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  1. Deputado vê Congresso pronto para legalizar maconha Autor de proposta de descriminalização da droga, Eurico Júnior (PV-RJ) diz que mudança na lei vai inibir o consumo e o narcotráfico. Ele aposta na pressão das redes sociais e das ruas sobre os parlamentares para aprovar o projeto. “Congresso está menos conservador”, avalia Eurico Júnior: "A partir do momento em que os traficantes não serão os únicos a vender, a gente espera que eles não comercializem mais" Duas décadas depois, um deputado do PV do Rio de Janeiro volta a propor a descriminalização do plantio, da comercialização e da distribuição da maconha. Autor de um projeto de lei que legaliza a droga, reerguendo uma bandeira histórica do ex-deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), o deputado Eurico Júnior (PV-RJ) acredita que o Congresso mudou nos últimos 20 anos e está preparado para debater e aprovar esse tipo de proposta. Para isso, Eurico Júnior aposta na influência de um instrumento novo, que não existia quando Gabeira puxou para si a polêmica: o poder de pressão das redes sociais sobre os parlamentares. “A partir dos movimentos sociais, dasmanifestações de junho, das redes sociais, esse assunto ficou muito mais forte. Esses movimentos ficaram fortes e estão reivindicando que o Brasil seja passado a limpo. Será difícil uma pessoa dar pra trás porque o movimento das redes sociais vai fazer com que ela tenha que tomar uma posição”, diz o deputado em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco. Segundo Eurico Júnior, a Câmara deve criar, já na próxima semana, uma comissão especial para discutir o assunto. Sua proposta, apresentada em 25 de fevereiro, não será a única a ser examinada. Na última quarta-feira (19), o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) também apresentou um projeto para legalizar a maconha. Apesar de reconhecer que ainda não leu o texto de Jean, Eurico avalia que o aparecimento de novas propostas sobre o assunto só fortalece a discussão e obriga o Congresso a tomar uma posição. O principal desafio, reconhece, é convencer a sociedade que a descriminalização, ao contrário do que se possa supor, vai inibir o consumo da droga. Tabus Para ele, a Câmara e o Senado estão mais abertos a temas considerados tabus até recentemente. “O Congresso não é mais conservador como anos atrás. Está aberto à discussão de grandes temas, mais progressista. Esta é uma questão também de segurança pública A Lei Antidrogas está muito aquém do que deveria”, afirma. Pela proposta de Eurico Júnior, o poder público será responsável pela implantação da política de uso da maconha, dando prioridade às medidas voltadas ao controle e à regulação das substâncias psicoativas e de seus derivados. O deputado defende a legalização para reduzir a incidência do tráfico e do crime organizado, garantindo a qualquer cidadão a liberdade individual de usar ou não a substância. Menos consumo A legalização da maconha é defendida no programa partidário do PV. A legenda de Gabeira e Eurico Júnior se autodeclara a única, no Brasil, a assumir essa bandeira em seu estatuto. O deputado, que é professor de Educação Física, conta que foi convencido pelos companheiros de partido de que este é o melhor caminho para enfrentar um problema que é de segurança e saúde pública. “Nunca usei maconha, minha luta é pelo menor consumo de drogas. Eu não tinha nenhum conhecimento do assunto, mas cheguei à conclusão de que legalizar diminui o consumo”, afirma o deputado. Na entrevista a seguir, Eurico adianta que pretende propor uma alteração em seu projeto de lei: permitir que quem foi preso portando até 40 gramas de maconha seja anistiado. Como a lei atual não estipula uma quantidade para diferenciar o usuário do traficante, praticamente só a população mais pobre acaba indo parar atrás das grades por tráfico, diz o parlamentar. “A maioria dos traficantes foi pego portando de 20 a 40 gramas. É um absurdo ter 10% da população carcerária portando até 40 gramas por não terem advogados. É uma grande covardia”, avalia. O Senado também se prepara para discutir o assunto. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pediu estudos à Consultoria Legislativa para embasar seu parecer a uma sugestão feita ao Senado, com o apoio de 20 mil internautas, para legalizar o plantio, o consumo e o comércio da substância. Ainda não há previsão de quando Cristovam apresentará suas conclusões. Ele pode rejeitar a sugestão ou propor à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa que a transforme em projeto de lei. Seria o primeiro a tramitar na Casa sobre esse tema. Congresso em Foco – Por que o senhor está propondo a legalização da maconha? Eurico Júnior – No PV, a gente já vinha discutindo uma proposta de política pública para a legalização da maconha. Nunca usei maconha, minha luta é pelo menor consumo de drogas. Eu não tinha nenhum conhecimento do assunto, mas cheguei à conclusão de que legalizar diminui o consumo e o narcotráfico. Por quê? A partir do momento em que os traficantes não serão os únicos a comercializar, a gente espera que eles não comercializem mais. Vão parar de pegar jovens e colocá-los para vender maconha. Através do lucro da maconha é que eles conseguem trazer grandes quantidades de armamento e cocaína para o nosso país, o que afeta a vida dos jovens. Se eles tiverem uma diminuição nas suas receitas, terão dificuldades. Porque contrabandear não é fácil, tem de corromper pessoas, usar avião, mar, então, enfraquecendo esse poder financeiro, diminui a criminalidade nas grandes cidades. Como o senhor se convenceu de que a legalização era o melhor caminho? O Estatuto do PV, no capítulo 8, prevê a luta do partido em favor da legalização da maconha e o partido sempre quis que um parlamentar apresentasse esse projeto. Este ano, por ser eleitoral, é apropriado para o debate dos grandes temas. O partido novamente propôs que um dos seus parlamentares apresentasse. Eu me dispus. Não é um projeto só meu, vem das bases do PV. O senhor acredita que este tema vai entrar no debate eleitoral de 2014? Com certeza. Se a gente não debater este assunto em 2014, não será em ano não eleitoral que este debate virá à tona. O que a gente quer é que a sociedade possa discutir, ouvir todos os segmentos, os religiosos, os professores, a classe científica. Temos de parar de olhar a maconha como um caso policial. A gente tem de ver também como saúde pública. Todos os setores vão se manifestar. Foi isso que a gente quis provocar. As recentes experiências de outros países também foram bases para a proposta? O presidente do PV em Salvador, o André Fraga, tem um grande estudo sobre isso, pegando tudo o que aconteceu em outros países. Pesquisas de Harvard mostram que a legalização da maconha nos Estados Unidos deslocaria mais de US$ 6,2 bilhões para a saúde pública. Tudo isso foi levado em conta para que a gente pudesse apresentar esse projeto. Como o senhor vê as resistências no Congresso a esse tipo de projeto? A resistência ao assunto é muito grande, mas se não colocarmos para discutir, será sempre um tabu. Com o projeto em tramitação, os deputados terão de enfrentar o debate e se pronunciar sobre o assunto. Teremos de fazer isso de forma muito transparente. Vamos fazer audiências públicas, chamar técnicos, cientistas, psicólogos, ver aqueles que conhecem do assunto, que sabem o que aconteceu nos estados onde a maconha foi liberada nos Estados Unidos, no Uruguai, no Canadá, na Espanha. Não podemos mais é deixar o assunto passar. A gente vê grande número de jovens pobres, das periferias, das grandes cidades, presos portando maconha, tratados como traficantes. Hoje, mais de 30% da população carcerária do país são jovens pobres que foram pegos traficando maconha. São os grandes cartéis, os grandes traficantes usando a maconha para irradiar outras drogas mais fortes, como a cocaína e outras mais. Com a legalização, isso acaba. Já foi provado que, em todos os países onde a maconha foi liberada, houve diminuição no uso e a intenção é provocar esse debate para que a gente possa ter uma coisa palpável, concreta, real sobre a base da maconha. O Gabeira apresentou um projeto para legalização da maconha na década de 1990 e não foi pra frente. O que faz o senhor acreditar que, agora, será diferente? Passaram-se 20 anos de lá para cá. A cada ciclo de quatro ou cinco anos há um amadurecimento muito grande. A população hoje tem acesso às redes sociais, à internet. Todo mundo já tem outro conhecimento a respeito da maconha, do crack. A concepção das pessoas mudou muito nesse sentido. A chance de conseguirmos aprovar o projeto e termos grandes debates é muito maior do que há duas décadas, quando o preconceito ainda era muito forte. Mas a bancada evangélica, que é numerosa e influente, é radicalmente contra a legalização. Eles serão seus grandes adversários nesse projeto? Queremos discutir com a população. A gente sabe que os evangélicos não fumam maconha. Temos de mostrar para eles que, legalizando, vamos melhorar a saúde pública de toda a população. A maconha não pode ser só tratada como caso policial, ela tem de ser tratada