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Showing content with the highest reputation on 07/27/14 in all areas

  1. “O brasileiro é o novo japonês!”, exclamou um funcionário do stand da loja Planeta Ganja assim que cheguei na “3ª Copa Cannabis Uruguay” junto de vários conterrâneos emocionadíssimos, largando o dedo em seus smartphones. De fato, seja em Cochabamba, Cuzco, Buenos Aires ou Montevidéu é impossível circular sem cruzar com grupos de turistas brasileiros barulhentos fazendo uma tonelada de selfies por minuto, para em seguida pedir a senha do wi-fi e congestionar a rede subindo álbuns e álbuns de fotos pra tirar onda com quem tá na terrinha no feice, insta e zapzap. No fim de semana passado, além dos habituais turistas coxinhas de sempre, Montevidéu recebeu vários narcoturistas canábicos. Uma legião de ativistas, entusiastas, cultivadores e jornalistas especializados em maconha levantaram fumaça na terra dos Charrua, vindo não só do Brasil, mas da Argentina, Chile, Colômbia e países do norte. Os brasileiros podiam não ser a maioria do bonde, mas certamente foram os que mais fizeram barulho — e fumaça. A Copa Uruguay já é realizada há três anos. As duas primeiras aconteceram em total clandestinidade, mas desta vez o alvoroço foi maior por conta de tratar-se da primeira Copa após a lei que legaliza a maconha no Uruguai entrar em vigor. Pela primeira vez o evento de entrega dos prêmios foi realizado de portas abertas ao público, numa boate ao lado do lúdico Parque Rodó, à margem do Rio da Prata, reunindo mais de 1600 fumetas. Para isso, o evento teve de se adaptar às novas regras, o que causou alguns desconfortos e polêmicas como veremos à seguir. É interessante lembrar que no Uruguai a maconha é descriminalizada há décadas por uma lei de 1975, que por incrível que pareça foi criada durante a ditadura militar local. Embora essa lei garantisse o direito de usar maconha em qualquer lugar (salvo lugares fechados aonde qualquer tipo de fumo é proibido), o cultivo e comércio da planta permanecia ilegal, e como essa lei (assim como a nossa) não especificava quantidades que diferenciem o usuário de traficante, eventualmente algum cultivador ia preso. A cena começou a mudar quando em 2011 o casal Juan Vaz e Laura Blanco fundaram a AECU, a Asociación de Estudios del Cannabis del Uruguay. O casal, que planta maconha desde os anos noventa, vivia uma vida autossustentável numa chácara criando vacas, porcos e galinhas, além de uma horta comestível e canábica quando sua utopia foi frustrada por uma operação policial que botou Juan por trás das grades por onze meses. “Estávamos deitados nós dois e nossos três filhos assistindo ao filme dos Simpsons quando seis policiais invadiram a propriedade portando fuzis. Levaram as plantas, computadores, monitores e tudo de valor que podiam. O cárcere mudou tudo! Depois do cárcere tivemos que nos tornar ativistas”, me contou às lágrimas Laura que hoje preside a AECU. Detalhe de um cultivo caseiro no Uruguai Desde então a AECU se esforçou em não só defender outros cultivadores presos, como apresentar um projeto de lei legalizando os clubes canábicos que acabou tendo certa influência no anuncio do presidente Pepe Mujica em 2012 de uma proposta inédita no mundo de regulamentação do cultivo e comércio da maconha. “No nosso projeto defendíamos basicamente que o controle da maconha ficasse na mão dos clubes de cultivadores. No projeto atual o controle da maconha fica na mão do governo e o acesso pode ser feito à todo mundo, talvez esse projeto seja até mais democrático, e temos de nos adaptar”, explica Laura.Sempre cauteloso e pressionado pela ONU, Mujica optou por caminhar à passos lentos, atrasando várias vezes a data de conclusão do projeto, que entraria em vigor agora em junho, mas foi adiado para o inicio do ano que vem. No entanto, uma espécie de anistia foi declarada para os próximos seis meses, aonde cultivadores e clubes não serão perseguidos. Os cultivadores recebem as amostras que vão julgar neste potinhos. Cada amostra vem com uma fichinha dessas para anotar as notas. Para quem não é familiar, as Copas Canábicas sul-americanas costumam seguir mais ou menos o modelo da “Copa del Plata”, realizada anualmente desde 2001 na Argentina de forma clandestina. Cultivadores podem se inscrever doando cinco gramas de suas colheitas. Essa amostra passa por uma primeira curadoria e se for aprovada é fotografada, recebe um número de identificação e então é dividida numa cota que é distribuída à um júri especializado e outra que é repartida entre os próprios cultivadores, que recebem cinco amostras de 1g cada. Todos então dão notas baseadas na condição física, aroma, sabor e efeito. Nas copas canábicas do Brasil (já foram pelo menos quatro) e da Argentina, por motivos de segurança celulares e câmeras são proibidos e os competidores só recebem suas amostras no dia do evento, cujo local é revelado horas antes. No entanto, como a nova regulamentação uruguaia proíbe degustações públicas (num artigo que já ganhou apelido de “artigo Copa Uruguai”), os cultivadores receberam as amostras dois dias antes do evento e teriam de chegar lá no evento já com a nota. E foi aí que fudeu tudo. Para os visitantes brasileiros a Copa Cannabis Uruguay, muito se pareceu com a Copa das Copas. Muita expectativa, muita emoção, um tanto de desorganização, falhas de comunicação e tretas mil entre maconheiros. Quem conseguiria imaginar que uma