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Showing content with the highest reputation on 06/22/15 in all areas

  1. Aí galera, março aurelio, que eu achei que ia votar contra, já não eh tão contra assim. Falou que tem que haver uma diferenciação clara entre usuário e traficante e criticou a prisão a moda caralho de pessoas por tráfico. Vale uma lida. Se bobiar, pode ser por unanimidade. Até o reacas tão mudando de lado! Nelson Jr./SCO/STF Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) devem julgar em breve o recurso extraordinário que poderá descriminalizar o uso de drogas para consumo próprio no Brasil. A ação, interposta no STF pela Defensoria Pública de São Paulo, pede que um homem condenado a dois meses de prestação de serviço à comunidade por portar 3g de maconha não seja punido. A discussão é antiga e envolve muita controvérsia entre setores progressistas e conservadores da sociedade. Saiba mais Ministros do Supremo e do TSE querem reforma que insira teto para doações Supremo garante acesso a bancos de dados com informações tributárias O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes, que, na última quinta-feira, liberou o processo para ser apreciado pelo plenário da Corte. A partir de agora, a decisão está nas mãos do presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, que deverá indicar quando o recurso será analisado. O processo estava parado por causa da composição do STF, incompleta desde a saída do ministro Joaquim Barbosa. A vacância de 11 meses na Corte foi preenchida após a chegada do ministro Luiz Edson Fachin. A ação tem repercussão geral, ou seja, a decisão que for aplicada ao caso concreto será estendida a processos semelhantes em instâncias inferiores. Na prática, caso os ministros sejam favoráveis à tese apresentada, isso representaria a liberação do porte de pequenas quantidades de drogas no Brasil. O argumento da defesa é o de que o artigo 28 da Lei Antidrogas viola a Constituição no que se refere ao direito à vida privada. O referido artigo estabelece que é crime quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal. A discussão chegou ao Supremo em 2011 e, na época, a Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contra a descriminalização. Segundo a PGR, a lei visa proteger a saúde publica. O argumento, no entanto, é refutado pelo coordenador de Relações Institucionais da Plataforma Brasileira de Política de Drogas, o cientista político Gabriel Santos Elias. O Estado deve ter, sim, uma política de saúde para usuários de drogas. Ele restringe o acesso a medicamentos derivados das drogas, como o THC e canabidiol, mas ao mesmo tempo não oferece tratamento aos usuários. Contradição Defensor da descriminalização, Gabriel Santos questiona uma contradição que ocorre no Brasil. Muitas vezes o governo combate as drogas ilícitas, mas permite o consumo de álcool e cigarro. A maconha, por exemplo, tem menos relação com a violência do que as drogas consideradas lícitas. Qualquer política pública de saúde tem que ser baseada em evidências científicas, e os direitos humanos devem permear essa discussão, defende. Em 2013, ex-ministros da Justiça, como Nelson Jobim e Márcio Thomaz Bastos, enviaram ofício ao ministro Gilmar Mendes, relator do recurso, pedindo a descriminalização do porte de drogas para uso particular. Os juristas afirmaram que a atual política de combate às drogas é um fracasso e afirmaram que oferecer tratamento ao usuário é mais adequado do que rotulá-lo como criminoso. O ministro Marco Aurélio Mello não quis antecipar o voto, mas criticou o modo como o tema é tratado no Brasil. Aqui se inverte a ordem natural das coisas. Primeiro, deveria vir a apuração dos fatos e, depois, caso seja culpado, a prisão do indivíduo. É por isso que a população carcerária provisória chegou ao mesmo patamar dos detentos considerados definitivos, com sentença decretada. A questão de enquadrar alguém como usuário ou traficante é complexa e merece um estudo mais aprofundado. Um dos problemas que deverá ser enfrentado pelos ministros da Corte trata da diferenciação entre usuário e traficante. Não há, atualmente, critérios que definam o que pode ser considerado consumo pessoal ou o que é tráfico. Hoje, essa decisão cabe ao policial que efetua a prisão. É provável que Gilmar Mendes sugira que, no ato da apreensão, a pessoa seja levada a um juiz para que analise, antes de qualquer medida, se deve ser enquadrado como usuário ou traficante. Nos países em que o uso foi descriminalizado, a diferença foi estabelecida a partir da quantidade de droga portada. O modelo é defendido pelo advogado Rafael Custódio, coordenador do programa de justiça da Conectas Direitos Humanos. É preciso um critério absoluto quanto a isso. Para nós, 50 gramas de maconha é um número razoável. Não pode haver interpretação subjetiva, sabemos que preconceito e racismo falam mais alto nesses casos. Um jovem negro da periferia jamais será julgado da mesma forma que um branco de classe média, compara.