como saúde pública. Como eu já falei, mais de 30% de todos os presos do país foram detidos porque carregavam entre 20 e 100 gramas de maconha. Os traficantes estão usando os nossos jovens de 15, 16, 17 anos pra vender maconha porque, se eles forem pegos, a penalidade é outra. Todas essas questões têm de ser discutidas e levadas ao debate. Por isso, acredito que exista uma grande motivação para a gente sensibilizar os parlamentares de que legalizar a maconha não é ser a favor do consumo, mas ser a favor de que as coisas certas comecem a acontecer, para que haja diminuição no número de usuários, no número de jovens pobres que estão sendo presos por causa da ganância de grandes traficantes. O momento é positivo, com essa discussão sobre segurança pública, para sensibilizarmos não só evangélicos, mas os católicos também. O senhor não vê risco de o projeto ser engavetado por receio dos deputados de perder votos entre os mais conservadores? Não acredito nisso, porque o Congresso não está tão conservador como era antigamente. Ele evoluiu muito. Os partidos estão dispostos a discutir não só esse tema, mas outros que nunca foram abordados nas campanhas e agora vão ter de ser discutidos. A partir dos movimentos sociais, das manifestações, de junho do ano passado, das redes sociais, esse assunto ficou muito mais forte. Esses movimentos ficaram fortes e estão reivindicando que o Brasil seja passado a limpo. Será difícil uma pessoa ficar dando pra trás porque o movimento das redes sociais vai fazer com que ele tenha que tomar uma posição. Como seria aplicada a política pública de controle da maconha? O nosso projeto foi muito pautado no que aconteceu no Uruguai. Em todos os itens, a gente coloca que fica proibido o cultivo de plantas que causem dependência física ou psíquica, ressalvada a seguinte hipótese. A gente destrincha essa parte. Fomos pegar na lei do Uruguai os subsídios para atuar nesse seguimento com uma política de Estado. Como será feita a fiscalização? A partir deste debate, teríamos uma sociedade amadurecida. Hoje é difícil fiscalizar muita coisa, mas a gente tem de amadurecer todos os meios, desde a polícia até a própria consciência da cidadania, para que isso aconteça. O projeto é resposta à sugestão do deputado Osmar terra para endurecer Lei antidrogas? De forma nenhuma. Nós pegamos as pessoas do partido que tinham conhecimento, bastante tempo de militância no assunto para orientar a liderança do partido, me orientar. Não pensamos nisso de nenhuma forma. Por que a maconha ainda não foi legalizada no Brasil? Primeiro, porque só teve uma vez que nosso deputado do Rio de Janeiro, o Fernando Gabeira, apresentou uma proposta nesse sentido. Foi em 1990. Mas o projeto não caminhou dentro da Câmara. Não havia, naquele momento, condições favoráveis. Era um Congresso muito mais reacionário. Hoje o Congresso é muito mais aberto e voltado a esse tipo de debate do que 20 anos atrás. Tenho certeza de que o exemplo do Uruguai, do Canadá, da Espanha e dos estados que aprovaram a legalização nos EUA servirá de motivação para que o nosso Parlamento aprove. A proposta tem alguma relação com o projeto relatado pelo senador Cristovam Buarque ou com o do deputado Jean Wyllys de apresentar um projeto de legalização da maconha? A do Cristovam tem um posicionamento muito parecido. Ele é membro de uma comissão especial para analisar uma proposta apoiada por mais de 20 mil brasileiros. Essa comissão foi composta para fazer a análise e o pensamento do nosso grande ministro, o homem da educação do nosso país é, justamente, no sentido de ouvir toda a sociedade, de ouvir todos os segmentos, os grupos religiosos, de ouvir a classe universitária, professores, cientistas, fazermos grandes audiências públicas nos 26 estados e no Distrito Federal pra que esse tema possa ser muito divulgado e a gente possa ter grandes pareceres a favor ou contra essa legalização. Eu acho que o pensamento dele está muito perto do nosso. Ainda não vi o projeto do Jean Wyllys. Mas tenho certeza que só irá somar. O projeto do Jean prevê uma espécie de anistia, em determinados casos, a traficantes da droga. O senhor também defende isso? Meu projeto não tem previsão disso. Mas sou favorável a isso para quem for pego com até 40 gramas. A maioria dos traficantes no Brasil foi pega portando de 20 a 40 gramas. É um absurdo ter 10% da população carcerária portando até 40 gramas por não terem advogados. É uma grande covardia. Acho que essa foi uma falha da nossa proposta, que teremos de corrigir durante a sua tramitação. Na sua opinião, o Congresso está