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Lembrei de uma vez que os caras la do telemarqueti da Falha queriam me oferecer 3 meses de "Folha de SP" de gratis. Eu disse não obrigado varias vezes mas a mocinha não entendia pq eu não queria receber gratis, ficou me explicando bem didaticamente que o custo seria 0, que não tinha compromisso, que em nenhum momento eu teria que pagar...Etc. E eu: "Não obrigado". Quando ela viu que não ia ter jeito perguntou o motivo de eu não querer conhecer a Folha, respondi: "Conheço perfeitamente a Folha". Ela encafifada perguntou pq motivo o sr aqui não queria receber nem gratis. Mandei: "Pq eu acho a linha editorial ruim, acho que o jornalismo é de má qualidade e tendencioso"...10 segundos de silencio do outro lado da linha...."Obrigada sr, a Folha deseja uma boa tarde" 10 minutos depois me ligam de novo do telemarqueti da Folha numa especie de pesquisa de mercado, dessa vez um homem: "o senhor confirma que não gostaria de receber a Folha de graça por 3 meses"? Agora eu e minha mina já rachando do outro lado da linha, mas no telefone eu respondo sério: :Sim, não quero receber a Folha nem que vcs me paguem 1000 R$ por mes, acho a linha editorial equivocada, o jornalismo de pessima qualidade, os editoriais fantasiosos, enfim o trabalho de vcs é muito fraco". "Mas o senhor tem o habito de ler jornais?" "Tinha". "Obrigada sr, a Folha deseja uma boa tarde"... Tomara q tenham gravado...6 points
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Como se desconstrói uma retórica MENTIROSA e TENDENCIOSA : "com provável destino ao Uruguai" ... "apreendeu mais de oito toneladas de maconha próximo ao Uruguai" ..."Uma quadrilha transnacional teria locado uma estância"...=> O cara é o repórter do "quase virgem", "quase grávido"? Cadê os dados EXATOS? 3,5% dos uruguaios (3,5 milhões de pessoas) fazem uso da cannabis sativa anualmente.=> Que filho da puta manipulador de números e asqueroso de MERDA! Induz o leitor achar que existem 3.5 milhões de usuários no URUGUAI!!! Sendo que a população do Uruguai dados 2012 são de 3.395,253 pessoas http://countryeconomy.com/demography/population/uruguay e 3.5% de usuários são 118,834 usuários. A escória da espécie humana está exemplarmente representada pelo senhor Humberto Trezzi , um parasita mentiroso com interesse CLARO pela inverdade, imprecisão e desmerece por completo o jornalismo investigativo de qualidade.4 points
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Ta que os caras vão querer fumar o pau podre do paraguai e deixar os bud's resinados pra la, ta bom.....4 points
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http://www.aljazeera.com/news/europe/2014/05/global-war-drugs-failure-lse-nobel-prize-201456212727317668.html The report recommends a tailored redirection of resources into health programmes and liberal drug policies [AP] The global "war on drugs" has been a catastrophic failure and world leaders must rethink their approach, a group including five Nobel prize-winning economists, Britain's deputy prime minister and a former US secretary of state has said. An academic report published on Tuesday by the London School of Economics (LSE), called Ending the Drug Wars, pointed to violence in Afghanistan, Latin America and other regions as evidence of the need for a new approach. "It is time to end the 'war on drugs' and massively redirect resources towards effective evidence-based policies undered by rigorous economic analysis," the authors said in a foreword to the report. "The pursuit of a militarised and enforcement-led global 'war on drugs' strategy has produced enormous negative outcomes and collateral damage." Citing mass drug-related incarceration in the US, corruption and violence in developing countries and an HIV epidemic in Russia, the group urged the UN to drop its "repressive, one-size-fits-all approach" to tackling drugs, which, according to the report, has created a $300bn black market. The UN is due to hold a drug policy summit in 2016. Debate on the merits of drugs liberalisation is already growing, Reuters news agency reported. The editor of the LSE report says there is a growing international consensus for change The report said "rigorously monitored" experiments with legalisation and a focus on public health, minimising the impact of the illegal drug trade, were key ways of tackling the problem instead. It was signed by George Shultz, the US secretary of state under Ronald Reagan, British Deputy Prime Minister Nick Clegg, and former NATO and EU foreign policy chief Javier Solana. Nobel Economics