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Legalizar a maconha. Ou proibir álcool, tabaco, gordura, açúcar e St. Remy 53 Leonardo Sakamoto 26/04/2014 10:44 Comunicar erroImprimir - Batata frita. Onion rings. X-Salada. X-Bacon. X-Egg-Bacon-Salada. Dogão com cheddar. Milkshake com caramelo. Refrigerante. Guaraná Jesus. Suco de caixinha. Coxinha. Risoles. Bolovo. Enroladinho de queijo e presunto. Salame. Copa. Costelinha de porco. Feijoada. Bife à parmegiana. Picanha com farofa. Porção de calabresa. Frango a passarinho. Torresmo. Ovos com bacon. Joelho de porco. Cupim casqueado. Leitão a pururuca. Virado a paulista. Dobradinha. Sarapatel. Barreado. Maniçoba. Vaca atolada. Moqueca baiana. Acarajé. Salada russa. Polpetone. Lasanha. Pizza de quatro queijos com borda de catupiry. Fogazza. Pastel especial com ovo. Rosca recheada de linguiça. Pudim. Bolo de chocolate. Brownie. Donut. Bomba. Sonho. Biscoito recheado. Waffle. Salgadinho. Ovinho de amendoim. Amendoim japonês. Paçoca. Doce de leite. Churros com doce de leite. Bombom de cupuaçu. Bombom recheado com licor de cassis. Cerveja. Cervejinha. Chope. Caracu com ovo. Cachaça. Tequila. Vodka. Uísque com gelo. Uísque sem gelo. Licor de jenipapo. St. Remy (o horror, o horror…). Campari. Martini. Bebida que Pixxxca. Caipirinha. Caipiroska. Cosmopolitan. Marguerita. Kir Royal. Bombeirinho. Cigarro. Cigarro de palha. Charuto. Cigarro de cravo… - E maconha? - Nunca! Meu corpo é um templo. Postei a pequena provocação acima tempos atrás. Na época, gerou comoção. Aliás, um dia ainda vou entender os mecanismos que geram comoção e dominar o mundo como o Pinky e o Cérebro. Pois não entendo como a brincadeira pode ter gerado tanta polêmica: o ser humano vai e se entope de álcool, tabaco, gordura, açúcar refinado e St. Remy e depois acha que fumar maconha é que vicia e leva ao apocalipse? Uma das coisas que mais me deixa frustrado é a hipocrisia diante do debate sobre as liberdades individuais e o uso de substâncias químicas. Neste sábado (26), em que a Marcha da Maconha é realizada em São Paulo, nada mais pertinente do que resgatar um pouco dessa nossa hipocrisia. Daqui a 100 anos, nossos netos vão olhar parar trás e sentir perplexidade por conta de nossa estúpida política antidrogas e vergonha alheia pela maioria de nós aceitar bovinamente tudo isso, sem refletir sobre o tema, apenas repetindo preconceitos que ouviram na TV como um papagaio pirado. Sim, porque boa parte das pessoas que proferem à exaustão argumentos contrários à legalização da maconha não fazem ideia do que estão falando. Repercutem discursos de medo e pavor que lhes são incutidos desde cedo e que ajudam a endossar coletivamente essa política e os sistemas que lucram com elas. Política que é usada para justificar a intervenção em outros países, que enche prisões com jovens que vendem maconha, que fomenta o comércio ilegal de armas, que sustenta a corrupção policial, que é usado para fomentar o medo e, daí, o controle sobre determinadas classes sociais. Uma política que vê a dependência química como ato criminoso e não uma questão de saúde pública e mantém uma ditadura imbecil sobre o corpo do indivíduo. “Claudia, a faxineira que morreu baleada pela polícia do Rio e cujo corpo foi arrastado na viatura, morreu em decorrência da guerra às drogas. O Amarildo desapareceu em decorrência à guerra às drogas. Essa guerra tem vitimado pessoas das periferias, em especial as pessoas negras'', afirmou o deputado federal Jean Wyllys, em entrevista a este blog.''A maconha já é liberada. Liberada no sentido que ela está livre de qualquer controle, qualquer fiscalização, qualquer regulamentação. Uma criança de dez anos que queria, consegue fumar maconha. Você precisa legalizar para regulamentar a produção e o comércio.'' Se a produção e distribuição fossem controladas e se as pessoas pudessem plantar um pezinho em casa, a violência relacionada à maconha cairia drasticamente. Mas, apesar de lógico, como não interessa a tanta gente graúda, simplesmente, não acontece. Uma pessoa que usa maconha é um perigo para si mesma e para a sociedade? Faça-me o favor! Se assim fosse, não tinha médico atendendo em consultório ou fazendo cirurgia, cientista descobrindo curas de doenças, engenheiros planejando pontes e avenidas. Ou jornalista produzindo jornais, revistas, programas de TV, programas de rádio ou sites na internet. Mudanças de comportamento causados por dependência química podem atingir todos os tipos de substâncias, das consideradas legais e as arbitrariamente consideradas ilegais. Mas nem por isso devemos proibir álcool, tabaco, gordura, açúcar refinado e, é claro, St. Remy. Ironicamente, tendo em vista o sucesso econômico da legalização da maconha para uso recreativo em alguns estados norte-americanos (que continuaram existindo depois da mudança da lei, apesar do medo das carpideiras de plantão), é capaz de que o velho mercado seja uma das molas que impulsionem mudanças. Cair na mão de grandes corporações é melhor do que deixar na mão dos traficantes? Isso é uma falsa dicotomia, pois a legalização não significa necessariamente criação de monopólio, mas abre a possibilidade de produzir por conta própria. O que, aliás, será defendido na tarde deste sábado pelos manifestantes que vão se reunir no vão livre do Masp, na avenida Paulista, e seguir até a praça Roosevelt. Toleramos ou até incentivamos que determinadas substâncias químicas sejam utilizadas para garantir a produtividade e a lucratividade de determinado empreendimento (cansei de presenciar em reportagens, ao longo dos anos, canteiros de obras e empreitas de derrubada de mata mantidas sob controle graças à distribuição de cachaça pelos contratadores). Ao mesmo tempo, condenamos seu uso recreativo, social ou espiritual. Ficamos com pena de quem fuma crack para dar uma relaxada após cortar o equivalente ao peso de 15 Fuscas de cana no braço, contudo nos indignamos ferozmente com aqueles que ficarem altos e não gerarem riqueza. E que, ainda por cima, estragam a noite de ópera na Sala São Paulo. Ou achamos bizarro e revoltante pessoas que usam anfetaminas e demais produtos que ajudam a atingir outros estados de consciência em festinhas. Mas achamos extremamente normal e até incentivamos que um exército de “homens e mulheres de bem'' tomem bolinhas para se concentrar e trabalhar. Isso sem contar aquele “incentivo'' para conseguir finalizar aquele pescoção na redação ou o plantão médico. Quantos profissionais liberais não dependem de carreiras para a suas carreiras e depois criticam, abertamente, o uso de psicoativos? Isso ainda está longe de você? Quantos maços de cigarro você fuma por dia quando o trabalho lhe consome mais do que o normal? “Ah, mas tabaco é diferente da maconha.'' O princípio ativo, sim. Agora, o princípio social é o mesmo: Drogas são toleradas. Desde que te ajudem a ser aquilo que a sociedade espera de você: uma engrenagem produtiva. Ou, como disse o antropólogo Maurício Fiore, autor de diversos trabalhos sobre uso de substâncias psicoativas e um dos maiores especialistas brasileiros no tema: “droga é aquilo que o outro usa''. Se você repete como papagaio um monte de ideias prontas sobre a maconha sem se atentar que pode ser estar sendo usado, apareça em uma das Marchas da Maconha que serão realizadas daqui até junho em vários cantos do país. E se não tiver pique, informe-se para além do que lhe é dito na escola, na igreja, pela mídia ou por sua família. A verdade é bem maior do que as histórias que te contam. E, antes que eu esqueça, viva o Uruguai! http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2014/04/26/legalizar-a-maconha-ou-proibir-alcool-tabaco-gordura-acucar-e-st-remy/3 points
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Libertarianismo é socialismo, usar esse termo para se referir a neoliberais/anarcocapitalistas é em si uma ação ideológica. Libertário só significa neoliberal nos EUA, no resto do mundo significa socialista/anarquista. https://www.youtube.com/watch?v=wriQGI5NGOM Pra falar a verdade eu estou incrédulo no que foi escrito aqui, vejo que metade dos usuários do fórum não tem a mesma base que eu tenho, não estou falando que sou especialista em nada, e sim que discordo de toda visão de mundo de anarcocapitalistas, fico incrédulo também na ingenuidade deles, como seria colocada em prática essa ideologia? A meu ver se o Estado fosse abolido da forma como vocês desejam, sem expropriar meios de produção, bancos, corporações, etc, o mundo ia virar um sistema neofeudal, cada região seria controlada por uma corporação multinacional, e o bem-comum seria esquecido em nome do ganho de poder pelas cúpulas das corporações que se tornariam os novos Estados, ou vocês acham que os grandes empresários hoje não ligam para o bem-estar social ligariam caso se tornassem os imperadores do novo mundo? Pois é isso que aconteceria, me corrijam se eu estiver errado. Coisas absurdas foram alegadas, que nazismo/fascismo que foram movimentos reacionários são de esquerda, uma contradição completa, que Hitler era socialista, que anarquismo é o mesmo que capitalismo, se é que entendi direito, pra mim isso tudo é loucura, não faz sentido, mas quero entender melhor essa ideologia que para mim nesse momento soa como um delírio, me perdoem dizer, mais reacionário do que qualquer corporativismo/fascismo. Parece que a escola austríaca tem feito mais vítimas do que jamais pensei.3 points
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O Sistema Endocanabinoide Introdução ao Sistema Endocanabinoide* Dustin Sulak, doutor em medicina osteopática Maine, EUA Ao ler esta revisão da literatura sobre os efeitos terapêuticos da canabis e dos canabinoides, uma coisa logo ficará evidente: a canabis tem uma profunda influencia sobre o corpo humano. Essa erva única e sua variedade de componentes terapêuticos parecem afetar todo aspecto de nossos corpos e mentes. Como isso é possível? Em minha clínica de medicina integrativa na região central do estado do Maine, EUA, tratamos mais de mil pacientes com uma diversidade enorme de doenças e sintomas. Em um dia eu posso ver câncer, doença de Crohn, epilepsia, dor crônica, esclerose múltipla, insônia, síndrome de Tourette e eczema, só para citar alguns. Todas estas condições têm causas diferentes, diferentes estados fisiológicos e sintomas bastante diferentes. São pacientes velhos e jovens. Alguns passam por terapia convencional. Outros se decidiram por um caminho alternativo. Mesmo apesar das diferenças, quase todos concordariam em um ponto: a canabis ajuda a melhorar a situação de cada um. Como médico sou naturalmente desconfiado de qualquer medicamento que se propõe a curar tudo. Panaceias, remédios de óleo-de-cobra e modismos caros muitas vezes vêm e vão, alardeando grandes propriedades mas com pouca evidência científica ou clínica a apoiar sua eficácia. Ao explorar o potencial terapêutico da canabis, no entanto, não encontro falta de evidencias. Na verdade acho uma explosão de pesquisas científicas sobre o potencial terapêutico da canabis, com mais evidencias do que se pode encontrar a respeito de algumas das mais usadas terapias da medicina convencional. Quando esse texto foi escrito, uma busca na base de dados PubMed sobre artigos de periódicos científicos publicados nos últimos 20 anos, contendo a palavra "canabis", revelou 7.704 resultados. Ao adicionar a palavra "canabinoides" os resultados aumentam para 15.899 