pronto para legalizar a maconha? Está mais do que na hora de enfrentarmos esse tema. O Congresso não é mais conservador como anos atrás. Está aberto à discussão de grandes temas, mais progressista. Esta é uma questão também de segurança pública A Lei Antidrogas está muito aquém do que deveria. Uma recente pesquisa mostra que apenas 19% dos brasileiros apoiam a liberação da maconha para uso recreativo. Para uso medicinal, o percentual dos que aprovam sobe para 57%? A sociedade é contra a legalização? Nós já temos essa discussão no PV. Em pesquisas internas, nós temos que 60% dos brasileiros aprovam a legalização para uso medicinal e 30% para uso recreativo. O importante é fazer o debate. Se o projeto será aprovado ou não, é outro tema, mas é necessário informar as pessoas, promover uma ampla discussão sobre o tema. Esse é o principal objetivo. http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/manchetes-anteriores/deputado-ve-congresso-pronto-para-legalizar-maconha/
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  2. Vocês são foda! É uma mistura de orgulho e satisfação conhece-los e estar ao lado de vocês nessa batalha!
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  3. Doctor: Let’s research medical marijuana for epilepsy http://www.cincinnati.com/story/opinion/contributors/2014/03/22/doctor-research-medical-marijuana-epilepsy/6733303/ CIN 10:03 p.m. EDT March 22, 2014 Privitera Dr. Michael D. Privitera is a professor of neurology and director of the the Epilepsy Center at the UC Neuroscience Institute. What can be more difficult than to be a parent watching your child succumb to a devastating illness when multiple medications have failed? Yet this is a common scenario for many parents of children with medication-resistant epilepsy. Many parents have moved all or part of their families to Colorado to try a special extract of marijuana with high concentrations of cannabidiol (CBD) that has been said to improve some of the most resistant cases of epilepsy. Who might this treatment help and how can we expedite research to better understand the risks and benefits of CBD? Some 2.8 million Americans live with epilepsy, a neurological condition that includes recurring seizures. More than 1 million of them live with seizures uncontrolled by medication. Some of these people may be helped by surgery or other nondrug treatments, but for many, no answers have yet been found. There have been several stories of dramatic responses to CBD in the media, but rigorous research on CBD in adults and children is lacking. The first step a person with epilepsy should consider before trying CBD or marijuana is a comprehensive evaluation at an epilepsy center staffed by experts in epilepsy care. The Epilepsy Center at the University of Cincinnati Neuroscience Institute is a Level 4 center that during the last 26 years has evaluated thousands of patients with epilepsy. Many patients referred to us for medication-resistant epilepsy do not have epilepsy and do not require anti-seizure medications. Other patients have their epilepsy type more precisely defined, and a simple change of treatment can have dramatic results. In selected patients, surgery for epilepsy can be curative. A careful evaluation and consideration of all available treatments should occur before any unproven treatment is prescribed. I have spent most of my 30-year career working on research to discover new treatments for epilepsy, and I know how important rigorous research on CBD will be. First, any time a physician prescribes a drug, a decision about risks and benefits is made. Does the treatment damage liver or bone marrow? Does it impair learning, memory or behavior? Research in recreational marijuana users indicates risk for learning and behavior, so rigorous research on CBD is needed. Second, research will test whether the treatment works better than placebo, and how it compares with existing therapies. Seizure frequency can vary for unknown reasons, and physicians and patients often are fooled into believing that a spontaneous improvement in seizures is due to a medication change we made. Many other factors – including stress – can make seizures worse. And because some medications work well for a month or two and then wear off, this possibility must also be carefully weighed in a risk-benefit decision to try a new treatment. Third, research is needed to determine the best doses as well as a formulation that gives the same effect every day. We also need to understand how a new treatment might interfere with the effectiveness of any