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  1. Ibogaína não é droga recreativa. Galera aí destilando muito desconhecimento e preconceito contra uma substância natural, vergonhoso. Conheço algumas pessoas que trataram de dependências químicas com a Iboga, e digo, funciona como um auxílio, a pessoa não se cura milagrosamente não, ela tem que fazer a parte dela. Esse cara que deu essas entrevistas é um deles, meu chapa, vice-presidente da Comissão da OAB/PR sobre drogas e dependência, da qual honrosamente faço parte. Ibogaína em 2011: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1133635 Ibogaína: droga usada para curar a dependência Tratamento é feito com uma dose de substância extraída da raiz de uma planta africana. Medicamento não é regulamentado pela Anvisa Publicado em 05/06/2011 | Gabriel Azevedo Diogo Nascimento Busse, 28 anos, era usuário de drogas. Du­­rante 13 anos, a vida dele foi semelhante à de outros usuários: mesmo estudando e trabalhando normalmente, passava dias fora de casa e chegou a sofrer alguns acidentes. Tentou inúmeros tratamentos psiquiátricos, psicológicos, medicamentos e internações. Nada deu resultado. Sem saída, mas com esperança de largar a dependência, há dois anos e meio, a curiosidade empurrou Busse para uma substância pouco conhecida no Brasil: a ibogaína. Substância extraída da raiz da iboga, arbusto encontrado em países africanos, a ibogaína é usada para fins terapêuticos no país há dez anos, por uma única clínica, com sede em Curitiba. Nesse período, 130 usuários de drogas usaram o medicamento, Diogo foi um deles. Há dois anos e meio livre do crack, o advogado e professor universitário conta como foi a experiência. “Foi um renascimento. Foi uma viagem espiritual, de autoconhecimento, expandiu meus horizontes. É inexplicável. Hoje eu analiso o passado e não tenho lembranças positivas daquele tempo”, diz. De acordo com o médico gastroenterologista da clínica Bruno Daniel Rasmussen Chaves, a ibogaína produz uma grande quantidade do hormônio GDNF, que estimula a criação de conexões neuronais, o que ajuda o paciente a perder a vontade de usar drogas. A ibogaína, segundo ele, também produz serotonina e dopamina, neurotransmissores responsáveis pelas sensações de prazer. A droga é processada na Inglaterra e vendida em forma de cápsulas. O preço de uma unidade, quantidade suficiente para o tratamento, gira em torno de R$ 5 mil. “Não existe comprovação científica” Atualmente, a ibogaína é usada em países como Nova Zelândia e Holanda. Nos Estados Unidos ela serve apenas para fins acadêmicos. As imagens que as pessoas enxergam enquanto estão sob o efeito da droga, segundo o médico, são sonhos. “Não se trata de alucinações, a ibogaína não é alucinógena. É como sonhar de olhos abertos, só que durante muito tempo. Durante o sono temos apenas cinco minutos de sonhos a cada duas horas. Com a ibogaína são 12 horas”, explica Chaves. Não é um milagre Mesmo que os resultados sejam animadores – a taxa de recaída entre os usuários da ibogaína gira em torno de 15%, enquanto nos tratamentos convencionais varia entre 60% e 70% – a substância não é um milagre e nem faz tudo sozinha. De acordo com a psicóloga Cleuza Canan, que há mais de 30 anos trabalha com dependência química, os pacientes passam por três fases. “Avaliamos clinicamente e psiquicamente o paciente. Existe uma fase de desintoxicação. São necessários 60 dias de abstinência para o paciente ir para a ibogaína. Depois que ele toma, começa uma fase que consiste na reorganização e readaptação, com terapia individual e de grupo”, afirma. A reportagem Gazeta do Povo conversou com ex-usuários de drogas que recorreram à ibogaína. Eles foram unânimes em afirmar que, depois de tomar a substância, nunca mais tiveram vontade de se drogar. “Eu nunca mais tive vontade. Aquela fissura desapareceu. A droga é apenas uma lembrança, nada mais que isso”, diz um paciente que não quis se identificar. Segundo Cleuza, a recaída só é possível se o paciente mantiver os mesmos hábitos. “Se ele frenquentar os mesmos lugares, conviver com os mesmos amigos, achar que está imune”, explica. http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1325972 Ele conseguiu sair do fundo do poço Diogo Busse, presidente da Comissão de Direito e Dependência Química da OAB-PR Publicado em 08/12/2012 | Diego Antonelli Prestes a terminar o mestrado em Direito pela Universidade Federal do Paraná e atual presidente da Comissão de Direito e Dependência Química da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR), Diogo Busse não teme esconder um passado em que se afundou no mundo das drogas. Só assumiu a doença com o nascimento de seu filho, há cinco anos. Hoje, aos 29, Busse está do outro lado do muro. Quer ajudar pessoas que passaram pelo que já viveu e lutar por políticas públicas para evitar que novos cidadãos se transformem em viciados. Muito se debate sobre a descriminalização do uso de entorpecentes. O senhor acredita que o consumo de drogas pode ser legalizado? A dependência de drogas é uma questão de saúde pública. Claro que traficantes devem ser responsabilizados criminalmente. Mas não o usuário. Para se