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Cultivadores de polêmica10/02/2014 | 06h04 Membros do movimento Growroom optam pelas plantações domésticas de maconha Participantes preferem horta em casa para evitar se expor recorrendo ao produto de traficantes http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2014/02/membros-do-movimento-growroom-optam-pelas-plantacoes-domesticas-de-maconha-4414755.html Kamila Almeida kamila.almeida@zerohora.com.br Há 12 anos, um grupo vem se organizando no Brasil, clandestinamente, para plantar maconha, em uma espécie de agricultura de subsistência. São três os objetivos: fugir dos traficantes, consumir um produto mais puro e engrossar a luta pela descriminalização. Estreando no cultivo de uma horta, um universitário da zona norte de Porto Alegre tem três minipés de maconha germinando no quarto, em vasos de dois litros, cercados por dois ventiladores improvisados com componentes de computador, um exaustor e lâmpadas fluorescentes. – Pode tocar, com cuidado. É como se fosse meu cachorrinho, meu bicho de estimação – alerta o estudante que não quer se identificar. O hobbie de growers (cultivadores, em inglês) como ele deu origem ao Growroom, um grupo de ativistas que luta pela descriminalização da cannabis e também pelo cultivo caseiro como uma forma de redução de danos e rompimento com o tráfico de drogas. Foi este o coletivo que chamou a atenção da polícia depois de divulgar na internet o vídeo de uma competição de maconha realizada em dezembro, na Capital. Com a repercussão, os participantes passaram a ser investigados pelo Departamento Estadual de Investigação do Narcotráfico (Denarc). Nesta semana, algumas pessoas serão ouvidas. Para os growers, o sigilo é o princípio maior. A divulgação das imagens foi um deslize que dividiu opiniões no movimento. A intenção foi dar segmento ao ativismo e fazer circular entre os membros uma recordação do evento. – Sabemos que é ilegal e que não podemos nos expor. Não falamos disso com ninguém que não seja do Growroom, não oferecemos e não vendemos nem para os nossos melhores amigos – garante um deles. Tal discrição levou a reportagem de Zero Hora a cumprir algumas exigências para poder visitar a casa do jovem na Zona Norte. De olhos vendados por óculos com película preta, a repórter chegou de táxi a um ponto de encontro combinado e seguiu no carro do ativista até o apartamento de classe média onde ele mora sozinho. Depois de todo o mistério no percurso para que não houvesse pista de onde fica a casa, o que se revelou foi uma estufa artesanal com dois caixotes montada no quarto. Ele se autorrecrutou para a tarefa depois de descobrir que, com o plantio, poderia se livrar da compra da droga no mercado negro. A erva foi plantada em 12 de novembro do ano passado e deu os primeiros sinais de germinação sete dias depois. Até agora, nenhuma flor apareceu para que, depois de seca e curada, fosse consumida, o que deve ocorrer em abril ou maio. Universitário mantém estufa artesanal para cultivo da erva em apartamento Fundado em 2002, o Growroom surgiu depois que um dos cultivadores passou um período estudando na Alemanha e trouxe a ideia de lá para o Brasil. No início, a intenção era de que fosse uma plataforma onde os usuários de cannabis pudessem discutir sobre cultivo como uma forma de redução de danos para si e para a sociedade. Com o tempo, os integrantes transformaram passatempo em militância. A Copa Growroom – onde 26 competidores apresentaram a sua produção – foi a evolução das discussões e de outros encontros informais que ocorriam pelo Brasil desde 2008 com o objetivo de sempre: fumar e trocar ideias sobre o movimento. Segundo eles, o comércio não é permitido nesses ambientes e só são convidados integrantes do fórum – espaço virtual para a troca de experiências sobre o plantio da erva. Justificam que, dificilmente, um cultivador conseguirá comercializar a droga, pois seria necessário um espaço muito amplo para a produção de maconha gerar excedente. Um dos participantes do grupo, do centro do país, explica que a erva prensada, vendida em bocas de fumo, é muito mais densa do que a flor, para ficar mais fácil transportar grandes quantidades. Cada flor resulta em um cigarro de até 1,5 grama. As melhores produções chegam a resultar em 200 gramas do produto, o que caberia em um pote médio. Como a colheita é feita a cada três meses, isso daria uma fração de 2,2 gramas de maconha para o consumo diário. – O cultivador é indiciado como traficante, na maioria das vezes, mas é só alguém buscando alternativa de se autoabastecer sem precisar comprar uma erva com qualidade duvidosa, que faz mal para a saúde e para a sociedade. Quando cultivo dentro de casa não vou para a boca de fumo, não estou influenciando uma criança a pegar uma arma – disse um dos administradores do fórum, com mais de 50 mil inscritos. A proposta tende a atrair gente com médio e alto poder aquisitivo, com Ensino Superior, que sabe dos riscos que correm por praticarem algo ilegal, mas os assumem pela causa. Luís Fernando Tófoli, psiquiatra e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica que existem mais de 70 tipos de cannabinoides (substâncias químicas produzidas pela maconha) descobertas até agora. O mais famoso é o Tetrahidrocanabinol (THC), que deixa o cérebro mais ativo. Recentemente, catalogou-se o canabidiol (CBD), que estimula o relaxamento. Tófoli crê que a proibição da maconha trava as pesquisas científicas sobre o assunto. – O THC e o CBD possuem fortes propriedades medicinais, principalmente, para epilepsia e dor. O problema com o proibicionismo é que, como no mercado se