treatments the patient is already receiving (what are called drug-drug interactions). Before we can declare that CBD is an effective treatment for epilepsy that can be widely recommended, researchers must first answer these questions. Research on marijuana has been hampered by U.S. Drug Enforcement Administration restrictions on using marijuana because of its abuse potential. Marijuana clearly has a high potential for abuse, but most of us in the epilepsy community believe the DEA should loosen restrictions on research for marijuana. But for some children or adults who continue to suffer seizures after undergoing a comprehensive evaluation and appropriate treatments, the wait for completed research may be too long. Seizures are not good for the brain, especially in children, who risk falling far behind in their education. Trying CBD is a very important, difficult and personal decision that should be made by a patient and family working with the epilepsy team. Like any other experimental treatment, the decision should weigh the severity of the disease, the risks and the possible benefits of treatment, guided by the physician’s principle of “first do no harm.” I hope that new, more effective treatments are available to my patients in the coming years, and perhaps CBD may be one of them. For now, there are only tough choices. ■ BING TRADUTOR Médico: Vamos pesquisar maconha medicinal para a epilepsia CIN 10:03 PM EDT 22 de março de 2014 Dr. Michael D. Privitera é professor de Neurologia e diretor do centro de epilepsia do Instituto de neurociência de UC. O que pode ser mais difícil do que ser um pai vendo seu filho sucumbir a uma doença devastadora, quando múltiplos medicamentos falharam? Ainda é um cenário comum para muitos pais de crianças com epilepsia resistente a medicação. Muitos pais se mudaram todas ou parte das suas famílias para o Colorado para tentar um extrato especial de maconha com altas concentrações de canabidiol (CBD), o que foi dito para melhorar alguns dos casos mais resistentes de epilepsia. Quem pode ajudar a este tratamento e como nós pode acelerar a pesquisa para compreender melhor os riscos e benefícios da CBD? Alguns americanos 2,8 milhões vivem com epilepsia, uma condição neurológica que inclui convulsões recorrentes. Mais de 1 milhão deles vivem com convulsões não controladas por medicamentos. Algumas dessas pessoas podem ser ajudadas por cirurgia ou outros tratamentos de nondrug, mas para muitos, sem respostas ainda foram encontradas. Há várias histórias de respostas dramáticas a CBD na mídia, mas está faltando uma pesquisa rigorosa na CBD em adultos e crianças. O primeiro passo de uma pessoa com epilepsia deve considerar antes de tentar a CBD ou maconha é uma avaliação abrangente em um centro de epilepsia, formada por especialistas em cuidados de epilepsia. O centro de epilepsia na Universidade de Cincinnati Neuroscience Institute é um centro de nível 4 que, durante os últimos 26 anos, avaliou milhares de pacientes com epilepsia. Muitos pacientes nos referidos para epilepsia resistente a medicação não tem epilepsia e não requerem medicamentos anti-apreensão. Outros pacientes têm seu tipo de epilepsia mais precisamente definido, e uma simples mudança de tratamento pode ter resultados dramáticos. Em pacientes selecionados, cirurgia para epilepsia pode ser curativa. Uma avaliação cuidadosa e consideração de todos os tratamentos disponíveis devem ocorrer antes de qualquer tratamento não comprovado é prescrito. Passei a maior parte da minha carreira de 30 anos trabalhando em pesquisa para descobrir novos tratamentos para a epilepsia, e sei quão importante pesquisa rigorosa na CBD será. Em primeiro lugar, qualquer hora que um médico prescreve uma droga, uma decisão sobre os riscos e benefícios é feita. Que o fígado de danos de tratamento ou medula óssea? Isso prejudicar a aprendizagem, memória ou comportamento? Investigação em usuários de maconha recreativa indica risco para aprendizagem e comportamento, então é necessária uma investigação rigorosa na CBD. Em segundo lugar, a pesquisa irá testar se o tratamento funciona melhor do que placebo, e como ele se compara com as terapias existentes. Frequência de apreensão pode variar por razões desconhecidas, e os médicos e os pacientes muitas vezes são enganados em acreditar que uma melhoria espontânea das apreensões é devido a uma mudança de medicação que fizemos. Muitos outros fatores, incluindo estresse, podem piorar as convulsões. E porque alguns medicamentos funcionam bem para um mês ou dois e então se desgastar, esta possibilidade