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  2. TENHO ANSIEDADE, COMO A MACONHA PODE ME AJUDAR ? Pessoal, nos últimos 2 anos temos notado um crescente número de usuários que buscam o fórum por terem desenvolvido algum tipo de ansiedade patológica devido ao uso da erva. Como somos uma casa que preza pelas informações de qualidade comecei a compilar algumas informações que podem ser úteis para os usuários de Cannabis que tenham desenvolvido alguma problema relacionado ansiedade. As informações contidas aqui podem ajudar as pessoas que sofrem de ansiedade a se beneficiarem dos cannabionoides corretos que possam trazer algum alívio para sua condição. Em especial, nos últimos 5 anos vem se estudado o potencial terapêutico do CBD (Canabidiol) como um excelente ansiolítico, antiflamatório, antipsicótico e inibidor do crescimento de células cancerígenas, ou seja, a estrela da vez desse tópico não é o THC, mas sim nosso querido aliado o Canabidiol (CBD) Últimas pesquisas As últimas pesquisas relacionando o CBD ao tratamento da ansiedade demonstram que existe eficácia terapêutica na utilização do Canabidiol como tratamento para transtornos de ansiedade, em especial ansiedade social, ou fobia social como também é conhecido. A principal pesquisa anallisando os benefícios do CBD na ansiedade social foi realizada em terras brasileiras por um time de pesquisadores formado pelo médico Jose Crippa. O estudo denominado "Bases neurológicas dos efeitos ansiolíticos do Cannabidiol em pacientes com fobia social generalizada: Um estudo preliminar" apresentado em 9 de Setembro de 2010 no jornal de Psicofarmacologia apresenta os resultados obtidos com a utilização de CBD em 10 pacientes do sexo masculino, com idade entre 20 e 33 anos, que sofrem de ansiedade social severa, o estudo foi realizado na Universidade de São Paulo (USP). Os pacientes do estudo ingeriram cerca de 400mg de CBD puro cristalino fornecido pela THC Pharma de Frankfurt, administrado na forma de cápsulas em gel ou em forma de alguma solução para ser bebida. Após consumirem o CBD os pacientes foram direcionados para estudos que visava identificar as áreas envolvidas no processamento do CBD e sua relação como ansiolítico. A forma de estudo das imagens obtidas foi o Single Photon Emission Computed Tomography (SPECT). A pesquisa analisou os níveis de ansiedade dos pacientes antes, durante e após os estudos que utilizava a quantidade de sangue presente no cérebro para identificar possíveis "gatilhos" que geravam ansiedade. Os pesquisadores foram capazes de correlacionar esses relatos subjetivos com atividade de fluxo de sangue no cérebro. A conclusão da pesquisa foi de que " O Canabidiol (CBD) foi associado com diminuição significativa da ansiedade". Eles observaram redução da atividades em áreas como o giro hipocampal esquerdo, o hipocampo e o giro temporal inferior. Eles viram aumento da captação no giro cingulado posterior direito. "Estes resultados sugerem que o CBD reduz a ansiedade em transtornos de ansiedade social e que esta está relacionada aos seus efeitos sobre a atividade em áreas do cérebro límbico e paralímbica", segundo Crippa. Se o CBD exerce efeitos semelhantes, as descobertas de Crippa sugerem que ele pode ser útil para diminuir a ansiedade. Link da pesquisa - http://projectcbd.org/Science.html#First Reportagem sobre a utilização do CBD para ansiedade Como garantir uma experiência mais ansiólitca ? Uma das vantagens que temos hoje em dia com a popularização do cultivo de maconha e de uma maior preocupação com a saúde é a possibilidade de consumir a erva utilizando um vaporizador. O conceito básico do vaporizador é que ele não gera combustão, mas sim aquece a erva até uma determinada temperatura onde os cannabionoides começam a se desprender do material vegetal. Dessa forma, é possível através do conhecimento dos pontos de desprendimento entendermos em qual temperatura determinado cannabinoide fica mais facilmente disponível para ser consumido. tetrahydrocannabivarin (THCV) Flash Point: 137.6 °C (279.68 °F) delta-8-tetrahydrocannabinol (delta-8-THC) Flash Point: 144.5 °C (292.10 °F) delta-9-tetrahydrocannabinol (THC) Flash Point: 149.3 °C (300.74 °F) cannabichromene (CBC) Flash Point: 174.2 °C (345.56 °F) cannabidiol (CBD) Flash Point: 206.3 °C (403.34 °F) cannabigerol (CBG) Flash Point: 207.2 °C (404.96 °F) cannabinol (CBN) Flash Point: 212.7 °C (414.86 °F) Como estou buscando esse tipo de informação relacionada ao CBD e a vaporização a algum tempo encontrei essa tabela criada pelo forum Fuck Combustion. Esse fórum reúne pessoas interessadas em compartilhar um pouco mais sobre "a cultura da vaporização" e seus benefícios. E por sorte minha, em um dos tópicos relacionados a ansiedade encontrei as temperaturas corretas para o efeito desejado. Segue abaixo. Nota-se que a temperatura utilizada para pessoas que querem combater a ansiedade é entre 170 a 190 graus celsius. EU SÓ TENHO PRENSADO, PODE ME AJUDAR ? Por experiência própria posso afirmar que o prensado não ajuda no combate da ansiedade. O fato dos prensados não ajudarem a combater a ansiedade é por um simples motivo farmacológico. Já sabemos que a maior parte dos prensados brasileiros é cultivado em solos paraguaios e que normalmente se plantamos uma semente de prenpen nasce uma bela sativa. O problema é que as genéticas sativas landraces tendem a ter uma quantidade de THC muito maior do que de CBD, o que em alguns casos é a "situação química" perfeita para que usuários com pré disposição genética tenham seus primeiros ataques de pânico ou de ansiedade. Nota-se claramente que para ter uma experiência ansiolítica é necessário encontrar genéticas que tenham uma relação parecida de CBD e THC. As genéticas que devem ser evitadas para as pessoas que tenham alguma patologia relacionada a ansiedade são as que tem muito THC e pouquissimos traços de CBD, como é o caso da Moby Dick. UMA NOVA FORMA DE TRATAMENTO Nas minhas buscas por formas alternativas de aliviar a ansiedade acabei encontrando um tipo de tratamento diferente. O tratamento consiste no preparo de sucos utilizando partes ainda molhadas da Cannabis, como folhas e camarões. O principal ponto defendido pelos médicos que indicam esse tipo de tratamento é que existem substâncias quimicas que são perdidas durante a combustão, e que muitas dessas substâncias possuem valor medicinal valiosíssimo, como é o caso do THC-A e CBD-A. Para facilitar o entendimento e como funciona esse tipo de tratamento segue o vídeo abaixo ) ALÉM DE ANSIEDADE, QUAL OUTROS TIPOS DE ENFERMIDADES PODEM SER ALIVIADAS COM O CBD? Além da ansiedade, o CBD também é conhecido por sua amplitude medicinal, auxiliando de problemas com inflamações até na redução de células cancerígenas no organismo. Abaixo pode-se ver todas as aplicações medicinais do CBD e de outros cannabionoides. É isso pessoal, espero de coração poder ajudar as pessoas que buscam na Cannabis um alivio para o sofrimento causado pela ansiedade. Acredito que se as pessoas começarem a selecionar melhor as genéticas terão certamente uma melhora na qualidade de vida! QUAIS SÃO AS GENÉTICAS COM ALTO TEOR DE CBD? Essa pergunta é bem interessante. Temos que deixar claro que quando falamos em genética com alto CBD, não estamos falando daquelas genéticas que tem 3% de Cannabidiol, mas sim as novas genéticas que muitas vezes tem até mais CBD do que THC. Aqui estão algumas das genéticas que foram testadas em laboratório para saber o valor de Cannabinoides. Highest CBD Content Cannabis Seeds ( fonte: http://original-ssc.com/ ) Reggae :Juanita La Lagrimosa8.81% Elite : Juanita La Lagrimosa8.8% Elite Seeds Cheperudeta High CBD % Cannatonic 6.2% Dieseltonic 6.2% CBD Shark 6% CBD Nordle 5.5% CBD Critical Mass 5% CBD Yummy 5% CBD Skunk Haze 5% Royal Highness Dance World Royal Medic Sweet & Sour Widow5% DP CBD Skunk Haze5%