discutir a descriminalização do uso de drogas é preciso que existam estruturas de atendimento adequadas. Comunidades terapêuticas, hospitais e clínicas convivem com falta de profissionais e de qualificação profissional. De que forma isso se tornaria viável? Um dos passos é reconhecer e preservar a diversidade de modalidades terapêuticas. O problema da estruturação delas é assunto urgente. É como se fosse um cachorro correndo atrás do próprio rabo. Para as comunidades terem subsídio do poder público precisam atender a exigências do próprio poder público. Mas para ter essas estruturas precisa-se de verbas, que acabam não vindo. A OAB pretende melhorar a articulação entre a sociedade e o poder público? A OAB pode cobrar e propor políticas públicas para tratar os usuários de drogas. Queremos melhorar a articulação entre comunidades terapêuticas e o poder público. Esse é um tema que o senhor conhece bem... Experimentei quase tudo. Cigarro, álcool, maconha, cocaína, LSD, ecstasy, crack... Comecei aos 12 anos e parei aos 24. Aos 12, dei minha primeira tragada em um cigarro. Não acreditava nessa escalada nas drogas. Mas passei por isso. Aos 12 também comecei a tomar bebidas alcoólicas. Alguma razão para você começar a usar as drogas? Desde muito cedo me angustiavam certas questões existenciais. Acabei canalizando essa angústia para uma fuga e passei a usar drogas. Sou músico desde os 10 anos de idade. A partir dos 14 anos eu já tocava na noite e esse meio pode ter contribuído. Tocou por muito tempo na noite? Sim e em vários lugares do Brasil. Quando ingressei na faculdade fui conciliando o curso de Direito e os shows. Toquei por quase 15 anos. Durante grande parte desse percurso usava muita droga. Tinha noção de que era dependente químico? No começo, não. Reconheci que era doente quando tinha 24 anos. E foi graças a um acontecimento muito importante. Recebi a notícia que eu seria pai. Hoje meu filho tem 5 anos. Ele nunca me viu usando qualquer tipo de droga. Antes disso, você chegou a fazer loucuras por causa das drogas? Depois que me formei, aos 22, eu entrei de fato no fundo do poço. Foram dois anos complicados. Se eu puder resumir a minha vida em uma palavra nesse período eu diria “angústia”. Eu acordava angustiado, passava o dia angustiado e ia dormir angustiado. Mas o que é o fundo do poço? É passar por risco de morrer. A primeira vez em que percebi que tinha um grave problema foi quando uma terapeuta me propôs um exercício de meditação. Eu deveria lembrar um dia em que eu estivesse plenamente feliz e nada me veio à cabeça. Teve um episódio em que eu estava com minha banda fazendo um show em uma casa noturna em Curitiba. Depois que acabou o show eu continuei no local usando cocaína e bebendo. Quando a casa estava fechando o dono do local me viu e falou: ‘já que você está aqui pega o cachê da banda’. Estava transtornado. Fui para a rodoviária e fui andando de guichê em guichê para pegar o primeiro ônibus que estivesse saindo. Fui parar em São Paulo. De lá já emendei outra viagem para o Rio de Janeiro. Estava só com a roupa do corpo. No ônibus para o Rio conheci uns usuários de drogas e fiquei com eles na Cidade de Deus por três dias usando tudo que você possa imaginar. Não sei como, mas tive uma luz e me dei conta do que estava fazendo. Saí de lá, peguei o dinheiro que tinha e voltei para Curitiba. Depois disso, enfrentei meu primeiro tratamento para sair do vício. Como foi essa primeira etapa da batalha contra as drogas? Tinha 23 anos. Fiquei internado em hospital e passei duas semanas com acompanhamento de um psicólogo. Mas pouco tempo depois estava novamente fazendo uso de entorpecentes. Nesse ínterim eu consegui ficar recluso por certo tempo para estudar para o exame da OAB e fui aprovado. Mas seis meses depois eu pedi para ser internado novamente. Cada vez ia mais para o fundo do poço. Ficava algumas semanas sem usar nada, porém chegava a passar três dias fazendo uso direto de alguma substância. E essa segunda internação surtiu efeito? Foi fundamental, mas não a solução definitiva. Passei 40 dias internado em uma clínica em Curitiba. Consegui ficar seis meses limpo. Mas não tinha reconhecido de fato que era doente e precisava de ajuda. Acabei voltando com força para o uso de cocaína e álcool. Até que tive a notícia de que me tornaria pai. Foi aí que se livrou do vício? Sim. Fui novamente procurar ajuda e fui me tratar com ibogaína, que é uma substância extraída da raiz da iboga, arbusto encontrado em países africanos. Ela é usada para fins terapêuticos no país há dez anos. Uma psicóloga em Curitiba e um médico de São Paulo têm uma parceria para esse tipo de tratamento. Tentei e deu certo. Nunca mais usei nada. Mas não existe milagre. Faço terapia, frequento grupos e sou voluntário. Como é agora estar do outro lado, combatendo o uso de drogas e buscando melhorias para o tratamento de dependentes? Eu sempre quis ajudar as pessoas. Precisamos enfrentar a essência desse problema, que é se perguntar o porquê dessa fuga. Temos que conversar francamente com os jovens e tentar mudar esse cenário. Não adianta ficar apenas na teoria. Se continuar assim, estaremos enxugando gelo.