também deve ser cuidadosamente pesada em uma decisão de risco-benefício, para tentar um novo tratamento. Em terceiro lugar, é necessária uma investigação para determinar as melhores doses, bem como uma formulação que dá o mesmo efeito todos os dias. Também é preciso compreender como um novo tratamento pode interferir com a eficácia de qualquer tratamento o paciente já está recebendo (o que é chamado de interações medicamentosas). Antes nós podemos declarar que o CDB é um tratamento eficaz para epilepsia que pode ser amplamente recomendado, os pesquisadores primeiro devem responder a estas perguntas. Pesquisa sobre maconha foi dificultada por restrições de U.S. Drug Enforcement Administration sobre o uso de maconha por causa de seu potencial de abuso. Maconha claramente tem um elevado potencial para o abuso, mas a maioria de nós na Comunidade de epilepsia que o DEA deve afrouxar as restrições à pesquisa de maconha. Mas para algumas crianças ou adultos que continuam a sofrer convulsões depois de submetidos a uma avaliação abrangente e tratamentos adequados, a aguardar investigação concluída pode ser muito longa. As convulsões não são bons para o cérebro, especialmente em crianças, que o risco de cair para trás em sua educação. CBD é uma decisão muito importante, difícil e pessoal que deve ser feita por um paciente e família, trabalhando com a equipe de epilepsia. Como qualquer outro tratamento experimental, a decisão deve pesar a severidade da doença, os riscos e os possíveis benefícios do tratamento, guiado pelo princípio do médico de "primeiro não fazer mal." Espero que novas e mais eficazes tratamentos estão disponíveis para os meus pacientes nos próximos anos, e talvez o CDB pode ser um deles. Por enquanto, existem apenas escolhas difíceis. ■
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  4. Galera! Qdo o trabalho tiver finalizado me avisem que passo os dados para o Upload no canal CannaMedBr Junto com o WEED part 1 que ja tem masi de 22mil views Valeu! Demais o trabalho galera!
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  5. Fiz a sincronia de uma parte da jardineira... 00:00 - 05:00 HST 1 (Traduzido) 05:00 - 10:00 Urubuz 2 (Traduzido) 10:00 - 15:00 (Traduzido by jardineira420 Sincronizado Sombra!) 15:00 - 20:00 (Traduzido by jardineira420) 20:00 - 25:00 Sombra! 5 (Traduzido & Sincronizado) 25:00 - 30:00 HST 6 (Traduzido) 30:00 - 35:00 Sombra!7 (Traduzido & Sincronizado) 35:00 - 40:00 madman 8 (Traduzindo) 40:00 - 43:20 madman 9 (Traduzido & Sincronizado)
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  6. Por que sou contra a liberação da maconha Eu sou contra a liberação da maconha. Sempre fui. E o projeto que protocolei também é contra a liberação. Atualmente a maconha no Brasil está liberada, apesar de formalmente proibida. A escalada do poder do tráfico é prova irrefutável que, sim, ela e outras drogas estão liberadas! Mesmo em meio a uma caríssima guerra às drogas, o Estado permitiu, se fazendo de cego, que o crime organizado dominasse áreas inteiras, se instalasse e se fortalecesse com toda sorte de armamento e influência política dentro do próprio Estado. A CPI das milícias, empreendida pelo deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL/RJ) é outra prova inconteste da influencia das facções criminosas dentro do próprio Estado. Mas nada disto parece claro a quem defende o fortalecimento de uma lei antidrogas cara, fascista e homicida. Vivendo acima da lei, tais facções experimentam a verdadeira reserva de mercado, e seus agentes públicos, responsáveis pela manutenção da tranquilidade de seu funcionamento, são muito bem pagos. Assim o Estado, informalmente, já pratica a liberação e o controle sobre o comércio de drogas. Contraditório, não? Pois é, não parece a muitos. Este não é um privilégio nosso, do Brasil. Nos EUA, a “lei seca”, da década de 1930, fomentou a criação de um circuito de violência, reforçou o poder do crime organizado, enriqueceu gangsteres como Al Capone (e lhes trouxe grande fama), e submeteu a população ao consumo de bebidas produzidas sem qualquer controle de qualidade e com consequências diretas à saúde pública. Este sistema continua funcionando no Brasil – importando, distribuindo, vendendo e brigando pelo poder -, e cada pessoa que é presa ou executada sem direito de defesa pela polícia ou por uma facção rival é substituída por outra sem atrapalhar ou impedir a continuidade do circuito. Em geral os mortos são quase sempre pobres, favelados, e na maioria dos casos jovens e negros. Quase sempre são aqueles que têm a menor