artigos. Isso dá uma média de mais de duas publicações científicas por dia nos últimos 20 anos! Estes números não apenas ilustram o interesse científico e o investimento financeiro para compreender mais sobre a cannabis e seus componentes mas, também, enfatizam a necessidade de revisões de alta qualidade e sumários como o que você está prestes a ler. Como pode uma erva ajudar em tantas situações diferentes? Como pode proporcionar tanto ações paliativas quanto curativas? Como pode ser tão segura ao oferecer efeitos tão poderosos? A busca de resposta a estas questões levou os cientistas à descoberta de um sistema fisiológico até então desconhecido, um componente central da saúde e cura de todos os humanos e de quase todos os animais: o sistema endocanabinoide. O que é o Sistema Endocanabinoide? O sistema endógeno-canabinoide, que recebeu o nome da planta responsável por seu descobrimento, é talvez o mais importante sistema fisiológico envolvido no estabelecimento e manutenção da saúde humana. Os endocanabinoides e seus receptores são encontrados em todo o corpo: no cérebro, órgãos, tecidos conectivos, glândulas e células imunológicas. Em cada tecido, o sistema canabinoide desempenha tarefas diferentes, mas a meta é sempre a mesma: homeostase, a manutenção de um ambiente interno estável apesar de flutuações no ambiente externo. Os canabinoides promovem homeostase em todos os níveis da vida biológica, do sub-celular ao organismo, e talvez até a comunidade e além dela. Um exemplo: a autofagia, processo no qual uma célula sequestra parte de seu conteúdo para ser auto-ingerido e reciclado, é intermediado pelo sistema canabinoide. Enquanto esse processo conserva vivas as células normais, permitindo-lhes manter um equilíbrio entre síntese, degradação e subsequente reciclagem dos produtos celulares, ele tem um efeito mortal em células de tumores malignos, fazendo-as se consumir a si próprias num suicídio celular programado. A morte de células cancerosas, claro, promove homeostase e sobrevivência ao nível do organismo inteiro. Endocanabinoides e canabinoides são encontrados também na intersecção dos vários sistemas do corpo, permitindo a comunicação e a coordenação entre diferentes tipos de células. No local de um ferimento, por exemplo, os canabinoides podem ser encontrados diminuindo a liberação de ativadores e sensibilizadores do tecido machucado, estabilizando a célula nervosa para prevenir excessivos disparos e acalmando células imunológicas em volta para evitar a liberação de substancias inflamatórias. Três mecanismos diferentes de ação em três tipos diferentes de células, voltadas para um único propósito: minimizar a dor e o dano causados pelo ferimento. O sistema endocanabinoide, com suas complexas ações em nossos sistemas imunológico, nervoso e em todos os órgãos do corpo, é literalmente uma ponte entre corpo e mente. Ao compreender este sistema nós começamos a enxergar um mecanismo que explica como os estados de consciência podem promover saúde ou doença. Além de regular nossa homeostase interna e celular, os canabinoides influenciam o relacionamento de uma pessoa com o ambiente externo. Socialmente, a administração de canabinoides altera claramente o comportamento humano, em geral promovendo compartilhamento, humor e criatividade. Ao intermediar a neurogênese, a plasticidade neural, e o aprendizado, os canabinoides podem influenciar diretamente a abertura mental e a capacidade de uma pessoa para se mover além de padrões limitantes de pensamento e comportamento decorrentes de situações passadas. Reformatar estes velhos padrões é parte essencial da saúde no nosso ambiente em rápida mutação. O que são receptores canabinoides? Ascídias, minúsculos nematoides e todas as espécies vertebradas compartilham o sistema canabinoide como parte essencial da vida e adaptação às mudanças ambientais. Comparando a genética dos receptores de canabinoides em diferentes espécies, cientistas estimam que o sistema endocanabinoide desenvolveu-se em animais primitivos há mais de 600 milhões de anos. Pode parecer que sabemos muito sobre canabinoides, mas os estimados 20 mil artigos científicos apenas começaram a jogar luz sobre o tema. Grandes lacunas devem existir em nossa compreensão atual, e a complexidade das interações entre os vários canabinoides, tipos de células, sistemas e organismos individuais desafia os cientistas a pensar a fisiologia e a saúde de maneiras novas. O breve esboço que se segue resume o que nós realmente sabemos. Receptores de canabinoides estão presentes em todo o corpo, embutidos em membranas celulares, e acredita-se que sejam mais numerosos do que em qualquer outro sistema receptor. Quando os receptores são estimulados, desencadeia-se uma variedade de processos fisiológicos. Pesquisadores identificaram dois receptores de canabinoides: CB1, presente principalmente no sistema nervoso, tecidos conectivos, gônadas, glândulas e órgãos; e CB2, encontrado principalmente no sistema imunológico e suas estruturas associadas. Muitos tecidos contem os dois conectores, cada um ligado a uma ação diferente. Os pesquisadores especulam que pode haver um terceiro receptor de canabinoides esperando para ser descoberto. Endocanabinoides são substancias que nossos corpos produzem naturalmente para estimular estes receptores. As duas dessas moléculas mais bem compreendidas são chamadas anandamida e 2-arachidonoilglicerol (2-AG). Elas são sintetizadas sob encomenda a partir dos derivados do acido araquidônico da membrana celular, tem um efeito local e uma meia-vida curta antes de serem degradadas pelas enzimas dos processos de aminohidrolase do ácido graxo (FAAH) e monoacilglicerolipase (MAGL). Fitocanabinoides são substancias de plantas que estimulam receptores de canabinoides. O delta-9-tetrahidrocanabinol, ou THC, é a mais psicoativa e certamente a mais famosa dessas substancias, mas outros canabinoides, como o canabidiol (CBD) e o canabinol (CBN), estão chamando a atenção dos pesquisadores devido à variedade de propriedades curativas. A maior parte dos fitocanabinoides foi isolada da cannabis sativa, mas descobriu-se que outras ervas medicinais, como echinacea purpura, também contem canabinoides não-psicoativos. Interessante que a planta da maconha também usa o THC e outros canabinoides para promover sua própria saúde e prevenir doenças. Os canabinoides tem propriedades antioxidantes que protegem as folhas e as estruturas de florescimento contra a radiação ultravioleta – eles neutralizam os danosos radicais livres gerados pelos raios UV, protegendo as células. Nos humanos os radicais livres causam envelhecimento, câncer e comprometem a saúde. Antioxidantes encontrados em plantas tem sido promovidos há tempos como suplementos naturais para prevenir os danos dos radicais livres. Laboratórios também produzem canabinoides. O THC sintético, comercializado como dronabinol (Marinol), e nabilone (Cesamet), um análogo do THC, são drogas aprovadas pela FDA (agencia americana de vigilância sanitária) para tratamento de náuseas severas e síndrome degenerativa. Alguns médicos acham que ajudam no tratamento de dores crônicas, enxaqueca e outros quadros sérios. Vários outros canabinoides sintéticos são usados em pesquisas com animais, e alguns tem uma potencia 600 vezes maior do que a do THC. Canabis, o sistema endocanabinoide e a boa saúde Continuando a peneirar a emergente ciência da canabis e dos canabinoides, uma coisa se mantem clara: um sistema canabinoide funcional é essencial para a saúde. Da implantação do embrião na parede do útero de nossas mães, à amamentação e crescimento, até a resposta a ferimentos, os endocanabinoides estão sempre nos ajudando a sobreviver em um ambiente que muda rapidamente, cada vez mais hostil. Quando cheguei a essa conclusão, comecei a me perguntar: pode um individuo reforçar seu sistema canabinoide tomando suplemento de canabis? Além de tratar sintomas e mesmo curar doenças, a canabis pode nos ajudar a prevenir doenças e promover saúde, ao estimular um antigo sistema que está bem implantado dentro de todos nós? Acredito agora que a resposta é sim. As pesquisas nos mostraram que pequenas doses de canabinoides da maconha podem sinalizar ao corpo para produzir mais endocanabinoides e construir mais receptores de canabinoides. Por isso que muitos usuários não sentem efeito da primeira vez, mas na segunda ou terceira vez usando a erva ja construíram mais receptores de canabinoides e estão prontos para responder. Mais receptores aumentam a sensibilidade de uma pessoa frente aos canabinoides; doses menores tem efeitos maiores, e o individuo reforça uma linha básica de atividade dos endocanabinoides. Acredito que doses pequenas e regulares de maconha podem agir como um tônico para o nosso principal sistema fisiológico de cura. Muitos medicos não se sentem a vontade com a ideia de recomendar uma substancia botânica e claramente se horrorizam com a ideia de se fumar um remédio. Nosso sistema médico fica mais confortável com substancias individuais, isoladas, que podem ser engolidas ou injetadas. Infelizmente este modelo limita significativamente o potencial terapêutico dos canabinoides. Diferentemente de derivados sintéticos, a erva da maconha pode conter mais de cem canabinoides diferentes, incluindo THC, os quais trabalham todos sinergicamente para produzir melhores efeitos médicos e menos efeitos colaterais do que o THC sozinho. Mesmo a maconha sendo segura e funcionando bem quando fumada, muitos pacientes preferem usar vaporizador ou tintura de canabis. Levantamentos científicos e testemunhos de pacientes indicam que a erva tem qualidades medicinais superiores do que os canabinoides sintéticos. Em 1902 Thomas Edison disse: “Nunca houve tantas mentes capazes e ativas trabalhando sobre os problemas de doença como agora, e todas as descobertas tendem em direção à verdade simples de que não se pode melhorar a natureza”. A pesquisa com canabinoides provou que a afirmação ainda é válida. Então, é possível que a maconha medicinal possa ser o remédio mais útil para tratar a mais ampla variedade de doenças humanas, possa virar um componente do sistema de saúde preventivo e um suporte de adaptação ao nosso meio ambiente crescentemente tóxico e carcinogênico? Sim. Isso era bem conhecido dos sistemas médicos indígenas da antiga India, China e Tibete e, como se verá nesse relato, está se tornando cada vez mais conhecido pela ciência ocidental. Claro, precisamos de mais pesquisas baseadas em humanos sobre a eficácia da maconha, mas a base de evidencias já é ampla e cresce constantemente, apesar dos melhores esforços da DEA para desencorajar pesquisas relacionadas com canabis. Seu medico entende os benefícios da canabis medicinal? Ele ou ela pode lhe orientar com indicações apropriadas, dosagens e rotinas de administração? Provavelmente não. Mesmo com as duas maiores associações médicas americanas pedindo mais pesquisas, com a Administração Obama prometendo não mais prender pacientes protegidos por leis estaduais de canabis medicinal, com os 5 mil anos de historia de uso terapêutico seguro, e com uma enorme quantidade de pesquisas publicadas, a maior parte dos médicos sabe pouco ou nada sobre canabis medicinal. Isto está mudando, em parte porque o publico está demandando. As pessoas querem tratamentos seguros, naturais e baratos que estimulem a habilidade dos nossos corpos para se auto-curar e que ajudem nossa população a melhorar sua qualidade de vida. Canabis medicinal é uma dessas soluções. Este resumo é uma excelente ferramenta para espalhar o conhecimento e ajudar a educar pacientes e cuidadores sobre a evidencia cientifica por trás do uso medicinal da canabis e dos canabinoides. ------------------------------ * Traduzido por Tim Muller. O artigo original encontra-se publicado no site da ong NORML em: http://norml.org/library/item/introduction-to-the-endocannabinoid-system2 points