busca a “chapação”, o efeito agudo, mais ligado ao THC, os traficantes acabam reforçando cada vez mais variantes da planta rica em THC. Não se importando com o CBD, eles alteram o aparente equilíbrio natural que a planta tem, tornando-a mais perigosa – disse o médico. Mas atenção: não é por ser uma planta, algo natural, que não oferece riscos, principalmente para os consumidores menores de 21 anos. Com a regulamentação, a ideia é minimizar os riscos e maximizar os benefícios, diz o psiquiatra. Com ou sem uma ideologia associada, o cultivo de maconha é crime no Brasil. Emílio Figueiredo, consultor jurídico do Growroom, explica que o Recurso Extraordinário 635659 está tramitando no Supremo Tribunal Federal desde 2011 para tentar derrubar o artigo 28 da Constituição, fazendo com que ninguém mais seja criminalizado por consumir, portar ou cultivar maconha para o próprio consumo. O documento pode ser votado ainda este ano. O debate ganhou força pela recente legalização do uso, da produção e da venda da erva no Uruguai e no Colorado (EUA). – A lei diz que é crime portar droga. O recurso diz que a lei não pode incriminar alguma coisa que envolve a intimidade da pessoa, a liberdade – disse Emílio. O advogado chama a atenção para o fato de a sutileza da lei girar em torno da intenção da pessoa que estava praticando o ato quando foi pega: se portava e plantava para consumo ou para venda. O promotor João Pedro de Freitas Xavier, coordenador do Centro de Apoio Criminal do Ministério Público Estadual, reitera que crime é crime, não importa a intenção. O promotor alerta para o perigo da disseminação do vício na sociedade. – O consumo de drogas, mesmo que para fins recreativos, é ilegal. É passível de ser caracterizado como tráfico – esclarece o promotor. Responsável pelo inquérito que investiga o que aconteceu em dezembro, em Porto Alegre, o delegado Mario Souza, do Departamento Estadual de Investigação do Narcotráfico (Denarc), explica que será averiguado se houve ou não crime naquele dia. – Uma coisa é o movimento pregar uma ideia, trazer o plantio como pauta. O que está sendo averiguado é o que ocorreu no sítio, se será caracterizado ou não como tráfico. O principal elemento de investigação é o vídeo que eles publicaram na internet e, ao que tudo indica, retiraram depois – disse Souza. O que diz a lei - Em vigor desde 2006, a Lei 11.343 prevê punições distintas a usuário e traficante. Quem é descoberto portando ou plantando drogas tem de assinar um termo circunstanciado. A pessoa pode ter de prestar serviços à comunidade e receber uma medida educativa, que prevê a obrigatoriedade de frequentar um programa ou curso. - Se um grupo de amigos for pego fumando o mesmo cigarro, enquadra-se em uso compartilhado com pena prevista de seis meses a um ano de reclusão, que pode ser revertida em prestação de serviços comunitários. - Já a quem comercializa drogas a lei atribui pena entre cinco e 15 anos de reclusão por tráfico. CLIPPING http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=18956112 points
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O objetivo de 20mil foi alcançado em poucos dias, e isso mostra força da idéia na sociedade! Agora é pressão no Senado! Peço a todos que se animem a se considerarem pertinente, liguem hoje para este numero, 0800-612211 para pedir providências imediatas do Sen. Renan Calheiros. Importante: peçam ao final da ligação o protocolo da ligação! A ligação deve ser enviada para o Sen. Renan Calheiros, para a Sen. Ana Rita, presidente da CDH, com cópia para todos os Senadores da CDH (Comissão de Direitos Humanos).10 points
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Não vai poder comprar legalmente ainda Nebreiro, mas tá rolando um good shit fácil já xD Voltei de lá faz 1 semana e olha, em punta del diablo, valizas, cabo polónio(bom, lá é legalize desde sempre) e la paloma e o bicho tá pegando... fumar no banquinho na frente da delegacia e trocar ideia com os canas de lá não tem precio!4 points
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Não é verde mas é .... laranja? Cerrado Brasileiro por Fernando Marinho in FB 2013/2014. copyright.4 points
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Entre a lei a e a opinião pública País precisa refletir sobre divisão entre drogas permitidas e drogas proibidas. Por que dividir substâncias entre aquelas que dão cadeia e aquelas que não dão? BEATRIZ VARGAS RAMOS A sentença do juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel, de Brasília, foi um dos assuntos mais comentados dos últimos dias, reacendeu o debate sobre a questão das drogas e colocou uma pergunta na ordem do dia: “Um juiz não tem que fazer cumprir a lei?!” O juiz absolveu um acusado de tráfico que tentou entrar na Penitenciária da Papuda, na capital do país, com 52 trouxinhas de maconha no estômago. Para o juiz, a autoridade administrativa, no caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, tem que justificar sua escolha das substâncias de uso proscrito no Brasil, entre elas, o THC — tetrahidrocannabinol — que figura, atualmente, na lista das “psicotrópicas”. A decisão já foi revertida pelo Tribunal de Justiça do DF, que condenou o acusado a dois anos e onze meses de detenção, em regime semiaberto, além da multa. Para o TJ-DF, a lista elaborada pela Anvisa não depende de motivação expressa porque as substâncias contidas nessa relação já foram “avaliadas e selecionadas por órgão técnico-científico, com capacidade para analisar quais causam dependência ou são prejudiciais à saúde humana”. Ora, incluir o THC na relação de drogas proibidas é decisão que não resiste a