disputa entre maconheiros pudesse esquentar ânimos tal qual uma briga de torcidas organizadas? O estereótipo do maconheiro pacífico e apático está longe da realidade. Já outros estereótipos como esquecer de passar recados importantes e uma incrível habilidade de se perder em autoestradas retas, sem saídas ou retornos são regra. Grafite do lado de fora da “Planeta Ganja” Na quinta-feira anterior ao domingo do evento houve uma festa de abertura da growshop Planeta Ganja, instalada num incrível casarão de 1930 que chega com a meta de trabalhar apenas com produtos de altíssima qualidade, importados da Holanda, para atender a demanda dos clubes de cultivadores. A casa ainda está em obras, mas quando concluída contará com espaço para oficinas de cultivo e um imenso jardim de inverno no terraço, para aulas práticas. A ideia é atender não só ao cultivador caseiro como principalmente aos clubes canábicos. “Growbox” espécie de estufa para o cultivo caseiro a exposição na Copa Cannabis Uruguay. Segundo a nova lei uruguaia, qualquer cidadão residente pode se registrar na IRCCA (Instituto de Regulación y Control del Cannabis, que deve começar a funcionar só ano que vem) e optar por três meios de acess: o auto-cultivo (aonde ele terá direito a ter em sua residência até seis plantas em floração), comprar em farmácias (que venderão cannábis cultivada pelo governo, mas que ainda estão longe de começar a funcionar) ou associar-se à um clube canábico. Os clubes são associações civis de quinze a quarenta e cinco sócios que podem ter até 99 plantas e colher 40g mensais cada. Até agora, existe apenas um clube operando no Uruguai, o El Piso (algo como “O Térreo”) que opera dentro dos limites impostos do governo e aguarda apenas a criação da IRCCA para se legalizar totalmente. Uma das imposições do governo em especial ainda os preocupa, o local aonde os sócios devem retirar sua cota mensal deve ser o mesmo em que a canábis é cultivada — o que implica que os 45 sócios conheçam o local do cultivo. Atualmente a maconha do El Piso é cultivada numa sala num edifício de escritórios no centro de Montevidéu acima de qualquer suspeita, e apenas três pessoas conhecem sua localização. A preocupação em revelar o local para tanta gente é uma questão de segurança. Roubos à cultivos tem sido muito comuns no Uruguai, principalmente quando ele é em exterior – “Eu cultivava no terraço da minha casa, aí os caras que vieram instalar a fibra ótica na minha rua viram de cima do poste e roubaram três plantas minhas”, explica Diego Garcia, que atualmente é o jardineiro responsável por cuidar das 99 plantas do clube El Piso. Portanto, antes de mais nada é preciso saber bem quem são essas pessoas que estão se associando, além de calcular custos, e planejar o método de cultivo. Quarenta gramas para 45 associados tratam-se de 1,8 kg por mês, para atingir essa meta é preciso de tempo e muito planejamento, o mais interessante é que salvo o jardineiro, que recebe salário, o clube não tem fins lucrativos, conseguindo produzir maconha de altíssima qualidade a cerca de 2,60 dólares a grama. “Você precisa decidir como vai plantar, se for no interior você precisa de um investimento maior em equipamento e vai ter uma despesa de eletricidade altíssima, mas se você plantar em exterior, você precisa contratar uns caras com armas para vigiar o seu cultivo!” explica Diego. Este maluco viajou mais de 3 mil km com este bagulho e não conseguiu competir. Um grupo de mais ou menos trinta brasileiros, a maioria usuária do fórum Growroom, dentre pelo menos sete cultivadores com amostras, ativistas, jornalistas, amigos e abas começaram a desembarcar na cidade no meio da semana. Alguns dizem que foi por falha de comunicação e outros por má vontade, mas no final das contas os cultivadores brasileiros não conseguiram se inscrever na Copa. A ativista Laura, uma das organizadoras da Copa, tentou armar uma Copa Internacional em Villa Serrano, uma cidade de campo a 140 km da capital. Acabou sendo a maior roubada, pois só os brasileiros compraram a ideia, e tudo que eles queriam era ganhar dos argentinos numa copa canábica (e tenho certeza que ganhariam). Frustrados com a misteriosa não participação na Copa, os brasileiros resolveram competir mesmo assim, organizando no dia seguinte da não-Copa de Villa Serrano sua própria Copa paralela num hotel no centro histórico de Montevidéu que deve ter sido decorado pelo diretor de arte dos filmes do Almodovár. O pessoal se dividiu em dois quartos, num os próprios cultivadores, no outro, bem mais cheio, o resto da galera. Cada cultivador se inscrevia com um bud e dois baseados. Primeiro o bud circulava para que pudesse ser feita uma apreciação visual, em seguida os baseados rolavam e o pessoal votava numa cédula improvisada. Num cantinho do quarto da muvuca o cultivador Coruja exibia um arsenal de extrações, que oferecia pra galera via dab. O ápice da Copa foi lá por volta de meia-noite quando o sujeito de mullets na portaria do hotel chegou e disse: “olha só, vocês podem fazer festa com cinquenta convidados de fora, fazer barulho pra caralho e fumar um monte de maconha, tá maneiro! Vocês só não podem fazer isso no corredor ok? Ah! E rola essa bola pra cá...”