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  2. Entrando no debate de uma educação sobre drogas: desafios e recursos para o trabalho com famílias No mundo todo existem encontros em torno da droga: seja para consumir, seja para comercializar, seja para pensar em como nos relacionamos com elas hoje e como será daqui pra frente. Ao conversar sobre drogas, é preciso estar atento aos significados que acompanham o termo, principalmente os que remetem a valores moral e socialmente construídos. A política proibicionista e o discurso de "guerra às drogas" têm se mostrado ineficazes em impedir o consumo, além de contribuírem para o aumento da violência, principalmente contra os mais pobres e vulneráveis. O Instituto Noos quer entrar neste debate por entender que esta pauta de discussão se conecta com ações e práticas de prevenção à violência. Acreditando que o caminho que leva à superação dos impasses em relação ao uso de drogas passa pela forma como entendemos a questão, convidamos você a refletir conosco no evento "Entrando no debate de uma educação sobre drogas: desafios e recursos para o trabalho com famílias". Teremos como convidados/palestrantes o delegado Orlando Zaccone, o advogado Emilio Figueiredo e o neurocientista João Menezes. Emilio Figueiredo Advogado pela reforma da política de drogas, Consultor jurídico do Growroom, defensor de usuários medicinais e cultivadores de maconha para uso pessoal. João Menezes Neurocientista, Professor Associado no Instituto de Ciencias Biomédicas da UFRJ. Bolsista do CNPq 2C. Médico (1987) pela UFRJ, Mestrado (1991) e Doutorado (1996), pelo Instituto de Biofísica UFRJ. Pós-Doutorado (2007) no MGH/Harvard Medical School. 25 anos dedicados ao estudo da neurogênese no cérebro neonatal e do adulto. Membro do Comite Científico do Congresso Internacional sobre Drogas em Brasília 2013 e Organizador da Marcha da Maconha RJ Orlando Zaccone Delegado de polícia civil do Rio de Janeiro. Mestre em Ciências Penais pela Universidade Cândido Mendes. Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense. Autor do livro Acionistas do nada: quem são os traficantes de drogas, 2007, Ed. Revan. http://noos.org.br/portal/index.php?t=pagina&a=visualiza&cd=298
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  3. DESMITIFICANDO A IBOGAÍNA Muito se tem falado a respeito da Ibogaína aqui no Brasil nos últimos tempos... bem e mal, com discussões apaixonadas, e, às vezes, desprovidas de cunho científico e repletas de preconceito. Para quem não sabe, Ibogaína é uma substância extraída da planta Tabernanthe iboga, originária do Gabão, e planta sagrada utilizada nos rituais da religião Bwiti, religião e rituais estes existentes desde a pré-história. Em 1962 Howard Lotsof, na época dependente de heroína, descobriu que uma única dose de Ibogaína foi suficiente para curar a dependência sua e de alguns amigos. A partir daí surgiu com força uma rede internacional de provedores de tratamentos para dependência em todo o mundo, alguns oficiais, outros underground. Desde essa época até hoje cerca de 15.000 pessoas já fizeram o uso médico da substância, com resultados, em sua maioria, muito bons. Realmente os efeitos são surpreendentes, e, em muitos casos, ocorre uma melhora do quadro de dependência significativa, em apenas 24 horas. Como tudo que é diferente, e como tudo que é inovador, existem também em relação à Ibogaína controvérsias e dúvidas, que tem origem na desinformação e no preconceito, e algumas vezes também em interesses econômicos. Este texto visa esclarecer as dúvidas e orientar as pessoas sobre o assunto. É interessante o fato de que a maioria das pessoas que é contra esse tratamento, não sabe absolutamente nada a respeito, mesmo alguns sendo renomados profissionais da área. É o estilo “não li e não gostei”. Na área da dependência química no Brasil, alguns egos são imensos. Sempre que se fala de Ibogaína, cita-se o fato de a mesma ser proibida nos Estados Unidos e em mais 3 ou 4 países, sendo em todos os outros (inclusive no Brasil) isso não ocorre. Pelo contrário, o Brasil é um dos pioneiros nesse tratamento e os profissionais envolvidos, apesar de pouco conhecidos aqui, têm reconhecimento internacional. Essa proibição da Ibogaína em poucos países deve-se à desinformação e a interesses econômicos e políticos. Primeiramente, essa medicação não interessa à grande indústria farmacêutica, visto ser derivada de plantas, com a patente de 1962 já expirada, tendo, portanto, um baixo potencial de lucro. Alem disso, em muitos locais, o preconceito contra os dependentes faz com que eles sejam vistos como pessoas que não merecem serem tratadas e sim presas ou escorraçadas. Assim sendo, o fato da Ibogaína ter sido descoberta por um dependente químico, para algumas pessoas, já a desqualifica. Fora isso, o falso conceito de que a planta é alucinógena, gera uma quase histeria em determinados profissionais da área, que mal informados, com má vontade, e baseados em informações conflitantes pinçadas na internet, repassam informações errôneas adiante. A Ibogaína não é exatamente alucinógena, é onirofrênica, (Naranjo, 1974; Goutarel, Gollnhofer, and Sillans 1993), ou talvez seja melhor dizer, remogênica, ela estimula a mente de maneira a fazer com que o cérebro sonhe, mesmo com a pessoa acordada. Isso é comprovado por inúmeros estudos ao redor do mundo, mas é fácil confirmar, basta fazer um eletroencefalograma (EEG) durante o efeito da substância pra se ver que o padrão que vai aparecer é o do sono REM, não de alucinações. Alem disso, a ibogaína não se liga ao receptor 5HT 2a, o alvo clássico de alucinógenos como LSD, por exemplo. Outra crítica relacionada à Ibogaína, que é sempre citada, são as até agora 14 mortes que ocorreram, em 48 anos, como comentado acima, em cerca de 15000 tratamentos realizados. Isso dá menos de 1 fatalidade em cada 1000 tratamentos, número muito menor por exemplo do que as fatalidades provocadas por metadona, que é outra substância utilizada no tratamento da adicção, e que é de 1 fatalidade para cada 350 tratamentos. O detalhe, sempre deixado de lado pelos detratores da Ibogaína, é que em todos os casos de fatalidades registrados, comprovadamente se detectou o uso sub-reptício concomitante de heroína, cocaína e/ou álcool, confirmado por necropsia, o que nos leva à conclusão de que não existem fatalidades relacionadas à Ibogaína e sim à heroína/cocaína/álcool e à mistura dessas substâncias... além disso, poucas coisas no mundo são mais mortais do que usar drogas.. isso sim é perigoso. Mais outra crítica é sobre o uso em humanos, sendo que no Gabão, há 5000 anos humanos já usam a substância em seus rituais, sem problemas. Já foram feitos vários trabalhos científicos, por cientistas renomados, que comprovam a baixa toxicidade e a segurança do tratamento, desde que feito dentro dos protocolos. A taxa média de eficácia da Ibogaína para tratamento da dependência de crack é de 70 a 80%, que é altíssima, principalmente se lembrarmos que, além de ser uma doença gravíssima, as taxas de sucesso dos tratamentos tradicionais é de 5%. Incrivelmente, essa taxa de 80% também é alvo de críticas... Porque não são 100%, eles dizem? Já que é tão bom, porque não cura todo mundo? Ora, nenhum tratamento médico é 100%, existem variáveis ponderáveis e imponderáveis que influenciam a evolução dos pacientes, como motivação, características individuais de cada paciente, preparação adequada, com psicoterapia pré e pós tratamento de alto nível, tudo isso faz com que haja variações na eficácia. O fato é que a Ibogaína é hoje, de longe, o tratamento mais eficaz contra a dependência que se tem notícia, em toda a história da humanidade. Feito com os cuidados necessários, é seguro, eficaz, e não existem relatos de seqüelas, nem físicas, nem psicológicas. Assim sendo, pessoas que vivem da cronicidade da doença, para as quais não interessa que haja cura e sim perpetuação do quadro, e assim, indiretamente, perpetuação dos lucros, se insurgem contra ela. Em toda a história da humanidade, as inovações, as mudanças de paradigma, sempre foram combatidas. E apenas mais um detalhe: as outras opções de tratamento, são bastante ineficazes, para que se possa dar ao luxo de não dar à ibogaína a atenção que ela merece.
