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Showing content with the highest reputation on 06/20/15 in all areas

  1. » EM PORTUGUES PARA DOWNLOAD www.growroom.net/download/ngtraduzida.zip
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  2. Fala galera sei que tou sumido mas passei por aqui para passar uma descoberata, a decarboxilação. Eu sempre fiz o leite da maneira mais rápida esquentava a maconha o mínimo possível para não decompor o THC e me deparei com uma situalção curiosa um fumo muito bom quando preparado no leite não batia e um mais ou menos dava pancada pesquisando cheguei as seguintes informações o que me levou a resolver tal situação Para não ficar enchendo vou usar cirações bem resumindas Bem nas duas fontes temos os dados que o THC evapora a 200 °C e existem outros evaporam a 120° e o fumo deve ser deixado a essa tempertura, uma coisa que não achei foi a que temperatura começa a decarboxilação, mas pelas medidas dadas e pensando na economia eu uso a receita dada pelo ed, mas como não tenho um forno que mantenha uma temperatuta a baixo de 120º faço banho maria mantendo a temperatura entre 66° e 73° entre 15 e 20 minutos quando faço o leite (assim ele não engrossa), macete, use muita água no banho maria, demora mais a chegar no ponto ideal mas evita ficar apagando e ligando o fogo . Quando vou fazer a manteia coloco ela em bastante água (além de manter a temperatura em cerca de 100° a água dissolve várias impurezas do fumo tornando a manteiga mais limpa e evita que a manteiga queime) e fervo a mistura por cerca de 20 minutos, espero esfriar (muito importante) e filtro com um pano espremento ao máximo cada gotinha valiosa, depois coloco na geladeira em um recipiente alto e fino (normalmente uma pet de 2l cortada no alto de forma que fic fácil separar a manteiga da água. Procure colocar a garrafa na geladeira em alguma hora em que a geladeira vai ser pouco aberta, pois assim o bloco de manteiga fica mais definido sem espalhas nas paredes da pet. Lembre sempre também de começar a marcar o tempo apenas depois da muistura atingir pelo menos 65°, se for em banho maria pode começar a contar quando já tiver um certo número de bolhas no fundo da panela com água e no caso da manteiga quando preceber que ta querendo começar a ferver. Espero ajudar a galera a prepara suas infusões e MUITO CUIDADO COM A DOSAGEM, maconha ingerida é perigosa pois se comer demais vão ser 5 horas de pesadelo, começe com doses pequenas e vá aumentando aos poucos e tenha paciência pois as vezes demora 40 min pra bater mas as vezes leva 2 h, além que o pico da onda é um bom tempo depois que começa a bater então uma dose que no início pode parecer fraca logo mais pode estar um pouco mais forte do que você gostaria.
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  3. » EM PORTUGUES PARA DOWNLOAD www.growroom.net/download/ngtraduzida.zip Prints da National Geographic Edição de Junho de 2015. Revista em Inglês - aguardando tradução. Caso alguém se habilite a traduzir, favor informar no post, assim não teremos mais de uma pessoa em cima da tradução. Boa leitura! » EM PORTUGUES PARA DOWNLOAD www.growroom.net/download/ngtraduzida.zip
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  4. Boa tarde galera, Fui um dos pioneiros deste fórum a cerca de 12 anos atrás. Enquanto era aluno de Agronomia da ESALQ-USP tive contato com o fórum pela primeira vez. Aprendi muito e também dividi os meus conhecimentos Agronômicos com outros participantes. Nesta ocasião plantei sementes importadas pela primeira vez, e assim segui cultivando até me formar. Por mudar de estado e trabalhar em multinacionais, frequentemente recebia visitas de amigos, clientes, etc, ocasião que resolvi parar para não me expor profissionalmente. Entretanto, há três anos atrás decidi realizar o sonho de ter uma vida mais livre. Prestei 3 concursos públicos e passei nos 3. Escolhi vir morar no Espírito Santo. Cobri meu corpo de tatuagens, comprei uma moto, rodei parte da América do Sul e o que não poderia faltar: Sementes ao solo e decretei minha independência dos traficantes. hehehe Moro numa cidade chamada Montanha, no extremo norte