uma análise jurídica comprometida com o sistema de direitos do Estado democrático. O juiz pede uma definição que se baseie em algo diferente de uma escolha aleatória, ou uma mera decisão de poder. Se a portaria da Anvisa reúne as substâncias “avaliadas e selecionadas por órgão técnico-científico, com capacidade para analisar quais causam dependência ou são prejudiciais à saúde humana”, qual é a razão que justifica incluir algumas substâncias e deixar outras fora da lista? A verdade é que não há fundamentação que dê conta de traçar a distinção entre droga lícita e ilícita, já que drogas lícitas também podem causar dependência e dano à saúde. Os casos do tabaco e do álcool são os mais óbvios e não resistem a uma análise menos hipócrita que, sem dúvida, deixa o rei nu. A mortalidade e a morbidade causadas por essas duas drogas lícitas são por demais conhecidas para serem ignoradas. A sociedade brasileira precisa refletir sobre o motivo da divisão entre drogas permitidas e drogas proibidas. Por que dividir as substâncias entre aquelas que “dão cadeia” e aquelas que “não dão cadeia”? O juiz de Brasília põe o dedo na ferida ao exigir uma explicação sobre se essa escolha deve ser feita nos moldes da proibição penal. O que ele põe em discussão é, na verdade, a base de validade da lei no sistema do estado democrático de direitos. Nesse sentido, a preocupação desse juiz deveria ser a preocupação de todo juiz no Brasil. A autoridade administrativa, ao dar a última palavra sobre o conceito de “droga” contido na lei penal, está legislando fora do processo legislativo. Esta definição, ao contrário, deve ser fruto de lei, deve passar pelo controle público e coletivo de validade. E, sobretudo, porque a validade dessa escolha obviamente não está na separação daquelas substâncias que causam dependência e dano à saúde humana, critério que não dá conta de distinguir o álcool ou a nicotina do THC ou da cocaína. Há uma sensação de segurança e uma expectativa de estabilidade da ordem e da reafirmação dos valores associadas a uma decisão judicial que faz cumprir a lei em vigor. No caso da lei penal essa expectativa é ainda mais forte. Quando, no entanto, a lei em vigor deixa de corresponder à opinião de uma grande parcela da população, quando essa conduta, ela mesma, coincide com o comportamento de uma massa considerável de cidadãos, desaparece a própria justificativa democrática para a manutenção da lei. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/entre-lei-e-opiniao-publica-11542202#ixzz2svBHr9Ra3 points
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Eu juro por Jah que queria ser intimado, se tiver algum filho da puta desses aí vendo, que me intime, pode ser por aqui mesmo, nem precisa se dar ao luxo de me intimar. Manda a delegacia e seu nome, que vou me apresentar!!! Vou dizer como o Growroom, me libertou das mãos do tráfico. Quantos amigos arranjei, neste tempo de convivência. Quantas pessoas ajudei. E o que eu sou capaz de fazer se algum cultivador for transformado covardemente em traficante... Sou da paz, optei por fazer o bem, mas se fizerem covardia, chuto o balde e mostro a essa sociedade de merda o que é ser bandido, o que é ser um facínora!!! PAU NO CÚ DO PROIBICIONISMO!!! #somostodosgrowrrom E sai da frente, que o bagulho tá quente3 points
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Ainda assim, revolve-se o podre e começa-se um novo cultivo!!! Parabéns Sr. Dr. Frederico, representaste bem toda essa parcela de indignados! Não vamos esmurecer pois o DEBOCHE é o trabalhador ter que trabalhar mais de 130 dias por ano para sustentar o "estadinho" brasileiro e ainda sofrer perseguição, se o povo soubesse que o 10% daquela coxinha de frango, é o tão e o mesmo 10% que paga o salafrário "ladrão" que o governa ou os 5% "bem nascidos"...... ai sim acho que nossa causa nem era mais problema..... Pra achar a carniça do "dinheiro" é só seguir o cheiro do rastro, não dá erro! Proibicionistas, ignorantes e pela sacos, pensem, vcs sabem disso, olha que se "essa" massa "souber" que tem menos "coxinha" no prato e o porque, olha que a maconha vira uma planta como qualquer outra como sempre foi hein! Paz3 points
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Eu fico até com vergonha de falar com vocês que agora vai... mas sou um cara de fé, e agora vai! Olhando a pauta do STF dá pra ver que vários processos com repercussão geral estão para ser julgado, e o RE635659 vai entra logo na pauta. Quem quiser acompanhar, o link é http://www.stf.jus.br/portal/pauta/pesquisarCalendario.asp3 points
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O mundo está atento à “próxima grande indústria americana” http://www.publico.pt/mundo/noticia/o-mundo-esta-atento-a-proxima-grande-industria-americana-1622918 Por Alexandre Martins e Amílcar Correia 09/02/2014 - 10:23 A legalização da venda e do consumo da cannabis no Colorado e em Washington abriu as portas a um novo mercado, que pode facturar centenas de milhões de euros só este ano. O Colorado legalizou a venda de cannabis em Janeiro AFP É raro que uma proposta de emprego seja notícia e ainda mais raro que abra os noticiários e encontre espaço entre as piadas dos mais importantes talk shows norte-americanos. Mas neste caso era difícil resistir à tentação. O jornal Denver Post, o maior do estado do Colorado, procurava um editor para um site inteiramente dedicado a notícias sobre cannabis. É raro que uma proposta de emprego seja notícia e ainda mais raro que abra noticiários e encontre um espaço entre as piadas dos mais importantes talk-shows norte-americanos. Mas neste caso era difícil resistir