responsabilidade e os menores lucros. Milhares de pessoas morrem por causa disso, milhares vivem armadas, clandestinas, exercendo a violência, muitas são presas e, na cadeia, submetidas a condições desumanas e a situações de violência idênticas ou piores às que sofriam em “liberdade”, mas o sistema continua funcionando. Esta parte é confundida pelo próprio Estado com o todo de uma comunidade pobre, como uma favela. Imediatamente, o pobre – e desses, a quase totalidade são negros e pardos em nosso país – é associado com o tráfico. O pobre que já não tem acesso à educação (e nem vamos falar em educação de qualidade! Esta está ainda mais distante dele, localizada nas escolas públicas dos bairros mais abastados!), aos serviços básicos do Estado, à formação profissional, ao ensino superior e aos aparelhos culturais, muitas vezes é convencido pelo traficante que fazer o “aviãozinho” é a única forma de mobilidade social. Vem à mente o trecho de uma música que talvez resuma, totalmente, o argumento do tráfico: “quer viver pouco como um rei, ou muito como um zé?”. O Estado que libera a venda das drogas é responsável direto por esta decisão, afinal, quem, ali em meio à busca pela sobrevivência e sem qualquer outra expectativa, irá vislumbrar algo diferente do que o traficante lhe tenta convencer? Vez por outra (quer dizer, sempre, mas em geral só ficamos sabendo quando uma ínfima parte das ocorrências surge na mídia) um caso decorrente desta confusão entre pobreza e criminalidade por parte do próprio Estado, especialmente de seu braço forte, ou seja, a polícia, nos choca. Onde está Amarildo, pedreiro que desapareceu de dentro de uma Unidade de Polícia Pacificadora sem nunca ter, formalmente, saído de dentro dela, sem ter ficha criminal, sem ser acusado por crime, enfim, inocente à luz da lei? Por que Cláudia Silva Ferreira foi baleada pela polícia – que apresentou diversas versões contraditórias para o fato – jogada em um porta-malas como se uma coisa qualquer fosse, e, após ser arrastada por meio quilômetro, foi novamente atirada no mesmo porta-malas, sem que tivesse sequer o direito de ser socorrida no banco traseiro da viatura, ou melhor, em uma ambulância? Ora, não é esta mais uma prova inconteste de que, na visão do Estado, o pobre negro, morador da favela e vítima do tráfico sequer tem direito de um socorro digno? Quem mais seria levado ao hospital em um porta-malas? Resumindo-me: O comércio de drogas, independente de qual for, é sim liberado no Brasil, e isto ninguém pode negar. A criminalização da pobreza e a formação dos guetos marginalizados é também outro fato inconteste. A solução é regulamentar, como fez o Uruguai recentemente. Tirar o usuário recreativo da situação de criminoso, equiparável ao grande traficante, e permitir que ele compre com segurança ou que tenha seu próprio cultivo, não dependendo de ninguém para satisfazer seu consumo. Ora, não é lógico que isto afeta diretamente a relação entre traficantes e consumidores? Alterar toda esta estrutura de poder e marginalização é o primeiro passo para o combate efetivo e inteligente ao tráfico de drogas e tudo aquilo que ele financia – a violência, a corrupção, e a exploração sexual e do trabalho através do tráfico humano. Alterar esta estrutura implica, também, em não atirar nas cadeias tantas pessoas pobres flagradas com uma quantidade qualquer de maconha. Pessoas que não cometeram qualquer crime contra a vida ou a propriedade, mas que lotam presídios e que acabam sendo formados em uma espécie de “escola do crime”. Afinal, saindo da cadeia a realidade é ainda mais difícil e marginalizada, e a ascensão no mundo do crime se abre como caminho natural para alguns. Onde quero chegar, afinal? Segurança pública e combate ao tráfico são duas áreas cercadas por preconceitos e achismos que não sobrevivem à mínima informação. Ainda assim são perpetuados pela repetição. Mexer nesta estrutura exige coragem e responsabilidade. Coragem porque mexer com preconceitos implica em virar alvo de toda sorte de flecha raivosa de gente mal informada, reacionária ou mesmo mal intencionada. Responsabilidade porque todos os fatores envolvidos exigem igual atenção. Soluções simplistas, como aumentar penas, “explodir favelas” e prender menores de idade apenas acentuam problemas e não trazem nenhum resultado – e nem nunca trouxeram! Cabe à imprensa, que atua como mediadora da informação, a interpretando e repassando ao seu público, a responsabilidade de, no mínimo, não fomentar novos (e velhos) preconceitos, mesmo que por acidente. Responsabilidade com a notícia é, por