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Remédios com THC da maconha podem se tornar realidade no Brasil ainda em 2014 Tarso Araujo 22 de abril de 2014 http://super.abril.com.br/blogs/psicoativo/2014/04/22/remedios-com-thc-da-maconha-podem-se-tornar-realidade-no-brasil-ainda-em-2014/ Anvisa prepara protocolo para importação de produtos que não se enquadram em regulamentos vigentes, para atender pais que desejam tratar epilepsia de filhos com canabidiol, derivado da maconha. Nova norma também poderá ser usada para solicitar compra de produtos com THC, componente responsável pelo barato e por diversos efeitos terapêuticos. O Brasil se comoveu, no mês passado, com a história de Katiele Fischer, mãe de Brasília que lutava para tratar a epilepsia de sua pequena Anny, de 5 anos, com canabidiol (CBD). O produto, derivado da maconha, não traz qualquer efeito colateral e acaba com as convulsões da criança, que antes de usá-lo chegava a ter 60 crises por semana. Mesmo assim, a família precisava importar o produto clandestinamente, porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proíbe a compra, venda, distribuição e importação de todos os derivados de Cannabis sativa, inclusive do CBD. Se você ainda não conhece essa história direito, pode assisti-la no curta ILEGAL, disponível no Youtube. Numa entrevista a este blog, o assessor de imprensa da Anvisa, Carlos Augusto de Souza Moura, contou que a agência está preparando um “roteiro de orientações simplificadas” para quem quiser importar esse tipo de produto. “Um procedimento padrão vai cobrir outras situações que hoje não ocorrem, mas que podem vir a ocorrer”, diz. “A ideia é esclarecer como mandar a documentação, quais documentos, definir um formulário padrão, esclarecer sobre as etapas de importação, entre outros.” A empresa não indica um prazo para publicar o material, nem revela como vai resolver empecilhos logísticos e regulatórios para viabilizar o processo – como o fato de os médicos não prescreverem produtos derivados de maconha, temendo punições dos conselhos de medicina. Mas parece disposta a solucionar esses problemas. O assessor diz que o protocolo que será publicado também permitirá pedidos de importação de produtos com THC, princípio ativo responsável pelo barato da maconha e usado em outros países para aliviar sintomas de várias doenças. “Em tese, pode-se pedir a importação de qualquer coisa, inclusive THC”, diz Moura, fazendo uma ressalva: “Mas sem a certeza de que isso será aceito”. Por que a importação do CBD seria aceita, e a do THC, não? “Para o CBD, sobre o qual já temos demandas, a situação está mais clara sobre a sua utilidade para determinadas pessoas. No caso do THC, não temos nenhum caso, ainda.” Bem, como eles não têm um pedido de importação do THC, não devem tê-lo estudado. Quando fizerem a lição de casa, vão se dar conta de que existem muito mais estudos científicos sobre as aplicações medicinais do THC do que sobre as do CBD. Consumido em extratos ou na planta em si, ele já se mostrou eficaz para o controle de sintomas comuns em diversas doenças, como náuseas, vômitos, espasmos musculares e diversos tipos de dores crônicas. Um bom exemplo é o Sativex, remédio criado na Inglaterra que é um extrato natural de maconha com a mesma proporção de THC e CBD. Ele tem sua eficácia mostrada por diversos estudos científicos rigorosos. E é aprovado em mais de 20 países para o tratamento sintomas de esclerose múltipla, doença neurodegenerativa grave e sem cura. Ele já é comercializado inclusive na França, país com grande tradição e força na indústria farmacêutica. Vamos torcer, então, para que essa orientação da Anvisa saia logo. Porque, até agora, ela não fez nada – ao contrário do que foi insinuado por uma nota em seu site e divulgado por algumas pessoas na internet (veja mais sobre o assunto aqui). A agência ainda não fez nada para ajudar os pais que estão tentando importar CBD para seus filhos ou pelo menos tentando obter informações sobre como fazer isso. Hoje mesmo, recebi (mais um) e-mail de um pai se queixando de ter o CBD que comprou retido na alfândega. Do mesmo modo que não fez nada pelas pessoas que podem se beneficiar de outros derivados da maconha ou da planta em si. Provavelmente estamos falando de mais de um milhão de brasileiros por ano. E eles merecem algum tipo de atenção do Estado que deveria lhes garantir o direito à saúde. Quando a Anvisa publicar essa orientação, vamos ver se o procedimento vai funcionar, na prática. Por ora, nos resta torcer para que eles façam isso logo. Em seguida, vamos torcer para que ela analise os pedidos com a urgência de quem está do outro lado da linha, sofrendo com doenças graves. E para que seus especialistas estejam bem informados e analisem os pedidos com compaixão e bom senso. Fazer isso seria apenas um primeiro passo, mas um passo muito importante para o futuro da maconha medicinal no Brasil. Quem sabe um dia tenhamos no Brasil uma regulação decente sobre o assunto, que permita produzir e comercializar produtos de Cannabis aqui mesmo no país. Assim, as pessoas que precisam deles para cuidar de sua saúde não vão ter que gastar uma fortuna importando produtos caros e patenteados, como já acontece no caso de diversos outros remédios. Confira as respostas do assessor Carlos Augusto de Souza Moraes, da imprensa da Anvisa. - A nota publicada no site da Anvisa dia 4 de abril diz que somente será autorizada a importação de medicamentos com registro em seu país de origem. O CBD não é registrado como remédio em qualquer lugar do mundo. Como sua importação será permitida, então? A Anvisa está finalizando um roteiro de orientações simplificadas para os cidadãos que necessitem realizar este tipo de importação. Não há uma resposta única para este casos, pois, como estamos falando de situações excepcionais, cada caso é avaliado individualmente. Há situações de enquadramento diferentes entre os países. O próprio CBD não é um medicamento nos EUA, mas é um produto legal naquele país, que não exige registro para a categoria no qual o CBD se encontra lá. - O texto diz que o procedimento também é válido para substância de uso proscrito. No entanto, para isso seria necessário uma prescrição, segundo a nota. E os conselhos de medicina do país impõem “sanções éticas ligadas ao uso de substâncias sem indicação clínica no país”, como é o caso do CBD e do THC, derivados da Cannabis e logo substâncias proscritas, segundo a resolução da Anvisa sobre substâncias controladas. Logo, como se espera que os médicos prescrevam algo que, além de não ter indicação clínica aprovada no país, é proscrito? Este é um alinhamento que deverá ser feito. Para divulgar o roteiro citado na primeira pergunta, a Anvisa precisa alinhar alguns procedimentos com os órgãos que atuam na internalização de produtos no país e mesmo com os conselhos profissionais. Isso é necessário inclusive para que importações autorizadas pela Anvisa não sejam frustradas por outras autoridades. Sua resposta então confirma que a importação de produtos com THC também será prevista no referido roteiro? Em tese, pode-se pedir a importação de qualquer coisa, inclusive THC, mas sem a certeza de que isso será aceito. Para o CBD, sobre o qual já temos demandas, a situação está mais clara sobre a sua utilidade para determinadas pessoas. No caso do THC não temos nenhum caso ainda. - A Anvisa vai emitir algum ofício ao CFM sobre a prescrição de CBD e/ou THC e/ou quaisquer derivados da Cannabis sativa? Se for, quando isto acontecerá e a que substâncias ele vai se referir, especificamente? O roteiro de passo a passo que vamos publicar deve contemplar isso, mas ainda não tenho como adiantar de que forma exatamente será feito. - Por que a Anvisa não cria uma regulamentação específica para produtos derivados da Cannabis sativa? Não há essa necessidade específica, mas sim de um procedimento que contemple as diferentes situações possíveis no âmbito de importações excepcionais por pessoa física. Um procedimento padrão vai cobrir outras situações que hoje não ocorrem, mas que podem vir a ocorrer. - Que canal de comunicação devem acessar as pessoas que desejam importar canabidiol e outros derivados da Cannabis para tirar dúvidas? E para entregar a documentação exigida? Essas informações práticas não constam na nota publicada em 4 de abril. Essas informações práticas estão sendo finalizadas para serem publicadas. A ideia é justamente esclarecer como mandar a documentação, quais documentos, definir um formulário padrão, esclarecer sobre as etapas de importação, entre outros. Categoria: Postado em Sem categoria2 points
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Temos, inegavelmente, a maior e melhor exposição nas mídias nacionais, destacando o poder terapêutico da Cannabis, particularmente o CBD, encabeçando o rol de substâncias eficazes em diversos tratamentos. É um avanço importante. Porém, o que não fica claro nas narrativas é que o CBD separado dos 84 canabinóides já isolados não surte efeito desejado. A estrutura de tratamento com Cannabis baseia-se, a titulo de exemplo , a um castelo de cartas - onde a retirada de uma substância faz com que a estrutura entre em colapso. Reparem atentamente no gráfico: O THCv, reduz convulsões, o Delta 9 THC e o Delta 9 THC-A reduzem espasmos musculares.... EXATAMENTE o que busca essa família! http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2014/04/pais-buscam-tratamento-com-derivado-da-maconha-para-filha.html Dessa forma, tratá-la com CBD isoladamente não será a melhor posologia. Assim, sinto a tendência que, pelo que conhecemos da renomada incompetência de nossos legisladores, ouso dizer que buscarão (sob pressão intensa) legalizar SOMENTE para indústrias farmacêuticas, sob a argumentação que só elas teriam capacidade de isolar os componentes da planta. Aí está o erro! A planta em sua totalidade é a cura, não parte dela! Dravet , Rett ou CDLK5, epilepsias raras ou"normais" , esclerose múltipla, precisam do ROL COMPLETO de canabinóides. Há um claro debate entre os cientistas acerca da tradução do termo "Entourage effect" para "Efeito Comitiva", que é o define a interação entre os canabinóides. RECOMENDO A LEITURA=>http://www.cnn.com/2014/03/11/health/gupta-marijuana-entourage/index.html Ao se conhecer o que cada canabinóide pode oferecer como tratamento, basta que se privilegie a planta com este princípio ativo, ( relação chave-fechadura) mas não eliminar os demais canabinóides da farmacopéia cannábica. Prova inconteste dessa interação de canabinóides foi o isolamento do THC pela medicação MARINOL, onde os usuários preferiram utilizar a planta e não a substância isolada para resultados eficazes.. (...) Take the case of Marinol, which is pure, synthetic THC. When the drug became available in the mid-1980s, scientists thought it would have the same effect as the whole cannabis plant. But it soon became clear that most patients preferred using the whole plant to