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  3. "O Brasil criminalizou o debate sobre drogas" por Wanderley Preite Sobrinho — publicado 16/06/2015 04h13 Para jurista, repressão à Marcha da Maconha, prisão de usuários e censura a uma propaganda em São Paulo indicam “interdição do debate” http://www.cartacapital.com.br/sociedade/2018o-debate-sobre-drogas-foi-criminalizado-no-brasil2019-3909.html Divulgação O jurista Cristiano Maronna: "proibição beneficia o tráfico" A “onda conservadora” que tomou o Brasil desde as últimas eleições retrocedeu o debate sobre a regulamentação das drogas no País. Enquanto a Europa descriminaliza o consumo e estados americanos legalizam o auto cultivo da maconha, a repressão em terras brasileiras recrudesce. Jovens vestindo roupas com a imagem da erva vão parar na cadeia enquanto a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo censura uma campanha nos ônibus que questiona a chamada guerra às drogas. Vice-presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e secretário-executivo da Plataforma Brasileira de Política de Drogas, o jurista Cristiano Maronna afirma em entrevista a CartaCapital que o debate sobre o tema no Brasil foi simplesmente criminalizado. “Ou você ama essa política pública, ou não há espaço para discuti-la.” Maronna lembra que até um general da reserva do Exército, o atual presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, considera ultrapassada a estratégia de repressão e sugere alternativas pacíficas. "A mudança dessa política é uma discussão necessária porque todos estão sofrendo, menos tráfico.” CartaCapital: Como o senhor avalia o veto da EMTU à circulação de charges que pedem a legalização das drogas? Cristiano Maronna: A censura à campanha é um dos eventos mais contundentes de como a guerra às drogas interdita o debate. Ou você ama essa política pública, ou não há espaço para discuti-la. O debate é criminalizado. Uma decisão absurda, arbitrária contra uma campanha de conscientização e debate público. As charges não promovem ou glamurizam as drogas, mas discutem a violência policial. O Brasil registra 57 mil mortes violentas por ano, grande parte em decorrência da guerra às drogas. E o Brasil tem uma das maiores taxas de letalidade policial. A polícia brasileira é a que mais mata e mais morre no mundo. Portanto, esse enfrentamento pela guerra fracassou. CC: E o que senhor achou da prisão de um jovem no interior de São Paulo, dia 1º de junho, por vestir uma bermuda com desenhos da folha de maconha? CM: A prisão do rapaz é uma ilegalidade, um abuso de autoridade. O Supremo Tribunal Federal julgou constitucional a Marcha da Maconha em 2011, deixando claro que condutas como vestir camiseta ou boné com desenhos da erva não é crime, é manifestação do livre pensar, próprio da democracia, onde não há assuntos-tabu. Desde que não seja discurso de ódio, todo debate é permitido. CC: Espera-se que até o final do semestre o Supremo vote um recurso extraordinário sobre a posse de drogas. O que isso significa? CM: Esse recurso vai dizer se o Estado tem legitimidade de incriminar a posse. É uma ótima notícia. O relator Gilmar Mendes estava com esse recurso desde 2011. Aguardamos com ansiedade. Em casos idênticos, as Supremas Cortes da Argentina e Colômbia decidiram que o Estado não tem legitimidade para incriminar a posse para consumo pessoal porque o uso é individual, não compete ao Estado interferir nessa questão porque não é papel dele fazer a educação moral de pessoas adultas na medida que não haja lesão ao interesse de terceiros. Quer usar tabaco, fármacos, bebida alcoólica? O único prejudicado é quem faz o uso. A jurisprudência que justificava a detenção por posse entendia que quem portava representava perigo de expansão do consumo, o que é juridicamente inaceitável. CC: As prisões por posse acabam automaticamente? CM: Na prática, se não for estipulada uma diferença objetiva entre a quantidade de droga que separa o usuário de um traficante, o sistema judicial vai continuar considerando traficante os pobres e, usuários, os mais ricos, gerando um superencarceiramento. Um em cada quatro presos respondem por tráfico de drogas no Brasil, muitos deles são apenas usuários. Em Portugal, decidiu-se que um portador é considerado usuário se estiver carregando até 30 gramas de maconha, mas cada droga precisaria de uma quantidade específica. CC: A legalização do consumo será o próximo passo? CM: Se o artigo 28 da Lei de Drogas for considerado