários sentidos se legalizassem a erva, primeiro que tiraria da mão dos traficantes, bandidos e quadrilhas a principal substância ilícita que financia vários crimes maiores, seria a jogada de mestre, retiraria da vagabundagem o principal produto financiador e passaria para as mãos do governo com direito a impostos, empregos e um novo mercado nunca antes explorado por nenhum governo antes, se os impostos aplicados fossem iguais ao do cigarro e ao álcool geraria um aumento de receita absurdo para o governo, mas esse pessoal não consegue enxergar essa oportunidade, e outra, se a tendência continuar sendo essa vista em todo o mundo em breve haverá uma demanda enorme por cannábis em todo mundo e existe algum lugar melhor no mundo para plantar maconha o ano inteiro que no Brasil, seriamos os maiores exportadores de cannábis do mundo, venderíamos para todos esses países congelados do norte, ninguém conseguiria bater nossos preços e com certeza seriamos os maiores produtores dessa nova commoditie. Mas aqui é Brasil né, mais uma vez vamos largar em ultimo por esse novo mercado inexplorado. podendo ser pioneiros vamos mais uma vez estar entre os retardatários. "Brasil, um país de tolos"1 point
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Fala, Fabricio na realidade, preciso de algum advogado que processe o MP via defensoria publica, orgão que não temos na cidade, por abuso de poder e por estar infringindo o que está no código ambiental assinado pela presidenta Dilma.. o dinheiro não vai trazer 10 anos de ausencia familiar, pois não tenho contato com meus filhos há mais de 10 anos, depois que me envolvi nessa patuscada.. mas o advogado que tiver a competencia de fazer a coisa certa vai ganhar dinheiro e fazer história nesse país..1 point
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Bota 1 km de distância, aí você aguça quilometricamente a vontade da criançada!1 point
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Até onde eu sei a Primeira Guerra teve muito haver com o atrito entre as potencias industriais do início do Séc XX para dominar os mercados fora da Europa, conseguir matérias primas e desovar produtos. Nesse sentido a Alemanha foi "desprivilegiada" durante o Neocolonialismo. Claro que tudo que envolve produção envolve finanças, inversão de capitais e por consequência bancos. Já a Segunda foi um processo originado na própria Primeira Guerra e num cenário de ascensão e efervescência das ideologias surgidas do meio pro fim do Séc. XIX dentre outros fatores como a decadência da República de Weimar e a Grande Depressão norte americana. Marxismo, socialismo fabiano e nazismo são ideologias completamente diferentes. Os fabianos ingleses se aproximam da noção atual de Social Democracia, o marxismo, que possuí diversas vertentes e interpretações é o socialismo e posterior comunismo propriamente ditos, e o nazismo é uma doutrina de caráter fascista com a particularidade de também amparar-se em absurdas noções de superioridade racial. Resumindo; 3 coisas absolutamente diferentes. ,1 point
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Se depender de bandidos de toga to é fudido. STF ou não eu já to legalizado há muito tempo.1 point
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Isso é putaria mesmo, só falando assim!!! Força aê Rico...1 point
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Nossa irmão ricco que grande absurdos. Arbitrariedades e abuso de poder dos responsáveis são de arrancar os cabelos. Destroem a casa, mas não tira o sujeito da propriedade por que é dono. Isso é filhadaputagem mano, naaaao. Irmão vc vai ter que traçar uma estratégia para sair dessa. É bem inteligente e vai conseguir. Vai documentando em cartório esses históricos explicativos ae.... tenta negociar com um advogado que cobra mais barato para botar tudo no formato de processo, petiçaõ sei lá.... Se tiver passando pelo planalto central , Brasília...chega aqui em casa irmão. Tudo de bom. Fabrício.1 point
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Pra mim, ainda acredito no direito natural!1 point
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Cara, dps de ler esse relato so me fez me sentir mais impotente. Pois, tem gente que esta ali, mas nao deveria. E tem alguns que estao la, q nem vivos deveriam estar tb. Mas isso é uma outra historia... Mas imagina, uma pessoa normal, cultiva uma planta (nunca sequer pisou numa formiga antes), cai e vai pra la. Procura, baseado no que é correto (ao menos fora de lá) cumprir sua pena, mesmo que ele nao tivesse que estar ali. E ainda por cima se fode (se nao morrer) por tentar fazer o que é certo no meio dos "errados". Depois, disso, diante desse sistema (ou seria dilema?), ele pensa: Valeu a pena? Sera que se eu fosse pegar minha parada (que nao precisa necessariamente ter vindo diretamente da boca de fumo) tranquilamente estaria aki? Deveria ter guardado melhor essa atitude? É oq eu me pergunto quase todo dia. Sei que o que fazemos é algo positivo, e nobre até. Pois plantar é algo que no nosso país transcende a barreira do consumo e pensa no bem de pessoas que sequer chegaremos um dia a ver. O que kero dizer, caso nao tinha sido claro, é que cultivar essa planta é cultivar tambem N outras coisas por tras dela. Gostaria de demonstrar para aqueles que estao cultivando e, principalmente, EXPONDO sua planta por ai para amigos e vizinhos, que abra o olho. Pois o 'baque' é grande. Vale a maxima: O segredo do sucesso é o segredo.1 point
