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  1. Mujica legaliza maconha e diz que 'viver é experimentar' Comentários Comentários 7 Atualizado em 7 de maio, 2014 - 07:59 (Brasília) 10:59 GMT Facebook Twitter Google+ Enviar a página Versão para impressão Presidente uruguaio reconhece cominho difícil, mas espera deixar 'conhecimento' para a humanidade O presidente uruguaio José Mujica afirma que a legalização da maconha no Uruguai é "um experimento" e que "os retrógrados que não querem mudar nada, certamente vão se surpreender." Na terça-feira, Mujica deu uma entrevista por telefone à BBC Mundo, no mesmo dia em que assinou o decreto que regulamenta a lei da maconha. Notícias relacionadas 'Deveríamos tratar porte de drogas como tratamos infração de trânsito' Por 'segurança' de usuários, empresa na França lança 'maconhômetro' Como o 420 se tornou o número símbolo da maconha Tópicos relacionados Internacional A legislação, aprovada em dezembro pelo Parlamento uruguaio, fez deste país de 3,3 milhões de habitantes o primeiro a pôr nas mãos do Estado a produção, distribuição e venda de maconha. Mujica disse que a repressão às drogas em seu país estava cada vez pior e agora ensaia "um caminho que é difícil, mas que pode deixar um pouco de conhecimento à humanidade". O líder uruguaio não acredita que vá discutir o tema a fundo com o presidente americano, Barack Obama, quando os dois se encontraram na próxima segunda-feira, em Washington. "O país que mais comercializa a maconha é os Estados Unidos", afirma. "Mas o que acontece é que eles não fazem nada com espírito de experimentar. Vão direto pela via do mercado, vendendo sem cuidado e acabou", disse ele, referindo-se aos Estados americanos que liberaram a maconha para uso recreativo ou medicinal. A seguir, um resumo da entrevista com Mujica à BBC Mundo. BBC - O Uruguai abriu um caminho para que na região seja considerada uma alternativa à "guerra contra as drogas"? José Mujica - Primeiro temos que andar um pouco, viver um pouco. E, em seguida, fazer um balanço do que descobrirmos, de tudo que deu certo e ver como podemos mudar. Então, eu recomendo cautela. Esta lei tem 100 artigos. E não é o que alguns acreditam: que foram abertas as portas para que as pessoas consumam drogas a torto e a direito. O fato é que há 25 anos estimávamos haver entre mil e 1,5 mil consumidores. Hoje temos 150 mil. Nestem 25 anos, reprimimos, prendemos, confiscamos cargas e o animal continua crescendo. Por isso mudamos a estratégia. Mas eu lhe digo: o novo caminho é triunfal? Não, não. Estamos em um caminho de experimento. Um experimento feito com honradez intelectual, mas não para incentivar a propagação de um vício que, como qualquer vício, é uma praga. BBC - Mas você aprovou a lei convencido de que este é o melhor caminho? Mujica - Estou convencido pelo conselho de Einstein: quando você quer mudar as coisas e voltar a fazer o mesmo, nada muda. Há muitos anos estamos reprimindo, perseguindo e estamos cada vez pior. Então começamos a pensar em alternativas. E, por isso, eu uso a palavra experimento. BBC - Olhando para os próximos 10 ou 15 anos para o futuro , Uruguai continuará a ser uma exceção regional? Mujica - Apesar de ter quase 79 anos, tenho um coraçãozinho capaz de sonhar. Se formos capazes de descobrir alguns elementos que ajudem, que outras sociedades adotem, que se enriqueçam, estaremos dando nossa contribuição. É essa intenção que temos no fundo de nossos corações. Porque o Uruguai é pequeno e pode fazer coisas que a um país grande vai custar muito mais. Porque nós não somos preconceituosos. Porque nós somos um país secular. Sempre tivemos algum grau de aventura, e talvez de um bom liberalismo no seu sentido mais profundo: não econômico, mas de experimentar diferentes caminhos. Foi assim com o divórcio, com a abordagem sobre o álcool, em 1915, o reconhecimento da prostituição e assim por diante. É uma característica do Uruguai. BBC - A Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE) da ONU e a oposição no Uruguai criticam que a população esteja sendo usada neste experimento. O que acha disso? Mujica - Mas a vida é um experimento. Somente os dogmáticos, os sectários, os que se negam a qualquer mudança, podem ficar contra a honradez da palavra experimento. Viver é experimentar, buscar soluções que às vezes funcionam e às vezes não. Por que agora reconhecemos o casamento homossexual e antes não? Por que mudamos? E a escravidão, como foi que acabou? Toda a vida foi assim. Agora, os