prize winners Kenneth Arrow (1972), Christopher Pissarides (2010), Thomas Schelling (2005) Vernon Smith (2002) and Oliver Williamson (2009) also signed the reports. "The drug war's failure has been recognised by public health professionals, security experts, human rights authorities and now some of the world's most respected economists," John Collins, coordinator of international drug policy at the LSE, said. "Leaders need to recognise that toeing the line on current drug control strategies comes with extraordinary human and financial costs to their citizens and economies." Some countries in Latin America have begun to turn away from US-led attempts to stamp out drugs through prohibition. Uruguay's parliament in December allowed the growing, sale and smoking of marijuana. Colombia's president has called for a debate on alternatives to the war on drugs. And Guatemala's president has said that his country could present a plan to legalise production of marijuana and opium poppies this year. Voters in the US states of Colorado and Washington passed backed legalising the possession and use of recreational marijuana in 2012.3 points
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São José do Rio Preto, 7 de Maio, 2014 - 1:50 Maconha some e coronel manda prender 9 PMs Da Redação Arte sobre foto/Reprodução Facebook Os 60 tijolos de maconha apreendidos pela PM em chácara da estância Santa Catarina, próximo a Schmit Nove policiais estão presos desde a tarde desta terça-feira, 6, no quartel da Polícia Militar de Rio Preto, após o Comando do Policiamento do Interior (CPI 5) receber a denúncia de que um tijolo de maconha – apreendido com outras 59 unidades – na última quinta-feira, 1º, em uma chácara da Estância Santa Catarina, desapareceu no trajeto da chácara ao Plantão Policial. O caso veio à tona após o delegado Hélio Fernandes dos Reis, plantonista da Central de Flagrantes e responsável pela elaboração do boletim de ocorrência, contar os tijolos de maconha fotografados pelos policiais militares ainda no local do flagrante e que foram postadas no Facebook. Apesar de a equipe liderada pelo capitão Paulo Sérgio Martins ter apresentado ao delegado Fernandes 59 tabletes, na foto é possível contar 60 unidades. A fotografia serviu como estopim para que o delegado Hélio desconfiasse do relato da equipe sobre a quantidade de droga apreendida e elaborasse um ofício enviado à delegacia Seccional solicitando explicações sobre o extravio da droga avaliada em R$ 1,3 mil. O delegado José Mauro Venturelli, titular da Seccional, informou que junto ao ofício foram anexadas as fotos publicadas na rede social, matérias de veículos da imprensa sobre a operação e uma cópia do boletim de ocorrência. “Determinei a instalação imediata de inquérito policial para investigar o sumiço da maconha. O documento já foi entregue ao Deinter 5 e ao 3º Distrito Policial para que cada órgão tome as medidas administrativas que lhes competem. A corregedoria da polícia também será comunicada”, garantiu. A operação realizada na última quinta-feira contou com a participação de 11 homens da 2ª e 4ª Companhias de Polícia Militar. De acordo com o boletim de ocorrência, na madrugada de quinta-feira, o Copom (central de operações da PM) recebeu uma denúncia anônima informando que um foragido do sistema penitenciário e membro do PCC estava escondido em uma das chácaras da Estância Santa Catarina e que o suspeito estava recrutando traficantes para distribuir entorpecentes na região. O grupo formado pelos tenentes Lenarduzzi e Fonseca, 3º sargento Maurício, cabos Busquetti, Marlon, Gallo, Cover e Anacleto e soldados Fernando, Fabiano e Chaves seguiu até a rua 5 onde flagrou quatro homens. Dois deles estavam em uma moto, mas fugiram a pé e se refugiaram em uma casa. Trata-se de Mauro Lima Belchior, o “Zóio”, e os irmãos Messias, Márcio e Matheus da Cruz Ribeiro que foram presos com 5 tijolos de maconha. Uma outra equipe vistoriou o imóvel onde o quarteto foi flagrado primeiramente e encontrou Dário Ferreira da Silva, o Irmão Morato, que escondia na casa, segundo a versão da PM, outros 54 tijolos da droga. Todo o entorpecente foi organizado em uma mesa e serviu de cenário para os 11 policiais posarem para a foto que foi postada no Facebook, documento que motivou a prisão de 9 dos 11 policiais envolvidos. Reprodução Facebook Onze PMs posam para foto publicada no Facebook para comemorar o sucesso da operação Segundo informação do coronel Azor Lopes da Silva Júnior, comandante do CPI-5, dois policiais que não tiveram o nome revelado apenas deram apoio à operação