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ai meu deulssss...... tu chegou ontem, e quer cagar regra??? mermão, cultivador fala de preço sim; cultivando maconha, ou uva, ou cana, ou laranja etc... agora quer censurar falar de preços??? por que seria estimular a pessoas??? pooorra, ninguem ta apontando arma pra ninguem pra vender maconha (que seria bom)... apenas debatemos preços na atual conjectura. se vc foi seduzido pelo dinheiro sinto muito.... engraçado isso devido ao seu avatar1 point
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E por que voce nao vai atras amigo HST, e claro por que tambem nao precisa Mas os preços que contei foi um amigo meu que pegou com uns playbabaca la de perdizes1 point
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Soube que aqui no Rio os playboys da caneta vaporizadora tão pagando até R$500 , 00 / grama no BHO, isso mesmo quinhentos paus a grama.... se eu não fizesse as minhas extrações nunca na minha vida que eu conseguiria fumar isso. Bora plantar macacada!1 point
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Manda os dados que você tem sobre esse caso pro sos@growroom.net , quem sabe podemos ajudar!1 point
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05/11/2013 12:30 - Atualizado em 05/11/2013 12:37 Tarso afirma que País está atrasado no debate sobre liberação da maconha Para governador, universidades, partidos políticos e religiões devem ser consultados no debate Após a manifestação dessa segunda-feira, quando Tarso Genro afirmou que apoia o cultivo caseiro da maconha caso a medida reduza o poder do tráfico de drogas, o governador voltou a tratar do tema nesta terça-feira. Tarso afirmou que o debate sobre a política de drogas e a liberação da maconha ainda não foi realizado de forma profunda e que isto é um atraso para o País. O governador defendeu que se amplie a discussão sobre o tema com a participação das universidades, dos partidos políticos e das religiões. Sobre os males causados pela maconha, cientificamente, Tarso afirmou não ter posicionamento definido sobre o tema. Entretanto, o governador voltou a afirmar que é preciso pensar o consumo da erva em comparação com outras drogas liberadas na sociedade brasileira como o cigarro e o álcool. “É um atraso essa discussão não ter sido feita de maneira profunda, porque essa discussão tem vários níveis. Tem o nível relacionado com a segurança pública. As pessoas acham que a discussão sobre isso pode favorecer o tráfico de drogas. Não é verdade. O tráfico de drogas é uma estrutura independente que tem que ser combatida de maneira ostensiva. Outro nível é da discussão científica do assunto. Algumas pessoas dizem, por exemplo, que a maconha nós estamos tratando de drogas leves agora, é menos nociva que o cigarro. Eu não tenho condições científicas para dizer, mas sei que o cigarro faz muito mal. Outro nível é o institucional. A sociedade tem que estar convencida seja para vedar de maneira terminante, seja para liberalizar que as pessoas possam plantar para uso próprio. A discussão já existe, mas está muito fechada atualmente. Ela tem que envolver as universidades, as religiões, os partidos, as lideranças políticas”, avaliou Tarso, que viaja nesta terça-feira ao Uruguai para compromissos políticos. A única opinião conclusiva de Tarso sobre o tema ocorreu ainda ontem, ao defender a descriminalização das drogas. Para o chefe do Executivo e ex-ministro da Justiça do País, o usuário deve ser tratado pelo Poder Judiciário como um dependente e não como um criminoso. O senado uruguaio debate, atualmente, o projeto de lei enviado pelo presidente Pepe Mujica que legaliza a compra, a venda e o cultivo caseiro de maconha, além de criar uma estatal reguladora da erva. Caso a nova política de drogas seja implementada no país vizinho, os consumidores registrados poderão comprar até 40 gramas por mês de maconha em farmácias licenciadas ou cultivar em casa até seis plantas que produzam cerca de meio quilo por colheita. Fonte: Gabriel Jacobsen/Rádio Guaíba > Política: ouvinte@radioguaiba.com.br http://www.radioguaiba.com.br/Noticias/?Noticia=5100541 point
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o ilustre "presidente do RS" sempre foi a favor da legalização e do auto cultivo, se ele faz por votos, eles faz desde o começo da carreira politica.1 point
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Tarso ÍDOLO! E pra relaxar, um fininho:1 point
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pelo q entendi a Anvisa q tem q autorizar alguma instituicao(publico/privada(?) para que sejam feitas as pesquisas....1 point