retrógrados que não querem mudanças certamente vão se assustar. Eu reivindico a palavra experimento. BBC - E qual é o parâmetro que tem de ser considerado para ver se esse experimento funcionou bem ou mal? Mujica - Vamos ver como tudo vai se desenrolar, se cresce ou não o número de consumidores, se se multiplica o peso do narcotráfico ou se diminui, o que vai acontecer nas prisões. Hoje pelo menos um terço de nossa população carcerária está ligada ao narcotráfico ou ao uso de drogas. Tudo isto vamos começar a medir estatisticamente. E teremos que tirar alguma conclusão social disto. Eu não vou me impressionar pelos gritos contra mim. Tenho minha maneira de pensar. BBC - Dentro de alguns dias o senhor vai se reunir com o presidente americano na Casa Branca. Este assunto vai estar na agenda? Mujica - Acho que não muito. Porque o país que mais comercializa maconha é os Estados Unidos. É um fato. Mas o que acontece é que não o fazem com o espírito de experimentar nem nada. Vão direto pela via do mercado, vendendo sem cuidado e acabou. Há 22 Estados que estão vendendo. fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/05/140507_mujica_entrevista_fl.shtml
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  2. Só dando uma conferida pra ve se as bixa tão crescendo bem... hahahahh
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  3. massa demais, cara, valeu a indicação, não conhecia, bem bacana o som. abs pra quem quiser baixar (cuidado que abre um trem virótico) http://netkups.com/?d=261697e629541
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  4. rs esse tópico ficou totalmente off como o do arjan. não que a discussão não esteja boa. fico feliz em saber que o soros está reduzindo participação na monsanto, é ruim para nossa causa ter o maior financiador ligado a esse nome.
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  5. Muito foda esse Converge hein! Não conhecia. Valeu BF Me fez lembrar de um tempo bom:
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  6. Grande parceiro Fumomemo, satisfação em falar com vc... Ajuda em dores com força irmão... o uso tópico dos cannabinóides é muito poderoso tb, nosso organismo absorve com força, pode fazer a receita do mix com copaíba e aplicar direto no local e massagear, ele vai penetrar e consertar o que está faltando, pro problema parar de incomodar, e passe a ingerir o Hemp Oil diariamente. Tá sem grow? correr risco da importação sendo grower... Sobre strains, q/q indica ou kush serve, geralmente das plantas que temos separe manicure e as pipocas pro óleo, e sempre que der uma folga separe uma inteira, assim todo mundo já garante o remédio... E ai para quem vai dedicar um espaço no grow pra plantas medicinais deve ir atrás de um feno rico em CBD, e fazer um óleo dela com outra rica em THC, pra poder fazer um óleo 1:1 em THC e CBD e virar HighLander... Abraço.
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  7. Aviso aos novatos! Antes de perguntar ou de abrir tópico, leia! Se ficar com dúvidas, leia mais! Se não der certo, leia de novo! Leu, leu, leu e não aprendeu, ai sim, faça um relato bem elaborado do que esta ocorrendo, com dúvidas claras. Mas saiba que não existe formula magica para cultivar, ou um manual que resolva tudo, é necessário saber como cultivar de acordo com a estrutura que você tem disponível! Sem ler, vc não chegará as flores! E sem flores você está perdendo tempo aqui!
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  8. Porra Urubuz! auiehiuahe... Rolou um atraso minimo para variar, de 1 semana do que tinha planejado. Temos material humano aqui para formar um time bom de legenda, mas, todo mundo é muito ocupado e quando tem tempo não quer fazer nada que stressa. Umas 4 pessoas dispostas e comprometidas fazem um estrago. Frase do dia "Só engrandecemos o nosso direito à vida cumprindo o nosso dever de cidadãos do mundo." Mahatma Gandhi
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  9. Salve growlera, já acabei o resync da legenda, enviei ontem para o Dr. CBD terminar a edição. Está com ele agora, assim que ele se manifestar teremos mais noticias.
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  10. https://www.youtube.com/watch?v=1vEklie1iOU&index=62&list=PLYp_4psvsGyPazCZBfEsRPXshDJRyygeC
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  11. só para lembrar que o uso da maconha no uruguai nunca foi crime!! a inovaçao no uruguai foi regular o mercado ou seja criar regras para uma demanda que já existe!!