transportando os cinco presos até a delegacia. “Por não terem manipulado a droga, a princípio, eles foram isentados de culpa”, disse. A determinação pela prisão do grupo partiu do coronel Afonso César Evaristo dos Santos, comandante do 17º Batalhão, que analisa duas hipóteses para o caso. Uma é de que a droga foi desviada intencionalmente (e criminalmente) por um ou mais policiais, e a outra, que o tijolo pode ter caído durante o transporte até a delegacia. “Ambas as hipóteses são inadmissíveis e revelam falha no procedimento da polícia. O ocorrido tirou todo o mérito da operação que durou 12 horas e envolveu direta e indiretamente quase 100 policiais”, lamentou o coronel Azor Lopes. O comandante do CPI-5 acrescentou que os policiais podem ficar presos até 30 dias, de acordo com o que estabelece o artigo 18 do Código Penal Militar e que o caso já foi encaminhado à Justiça Disciplinar que vai investigar a responsabilidade no extravio da maconha. A denúncia feita pelo delegado Fernandes também já chegou ao Deinter 5, informação confirmada pelo delegado-assistente Raymundo Cortizo Sobrinho. “Analisei o documento e posso dizer que, a priori, existe sim uma contradição entre a versão da Polícia Civil e da Polícia Militar sobre a quantidade de droga apreendida. O documento será enviado à Corregedoria da Polícia até o final da semana para que a denúncia seja investigada”, disse. O Diário procurou o delegado corregedor Domingos José Marcos que informou que só vai se manifestar sobre o assunto após receber o documento. fonte: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Cidades/183781,,Maconha+some+e+coronel+manda+prender+9+PMs.aspx não fosse o suficiente hoje... São José do Rio Preto, 8 de Maio, 2014 - 1:50 PMs alegam que saco com maconha ‘furou’ Tatiana Pires e Victor Augusto Carlos Chimba Coronel Azor Lopes: “Houve erro, é grave. O maior erro deles foi não terem feito a contagem, um erro primário” Um saco de lixo usado como embalagem dos tijolos de maconha encontrada na semana passada em Rio Preto “furou” durante o transporte da droga até a Central de Flagrantes, onde só chegaram 59 das 60 unidades apreendidas. Essa foi uma das explicações dadas pelos onze PMs envolvidos na apreensão. Devido ao sumiço de um dos tijolos, nove dos policiais estavam presos desde a noite de terça-feira, 6, no quartel, mas já estão soltos, mesmo sem a droga ser encontrada. A decisão de liberar todo mundo um dia depois da prisão foi tomada pelo coronel Afonso César Evaristo dos Santos, comandante do 17º Batalhão. “Todos foram liberados porque as provas materiais e os testemunhos não são suficientes para concluir o inquérito. Não é mais necessário privá-los da liberdade, já que isso não atrapalha mais a investigação”, disse o coronel. Câmeras Antes de liberar os PMs, o coronel Afonso analisou as imagens de câmeras da Central de Flagrantes para comparar com relatos dos policiais, pois ouviu deles que o saco furou por duas vezes no trecho entre a viatura, já estacionada, e a recepção da delegacia. “Não posso falar o que vi nas imagens, porque faz parte da investigação”, disse. Os policiais alegaram ainda que não fizeram a contagem do entorpecente nem no momento em que foi apreendido, na Estância Santa Catarina, e nem na apresentação à Polícia Civil. Os onze policiais foram ouvidos pelo comando da PM, que instaurou Inquérito Policial Militar (IPMI) para apurar as circunstâncias do desaparecimento da maconha. O coronel Azor Lopes da Silva Júnior, comandante do CPI-5, disse que trabalha com três hipóteses: o extravio durante o trajeto de forma intencional, o extravio de forma involuntária e ainda falha na contagem da droga. “Acredito que (a falha na contagem) seja a hipótese mais remota, mas pode ter ocorrido. Se houve isso não é considerado crime e sim um erro das duas polícias, um mau registro nos boletins das respectivas corporações. Precisamos ver se as imagens vão focalizar e se dá para perceber a contagem”. “Erro primário” De acordo com o coronel Azor, o procedimento padrão em ocorrências de apreensão é de que os policiais devem contar a quantidade dos objetos quando ocorre o flagrante e repeti-la no momento em que o material é entregue à Polícia Civil. “Houve erro, é grave. O maior erro deles foi não terem feito a contagem, um erro primário”. Apesar de liberados nesta quarta-feira, 7, os policiais continuam sendo investigados por peculado, que pode ser doloso, com pena de 3 a 15 anos de prisão, ou culposo, com prisão de três meses a 1 ano. Além de ouvir os envolvidos na operação, o comando da PM também revistou os veículos