. Amostra da Copa Growroom Uruguai circulando. Cédula de votação da Copa Growroom Uruguai. Ao final a Copa Growroom no Uruguai terminou com a Chemdawg x Double Diesel e a Cinderella 99 do cultivador “Não Compre Plante” em primeiro e segundo lugar respectivamente, e a Cinderella 99 do cultivador Coruja em terceiro. Alguns dos jurados da Copa Cannabis Uruguay deram um rasante no evento brazuca e ficaram impressionados com a qualidade dos extratos do Coruja. Como os extratos são julgados apenas pelo júri especial, ainda havia tempo de inscrevê-los, o que foi feito no dia seguinte mediante pressão dos dois ganhadores da Copa Growroom que também haviam levado extratos. Coleção de extratos do cultivador Coruja. Para quem ainda não tá ligado os extratos são a nova onda da maconha. Trata-se de uma maneira de aproveitar os “trimmings”, as folhas resinadas não-fumáveis que nascem nas flores da canábis. Utilizando gás butano, solventes e inúmeras técnicas diferentes é possível separar totalmente as substâncias medicinais e psicoativas da canábis de suas fibras e matéria orgânica criando esses extratos superpotentes. Com a consistência variando do óleo à pedrinhas, a melhor maneira de consumir estes extratos é através do dab, uma modalidade canábica que utiliza um bong adaptado aonde uma peça de titânio ou vidro é aquecida com um maçarico até ficar incandescente. A extração é colocada nessa peça incandescente com uma espécie de ferramenta de dentista e o calor da peça vaporiza o óleo sem combustão. Em lugares como na Califórnia e no Colorado, onde a produção dos extratos é legalizada, cultivadores dispõem de inúmeros equipamentos modernosos para produzir e testar estes extratos. Já na ilegalidade isso fica muito difícil, tornando muito arriscada e complicada a produção destes – “Quando se usam solventes é necessário um processo muito cauteloso de purga para não deixar nenhum resíduo na extração, devemos lembrar que esses solventes são muito prejudiciais à saúde. E ao mesmo tempo, sem danificar os terpenóides, que carregam o sabor e aroma da planta” disse Chirry Willy, experiente cultivador argentino que já ganhou a Copa del Plata várias vezes e integra o júri especial da Copa Uruguay desde sua primeira edição. Seja de carro, armas ou bagulho, toda feira que se preze tem sempre umas gatinhas nos estandes. Esta doida veio de carona de Curitiba sem grana nenhuma no bolso pra Copa do Uruguai. No domingão, após uma tarde de muitos porros na feirinha que reunia vários estandes de parafernália, produtos para cultivo e bancos de semente, finalmente chegou a hora da premiação, precedida de um breve show de stand-up aonde ninguém riu, pois estava chapado demais para entender as piadas. A primeira categoria a ser anunciada foi a de extrações, com um breve discurso do Chirry Willy: “A disputa entre as extrações estava bem acirrada, até que hoje a tarde eu pude provar duas extrações de nível muitíssimo superior às demais, e que foram as campeãs”. Tratavam-se de extrações feitas a partir de duas Cinderellas brazucas, a de Não Compre Plante no segundo lugar e a do Coruja em primeiro. Foram momentos emocionantes, em que a galera gritava “Brasil Porra!” na plateia e os cultivadores se enchiam de lágrimas. Vários estandes entreteram o público por horas. Em seguida vieram as premiações para erva, entre cada anuncio, uma breve “charla” de Chirry: “Devemos lembrar sempre que os padrões que estamos estabelecendo com estas Copas são os padrões que serão adotados para a maconha medicinal amanhã. Portanto devemos ter extrema atenção ao controle de pragas, à umidade, para não criar fungos. Lembremos que trata-se sobretudo de uma planta medicinal!”. Diego Garcia exibe seu troféu na sede da AECU. A grande campeã da noite foi a Chocolope x Chamdawg D1, cultivada por Diego Garcia no clube El Piso. Os juízes também ressaltaram que esta se destacava das demais e Diego teve de assumir que nunca teria conseguido cultivar uma planta dessa qualidade em sua casa, afinal graças ao clube ele dispôs de equipamento de qualidade e sobretudo um ano de experimentação e trabalho árduo. “Espero que ano que vem possamos criar uma categoria “Clubes” e elevar cada vez mais o nível da disputa”, disse Juan Vaz. Alguém que eu não me lembro quem era recebendo um prêmio. O Uruguai pode ainda não ser a Amsterdã do sul com que muitos sonham, principalmente já que o acesso da maconha ao turista está longe de ser liberado — esse assunto nem sequer é discutido no processo de regulamentação. No entanto é inegável reconhecer a ousadia do presidente Mujica em aceitar o custo político de assumir publicamente o compromisso de legalizar a maconha em seu pequeno país. Também é inegável reconhecer os esforços da AECU em trabalhar junto com o governo para criar um dos projetos de regulação de maconha mais interessantes do mundo. O projeto ainda não é perfeito, mas é apaixonante — não visa o lucro, enquanto os clubes de cultivadores se esforçam para manter o custo da grama abaixo dos 3 dólares, o governo promete que a maconha vendida nas farmácias custará 1 dólar a grama, menos que o prensado paraguaio. O fato é que a pequena nação do Rio da Plata vem atraindo muita atenção e investimentos internacionais. Esperamos só que deixem os cultivadores brasileiros competir ano que vem. Se no futebol a gente é 7x1, na maconha não tem Maracanazo pra ninguém. Matias Maxx é editor-chefe da revista semSemente. Fonte: Vice
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  2. e fechando com o oposto... quem nunca teve um aba\falso amigo\interessero da porra?!? kkk essa é pra esses FDP sangue ruim, escutem com atenção que fala tudo que penso dessa "gente?" kkkk PAZ!!