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  4. Legal, gostei. Liberam essa porcaria que ninguém conhece (e que ja tem vários óbitos registrados) ao invés de usar cannabis que seria totalmente eficiente nesse caso.
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  5. Cara, pra mim pais que internam um filho por fumar maconha são monstros. Na moral, se fosse comigo não é só respeito que eu não iria dar: não iria querer mais olhar na cara dos meus pais. Que se foda, procriaram seguindo um instinto evolutivo e te deram o que a constituição obriga + o que a consciência deles, fomentada por uma educação opressora e discriminatória, mandou. Teus pais são quem são, mas poderiam ser quaisquer outros. Sou totalmente contra esse lance da 'sacralidade' da família, enxergo ela como um mero construto social (apesar de ser bastante emocionalmente apegado à minha família). Na minha opinião, manda eles a merda e vai tocar tua vida. Arruma um trampo, passa numa federal e consegue benefícios estudantis (existem inclusive programas de moradia gratuita... Aqui na minha universidade conheço uns 5 loucos que tem problemas parecidos com famílias abastadas e conseguiram a moradia), sei lá. O importante é fugir daí. Vai sem a grana deles e deixa o tempo fazer seu trabalho. É provável que eles venham te procurar e ofereçam ajuda sem compromisso. Se tu sair já pegando grana vão querer cagar regra pra ti, se bobear mandam até te internar de novo.
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  6. https://www.youtube.com/watch?v=VGSJv2scn_4&index=254&list=PLD59439AC134D46DF
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  7. Conversei com um cara que usou ibogaína, era viciado em cocaína e que segundo ele iboga salvou a vida dele, ele disse ainda que essa droga parece que dá um reset mental pro começo da sua vida, apagando todos seus traumas, preconceitos e vícios, fiquei interessado até mas aí eu penso, quem sou eu além dos meus traumas, preconceitos e vícios? Ninguém né.
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  8. Eu treino fazem alguns anos, sou muito bem casado, não curto viadagem mas tenho respeito por homosexuais... sejam lutadores ou não. Já faz algum tempo que não acompanho o UFC. Eles não estão interessados nos melhores lutadores, apenas no show/dinheiro. Tem uma meia duzia de lutadores que ainda acompanho, os que ainda demonstram algum respeito verdadeiro. Quanto ao caso do Royce... o cara treina jiujitsu desde que começou a andar, a família dele inventou um estilo de jiujitsu, o irmão não consegue ganhar do Bravo e agora ele quer lutar mma? É como o Ras falou, é puro marketing. Até aí tudo bem. O que não me interessa é o cara promover a luta a qualquer custo. Quem não lembra do caso Anderson vs Sonnen?! Acredito que falta filosofia e bom exemplo para os praticantes de artes marciais. Paz, amor e respeito pra todos!
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  9. Uma batida frenética, rápida, raivosa, do tipo de música que você precisa colocar o volume alto ou não faz sentido nem ouvir. Essas que você postou são boas, umas não tinha ouvido ainda... Aqui uns exemplos de ritmo punk rock: https://www.youtube.com/watch?v=G_3G3TrM6aU https://www.youtube.com/watch?v=xGQ6dCUSfHc https://www.youtube.com/watch?v=NFMmc85gDIw https://www.youtube.com/watch?v=XdM1xlsbW74 https://www.youtube.com/watch?v=MviVCjj03Wg
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  10. White Window 6 reais o grama....vou parar de plantar!
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  11. Vou fumar um e ir doar so pra destruir o sistema.
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  12. Observação acatada. Procure sim um advogado, mas além disso pesquise sobre os pormenores das internações e suas modalidades, disso você já manja um pouco, só falta um pouco de espinhaço pra fazer valer seus direitos.
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  13. Por que não postou essas perguntas no seu tópico já aberto? Ajude a manter a organização do fórum, pode ser? Tá difícil? Vai tentar? Agradecemos a colaboração.
