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  1. Mujica legaliza maconha e diz que 'viver é experimentar' Comentários Comentários 7 Atualizado em 7 de maio, 2014 - 07:59 (Brasília) 10:59 GMT Facebook Twitter Google+ Enviar a página Versão para impressão Presidente uruguaio reconhece cominho difícil, mas espera deixar 'conhecimento' para a humanidade O presidente uruguaio José Mujica afirma que a legalização da maconha no Uruguai é "um experimento" e que "os retrógrados que não querem mudar nada, certamente vão se surpreender." Na terça-feira, Mujica deu uma entrevista por telefone à BBC Mundo, no mesmo dia em que assinou o decreto que regulamenta a lei da maconha. Notícias relacionadas 'Deveríamos tratar porte de drogas como tratamos infração de trânsito' Por 'segurança' de usuários, empresa na França lança 'maconhômetro' Como o 420 se tornou o número símbolo da maconha Tópicos relacionados Internacional A legislação, aprovada em dezembro pelo Parlamento uruguaio, fez deste país de 3,3 milhões de habitantes o primeiro a pôr nas mãos do Estado a produção, distribuição e venda de maconha. Mujica disse que a repressão às drogas em seu país estava cada vez pior e agora ensaia "um caminho que é difícil, mas que pode deixar um pouco de conhecimento à humanidade". O líder uruguaio não acredita que vá discutir o tema a fundo com o presidente americano, Barack Obama, quando os dois se encontraram na próxima segunda-feira, em Washington. "O país que mais comercializa a maconha é os Estados Unidos", afirma. "Mas o que acontece é que eles não fazem nada com espírito de experimentar. Vão direto pela via do mercado, vendendo sem cuidado e acabou", disse ele, referindo-se aos Estados americanos que liberaram a maconha para uso recreativo ou medicinal. A seguir, um resumo da entrevista com Mujica à BBC Mundo. BBC - O Uruguai abriu um caminho para que na região seja considerada uma alternativa à "guerra contra as drogas"? José Mujica - Primeiro temos que andar um pouco, viver um pouco. E, em seguida, fazer um balanço do que descobrirmos, de tudo que deu certo e ver como podemos mudar. Então, eu recomendo cautela. Esta lei tem 100 artigos. E não é o que alguns acreditam: que foram abertas as portas para que as pessoas consumam drogas a torto e a direito. O fato é que há 25 anos estimávamos haver entre mil e 1,5 mil consumidores. Hoje temos 150 mil. Nestem 25 anos, reprimimos, prendemos, confiscamos cargas e o animal continua crescendo. Por isso mudamos a estratégia. Mas eu lhe digo: o novo caminho é triunfal? Não, não. Estamos em um caminho de experimento. Um experimento feito com honradez intelectual, mas não para incentivar a propagação de um vício que, como qualquer vício, é uma praga. BBC - Mas você aprovou a lei convencido de que este é o melhor caminho? Mujica - Estou convencido pelo conselho de Einstein: quando você quer mudar as coisas e voltar a fazer o mesmo, nada muda. Há muitos anos estamos reprimindo, perseguindo e estamos cada vez pior. Então começamos a pensar em alternativas. E, por isso, eu uso a palavra experimento. BBC - Olhando para os próximos 10 ou 15 anos para o futuro , Uruguai continuará a ser uma exceção regional? Mujica - Apesar de ter quase 79 anos, tenho um coraçãozinho capaz de sonhar. Se formos capazes de descobrir alguns elementos que ajudem, que outras sociedades adotem, que se enriqueçam, estaremos dando nossa contribuição. É essa intenção que temos no fundo de nossos corações. Porque o Uruguai é pequeno e pode fazer coisas que a um país grande vai custar muito mais. Porque nós não somos preconceituosos. Porque nós somos um país secular. Sempre tivemos algum grau de aventura, e talvez de um bom liberalismo no seu sentido mais profundo: não econômico, mas de experimentar diferentes caminhos. Foi assim com o divórcio, com a abordagem sobre o álcool, em 1915, o reconhecimento da prostituição e assim por diante. É uma característica do Uruguai. BBC - A Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE) da ONU e a oposição no Uruguai criticam que a população esteja sendo usada neste experimento. O que acha disso? Mujica - Mas a vida é um experimento. Somente os dogmáticos, os sectários, os que se negam a qualquer mudança, podem ficar contra a honradez da palavra experimento. Viver é experimentar, buscar soluções que às vezes funcionam e às vezes não. Por que agora reconhecemos o casamento homossexual e antes não? Por que mudamos? E a escravidão, como foi que acabou? Toda a vida foi assim. Agora, os retrógrados que não querem mudanças certamente vão se assustar. Eu reivindico a palavra experimento. BBC - E qual é o parâmetro que tem de ser considerado para ver se esse experimento funcionou bem ou mal? Mujica - Vamos ver como tudo vai se desenrolar, se cresce ou não o número de consumidores, se se multiplica o peso do narcotráfico ou se diminui, o que vai acontecer nas prisões. Hoje pelo menos um terço de nossa população carcerária está ligada ao narcotráfico ou ao uso de drogas. Tudo isto vamos começar a medir estatisticamente. E teremos que tirar alguma conclusão social disto. Eu não vou me impressionar pelos gritos contra mim. Tenho minha maneira de pensar. BBC - Dentro de alguns dias o senhor vai se reunir com o presidente americano na Casa Branca. Este assunto vai estar na agenda? Mujica - Acho que não muito. Porque o país que mais comercializa maconha é os Estados Unidos. É um fato. Mas o que acontece é que não o fazem com o espírito de experimentar nem nada. Vão direto pela via do mercado, vendendo sem cuidado e acabou. Há 22 Estados que estão vendendo. fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/05/140507_mujica_entrevista_fl.shtml
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  2. Só dando uma conferida pra ve se as bixa tão crescendo bem... hahahahh
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  3. massa demais, cara, valeu a indicação, não conhecia, bem bacana o som. abs pra quem quiser baixar (cuidado que abre um trem virótico) http://netkups.com/?d=261697e629541
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  4. rs esse tópico ficou totalmente off como o do arjan. não que a discussão não esteja boa. fico feliz em saber que o soros está reduzindo participação na monsanto, é ruim para nossa causa ter o maior financiador ligado a esse nome.