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  3. Galera, vamos votar! Nova campanha sobre o medicinal! Link para votar: http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaopropostaaudiencia?id=13061 Tema Central ■ Maconha é remédio.E agora? Importância ■ Debater o Parágrafo Único do Artigo 2 da lei 11343/2006(Lei de Drogas), que permite à União autorizar o plantio, a cultura e a colheita de Cannabis, popularmente conhecida como maconha, exclusivamente para fins medicinais, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização. Vinculação a algum Projeto de Lei PLC 37/2013 Perfil dos convidados Ministério da Saúde Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Agência Nacional de Vigilância Sanitária Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) Atenção: Após o registro do seu apoio, você receberá automaticamente um e-mailde validação. Caso não o receba nas próximas horas, podem ter ocorrido duas situações: 1) O e-mail está retido na lixeira eletrônica de sua conta; 2) O e-mail foi considerado spam pelo seu provedor de internet. Neste caso, entre em contato com os canais de suporte de seu provedor. Para que seu apoio seja contabilizado é imprescindível que o link do e-mail seja validado. Número de apoios: 73 Situação: Aberta Data de Publicação: 09/07/2014 Data Limite: 07/10/2014
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  4. Magistrado afirma que uns drogados serão presos e outros assinarão mandados de prisão Fausto Macedo quinta-feira 24/07/14 Em artigo, juiz debate proibiçãode drogas e criminalização de usuários “Ontem foi domingo e me droguei muito”, diz o juiz de Direito Gerivaldo Neiva, do Estado da Bahia, em artigo publicado no seu blog. Baiano de Irecê, Gerivaldo, desde 1990 na magistratura, é membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD) e da Comissão de Direitos Humanos da mais influente entidade da toga, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). É porta voz no Brasil do movimento Law Enforcement Against Prohibition (Leap-Brasil). “Comecei por volta das 13h e só fui parar depois das 22h. Éramos uns poucos amigos e amigas, casais amigos, e quase todos se drogaram também. Uns mais e outros menos”, diz o texto. Foto: Divulgação Gerivaldo é o juiz da Comarca de Conceição do Coité, município com 65 mil habitantes a 210 quilômetros de Salvador. Ele atua nas duas varas, a cível e a criminal, com um acervo total de 5 mil processos. “Domingo que vem tem mais churrasco com os amigos, muita cerveja e ressaca na segunda-feira, mas também terá muita galera fumando maconha, cheirando cocaína e fumando pedras de crack”, finaliza o texto de Gerivaldo. “A diferença é que uns, por conta da droga usada, cor da pele e condição social, serão presos e condenados e outros, enquanto cidadãos respeitáveis, tomarão um engov ou epocler e assinarão mandados de prisão.” LEIA A ÍNTEGRA DO ARTIGO DO JUIZ GERIVALDO*: “Ontem foi domingo e me droguei muito. Comecei por volta das 13h e só fui parar depois das 22h. Éramos uns poucos amigos e amigas, casais amigos, e quase todos se drogaram também. Uns mais e outros menos. Petiscamos durante o dia e só no final da festa é que resolvemos comer algo mais consistente. Sorrimos muito e também tivemos momentos de conversa séria. Eu, por exemplo, quando me drogo, tenho momentos de euforia e de silêncio. Passo horas ouvindo as pessoas e outras horas com o olhar perdido. Depois, peço desculpas e retorno à euforia e boas risadas. Um desses meus amigos gosta muito de misturar e reclama que não está sentindo nada, embora todos os demais percebam seu visível estado de euforia. Outro amigo tem sempre um copo de água ao lado, mas poucas vezes bebe a água. Outro tem o ciclo bem rápido e em poucas horas passa da sobriedade para a euforia, silêncio e sono; depois, quando os demais ainda estão na fase da euforia, ele já está completamente recuperado e começa do zero. Outro não come nada e justifica que se comer não consegue continuar se drogando e sente muito sono. Outro, ao contrário, tem sempre um prato de petiscos ao lado e justifica que não consegue se drogar sem comer. Outro, talvez só eu saiba disso, provoca vômito cada vez que vai ao sanitário para continuar se drogando e parecer sóbrio. Drogas são drogas e ponto final. Todas elas alteram nossa percepção sensorial e, em consequência, a forma de ver o mundo. Esta relação das drogas com cada pessoa é única. Drogas é uma coisa e o efeito delas é algo absolutamente pessoal. Busca-se, portanto, algo entre a pessoa e a droga. Este algo é único e individual e reflete exatamente a história da pessoa com os efeitos da droga. Então, como cada um tem sua própria história, a relação dessa história com a droga também será uma história própria. Por causa disso, uns usam drogas apenas uma vez e não gostam, outros conseguem usar por muitos anos e não se tornam dependentes e outros não conseguem mais parar de usar depois da primeira experiência, tornando-se um usuário dependente. Independentemente do caráter de legal ou ilegal, lícita ou ilícita, todas as drogas são drogas e estabelecem as mesmas relações com o usuário, pois não sabem se são permitidas ou não. Assim, o uso do tabaco pode causar um profundo bem estar ao fumante, embora possa causar inúmeros tipos de