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  12. Acabei de ver um filme que chamado Numb, que fala exatamente sobre isso. E o cara só teve isso apos fumar maconha. Ele foi em vários médicos, tomou vários medicamentos, terapias etc... e nada adiantou. É claro que é um filme, mas os efeitos que ele relatava ter são os que eu tenho. Não diria que estou DESESPERADO, mas preocupado sim. Já li alguns relatos de pessoas que estão com isso há anos, mas como disse anteriormente, me tranquiliza saber que tive isso por alguns dias e passou, e agora estou com isso novamente.
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  13. 04/05/2014 20:21 - Atualizado em 05/05/2014 13:41 Texto: Henrique Alves Fotos: Gustavo Louzada/Porã Usuários plantam maconha em casa para uso próprio e, sobretudo, como alternativa ao tráfico Como a maioria dos cultivadores, F. começou a plantar a própria erva por dois motivos. Um: queria algo saudável. Dois: pela vez em que se sentiu um bandido. A Praça do Papa, em Vitória, recebia um daqueles colossais eventos que costumavam acontecer e, praxe, rodinhas se formaram em frente ao palco imenso onde rolavam os shows. A fumaça subia. Pouco depois bateu a polícia: uma ponta foi tudo o que a abordagem encontrou. Bastou. Aquele terço de baseado condenou os jovens à execração pública. “Não apresentei resistência nenhuma. Os caras me algemaram, me deixaram lá para todos os meus amigos verem, a minha família ver”. Um a um, algemados, foram trancafiados na viatura e encaminhados para a Chefatura de Polícia, na Reta da Penha - muita gente, ele não lembra o quanto com precisão. Só foram liberados alta madrugada. Uma experiência aviltante que ainda hoje o mortifica. Tinha 16 anos e não há muito dera o primeiro trago. Após o episódio a desconfiança dos pais virou certeza, o que, no entanto, não demoveu o filho de suas escolhas. “Meus pais sabem que eu fumo, mas não é uma coisa que a gente converse abertamente. Já falei muito sobre isso com eles, exponho opinião”, destaca ele, hoje com 30 anos. Como se sabe, o assunto ainda é delicado, razão pela qual os personagens requereram a preservação de identidade, profissão e residência. Voltando. Aos 18 veio a primeira experiência em autocultivo. Procurava sobretudo qualidade. “Um dia você pega uma maconha boa, outro uma ruim. Você não sabe o que está fumando: pega para relaxar e na verdade te deixa ansioso”, argumenta. A detenção também foi fator determinante: “Não queria passar por situações que não gostaria de passar. Não queria subir morro e lidar com pessoas que estavam ali por outras questões muito mais complicadas que a minha. Não queria participar disso e não queria ser alguém taxado de financiador do tráfico”. Ele e um amigo empreenderam o cultivo de guerrilha, ou seja, no meio de uma mata qualquer. Cultivaram cerca de 30 pés, porém sem êxito, ainda não dominavam técnicas de cultivo: a Cannabis é uma planta rigorosa com iluminação e qualidade do solo. Melhores safras viriam depois, agora no esquema indoor (em interior), modalidade que pode ser desenvolvida em varandas, banheiros, guarda-roupas, garagens, terraços. Demanda investimento de pelo menos R$ 500, sobretudo em estrutura para iluminação, o cultivo indoordemanda lâmpadas específicas. Ao final a conta de luz estoura. Foram mais cinco tentativas; a última deu-se há sete meses e rendeu quatro pés em floração. Ao seu lado, J., 26, também se dedica ao indoor. Em casa, encontra a compreensão que na casa do amigo não passa de tolerância. É simbólica a única preocupação de seu pai: “Onde é que você está comprando?”, costuma perguntar. O pai, ele sabe que já fumou. A mãe, apenas desconfia. Deu o primeiro tapa aos 12, mas começou de verdade aos 14 anos. A primeira vez foi com amigos em uma festa. Viajou celestialmente. Chegou em casa abrindo o jogo: “Pai, mãe, fumei um...”