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  14. hoje é sexta-feira, e o que posso dizer, após tentar organizar a quantidade de situações vividas durante a semana.. o surf apesar de estar excelente não deu pra mim, pois acreditando que o mar permanecesse pequeno, errei a prancha, o que num levante de 14 SEGUNDOS no periodo de vaga quer dizer muita correnteza e ondas pesadas, disfarçadas numa suposta demora entre as amplitudes de maré.. poderia estar melhor, se estivéssemos mais adiantados no período de lua crescente, o que acontece no presente momento. Mesmo assim, o sol, as ondas e a vibe estiveram ALUCINANTES DIA E NOITE aqui na Maresias! De dia, cumpri minhas rotinas e ia pra água, e de noite, trabalhando! Anteontem, na ida pra 20, no auge dos 14 segundos, a praia encontrava-se com o povo residente, parte do grupo de ELITE dos 100 melhores surfistas do mundo, e na 12, o Gabriel, trabalhava arduamente, bem em frente de casa, juntamente com uma equipe de guarda vidas, pilotos de tow in, cinegrafistas, amparados por alguns jet skis.. o mar apresentava BOMBAS temperamentais que passavam dos OITO PÉS SÓLIDOS, embora o forte terral e o quadrante sul-sudeste não fosse o mais favorável.. isto quer dizer que, enquanto cada um se ocupava da forma mais agradável que podiam, vi o Gabriel despencar numa BOMBA AZUL TURQUESA com mais de 8 pés, que simplesmente não ofereceu parede, apenas um enorme cilindro azul turquesa translucido que o envelopou, mesmo na tentativa de virar na base e se jogar pra dentro no massivo close-out.. era o arroz e feijão da casa, hoje! vi a equipe de filmagem de carona em um dos jet skis filmando uma bomba close out bem no limite, de frente ao lip, INSANO! o que estava acontecendo era a filmagem do novo comercial do guaraná Antarctica, aqui no bairro, cujo protagonista é Gabriel, que fez jus à profissão, surfando bombas sem saída, na humildade! trabalha que nem guerreiro, não é a toa não, viu..! seja bem vindo de volta ao lar novamente, Gabriel! depois do surf, a cachorrada já estava descansada de tanta estrepolia, e eu tinha que voltar pra trabalhar.. daí encontrei o Charles, amarradão com o desenrolar das coisas! me limito a não comentar nada.. guardar em segredo o que todo mundo anseia.. de noite, por uma coincidencia do destino, atendi o costariquenho Carlos Munhoz na temakeria, e como não sigo muito o surf profissional, fiquei sabendo que ele tinha ganho do Gabriel em Portugal, consequentemente do Slater.. achei legal essa proximidade com personagens que estão escrevendo a história do surf moderno em tempo real. Na noite seguinte, Michael, gerente e manager dos novos atletas de elite do Al Merrick esteve por lá e tive a oportunidade de agradecer a 7'2" que sempre uso nos dias de big surf aqui no bairro, pedi a ele que transmitisse em meu nome a gratidão de ter uma prancha que sempre funciona pra mim, o mustangão! kkk ontem foi a vez de atender o povo da FECASURF, que está fazendo a parte de segurança d' água com os jets, parte que o Alemão estará trabalhando no prime que começa nesse fim de semana..! agora a pouco voltei de uma sessão de jardinagem (trabalho mesmo kkk) lá no canto e na ida, indo de skate pela avenida encontrei o Johnny, muito amarradão com o reconhecimento dele pelo trabalho com o Gabriel (Johnny é shaper da Pukas e shaper oficial do DFK), bom rever os amigos que estão por aí, no mundão afora! Aliás, tem uma galera que há muito tempo não via por aqui e aos poucos estão retornando. Gai, Xiba, Rubão (que sempre está na hora e local certo) dia de semana véspera de PRIME SURF aqui na Maresias.. não para nunca! POWERED by WINDGURU.CZ/PT talvez aconteça aquela famosa JANELA DE ESPERA ATÉ QUINTA.. enquanto isso.. BORA GERMINAR? tá quase na hora da JANELA EXCELENTE DE GERMINAÇÃO DE NOVEMBRO DE 2014..! http://www.growroom.net/board/topic/38755-janela-de-germinacao-excelente/#entry1188025 boa espera!
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  15. A salvia é proibida tambem, na empolgação me enganei. Ibogaína bate que nem lsd,tratar depedente quimico com um droga pesada dessas, vai lesar legal (imho).
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  16. Sálvia liberada? Desde quando? Pelo menos a Divinorum é proibida...
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  17. Os pesquisadores contam que durante dez horas o paciente tem uma alteração na percepção, com a sensação de reviver a própria vida. Tem lembranças fortes, emoções e sob o efeito da ibogaína consegue ver antigos problemas de uma nova forma Essa parada é muito mais forte que a cannabis.Vocês conhecem alguma strain que de 10 horas de onda? É o famoso preconceito contra a nossa planta.
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  18. Bacana mesmo mas podiam olhar por Nós. Se Maconha falasse ela ia dizer assim: Heyy ....sou bem mais leve,tbm abro as Portas da sua Consciência para a Vida e te deixo mais Cauteloso e vcs me tratam assim!!? Fazem um inferno até hj para me reconhecer,agora trazer Drogas novas e imediatamente libera-las é tarefa fácil e se faz do Dia pra noite. Neste País de contradições logo logo esta Alucinógeno vai pra mão de traficantes,Pode Crê!
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  19. Agradeço que formatou o post, pois não consegui colar aqui direto do site. Pra mim a maconha faria o mesmo papel da ibogaína, se não melhor ! Sálvia e Ibogaína liberado e a maconha vai ser quando ?
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  20. Tomara que dê certo com os pedrinhas tbm, pq a coisa tá féia... :emoticon-0137-clapping:
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  21. Muito legal.. se esse negocio conseguir tratar o tabagismo tbm , sensacional!
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  22. Houjob,eu de cara aqui no trabalho e voce com KaÔ uma hora dessas,nao força karaii haehauheuhauea
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  23. so pra combinar!! gata do curso
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  24. Tenho respeito por qualquer que seja o esporte ou esportista ... Mais gosto mesmo é de esporte que posso praticar fumando e bebendo ! Poker, sinuca, pesca ... rsss !