particulares e os armários de cada dos onze – os tenentes Lenarduzzi e Fonseca, 3º sargento Maurício, cabos Busquetti, Marlon, Gallo, Cover e Anacleto e soldados Fernando, Fabiano e Chaves Sumiço O caso veio à tona após o delegado plantonista Hélio Fernandes dos Reis, contar os tijolos de maconha fotografados pelos policiais militares ainda no local do flagrante e postar a imagem no Facebook. Apesar de a equipe ter apresentado à Polícia Civil 59 tabletes, na foto é possível contar 60 unidades. Baseado na fotografia, o delegado Hélio notou a diferença na quantidade de droga apreendida e elaborou um ofício enviado à delegacia Seccional solicitando explicações sobre o extravio da droga avaliada em R$ 1,3 mil. O delegado corregedor da Polícia Civil, Domingos José Marcos, informou que a investigação é de responsabilidade da Corregedoria da Polícia Militar e do 17° Batalhão. “Por enquanto não há envolvimento de policial civil no caso”, afirmou. A Corregedoria da PM foi procurada pelo Diário, mas não respondeu. fonte: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Cidades/183982,,PMs+alegam+que+saco+com+maconha+furou.aspx2 points
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peraí os coxinhas roubam 1kg de maconha é não é tráfico??? só quem tem alguns pés de maconha em casa é traficante ? q porra é essa ? não falaram nada de algum policial ser usuário se não é usuário é traficante filhos da puta, lei é só pros outros né...2 points
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eu adoro ver o desespero dos proiba,só prova que a realidade se aproxima2 points
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Foda é o "COM PROVÁVEL DESTINO"! Jornal agora virou adivinhação! Shame on u ZH!2 points
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acho que não existe limite para o amor, a felicidade, a liberdade, a vitalidade1 point
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faz sentido.. como somos feitos de endocannabinoides sem a maconha ficamos menos humano1 point
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Renatão é fodaaaaa!!!! Sabe muitoooo!1 point
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KKKKKKKK dia das mães tá chegando, sabe coméné ..... tem que garantir o presentinho da véia! safados!1 point
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Esse tijolo "sumido" é espólio da guerra imunda que esses 11 babacas sorridentes da foto vão oferecer pro traficante parceiro deles "monetizar" a apreensão.1 point
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Falar de como SUPORTAR abstinência de cannabis não rola, explico: a síndrome de abstinência de cannabis é das mais amenas que existem. Rola sentir alguns desconfortos, claro, mas nada que seja significativo ou que se classifique como sofrimento. Li muito mimimi de nego que tem cabeça fraca, isso sim. Pergunta pros pacientes dependentes de crack que o Dartiu tratou com cannabis, se eles sentiram abstinência do crack ou da maconha.1 point
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Mas que papo chato esse de abstinência. Fuma um que resolve, parar pra que?!1 point
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Intimação por telefone não é o correto, você pode responder pedindo que intime formalmente por via postal. Mas se o objetivo é cooperar com a PF o ideal é não bater de frente assim, compareça no dia agendado, e mostre que eles estão servindo a uma lei sem sentido!1 point
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'Deveríamos tratar porte de drogas como tratamos infração de trânsito' Comentários Comentários 7 Rafael Barifouse Da BBC Brasil em São Paulo Atualizado em 7 de maio, 2014 - 05:56 (Brasília) 08:56 GMT Facebook Twitter Google+ Enviar a página Versão para impressão O neurocientista defende a descriminalização das drogas O neurocientista americano Carl Hart, de 47 anos, acreditou durante boa parte da vida que as drogas tinham um alto poder viciante e seriam a causa de diversos problemas sociais, como a violência. Tendo crescido na periferia de Miami, ele viu amigos e familiares se tornarem dependentes do crack, recorrerem a crimes para sustentar o consumo e acabarem presos ou mortos ao se envolver com o tráfico. Essa visão mudou quando começou sua carreira como pesquisador nos anos 1990. Notícias relacionadas Para EUA, ainda não é hora de mudar política para as drogas Lucas Mendes: Maconhas douradas Os rituais cruéis de iniciação do narcotráfico no México Tópicos relacionados Geral Em sua busca por uma forma de evitar que as drogas viciem, ele estudou o comportamento de