. Sua mãe apenas olhou: “Toma cuidado, hein”. A preocupação inicial foi preservar o filho de certos corolários: moravam em uma região rodeada de favelas, presenciaram cenas lamentáveis. Não que estigmatizassem a pobreza ou a periferia, mas sabiam dos graves problemas específicos que afetam setores dessas regiões. A relação franca que sempre cultivaram entre si também ajudou deveras. “A reação inicial foi de prevenir o filho, mas não do bagulho. Sempre fui muito aberto com eles. A relação depois de um ano ficou muito tranquila mesmo”, diz. Vínculo tão aberto e tranquilo que os pais passaram a pedir que ele fumasse em casa. F. interrompe: “É um pouco daquilo que a gente estava falando: porque para comprar maconha a gente tinha que ir a locais que não estavam vendendo só maconha”. J. concorda. A questão revive a cada “Onde é que você está comprando?” de seu pai. Ele se dedica ao cultivo doméstico tanto quanto para não lidar diretamente com o mercado ilegal, tanto quanto para se esquivar do estereótipo de financiador do tráfico. Os dois amigos perderam a conta de quantas vezes subiram morros e viram gente armada oferecendo outras drogas além de maconha prensada. É por questão de saúde também. Aos primeiros tragos, descobriu boa variedade de fumos e de gente que pratica o autocultivo. Recorda também que, de início, mesmo no comércio ilegal, conseguia “do solto”. Mas aos poucos o prensadão, mais fácil de acondicionar e, portanto, de burlar fiscalizações, dominou o mercado. A diferença entre o natural e o prensado avultou. “Percebi que o que a gente fumava era uma porcaria, dola de cinco [reais], prensado de cinquenta gramas. Se a pessoa se conhece, sabe o que vai fumar”, diz. Dola é uma pequena bucha de maconha, com quantidade suficiente apenas para um ‘fino’, um cigarro de, digamos, acanhada espessura. Hoje uma dola contém em média entre dois e três gramas de maconha. “O que a gente fuma na verdade é a flor. Então tudo o que vêm além disso é lixo, não tem necessidade de fumar. No caso da maconha, que geralmente a gente pega aqui, prensada, vem com todo o resto que tiver na mata, inseto, galho, resto de qualquer coisa”, diz F.. O outro complementa: “Até acrescentam coisas químicas para render o bagulho. No haxixe [resina da flor da cannabis], até cera de depilação misturam com a parada. Como qualquer droga: se não é legalizada, não tem mercado e então você não tem controle. E se você não tem controle, fazem o que querem”. J. evoca outra preocupação, não de todo usuário, mas de todo cultivador: ser denunciado à polícia. Ele sabe de amigos em cuja porta a polícia já bateu. O receio de plantar talvez seja maior que o de fumar: “O governo brasileiro não sabe diferenciar traficante e usuário”, diz. Há muito aponta-se uma diferenciação vaga entre um e outro na Lei 11.343, de 2006, que trata do assunto e proíbe o plantio. O artigo 28 penaliza quem cultiva Cannabis para consumo pessoal com advertência, prestação de serviços comunitários ou medidas educativas. O problema mora na definição de consumo pessoal, obtida a partir de uma série de variantes: natureza e quantidade apreendida, local e condições da ação, circunstâncias sociais e pessoais, conduta e antecedentes do suspeito. Não há critérios objetivos. Em âmbito legislativo, 2014 se mostra a fim de discutir a regulamentação da maconha. Em fevereiro, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) anunciou que fará a relatoria de uma proposta de iniciativa popular de regulamentação do uso protocolada em janeiro no site do Senado por André Kiepper, analista de Gestão em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz. No mesmo mês, o deputado federal Eurico Júnior (PV-RJ) apresentou projeto de lei propondo a legalização e regulamentação do cultivo e da comercialização. Em março, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) apresentou a proposta até aqui tida como a mais avançada. Propôs uma “mudança de paradigma” nas políticas de drogas tupiniquins com projeto que regula a produção e venda de maconha e anistia os envolvidos com o tráfico de maconha. Na justificativa, o deputado pondera que o efeito incidirá diretamente sobre a qualidade da Cannabis, que deverá ser produzida conforme obrigatoriedade de registro, inspeção e fiscalização. A ideia é permitir que o usuário tenha ciência daquilo que consome. O cultivo doméstico é um de seus objetos: aqui, o plantio, cultivo e colheita domésticos de Cannabis para consumo pessoal ou compartilhado em domicílio de até seis plantas maduras e seis imaturas, ou safra de até 480 gramas, serão isentos de registro, inspeção e fiscalização. Ainda sob condições específicas, o projeto também habilita o plantio, cultivo e colheita em clubes de autocultivadores (a criação deverá ser autorizada pelo Poder Executivo; número máximo de 45 sócios; entre outros). “O cultivo doméstico, atualmente proibido, é a maneira mais segura, prática e simples de acesso à maconha por parte dos consumidores”, diz a justificativa. Fundada em 2002 e composta por agentes da justiça criminal do mundo todo, como delegados, coronéis, juízes e promotores, a ONG