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  5. Muito foda esse Converge hein! Não conhecia. Valeu BF Me fez lembrar de um tempo bom:
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  6. Grande parceiro Fumomemo, satisfação em falar com vc... Ajuda em dores com força irmão... o uso tópico dos cannabinóides é muito poderoso tb, nosso organismo absorve com força, pode fazer a receita do mix com copaíba e aplicar direto no local e massagear, ele vai penetrar e consertar o que está faltando, pro problema parar de incomodar, e passe a ingerir o Hemp Oil diariamente. Tá sem grow? correr risco da importação sendo grower... Sobre strains, q/q indica ou kush serve, geralmente das plantas que temos separe manicure e as pipocas pro óleo, e sempre que der uma folga separe uma inteira, assim todo mundo já garante o remédio... E ai para quem vai dedicar um espaço no grow pra plantas medicinais deve ir atrás de um feno rico em CBD, e fazer um óleo dela com outra rica em THC, pra poder fazer um óleo 1:1 em THC e CBD e virar HighLander... Abraço.
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  7. Aviso aos novatos! Antes de perguntar ou de abrir tópico, leia! Se ficar com dúvidas, leia mais! Se não der certo, leia de novo! Leu, leu, leu e não aprendeu, ai sim, faça um relato bem elaborado do que esta ocorrendo, com dúvidas claras. Mas saiba que não existe formula magica para cultivar, ou um manual que resolva tudo, é necessário saber como cultivar de acordo com a estrutura que você tem disponível! Sem ler, vc não chegará as flores! E sem flores você está perdendo tempo aqui!
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  8. 'Deveríamos tratar porte de drogas como tratamos infração de trânsito' Comentários Comentários 7 Rafael Barifouse Da BBC Brasil em São Paulo Atualizado em 7 de maio, 2014 - 05:56 (Brasília) 08:56 GMT Facebook Twitter Google+ Enviar a página Versão para impressão O neurocientista defende a descriminalização das drogas O neurocientista americano Carl Hart, de 47 anos, acreditou durante boa parte da vida que as drogas tinham um alto poder viciante e seriam a causa de diversos problemas sociais, como a violência. Tendo crescido na periferia de Miami, ele viu amigos e familiares se tornarem dependentes do crack, recorrerem a crimes para sustentar o consumo e acabarem presos ou mortos ao se envolver com o tráfico. Essa visão mudou quando começou sua carreira como pesquisador nos anos 1990. Notícias relacionadas Para EUA, ainda não é hora de mudar política para as drogas Lucas Mendes: Maconhas douradas Os rituais cruéis de iniciação do narcotráfico no México Tópicos relacionados Geral Em sua busca por uma forma de evitar que as drogas viciem, ele estudou o comportamento de dependentes e chegou à conclusão de que estas substâncias não são tão viciantes como imaginava. Hart oferecia US$ 5 a dependentes para que não tomassem uma segunda dose diária de crack. Se a primeira havia sido alta, os dependentes normalmente optavam por uma nova dose. Mas, se a primeira havia sido pequena, era provável que abrissem mão da segunda. Isso mostrou a Hart que, quando uma alternativa era oferecida as estas pessoas, eles tomavam uma decisão racional. O cientista replicou o estudo com a droga metanfetamina e chegou aos mesmos resultados. Ainda descobriu que, ao aumentar o valor para US$ 20, todos optavam pelo dinheiro. Essa descoberta fez Hart investigar a fundo o universo da drogas e chegar à conclusão de que muitas das premissas nas quais se baseiam as atuais políticas governamentais sobre drogas são falsas. Sua experiência está resumida em Um Preço Muito Alto (Editora Zahar), que será lançado neste mês no Brasil. No livro, Hart detalha episódios pessoais com as drogas – ele chegou a traficar maconha – e explica como sua afinidade por esporte, música e literatura, além do tempo em que serviu no Exército e dos conselhos recebidos por seus mentores, o levaram por um caminho diferente. Hoje, Hart é professor de psicologia e psiquiatria na Universidade Columbia, o primeiro negro a ocupar esse cargo, e é pesquisador da Divisão de Abuso de Substâncias do Instituto de Psiquiatria de Nova York A BBC Brasil conversou com Hart, que está no Brasil para lançar seu livro e realizar palestras sobre drogas. Na entrevista a seguir, ele defende que problemas sociais, como a pobreza, falta de educação e o desemprego crônico, são fatores mais preponderantes do que o potencial viciante de substâncias químicas. Ainda diz que é preciso esclarecer a população sobre os mitos e reais perigos das drogas para que as pessoas tomem decisões conscientes quanto a seu uso e advoga pela descriminalização, mas não pela legalização. "Ainda somos muito ignorantes para isso", diz. BBC Brasil - O senhor diz que a política empregada contra as drogas está equivocada. Por quê? Carl Hart - A política de drogas da maioria do mundo é baseada em premissas falsas como, por exemplo, dizer que as drogas são muito viciantes, perigosas e imprevisíveis. Na verdade, a maioria das pessoas que usa drogas o faz de forma segura. Pense o seguinte: dirigir é estatisticamente perigoso, mas não temos a premissa de que uma motorista certamente sofrerá um acidente ou que passará por uma situação perigosa. Mas fazemos isso com as drogas. Ao basear esta política em mentiras, as leis criadas em torno dela não refletem a realidade. No livro, Hart mescla experiências pessoais e pesquisas BBC Brasil - Em seu livro, o senhor diz que só 10% a 