capixaba, divisa com a Bahia. Estava tudo muito lindo, estava tudo muito belo até que no dia 19/12/2014 estava com minha namorada na cama, era cerca de 11 da manhã e vi minha casa ser invadida pela polícia num sábado sem nenhum mandato judicial. Apreenderam minhas plantas 13 plantas (2 Super Lemom Haze, 2 Jack Herer, 2 OG Kush e 7 White Widow), fui levado para a delegacia e posteriormente levado para a delegacia da polícia civil e carceragem. Em nenhum momento fui destratado ou algemado. Pediram para tirar foto e deixei, EM NENHUM MOMENTO ESCONDI MEU ROSTO. Quem tem que ter medo de polícia é bandido, o que não é meu caso. Sou pai, trabalhador e profissional bem sucedido, não vi necessidade de me esconder. Fiquei numa cela fedida, suja, com ratos e baratas, sem vaso sanitário até na segunda feira, ocasião onde um contato político meu conseguiu com um juiz de uma cidade próxima meu alvará de soltura. Estou respondendo o processo em liberdade. Alguns fatos me chamaram atenção: 1) Tanto na polícia civil quanto na polícia militar TODOS os policiais se declararam a favor da legalização da Maconha, dizendo que não aguentam mais prender pequenos traficantes e que certamente seriam mais úteis correndo atrás de bandidos. 2) Um policial civil foi aluno do Afrânio na UERJ e me deu a maior força. Agora fica o vazio dentro de mim. Sou portador de TDAH e desde a adolescência me auto medico com Cannabis. Tentei outras drogas alopáticas, porém nenhuma delas era tão efetiva quanto a Cannabis medicinal. Não conheço nenhum traficante na minha cidade e desde então estou sem minha erva. Gostaria de contribuir cm meu relato para que um dia possamos viver em um país diferente. Creio que eu seja liberado do meu emprego em 2016 para fazer mestrado, certamente vou para o Uruguai, onde posso ganhar mais 2 anos e meio cultivando minha erva e esperando que possamos um dia viver em um país onde decisões e leis sejam mais baseadas em fatos e evidências científicas do que em preconceitos e tabus. A partir de agora vou me expôr, não tenho problemas com isso e vou mostrar minha cara para defender minha causa que é a Legalização da Maconha. Eu exijo ter o meu direito de plantar minha cannabis no meu quintal sem ser importunado por ninguém. Desejo a todos um Feliz Natal e que tenhamos um 2015 de avanços na nossa causa. Para quem quiser entrar em contato, estou a disposição. Dalton Ribeiro daltonluis@gmail.com https://www.facebook.com/daltonberni.ribeiro
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  5. Preferências a parte, o único que realmente apóia a legalização é o coxinha máster.
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  6. Lei não pode punir mal que usuário de droga faz a si mesmo, diz Pierpaolo Bottini http://www.conjur.com.br/2015-jun-20/lei-nao-punir-mal-usuario-droga-faz-si-mesmo-bottini O criminalista Pierpaolo Cruz Bottini defende que o uso de drogas deve ser descriminalizado com base no direito à liberdade garantida pela Constituição, razão pela qual a lei não pode punir uma autolesão. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele afirmou que o consumo deve ser tratado como questão de política de saúde, não como crime. Seus argumentos estão reunidos no livro Porte de Drogas para Uso Próprio e o Supremo Tribunal Federal, que será lançado na segunda-feira (22/6). Um parecer de Bottini sobre a punição a um consumidor de maconha é a base do livro. A publicação questiona a constitucionalidade do artigo 28 da Lei 11.343/2006, que aborda a criminalização do usuário e a pena de privação de liberdade. O assunto é discutido no Supremo Tribunal Federal por meio de um Recurso Extraordinário (RE 635.659). A ação, de autoria da Defensoria Pública de SP, contesta a constitucionalidade da regra que prevê penas ao usuários de entorpecentes. O ministro Gilmar Mendes, relator, liberou seu voto nesta quinta-feira (18/6), mas a questão só será julgada no segundo semestre. Como o caso teve repercussão geral reconhecida, a decisão deve impactar outros processos em todo o país. Ainda seria preciso estabelecer regras sobre produção, venda e a quantidade que configura “uso pessoal”. Leia trechos da entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo: Quais são os principais argumentos contra a criminalização do usuário de drogas? Pierpaolo Cruz Bottini - O primeiro é de ordem constitucional. Todo o nosso sistema é baseado na liberdade do ser humano. Do ponto de vista criminal, você pode fazer o que quiser, desde que não prejudique terceiros. Quando se fala do uso de drogas, você fala em uma autolesão, e isso não pode ser criminalizado. Você não criminaliza o suicídio. Você não criminaliza a prostituição. Você criminaliza quem ajuda e instiga o suicida ou quem explora a prostituição. O segundo é do ponto de vista de política pública. Em todos os países em que não se trata a questão como criminal, você aproxima o usuário do Estado. Tratando como questão de saúde pública, você traz essas pessoas para o sistema de saúde de uma forma não estigmatizada. No parecer que baseou o livro, o senhor fala que a mudança da lei em 2006 não trouxe uma nova abordagem da polícia em relação aos usuários de drogas. Como mudar isso? O problema é de prática policial, e isso deve ser resolvido no âmbito da própria polícia. Você precisa treinar os policiais, o que poderia ser feito desde já. Há muitos casos em que a polícia trata usuários e traficantes da mesma forma. É necessário haver um treinamento para que o usuário não seja tratado dessa forma. Há quem argumente que o usuário deve ser criminalizado, pois sem ele não há tráfico. O que o senhor acha? O usuário é a vítima do tráfico. Quem compra um rádio roubado é tão criminoso quanto o vendedor, porque a vítima é quem teve o rádio roubado. No tráfico, o usuário é a própria vítima, porque ele se autolesiona, e não faz sentido ele ser castigado por um ato do qual ele é a vítima. É contraditório. A lei que determina a política antidrogas brasileira é de 2006, mas os números do tráfico só sobem. O que está bom e o que precisa melhorar? Tirar a pena de prisão em 2006 já foi um grande avanço, mas a questão das drogas no Brasil ainda é um tabu. Não dá para esperar uma revolução, uma ruptura na questão das drogas. As coisas no Brasil vão aos poucos. Foi um primeiro passo, que partiu do Legislativo. O segundo passo agora é descriminalizar, e o Judiciário é que vai poder definir as pautas e balizas, sendo agora um protagonista importante. O senhor acha que o STF vai decidir pela descriminalização? Eu tenho esperança que sim. O STF tem mostrado uma visão progressista, que já foi revelada em outras questões, como a da união homoafetiva. A expectativa é boa.
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  7. A proibição tem muito mais a ver com capitalismo do que com comunismo. Só olhar a Coréia do Norte...
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  8. Mas se legalizarem, eu uso até camisa do tcheguevara com o símbolo comunista nas costas, e voto no PT. Liberdade aos cultivadores, desculpe minha posição política. Não leve para o pessoal pfvr.
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  9. meça seus preconceitos, parça... http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI335650-17770,00-COREIA+DO+NORTE+E+LIVRE+DE+TABUS+CONTRA+MACONHA.html
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  10. Falou tudo Easy420, legalização também faz parte da educação, segurança, saúde, estabilidade, com a atual administração somos quarto mundo, a coisa beira a chinelagem, nunca vi legalização em país comunista de bandeira vermelha, só pobreza, repressão, falta de educação = cadeia para maconheiro. Mas em 2018 aposto que o Lula ganha, ai quem sabe chegamos a quinto mundo. Ja avisei que esse regime de bandeira vermelha vai chegar ao uruguai, la a legalização é uma utopia e logo cai.
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  11. Explicar o que? O pedido de vista? Os ministros, que não o relator, podem pedir para analisar o processo antes de votar, chama pedido de vista. Como acontece no caso do financiamento de campanha. Concordo com os amigos que falaram que sem o 28 o cultivador correrá o risco de entrar no 33. A briga segue, continuaremos denunciando essa injustiça, alguém ser considerado criminoso por produzir para si é inadmissível.