inconstitucional, a arbitrariedade policial deve reduzir porque a polícia tem dificuldade em compreender a vida em democracia. É o começo de uma regulamentação. Depois de definir a quantidade, devemos discutir a autorização para o auto cultivo da maconha e a criação de cooperativas e clubes sociais, como acontece em outros países, como na Espanha. Lá, usuários se reúnem nesses clubes, onde podem ter acesso à cannabis com regulação responsável, redução de danos, prevenção e indicação de tratamento em casos necessários. CC: O Brasil está na contramão do resto do mundo? CM: A gente vive uma onda conservadora que chegou à política de drogas. O mundo inteiro discute o assunto. A ONU vai organizar a Ungass [sigla em inglês para Sessão Especial da Assembleia Geral] em 2016 para tratar exclusivamente do problema mundial das drogas. Será a primeira oportunidade desde 1961 para redirecionar essa política. Na América Latina, altas lideranças clamam um debate para novas alternativas de abordagem. Além do Uruguai, que aprovou a regulação de cannabis, o presidente da Guatemala [Otto Pérez Molina] fez um chamado para a discussão no continente, o do México [Enrique Peña Nieto] vem discursando na mesma linha. A Jamaica tem exibido novas iniciativas ao aprovar a regulamentação e descriminalização. Nos Estados Unidos, cinco estados regulamentaram a cannabis para uso recreativo e 25 liberaram a versão medicinal. Outros cinco plebiscitos estão marcados para o ano que vem para decidir o tema. Quase nenhum país na Europa criminaliza o uso e vários admitem clubes sociais. CC: Como o Brasil deve conduzir o debate? CM: Em nosso País, convivemos com drogas mais perigosas consumidas livremente, como o álcool. A grande dificuldade se deve ao conservadorismo social, mas a mudança dessa política de drogas é uma discussão necessária porque poucos ganham. Todo o resto está sofrendo, menos o tráfico.
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  4. Já está rolando acampamento para usuários de maconha no Colorado http://www.brasilpost.com.br/2015/06/19/acampamento-colorado-maconha_n_7625522.html Publicado: 19/06/2015 21:38 BRT Uma das programações preferidas das crianças nas férias é passar umas semanas em um acampamento, cheio de gente da mesma idade e com brincadeiras e atividades durante toda a estadia. Em resumo, para a criançada o acampamento de férias é sinônimo de diversão. Nos Estados Unidos, um recém inaugurado estabelecimento quer subverter essa visão infantil dos acampamentos. O acampamento é mais uma das inovações experimentadas no estado do Colorado — primeiro no país a liberar o uso recreativo do baseado. O grupo Mary Jane, responsável pelo empreendimento, alega que o CannaCamp será o primeiro local do estado a permitir o uso da maconha em lugares abertos — isso porque o Colorado não permite fumar (qualquer coisa) em parques e praças públicas. No português claro: os frequentadores do acampamento vão poder fumar na piscina, no lago, nas trilhas ou onde bem entender. O local está construído em um antigo rancho, numa propriedade de 70 hectares, na região de Durango. A experiência é recomendada para usuários da erva que amam a vida selvagem e o contato com a natureza, mas que não abrem mão de um toque de luxo. O CannaCamp oferece refeições gourmet, cursos que envolvem maconha — como culinária ou de artes –e até aulas de Cannabis Yoga (sério). “Estamos trazendo um elemento de luxo para essa vibe aventureira e exploratória. É um belo cenário onde os visitantes podem desfrutar de maconha em um ambiente seguro, confortável e social”, afirmou Joel Schneider, CEO do Grupo MaryJane, em comunicado à imprensa. O CannaCamp conta com nove chalés. Ironicamente, os quartos são os únicos locais onde o fumo não é permitido — porque a Lei não permite que se fume (de novo: qualquer coisa) dentro de quartos de hotel. No entanto, os hóspedes podem fumar nas varandas privativas. O acampamento só funcionará durante o verão americano, de 1 de julho a 31 de outubro. O preço parte de US$ 391,00 por noite para cada hóspede — e o CannaCamp tem uma política de estadia mínima de três noites.