20% das pessoas se viciam em crack e metanfetamina. Esse índice é alto ou baixo? Hart - Não sou eu quem diz isso, mas as pesquisas feitas nos Estados Unidos nos últimos 30 anos. Considero esse índice relativamente baixo porque isso significa que a grande maioria das pessoas não se vicia nestas drogas. Mesmo entre as que se viciam, normalmente isso normalmente ocorre quando elas são jovens, e, quando somos jovens, cometemos erros. BBC Brasil - Por que algumas pessoas se viciam e outras não? Hart - Por várias razões. Algumas porque tem outros problemas psiquiátricos como ansiedade, esquizofrenia ou depressão. Elas usam drogas e não percebem que têm um problema a ser tratado. Outras pessoas são celebridades ou muito ricas e nunca tiveram alguém dizendo a elas o que fazer. Quando usam drogas elas, não farão isso de forma responsável. Outras se viciam porque se drogar é a melhor opção que têm em suas vidas. Questões sociais normalmente têm um papel mais importante do que qualquer outro fator. Mas podemos influenciar nestas questões. BBC Brasil - Como? Hart - Se as pessoas estão desempregadas e sem alternativas, podemos tentar garantir que elas tenham empregos significativos. Podemos mostrar que são valorizadas socialmente e fazer com que sejam incluídas na sociedade. BBC Brasil - Por que o senhor não concorda com a noção de que a maconha é a porta para o vício em outras drogas? Hart - Porque os dados não apóiam essa noção. É verdade que usuários de heroína e cocaína usaram maconha em algum momento de suas vidas, mas o inverso não é verdadeiro. Os últimos três presidentes americanos experimentaram maconha e chegaram a um dos cargos mais poderosos do mundo. É assim com a maioria das pessoas que fuma maconha em algum momento: eles seguem com suas vidas, trabalham, pagam impostos. "A maconha não leva a drogas mais pesadas. Os últimos três presidentes americanos experimentaram maconha e chegaram a um dos cargos mais poderosos do mundo. É assim com a maioria das pessoas que fumam em algum momento: eles seguem com suas vidas, trabalham, pagam impostos. " Carl Hart BBC Brasil - O senhor diz que é um erro separar a maconha de outras drogas tidas como mais pesadas, por quê? Hart - Todas as drogas são psicoativas e interferem com o cérebro para gerar seu efeito. Todas são potencialmente perigosas, mas também podem ser usadas de forma segura se as pessoas têm acesso a informações e são educadas sobre o assunto. Por isso não faz sentido tratar a maconha de forma diferente, como hoje fazemos com o álcool, por exemplo. Um pessoa pode morrer de abstinência de álcool, mas não de maconha, de cocaína ou heroína. BBC Brasil - E por que tratamos álcool de forma diferente? Hart - Porque a população em geral é muito informada sobre o álcool. Não podemos dizer que, quando uma pessoa bebe, ela enlouquece e mata seus familiares. Ninguém acreditaria em você. Mas quando isso é dito sobre cocaína e, de certa forma, da maconha, as pessoas acreditam porque não tem conhecimento ou experiência sobre estas drogas. Se algo é reiterado por tanto tempo, como estamos fazendo sobre o perigo das drogas, as pessoas têm isso como verdade, mesmo que não seja. BBC Brasil - Tendo tudo isso em mente, como deveríamos lidar com as drogas? Hart - A primeira coisa a ser feita é corrigir as premissas sobre drogas e acabar com a desinformação. As pessoas pensam que ficarão viciadas ao usar cocaína uma vez ou que a maconha leva a drogas mais pesadas. Em ambos os casos, é mentira, assim como muitos dos danos que as drogas supostamente causam ao cérebro. Depois, é preciso criar leis para tratar o consumo ou porte de drogas como tratamos uma infração de trânsito. Não deveríamos prender pessoas. Deveríamos multá-las ou dar um alerta. Não deveríamos fazer uma guerra contra drogas porque não fazemos uma guerra contra dirigir carros e é possível pode morrer disso. Temos que mudar nossa abordagem se queremos aumentar a segurança de toda nossa sociedade. É preciso manter estas pessoas fora da prisão, onde há outros problemas e doenças. BBC Brasil - Por que isso não é feito? Hart - Há governos que fazem o que sugiro, como os da Noruega e da Suíça, mas suas sociedades são homogêneas. Em sociedades como a brasileira e a americana, que são muito diversas social e etnicamente, a política de drogas é usada como uma ferramenta para perseguir grupos que não são muito bem quistos e mostrar que eles são inferiores. O racismo tem um papel nisso. Ninguém admite, mas é que vemos quando analisamos as evidências e os dados. BBC Brasil - Algumas pessoas podem pensar que o senhor defende a legalização das drogas, mas não é esta posição que o senhor defende, certo? Hart - Não. Somos ainda muito ignorantes para legalizar as drogas. Primeiro, temos que acabar com os mitos e descriminalizar o porte e o consumo de drogas em vez de responsabilizar as drogas por tudo que há de errado na sociedade. BBC Brasil -Em grandes cidades do Brasil, como Rio e São Paulo, os governos vêm tentando acabar com áreas de consumo conhecidas como "cracolândias". Parte desse esforço envolve internar essas pessoas à força em clínicas com o aval de suas famílias. Como o senhor vê esse tipo de política? "É preciso criar leis para tratar o consumo ou porte de drogas como tratamos uma infração de trânsito" Hart - Você gostaria que fizessem isso com você? Provavelmente não. Fazer isso é ridículo. BBC Brasil - O argumento é que estes dependentes estão num estado crítico que não permite a eles