internacional Law Enforcement Against Prohibition (Agentes da Lei Contra a Proibição) condena as atuais políticas de drogas. Segundo a ONG, a tal “Guerra às Drogas” tem recrudescido os problemas sociais ao invés de remediá-los, razão pela qual advoga um sistema de regulação e controle. Juíza aposentada e diretora da Leap Brasil, seção brasileira da ONG, Maria Lucia Karam palestrou nesse sábado (3) para cerca de 200 pessoas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), durante o Encontro Regional de Estudantes de Serviço Social. Nos quase 10 anos de atuação na justiça criminal do Rio de Janeiro, entre 1982 e 1991, absolveu todos os acusados por posse para uso pessoal. Não faz ideia de quantos: “Sempre rejeitei a denúncia afirmando a inconstitucionalidade das leis que proíbem”. Maria Lucia considera legítima a reivindicação pela prática do cultivo doméstico ou a descriminalização da posse para uso pessoal. Mas são condutas que não atingem o cerne da questão. “É uma questão muito pessoal de quem quer consumir maconha, mas que não resolve a questão fundamental que são todas as graves consequências dessa política de proibição, dessa política de guerra às drogas”, diz. Ela também levanta um interessante outro lado dessa revindicação, a que classifica de egoísta e discriminatória: “É uma questão egoísta, que resolve o problema daquela pessoa que quer utilizar a substância. Também me parece não só essa coisa egoísta, que só resolve o problema pessoal, como uma coisa também discriminatória: ‘Ah, eu não vou entrar em contato com esses maus, que são os traficantes. Eu sou bonzinho, eu só quero fumar e tal’”. “A questão importante é legalizar. Não tem que ficar com meias medidas”, crava. Militante canábico desde 2006 e um dos organizadores do já famigerado movimento que defende a legalização imediata da planta, a Marcha da Maconha, que no Espírito Santo acontece no próximo sábado (10) em Vitória, o cicloativista e artista plástico Filipe Borba vê um crescimento expressivo na prática do cultivo doméstico. “Acho que tem crescido bastante. Basta ver a Marcha da Maconha, que foi tomando uma proporção maior, o movimento do Growroom Brasil, fórum nacional em que o plantio é o carro-chefe e a questão do acesso à informação sobre plantio. A informações chegam mais fácil às pessoas”. “Se você planta, você sabe a procedência. Hoje tem a questão das sementes, as pessoas vendem sementes pela internet e você já sabe o quanto de cada substância vai ter dentro daquela planta”, analisa. Um exemplo desse interesse crescente deu-se na noite da última terça-feira (29), quando cerca de 100 pessoas se reuniram ao ar livre para participar de uma oficina de cultivo caseiro (foto abaixo). O oficineiro se surpreendeu; segundo ele, a divulgação fizera-se de última hora. “Legal. Isso está mostrando o interesse das pessoas em aprender a ter sua própria planta e não depender mais do sistema ilegal”. Aos 32 anos, ele pratica o autocultivo há 15, após enfastiar-se dos prensadões. Segundo ele, a diferença entre o natural e o prensado é enorme. “É como você tomar um vinho e saber que não está misturado com gasolina. É mais ou menos isso que o usuário comum sofre hoje, fumando uma coisa que pode ser muito perigosa”. A cannabis natural é livre de contaminantes. O prensado não foi seco naturalmente. A prensagem é realizada mesmo com folhas ainda úmidas, gerando o ambiente ideal para a geração de fungos, o que vai decompor a planta. Sorver isso já não é saudável. A amônia, diz, que se pensa ser ingrediente extra, é produto do emboloramento. Os ingredientes extras podem ser qualquer coisa. Gasolina, por exemplo, para abafar o cheiro e burlar fiscalizações. “Quando você compra no mercado ilegal, nada é garantido do que você está fumando. Trazendo o mercado para uma maneira pessoal, você vai fumar uma coisa que talvez lhe prejudique a saúde em outros efeitos, mas garante que você não está pondo gasolina para dentro ou o que seja que eles podem misturar”. E o prensadão era o único gênero que M. conhecia às primeiras bolas (tragos). Um dia faltou fumo, mas um amigo salvou a pátria com um solto, natural. M. apertou, acendeu e ao primeiro trago uma sensação nova inundou-lhe; nunca havia experimentado tal sabor, efeito e fumaça. As portas da percepção se escancararam. Pensou: “Como é que ele tá com uma parada tão gostosa e eu com essa porcaria aqui?”