à tentação. O jornal The Denver Post, o maior do estado do Colorado, procurava um editor para um site A proposta foi afixada numa das paredes da redacção, em Novembro, e tornou-se rapidamente num dos assuntos mais quentes no Twitter, depois de um dos jornalistas da casa ter partilhado uma fotografia do texto: “<i>The Denver Post</i> está a contratar um editor para coordenar a criação e a manutenção de um site sobre o uso de marijuana para fins recreativos.” Os eleitores do Colorado tinham acabado de aprovar em referendo a legalização do consumo e da venda de cannabis para fins recreativos a maiores de 21 anos de idade, tornado-se no segundo estado norte-americano a fazê-lo, juntamente com Washington. Com uma lei um pouco mais ambiciosa do que os seus compariotas da costa Oeste, os habitantes do Colorado vivem agora – desde o dia 1 de Janeiro – no território mais permissivo do mundo em relação ao consumo e venda de cannabis. Apesar das candidaturas expontâneas ao cargo de “editor de erva” de The Denver Post que explodiram nas redes sociais, a oferta era interna: o escolhido foi Ricardo Baca, um jornalista experiente que passara os últimos 15 anos a escrever sobre música. Ao PÚBLICO, Ricardo Baca explicou o que representa o facto de um jornal de grande circulação (mais de 415.000 exemplares por dia) ter sentido a necessidade de acompanhar diariamente a informação sobre o consumo e venda de cannabis. “A decisão de The Denver Post de criar um site e a nomeação de um editor é uma indicação clara do potencial que existe para a criação de um novo mercado. Muitas pessoas consideram que a venda legal de cannabis será a próxima grande indústria americana.” É tudo muito recente, mas as estimativas apontam para centenas de milhões de dólares só no primeiro ano após a legalização. “Prevê-se que, só no Colorado, o montante dos impostos recolhidos devido a esta actividade ultrapasse os 40 milhões de dólares em 2014, que serão investidos na construção de escolas, por exemplo”, diz o editor do The Denver Post. Foi essa a troca proposta pelos defensores da legalização aos eleitores do Colorado. Quem tem mais de 21 anos de idade pode consumir livremente, desde que não seja em locais públicos; e quem quiser aproveitar a criação de um novo mercado, pode vender em espaços comerciais regulamentados. O dinheiro dos impostos vai para as escolas e o tempo gasto pela polícia a perseguir os consumidores é dedicado à criminalidade mais violenta. À margem da lei federal O problema é que a lei do estado do Colorado está à margem da lei federal. Como a cannabis figura na lista de substâncias ilegais do Departamento de Justiça norte-americano, os bancos do Colorado não arriscam fazer negócios com os exploradores da “próxima grande indústria americana”, como lhe chama o jornalista Ricardo Baca. O procurador-geral dos EUA, Eric Holder, anunciou há duas semanas que esse problema seria resolvido “em breve”, mas nem disse quando, nem explicou como. “Esse é um dos principais problemas”, diz Baca. “E ninguém sabe se será resolvido daqui a duas semanas, ou ainda em 2014.” Apesar de todos os nós que ainda estão por desatar, as sondagens nos EUA e as políticas seguidas em vários países da América Latina sinalizam uma tendência favorável à legalização. Pela primeira vez na História, a maioria dos norte-americanos defende a legalização do consumo de cannabis para fins recreativos, de acordo com sondagens de institutos como o Pew Research Center e a Gallup. E o que se passa na Europa, enquanto na América se discute a legalização? Vamos por partes. Recentemente, o Uruguai e os estados norte-americanos do Colorado e de Washington legalizaram a venda de cannabis. E o Presidente Barack Obama, um fumador confesso de marijuana nos tempos de escola, fez as declarações mais simbólicas a propósito deste tema: legalizar a “‘cannabis’ é uma questão de justiça social”; “fumar marijuana não é mais perigoso do que o álcool”. Há duas semanas, no Fórum Económico Mundial, Kofi Annan dizia: “As drogas destruíram muita gente, mas as políticas erradas dos governos destruíram muitas mais”. O ex-secretário-geral das Nações Unidas juntou-se a um número cada vez mais crescente de pessoas que admite, sem hesitação, que é necessário acabar com o encarceramento de consumidores e que a legalização adoptada naqueles dois estados norte-americanos é “apenas um passo”. O caso português Quando Obama, Annan, Fernando Henrique Cardoso (que preside à Comissão Global de Políticas sobre Drogas) ou Jorge Sampaio clamam por outras políticas sobre as drogas, não será porque algo está definitivamente a mudar? Será possível, e desejável, fazê-lo também em Portugal e no resto da Europa? Será a legalização uma tendência internacional? Descriminalizar o consumo de droga em Portugal, em 2001, durante um Governo de António Guterres e com Jorge Sampaio em Belém, foi uma estratégia adoptada para resolver o que aparentemente não era resolúvel: como lidar com uma população prisional repleta de consumidores ou de pequenos consumidores-traficantes e com elevadas taxas de HIV e hepatite entre um conjunto substancial de pessoas que se injectavam por via endovenosa. Descriminalizar o consumo, na sequência de um plano estratégico que substitui o discurso do senso comum por um discurso de base científica, retirou ao toxicodependente o estatuto de criminoso e substitui-o pelo do doente. É esta "visão humanista" do consumo de drogas, como por vezes se lhe chama, que tem justificado elogios à política portuguesa e prémios e reconhecimento a alguns do seus protagonistas. "Portugal foi pioneiro na descriminalização do consumo de