taking Marinol. (...) Para finalizar, deixo a matéria entitulada em tradução livre " Porque os pais não devem apoiar a legislação de CBD, isoladamente" Original: http://www.ladybud.com/2014/01/27/why-no-parent-should-support-cbd-only-legislation/ Google translator: http://www.google.com/translate?hl=en&ie=UTF8&sl=en&tl=pt&u=http%3A%2F%2Fwww.ladybud.com%2F2014%2F01%2F27%2Fwhy-no-parent-should-support-cbd-only-legislation%2F Bing Translator: http://www.microsofttranslator.com/bv.aspx?from=&to=pt&a=http://www.ladybud.com/2014/01/27/why-no-parent-should-support-cbd-only-legislation/ Nas últimas semanas, tem havido uma explosão de legislação recentemente proposta de extratos de maconha CBD-ricos, o tipo de maconha medicinal caracterizado como um tratamento para a epilepsia em Sanjay Gupta "WEED -CNN especial, no verão de 2013. Pais lutando pela vida de seus filhos epilépticos estão desesperados por tratamento que funciona, e o poder com que esses pais podem lutar não deve ser subestimada. Alguém poderia imaginar que suas vozes fortes seria um benefício enorme para o movimento de reforma, mas em vez disso o que tem acontecido é a criação de uma grande divisão: CBD-only todo vs planta maconha medicinal. E na comunidade pediátrica defesa cannabis, o debate ficou muito feio. Embora os defensores de legislação mais abrangente sobre a maconha medicinal, muitas vezes citam uma "nenhuma criança deixada para trás" política - o que significa que as crianças com câncer, autismo e outras condições que respondem melhor a medicina com níveis mais altos de THC - há uma outra parte do debate que tem sido em grande parte ausente da cobertura da mídia: De acordo com os pais que foram efetivamente tratar a epilepsia de seus filhos com cannabis, durante anos, extratos CBD-ricos só são susceptíveis de proporcionar o controle das crises adequada, sem suplementação THC. Renee Petro e filho Branden "Inicialmente, quando eu me inclinei sobre CBD eu ouvia alta CBD, de baixo THC é o caminho para o tratamento de convulsões", diz Renee Petro, um defensor da Flórida cujo filho sofre de Branden FOGOS , uma forma de epilepsia pediátrica intratável. "Eu lobby para CBD-única legislação , porque eu pensei que ele iria salvar a vida de Branden. Mas como eu aprendi mais, eu percebi que estava errado. " Enquanto Petro reconhece a importância de uma legislação mais ampla para ajudar as crianças com doenças como o câncer - "não queremos apenas para ajudar a nós mesmos, queremos ajudar a todos", diz ela - como Petro aprendi mais sobre cannabis, ela também percebeu que seria Branden provavelmente precisará de mais THC do que a lei permitiria a fim de controlar ambas as convulsões e outros sintomas de sua doença. Uma das pessoas que ajudaram a Petro aprender sobre a cannabis medicinal foi Rebecca Hamilton-Brown, cujo filho tem síndrome de Dravet Cooper, a mesma forma de epilepsia pediátrica como Charlotte, o homónimo da Web tensão da CBD-rico de Charlotte. Hamiton-Brown vem tratando Cooper com cannabis medicinal por dois anos, então ela teve mais experiência com este tratamento que a maioria dos pais na linha Pediátrica Cannabis Terapiagrupo (PCT), ela fundou com um punhado de outros pais no início de 2012. O grupo já cresceu para mais de 3.000 membros, e é um foco virtual no debate sobre CBD vs THC. Quando ela aprendeu sobre o tratamento a cannabis medicinal para a epilepsia, diz Hamilton-Brown, "Bebi o Kool-Aid. Foi tudo sobre CBD, que ia ser uma cura, e eu preguei para quem quisesse ouvir "Ela localizado a uma tensão em seu estado natal, Michigan com a maior CBD:. Proporção THC ela poderia encontrar. "Em fevereiro de 2012, havia apenas um punhado de nós a fazê-lo", lembra Hamilton-Brown. "Eu comecei a PCT, pois não tínhamos idéia do que estávamos fazendo e nós precisávamos de outros pais para conversar, para perguntar o que você está usando? O que está funcionando? e martelar o nosso caminho através dela. " O filho de Rebecca Hamilton-Brown Cooper O Hamilton-Brown descobriram foi que não há duas crianças pareciam ter a mesma resposta exata para o tratamento, nem mesmo a mesma criança em épocas diferentes. "Esta não é uma terapia que é como ir a uma farmácia de uma pílula", explica ela. "É algo que você tem que mexer com e como o seu filho está nele por mais tempo, é preciso ajustá-lo, não apenas na dosagem, mas em termos de teor de THC. Há uma série de fatores que criam uma necessidade de mudar o regimento. Se você quer o melhor o controle das crises, não há necessariamente uma dose você sempre pode ficar com. Você precisa ter a mente aberta. " Atualmente, Hamilton-Brown é tratar o filho com tanto um 25:1 e uma cepa de 2:1. "Damos (maior óleo THC) para ele, conforme necessário", explica ela."Qualquer coisa que provoca estresse ou excitação é um (apreensão) gatilho para ele, e THC leva a borda fora e ajuda-o a não ter uma convulsão." Hamilton-Brown diz que fatores como a puberdade, mudanças de medicamentos, doenças menores, e qualquer tipo de excitação em sua casa pode causar estresse, que leva ao aumento da atividade de apreensão; ela complementa Cooper com maior THC durante períodos de estresse. Mas, independentemente da ampla evidência de que a adição de THC pode ajudar a controlar as convulsões, muitos pais relutam em considerar qualquer coisa, mas cepas CBD-ricos para seus filhos. "As pessoas em Colorado estão fazendo a mesma coisa (adicionando THC), mas eles estão relutantes em falar sobre isso", diz Hamilton-Brown, que acredita que muitos pais estão com medo de fazer seus filhos "alto". Não é nenhuma novidade, considerando que um dos poderosos argumentos políticos para CBD-somente a legislação é que essas tensões não são psicotrópica, e os pais que assistiram seus filhos sofrem com tratamentos farmacêuticos altamente psicotrópicas estão agarrados à esperança de que o controle das crises pode ser alcançado sem qualquer psicoactividade. É um sistema de crença que Hamilton-Brown diz que é altamente irrealista. Dana Ulrich com a filha Lorelei "Eles ouvem CBD e acho que isso é tudo que eles precisam, e não é", diz ela."Sua falta de experiência e falta de conhecimento está sendo usada para moldar a legislação que vai afetar muita gente." De fato, se CBD-única legislação for aprovada, há uma probabilidade de haver um monte de pais desapontados que percebem que a fórmula não está trabalhando para o seu filho. E "passos de bebê" A legislação é perigoso, pois ele pode ser muito difícil mudar tais leis uma vez um precedente foi definido. "E se eles se passou ea relação não funciona para o seu filho?" Pede Hamilton-Brown. "Então o que?Eu não quero que eles têm que aprender da maneira mais difícil. " Renee Petro concorda. "O que eles estão fazendo no Realm of Caring é simplesmente maravilhoso", diz ela. "Eles têm feito muito para ajudar as pessoas. Mas a imagem perfeita não é do jeito que é - não é a realidade de todos. É enganosa. " "Apesar de A Menina eo Porquinho está ajudando muitos, não é a única opção lá fora", diz Petro. "Uma coisa especial, não vai funcionar perfeitamente para todos, porque todas essas crianças são diferentes." Assim, os pais devem que defendem para CBD-única legislação mudar de tom e em vez lutar por leis mais amplas de maconha medicinal?Absolutamente, diz Dana Ulrich , um dos pais que conduzem o impulso para a maconha medicinal na Pensilvânia. "Claro CBD-única legislação foi discutida entre os pais, porque queria ter certeza de que explorou todas as opções", diz Ulrich. "Nós rapidamente decidiu que a eliminação de THC ou quaisquer outros componentes e não lutando para a terapia de planta inteira deixaria tantas pessoas na Pensilvânia, sem a ajuda de que necessitam e merecem." Dana Ulrich lobby por planta maconha medicinal inteiro na Pensilvânia A chave, Ulrich acredita, é a educação - ouvir os pais experientes como Hamilton-Brown. "Eu realmente acredito que quando as pessoas tomam o tempo para ser educados sobre a ciência por trás terapia cannabis, eles não têm outra escolha a não ser pular, com entusiasmo, a bordo", diz Ulrich. Petro, Hamilton-Brown, e Ulrich todos concordam que não só a legislação mais ampla ajudar seus próprios filhos, é importante considerar os outros pacientes que serão afetados. "Nós não queremos fazer o que é certo para apenas uma pequena quantidade de pessoas, porque estamos desesperados", disse Petro. "Eu tenho um amigo cujo filho tem uma doença auto-imune. Ele precisa de THC.Como eu poderia olhar o meu amigo nos olhos e dizer que sinto muito, você está sem sorte, mais importante do meu filho do que o seu filho? " Mas uma vez que os legisladores estão no caminho certo para CBD-única legislação, os pais podem mudar as suas mentes? "Os políticos não estaria no poder se não fosse por nós, para que eles vão nos ouvir", diz Petro. "Você não pode ter medo de dizer o que você acredita. Eles vão ouvir. " "Esses pais sugado para a idéia de que seus legisladores têm o poder", diz Hamilton-Brown, "Mas nós, como pais, temos o poder." "O que aconteceu com a cavar e lutar? Todas as crianças merecem para que possamos lutar por eles para que possam ter esta medicação. " ________________________________________________________________________________________ Para concluir, reforço que nossa luta pela liberação não deve ser em fracionar a planta, pois é um erro em sua essência. Cabe esclarecimento e divulgação da VERDADE, desde sempre. Nós do GR temos que, por conhecer a verdade, ensinar as famílias a CULTIVAR ou APOIAR o CULTIVO e espalhar a informação pertinente. Exemplo: Quais espécies ricas em quais canabinóides? Como eu preparo o óleo? Como administro a dosagem? Como tenho certeza estar no caminho certo do tratamento e como terei certeza da efícacia, baseada em relatos de outros pacientes?? Como completo a dosagem de CBD, definida em mg/ml para correto diluição e para não ficar "forte demais" O que é "forte demais" para as faixas de idade e doenças? Uma "cartilha GR da cannabis medicinal para as famílias" para livre impressão e distribuição nas marchas em TODO BRASIL, vejo um ótimo caminho de divulgação. Além claro, do site, Facebook, Twitter, enfim, onde pudermos disseminar o CORRETO CONHECIMENTO sobre a planta. Guardem o termo: Efeito comitiva/Entourage effect . Só ele é eficaz. Estudem, visitem os links, façam sua parte, Aqui , devemos agir como o efeito entourage, JUNTOS SOMOS FORTES! Agradeço o espaço, sigamos! Abraço, Siba.1 point
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Fala galera, Tentei comprar a revista, tanto por querer ter ela impressa, pra guardar, tal, quanto pra apoiar a superinteressante, que é uma revista que eu curto, e mostrar pra eles que esse tema vende bem, etc. Porém, infelizmente eu acabei ficando sabendo dessa edição especial meio tarde, quase 1 mês depois de lançada, e não consegui mais encontrar nas bancas da região onde moro. Foi falta de informação e um pouco de vacilo da minha parte, confesso. Como eu ainda queria ler a revista, fui procurar na net, e achei. Por pensar que pode ter mais gente que ficou na mesma situação que eu, ou até mesmo que não tem condições de descolar a grana pra comprar a revista, resolvi compartilhar com vocês o link que eu achei no google: http://www.4shared.com/office/tTaDuOX9ce/Superinteressante_-_A_Revoluo_.html Gostaria de salientar que não sou o responsável pela parada, apenas achei o link na net. Foi mal pela "pirataria" no fórum, mas parem pra pensar um pouco antes: quem não tem mp3 pirata no pc/cel/ipod? quem nunca comprou cd/dvd pirata? quem aí não tá usando windows e office piratas? Etc... É por uma boa causa, pessoal! Eh nóis!1 point