câncer. Da mesma forma, o álcool pode oferecer alegria e euforia e, ao mesmo tempo, causar uma infinidade de problemas à saúde de quem ingere álcool. Adentrando às drogas consideradas ilícitas, a cocaína pode causar sensação de autoconfiança e poder, mas pode também comprometer a saúde de quem cheira ou injeta. Também a maconha pode relaxar e proporcionar viagens leves e lentas, mas também pode causar mal à saúde de quem fuma. O ponto comum é que todas as drogas podem causar a dependência e se tornar um problema para o usuário, seus familiares e comunidade. No fim, o problema a ser enfrentado e discutido é por que alguns usuários se tornam dependentes e problemáticos e outros não. Sendo assim, como jamais conseguiremos acabar com as substâncias que alteram nossa percepção sensorial, interessa muito mais entender a mente humana, as tragédias pessoais e a desigualdade social do que proibir e criminalizar as drogas. Pensando assim, fico a me perguntar, qual o fundamento jurídico, legal, histórico, filosófico, moral, religioso ou de qualquer outra natureza para considerar marginais e bandidos pessoas que usam algum tipo de droga? E mais, também me pergunto, por que as drogas fabricadas pela indústria capitalista, a exemplo do tabaco, álcool, ansiolíticos e antidepressivos, são consideradas lícitas e, inexplicavelmente, as drogas que não passam pela indústria capitalista são consideradas ilícitas, a exemplo da maconha e cocaína? Será, por fim, que o detalhe em comum seja exatamente este: a indústria capitalista? Voltando ao começo, ontem fiz um churrasquinho em casa e convidei os amigos para matar a saudade, jogar conversa fora, comentar os jogos da Copa no Brasil e as consequências na campanha política, lembrar das aventuras passadas, dos tempos difíceis, empanturrar de carnes e, principalmente, tomar muitas cervejas. Abasteci o freezer com algumas caixas de cerveja, preparei costelinhas de porco e carneiro com toque final de alecrim; coração de frango, coxinhas da asa de frango, costela de boi ao forno com papel alumínio, calabresa mista apimentada (uma delícia!) e, como não poderia deixar de ser, saborosas picanhas com dois dedinhos de gordura. Na manhã seguinte, como sou de carne e osso, tinha as mãos trêmulas, boca seca, dificuldade de raciocinar e uma sede insaciável, ou seja, estava de ressaca. Sei, por fim, que no mesmo domingo milhões de pessoas fizeram a mesma coisa e outros milhões usaram drogas consideradas ilícitas. Muitos, como eu, trabalharam normalmente no dia seguinte e outros, não tenho dúvidas, por conta exatamente de sua relação com as drogas, continuaram usando abusivamente e causando problemas à sua família e comunidade. No mais, é muito provável que muitos policiais militares, que poderiam estar presentes em algum churrasco e provavelmente também de ressaca, resultado das cervejinhas do domingo, irão prender em flagrante jovens pobres, negros, periféricos e excluídos com pequenas porções de maconha ou crack, conduzindo-os a algum delegado, também de ressaca, que irá indiciá-lo, mais pela cor da pele e condição social, como traficante de drogas. Em seguida, algum representante do Ministério Público, também participante do churrasquinho do domingo, irá representar pela prisão preventiva com fundamento puro e simples na “garantia da ordem pública” e, por fim, seu destino será escrito indelevelmente como acusado por tráfico de drogas quando as mãos trêmulas e boca sedenta de algum juiz de direito lhe decretar a prisão preventiva e lhe esquecer na prisão. Domingo que vem tem mais churrasco com os amigos, muita cerveja e ressaca na segunda-feira, mas também terá muita galera fumando maconha, cheirando cocaína e fumando pedras de crack. A diferença é que uns, por conta da droga usada, cor da pele e condição social, serão presos e condenados e outros, enquanto cidadãos respeitáveis, tomarão um engov ou epocler e assinarão mandados de prisão. * Juiz de Direito (Ba), membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD), membro da Comissão de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Porta-Voz no Brasil do movimento Law Enforcement Against Prohibition (Leap-Brasil) fonte: http://blogs.estadao.com.br/fausto-macedo/magistrado-afirma-que-uns-drogados-serao-presos-e-outros-assinarao-mandados-de-prisao/
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  5. Foi muito bacana mesmo! Espero que saia um vídeo, pelo menos com melhores momentos, pois foi muito bom!
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  6. https://www.youtube.com/watch?v=fU7hZ3smj0g#
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  7. Numa vibe mais rock!! musica que sempre lembro amigo que nos deixou mais cedo... tradução de uma parte pra galera que nao entende.. Se alguma vez sentiu que não podia continuar Apenas se lembre de que lado você está Você achou amigos que estão contigo até o fim Se você estiver numa situação difícil Nós estaremos lá sem hesitação Irmandade é a regra que não podemos quebrar!!!! SEMPRE JUNTO SEM HESITAÇÃO!!! Nossa IRMANDADE GROWER é a regra que não podemos quebrar!!!! PAZ!
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  8. ultimamente ando escutando mto afro heheh oldschool da melhor qualidade, solo de guita do meio pro final e da hora! Vamo q vamo!!