dependentes e chegou à conclusão de que estas substâncias não são tão viciantes como imaginava. Hart oferecia US$ 5 a dependentes para que não tomassem uma segunda dose diária de crack. Se a primeira havia sido alta, os dependentes normalmente optavam por uma nova dose. Mas, se a primeira havia sido pequena, era provável que abrissem mão da segunda. Isso mostrou a Hart que, quando uma alternativa era oferecida as estas pessoas, eles tomavam uma decisão racional. O cientista replicou o estudo com a droga metanfetamina e chegou aos mesmos resultados. Ainda descobriu que, ao aumentar o valor para US$ 20, todos optavam pelo dinheiro. Essa descoberta fez Hart investigar a fundo o universo da drogas e chegar à conclusão de que muitas das premissas nas quais se baseiam as atuais políticas governamentais sobre drogas são falsas. Sua experiência está resumida em Um Preço Muito Alto (Editora Zahar), que será lançado neste mês no Brasil. No livro, Hart detalha episódios pessoais com as drogas – ele chegou a traficar maconha – e explica como sua afinidade por esporte, música e literatura, além do tempo em que serviu no Exército e dos conselhos recebidos por seus mentores, o levaram por um caminho diferente. Hoje, Hart é professor de psicologia e psiquiatria na Universidade Columbia, o primeiro negro a ocupar esse cargo, e é pesquisador da Divisão de Abuso de Substâncias do Instituto de Psiquiatria de Nova York A BBC Brasil conversou com Hart, que está no Brasil para lançar seu livro e realizar palestras sobre drogas. Na entrevista a seguir, ele defende que problemas sociais, como a pobreza, falta de educação e o desemprego crônico, são fatores mais preponderantes do que o potencial viciante de substâncias químicas. Ainda diz que é preciso esclarecer a população sobre os mitos e reais perigos das drogas para que as pessoas tomem decisões conscientes quanto a seu uso e advoga pela descriminalização, mas não pela legalização. "Ainda somos muito ignorantes para isso", diz. BBC Brasil - O senhor diz que a política empregada contra as drogas está equivocada. Por quê? Carl Hart - A política de drogas da maioria do mundo é baseada em premissas falsas como, por exemplo, dizer que as drogas são muito viciantes, perigosas e imprevisíveis. Na verdade, a maioria das pessoas que usa drogas o faz de forma segura. Pense o seguinte: dirigir é estatisticamente perigoso, mas não temos a premissa de que uma motorista certamente sofrerá um acidente ou que passará por uma situação perigosa. Mas fazemos isso com as drogas. Ao basear esta política em mentiras, as leis criadas em torno dela não refletem a realidade. No livro, Hart mescla experiências pessoais e pesquisas BBC Brasil - Em seu livro, o senhor diz que só 10% a 20% das pessoas se viciam em crack e metanfetamina. Esse índice é alto ou baixo? Hart - Não sou eu quem diz isso, mas as pesquisas feitas nos Estados Unidos nos últimos 30 anos. Considero esse índice relativamente baixo porque isso significa que a grande maioria das pessoas não se vicia nestas drogas. Mesmo entre as que se viciam, normalmente isso normalmente ocorre quando elas são jovens, e, quando somos jovens, cometemos erros. BBC Brasil - Por que algumas pessoas se viciam e outras não? Hart - Por várias razões. Algumas porque tem outros problemas psiquiátricos como ansiedade, esquizofrenia ou depressão. Elas usam drogas e não percebem que têm um problema a ser tratado. Outras pessoas são celebridades ou muito ricas e nunca tiveram alguém dizendo a elas o que fazer. Quando usam drogas elas, não farão isso de forma responsável. Outras se viciam porque se drogar é a melhor opção que têm em suas vidas. Questões sociais normalmente têm um papel mais importante do que qualquer outro fator. Mas podemos influenciar nestas questões. BBC Brasil - Como? Hart - Se as pessoas estão desempregadas e sem alternativas, podemos tentar garantir que elas tenham empregos significativos. Podemos mostrar que são valorizadas socialmente e fazer com que sejam incluídas na sociedade. BBC Brasil - Por que o senhor não concorda com a noção de que a maconha é a porta para o vício em outras drogas? Hart - Porque os dados não apóiam essa noção. É verdade que usuários de heroína e cocaína usaram maconha em algum momento de suas vidas, mas o inverso não é verdadeiro. Os últimos três presidentes americanos experimentaram maconha e chegaram a um dos cargos mais poderosos do mundo. É assim com a maioria das pessoas que fuma maconha em algum momento: eles seguem com suas vidas, trabalham, pagam impostos. "A maconha não leva a drogas mais pesadas. Os últimos três