. O amigo era cultivador e lhe ofereceu um fruto do próprio plantio. Sem titubeios, começou a plantar no mesmo mês. Trocou uma ideia com o amigo, visitou sites, mergulhou em tutoriais. Hoje, aos 19 anos, quer distância daquilo que fumava quando começou aos 16. Ele mora com os pais em uma casa com quintal e lá desenvolve sua subsistência. A ideia não foi acolhida imediatamente; ele botava uma planta em casa e ouvia um “tira isso daqui”. Mas não sucumbiu: o que mais fazia era colocar os pais na frente do computador para assistir documentários sobre o assunto. Entende perfeitamente aquela resistência inicial: “É um processo gradual mudar a cabeça de alguém, você não pode fazer isso do dia para a noite”. Após muito perorar, veio a anuência. Por que acha que eles aceitaram? “Eu costumava ser metido, chato e egoísta. Acho que eles foram vendo aos poucos que eu não iria ser um drogado que venderia a televisão deles por uma dola”. Mas não foi aí que os pais descobriram que ele fazia fumaça. Como ocorreu ao nosso primeiro personagem, foi por causa de uma batida policial. Ele ainda vivia a fase do prensado. Com um amigo, subiu um morro em Vitória atrás de uma dola e, chegando à boca, ouviu a pergunta: maconha, pó ou pedra? “É meio chato ouvir isso quando você vai comprar um beque”, diz. De lá, seguiram para a casa de um amigo pela orla. Quando atravessavam o acesso à Ilha do Frade, foram parados por dois policiais. Houve revista e encontraram duas dolas. Os amigos ficaram quase uma hora algemados na Praça dos Namorados recreando a curiosidade alheia. Era de tarde. Chamaram a viatura e os dois foram encaminhados dentro da gaiola para a Chefatura de Polícia. M. foi liberado às duas da manhã. Pegou o telefone, chamou os pais para buscá-lo. Ele conta outros dois desencontros com a polícia. Um, durante o aniversário de um amigo em uma praia na Ilha do Frade. De repente, uma viatura bateu e a pândega se desmantelou. Pegaram dois; o resto, correu, exceto o aniversariante, que nadou. Em Vila Velha, estava na casa de outro amigo, na Praia da Costa. Antes do desjejum, deu um pulo na praia. Foi pego quando voltou: uma ponta no bolso. Mas, acha, os policiais não estavam dispostos a despender tempo e energia por uma ponta. Foi liberado. “Cara quem planta é justamente por saúde, uso próprio e sair dessa história de tráfico”, diz, que hoje planta no quintal e fuma na varanda de casa. O máximo que houve são gracejos da mãe: “Ó, o maconheiro aí”. fonte: http://seculodiario.com.br/16685/13/reportagem-especial-brsolta-o-preso-1
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  14. Resumido é pra rico, uma mãe pobre nunca vai tratar o filho que precisa do cbd com esse burocracia toda, um tubinho vai custar 5 mil.
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  15. filhos da puta, fizeram um negocio impossível de se fazer, claro esperar oq desses malditos. As vezes dá vontade de desejar o mal pra esses cornos, algo que a maconha traga grande alívio e que eles fiquem sem tb... Qual médico vai arriscar sua licença receitando maconha? no máximo um sativex, mas o CBD nem existe nada ainda como "medicamento" só se em Israel... e outra, tem que informar Todos os Componentes da formula, será q tem que descrever todos cerca de 70 canabinóides ? os terpenos tb?, LI, Siscomex??? pagar despachante aduaneiro? espero agora que algum Advogado/Juiz três-coco pra obrigar esses cornos a simplificar essa porra tnc fdps do inferno
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  16. O problema é que transgênico é uma praga, vc pode até não plantar mas se alguem na redondeza cultivar transgenicos, com o tempo seu cultivo acaba se contaminando, sem falar nas ultimas aberraçoes como as sementes terminator que estão criando.
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  17. mano pra mim voce é a lenda tipo will smith,imagina vc deve ter no seu dna a salvação pra todos os maconheiros velhotes aqui do gr e do mundo. imagina se com prensado tu ficou 10 dias na lombra de um baze e se for um bazze de kunk,com hash puro mel colhido em casa com todo potencial q a planta pode oferecer...... mano é dois trago e um mes lombrado sem parar.........preciso beber o seu sangue haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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  18. Esse brother é sangue. Tá aí o tópico dele pra quem não conhece: http://www.growroom.net/board/topic/53242-solvent-less-wax-tutorial/
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  19. PQP!!! Só tu mesmo pra relembrar essa relíquia mano. Demais man!!!