droga e constitui um laboratório onde inúmeros países europeus têm vindo perceber os efeitos práticos da medida", disse ao PÚBLICO João Goulão. Na sua qualidade de director-geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) e presidente do Conselho da Administração do Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência (OEDT), Goulão acrescenta que a "atitude europeia é a de perceber se a legalização do consumo de cannabis no Uruguai e em dois estados dos EUA tem efeitos positivos". Na mesma linha prudente, Goulão observa que, na actual conjuntura, a "Europa não estará muito disponível" para adoptar políticas de legalização e que estará mais empenhada na tal "visão humanista", numa "abordagem inspirada pela estratégia portuguesa". Há, no entanto, um factor recente que obriga a encarar o consumo de cannabis com outra atenção. Em Portugal, os últimos dados referem que a cannabis ultrapassou a heroína entre os casos de consumidores que procuram tratamento, algo que não é inédito em outros países europeus, onde o seu consumo está mais generalizado. O relatório anual de 2012 “A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependência”, apresentado pelo SICAD em Dezembro, confirma a heroína como responsável por 84 por cento dos casos tratados em ambulatório, mas ressalva que, nesse ano, o número de novos consumidores a iniciar tratamento por cannabis foi de 38 por cento, ao passo que a heroína foi responsável por 34 por cento. A sanção administrativa aplicada aos consumidores de droga em Portugal, que implica uma passagem pelas comissões de dissuasão, contribui, acreditam os responsáveis do SICAD, para que os consumidores "reflictam sobre os seus próprios consumos". Eles, os consumidores, "acabam por assumir que a cannabis não é tão inócua quanto se pensa", conclui Goulão, uma vez que aquela substância é hoje "psicoactivamente mais poderosa" do que alguma vez foi, fruto das possibilidades de manipulação de que pode ser objecto o seu princípio activo (THC). A legalização da cannabis, agora que a droga foi paulatinamente deixando de estar na agenda política do país, é uma batalha avulsa e irregular por parte de uma ou outra juventude partidária e por insistência do Bloco de Esquerda. O partido de João Semedo e Catarina Martins defende a legalização do consumo e não só: a possibilidade do seu cultivo para consumo pessoal e a criação de "clubes sociais" (associações que se dediquem ao estudo, investigação, debate, mas também ao cultivo devidamente autorizado). Tendência internacional? Não obstante, existem iniciativas de cidadania europeia com esse objectivo e que procuram reunir um milhão de assinaturas para pedir uma alteração legal na União Europeia. Jakob Huber, director do Contact Netz, uma organização que se dedica à prevenção e redução de riscos e que criou a primeira sala de injecção assistida, na Suíça, é claro: "A proibição falhou" e é "necessário adoptar a regulação das substâncias e descriminalização dos consumidores". O que Huber defende é a regulação e não a legalização. "Falo de regulação legal, à semelhança do álcool. Mas podemos regular melhor, por exemplo, proibir, nos dois casos, o marketing e a publicidade a estes produtos.” Para todos os efeitos, como nota Danilo Ballotta, especialista em políticas de droga do OEDT, "nunca na história das políticas das drogas, desde o primeiro acordo internacional, em Xangai, em 1902, posições tão distintas do quadro legal previamente em vigor tinham resultado em normas para legalizar uma droga, incluindo a produção e venda”. Danilo relaciona a recente afirmação de Barack Obama com o memorando do vice-procurador-geral norte-americano James Cole, enviado a todos os procuradores e forças policiais federais dos EUA a 29 de Agosto passado, no qual assume uma vontade política de permitir a experiência nos dois estados, apesar da oposição da lei federal. Doze dias depois, em resposta ao senador Patrick Leahy, presidente da Comissão de Assuntos Judiciais do Senado, James Cole explicou que era preferível que o dinheiro da droga fosse canalizado para a cobrança fiscal em vez de destinado ao crime organizado, com o Estado a regular o cultivo e a venda da substância. Um segundo factor pode resultar desta mudança de atitude: a população vai tomar consciência de que as autoridades policiais vão ter "mais tempo para combater a criminalidade", e não os consumidores, e que o dinheiro que resulte da legalização pode ser empenhado na comunidade em programas de prevenção e tratamento. Como sublinha Danilo Ballotta, estas políticas nos EUA surgem na sequência das estruturas criadas para a venda medicinal de "cannabis", que é legal em cerca de 30 estados do país. E qual será a influência que estas medidas poderão exercer a uma escala global? E qual será a resposta dos estados – e não são poucos – que têm orientações totalmente opostas? A resposta poderá ser conhecida em 2016, na UNGASS, a assembleia que a ONU irá dedicar às políticas de drogas. E se os defensores da legalização conseguirem reunir as assinaturas suficientes para forçarem a realização de referendos na Califórnia, no Oregon, no Arizona ou no Alaska, no final deste ano, os seus resultados também poderão apontar o caminho.2 points
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Eu mandei pro Renan, pra Ana Rita e pra todos os Senadores da CDH!2 points
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falou e disse o amigo Sano!!! Eles são nossa sociedade, engana-se quem acredita que a corrupção não está arraigada em todos os níveis, diga-se até na família, só ver qnd morre parente abastado......2 points