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  9. Iae galera, muito viram o resultado que deu a proposta de debater a maconha no site do senado. Agora surgiu outra, bem mais incisiva, pois trabalha em cima de uma lei já existente http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaopropostaaudiencia?id=13061 Tema Central ■ Maconha é remédio.E agora? Importância ■ Debater o Parágrafo Único do Artigo 2 da lei 11343/2006(Lei de Drogas), que permite à União autorizar o plantio, a cultura e a colheita de Cannabis, popularmente conhecida como maconha, exclusivamente para fins medicinais, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização. Vinculação a algum Projeto de Lei PLC 37/2013 Perfil dos convidados Ministério da Saúde Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Agência Nacional de Vigilância Sanitária Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) Não só assine, compartilhe. Sugiro seguirem o André Kiepper, autor da proposta dos 20 mil que promoveu o debate no senado no facebook e também o Renato Malcher(Neurocientista), se você não os conhece, é hora de conhecer. Valeu!
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  10. Se tem 1 cara que sou fã e pago pau é o Black Alien,pensei que já tinha visto todos videos do youtube dele,muito do caralho esse audio Cassady!
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  11. Minhas reflexões as x vezes são chatas mas é isto: Todo Mundo se cansa de manter a postura,os nossos papéis na sociedade são tão metódicos e previsíveis/rotineiros que encobrem nossa necessidade de sermos livres para gritar ,experimentar, correr para outros horizontes. O sistema te "Obriga" vestir o Fardo da hipocresia,alguns levam uma vida inteira agindo a meia-boca outros este Fardo parece pesado demais para sustentar tanto tempo. Vamos brindar a liberdade,ela é toda nossa!
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  12. Imagino que tenha uma boa razão pra ninguem ter tentado, mas ainda nao descobri qual é estudando por aqui, dai exponho meu pensamento: Pensando no cultivo caseiro para pessoas que precisam da Cannabis como medicina de fato. O artigo 6 da constituição da direito a saude. Já ha inumeros estudos e indicações medicas extrangeiras de cannabis sendo eficaz no tratamento de certas doenças especificas. Ha varios pesquisadores brasileiros, que podem emitir parecer favoravel á capacidade medicinal da Cannabis tambem. Na lei das drogas, Art 2, paragrafo unico cito: Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas supramencionadas. Porem a norma deste paragrafo nao foi regulamentada de fato, impedindo acesso dos doentes ao seu tratamento, ou a vinculação deste tratamento a uma transação comercial imposta pela Anvisa. O mandato de injunção serve pra garantir um direito constitucional, cuja norma nao esta regulamentada, impedindo o exercicio deste direito. O doente poderia juntar esses dados sobre sua doença especifica, onde ja haja no exterior o tratamento da mesma notoriamente com a Cannabis, e entrar com um mandado de injunção, pra conseguir regulamentar o seu cultivo caseiro medicinal. Ainda ha a vantagem de abrir jurisprudencia em caso positivo, bastando então só uma pessoa de cada doença especifica entrar com esse recurso, para que todas as outras possam ser beneficiadas. È de passinho em passinho mesmo ne, nao adianta sonhar com nada muito abrangente e rápido, mas quem ta doente nao pode esperar. Não seria "tentavel" ?? Se nao, porque ? grato Pedro H
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  13. Será que vou pegar outros no dia 1 de abril do ano que vem? esta se tornando tradição!
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  14. Tópico maneiro bro! Me fez lembrar os gibis do Agster, por um momento, valeu! E pó de crer, essa vibe da Mãe Natureza chamando os seus filhos (filhas) para retribuirem a gratidão pela vida é realmente um dos melhores e primordiais convites que podemos receber. Agradecer pelo tópico e hora outra, assim que der, tamo descendo de novo... Abraço!
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  16. Assinado vamo assina galera http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaopropostaaudiencia?id=13061
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  17. Apoiado! E bem lembrado: tem que entrar no seu email e clicar no link pra confirmar depois.
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  18. cadê os maconheiros do GR??? vamos apoiar em peso ae growers !! --- 231 users are online (in the past 15 minutes)
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  19. É uma pena essa iniciativa não decolar! Seria muito bom para travar o PLC 37 do Osmar Trevas!
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  20. Desculpa ae a repostagem, eu procurei o link da proposta no fórum pra saber se já tinha sido postado e não encontrei. Acho também que não é apenas uma notícia, por isso que postei na seção ativismo. O importante é divulgar o máximo possível não? Sintam-se à vontade para encerrar meu post moderadores. EDIT: por favor, coloquem na página principal, criem um vídeo pro canal do youtube, bora divulgar
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  21. Apoiadissimo! Vale lembrar que tem a opção de acompanhar a proposta, logo, embaixo do botão apoiar. Sobe Sobe sobe! Haha Dica pra modera: poe um banner de apoio para esse debate, rodando junto com os merchans no top do site. Peace!
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  22. Salve galera! Primeira vez postando no forum, mas os acompanho faz alguns anos, acho que uns 8 anos rsrs Apoiado!
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  23. Up! Galera questão medicinal deve ser discutida no âmbito do PLC 37! Vamos apoiar!
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  24. matar as plantas até vai sano,o problema são os que fugiram pro uruguai uahuahuahuahuahuahuah
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  25. Espero que ninguém tenha matado as plantas pq o GR ficou uns dias fora do ar...