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  5. Analisando os fatos, se liberar uma quantidade X de maconha por pessoa, sem liberar o cultivo que é realmente tira os usuários das mãos dos traficantes, o governo estará incentivando o usuário a ir a boca de fumo e comprar aquela quantidade X estipulada, sendo assim estarão contribuindo para que o Usuário vá cada vez mais na boca de fumo, pois se cultivar é trafico e ir na boca financiar o trafico não é....qual a lógica disso???? Cobre o santo de um lado mas descobre do outro?????
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  6. Evangélico também tem câncer, epilepsia, esclerose multipla.. Uma hora eles tmbm vão precisar da planta.
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  7. Boa noite galera, daqui a uns dias terei que ir la prestar esclarecimentos tambem sobre a importaçao das sementes, sou do RJ e fiz o pedido em 2013 e a intimaçao chegou a uns dias, desde entao venho lendo o forum para me ajudar e ja mandei e-mail para o sos, estou no aguardo de respostas so, estou com duvidas sobre o que falar em relaçao a destinaçao da semente, pois imagino que ao falar que comprei para poder cultivar a maconha em si, isso pode me prejudicar, pois eles podem entender como materia-prima, estou com essa duvida apenas. Sei que devo ser honesto e falarei a verdade acima de tudo, pelos depoimentos das pessoas aqui, todos la sao receptivos e entendem a situaçao. Desde ja agradeço muito quem puder me ajudar e me dar uma iluminada em relaçao a isso, boa a sorte a todos que estao na mesma situaçao
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  8. São os traficantes em seus varios setores fieis(como bancada bala e biblia que fazem parte e manipulam o sistema carcerario e o povo desacreditado) que são contra o debate aberto e como no BR o que manda é o corrupto com seu dinheiro sujo acontece essa censura.Espero que isso mude.
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  9. caramba, ja tive queda de pressão mas essas brisas pesadas ai nem nas primeiras vezes que fumei..... tr1c4, da outra chance pra ganja, fuma menos, ou chapa memo, só que como o brother falo, prepara o ambiente antes, monta uma playlist que ce curte pra viajar em cima e ja era, só o som ja faz uma funça pra te deixar de boa
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  10. Lei não pode punir mal que usuário de droga faz a si mesmo, diz Pierpaolo Bottini http://www.conjur.com.br/2015-jun-20/lei-nao-punir-mal-usuario-droga-faz-si-mesmo-bottini O criminalista Pierpaolo Cruz Bottini defende que o uso de drogas deve ser descriminalizado com base no direito à liberdade garantida pela Constituição, razão pela qual a lei não pode punir uma autolesão. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele afirmou que o consumo deve ser tratado como questão de política de saúde, não como crime. Seus argumentos estão reunidos no livro Porte de Drogas para Uso Próprio e o Supremo Tribunal Federal, que será lançado na segunda-feira (22/6). Um parecer de Bottini sobre a punição a um consumidor de maconha é a base do livro. A publicação questiona a constitucionalidade do artigo 28 da Lei 11.343/2006, que aborda a criminalização do usuário e a pena de privação de liberdade. O assunto é discutido no Supremo Tribunal Federal por meio de um Recurso Extraordinário (RE 635.659). A ação, de autoria da Defensoria Pública de SP, contesta a constitucionalidade da regra que prevê penas ao usuários de entorpecentes. O ministro Gilmar Mendes, relator, liberou seu voto nesta quinta-feira (18/6), mas a questão só será julgada no segundo semestre. Como o caso teve repercussão geral reconhecida, a decisão deve impactar outros processos em todo o país. Ainda seria preciso estabelecer regras sobre produção, venda e a quantidade que configura “uso pessoal”. Leia trechos da entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo: Quais são os principais argumentos contra a criminalização do usuário de drogas? Pierpaolo Cruz Bottini - O primeiro é de ordem constitucional. Todo o nosso sistema é baseado na liberdade do ser humano. Do ponto de vista criminal, você pode fazer o que quiser, desde que não prejudique terceiros. Quando se fala do uso de drogas, você fala em uma autolesão, e isso não pode ser criminalizado. Você não criminaliza o suicídio. Você não criminaliza a prostituição. Você criminaliza quem ajuda e instiga o suicida ou quem explora