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  20. Não é tão simples assim. Na India a Monsanto admitiu que as sementes de algodão oferecidas na India não são efetivamente resistente às pragas, conforme prometido, o que gerou imenso prejuízo aos agricultores, inclusive levando vários ao suicídio por dívida, inclusive com a própria empresa... http://www.globalresearch.ca/killer-seeds-the-devastating-impacts-of-monsanto-s-genetically-modified-seeds-in-india/28629 http://www.dailymail.co.uk/news/article-1082559/The-GM-genocide-Thousands-Indian-farmers-committing-suicide-using-genetically-modified-crops.html Se você teve a oportunidade de conferir a matéria sobre o milho da Monsanto acima, vai ver que a Monsanto admitiu judicialmente que alimentação com milhos transgênicos não é saudável, trazendo uma digestão mais difícil e forçando órgãos como o fígado e rins... Infelizmente, são notícias muito pouco divulgadas, por motivos óbvios...
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  21. Transgênico é tecnologia. Não é bom nem ruim por si só. Pode ser usado pra fazer merda (no caso de aumentar a resistência a agrotóxico) ou não (aumentar a resistência a praga e acabar com agrotóxico). O que fode são as patentes.
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  22. Caara... dps d 10 dias d ter fumado maconha.. me diz q fuma narguile e tem sensação de chapa.. cara.. impossivel.. tu colocou isso na cabeça broter.. é tipo remedio placebo.. tu acreditou nisso e agora ta paranoico.. esquece isso mlk e vai fuma teus beck sussa
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  23. eu quando era mulek tinha flashbacks com acido,mano faz uma tumografia,vai num psiquiatra,clinico,faz exames de labirintite sei la man.....esse papo de fumar hoje e daqui a 10 dias sem fumar ter flashs de brisa é muiiiiiiiiito estranho brother
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  24. R.I.P. Mãe Dinah, escorregou em uma mamona assasina
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  25. Uma vez pararam eu, a D.Jahbaa, um brother e uma amiga ali perto de Barra do Una, todos fumados e bebados, exceto o meu brother q estava no volante (fumou mas não bebeu nada), por sorte não revistaram que o carro estava um B.O. da porra...Enfim a CNH do brother estava vencida, mas ele deu aquela choradinha, educado, carro bacana e tal, os rato-cinza liberaram com a condição de que alguem com carta na validade assumisse o volante. Dona Jahbaa não tem carta, e eu durante toda a abordagem conversei tambem com os policiais com uma long neck na mão entao nao poderia guiar...Sobrou pra nossa amiga que simplesmente falou pro guarda que tava com a carta em ordem (sem mostrar) e ficou muda durante a abordagem mas estava bebada e sem duvida muito menos apta a guiar do que eu ou o brother...Nada como um carrão e cara de paty pra afrouxar os coxa né...
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  26. pei.........................pow.....................................paf...............................slap...................................pow
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  27. https://www.youtube.com/watch?v=el0b_N-yrxA Haggis
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  28. Sai da frente que aqui é o Growroom porrah! #LegalizeJa
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  29. Pessoal, já tem um costume antigo aqui no fórum onde os veteranos chegam com os dois pés no peito dos novatos que abrem tópicos novos. Isso só causa frustração e raiva na maioria dos novatos que na maioria acabam não voltando. Isso é uma pena, pois deixam de somar ao nosso ativismo em um momento tão importante. Então vou fazer um apelo que imagino ser em nome de toda moderação: deixem os novatos para os moderadores. Se houver alguma situação que não se resolva logo, mandem mp para um modera do board. Esse comportamento agressivo é mais prejudicial ao fórum do que a poluição e será tratado da mesma maneira. Vamos todos nos ajudar galera, sem atritos, sem desunião. Afinal somos uma família onde sempre cabe mais um. 2014 é o ano, vamos com fé!
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  30. Chapada dos Veadeiros - GO - Foto: National Geographic inc. 2010.