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  25. hahahaha UFC é palha pq não tem ranking e os campeões, salvo um ou outro, é puro marketing. esporte de macho é volei feminino, meldels
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  26. royce, quero que seu filho vai pra puta que o pariu e vc tem nome de carro... UFC é coisa pra viado bater punheta
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  27. Ele quer é ibope porque esta apagado, luto jiu-jitsu e competia pelo pais inteiro, faço uns treinos de mma com professores e já até treinei com atletas do ufc e te digo uma coisa. Quem não gosta de fumar um? Os baianos que conheço "RUM" kkkkkkkkk gostam MT, o Jr Cigano que é careta mas Minotauro e Minotouro curtem mas curtem bastante, Hugo Wolverine do UFC? kkkkkkkkk quase um gnomo.Galera 70% dos atletas fazem isso, vocês não tem noção, sem duvida é o melhor relaxante depois de um treino bem pesado, Royce esta é de fofoca querendo se promover, altos da família dele foram viciados problematicos aqui do rj em coca, quando apontamos um dedo para alguém, 4 dedos da mão se voltam para você. Abraço
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  28. Isso é marketing puro,não deixem se levar por tanto,o irmão dele,o Rykson,Gracie naturalista usava....bom,deixa isso pra la,até pq dou aula na academia de um dos tentáculos da familia,mas acreditem ali nao tem santo,vários doidões,isso ai é marketing,ta querendo promover a luta com o Bravo pq ele ja surrou o Royler,que é um casca grossa tb,mas perdeu para o cara,po fazer o que?Perdeu po.Eles nao lidam bem com a derrota,esse é o problema.
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  29. Senhores Tem um aplicativo Para celular chamado tapatalk que permite acessar o forum. Sera que rola de liberar o forum growroom para usufruir desse recursso?!
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  30. A Vida em um Mundo Repleto de Imoralidade: A Ética de Estar Vivo Eu me considerava um indivíduo particularmente bom. Eu não matava pessoas, por exemplo. Mas aí Peter Singer argumentou que animais são conscientes e que comê-los leva-os a serem mortos e isso não é lá tão moralmente diferente de matar pessoas afinal. Então, virei vegetariano. Novamente, achava ser um bom indivíduo. Mas aí Arianna Huffington me disse que por dirigir um carro eu estava emitindo gases tóxicos no ar e mandando dinheiro para ditaduras em outros países. Então, comprei uma bicicleta. Mas aí eu percebi que o banco da minha bicicleta era costurado por crianças em más condições de trabalho em oficinas no exterior e sua tubulação era feita por metais extraídos da terra por minerações que causam problemas geológicos. Na verdade, qualquer dinheiro que eu gastasse provavelmente seria usado para oprimir pessoas ou destruir o planeta de alguma forma. E se eu ganhasse dinheiro, parte dele iria para o governo, que o usaria para explodir pessoas no Afeganistão ou no Iraque. Pensei em viver só de coisas que encontrasse no lixo, como alguns amigos. Assim não seria responsável por incentivar sua produção. Mas aí eu percebi que algumas pessoas compram aquilo que não conseguem achar no lixo; se eu pegar algo do lixo antes de alguém, essa pessoa pode decidir, então, comprar. A solução parecia clara: Eu teria que me desconectar e ir viver em uma caverna, colhendo nozes e frutas. Eu provavelmente ainda estaria exalando CO2 e usando alguns produtos da Terra, mas provavelmente somente em níveis sustentáveis. Talvez você discorde que seja moralmente errado matar animais ou explodir pessoas no Afeganistão. Mas, certamente, você pode perceber que isso pode ser, ou, ao menos, que alguém pode achar que é imoral. E acredito que seja semelhantemente claro que comer um hambúrguer ou pagar impostos contribui — em bem pouca parte; talvez só tenha a possibilidade de contribuir — a essas coisas. Mesmo que você não acredite, o cotidiano tem um milhão de maneiras mais diretas. Pessoalmente, eu acho errado que eu possa sentar a uma mesa e alegremente devorar uma refeição enquanto alguém tenha que levar mais comida à minha mesa e outra pessoa trabalhe sem parar ao fogão. Cada vez que eu peço comida, eu os faço trabalhar mais para mim. (Talvez eles recebam dinheiro em troca, mas, certamente, eles prefeririam que eu só desse o dinheiro para eles). Novamente, você pode achar que não há nada de errado nisso, mas espero que você possa aceitar a possibilidade. E isso é, obviamente, minha culpa. Na caverna, eu pensei que estaria a salvo. Mas aí eu li o último livro de Peter Singer. Ele argumenta que com poucos centavos, você pode salvar a vida de uma criança. (E.g., por 27 centavos de dólar estadunidense você pode comprar os sais de reidratação oral que salvarão uma criança de uma diarreia fatal). Talvez eu estivesse matando pessoas afinal. Eu não poderia ganhar dinheiro sem ser imoral, pelos motivos descritos acima. (Apesar de que talvez valha a pena ajudar a financiar o bombardeio de crianças no Afeganistão para ajudar a salvar crianças no Moçambique). Mas em vez de viver em uma caverna, eu poderia ir à África trabalhar como voluntário. Claro, se eu fizer