presidentes americanos experimentaram maconha e chegaram a um dos cargos mais poderosos do mundo. É assim com a maioria das pessoas que fumam em algum momento: eles seguem com suas vidas, trabalham, pagam impostos. " Carl Hart BBC Brasil - O senhor diz que é um erro separar a maconha de outras drogas tidas como mais pesadas, por quê? Hart - Todas as drogas são psicoativas e interferem com o cérebro para gerar seu efeito. Todas são potencialmente perigosas, mas também podem ser usadas de forma segura se as pessoas têm acesso a informações e são educadas sobre o assunto. Por isso não faz sentido tratar a maconha de forma diferente, como hoje fazemos com o álcool, por exemplo. Um pessoa pode morrer de abstinência de álcool, mas não de maconha, de cocaína ou heroína. BBC Brasil - E por que tratamos álcool de forma diferente? Hart - Porque a população em geral é muito informada sobre o álcool. Não podemos dizer que, quando uma pessoa bebe, ela enlouquece e mata seus familiares. Ninguém acreditaria em você. Mas quando isso é dito sobre cocaína e, de certa forma, da maconha, as pessoas acreditam porque não tem conhecimento ou experiência sobre estas drogas. Se algo é reiterado por tanto tempo, como estamos fazendo sobre o perigo das drogas, as pessoas têm isso como verdade, mesmo que não seja. BBC Brasil - Tendo tudo isso em mente, como deveríamos lidar com as drogas? Hart - A primeira coisa a ser feita é corrigir as premissas sobre drogas e acabar com a desinformação. As pessoas pensam que ficarão viciadas ao usar cocaína uma vez ou que a maconha leva a drogas mais pesadas. Em ambos os casos, é mentira, assim como muitos dos danos que as drogas supostamente causam ao cérebro. Depois, é preciso criar leis para tratar o consumo ou porte de drogas como tratamos uma infração de trânsito. Não deveríamos prender pessoas. Deveríamos multá-las ou dar um alerta. Não deveríamos fazer uma guerra contra drogas porque não fazemos uma guerra contra dirigir carros e é possível pode morrer disso. Temos que mudar nossa abordagem se queremos aumentar a segurança de toda nossa sociedade. É preciso manter estas pessoas fora da prisão, onde há outros problemas e doenças. BBC Brasil - Por que isso não é feito? Hart - Há governos que fazem o que sugiro, como os da Noruega e da Suíça, mas suas sociedades são homogêneas. Em sociedades como a brasileira e a americana, que são muito diversas social e etnicamente, a política de drogas é usada como uma ferramenta para perseguir grupos que não são muito bem quistos e mostrar que eles são inferiores. O racismo tem um papel nisso. Ninguém admite, mas é que vemos quando analisamos as evidências e os dados. BBC Brasil - Algumas pessoas podem pensar que o senhor defende a legalização das drogas, mas não é esta posição que o senhor defende, certo? Hart - Não. Somos ainda muito ignorantes para legalizar as drogas. Primeiro, temos que acabar com os mitos e descriminalizar o porte e o consumo de drogas em vez de responsabilizar as drogas por tudo que há de errado na sociedade. BBC Brasil -Em grandes cidades do Brasil, como Rio e São Paulo, os governos vêm tentando acabar com áreas de consumo conhecidas como "cracolândias". Parte desse esforço envolve internar essas pessoas à força em clínicas com o aval de suas famílias. Como o senhor vê esse tipo de política? "É preciso criar leis para tratar o consumo ou porte de drogas como tratamos uma infração de trânsito" Hart - Você gostaria que fizessem isso com você? Provavelmente não. Fazer isso é ridículo. BBC Brasil - O argumento é que estes dependentes estão num estado crítico que não permite a eles tomar esse tipo de decisão se precisam de tratamento ou não. Hart - Quem pensa assim está completamente errado. Em minha pesquisa, dei milhares de doses de crack para dependentes, e estas pessoas tinham condições de tomar decisões por si mesmas. Se uma pessoa comete um crime ou infração, ela devem ser punidas, mas você não pode forçar ela a fazer algo contra sua própria vontade. Isso é uma barbárie. BBC Brasil - Ao mesmo tempo, em São Paulo, a prefeitura oferece emprego, com remuneração de R$ 15 por dia de trabalho, cursos de capacitação e abrigo para os dependentes. Isso pode funcionar? Hart - Parece ser um passo na direção certa. Mas é preciso ter certeza que estas pessoas acreditam que suas vidas melhorarão se elas fizerem isso, deixar claro que isso as tirará de uma situação terrível e que as levará a ter uma vida mais responsável e que permitirá a elas cuidar de suas famílias. BBC Brasil - Como podemos mostrar isso a elas? Hart - As pessoas não são