tomar esse tipo de decisão se precisam de tratamento ou não. Hart - Quem pensa assim está completamente errado. Em minha pesquisa, dei milhares de doses de crack para dependentes, e estas pessoas tinham condições de tomar decisões por si mesmas. Se uma pessoa comete um crime ou infração, ela devem ser punidas, mas você não pode forçar ela a fazer algo contra sua própria vontade. Isso é uma barbárie. BBC Brasil - Ao mesmo tempo, em São Paulo, a prefeitura oferece emprego, com remuneração de R$ 15 por dia de trabalho, cursos de capacitação e abrigo para os dependentes. Isso pode funcionar? Hart - Parece ser um passo na direção certa. Mas é preciso ter certeza que estas pessoas acreditam que suas vidas melhorarão se elas fizerem isso, deixar claro que isso as tirará de uma situação terrível e que as levará a ter uma vida mais responsável e que permitirá a elas cuidar de suas famílias. BBC Brasil - Como podemos mostrar isso a elas? Hart - As pessoas não são estúpidas. Se você diz a elas que ganharão certa quantia em dinheiro para fazer certa coisa e que espera-se delas certas atitudes, elas sabem que fazer isso será bom. Foi o que a minha pesquisa mostrou. BBC Brasil - Mesmo os mais jovens têm capacidade de usar racionalmente as drogas? Muitos pais acreditam que eles não estão preparados. Hart - Antes de mais nada, nem todos os pais foram criados da mesma forma. Então, não dou ouvidos a pais que falam sobre algo que não entendem. Sou pai. Tenho filhos de 13 e 19 anos. Sei que eles agirão racionalmente com as drogas porque ensinei isso a eles. Expliquei a eles desde muito cedo. Mas as drogas não são o principal assunto entre nós. Em vez disso, os questiono sobre como eles se comportarão em sociedade e como contribuirão para ela. Eles fazem coisas erradas como qualquer criança, porque querem testar limites. Mas, no fim das contas, um adolescente sabem o que é ir longe demais se os pais fizeram um bom trabalho. O problema é que há muita gente que não é um bom pai ou mãe. BBC Brasil - Como o senhor prepara o seus filhos para as drogas? Hart - Passo a eles o mesmo tipo de conhecimento de que estamos tratando em nossa conversa. Sei, por exemplo, que uma das principais drogas consumidas por adolescentes é o álcool, então, falamos muito sobre isso. Também falamos muito sobre maconha, a droga ilegal mais usada. Explico que eles e os amigos devem começar por doses menores e tomar cuidado com o lugar onde usam este tipo de droga. Ainda digo que, em caso de qualquer problema, eles devem me ligar. Não porque quero julgá-los, mas quero garantir que eles estão seguros. "Internar pessoas à força é uma barbárie. Dependentes de crack podem tomar decisões racionais por conta própria" Carl Hart BBC Brasil - No livro, o senhor reconta sua própria experiência com as drogas. Por que decidiu incluir esse relato pessoal? Hart - Porque queria que todos soubessem que a maioria de nós usou drogas em algum momento e que isso não impede alguém de ser um membro produtivo da sociedade. Muitas pessoas são hipócritas e dizem que nunca usaram drogas. Não queria ser hipócrita. BBC Brasil - O senhor ainda usa drogas? Hart - Claro que sim. Eu bebo e tomo medicamentos. BBC Brasil - E drogas ilegais? Hart - Sou muito inteligente para usar drogas ilegais. O corpo não faz distinção entre drogas legais e ilegais. Não preciso buscar drogas nas ruas. Posso ir ao meu médico para conseguir isso. Esse é um dos benefícios de envelhecer e ser responsável: poder obter suas drogas legalmente. BBC Brasil - O senhor defende uma posição polêmica. Sofreu algum tipo de represália ou prejuízo por conta disso? Hart - Com certeza. Às vezes, as pessoas acreditam que defendo a legalização de drogas e me tratam de forma diferente, mas a maioria das reações têm sido positivas. Dizem que gostariam de poder dizer o que digo. BBC Brasil -Mas o senhor perdeu financiamentos de pesquisa, não? Hart - Ninguém disse que foi por causa disso, mas é o que suspeito. Isso não me surpreende. Porque, assim como a polícia, cientistas se beneficiam da histeria criada em torno das drogas. Se você diz à população que drogas são terríveis, o dinheiro dado para policiais e cientistas aumenta para lutar contra o impacto e efeitos das drogas. BBC Brasil - O quão difícil é contrariar uma noção tão estabelecida na nossa sociedade? Hart - É difícil, mas sou um negro que cresceu nos Estados Unidos. A dificuldade faz parte da minha vida. fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/05/140506_entrevista_carl_hart_rb.shtml
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  9. Boa noite. Gostaria de abrir uma loja para vender artigos como roupas, Posters, bongues ,sedas etc... para usuários de maconha e simpatizantes no Brasil , Isso é legal ? Quais problemas devo enfrentar?
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  10. https://www.youtube.com/watch?v=gu9ogjXQx9U
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  11. Salve growlera, já acabei o resync da legenda, enviei ontem para o Dr. CBD terminar a edição. Está com ele agora, assim que ele se manifestar teremos mais noticias.
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  12. https://www.youtube.com/watch?v=1vEklie1iOU&index=62&list=PLYp_4psvsGyPazCZBfEsRPXshDJRyygeC
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  13. só para lembrar que o uso da maconha no uruguai nunca foi crime!! a inovaçao no uruguai foi regular o mercado ou seja criar regras para uma demanda que já existe!!