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Até mais Fabrício, entendo que este debate tome muito tempo e, por isso, creio que você poderia até sair vitorioso se o tivesse de sobra. No entanto, como o tempo urge, é compreensível a sua retirada. Ficarei por aqui defendendo os ideiais capitalistas. Apesar de tudo, gostaria de salientar que a forma como você se retirou não fez justiça aos seus posicionamentos, pois você se retira dizendo que Stalingrado comprova o "antagonismo prático" entre os dois lados, e não ideológico, como você outrora sustentava. Se no futuro você decidir combater a minha premissa, ela continuará aqui, em azul rsrs1 point
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Uruguai: o país da maconha estatal não presenteia o narcotráfico Para Pepe Mujica, assumir o controle do processo de produção e venda da erva é não "presentear" o narcotráfico e garantir o "direito à experimentação". 6 A A+ Aram Aharonian O Uruguai, um pequeno país que quase não é visto no mapa, é o primeiro país do mundo a legalizar a maconha e a assumir o controle de todo o processo de produção e venda da erva. A regulamentação da produção da marijuana reforça a agenda progressista do governo de José Pepe Mujica, que recentemente também legalizou o aborto e a Lei do Matrimônio Igualitário, que permite a união de casais homossexuais O Uruguai já esteve sob forte pressão por parte dos vizinhos Brasil e Argentina para que se afastasse da legalização da marijuana, além da Junta Internacional de Controle de Narcóticos das Nações Unidas, que avalia este fato como uma violação às obrigações dos tratados internacionais. Internamente, os partidos tradicionais se opuseram tenazmente, sob o argumento de que essa lei dispararia o consumo de drogas mais pesadas. Depois de ser por anos o principal palco da guerra contra as drogas, a América Latina está se transformando no epicentro da busca por novas alternativas. Na Cúpula das Américas de 2012, em Cartagena, Colômbia, os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Guatemala, Otto Pérez Molina, fizeram um chamado ao debate regional sobre a legalização e a descriminalização das drogas. Nos meses e anos seguintes, as iniciativas de descriminalização ganharam força na Colômbia, no Equador e no México. País conservador de tradição liberal, onde fumar marijuana não é ilegal, ao contrário do que acontece no Brasil e em muitos outros países latinos, o Uruguai começou a discussão do assunto há quase uma década. Nesse país, desde 1915 até os anos da ofensiva neoliberal, a produção e comercialização do álcool e de bebidas alcoólicas (uísque, derivados da cana, rum, conhaque, grappa) era monopólio do Estado, e seus dividendos eram destinados à manutenção da saúde pública. É o que tentarão fazer agora também com o fim da comercialização da marijuana. Já no começo do século 20, o Uruguai era um Estado laico, onde a mulher podia optar pelo divórcio e a prostituição era regulamentada. Os vícios de Mujica O próprio presidente foi o maior defensor da medida, e em seu característico tom bonachão e com uma certa ironia, foi desmontando pessoalmente as objeções de seus adversários, uma por uma. Enfatizou que o "único vício saudável que existe (…) é o amor. Os demais são uma praga, mas existem diferentes níveis". "Há muitos anos que sabemos que o tabaco é ruim, que mata, e que o álcool também. Entretanto, continuamos fumando e bebendo. E com a marijuana... não acredito que nenhum vício seja bom. É má, é venenosa. Mas mais venenoso é ocultar, então nós vamos por outro caminho", acrescentou. Não existe qualquer clima de permissividade diante da sanção da lei, que deixa claro que, ao consumir a maconha, as pessoas podem procurar as drogas mais pesadas. Mujica defendeu a autorização do consumo de 30 gramas de maconha por pessoa, argumentando que será possível identificar o consumidor, pois cada cigarro legalizado possui uma composição molecular e um código genético únicos. Por outro lado, previu que "se tivermos [o consumidor] como perseguido e clandestino, e o criminalizarmos, estamos entregando-o para o narcotráfico". E alguém precisará explicar como um "velho" de 78 anos se transformou em ídolo dos jovens. O presidente reconheceu que o país e seus cidadãos não estão "totalmente preparados" para uma decisão com tais características, mas reivindicou "o direito à experimentação social" para justificar a legalização da marijuana. "Não se pode conseguir soluções fazendo sempre o mesmo e se estiver fracassando. O que não quer dizer que tenhamos a pedra filosofal", admitiu. A influência de Milton Friedman Mujica, um ex-guerrilheiro tupamaro que se tornou presidente em 2010, explicou que a "ideologia" por trás do projeto se baseou em abordagens do economista liberal Milton Friedman com quem ele não concorda em nada, com exceção de sua defesa da legalização das drogas. Sua análise do mercado e da política de governo norte-americano com relação às drogas "foi o que me inspirou que é preciso mudar", afirmou. Mujica falou sobre a negociação capitalista que existe por trás da marijuana. "Tendo uma demanda, aparece quem a cubra... um empresário de alto risco que intervenha e utilize todos os métodos, todos os caminhos porque existe uma taxa de lucros enorme assegurada por conta da repressão existente", explicou ele, depois de denunciar que "o dinheiro se faz nos Estados Unidos, o dinheiro grosso, o mercado grosso", mas a América Latina é que paga pelos mortos. "Para combater o narcotráfico é preciso derrubar o mercado", enfatizou. Para Mujica, trata-se de uma decisão política que "não é bonita", mas que é tomada para não "presentear os membros do narcotráfico". "Contra os métodos do narcotráfico qualquer coisa vale. A via repressiva está fracassando. Se não precisa haver repressão? Sim, precisa, mas não se deve aumentar essa medida, como os domadores, que colocam a comida em uma mão e o chicote na outra. Não estamos tirando os jovens da clandestinidade para entrar pela porta do consumo sem saber onde vão sair. É preciso ter audácia e buscar novos caminhos", sentenciou. Com números nas mãos, argumentou que o país enfrenta uma guerra desigual: apenas os presos por posse e consumo de ganja custam ao país mais de 30 milhões de dólares. No Uruguai existem mais mortos pelo tráfico de drogas (80 em 2013 por acerto de contas entre grupos rivais) do que pelo consumo de drogas propriamente dito (apenas três por overdose). "Então, o que é pior, a droga ou o tráfico?", provocou. Apesar de a lei estar vigente desde meados de dezembro, será necessário esperar a regulamentação para determinar como serão outorgados os alvarás para plantar, quais variedades da droga serão produzidas, entre outros aspectos legais. "Eu reivindico o direito à experimentação social. Não é usar as pessoas como cobaia: é entrar no laboratório real de uma sociedade com práticas diferentes", explicou Mujica. Para além do baseado A legalização da cannabis será acompanhada de uma política de educação sobre o consumo de drogas. Segundo a lei, os maiores de 18 anos poderão ter acesso à droga mediante o cultivo para o próprio consumo, em clubes de consumidores ou comprando em farmácias – em todos os casos com limites e com prévio registro diante do Estado. As autoridades já adiantaram que a venda será limitada aos residentes no país. A norma permitirá ao Estado regulamentar a importação, produção, distribuição e venda do cânhamo no país de 3,2 milhões de habitantes, esperando enfraquecer o narcotráfico e administrar o consumo. O governo uruguaio estuda usar a marijuana no tratamento de doenças neurológicas, no tratamento de doentes em estado terminal e em viciados em drogas mais pesadas. No marco da regulamentação da medida que legalizou em dezembro a produção e a venda da cannabis no Uruguai, o Ministério de Saúde Pública (MSP) trabalha com o uso medicinal da maconha em doenças neurológicas degenerativas, nos cuidados paliativos e no tratamento da dor nos momentos finais da vida e em seu uso para diminuir o consumo de outras drogas mais pesadas, como a pasta base da cocaína. O primeiro efeito da lei foi a legalização do cultivo para consumo próprio, mas para que seja iniciada a plantação e venda é necessário esperar pela regulamentação da norma, que definirá como serão concedidas as licenças para plantar, os tipos de cannabis utilizados, entre outros aspectos. A marijuana seria produzida mediante alvará a privados, mas no começo, por uma questão de segurança, apenas em estufas dentro de prédios militares. O certo é que dezenas de empresários manifestaram interesse em plantar, apostando na qualidade e no preço para combater o mercado clandestino. A ideia é permitir a plantação – permitida a privados, residentes no país e sob controle estatal – de quatro a seis variedades da erva para dar diferentes alternativas aos consumidores, estimados oficialmente em 120 mil, enquanto associações de consumidores falam que esse número pode chegar a 200 mil, em um universo de 3,2 milhões de habitantes. O Uruguai se colocou na vanguarda do debate sobre a legalização das drogas leves, apoiado por ex-governantes latinos, como o mexicano Vicente Fox, o chileno Ricardo Lagos e o brasileiro Fernando Henrique Cardoso. Claro, nenhum deles se animou a percorrer este caminho, nem a pagar o custo político quando foram presidentes... _______________ Aram Aharonian é um jornalista e professor uruguaio-venezuelano, diretor da revista Questión e fundador da Telesur. fonte: http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Uruguai-o-pais-da-maconha-estatal-nao-presenteia-o-narcotrafico/6/307811 point
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http://www.youtube.com/watch?v=4V0N1x675FQ http://www.youtube.com/watch?v=905Kzhbzz0Y1 point
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Here’s What Marijuana Looks Like Under The Microscope [Photos] 0 in Tech — 22 Apr, 2014 Flower of the cannabis plant. Field of view 3.5 mm. (Photo: Cannabis Under The Microscope/Neatorama) 9.6K Flares9.6K Flares× Ever wonder what marijuana looks like up close and personal? Now you can see how cannabis appears to the scientists who study it, thanks to a new book called Cannabis Under The Microscope: A Visual Exploration of Medicinal Sativa and C. Indica by Ford McCann. The book features over 170 images of cannabis in its full glory, taken with optical and scanning electron microscopes. Have a peek below:1 point
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Como nāo disse o esposo da vilva: "eu qero ver o oco!"? (No no) "ismos nāo sāo bons"? (No no no") , maaas se se se os rolling stones ["fossem gagos por trauma na infancea"]? (Noo) tivessem usado das tecnicas do dadaismo para recortar e colar passado e futuro... satisfaction or jack flash nāo seriam presentes (ismo). Oq poderia atrasar a evoluçāo de mais um assunto "os medicos do sus"? (Tsc tsc tsc) "os dogmas do existencialismo burgues"? (Aff) "o cheiro de diærėia no ar?" Nop! Butt ... o blues ainda seria blues e o rock? Well well well nem todos dependem nem devem "satisfaction" (yep) aos improvicios do Jazz. Dizdizendo o anterior... o povo deveria esqecer o tál mito do chå e olhar e cuidar das proprias barrigas ... panças em suma maioria afinal se o cara virou mito da cannabis foi por "culpa"? Razāo da grande maioria .. que apoiando ou nāo direta ou indireta mente a causa.. o tempo ... a fita.1 point