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Sejamos a mudança que queremos!!!2 points
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Faça o que vc quiser, to dando o papo, a iniciativa no Senado é muito mais concreta! http://www.growroom.net/board/topic/53813-ideias-legislativas-regular-o-uso-recreativo-medicinal-e-industrial-da-maconha/?p=11195112 points
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Temos bons juízes aqui, exemplo disso é o Dr. Frederico que numa canetada desmontou o sistema proibicionista. Espero vê-lo como ministro do STF.2 points
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Fase de assinar já passou! Já ta rolando! Galera da Marcha tem frequentado as Comissões para cobrar dos legisladores.1 point
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ativismo no df porta do congresso quem anima?1 point
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e eu toucom um problema... a maconha funciona, mas tipo, umas meia hr 45 minutos depois eu me desintoxico.. Ai tenho que fazer tudo denovo....1 point
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21 de Janeiro de 2014• 11h00• atualizado às 11h08 Maconha: entenda como a droga e sua proibição podem afetar os estudos http://noticias.terra.com.br/educacao/maconha-entenda-como-a-droga-e-sua-proibicao-podem-afetar-os-estudos,bbea745a8b4b3410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html A descriminalização da maconha no Uruguai reacendeu velhas discussões, preocupações e mesmo alguns preconceitos nos vizinhos brasileiros. Maconha faz mal ou faz bem, deixa o raciocínio mais lento, melhora ou piora o desempenho acadêmico, pode tratar depressão, ansiedade, ou piorar os sintomas? Esse tipo de questionamento surge em meio a estudos que ora apontam os danos, ora exaltam benefícios do uso medicinal da planta, mas não há uma resposta simples. O que se sabe é que o fato de o uso da Cannabis sativa não estar legalizado no Brasil não interfere no seu consumo em diferentes faixas etárias - inclusive por jovens em idade escolar e universitária. No I Levantamento Nacional sobre Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras, realizado em 2010 pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a maconha apareceu como a substância psicoativa mais consumida entre estudantes de instituições públicas e privadas. Outra pesquisa, realizada em 2013 pelo Projeto Este Jovem Brasileiro, do Portal Educacional em parceria com o psiquiatra Jairo Bouer, com jovens de 12 a 17 anos em 64 escolas particulares brasileiras, aponta que 10% dos entrevistados já usaram a droga, sendo 22% entre os 12 e 13 anos. Os que fumam todos os dias equivalem a 18%. Esse mesmo estudo mostra que, em sala de aula, dificuldade de concentração (49%), ansiedade (47%) e irritação (44%) são as emoções que mais incomodam entre todos os entrevistados, seguidas por tristeza e desânimo (30%). Os dados informam também que 35% têm dificuldade em entender a aula, e 13% já foram reprovados. Maconha e rendimento na escola parecem definitivamente não combinar Jairo Bouerpsiquiatra Frente aos resultados, Bouer apontou que haveria uma relação entre quem já experimentou maconha e as mudanças nas emoções. Para ele, a droga parece aumentar ansiedade, tristeza, desânimo, dificuldade em se concentrar e entender as disciplinas. “A pesquisa mostra que o índice de reprovação chegou a 31% entre os que já fumaram. Ou seja, maconha e rendimento na escola parecem definitivamente não combinar”, conclui Bouer. Já o neurocientista João Menezes, médico e professor do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, avalia de modo diferente esse tipo de dado que relaciona o uso da maconha com mau desempenho escolar. Ele compreende que é difícil dissociar em um estudo o que é de fato resultado da droga e o que é consequência da proibição da mesma. “Temos que lembrar do contexto social. Não existe pesquisa sobre isso livre do contexto marginal, de proibição e estresse causados pela criminalização. O estresse também afeta muito o aprendizado. Então, como saber se o efeito foi da maconha ou do estresse?”, questiona o membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento. Menezes assinala, contudo, que o uso mais seguro da Cannabis, nos países em que ela é regulamentada para uso terapêutico, é voltado para adultos - ainda que haja aplicações para jovens, mediante avaliação médica - uma vez que eles são menos suscetíveis aos efeitos negativos da planta. Ele lembra, ainda, que por afetar a memória de curto prazo, a maconha pode comprometer habilidades necessárias no contexto escolar. Além disso, o contato precoce com a maconha também pode agravar doenças psiquiátricas, além de aumentar as chances de dependência. O uso mais seguro da Cannabis é voltado para adultos, que são menos suscetíveis aos efeitos negativos da planta João Menezesneurocientista Foi divulgado, em 2013, um estudo que avaliou os efeitos da maconha no processo de aprendizagem em jovens de quatro colégios da cidade de Santiago, no Chile. O trabalho, realizado por cientistas da Clínica de Las Condes, da “La Esperanza” Corporation for Drug Prevention e dos departamentos de Psiquiatria e Saúde Mental e de Ciências Sociais da Universidade do Chile, dividiu em dois grupos consumidores exclusivos da planta e não consumidores, mantendo constantes as variáveis de coeficiente intelectual e nível socioeconômico. A pesquisa concluiu que os usuários da droga mostraram déficit em habilidades cognitivas associadas ao processo de aprendizagem, como atenção, concentração, integração visuoespacial, retenção imediata e memória visual, observadas a partir