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  14. 04/05/2014 20:21 - Atualizado em 05/05/2014 13:41 Texto: Henrique Alves Fotos: Gustavo Louzada/Porã Usuários plantam maconha em casa para uso próprio e, sobretudo, como alternativa ao tráfico Como a maioria dos cultivadores, F. começou a plantar a própria erva por dois motivos. Um: queria algo saudável. Dois: pela vez em que se sentiu um bandido. A Praça do Papa, em Vitória, recebia um daqueles colossais eventos que costumavam acontecer e, praxe, rodinhas se formaram em frente ao palco imenso onde rolavam os shows. A fumaça subia. Pouco depois bateu a polícia: uma ponta foi tudo o que a abordagem encontrou. Bastou. Aquele terço de baseado condenou os jovens à execração pública. “Não apresentei resistência nenhuma. Os caras me algemaram, me deixaram lá para todos os meus amigos verem, a minha família ver”. Um a um, algemados, foram trancafiados na viatura e encaminhados para a Chefatura de Polícia, na Reta da Penha - muita gente, ele não lembra o quanto com precisão. Só foram liberados alta madrugada. Uma experiência aviltante que ainda hoje o mortifica. Tinha 16 anos e não há muito dera o primeiro trago. Após o episódio a desconfiança dos pais virou certeza, o que, no entanto, não demoveu o filho de suas escolhas. “Meus pais sabem que eu fumo, mas não é uma coisa que a gente converse abertamente. Já falei muito sobre isso com eles, exponho opinião”, destaca ele, hoje com 30 anos. Como se sabe, o assunto ainda é delicado, razão pela qual os personagens requereram a preservação de identidade, profissão e residência. Voltando. Aos 18 veio a primeira experiência em autocultivo. Procurava sobretudo qualidade. “Um dia você pega uma maconha boa, outro uma ruim. Você não sabe o que está fumando: pega para relaxar e na verdade te deixa ansioso”, argumenta. A detenção também foi fator determinante: “Não queria passar por situações que não gostaria de passar. Não queria subir morro e lidar com pessoas que estavam ali por outras questões muito mais complicadas que a minha. Não queria participar disso e não queria ser alguém taxado de financiador do tráfico”. Ele e um amigo empreenderam o cultivo de guerrilha, ou seja, no meio de uma mata qualquer. Cultivaram cerca de 30 pés, porém sem êxito, ainda não dominavam técnicas de cultivo: a Cannabis é uma planta rigorosa com iluminação e qualidade do solo. Melhores safras viriam depois, agora no esquema indoor (em interior), modalidade que pode ser desenvolvida em varandas, banheiros, guarda-roupas, garagens, terraços. Demanda investimento de pelo menos R$ 500, sobretudo em estrutura para iluminação, o cultivo indoordemanda lâmpadas específicas. Ao final a conta de luz estoura. Foram mais cinco tentativas; a última deu-se há sete meses e rendeu quatro pés em floração. Ao seu lado, J., 26, também se dedica ao indoor. Em casa, encontra a compreensão que na casa do amigo não passa de tolerância. É simbólica a única preocupação de seu pai: “Onde é que você está comprando?”, costuma perguntar. O pai, ele sabe que já fumou. A mãe, apenas desconfia. Deu o primeiro tapa aos 12, mas começou de verdade aos 14 anos. A primeira vez foi com amigos em uma festa. Viajou celestialmente. Chegou em casa abrindo o jogo: “Pai, mãe, fumei um...”. Sua mãe apenas olhou: “Toma cuidado, hein”. A preocupação inicial foi preservar o filho de certos corolários: moravam em uma região rodeada de favelas, presenciaram cenas lamentáveis. Não que estigmatizassem a pobreza ou a periferia, mas sabiam dos graves problemas específicos que afetam setores dessas regiões. A relação franca que sempre cultivaram entre si também ajudou deveras. “A reação inicial foi de prevenir o filho, mas não do bagulho. Sempre fui muito aberto com eles. A relação depois de um ano ficou muito tranquila mesmo”, diz. Vínculo tão aberto e tranquilo que os pais passaram a pedir que ele fumasse em casa. F. interrompe: “É um pouco daquilo que a gente estava falando: porque para comprar maconha a gente tinha que ir a locais que não estavam vendendo só maconha”. J. concorda. A questão revive a cada “Onde é que você está comprando?” de seu pai. Ele se dedica ao cultivo doméstico tanto quanto para não lidar diretamente com o mercado ilegal, tanto quanto para se esquivar do estereótipo de financiador do tráfico. Os dois amigos perderam a conta de quantas vezes subiram morros e viram gente armada oferecendo outras drogas além de maconha prensada. É por questão de saúde também. Aos primeiros tragos, descobriu boa variedade de fumos e de gente que pratica o autocultivo. Recorda também que, de início, mesmo no comércio ilegal, conseguia “do solto”. Mas aos poucos o prensadão, mais fácil de acondicionar e, portanto, de burlar fiscalizações, dominou o mercado. A diferença entre o natural e o prensado avultou. “Percebi que o que a gente fumava era uma porcaria, dola de cinco [reais], prensado de cinquenta gramas. Se a pessoa se conhece, sabe o que vai fumar”, diz. Dola é uma pequena bucha de maconha, com quantidade suficiente apenas para um ‘fino’, um cigarro de, digamos, acanhada espessura. Hoje uma dola contém em média entre dois e três gramas de maconha. “O que a gente fuma na verdade é a flor. Então tudo o que vêm além disso é lixo, não tem necessidade de fumar. No caso da maconha, que geralmente a gente pega aqui, prensada, vem com todo o resto que tiver na mata, inseto, galho, resto de qualquer coisa”, diz F.. O outro complementa: “Até acrescentam coisas químicas para render o bagulho. No haxixe [resina da flor da cannabis], até cera de depilação misturam com a parada. Como qualquer droga: se não é legalizada, não tem mercado e então você não tem controle. E se você não tem controle, fazem o que querem”. J. evoca outra preocupação, não de todo usuário, mas de todo cultivador: ser denunciado à polícia. Ele sabe de amigos em cuja porta a polícia já bateu. O receio de plantar talvez seja maior que o de fumar: “O governo brasileiro não sabe diferenciar traficante e usuário”, diz. Há muito aponta-se uma diferenciação vaga entre um e outro na Lei 11.343, de 2006, que trata do assunto e proíbe o plantio. O artigo 28 penaliza quem cultiva Cannabis para consumo pessoal com advertência, prestação de serviços comunitários ou medidas educativas. O problema mora na definição de consumo pessoal, obtida a partir de uma