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http://www.youtube.com/watch?v=CnE1OAXvelc&list=RDCnE1OAXvelc#t=3231 point
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Bora criar um tópico "debate politico" no appp então...Cansei de fazer post longo sobre politica na board noticias que depois ficam soterrados pra sempre....heheheheheh, pra mim ausencia de Estado no mundo real tem nome: Guerra civil. Hahahaha. Essa ideologia do "cada um por si" eh convite a barbarie, estado ausente eh sertão do Brasil, coronelismo, etc...Os poderosos invariavelmente se crescem. Que jeito... Se tais ideias são fracas no campo ideologico na aplicação pragmatica tambem nao funcionam...Pinochetismo? Tatcherismo? Nao obrigado. Vcs hibernaram em 2008? Para galera! Se depender da direita no Brasil vamos esperar sentados a legalizacao. Mas nada disso tem muito haver com o assunto do topico ne?1 point
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Vou tacar mais lenha na fogueira.....pois acompanho o pensamento do jahbaa Porque ainda estamos em uma perspectiva binária? Porque sempre assim ou assado, ou esquerda e direita? Será que uma "terceira" margem é possível ao menos em pensamento? No mais, fico aqui só de olho heheheheeh Paz1 point
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mt bom esse topico....sou cronico degenerativo....otimas informações que nao tinha acesso nem por medicos...sobre vitaC e tal....bem legal1 point
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A sua visão de espectro político é falha por ser inconstante. Segundo o seu modelo, você é de esquerda e preza políticas que reformem o status quo, como, por exemplo, transferir o controle dos meios de produção para os "trabalhadores", fazendo assim oposição aos de direita, que pretendem conservar os status quo e manter os meios de produção sob o controle dos atuais proprietários. No entanto, caso você e seus colegas assumam o poder estatal e apliquem tal política, o jogo se inverte e agora é o seu grupo que enfretará a oposição reformista, sendo certo que vocês, por acreditarem na justiça dos seus ideais, irão assumir a postura conservadora que deseja a manutenção do status quo. Conforme demonstrei, o seu modelo é falho pois você seria ora de esquerda, ora de direita, muito embora a única coisa que tenha mudado é a sua situação política e não a sua ideologia política. É interessante você citar Hittler (nazismo) e Mussolini (fascismo) como exemplos de extrema-direita, pois, segundo o seu modelo, estes seriam de extrema-direita apenas até o momento em que estavam no poder. Tão logo foram quedados e os seus partidários se tornaram oposição ao novo regime, estes perdem a posição de conservadores (do antigo status quo) para se juntarem aos reformistas (do novo status quo). Vejo que você acredita que o nazismo e fascismo sejam posicionamentos político-ideológicos de direta, porém isto é um erro grosseiro, ainda que repetido a plenos pulmões por vários militantes de esquerda. Parte dessa confusão vem do contexto político da época, quando os embates políticos se davam entre socialistas e nazistas na Alemanha, e entre socialistas e fascistas na Itália. Desta forma os socialistas foram colocados á esquerda e os nazistas/fascistas, equivocadamente, à direita. Além do mais, é impossível alocar as ideias socialistas à esquerda e as nazistas/fascistas à direita porque elas são (todas as 3!) fundamentalmente as mesmas, tanto que autores renomeados que participaram deste debate à época (ler Mises e Hayek) definiam os regimes políticos vigentes na Alemanha e na Rússia, respectivamente, como socialismo alemão e socialismo bolchevique. Para ilustrar o que digo, a palavra "Nazi" é uma sigla de "der Nationalsozialistische Deutsche Arbeiters Partei" que quer dizer Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Tanto Hittler quanto Goebbels se diziam socialistas, e mais, diziam que o socialismo deles era melhor do que o de marx!!! Em oposição, a direita libertária rejeita a noção de um estado totalitário, com legitimidade para interferir em qualquer esfera da sociedade. O pensamento direitista declara ilegítimo a interferência não autorizada de qualquer entidade sobre a sua propriedade privada. Assim, entendendo que o corpo humano é sua propriedade (talvez seja o seu maior patrimônio), nenhuma entidade pode lhe forçar a ser cristão ou careta, quando você quer ser judeu ou maconheiro. No entanto, o pensamento esquerdista dirá que o Estado tem legitimidade para interferir nestas questões, pois uma sociedade formada apenas por cristãos ou caretas é melhor, não importa o que os judeus e os maconheiros pensem. Por último, a sua definição de socialismo ("socialismo real é o controle dos meios de produção pelos trabalhadores") não é, a priori, nem de esquerda e nem de direita. O que dirá em qual lado do espectro político deve ser alocado o seu pensamento é a forma pela qual você pretende implanta-lo. Você pode optar pela persuação social (dialogo e informação), através de ações voltadas para os donos dos meios de produção, tentando conscientiza-los de que, uma vez que os meios de produção estivessem nas mãos dos trabalhadores, todos viveriam melhor e mais felizes. Desta forma você respeita a propriedade privada dos detentores dos meios de produção, que podem optar por unir-se voluntariamente ao seu plano (se julgarem válido), ou mando-lo ir cantar em outra freguesia, de maneira que as suas ideias (e os efeitos dela) fiquem adstritos àqueles que se juntarem a você. Isto faria de você um direitista. Contudo, você pode optar, também, pela persuação coercitiva (força e ameaça), através de ações voltadas para os "trabalhadores", tentando conscientiza-los de que os atuais detentores dos meios de produção não tem direito legítimo de possuí-los e, por isso, é justificavél o uso do Estado (entidade que detém o monopólio do uso da força em um determinado território) para cumprir este ideal, sendo certo que uma vez que os meios de produção estivessem nas mãos dos "trabalhadores" todos viveriam melhor e mais felizes -- exceto, é claro, pelo o antigo dono dos meios de produção. Seguindo este caminho, você ignora completamente os direitos de propriedade dos donos de meios de produção, que serão obrigados a entregar a sua propriedade de forma compulsória e coercitiva para os "trabalhadores", e sofrerão os efeitos desta política contra a sua vontade. Isto perfaria um pensamento de esquerda. Com isso espero ter demonstrado o ponto que une a proibição estatal da canábis e o pensamento de esquerda. Você não poderia estar mais errado biscoito. Você claramente conhece apenas a vertente anarquista de esquerda (anarcocomunismo ou anarcosindicalismo) e está fazendo uma grande confusão. O anarquismo ocupa a posição extrema de ambos os lados do espectro político. De um lado você tem o anarcosindicalismo, nos moldes da Revolução Espanhola da década de 1930, que tentou implantar um regime anarquista com moldes sindicais na região Basca da Espanha. Esta corrente, defendida por Bakunin e o próprio Marx, defende que o anarquismo deve vir através do agigantamento do Estado. Por isso o anarcosindicalismo é colocado à extrema esquerda. Contudo, por outro lado, existe o anarcocapitalismo, que é um arranjo onde os individuos optam por um arranjo sem Estado, onde a propriedade privada é respeitada em absoluto, e a autonomia do individuo sobre a sua propriedade é soberana. Por isso o anarcocapitalismo é colocado à extrema-direita. Socialismo e anarquismo não são sinonimos, e, volto a repetir, pensamentos que defendam a legitimidade de um ente adentrar a minha casa e me sequestrar por cultivar plantas é genuinamente de esquerda, vez que é uma afronta à propriedade privada sob um pretexto coletivista, qual seja o da "saúde pública". Direita não é sinonimo de reacionarismo. O termo reacionário faz oposição aos revolucionários. Ser de direita é em suma, defender a propriedade privada como direito absoluto e incontestável do individuo, e em nada tem a ver com a sua situação política. Já respondi estra controversia mais acima. Anarquismo é a lei do mais forte e do mais apto, pois esta é a lei da natureza. O que não quer dizer que seja a lei do mais desoneto, do mais malévolo ou do mais imoral, pois a força e a aptidão podem ser usados em benefício próprio e de terceiros através da honestidade e da transparência. Contudo, se você for forte, apto e malvado, nem mesmo um Estado forte vai impedir de causar um faroeste aqui e outro ali. No entanto se você for forte, apto e malvado de verdade, bem mais do que os seus pares, você verá que a melhor forma de utilizar a força é através da maquina Estatal (vide os milhões de mortos em regimes socialistas, nazistas e fascistas), pois assim você age sob o manto da legitimidade (e da impunidade) institucional. Sem a maquina Estatal nós lidariamos com um outro grupo clandestino e desorganizado de malfeitores, com ela nós lidamos com vários grupos de legitimos malfeitos muito bem organizados. O próposito de ambos é te espoliar de alguma forma. Com relação à guerra civil mexicana e brasileira, veja que elas são travadas pelo Estado contra os ditos narcotraficantes, que fazem frente ao Estado justamente por conta das somas vultuosas obtidas através da venda de drogas ilícitaas que, como sabemos, são mercado cativo dos criminosos. Desta maneira, o poder de fogo dos carteis não advém do anarquismo (ausência de Estado) e sim do próprio Estado. Sem a imposição de leis proibicionistas você poderia comprar a sua erva (ou coca, ou crack) do comerciante que você preferir, e certamente você preferirá aqueles que não te roubarão/matarão em seguida.1 point
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Pessoal, já tem um costume antigo aqui no fórum onde os veteranos chegam com os dois pés no peito dos novatos que abrem tópicos novos. Isso só causa frustração e raiva na maioria dos novatos que na maioria acabam não voltando. Isso é uma pena, pois deixam de somar ao nosso ativismo em um momento tão importante. Então vou fazer um apelo que imagino ser em nome de toda moderação: deixem os novatos para os moderadores. Se houver alguma situação que não se resolva logo, mandem mp para um modera do board. Esse comportamento agressivo é mais prejudicial ao fórum do que a poluição e será tratado da mesma maneira. Vamos todos nos ajudar galera, sem atritos, sem desunião. Afinal somos uma família onde sempre cabe mais um. 2014 é o ano, vamos com fé!1 point
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Aviso aos novatos! Antes de perguntar ou de abrir tópico, leia! Se ficar com dúvidas, leia mais! Se não der certo, leia de novo! Leu, leu, leu e não aprendeu, ai sim, faça um relato bem elaborado do que esta ocorrendo, com dúvidas claras. Mas saiba que não existe formula magica para cultivar, ou um manual que resolva tudo, é necessário saber como cultivar de acordo com a estrutura que você tem disponível! Sem ler, vc não chegará as flores! E sem flores você está perdendo tempo aqui!1 point
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Fabião, não generaliza porque eu msm sou cabeça aberta! Aqui tem muita gente boa irmão! Relaxe Você deve ser user banido né?? Man, desencana. A feijuca já tá feita. Pega um lugar, senta e come. "Ninguém" vai querer ouvir alguém q chegou ontem e tá dizendo q o fórum de tantos anos tá errado! Se acalme que tudo dará certo... Joga a sementinha na terra e dê vida!!! É pra isso que cá estamos. PAZ1 point