isso há outras mil coisas que não estarei fazendo. Como posso decidir qual ação salvará mais vidas? Mesmo que eu tome o tempo para descobrir, esse será tempo gasto em mim, e não salvando vidas. Parece ser impossível ser moral. Não só tudo o que eu faço causa grande dano, mas tudo o que eu não faço também. Considerações comuns de moralidade são difíceis, mas atingíveis: não minta, não trapaceie, não roube. Mas parece que viver uma vida moral nem sequer seja possível. Mas se moralidade é inatingível, certamente eu deveria simplesmente fazer o melhor que posso. (Para que haja um dever, deve haver a possibilidade de realizá-lo, afinal). Peter Singer é um bom utilitário, então talvez eu devesse tentar maximizar o bem que eu faço ao mundo. Mas mesmo isso parece um modelo incrivelmente oneroso. Eu devo parar de comer não só carne, mas produtos animais em geral. Eu não devo parar de comprar alimentos produzidos em fábricas, eu devo para de comprar completamente. Eu devo pegar das lixeiras aquilo que outras pessoas provavelmente não vão procurar. Eu devo viver onde outros não vão se perturbar. Claro, toda essa preocupação e estresse está me impedindo de fazer qualquer bem ao mundo. Eu mal posso dar um passo sem pensar a quem isso machuca. Então eu decidi não me importar com o mal que eu posso estar causando e apenas me focar em fazer o bem – danem-se as regras. Mas isso não se aplica as regras inspiradas por Peter Singer. Esperar na fila do mercado me impede de usar esse tempo com trabalho que salvaria vidas (e pagar vai me custar dinheiro que salvaria vidas) — melhor roubar. Mentir, trapacear, qualquer crime pode ser semelhantemente justificado. Parece paradoxal: em minha busca de fazer o bem, eu justifiquei todo tipo de mal. Ninguém me questionava quando eu pedia um bife suculento, mas quando eu roubo refrigerante todos recuam. Há sentido em seguir as regras deles ou elas são só outro exemplo da imoralidade do mundo? Algum filósofo já considerou essa questão? Nota: essa é uma tradução do texto de Aaron Swartz, publicado originalmente em seu blog em 2 de agosto de 2009. Ao final do texto, há alguns comentários meus. Link: http://www.aaronsw.com/weblog/immoral Fonte: http://www.bulevoador.com.br/2013/02/a-vida-em-um-mundo-repleto-de-imoralidade-a-etica-de-estar-vivo/
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  31. ae irmão, po, um médico pra nós seria o ideal, um médico bom. e tem, logo se encontra um, os meus nunca disseram nada contra, só a favor. mas nunca fizeram a indicação de uso, mas logo rola,. o caso de Lúpus é uma doença auto imune como a minha que é esclerose multipla, e em crises tomo os mesmos remedios. corticoides, que imunossupressores eu tomo sempre, 1 injeção por dia a anos ja, nenhum destes dois tem efeito negativo com a cannabis, que tb é imunossupressor. po, o green é o ideal, vc precisa ver uma linha com bastante CBD que é justamente essa parte que contem os que nos interessa. mas comigo, mesmo com o prensado, ajuda a distanciar bem os surtos, mas no caso de epilepsia, o prensado tem o CBD deteriorado pela má manipulação, não serve pra gente, pode até não ser bom pra epilepsia.. bem o que o ThiaBo disse.. vai na dele.. valew irmão, espero ter ajudado... força ai..
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  32. Não precisa ser médico pra responder essa pergunta, a maconha prensada não irá atrapalhar em nada o uso dos remédios, como tb não ajudará muita coisa... Po se uma pessoa sofre de um problema crônico que inclusive corre risco de crise epilética, deixar de montar um grow por conta de ser contra a lei é um grande erro... Na verdade quando se desconhece o potencial do tratamento que essa planta oferece, os riscos pesam mais na decisão né, só que a verdade é que em poucos meses a ingestão do Hemp oil somado a uma reeducação alimentar acabariam de vez com os problemas de sua companheira. Só que ai o buraco é mais em baixo né, mexer na larica ninguem aceita, a grande maioria prefere ficar doente. Vou deixar minha dica assim msm, ela serve pra q/q pessoa que tem uma doença auto-imune ou problema crônico de saúde. Ingestão diária de Hemp Oil irá atacar e impedir os acúmulos inflamatórios que são responsáveis por essas doenças, alem de reverter os danos causados por elas no organismo em geral, a reeducação alimentar é pra evitar os alimentos que causam esses acúmulos inflamatórios, vou citar os principais pois são muitos... Açucar refinado (e tudo que contenha ele). Gluten (trigo, aveia, centeio e cevada) . Óleo de cozinha (chegam a 50/1 em ômega 6 e 3 que os tornam mega inflamatório, alem da maioria ser trangênico) Leite e derivados. Alimentos trangênicos. * Esses 5 acima são grandes responsáveis pela manutenção de acúmulos inflamatórios no organismo. Toxinas: Aspartame. Glutamato monossódico. Corantes e aromatizantes sintéticos. Etc... *Basicamente toda a comida processada só serve pra te fuder a saúde, não tem valor nutricional aceitável ... Então é ir em feira orgânica, comer muita fruta verduras e legumes, fazer leite com grãos( amendoa, castanhas, alpiste) usar farinhas sem gluten e preparar o pão em casa, e por ai vai...