série de variantes: natureza e quantidade apreendida, local e condições da ação, circunstâncias sociais e pessoais, conduta e antecedentes do suspeito. Não há critérios objetivos. Em âmbito legislativo, 2014 se mostra a fim de discutir a regulamentação da maconha. Em fevereiro, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) anunciou que fará a relatoria de uma proposta de iniciativa popular de regulamentação do uso protocolada em janeiro no site do Senado por André Kiepper, analista de Gestão em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz. No mesmo mês, o deputado federal Eurico Júnior (PV-RJ) apresentou projeto de lei propondo a legalização e regulamentação do cultivo e da comercialização. Em março, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) apresentou a proposta até aqui tida como a mais avançada. Propôs uma “mudança de paradigma” nas políticas de drogas tupiniquins com projeto que regula a produção e venda de maconha e anistia os envolvidos com o tráfico de maconha. Na justificativa, o deputado pondera que o efeito incidirá diretamente sobre a qualidade da Cannabis, que deverá ser produzida conforme obrigatoriedade de registro, inspeção e fiscalização. A ideia é permitir que o usuário tenha ciência daquilo que consome. O cultivo doméstico é um de seus objetos: aqui, o plantio, cultivo e colheita domésticos de Cannabis para consumo pessoal ou compartilhado em domicílio de até seis plantas maduras e seis imaturas, ou safra de até 480 gramas, serão isentos de registro, inspeção e fiscalização. Ainda sob condições específicas, o projeto também habilita o plantio, cultivo e colheita em clubes de autocultivadores (a criação deverá ser autorizada pelo Poder Executivo; número máximo de 45 sócios; entre outros). “O cultivo doméstico, atualmente proibido, é a maneira mais segura, prática e simples de acesso à maconha por parte dos consumidores”, diz a justificativa. Fundada em 2002 e composta por agentes da justiça criminal do mundo todo, como delegados, coronéis, juízes e promotores, a ONG internacional Law Enforcement Against Prohibition (Agentes da Lei Contra a Proibição) condena as atuais políticas de drogas. Segundo a ONG, a tal “Guerra às Drogas” tem recrudescido os problemas sociais ao invés de remediá-los, razão pela qual advoga um sistema de regulação e controle. Juíza aposentada e diretora da Leap Brasil, seção brasileira da ONG, Maria Lucia Karam palestrou nesse sábado (3) para cerca de 200 pessoas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), durante o Encontro Regional de Estudantes de Serviço Social. Nos quase 10 anos de atuação na justiça criminal do Rio de Janeiro, entre 1982 e 1991, absolveu todos os acusados por posse para uso pessoal. Não faz ideia de quantos: “Sempre rejeitei a denúncia afirmando a inconstitucionalidade das leis que proíbem”. Maria Lucia considera legítima a reivindicação pela prática do cultivo doméstico ou a descriminalização da posse para uso pessoal. Mas são condutas que não atingem o cerne da questão. “É uma questão muito pessoal de quem quer consumir maconha, mas que não resolve a questão fundamental que são todas as graves consequências dessa política de proibição, dessa política de guerra às drogas”, diz. Ela também levanta um interessante outro lado dessa revindicação, a que classifica de egoísta e discriminatória: “É uma questão egoísta, que resolve o problema daquela pessoa que quer utilizar a substância. Também me parece não só essa coisa egoísta, que só resolve o problema pessoal, como uma coisa também discriminatória: ‘Ah, eu não vou entrar em contato com esses maus, que são os traficantes. Eu sou bonzinho, eu só quero fumar e tal’”. “A questão importante é legalizar. Não tem que ficar com meias medidas”, crava. Militante canábico desde 2006 e um dos organizadores do já famigerado movimento que defende a legalização imediata da planta, a Marcha da Maconha, que no Espírito Santo acontece no próximo sábado (10) em Vitória, o cicloativista e artista plástico Filipe Borba vê um crescimento expressivo na prática do cultivo doméstico. “Acho que tem crescido bastante. Basta ver a Marcha da Maconha, que foi tomando uma proporção maior, o movimento do Growroom Brasil, fórum nacional em que o plantio é o carro-chefe e a questão do acesso à informação sobre plantio. A informações chegam mais fácil às pessoas”. “Se você planta, você sabe a procedência. Hoje tem a questão das sementes, as pessoas vendem sementes pela internet e você já sabe o quanto de cada substância vai ter dentro daquela planta”, analisa. Um exemplo desse interesse crescente deu-se na noite da última terça-feira (29), quando cerca de 100 pessoas se reuniram ao ar livre para participar de uma oficina de cultivo caseiro (foto abaixo). O oficineiro se surpreendeu; segundo ele, a divulgação fizera-se de última hora. “Legal. Isso está mostrando o interesse das pessoas em aprender a ter sua própria planta e não depender mais do sistema ilegal”. Aos 32 anos, ele pratica o autocultivo há 15, após enfastiar-se dos prensadões. Segundo ele, a diferença entre o natural e o prensado é enorme. “É como você tomar um vinho e saber que não está misturado com gasolina. É mais ou menos isso que o usuário comum sofre hoje, fumando uma coisa que pode ser muito perigosa”. A cannabis natural é livre de contaminantes. O prensado não foi seco naturalmente. A prensagem é realizada mesmo com folhas ainda úmidas, gerando o ambiente ideal para a geração de fungos, o que vai decompor a planta. Sorver isso já não é saudável. A amônia, diz, que se pensa ser ingrediente extra, é produto do emboloramento. Os ingredientes extras podem ser qualquer coisa. Gasolina, por exemplo, para abafar o cheiro e burlar fiscalizações. “Quando você compra no mercado ilegal, nada é garantido do que você está fumando. Trazendo o mercado para uma maneira pessoal, você vai fumar uma coisa que talvez lhe prejudique a saúde em outros efeitos, mas garante que você não está pondo gasolina para dentro ou o que seja que eles podem misturar”. E o prensadão era o único gênero que M. conhecia às primeiras bolas (tragos). Um dia faltou fumo, mas um amigo salvou a pátria com um solto, natural. M. apertou, acendeu e ao primeiro trago uma sensação nova inundou-lhe; nunca havia experimentado tal sabor, efeito e fumaça. As portas da percepção se escancararam. Pensou: “Como é que ele tá com uma parada tão gostosa e eu com essa porcaria aqui?”