a prostituição. O segundo é do ponto de vista de política pública. Em todos os países em que não se trata a questão como criminal, você aproxima o usuário do Estado. Tratando como questão de saúde pública, você traz essas pessoas para o sistema de saúde de uma forma não estigmatizada. No parecer que baseou o livro, o senhor fala que a mudança da lei em 2006 não trouxe uma nova abordagem da polícia em relação aos usuários de drogas. Como mudar isso? O problema é de prática policial, e isso deve ser resolvido no âmbito da própria polícia. Você precisa treinar os policiais, o que poderia ser feito desde já. Há muitos casos em que a polícia trata usuários e traficantes da mesma forma. É necessário haver um treinamento para que o usuário não seja tratado dessa forma. Há quem argumente que o usuário deve ser criminalizado, pois sem ele não há tráfico. O que o senhor acha? O usuário é a vítima do tráfico. Quem compra um rádio roubado é tão criminoso quanto o vendedor, porque a vítima é quem teve o rádio roubado. No tráfico, o usuário é a própria vítima, porque ele se autolesiona, e não faz sentido ele ser castigado por um ato do qual ele é a vítima. É contraditório. A lei que determina a política antidrogas brasileira é de 2006, mas os números do tráfico só sobem. O que está bom e o que precisa melhorar? Tirar a pena de prisão em 2006 já foi um grande avanço, mas a questão das drogas no Brasil ainda é um tabu. Não dá para esperar uma revolução, uma ruptura na questão das drogas. As coisas no Brasil vão aos poucos. Foi um primeiro passo, que partiu do Legislativo. O segundo passo agora é descriminalizar, e o Judiciário é que vai poder definir as pautas e balizas, sendo agora um protagonista importante. O senhor acha que o STF vai decidir pela descriminalização? Eu tenho esperança que sim. O STF tem mostrado uma visão progressista, que já foi revelada em outras questões, como a da união homoafetiva. A expectativa é boa.
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  11. Fala irmao, blza?! vou te dar uma ideia, vida de casal casado nao é fácil, é muito bom mas nao é fácil, com o tempo a relação passa por mudanças, enfim... se vc ja tem com sua mulher esse problema hoje que é noivo, que não é um problema simples, cara analisa bem se vale realmente a pena investir nessa relação, incompleta porque o bom sexo completa a relação, imagina depois de uns 10 anos de casado, do jeito que não é bom para vc também não é bom pra ela, aí já viu né brother
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  12. Penso que a diferença entre o brasil e os demais é o rabo preso que nossas autoridades ( politicos, policia, etc......) tem com os traficantes grandes.
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  13. O Brasil é ainda muito ligado a tabus que vários outros países (inclusive na América latina) já superaram. Temos um longo caminho pela frente se quisermos mudar o cenário do país. A educação das novas gerações é de extrema importância para erradicarmos pensamentos que nos direcionam para longe do progresso.
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  14. NEM A PENSAR EM SEXO PARAMOS DE PENSAR EM ERVA RUI MIGUEL PEREIRA — JUNE 17, 2015 http://shifter.pt/2015/06/nem-a-pensar-em-sexo-paramos-de-pensar-em-erva/ Facebook 35 Twitter 5 Autênticos tabus para alguns, o melhor dos dois mundos para outros. Erva e Sexo são possivelmente dois dos temas tradicionalmente mais controversos nos tempos que correm, sendo também – quem diria – duas das temáticas que mais atraem o interesse dos internautas por esse mundo fora. Que o digam o Pornhub e a High Times, portais online vanguardistas no mundo da pornografia e da cannabis, respetivamente. Numa iniciativa em conjunto com o site norte-americano de erva, o Pornhub analisou os dados de pesquisa dos seus utilizadores para tentar descobrir qual a relação entre a substância e a pornografia. Os resultados foram conclusivos – existe todo um nicho de entusiastas de marijuana no Pornhub, sendo esta uma tendência extremamente popular. A análise da equipa estatística do portal pornográfico centra-se em 3 aspectos fundamentais: como, o quê e quem. Vamos aos dados. No que diz respeito à terminologia deste tipo pesquisas, nada de novo ou surpreendente. O termo “weed” é, de longe, o mais utilizado pelos internautas nas suas pesquisas, seguido por “marijuana” e “pot”. Relativamente à combinação de palavras mais frequentes, “smoking