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  12. Obrigado pela informação, brother! Ajudou muito na estrategia! Contramedidas estão sendo tomadas agora! Agora é sem volta galera, depois do recesso começa o julgamento. Uma possibilidade desse julgamento demorar é algum ministro pedir vista. Mas vamos torcer para que isso não ocorra.
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  13. ALERTA Estudo mostra o uso da maconha sintética no Brasil Pesquisadores dizem que efeitos são semelhantes aos da maconha convencional, porém, pode causar convulsões e danos irreparáveis ao cérebro http://www.otempo.com.br/interessa/sa%C3%BAde-e-ci%C3%AAncia/estudo-mostra-o-uso-da-maconha-sint%C3%A9tica-no-brasil-1.1056627 Maconha sintética é composta por vários componentes PUBLICADO EM 18/06/15 - 13h11 DA REDAÇÃO O uso da maconha sintética no Brasil foi confirmado, pela primeira vez, através do estudo Global Drug Survey 2015, coordenado pela Unifest. A droga é composta por uma planta qualquer borrifada com versões sintéticas da molécula THC, princípio ativo da maconha. Segundo o estudo, os efeitos são semelhantes ao da maconha convencional, porém, com alteração de percepção mais intensos. Os estudiosos alertam que a forma sintética pode causar reações como convulsões e internações. Outro fator apontado no estudo é que como há muitos fornecedores da droga no mercado, não é possível falar com precisão de sua composição. Por isso, a maconha sintética pode ainda ter concentrações muito maiores de canabinol, a principal substância ativa e causadora de dependência da maconha, além de outras drogas. A pesquisa foi aplicada em 102 mil pessoas em todo o mundo, sendo mais de 5,5 mil brasileiros. Os participantes responderam um questionário com perguntas relacionadas a hábitos de vida, incluindo o uso de drogas, sejam legais ou ilegais. O resultado apontou que, no caso da maconha sintética, 1,8% dos brasileiros que responderam à pesquisa afirmaram ter usado a droga no último ano. Já 3,3% afirmaram ter usado a droga ao menos uma vez na vida. Segundo a "Folha de S. Paulo", os estudiosos explicaram que a pesquisa não pode ser encarada como um retrato da população do Brasil ou do mundo, visto que os participantes da pesquisa são em média mais jovens e escolarizados e têm acesso à internet. Por outro lado, ela é capaz de revelar tendências no uso de drogas. Os pesquisadores reforçam que a erva têm efeitos graves por influenciar a formação do cérebro e que para os jovens, o uso acarreta perda de memória e uma baixa cognitiva permanente.
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  14. Olá amigos, O processo deu uma andada. Na quarta feira passada recebi o Oficial de Justiça que me entregou um Mandato de Notificação, solicitando que eu fizesse uma Defesa Prévia, além de juntar provas e testemunhas favoráveis a minha situação. Fiz um texto que vou passar para o meu advogado, que segue abaixo: Prezado Sr. Juiz, Meu nome é Dalton Luís Ribeiro dos Santos, sou Servidor Público Engenheiro Agrônomo do Incaper e corredor da cidade. Sou extensionista por profissão e atleta por opção. Corro provas de até 42 Km e no dia 28 de abril de 2015 me tornei o mais rápido corredor da região, terminando 10 K com o tempo de 47 minutos. No dia 13 de dezembro de 2014 estava em minha casa que por volta das 11 da manhã foi invadida pela polícia onde encontraram meus 13 pés de Cannabis, dando fim a minha independência de um mercado injusto e cruel, ao qual decidi não fomentar mais como vou descorrer a seguir. Aos meus 14 anos provei Cannabis pela primeira vez. Estava no segundo grau e não tenho como descrever o prazer que senti ao fumar pela primeira vez, minha qualidade