. O amigo era cultivador e lhe ofereceu um fruto do próprio plantio. Sem titubeios, começou a plantar no mesmo mês. Trocou uma ideia com o amigo, visitou sites, mergulhou em tutoriais. Hoje, aos 19 anos, quer distância daquilo que fumava quando começou aos 16. Ele mora com os pais em uma casa com quintal e lá desenvolve sua subsistência. A ideia não foi acolhida imediatamente; ele botava uma planta em casa e ouvia um “tira isso daqui”. Mas não sucumbiu: o que mais fazia era colocar os pais na frente do computador para assistir documentários sobre o assunto. Entende perfeitamente aquela resistência inicial: “É um processo gradual mudar a cabeça de alguém, você não pode fazer isso do dia para a noite”. Após muito perorar, veio a anuência. Por que acha que eles aceitaram? “Eu costumava ser metido, chato e egoísta. Acho que eles foram vendo aos poucos que eu não iria ser um drogado que venderia a televisão deles por uma dola”. Mas não foi aí que os pais descobriram que ele fazia fumaça. Como ocorreu ao nosso primeiro personagem, foi por causa de uma batida policial. Ele ainda vivia a fase do prensado. Com um amigo, subiu um morro em Vitória atrás de uma dola e, chegando à boca, ouviu a pergunta: maconha, pó ou pedra? “É meio chato ouvir isso quando você vai comprar um beque”, diz. De lá, seguiram para a casa de um amigo pela orla. Quando atravessavam o acesso à Ilha do Frade, foram parados por dois policiais. Houve revista e encontraram duas dolas. Os amigos ficaram quase uma hora algemados na Praça dos Namorados recreando a curiosidade alheia. Era de tarde. Chamaram a viatura e os dois foram encaminhados dentro da gaiola para a Chefatura de Polícia. M. foi liberado às duas da manhã. Pegou o telefone, chamou os pais para buscá-lo. Ele conta outros dois desencontros com a polícia. Um, durante o aniversário de um amigo em uma praia na Ilha do Frade. De repente, uma viatura bateu e a pândega se desmantelou. Pegaram dois; o resto, correu, exceto o aniversariante, que nadou. Em Vila Velha, estava na casa de outro amigo, na Praia da Costa. Antes do desjejum, deu um pulo na praia. Foi pego quando voltou: uma ponta no bolso. Mas, acha, os policiais não estavam dispostos a despender tempo e energia por uma ponta. Foi liberado. “Cara quem planta é justamente por saúde, uso próprio e sair dessa história de tráfico”, diz, que hoje planta no quintal e fuma na varanda de casa. O máximo que houve são gracejos da mãe: “Ó, o maconheiro aí”. fonte: http://seculodiario.com.br/16685/13/reportagem-especial-brsolta-o-preso-1
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  15. O problema é que transgênico é uma praga, vc pode até não plantar mas se alguem na redondeza cultivar transgenicos, com o tempo seu cultivo acaba se contaminando, sem falar nas ultimas aberraçoes como as sementes terminator que estão criando.
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  16. mano pra mim voce é a lenda tipo will smith,imagina vc deve ter no seu dna a salvação pra todos os maconheiros velhotes aqui do gr e do mundo. imagina se com prensado tu ficou 10 dias na lombra de um baze e se for um bazze de kunk,com hash puro mel colhido em casa com todo potencial q a planta pode oferecer...... mano é dois trago e um mes lombrado sem parar.........preciso beber o seu sangue haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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  17. Orquestra Sinfônica do Colorado está promovendo uma série de concertos que encoraja o público a fumar maconha durante a performance. A tour, batizada de Classically Cannabis: The High Note Series, avisa na página oficial que não vende maconha durante os concertos, mas que a platéia pode levar sua própria droga e consumi-la no próprio show. A ideia, segundo o diretor da orquestra disse ao jornal Denver Post, é incentivar a ida de um público mais jovem a concertos de música clássica. O primeiro evento da série tem como objetivo arrecadar fundos para a orquestra sinfônica e vai contar também com uma praça de alimentação, uma exposição de arte e um coquetel. Mas não vai oferecer estacionamento - no site, a explicação diz que devido a natureza do evento, os organizadores recomendam que o público use transportes alternativos. O Colorado foi um dos primeiros estados dos EUA a legalizar maconha para uso recreativo, há mais de um ano. Galileu
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  18. Esse Brazuca começou aqui na casinha verde! E quando ele volta, infelizmente, a galera não deu a moral que ele merece!
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  19. PQP!!! Só tu mesmo pra relembrar essa relíquia mano. Demais man!!!
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  20. Caara... dps d 10 dias d ter fumado maconha.. me diz q fuma narguile e tem sensação de chapa.. cara.. impossivel.. tu colocou isso na cabeça broter.. é tipo remedio placebo.. tu acreditou nisso e agora ta paranoico.. esquece isso mlk e vai fuma teus beck sussa
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  21. Pra quem gosta de Teoria do Caos (claro que não vou recomendar o famigerado Efeito Borboleta) aconselho assistir Lola Rennt, é um puta filmaço, com uma trilha sonora fodástica. ATENÇÃO! Este filme pode causar alterações de percepção, assista sob sua responsabilidade. Pena que estar dublado, mas segue link:
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  22. Uma vez pararam eu, a D.Jahbaa, um brother e uma amiga ali perto de Barra do Una, todos fumados e bebados, exceto o meu brother q estava no volante (fumou mas não bebeu nada), por sorte não revistaram que o carro estava um B.O. da porra...Enfim a CNH do brother estava vencida, mas ele deu aquela choradinha, educado, carro bacana e tal, os rato-cinza liberaram com a condição de que alguem com carta na validade assumisse o volante. Dona Jahbaa não tem carta, e eu durante toda a abordagem conversei tambem com os policiais com uma long neck na mão entao nao poderia guiar...Sobrou pra nossa amiga que simplesmente falou pro guarda que tava com a carta em ordem (sem mostrar) e ficou muda durante a abordagem mas estava bebada e sem duvida muito menos apta a guiar do que eu ou o brother...Nada como um carrão e cara de paty pra afrouxar os coxa né...