weed” e “weed sex” são os termos mais populares na caixa de pesquisa. Do como passamos agora ao o quê, isto é, tentar perceber no que é que consiste a pornografia relacionada com marijuana. Em primeiro lugar convém referir que esta tendência não deve ser confundida com o que aquilo a que os entusiastas da canabinoide apelidam de “Pot Porn” – fotografias ou imagens sugestivas de cabeços de erva e outras variantes da droga, um pouco à semelhança da denominação mais popular “Food Porn”. No entanto, a equipa do Pornhub não descarta a possibilidade de que qualquer cenário sexualmente estimulante que envolva erva possa ser considerado, de certa forma, “Pot Porn”. Na sua essência, a weed porn pertence ao fetiche tabagístico, algo definido pela sexóloga Silka Winsome como “the enjoyment of smoking as an act of oral fixation”. Segundo Winsome, esta é uma tendência predominantemente masculina, referindo que“the male seems to experience a sexual tension, or high, watching an attractive woman light up and bring [the cigarette, the joint, etc.] to her lips to draw the smoke in”. No diz respeito aos resultados derivados da pesquisa por este tipo de pornografia, o Pornhub oferece um pouco de tudo: desde vídeos pornográficos em que o enredo gira em torno de erva até vídeos em que o acto sexual explícito é substituído por pessoas a fumar. Há também, como seria de esperar, vários vídeos de pornstars conhecidas por consumirem erva, nos quais se destacam Pinky e Madison Ivy enquanto estrelas mais procuradas pelos cibernautas em busca de weed porn. Por fim, falta falar do “quem”, que passa por analisar os dados demográficos. Segundo o Pornhub, o nicho dos entusiastas de weed porn é maioritariamente composto por homens na casa dos 18 aos 24 anos. O género masculino é cerca de 117% mais provável de efectuar este tipo de pesquisa, enquanto a faixa etária acima referida tem uma probabilidade de o fazer de 120% relativamente a pessoas de diferentes idades. Já no que concerne à posição geográfica, os analistas do Pornhub analisaram ainda a frequência de pesquisas por weed porn nos vários países. Eslovénia, Costa Rica, Israel, Canada e Estados Unidos da América foram os países que mais se destacaram, enquanto a Coreia do Sul foi o país cujos residentes menos pesquisaram por esta vertente pornográfica.
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  15. Ele queima por volta de 700 ou 800 graus, e a perda em relação a vaporizar não sei dizer, mais uma perda muito significativa no ponto de vista medicinal ocorre nos dois modos de uso(carburando e vaporizando) pelo fato que vc perde a maioria dos cannabinóides e outros derivados quando solta a bola, e isso é apenas um de alguns fatores que tornam a ingestão muito mais eficiente, quando vc ingere os cannabinóides, eles são 100% absorvidos no intestino e vão direto pro fígado onde são metabolizados e armazenados pra distribuir pro corpo, no caso do Delta-9 THC, ele é convertido em 11-Hidroxi THC que é tido como 4 vezes mais forte/medicinal que o delta...
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  16. ahsuiheaeuishesaeashaea mano eu tenho um amigo q curte maconha, admira rastas.. nao faria dread d modo nenhum..... mas cisma em olhar enquanto ta o processo e falar 'porra teu cabelo ta mt seco, ta mt crespo cara...' ele ainda nao caiu na real q eu nao quero algo perto d liso, q quero crespo black pra virar o dread ahahahaha e normal, se ele q e meu amigo ainda nao juntou os fatos so vai entender qd tiver pronto imagina o resto.. to andando d peruca pra la e pra ca e so começaram dreads atras na esquerda q e aonde eu costumo cutucar ahahahaha pqp
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  17. Nos meus estudos vi em alguns lugares que o importante é observar a proporção de THC / CDB. Dizem que pra fins medicinais é recomendado os que são 1 : 1. Uma tabela da reggae seeds que o carlos postou no topico Tudo Strains. Essa session 28 parece mto interessante. Resultados análisis THC/CBD de nuestras variedades Reggae Seeds Reggae Fresa THC 15% Sra Amparo THC 12% Respect-13 THC 9% Canabidiol (CBD) 5% Dancehall Alert THC 8% Canabidiol (CBD) 5% Session-12 THC 12% Respect-10THC 8% Canabidiol (CBD) 4% Session 6 THC 12% Session 22 THC 3% Canabidiol (CBD) 4% Session 28 THC 4% Canabidiol (CBD) 4% Sra Amparo II THC10% Canabidiol (CBD) 6% análisis realizado por Energy Control Abs!!
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