de vida melhorou, minhas notas no colégio subiram e desde então sou usuário regular de Maconha. Aos 22 anosn ao procurar um neurologista, descobri que possuo TDAH ( Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), um transtorno neurobiológico, onde em países que a Cannabis é legalizada o paciente pode ir a um médico, pegar sua receita médica e comprar sua Cannabis na farmácia. Desde então descobri que sou um usuário medicinal de Cannabis. E esta condição para quem mora no Brasil é um fardo... Me formei Engenheiro Agrônomo pela ESALQ/USP em 2005 e trabalhei junto a empresas multinacionais como BASF, BAYER e por desejar ter uma vida de menos stress decidi prestar Concurso Público, onde fui aprovado no INCRA (Perito Federal Agrário), IDAF (Fiscal Estadual Agropecuário) e INCAPER (Engenheiro Agrônomo Extensionista). Optei pelo ultimo e vim para Montanha em 2012. Esta cidade tem me feito muito bem. Fui tabagista por 19 anos, fumava 1 maço e meio de cigarros por dia e estava no estagio pré hipertensivo quando cheguei aqui. Hoje larguei o cigarro, minha pressão é normal e me tornei atleta. Aqui consegui conquistar coisas que o dinheiro não compra. Me vejo como profissional dedicado, atleta e pagador de impostos e não como drogado, creio que a sociedade deveria me defender ao invés de me acusar. Porém, como disse, sempre fui usuário de Maconha e comprava minha erva do tráfico. Isto me incomoda por diversos aspectos. Em primeiro lugar a violência: lugares onde vende Maconha, as populares “bocas de fumo” geralmente são lugares ermos, pouco agradáveis, onde a presença de bandidos e armas é coisa comum, e eu nunca em minha vida segurei uma arma. Além de ser um lugar potencialmente perigoso para um homem de bem, o dinheiro que lá fica acaba fomentando o mundo do crime. Em segundo lugar a qualidade da Maconha é péssima, sendo que muitas vezes ela vem misturada com impurezas das mais diversas e por não ter qualidade, nem sempre acaba sendo adequada para o uso medicinal. Eu decidi romper com este ciclo, não mais comprando Maconha do tráfico e produzindo a quantidade que eu precisava na minha casa por acreditar que o plantio caseiro pessoal de Cannabis é a melhor forma de se combater o tráfico de drogas. Morfologicamente, a estrutura da planta que possui o THC (Tetrahidrocanabinol), principio ativo da Cannabis é a flor fêmea, sendo comum vir no meio destas sementes viáveis aptas ao plantio. Germinei estas sementes e as plantei no meu quintal. A Cannabis é uma espécie dióica, ou seja, existem plantas fêmeas e plantas macho, sendo que somente as fêmeas são aptas ao consumo, os macho são descartados logo após a identificação do sexo, pois não possuem o princípio ativo. Ou seja, em casa eu tinha 13 plantas, porém depois da flora os machos seriam descartados, sendo que minha meta era ter 6 plantas fêmeas. Na média cada planta, depois de seca e curada, era suficiente para eu encher um pote de 3,5 litros e este pote seria suficiente para atender a minha demanda por 2 semanas. Neste caso gostaria de salientar que a Maconha caseira, diferente da do tráfico, não é prensada. Portanto, cada pote de 3,5 litros é suficiente para guardar apenas aproximadamente 50 gramas de Cannabis. Estas 6 plantas me abasteceriam com 6 potes que durariam 12 semanas. Portanto, esta quantidade plantada na minha casa seria suficiente para me abastecer cerca de 4 meses, exatamente a duração do ciclo da planta, ou seja, o intervalo de tempo suficiente para eu plantar o próximo ciclo sem depender de comprar Maconha do tráfico. Gostaria de ressaltar que no Uruguai e nos estados dos EUA onde já foi legalizada a Cannabis, é permitido o plantio de até 6 plantas, porém lá eles