exemplo, não focar na questão da anistia de presos pelo porte de drogas (e apenas de drogas, não vale para crimes violentos ou associações criminosas!) dando a isto um peso maior que o que realmente importa no projeto, que é a formação de uma política de segurança pública que não penalize os mais pobres como forma de esconder dos mais ricos a baixa eficiência de seu trabalho. Alguns veículos de imprensa, ao darem atenção primária à anistia de presos por tráfico de maconha, especificamente, criam – de forma acidental ou mesmo intencional – a imagem de que a função do projeto é a de defender bandidos ou de esvaziar cadeias. É assim que o leitor, expectador ou ouvinte vai entender. E é sobre isto que ele formará sua opinião. Não, senhores da imprensa, o foco é outro! As consequências ao sistema prisional são secundárias! Aos que cometeram esta falha por acidente, é hora de redobrar o cuidado. Aos que o fizeram intencionalmente, meu lamento pelo eterno compromisso com a desinformação. O foco aqui não é perdoar presos. O foco aqui é investir em reintegração à sociedade, políticas públicas, responsabilidade do Estado e na aplicação correta dos recursos da segurança pública. O foco aqui é tirar o jovem negro e pobre, o mesmo que tem morre quase três vezes mais que o jovem branco pobre do estigma de ser criminoso, mesmo quando ele refuta o tráfico e se esforça quase que de forma sobre humana para reverter aquela situação de pobreza por meio da educação. O foco aqui é outro. É hora de deixar a inocência de lado, de achar que o mesmo modelo falido de combate ao tráfico, que nunca funcionou em canto algum do mundo, vai milagrosamente trazer um bom resultado! É hora da imprensa mostrar sua responsabilidade nisto, sendo sensível ao que é principal e o que é secundário, e ajudando a população, sobretudo a mais pobre – e consequentemente, a mais prejudicada pela política de segurança pública vigente -, a formar uma opinião balizada dos fatos. É chegada a hora! http://jeanwyllys.com.br/wp/por-que-sou-contra-a-liberacao-da-maconha
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  7. Cara não faz manual não... ninguém faz assim, todo mundo usa seu programa predileto... tem vários.... os 2 que prefiro são "Subtitle Workshop " e o AegiSub esse segundo tem mais opções e consigo ir selecionando a fala numa linha de tempo que acho bem legal... http://www.aegisub.org/ <-------aegi http://www.baixaki.com.br/site/dwnld34499.htm <-------------- Subtitle workshop se precisar de ajuda posta aí vídeo explicando como usar o aegi http://www.youtube.com/watch?v=wvmBFEApPsk
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  9. mad fuckin genius "They call me Jack Knack. They call me the seven eyed Jack. They call me the seven piece of the sun. I control the moon in my right hand. I control the mirror sun in my left hand. I control the stars in my feet. AND I control the universe RIGHT here.... Right were this little nail print was.... I am the same Jesus Christ as the black Christ who was once crucified 2005 years ago.... I AMMMMMM....."
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  10. Ótimo texto. dá um recado direto aos formadores de opinião no Brasil. Atenção Globo Repórter, para com essa palhaçada de toda semana fazer documentário sobre o mesmo tema velho e batido, que de tão batido vcs ja estão usando seus programas anteriores como fonte de pesquisa. E vê faz um documentário imparcial e informativo sobre um tema relevante e contemporâneo, e que será de extrema importância para quem só usa, ou só pode usar, a TV como fonte de informação. Dúvido, mas bem que adoraria ver... mas vai que...
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  11. e ai Galego... eu ja tive um vapir 1 na época ele funcionou bem nos 2 primeiros meses e depois quebrou... e os caras nem trocaram porra nenhuma, ele parecia funiocnar mas o ar nao esquentava bem... acho que o seu problema não relação com o a qualidade do fumo e sim com o vaporizador... Vou comprar um Volcano assim que puder, os caras da fabrica falaram que em breve estará a venda no brasil e me passaram o link www.volcanovaporizadores.com.br mas ainda noa tem pra venda... to aguardando, assim que eu comprar faço o post... falows
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  12. Identidade não divulgada? Nego só esculacha preto, pobre e grower nesse Brasil...
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  13. Como disse Abadia: para acabar com o tráfico de drogas em São Paulo, basta fechar o Denarc.
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