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  33. Aperfeiçoando a resposta; NOVA PORTARIA SOBRE DOAÇÃO DE SANGUE Documentos para doar Para doar sangue, é preciso apresentar documento de identificação com fotografia, emitido por órgão oficial, e se cadastrar no registro de hemoterapia. Doador A doação deve ser voluntária e o doador não pode receber remuneração ou benefício. O sigilo das informações prestadas pelo doador deve ser preservado. Faixa etária Antes, apenas pessoas entre 18 e 65 anos podiam doar sangue. Agora, é possível doar entre 18 e 67 anos, 11 meses e 29 dias. Pessoas de 16 e 17 anos podem doar com consentimento dos responsáveis. No caso de pessoas abaixo de 16 anos e acima de 68 anos, o médico pode analisar em casos "tecnicamente justificáveis". O limite para a primeira doação é 60 anos, 11 meses e 29 dias. Peso O peso mínimo para doação de sangue se mantém em 50 quilos. No entanto, agora é possível que pessoas abaixo do peso doem após avaliação médica. Não pode ser aceito como doador que perdeu mais do que 10% do peso nos três meses que antecederem a doação. Condição sexual A portaria estabelece que a orientação sexual não pode ser usada como critério na seleção de doadores. Frequência de doação O homem pode doar sangue até quatro vezes por ano e a mulher até três vezes por ano, sendo que circustâncias especiais devem ser avaliadas por profissionais. O intervalo mínimo de doações é de dois meses para homens e de três meses para mulheres. Condições momentâneas - A menstruação não é contraindicação para a doação de sangue; - Quem pratica esportes ou tem ocupação que ofereça risco para si ou outros precisa interromper as atividades 12 horas antes da doação. Entre as atividades estão pilotar avião ou helicóptero e prática de paraquedismo ou mergulho; - Não pode doar sangue quem estiver com a temperatura corporal superior a 37ºC. O candidato com sintoma de gripe e temperatura superior a 38ºC precisa aguardar duas semanas após o desaparecimento dos sintomas; - Não pode doar sangue quem fez refeição gordurosa nas últimas três horas; - Não pode doar quem ingeriu bebida alcoolica nas últimas doze horas; - Quem consumiu maconha, não pode doar sangue por 12 horas. Impedimentos temporários - Gestantes e mulheres até 12 semanas após o partido são impedidas de doar sangue. No caso de mãe que tenha que doar sangue para o filho recém-nascido, a doação pode ocorrer se houver consentimento médico; - Quem teve malária nos 12 meses antes da doação ou candidato com suspeita de malária nos últimos 30 dias; - Fica inapto por 12 meses à doação quem: "tenha feito sexo em troca de dinheiro ou de drogas"; tenha sido vítima de violência sexual ou seus respectivos; homens que tiveram relações sexuais com outros homens; que tenha feito tatuagem ou maquiagem definitiva; - Quem tiver piercing na cavidade oral ou na região genital não pode ser doador devido ao risco permanente de infecção. Poderá doar 12 meses após a retirada do piercing; - Quem usa crack ou cocaína por via nasal não pode doar sangue até 12 meses após o consumo; - Quem tomou vacina contra rubéola precisa esperar duas semanas. No caso de vacinas contra sarampo ou tuberculose, é preciso esperar um mês. Impedimentos definitivos - Quem teve hepatite viral após os 11 anos de idade; - Quem teve doença de Chagas não pode doar sangue; - Quem permaneceu no Reino Unido ou na Irlanda por mais de 3 meses, de forma cumulativa, após 1980 até 31 de dezembro de 1996; - Quem viveu cinco anos ou mais na Europa após 1980 até os dias atuais; - No caso de drogras injetáveis, a presença de sinais determina a inaptidão definitiva do doador; - Alcoolismo crônico é motivo de inaptidão; - Portadores de asma brônquica grave não podem doar sangue. Recomendações - Após a doação, o doador deve ingerir líquido e aguardar 15 minutos no local de doação; - O doador deve aguardar 60 minutos após a coleta para fumar. Fonte: Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos (Portaria 1.353, publicada no "Diário Oficial da União" em 14/06/2011)
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  34. Salve Buffalo_Soldier. Considere da seguinte forma: "declaração de cultivo para uso próprio" é o mesmo que declaração de crime, ou, noticia crime de cognição mediata ou indireta de crime. Porque cultivo para uso próprio é crime. (art. 28 - Lei 11.343/06). Então, se você for ao cartório munido de tal declaração, você estará declarando publicamente, a uma pessoa que tem fé pública, tal qual os policiais, salvo o mesmo poder de policia, que você é autor de um crime. O mesmo ocorreria se a declaração fosse de homicídio, ou roubo, ou furto. Tal conduta, declarar crime em cartório de documentos, era comum no século retrasado e, ainda hoje, em lugares longínquos dos grandes centros. Dai surge a expressão "tal pessoa tem culpa no cartório". O que o sujeito do cartório deve fazer é isso. Registrar a declaração ou noticia crime e comunicar de imediato (Segurança Pública é dever do Estado direito e obrigação de todos) o Poder Judiciário, ou a Policia Judiciária (Policia Civil ou Federal), ou Policia Ostensiva (Policia Militar). O que de certo ocasionaria indiciamento, junto com outros elementos de provas, e os demais tramites dos crimes de menor potencial ofensivo. "Teria um efeito legal mais forte para poder aguardar em liberdade, caso as plantas sejam descobertas?" Não há hipótese legal da imposição de prisão a aquele que cultiva para uso pessoal. Ou seja, quem é denunciado no artigo 28 da lei 11.343/06 não pode ser preso, nunca! Logo, se a conduta for a do referido artigo, o sujeito não necessita de qualquer auxilio testemunhal ou documental para garantir sua liberdade. Porque a lei proíbe a prisão da conduta daquele artigo de lei. Resumindo: você pode registrar sua declaração em cartório, mas estará registrando a declaração publica que você é autor de crime. O que poderá ocasionar condenação pelo crime declarado. Segundo, a declaração não lhe trará beneficio algum para manter sua liberdade. Porque a liberdade é garantida em lei para os que praticam a conduta do artigo 28 da lei 11.343/06. Agora, se você esta pensando que tal declaração possa auxiliar em possível denuncia por traficância, ao invés de cultivador que tu és, também não serve para nada. Porque em direito penal é observado a conduta, ação ou omissão humana. Ou seja, se a conduta for a de traficância não será de usuário e declaração de usuário não serve como excludente de culpabilidade para a conduta de traficância. Grande abraço e um ultimo aviso. Não leve sua declaração em cartório, pois corre o risco de ser indiciado e condenado. Porque todos temos o dever, inclusive o sujeito do cartório, cuja palavra tem fé pública, de denunciar a ocorrência de crime. E ele pode fazer isso registrando sua "confissão" e comunicar a quem de direito.
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  35. Doa essa porra véio, nao tem grilo não, c acha? E outra, MACONHA NÃO EH DROGA!!!!! O problema seria c fosse cocaína, do contrário kra, acho q num tem erro.... Bom, eu jah doei.... e bem loko ainda hein.... minha tia ta viva...
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