estúpidas. Se você diz a elas que ganharão certa quantia em dinheiro para fazer certa coisa e que espera-se delas certas atitudes, elas sabem que fazer isso será bom. Foi o que a minha pesquisa mostrou. BBC Brasil - Mesmo os mais jovens têm capacidade de usar racionalmente as drogas? Muitos pais acreditam que eles não estão preparados. Hart - Antes de mais nada, nem todos os pais foram criados da mesma forma. Então, não dou ouvidos a pais que falam sobre algo que não entendem. Sou pai. Tenho filhos de 13 e 19 anos. Sei que eles agirão racionalmente com as drogas porque ensinei isso a eles. Expliquei a eles desde muito cedo. Mas as drogas não são o principal assunto entre nós. Em vez disso, os questiono sobre como eles se comportarão em sociedade e como contribuirão para ela. Eles fazem coisas erradas como qualquer criança, porque querem testar limites. Mas, no fim das contas, um adolescente sabem o que é ir longe demais se os pais fizeram um bom trabalho. O problema é que há muita gente que não é um bom pai ou mãe. BBC Brasil - Como o senhor prepara o seus filhos para as drogas? Hart - Passo a eles o mesmo tipo de conhecimento de que estamos tratando em nossa conversa. Sei, por exemplo, que uma das principais drogas consumidas por adolescentes é o álcool, então, falamos muito sobre isso. Também falamos muito sobre maconha, a droga ilegal mais usada. Explico que eles e os amigos devem começar por doses menores e tomar cuidado com o lugar onde usam este tipo de droga. Ainda digo que, em caso de qualquer problema, eles devem me ligar. Não porque quero julgá-los, mas quero garantir que eles estão seguros. "Internar pessoas à força é uma barbárie. Dependentes de crack podem tomar decisões racionais por conta própria" Carl Hart BBC Brasil - No livro, o senhor reconta sua própria experiência com as drogas. Por que decidiu incluir esse relato pessoal? Hart - Porque queria que todos soubessem que a maioria de nós usou drogas em algum momento e que isso não impede alguém de ser um membro produtivo da sociedade. Muitas pessoas são hipócritas e dizem que nunca usaram drogas. Não queria ser hipócrita. BBC Brasil - O senhor ainda usa drogas? Hart - Claro que sim. Eu bebo e tomo medicamentos. BBC Brasil - E drogas ilegais? Hart - Sou muito inteligente para usar drogas ilegais. O corpo não faz distinção entre drogas legais e ilegais. Não preciso buscar drogas nas ruas. Posso ir ao meu médico para conseguir isso. Esse é um dos benefícios de envelhecer e ser responsável: poder obter suas drogas legalmente. BBC Brasil - O senhor defende uma posição polêmica. Sofreu algum tipo de represália ou prejuízo por conta disso? Hart - Com certeza. Às vezes, as pessoas acreditam que defendo a legalização de drogas e me tratam de forma diferente, mas a maioria das reações têm sido positivas. Dizem que gostariam de poder dizer o que digo. BBC Brasil -Mas o senhor perdeu financiamentos de pesquisa, não? Hart - Ninguém disse que foi por causa disso, mas é o que suspeito. Isso não me surpreende. Porque, assim como a polícia, cientistas se beneficiam da histeria criada em torno das drogas. Se você diz à população que drogas são terríveis, o dinheiro dado para policiais e cientistas aumenta para lutar contra o impacto e efeitos das drogas. BBC Brasil - O quão difícil é contrariar uma noção tão estabelecida na nossa sociedade? Hart - É difícil, mas sou um negro que cresceu nos Estados Unidos. A dificuldade faz parte da minha vida. fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/05/140506_entrevista_carl_hart_rb.shtml1 point
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Enquanto isso... em terras CANADENSES... as " POT Vending Machines " começam seus trabalhos... http://msnvideo.msn.com/?videoid=79c10f67-b6d1-f6d7-dec1-ecbf283e9209&src=v5:share:sharepermalink:&from=sharepermalink Já na "Terra Brasilis"... guerra, notas plantadas com interesses escusos, repressão e terror.1 point
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Procure seu advogado e ele te responderá! A consultoria juridica é para cultivadores domesticos e não para comerciantes!1 point
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Muito foda essa banda! Valeu brother! usem o keepvid.com também pra baixar... eu viajo nesse wha wha no final da primeira quebradeira la pros 5:40 https://www.youtube.com/watch?v=TeHsSHu9iwU&feature=kp1 point
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Amigo desculpe desapontar mas isso é impossivel. vc ficou 3 horas chapado e o restante foi desencadeamento de problema psicologico pré existente liberado pela erva. procure ajuda médica sds1 point