tem a opção de comprar sementes melhoradas e feminilizadas que dão origem somente a plantas fêmeas e muito mais produtivas. Ou seja, a quantidade de plantas fêmeas que possuía em minha casa inclusive estava consoante com a legislação enquadrada como usuário nos países onde a erva já foi legalizada, mesmo com um potencial produtivo bem menor. Tinha consciência do risco que corria, porém por morar em uma cidade muito pequena e por gozar de alto prestígio profissional, não acreditaria que poderia ser preso por tráfico, uma vez que na cidade todos me conhecem e sabem que eu sou um ativista da legalização e nunca vendi Maconha para ninguém, mesmo porque ganho bem. Veja só. Eu tinha em casa plantas que tinham um potencial produtivo de produzir umas 350 gramas que seriam suficientes para me abastecer durante 4 meses. Esta quantidade de Maconha comprada a preço de mercado no tráfico hoje, sairia em torno de R$800,00, isto dividido em 4 meses (ciclo da planta), ou seja R$200,00/mês. Hora, segue em anexo o meu holerit. Meu salário bruto como Servidor Público é de R$XXXXX mensais, ou seja, ninguém com o mínimo de inteligência e um salário deste, vai vender Maconha para ganhar R$200,00 por mês. Eu, meus vizinhos, meus conhecidos, as pessoas que eu atendo como Engenheiro Agrônomo, a cidade inteira sabe que eu plantava aquela Maconha para consumo próprio e nunca vendi a Maconha para ninguém. Inclusive, eu acreditava piamente que caso eu fosse denunciado, a polícia iria antes de tudo me investigar e atestar minha condição de usuário, não simplesmente invadir minha casa em pleno sábado sem mandato judicial e prender um atleta e cidadão, justo, honesto e trabalhador como traficante de drogas. A lei de drogas 11.343/2006 no seu artigo 28 parágrafo primeiro diz que quem semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica para uso pessoal somente esta submetido a pena de advertência sobre os efeitos das drogas ou prestação de serviços à comunidade ou medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo, não prisão. Nunca na minha vida eu imaginei que em uma cidade pequena como Montanha, onde todo mundo conhece todo mundo, eu seria preso por um crime que absolutamente a cidade inteira sabe que eu nunca cometi. Sou ativista declarado pela Legalização do Uso Medicinal, Religioso e Recreativo da Cannabis, nunca escondi isso de ninguém, inclusive faço propaganda da causa há anos. Estive no Uruguai em agosto do ano passado para conhecer a experiência deles com a legalização e me surpreendi como no Brasil as coisas poderiam ser diferentes, e tenho plena esperança que um dia será. Venho através deste texto apresentar minha versão dos fatos e pedir para que a justiça seja feita, isto já me rendeu muita dor de cabeça e me postergou alguns sonhos. Eu nunca vendi Maconha para ninguém em toda minha vida. Não gosto de traficante e nem de expor ao tráfico, foi em função disto que plantei minha erva no quintal. Eu acredito que a melhor forma de combate ao tráfico de Maconha é a legalização da Maconha, bem como a regulamentação do plantio caseiro da erva, pois assim qualquer cidadão poderá plantar sua erva no quintal e não comprar de ninguém. Tenho como testemunhas de que nunca trafiquei os meus vizinhos que inclusive tem a chave da minha casa, pessoas ligadas a minha atividade profissional que me conhecem bem. Tem inclusive os dois policiais militares que deram o flagrante e testemunharam na Polícia Civil que acreditam que eu não seja traficante. Gostaria de me prevalecer do ensejo para reiterar os meus cordiais cumprimentos.
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  15. Edu, eram PM. Creio que não estava rolando investigação não. Abraço!