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Sei lá, é fácil entender a atitude dos veteranos, afinal tem caras aqui desde 2004 e baseado nos erros e acertos desses members que chegamos a uma boa margem de acerto no cultivo. Esses caras criaram diversos tópicos e relataram detalhadamente suas experiencias, ai 10 anos depois um maconheiro (maioria maior de 18 anos) que nunca postou nada no fórum abre um tópico com suas dúvidas, dúvidas essas que seriam esclarecidas facilmente com uma pesquisa rápida. Isso causa muita indignação e pouca compreensão, preguiça é um dos piores defeitos de um ser humano. Tem que lembrar que apesar de serem novatos no fórum não são novatos na vida.1 point
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orra gasoline é pesado..... https://www.youtube.com/watch?v=b8wsprV_-4w&list=PLYp_4psvsGyMwttx6fdvee_2xJy2z-CCa1 point
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Passei tanto aperto que fiz tres promessas: 1 Brigar muito mais pela regulamentação da Cannabis do que ja vinha fazendo 2 Nunca mais consumir do trafico em hipotese alguma 3 Não incentivar ninguem mais a plantar ate regulamentar ... a gente as vezes vai se empolgando, mas a verdade é que se der azar de pegar um delegado ou promotor sacana, igual outros companheiros ai do site pegaram , eles acabam com a sua vida sem dó nem piedade... nao falo isso nem pros macacos velhos daqui nao, que ja tem mais conciencia da "fundura" do buraco ...... mas pra esse pessoal mais novo, que as vezes no calor do momento resolve plantar ou pedir seeds se arriscando, sem fazer direito .... fiquem espertos !!!!!!! isso nao é brincadeira nao hein. abraço, sorte e tudo de bom pra todos !!!1 point
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Vei, na boa? kkkkkkkkkkkk Por casa de 3 semanas, tu vai arriscar ficar SEM NADA e assinar um B.O, de repente ate descer?? Colhe essa onda e ja era.1 point
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Oi galera, também caí com a Royal Queem Seeds, no esquema do voucher promocional que recebi de um amigo de fórum já fui intimado, e lá também matei no peito e disse que era meu mesmo que mandei vir, para meu uso. delegado é moderno e fez direto o TCO na audiência, se houver, vou alegar atipicidade do fato, ilegalidade/inconstitucionalidade da portaria da anvisa que inclui a cannabis no roll, vou alegar direito a saúde e direito a liberdade pessoal, O procedimento não foi nada do que pensei, super tranquilo para mim pelo menos. Não quer dizer que não me preocupe as vezes de me fuder, principalmente no trabalho. Galera que já tá intimada aconselho fazer como o BigCunha indicou, assume que é melhor, seja homem uma vez na vida e assuma seus atos, vocês verão que é libertador. Senti muita receptividade ao dizer que era meu e era para o meu uso. Não fiz discurso, não fiz apologia, mas disse que para mim fazia bem, aliviava as dores pois sofro de fibromialgia. A atitude que senti do delegado e do escrivão é que eles não tem o menor interesse no caso, sacaram logo que eu sou só um viciado, graças a deus. Só tomei o cuidado de tirar o estoque de casa e mantenho somente o suficiente para o mês. hehehehe, além de um pouco de budder e hash que tenho. Não acredito que haverá diligência de busca na minha casa, já limpei 80% dos acessórios de cultivo, só tenho alguns vasos vazios e fert. o filosofo tinha razão, o castigo nos torna mais precavidos, somente. Toda essa maré de informação só ajuda. Acredito que o final disso vai ser positivo não só para mim mas para todos que ousaram fazer diferente cultivando seu próprio fumo Paz para todos os growres que só querem cultivar o seu próprio fumo e ficar na boa. Em breve ousaremos ainda mais. Obrigado a todos por todo o apoio até hoje.1 point
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Para com isso galera vcs estao no Brasil!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Ninguem vai investigar porra nenhuma !!!!!!!!!!!!!!Aqui so funciona com denuncia!!!!!!!!!!1 point
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Tu vai até Toronto com hash daqui?Levar areia pra praia? Correndo risco a toa!! Abs1 point
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Esses dias me interessei muito pela síndrome de Tourette, para os portadores dessa síndrome , esses tiques, e sons que são repetidos milhares de vezes por dia deve ser algo muito incomodo... eu tenho a mania de balançar a perna, e isso já me irrita, imaginem as pessoas portadoras dessa síndrome, deve ser um inferno. Nas minhas pesquisas encontrei esse vídeo que mostra um homem com a síndrome, e com sintomas muito severos, vejam o vídeo, vale mais que mil palavras. A síndrome de Tourette ou síndrome de la Tourette,1 também referida como SGT ou ST, é uma desordem neurológica ou neuroquímica caracterizada por tiques, reações rápidas, movimentos repentinos (espasmos) ou vocalizações que ocorre repetidamente da mesma maneira com considerável frequência. Esses tiques motores e vocais mudam constantemente de intensidade e não existem duas pessoas no mundo que apresentem os mesmos sintomas. A maioria das pessoas afectadas é do sexo masculino. A doença foi descrita pela primeira vez em 1825, pelo médico francês Jean Itard. Mais tarde, em 1885, Gilles de la Tourette publicou um relato de nove casos da doença, que denominou maladie des tics convulsifs avec coprolalie ("doença dos tiques convulsivos com coprolalia"). Posteriormente a doença foi renomeada "doença de Gilles de la Tourette", por Charcot, o influente diretor da Salpêtrière . fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Tourette1 point
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By Carl Sagan This account was written in 1969 for publication in Marihuana Reconsidered (1971). Sagan was in his mid-thirties at that time. He continued to use cannabis for the rest of his life. It all began about ten years ago. I had reached a considerably more relaxed period in my life - a time when I had come to feel that there was more to living than science, a time of awakening of my social consciousness and amiability, a time when I was open to new experiences. I had become friendly with a group of people who occasionally smoked cannabis, irregularly, but with evident pleasure. Initially I was unwilling to partake, but the apparent euphoria that cannabis produced and the fact that there was no physiological addiction to the plant eventually persuaded me to try. My initial experiences were entirely disappointing; there was no effect at all, and I began to entertain a variety of hypotheses about cannabis being a placebo which worked by expectation and hyperventilation rather than by chemistry. After about five or six unsuccessful attempts, however, it happened. I was lying on my back in a friend's living room idly examining the pattern of shadows on the ceiling cast by a potted plant (not cannabis!). I suddenly realized that I was examining an intricately detailed miniature Volkswagen, distinctly outlined by the shadows. I was very skeptical at this perception, and tried to find inconsistencies between Volkswagens and what I viewed on the ceiling. But it was all there, down to hubcaps, license plate, chrome, and even the small handle used for opening the trunk. When I closed my eyes, I was stunned to find that there was a movie going on the inside of my eyelids. Flash . . . a simple country scene with red farmhouse, a blue sky, white clouds, yellow path meandering over green hills to the horizon. . . Flash . . . same scene, orange house, brown sky, red clouds, yellow path, violet fields . . . Flash . . . Flash . . . Flash. The flashes came about once a heartbeat. Each flash brought the same simple scene into view, but each time with a different set of colors . . . exquisitely deep hues, and astonishingly harmonious in their juxtaposition. Since then I have smoked occasionally and enjoyed it thoroughly. It amplifies torpid sensibilities and produces what to me are even more interesting effects, as I will explain shortly. I can remember another early visual experience with cannabis, in which I viewed a candle flame and discovered in the heart of the flame, standing with magnificent indifference, the black-hatted and -cloaked Spanish gentleman who appears on the label of the Sandeman sherry bottle. Looking at fires when high, by the way, especially through one of those prism kaleidoscopes which image their surroundings, is an extraordinarily moving and beautiful experience. I want to explain that at no time did I think these things 'really' were out there. I knew there was no Volkswagen on the ceiling and there was no Sandeman salamander man in the flame. I don't feel any contradiction in these experiences. There's a part of me making, creating the perceptions which in everyday life would be bizarre; there's another part of me which is a kind of observer. About half of the pleasure comes from the observer-part appreciating the work of the creator-part. I smile, or sometimes even laugh out loud at the pictures on the insides of my eyelids. In this sense, I suppose cannabis is psychotomimetic, but I find none of the panic or terror that accompanies some psychoses. Possibly this is because I know it's my own trip, and that I can come down rapidly any time I want to. While my early perceptions were all visual, and curiously lacking in images of human beings, both of these items have changed over the intervening years. I find that today a single joint is enough to get me high. I test whether I'm high by closing my eyes and looking for the flashes. They come long before there are any alterations in my visual or other perceptions. I would guess this is a signal-to-noise problem, the visual noise level being very low with my eyes closed. Another interesting information-theoretical aspects is the prevalence - at least in my flashed images - of cartoons: just the outlines of figures, caricatures, not photographs. I think this is simply a matter of information compression; it would be impossible to grasp the total content of an image with the information content of an ordinary photograph, say 108 bits, in the fraction of a second which a flash occupies. And the flash experience is designed, if I may use that word, for instant appreciation. The artist and viewer are one. This is not to say that the images are not marvelously detailed and complex. I recently had an image in which two people were talking, and the words they were saying would form and disappear in yellow above their heads, at about a sentence per heartbeat. In this way it was possible to follow the conversation. At the same time an occasional word would appear in red letters among the yellows above their heads, perfectly in context with the conversation; but if one remembered these red words, they would enunciate a quite different set of statements, penetratingly critical of the conversation. The entire image set which I've outlined here, with I would say at least 100 yellow words and something like 10 red words, occurred in something under a minute. The cannabis experience has greatly improved my appreciation for art, a subject which I had never much appreciated