de neuroimagem. Alterações no cérebro Um estudo da escola de medicina da Northwestern University, nos Estados Unidos, publicado em dezembro na revista científica Schizophrenia Bulletin, apontou que adolescentes entre 16 e 17 anos que fumaram maconha diariamente por cerca de três anos apresentavam alterações nas estruturas cerebrais relacionadas à memória, e tiveram mau desempenho em atividades em que a memória era requisitada. O estudo mapeou regiões chave na substância cinzenta subcortical do cérebro de usuários crônicos da erva e relacionaram anormalidades nessas áreas com danos na memória funcional, que é a habilidade de lembrar e processar informações no momento e, se necessário, transferi-las para a memória de longo prazo. As alterações constatadas seriam semelhantes às relatadas em pacientes com esquizofrenia. Segundo o estudo, quanto mais jovens os indivíduos quando começaram a usar maconha cronicamente, mais as regiões do cérebro apresentavam modificações. No entanto, como a pesquisa examinou uma área por vez, seria necessário um estudo longitudinal para provar que a substância de fato modificaria o cérebro e causaria danos. Efeito positivo para a memória No Laboratório de Biologia e Desenvolvimento do Sistema Nervoso da Faculdade de Biociências da PUCRS, a identificação de um elemento que pode melhorar a memória: o canabidiol (CBD). De onde ele vem? Da maconha. A substância foi isolada da planta e testada em dois grupos de ratos: os “normais” e os com prejuízo na memória. Nestes últimos, o CBD promoveu uma melhora significativa. Ele se apresentou como neuroprotetor, podendo diminuir a morte celular e melhorar a comunicação entre os neurônios. Alguns dos usos possíveis apontados seriam o tratamento de doenças como Parkinson e Alzheimer. Nadja Schröder, coordenadora do Programa de Pós-Graduação de Biologia Celular e Molecular da universidade e integrante do laboratório, assinala que o elemento foi testado de modo isolado, por isso, ao fumar maconha - que possui mais de 80 canabinoides em sua composição -, o usuário estaria consumindo outras substâncias, que não necessariamente trariam benefícios, como o THC, responsável pelo efeito psicotrópico da planta. Além disso, a concentração de CBD não poderia ser estimada, por isso o ideal seria sua administração isoladamente. O estudo, que está em fase de teste pré-clínico, foi desenvolvido em parceria com a Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. Os psiquiatras da USP já haviam constatado que o uso do CBD alivia os sintomas de pacientes com ansiedade e fobia social. Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra1 point
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??? como assim erva..... claro que existe a necessidade sim de ir para rua.1 point
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9/2/2014 19h04- Rio de Janeiro http://www.foxsports.com.br/blogs/view/141090-jogador-do-pittsburgh-steelers-revela-quase-todos-usam-maconha-na-nfl Jogador do Steelers revela: “Quase todos usam maconha na NFL” Ryan Clark, do Pittsburgh Steelers, se mostrou favorável à liberação da maconha para os atletas da NFL Ryan Clark, jogador do Steelers, deu declaração polêmica sobre o uso de maconha por atletas da NFL (Reprodução Steelers) Está no papel. Você pode concordar ou não. Mas lei é lei, e ela diz que o atleta não pode usar maconha, caso contrário, pode ser suspenso se pêgo no exame para identificar substâncias proibidas no organismo. Na NFL não é diferente. As punições são até mais brandas, mas a multa e algum tipo de suspensão são medidas de praxe da Liga. Só que cresce cada vez mais o discurso de que o futebol americano profissional deveria liberar a maconha. Só nessa semana foram dois jogadores. Primeiro, Antonio Cromartie, do New York Jets. Agora, Ryan Clark, do Pittsburgh Steelers. A tese de ambos é a mesma. Eles acreditam que é besteira proibir o uso da maconha, já que mesmo como uma substância ilegal para o esporte, isso não faz com que ela deixe de ser usada por grande parte da NFL. Clark acredita que a maconha seja até benéfica para os colegas de futebol americano. Não para uso recreacional, mas que a erva seria uma forma de aliviar as dores causadas pelo contato físico e pelo estresse. “Não é que meus companheiros usem para parecer legais, mas é uma forma de desestressar, controlar as dores e evitar remédios mais pesados que podem levar a algum tipo de dependência”, disse à ESPN norte-americana. O jogador aproveitou para deixar claro que não usa maconha, mas que é favorável a uma posição mais branda NFL. Para ele, o que é feito hoje pela Liga não impede ninguém de usar a droga. “É uma luta já perdida e que não se pode vencer. Muita gente dentro dos times usa e não há como fiscalizar. Só há um teste no ano e é só ao longo da pré-temporada. Depois nada mais é feito”, afirmou. Antes do Super Bowl XLVIII, o comissário da NFL, Roger Goodell foi perguntado sobre a liberação da maconha para uso dos jogadores da Liga, mas negou que alguma mudança esteja nos planos para os próximos anos. “Vamos continuar a seguir nossa política medicinal, já que nossos especialistas não acreditam que há motivos para mudá-la. Não é algo que pensamos por agora, mas também não é algo que possamos considerar mais para frente”, disse Goodell em encontro com os repórteres na coletiva de imprensa pré-Super Bowl. E se a política medicinal da NFL não muda, o mesmo ocorre com a política de vista grossa. De que adianta proibir alguma substância se os atletas não são testados? E se o uso da maconha é uma das verdades inconvenientes do esporte, por que não liberar logo de vez? Os jogadores usam, e a NFL ignora...1 point