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  26. Qual o encaminhamento das propostas de debate de audiência pública no Senado: A proposta permanecerá publicada no portal do e-Cidadania por até três meses para receber o apoio de outros cidadãos. A que receber 10.000 (dez mil) assinaturas durante seu prazo de publicação será encaminhada para a Comissão Parlamentar correspondente, que, avaliando a pertinência da proposta, deliberará sobre a conveniência e oportunidade de sua realização. É importante destacar que se trata de proposta de discussão. A efetiva realização da Audiência Pública dependerá de aprovação pelo plenário da Comissão respectiva. Também ficará a juízo dos senadores e senadoras a designação de data para sua realização, bem como dos especialistas que serão convidados a participar. Se, no decorrer dos 3 meses, a proposta de debate não alcançar a quantidade de assinaturas necessárias, será automaticamente encerrada para apoio, ficando disponível para consulta em área específica do sítio.
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  27. Fumar maconha reduz o risco de diabetes, segundo estudo Pessoas que fumam maconha regularmente têm menor risco de desenvolver diabetes, segundo um novo estudo publicado no The American Journal of Medicine. De acordo com o trabalho, os pesquisadores descobriram que pacientes que fumam a erva regularmente têm níveis menores de insulina em jejum em comparação aos que nunca fumaram. No estudo, os pesquisadores analisaram dados obtidos durante o National Health and Nutrition Survey entre 2005 e 2010 e estudaram os dados de 4.657 pacientes que completaram um questionário sobre uso de drogas. Destes, 579 eram usuários de maconha, 1.975 já tinham usado a droga no passado, mas não eram usuários e 2.103 nunca tinham usado a droga. Os cientistas analisaram a quantidade de insulina em jejum de nove horas e a glicose por meio de amostras de sangue. Os usuários de maconha apresentaram níveis 16% menores de insulina em jejum em comparação aos pacientes que nunca tinha usado a droga na vida. Um dos pesquisadores do estudo, Murray Mittleman, da Unidade de Pesquisa de Epidemiologia Cardiovascular do Beth Israel Deaconess Medical Center, em Boston, disse que pesquisas anteriores já haviam encontrado taxas de obesidade e diabetes mais baixas em usuários de maconha em comparação com pessoas que nunca usaram maconha. Embora as pessoas que fumem maconha geralmente consumam mais calorias do que os não usuários, dois estudos anteriores também descobriram que eles apresentam menor índice de massa corporal (IMC), outro fator que está associado ao risco de diabetes. Joseph Alpert, professor de Medicina na Universidade do Arizona College of Medicine, afirmou ao jornal Daily Mail que as observações do estudo são notáveis e apoiadas por outros estudos que encontraram resultados semelhantes. "Precisamos desesperadamente de uma grande quantidade de pesquisa clínica a curto e longo prazo dos efeitos da maconha em uma variedade de situações clínicas, tais como câncer, diabetes e fragilidade nos idosos", completa Alpert à publicação. http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/05/20/fumar-maconha-reduz-o-risco-de-diabetes-revela-estudo.htm
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  28. Prezado... você "com medo" , "se desfez" de uma semente de 2 cm? O Brasil tem 8 milhões, 511 mil 966 quilometros quadrados e você não teve onde guardar/esconder uma(s) semente(s) de 2cm e veio perguntar no maior fórum brasileiro sobre cannabis onde conseguir mais????? Sua atitude com essa pergunta não é sensata e denota desconhecimento sobre o objetivo desse FÓRUM SOBRE CULTIVO. Certo que soube comprar das 2 vezes anteriores, saberá adquirir DA MESMA FORMA, assumindo os MESMOS RISCOS ANTERIORES. Aqui você avança em conhecimento sobre técnicas de plantio, exclusivamente. Da próxima vez que "insinuar nas entrelinhas" qualquer menção a aquisição de qualquer coisa aqui no fórum , será punido, de acordo com as regras do fórum. Por sua compreensão, agradecemos.