before. The understanding of the intent of the artist which I can achieve when high sometimes carries over to when I'm down. This is one of many human frontiers which cannabis has helped me traverse. There also have been some art-related insights - I don't know whether they are true or false, but they were fun to formulate. For example, I have spent some time high looking at the work of the Belgian surrealist Yves Tanguey. Some years later, I emerged from a long swim in the Caribbean and sank exhausted onto a beach formed from the erosion of a nearby coral reef. In idly examining the arcuate pastel-colored coral fragments which made up the beach, I saw before me a vast Tanguey painting. Perhaps Tanguey visited such a beach in his childhood. A very similar improvement in my appreciation of music has occurred with cannabis. For the first time I have been able to hear the separate parts of a three-part harmony and the richness of the counterpoint. I have since discovered that professional musicians can quite easily keep many separate parts going simultaneously in their heads, but this was the first time for me. Again, the learning experience when high has at least to some extent carried over when I'm down. The enjoyment of food is amplified; tastes and aromas emerge that for some reason we ordinarily seem to be too busy to notice. I am able to give my full attention to the sensation. A potato will have a texture, a body, and taste like that of other potatoes, but much more so. Cannabis also enhances the enjoyment of sex - on the one hand it gives an exquisite sensitivity, but on the other hand it postpones orgasm: in part by distracting me with the profusion of image passing before my eyes. The actual duration of orgasm seems to lengthen greatly, but this may be the usual experience of time expansion which comes with cannabis smoking. I do not consider myself a religious person in the usual sense, but there is a religious aspect to some highs. The heightened sensitivity in all areas gives me a feeling of communion with my surroundings, both animate and inanimate. Sometimes a kind of existential perception of the absurd comes over me and I see with awful certainty the hypocrisies and posturing of myself and my fellow men. And at other times, there is a different sense of the absurd, a playful and whimsical awareness. Both of these senses of the absurd can be communicated, and some of the most rewarding highs I've had have been in sharing talk and perceptions and humor. Cannabis brings us an awareness that we spend a lifetime being trained to overlook and forget and put out of our minds. A sense of what the world is really like can be maddening; cannabis has brought me some feelings for what it is like to be crazy, and how we use that word 'crazy' to avoid thinking about things that are too painful for us. In the Soviet Union political dissidents are routinely placed in insane asylums. The same kind of thing, a little more subtle perhaps, occurs here: 'did you hear what Lenny Bruce said yesterday? He must be crazy.' When high on cannabis I discovered that there's somebody inside in those people we call mad. When I'm high I can penetrate into the past, recall childhood memories, friends, relatives, playthings, streets, smells, sounds, and tastes from a vanished era. I can reconstruct the actual occurrences in childhood events only half understood at the time. Many but not all my cannabis trips have somewhere in them a symbolism significant to me which I won't attempt to describe here, a kind of mandala embossed on the high. Free-associating to this mandala, both visually and as plays on words, has produced a very rich array of insights. There is a myth about such highs: the user has an illusion of great insight, but it does not survive scrutiny in the morning. I am convinced that this is an error, and that the devastating insights achieved when high are real insights; the main problem is putting these insights in a form acceptable to the quite different self that we are when we're down the next day. Some of the hardest work I've ever done has been to put such insights down on tape or in writing. The problem is that ten even more interesting ideas or images have to be lost in the effort of recording one. It is easy to understand why someone might think it's a waste of effort going to all that trouble to set the thought down, a kind of intrusion of the Protestant Ethic. But since I live almost all my life down I've made the effort - successfully, I think. Incidentally, I find that reasonably good insights can be remembered the next day, but only if some effort has been made to set them down another way. If I write the insight down or tell it to someone, then I can remember it with no assistance the following morning; but if I merely say to myself that I must make an effort to remember, I never do. I find that most of the insights I achieve when high are into social issues, an area of creative scholarship very different from the one I am generally known for. I can remember one occasion, taking a shower with my wife while high, in which I had an idea on the origins and invalidities of racism in terms of gaussian distribution curves. It was a point obvious in a way, but rarely talked about. I drew the curves in soap on the shower wall, and went to write the idea down. One idea led to another, and at the end of about an hour of extremely hard work I found I had written eleven short essays on a wide range of social, political, philosophical, and human biological topics. Because of problems of space, I can't go into the details of these essays, but from all external signs, such as public reactions and expert commentary, they seem to contain valid insights. I have used them in university commencement addresses, public lectures, and in my books. But let me try to at least give the flavor of such an insight and its accompaniments. One night, high on cannabis, I was delving into my childhood, a little self-analysis, and making what seemed to me to be very good progress. I then paused and thought how extraordinary it was that Sigmund Freud, with no assistance from drugs, had been able to achieve his own remarkable self-analysis. But then it hit me like a thunderclap that this was wrong, that Freud had spent the decade before his self-analysis as an experimenter with and a proselytizer for cocaine; and it seemed to me very apparent that the genuine psychological insights that Freud brought to the world were at least in part derived from his drug experience. I have no idea whether this is in fact true, or whether the historians of Freud would agree with this interpretation, or even if such an idea has been published in the past, but it is an interesting hypothesis and one which passes first scrutiny in the world of the downs. I can remember the night that I suddenly realized what it was like to be crazy, or nights when my feelings and perceptions were of a religious nature. I had a very accurate sense that these feelings and perceptions, written down casually, would not stand the usual critical scrutiny that is my stock in trade as a scientist. If I find in the morning a message from myself the night before informing me that there is a world around us which we barely sense, or that we can become one with the universe, or even that certain politicians are desperately frightened men, I may tend to disbelieve; but when I'm high I know about this disbelief. And so I have a tape in which I exhort myself to take such remarks seriously. I say 'Listen closely, you sonofabitch of the morning! This stuff is real!' I try to show that my mind is working clearly; I recall the name of a high school acquaintance I have not thought of in thirty years; I describe the color, typography, and format of a book in another room and these memories do pass critical scrutiny in the morning. I am convinced that there are genuine and valid levels of perception available with cannabis (and probably with other drugs) which are, through the defects of our society and our educational system, unavailable to us without such drugs. Such a remark applies not only to self-awareness and to intellectual pursuits, but also to perceptions of real people, a vastly enhanced sensitivity to facial expression, intonations, and choice of words which sometimes yields a rapport so close it's as if two people are reading each other's minds. Cannabis enables nonmusicians to know a little about what it is like to be a musician, and nonartists to grasp the joys of art. But I am neither an artist nor a musician. What about my own scientific work? While I find a curious disinclination to think of my professional concerns when high - the attractive intellectual adventures always seem to be in every other area - I have made a conscious effort to think of a few particularly difficult current problems in my field when high. It works, at least to a degree. I find I can bring to bear, for example, a range of relevant experimental facts which appear to be mutually inconsistent. So far, so good. At least the recall works. Then in trying to conceive of a way of reconciling the disparate facts, I was able to come up with a very bizarre possibility, one that I'm sure I would never have thought of down. I've written a paper which mentions this idea in passing. I think it's very unlikely to be true, but it has consequences which are experimentally testable, which is the hallmark of an acceptable theory. I have mentioned that in the cannabis experience there is a part of your mind that remains a dispassionate observer, who is able to take you down in a hurry if need be. I have on a few occasions been forced to drive in heavy traffic when high. I've negotiated it with no difficult at all, though I did have some thoughts about the marvelous cherry-red color of traffic lights. I find that after the drive I'm not high at all. There are no flashes on the insides of my eyelids. If you're high and your child is calling, you can respond about as capably as you usually do. I don't advocate driving when high on cannabis, but I can tell you from personal experience that it certainly can be done. My high is always reflective, peaceable, intellectually exciting, and sociable, unlike most alcohol highs, and there is never a hangover. Through the years I find that slightly smaller amounts of cannabis suffice to produce the same degree of high, and in one movie theater recently I found I could get high just by inhaling the cannabis smoke which permeated the theater. There is a very nice self-titering aspect to cannabis. Each puff is a very small dose; the time lag between inhaling a puff and sensing its effect is small; and there is no desire for more after the high is there. I think the ratio, R, of the time to sense the dose taken to the time required to take an excessive dose is an important quantity. R is very large for LSD (which I've never taken) and reasonably short for cannabis. Small values of R should be one measure of the safety of psychedelic drugs. When cannabis is legalized, I hope to see this ratio as one of he parameters printed on the pack. I hope that time isn't too distant; the illegality of cannabis is outrageous, an impediment to full utilization of a drug which helps produce the serenity and insight, sensitivity and fellowship so desperately needed in this increasingly mad and dangerous world.1 point