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  31. alguns aí http://www.youtube.com/watch?v=gJJV3fRMFvc http://www.youtube.com/watch?v=n2YpPJWTyRU http://www.youtube.com/watch?v=4LiBsJ6XfLY http://www.youtube.com/watch?v=ZkOEPv_wjP0 http://www.youtube.com/watch?v=yre5nBXAxyk http://www.youtube.com/watch?v=s8rGpHqM_q4 http://www.youtube.com/watch?v=lnhptDfqYP4 http://www.youtube.com/watch?v=hIq4UTgqDAc http://www.youtube.com/watch?v=WWMjRMJ0dTI http://www.youtube.com/watch?v=1plPyJdXKIY http://www.youtube.com/watch?v=56NLyEPEh9A http://www.youtube.com/watch?v=b0WhCLTdmBU http://www.youtube.com/watch?v=RlHkBEjEBoA http://www.youtube.com/watch?v=QA4DG804VuI http://www.youtube.com/watch?v=ajtjdLaCocQ http://www.youtube.com/watch?v=R-6lmA_jEMg http://www.youtube.com/watch?v=gIN4FSmsa_c http://www.youtube.com/watch?v=ZsUNEsjhZt0 http://www.youtube.com/watch?v=q-yYwKYqtsU http://www.youtube.com/watch?v=JlSsbNc0_u0 http://www.youtube.com/watch?v=ws3Ks0FGxYM
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  32. O 1º VIDEO NÃO TA ROLANDO
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  33. cambada de fdp ! Já relaciona o consumo e a plantação de maconha com assassinato. Grande mídia de merda moralista. lamentável mesmo. Dexa a vovo maconheira ora. Qual o problema. Cara de pau é essa mídia fascista já julgando a senhora. Mais que lamentável isso. TRABALHAR A POLÍCIA NÃO QUER PARA RESOLVER ASSASSINATOS NÉ? No Brasil não para de pipocar esses casos. Vem chumbo grosso do proibicionismo por ae pós-papa e pós manifestações. dizem mais o que?
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  34. Acho que não sei fazer tutoriais. Mas não tem segredo,2 cocos, o maior eu comprei no mercado e o pequeno eu acho na rua, 3 furos, 1 grande pro ximbo, 1 pequeno pro ar e 1 pro bambu ou mangueira. E epoxy pra vedar e detalhes, para pintar é bom tinta pra tingir couro (chama-se Enigma sei la se é o nome ou marca), Segue a produçãozinha... Esse da pra por agua dentro, a parte de cima é o bico de garrafa pet. Faltou só pintar. Esse no estilo cachimbo. Visto de cima.
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  35. Maconha não causa abstinência, causa saudades. ok
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  36. Ai pessoal !! ESTE AI É MEU BRINQUEDINHU....HEHEHEH Consegui uma CAM pra mostrar a vcs meu Precioso VAPORIZER....hehehe Os materiais: 01 Peça de Madeira 10 x 10 ( Quadrada e Maçiça ) a minha eu decorei ! R$ tem na RUA jogado 01 Dimmer de Ventilador de TETO (pra regular a intensidade da LUZ) R$ 8,00 01 Cabo de Força (que tirei de um ferro de solda ) R$ Tira de um parelho que num usa ai 01 Lampada Halogena de 50 watts R$ 3,20 01 Soquete pra esta LAMPADA R$ 1,70 01 Pote de Vidro R$ 2,99 01 Adaptador de Meia p/ 3/4 (Cano galvaziado ) R$ 7,80 ( mas é por que é GALVANIZADO ) pode ser de ferro ( mais barato ) 01 Mangueira de Silicone (ALta temperatura, só coloquei pra da um TCHÃ...kkk) R$ 8,00 ( Mas pode ser daquelas mangueiras que os caras FAZ cadeira da Vovó...kkk uns R$ 0,50 o metro no maximo. Materiais Usados Ai o Dimmer, tem 4 regulangens marcadas na madeira, ele ta embutido dentro dela. Deixo ele aquecendo 5 minutos no maximo, e depois vou abaixando até encontrar o ponto que quero INALAR, pois tem Ponto que VAPORIZA rapido, mas gosto de ir mamando bem devagar(ontem depois das fotos fiquei uns 30 minutos INALANDO. Loko LOKO.....hehehe Este é uma Peça galvanizada, Adaptador 3/4 p/ 1/2 Polegada Aceso Aceso Ai Galera, são todas FOTOS que TENHO, alguma DUVIDA to aqui. Abraços a todos !!! Ps.: (Vamos Valorizar nossa Criatividade, e vamos parar de DEIXAR os Gringos com nosso Dinheiro no BOLSO, somos CAPAZES)
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