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http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/02/1409225-projeto-propoe-ao-senado-que-legalize-uso-da-maconha.shtml Projeto propõe ao Senado que legalize uso da maconha 08/02/2013 Quase 16 mil pessoas querem que o Senado vote projeto de iniciativa popular para regulamentar o uso recreativo, medicinal e industrial da maconha. Se o número de apoiadores da proposta chegar a 20 mil, o projeto começará a tramitar no Congresso. A proposta prevê legalizar o consumo da maconha, como já ocorre com bebidas alcoólicas e cigarros. Também permite o cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores e o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e venda no "atacado e varejo". Os autores defendem sua aprovação com o argumento de que mercado não regulado da maconha gera "violência, crimes e corrupção". Desde o ano passado, o site do Senado permite, no portal e-Cidadania, que qualquer pessoa sugira projetos ao Congresso. Mas, para que tramitem, é preciso do apoio mínimo de 20 mil internautas. O projeto fica quatro meses no site. Se atingir o número mínimo, vai para análise da Comissão de Direitos Humanos da Casa -que tem a prerrogativa de não deixá-la tramitar ou transformá-la em uma proposta legislativa real.1 point
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Que volta por cima eim GR o que não nos mata, nos fortalece!! o delegado de POA nao vai conseguir provar o trafico na copa.. simplesmente porque NÃO teve!!1 point
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se não te lembras de nada ai vai na volta te paparam o fiofo.. cada um1 point
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Ótimo texto, mas a meu ver o autor subestimou o potencial de impacto no crime organizado que a legalização da maconha teria, não só seria perdido o maior mercado de droga ilegal que existe, o da maconha, como os outros mercados de drogas ilegais diminuiriam, pois pesquisas indicam diminuição de uso de drogas mais pesadas onde a maconha é legalizada, ou seja, quando há maconha disponível as pessoas utilizam mais maconha e menos drogas como álcool, cocaína, heroína, etc.1 point
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É isso aí!!! É só questão de tempo!!! logo menos tá tudo normalizado!!!1 point
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já era.. alguém sabe quanto tempo teremos que esperar???1 point
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Cara, tudo bem que ta na dificuldade, mais precisava abrir o topico pra isso?1 point
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Ou o cara é muito burro ou era só o boi de piranha, enquanto perdiam tempo com ele as tonelada passavam.1 point
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Pequeno grande começo! ao meu ver... aqui não chegamos a meio por cento do que já está mudando por lá1 point
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O GR foi procurado pelo PSOL!!! ÓTIMA notícia dada pelo SANO no meio do post, mas que ficou perdida ali devido a discussões sobre orientação sexual.1 point
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O pessoal do PSOL fez contato hoje pedindo nosso Projeto de Lei para ser analisado e possivelmente compor a proposta.1 point
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quando vejo alguem falar em ditadura gay eu vejo o Bolsonaro falando, naturehigh maconheiro preconceituoso é pior que politico proibicionista cara.. Jean Willys é um cara muito inteligente, prefiro mil bichonas iguais a ele na politica do que meio Sarney... Bota fogo no congresso Jean !!!1 point
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Gente....não desviemos do nosso foco! A opção sexual do sujeito é uma questão particular, tão igual o caso da maconha. Há tanto tempo lutamos para que haja uma flexibilização na Lei de Drogas, e até agora nada.... Se temos ele para nos representar, QUE BOM! Energias positivas.1 point
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poisé, cultivo indoor tá caro no brasil.. quando o cara vê o preço duma growbox na china, tem um misto de felicidade (VO COMPRA ESSA PORRA!) com tristeza (frete e impostos são um absurdo).. fora isso, a conta de luz... nem se fala né? no meu setup a conta aumentou uns R$ 350. isso que aqui a gente tem hidrelétrica, e os nego nos EUA queimando carvão mineral pra ligar uma lâmpada. tomar no cu mesmo. meu maior medo é que um dia legalize e sumam as sementes, madres ou qualquer coisa do tipo. sério mesmo, tenho muito medo disso. do tipo, vivermos em um país onde os cultivos são inspecionados, e que só serão permitidas variedades do governo que tu terá que pagar royalties pra cultivá-las, sério mesmo, isso é bem possível e tenho medo que um dia aconteça.. se eles fazem isso com as empresas, é muito fácil fazer com os cultivadores que preferirão não correr riscos de ter um cultivo ilegal a se cadastrar como cultivador, pagando além dos royalties, uma mensalidade bala $$$ minha cagação é tão grande que já to construindo a outra estufinha pra fazer as cruzas, tenho que guarda umas sementinhas em caso de apocalipse.1 point
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"Tô doidão, Tô Doidão, BIXO! Tô doidão!" kkkkkkkkkkkk Descanse em paz seu Vaginaldo!1 point
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PQP....sorte pro engenheiro. Até hoje fiz apenas uma encomenda de sementes....Fiz cruza caseira e agora tenho sementes de sobra. Uma notícia dessa desmotiva pedir mais sementes gringas......que bosta!! Sistema falido, podre e corrupto!!!1 point