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  16. assuntos abordados na obra: Autobiografia. Psiquiatria. Resenha: Dois anos e meio depois de ter sido recolhido de todas as livrarias do país por ordem judicial, Canto dos Malditos finalmente volta às prateleiras. O livro de Austregésilo Carrano Bueno é um precioso documento sobre os abusos cometidos em hospitais psiquiátricos brasileiros e serviu de base para o premiadíssimo Bicho de Sete Cabeças, da cineasta Laís Bodanzsky. A nova edição conta ainda com um posfácio inédito, que dá ainda mais profundidade e atualidade à obra. Canto dos Malditos é um texto autobiográfico em que o paranaense Austregésilo Carrano Bueno narra sua via-crúcis pelos hospícios de Curitiba e do Rio de Janeiro. Aos 17 anos, em 1974, ele era um jovem rebelde, habituado a fumar maconha e a se drogar com medicamentos de uso restrito, embora não pudesse ser considerado um viciado. Certo dia, o pai de Austry, como ele era chamado, encontrou uma trouxinha da erva alucinógena em sua jaqueta. Sem nem ao menos conversar a respeito do assunto com o filho, ele o internou à força num hospital psiquiátrico de sua cidade, Curitiba, para desintoxicação. Foi quando começou o horror do autor. Ao longo de um ano de internação, Austry foi submetido a dezenas de sessões de eletrochoque, além de ser obrigado a ingerir cerca de 15 comprimidos diários. Ele, que então se preparava para o vestibular, passou a viver cercado de enfermeiros sádicos, psicopatas ameaçadores e loucos que defecavam e urinavam por toda parte. No fim do tratamento, o jovem rebelde e cheio de vida havia se transformado num ser abobalhado, sem vontade própria, incapaz de se concentrar em qualquer atividade ou mesmo de abotoar uma camisa, com o organismo repleto de substâncias químicas cujos nomes ele jamais saberá. E tudo isso foi feito sem que médico algum o examinasse ou lhe dirigisse a palavra, nem mesmo no ato da internação. Quando saiu da clínica, Austry já não tinha condições de conviver com as pessoas ditas normais. Desajustado pelos eletrochoques, pela sedação pesada e torturas variadas, ele acabou sofrendo também nas mãos da polícia, que lhe proporcionou doses extras de humilhação e espancamento. O próprio Austry pediu para voltar ao sanatório, ele agora preferia conviver com os loucos, pois haviam-no transformado num deles. Até os 20 anos, ele foi internado em várias instituições psiquiátricas, sempre tendo todos os seus direitos desrespeitados. Austry passou dias e dias amarrado à cama ou trancafiado em cubículos escuros e imundos, semelhantes às solitárias das penitenciárias. Ele recebia injeções diárias, aplicadas sem o menor cuidado, o que lhe rendeu feridas, inchaços e infecções. Por vezes, quando implorava por um sedativo que lhe amenizasse as dores insuportáveis, tudo o que ele obtinha era uma nova surra, aplicada por profissionais de saúde irresponsáveis e criminosos. Em julho de 2001, superados todos esses horrores, mas com traumas e seqüelas irremediáveis, Austregésilo Carrano Bueno publicou Canto dos malditos, em que relata todos os horrores por que passou. Antes disso, em 2000, seus manuscritos já haviam dado origem ao filme Bicho de sete cabeças, que conquistou 57 prêmios, oito deles fora do Brasil. Entretanto, em abril de 2002, o livro foi cassado e proibido de ser comercializado e divulgado devido a uma ação judicial movida pela família de um dos médicos citados no texto. Sob a alegação de calúnia e injúria, a biografia saiu de circulação. Agora, adotado em 12 universidades, colaborando para a formação de profissionais de medicina, psicologia, sociologia e direito, Canto dos malditos finalmente pôde voltar às livrarias e bibliotecas, acrescido de um posfácio em que o autor conta detalhes do processo de cassação, explica como o filme de Laís Bodanzsky colaborou para a aprovação da Lei Federal de Reforma Psiquiátrica, defende a tese de que a omissão da sociedade e o regime militar foram os maiores responsáveis pelo que lhe aconteceu e apresenta o Movimento da Luta Antimanicomial, do qual faz parte. A nova edição também omite, por precaução, os nomes verdadeiros das pessoas citadas, embora a obra tenha sido liberada pela Justiça em sua versão original e completa.
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  17. Opa opa opa!!! Essa decisão muito nos interessa!!!! Se a gente ganha descriminaliza o porte para uso próprio!!!! O STF tem decisões reconhecendo a constitucionalidade da Lei de Entorpecentes, mas esse caso pode virar o jogo! Já estou lá no site do STF lendo as peças do processo!
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