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  23. pei.........................pow.....................................paf...............................slap...................................pow
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  24. Sai da frente que aqui é o Growroom porrah! #LegalizeJa
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  25. Pessoal, já tem um costume antigo aqui no fórum onde os veteranos chegam com os dois pés no peito dos novatos que abrem tópicos novos. Isso só causa frustração e raiva na maioria dos novatos que na maioria acabam não voltando. Isso é uma pena, pois deixam de somar ao nosso ativismo em um momento tão importante. Então vou fazer um apelo que imagino ser em nome de toda moderação: deixem os novatos para os moderadores. Se houver alguma situação que não se resolva logo, mandem mp para um modera do board. Esse comportamento agressivo é mais prejudicial ao fórum do que a poluição e será tratado da mesma maneira. Vamos todos nos ajudar galera, sem atritos, sem desunião. Afinal somos uma família onde sempre cabe mais um. 2014 é o ano, vamos com fé!
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  26. Chapada dos Veadeiros - GO - Foto: National Geographic inc. 2010.
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  27. Agora, o que menos pega é a fissura... A crise é basicamente psicológica e desencadeada por uma ansiedade generalizada.
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  28. alguns aí http://www.youtube.com/watch?v=gJJV3fRMFvc http://www.youtube.com/watch?v=n2YpPJWTyRU http://www.youtube.com/watch?v=4LiBsJ6XfLY http://www.youtube.com/watch?v=ZkOEPv_wjP0 http://www.youtube.com/watch?v=yre5nBXAxyk http://www.youtube.com/watch?v=s8rGpHqM_q4 http://www.youtube.com/watch?v=lnhptDfqYP4 http://www.youtube.com/watch?v=hIq4UTgqDAc http://www.youtube.com/watch?v=WWMjRMJ0dTI http://www.youtube.com/watch?v=1plPyJdXKIY http://www.youtube.com/watch?v=56NLyEPEh9A http://www.youtube.com/watch?v=b0WhCLTdmBU http://www.youtube.com/watch?v=RlHkBEjEBoA http://www.youtube.com/watch?v=QA4DG804VuI http://www.youtube.com/watch?v=ajtjdLaCocQ http://www.youtube.com/watch?v=R-6lmA_jEMg http://www.youtube.com/watch?v=gIN4FSmsa_c http://www.youtube.com/watch?v=ZsUNEsjhZt0 http://www.youtube.com/watch?v=q-yYwKYqtsU http://www.youtube.com/watch?v=JlSsbNc0_u0 http://www.youtube.com/watch?v=ws3Ks0FGxYM
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  29. cambada de fdp ! Já relaciona o consumo e a plantação de maconha com assassinato. Grande mídia de merda moralista. lamentável mesmo. Dexa a vovo maconheira ora. Qual o problema. Cara de pau é essa mídia fascista já julgando a senhora. Mais que lamentável isso. TRABALHAR A POLÍCIA NÃO QUER PARA RESOLVER ASSASSINATOS NÉ? No Brasil não para de pipocar esses casos. Vem chumbo grosso do proibicionismo por ae pós-papa e pós manifestações. dizem mais o que?
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  30. hahahahahhah os cara são foda fumei diariamente durantes 3 anos, e parei durante 2, não tive nenhuma vontade, nem crise de abstinencia nem nada, simplesmente perdi a vontade de fumar, e agora voltei a fumar a alguns anos, rss, eita erva safada
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  31. Acho que não sei fazer tutoriais. Mas não tem segredo,2 cocos, o maior eu comprei no mercado e o pequeno eu acho na rua, 3 furos, 1 grande pro ximbo, 1 pequeno pro ar e 1 pro bambu ou mangueira. E epoxy pra vedar e detalhes, para pintar é bom tinta pra tingir couro (chama-se Enigma sei la se é o nome ou marca), Segue a produçãozinha... Esse da pra por agua dentro, a parte de cima é o bico de garrafa pet. Faltou só pintar. Esse no estilo cachimbo. Visto de cima.
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  32. Nunca tentei fazer nem vi ao vivo um mas pelo que li e vi funciona como um bong ou narguile, só é mais artezanal e rústico. Chamam de chalice pq o calice é nome do bowl. Tem uma historia que diz que tem que ter os 4 elementos da natureza: fogo, terra , agua e ar.
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  33. Maconha não causa abstinência, causa saudades. ok
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  34. cara, essa tampinha de yakult aí tem, além do aluminio, plástico. sinisssstro
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  35. Ai pessoal !! ESTE AI É MEU BRINQUEDINHU....HEHEHEH Consegui uma CAM pra mostrar a vcs meu Precioso VAPORIZER....hehehe Os materiais: 01 Peça de Madeira 10 x 10 ( Quadrada e Maçiça ) a minha eu decorei ! R$ tem na RUA jogado 01 Dimmer de Ventilador de TETO (pra regular a intensidade da LUZ) R$ 8,00 01 Cabo de Força (que tirei de um ferro de solda ) R$ Tira de um parelho que num usa ai 01 Lampada Halogena de 50 watts R$ 3,20 01 Soquete pra esta LAMPADA R$ 1,70 01 Pote de Vidro R$ 2,99 01 Adaptador de Meia p/ 3/4 (Cano galvaziado ) R$ 7,80 ( mas é por que é GALVANIZADO ) pode ser de ferro ( mais barato ) 01 Mangueira de Silicone (ALta temperatura, só coloquei pra da um TCHÃ...kkk) R$ 8,00 ( Mas pode ser daquelas mangueiras que os caras FAZ cadeira da Vovó...kkk uns R$ 0,50 o metro no maximo. Materiais Usados Ai o Dimmer, tem 4 regulangens marcadas na madeira, ele ta embutido dentro dela. Deixo ele aquecendo 5 minutos no maximo, e depois vou abaixando até encontrar o ponto que quero INALAR, pois tem Ponto que VAPORIZA rapido, mas gosto de ir mamando bem devagar(ontem depois das fotos fiquei uns 30 minutos INALANDO. Loko LOKO.....hehehe Este é uma Peça galvanizada, Adaptador 3/4 p/ 1/2 Polegada Aceso Aceso Ai Galera, são todas FOTOS que TENHO, alguma DUVIDA to aqui. Abraços a todos !!! Ps.: (Vamos Valorizar nossa Criatividade, e vamos parar de DEIXAR os Gringos com nosso Dinheiro no BOLSO, somos CAPAZES)
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