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fonte: http://ctrlpels.blogspot.com.br/2010/07/pablo-lobato-ilustrador.html1 point
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Apareceu o famoso culero, butt hash...aquele do vídeo do Cervantes... Muito top, mole, fullmet, clarinho por dentro e muito cheiroso. Agora sim vai dar gosto jogar GTA V Kkkkk1 point
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Galera, começo pedindo perdão pela demora em postar, mas ela foi efeito colateral da brincadeira do último sábado, dia 31 de março de 2012. Baseado nas CABAS, que se realizam em Buenos Aires, resolvemos aproveitar uma ideia do Judahzinho de juntar concurso de brenfa com concurso de melhor larica e realizar aqui em casa a 1ª Copinha Doces Pistilos, que acabou recebendo o codinome de COPA JUDAH. Primeiro convidamos alguns growers próximos aqui do RJ, infelizmente essa foi mais uma daquelas "festinhas para poucas pessoas", mas a vontade era de contar com a presença de muitos outros daqui do GR. Aproveitamos a incursão turística pela cidade maravilhosa do meu irmão chuckzitto, e confirmamos a data.. Não vou ficar fazendo suspense, 11h da manhã eu já estava acordado, esperando os convidados no horário marcado... hehehehe. Por motivo de força maior e desentendimento na compreensão da língua de Camões, alguns amigos se atrasaram, outros perderam o evento pois pensaram que o mesmo aconteceria às onze da noite, no caso 23h, e não onze da manhã, 11h em língua da cidade. hauhauahuahuahauhauh Foram 7 amostras participantes, que foram avaliadas em aroma, sabor, aparência e onda. Critérios subjetivos e parciais, mas era preciso partir de alguma referência e decidimos estas. As amostras foram recebidas e cadastradas em uma sequência e foram apresentadas para os julgadores na seguinte sequência exatamente às 16h 20min (4 e 20 da tarde). 1ª Super Skunk - (G13 labs seeds) 2ª White Bubbah - (BC Brazil) 3ª Red Dragon - (Barney's farm) 4ª Cheese - (Amsterdan seed) 5ª Blue Mystic 6ª Super Skunk - (G13 labs seeds) *outro cultivador 7ª Supernova Fica aqui as desculpas às primeiras amostras apresentadas, pois a avaliação sem critério fica bastante prejudicada, mas a intenção é sempre avançar na dinâmica para assim podermos buscar um modelo ideal. Forma de julgamento Cada uma das strains foi avaliada nos 4 critérios, com notas que variavam de 5 à 10, permitindo números quebrados, por 11 participantes (todos os presentes), a maior e a menor nota foram desconsideradas, restando assim 9 notas. O resultado da soma dos quatro critérios dos nove juízes foi somado e dividido por quatro e por nove, chegando assim a média final de cada strain participante. Fizemos ainda premiação para o HITMAN, pulmãozinho de platina, rei das bongadas e para as sobremesas, que foram apresentadas pelos participantes. O critério para a sobremesa foi a intenção de cada um, e a escolha do ganhador da medalha, tanto desta quanto da do HITMAN acabou sendo por aclamação! As sobremesas foram estas Torta de Limão com suspiro Bolo de Cocannábico com cobertura de chocolate Sorvete de galak com bis e brownie com calda de chocolate Bolo de bombom com não sei o que lá Peanut Brenfacups Bom, vamos aos finalmentes, mas não posso deixar de agradecer ao apoio da grotesco http://sejagrotesco.com/sejagrotesco/ que presenteou os três primeiros colocados com camisetas e bonés massas! E ao GROWROOM, nossa casa, que nos possibilitou tudo isso, levou fé apoiou e participou do evento. O prêmio de hitman foi para o... CABELO!! Sim, sim, simsalabim! Admito que o cara já era meu mestre... As laricas foram todas fantásticas, mas a que bateu geral foi... Peanut Brenfatrelele do CHUCKZITTO. com uma menção honrosa para a torta de limão do Cabelo que foi devastada, na verdade, foram, pois eram duas. E as strains vencedoras foram... 1º Lugar RED DRAGON, 9,55 (agora sim) 2º Lugar SUPERNOVA, 9,54 3º Lugar BLUE MYSTIC, 9,32 As demais amostras obtiveram notas menores que às da 3ª colocada, mas como pode-se perceber pela diferença entre as ganhadoras, que o nível de competição foi bastante elevado. Por fim, só fica aquele agradecimento aos amigos que acreditaram no evento, participaram, depositaram suas graminhas tão valiosas de green para entrar na brincadeira e fizeram da tarde do último sábado, um momento mais bacana. Valeu galera!1 point
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Mano, 9,54 não é maior q 9,5???? kkk Maneiro o evento.....imagino o quão chapado e chapativo seja! Parabéns!1 point
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