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  29. Irmãos da liberdade Vou deixar aqui a minha história. Há cerca de 2 anos fiz uma encomenda no site www.sementedemaconha.com. Tudo certo, recebi a encomenda e com alguns tropeços, consegui produzir minha própria erva já no primeiro cultivo. Claro que com muita ajuda desse e outros sites sobre cultivo. Logo depois da colheita fiz outra encomenda, mas ela nunca veio. Não encomendei mais por medo, e com as sementes que sobraram, consegui produzir minhas próprias sementes nesse verão passado. Dia 13 de maio desse ano de 2014 recebi uma ligação da PF me intimando para comparecer lá no dia 20. Fiquei apavorado, moro em uma cidade pequena onde todos sabem da vida de todos, óbvio que não contei pra niguém..... coloquei toda "TODA" a minha safra e minhas sementes fora com medo deles batererm na minha casa e encontrar alguma coisa... Sei que foi coisa de idiota, mas me bateu um pavor sinistro, e isso que nem uso pó, ja usei 2 ou 3 vezes, na parceria com os amigos, mas não faz meu estilo, ja que sou pilhado por natureza, é a erva de DEUS que faz a minha cabeça. NEM PRECISO DIZER QUE ESTOU ARREPENDIDO DE ME DESFAZER DO MEU TESOURO. Mas foi, dei descarga em uma sacola de supermercado cheia. É que eu plantei pro ano....aaaaaa... sou um burro filho da p***..... Parei até de fumar desde o dia daquela ligação maldita.... Mas vamos lá para o depoimento. Peguei um advogado que lida a vida toda em defesa de usuários e traficantes daqui, e o cara nunca tinha visto uma situação dessas de tráfico internacional de drogas, se tratando de sementes.... como disse, cidade pequena... paguei mil reais pro advogado. Fomos lá, nos dirigimos ao guichê de infomração, falei que tinha hora marcada com o delegado fulano de tal, mandaram a gente esperar, algum tempo depois mandaram a gente passar falar com o delegado... Esse meu advogado era amigo de outro delegado e enquanto eu entrei falar com o delegado responsável pelo caso, ele chamou o outro pra bater um papo, acabou que meu advogado levou o delegado amigo dele lá na sala em que eu iria depor, os dois delegados conversaram e já falaram, como vamos fazer pra dar uma mão pra esse rapaz que é gente boa, tem emprego e residênica fixa, enfim, viram que eu não era um marginal, muito menos traficante.... Mas ele fez as perguntas: -Em que site vc comprou? -Falei o site semente de maconha e tals -De que país veio a droga? -Disse que não sabia qual país, mas certamente era europeu já que a moeda era em euro. -Porque vc comprou? -Curiosidade, me deparei com um ícone na internet e comprei pra ver se vinha, achei que as sementes não eram ilegais. E sinceramn=ente, nem lembrava mais que tinha feito isso, pois já faz mais de 2 anos. -Como vc pagou? -Com meu próprio cartão de crédito VISA. Como disse foi de curiosidade, achei que não fosse ilegal, agí na boa fé. E até me senti lesado, pois a encomenda nunca chegou e pensei que tinha sido enganado. -O que vc ia fazer com a semente, vc tinha inteção de plantar? -Não tinha intesão de plantar, só queria ver como eram as sementes. Foi uma titude infantil, agi por impulso, foi uma infantilidade. E foi isso, o próprio delegado digitou o depoimento. Disse que agora o inquérito iria para a promotoria e o promotor iria decidir se abriria o processo ou não... Disse também que não sabia se a promotoria ia abrir o processo ou não... Meu advogado disse pra gente aguardar uns 2 meses e depois pegar uma negativa para ver e garantir que o processo não foi aberto. Bem essa foi minha experiência, e já que fiquei cagado desde o dia da ligação e não fumei mais, vou ficar mais um tempo sem fumar agora que minha esposa engravidou.... até porque se for fumar, vai ter que ser o prensado né, e isso me desanima.... depois que a gente fuma um naturalíssimo, esses prensados desanimam a gente... Paz irmãos e não esqueçam, o estado (governo) é o meio e não o fim. O estado serve para prover o bem ao seu povo e não ao contrário. Liberdade Civil. Minha liberdade é mais importante que a sua grande idéia.
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  30. Acho muito hipocrisia ficar criticando o cara se ele usa cocaina ou nao... A gente aqui tudo fuma maconha e nao gostaria desse tipo de comentario sobre a gente. E o psdb nunca vai por o bolsonaro de vice. é devaneio do proprio.
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  31. Eu recebi a temida cartinha da PF, fiquei pirado, tenso, matei minhas plantas, entrei em mil paranóias. Pra mim foi um processo, primeiro eu pensei em negar, mas depois maturando as idéias, especialmente lendo o que o Sano escreveu, resolvi falar a verde. Em suma, eu sempre pensei como o brother postou acima, ficar longe da guerra, ter minhas plantas em paz. Mas não deu, a vida tinha outros planos. Mentir pra PF não é uma boa, a verdade liberta, se todos dissessem a verdade muitos não precisaram mentir. Eu quis fugir da luta, mas ela chegou no meu quintal. Fui lá, abri o jogo, e pra minha surpresa foi bem tranquilo. Eles estão ligados na situação, tão apreendendo MTAAAA seed, mta mesmo. Na verdade quem tá pegando é a receita. Então o delegado não me indiciou, agora é aguardar o arquivamento pelo MP e seguir com a vida. Falar a verdade e não ser indiciado é uma coisa emocionante, ao mesmo tempo que me sinto parte da resistência, me sinto um homem livre, sinto que as coisas estão mudando em nosso país. Que 2014 seja o ano da legalização, do fim da guerra Valeu growroom, Boa sorte irmãos inocentes, tenham fé!
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  32. Queria peitar o sistema não... Só queria ficar longe disso tudo e cuidar das minhas plantinhas e ter minha vida sussa e esperar mais 30 anos e fim... Falta pouco e passa rápido... Não gosto de mudanças e nem de aborrecimento, tento levar minha vida buscando a harmonia todo tempo... Agora minha paz foi embora e eu não consigo me desligar do problema... Ansiedade da porra e por isso que torro um, mas até a brisa está escura... Bate uma noia danada.... Doido para ir logo e dizer o que querem ouvir pois para mim, conhecendo as injustiças do Brasil serei mais um injustiçado... Quero sim responder pelo que sou, usuário e isso bato no peito pois se todo maconheiro fosse como eu o Brasil estava bem demais.... Mas vamos ver... espero apenas o que for justo...
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  33. acho que a RBS é a afiliada mais nojenta da Rede Goebbells.
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  34. E que venham os 960mil maconheiros do armario pra virarmos logo 1 milhão uhahha Parabens GR
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