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Showing content with the highest reputation on 08/06/15 in all areas

  1. O nobre cultivador já se encontra em liberdade, saiu ontem, segundo informações prestadas via telefone pelo atendente da delegacia da polícia civil de Almirante Tamandaré.
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  2. Alê, o pior cego é aquele que não quer ver. Continue com os olhos abertos.
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  3. O que mais revolta é que parece um filme de terror sem fim.. Inúmeras situações acontecendo ao nosso redor e mundo afora todos os dias,mostrando redução de danos,benefícios, avanços relacionados a Maconha e nossa Polícia insiste em argumentos furados,forjados expondo as pessoas de forma criminosa para se auto-promover. Para quem conhece,mesmo quem não faz uso,já está na cara que estão passando dos limites e nossa sociedade não é tão idiota assim como eles pensam...está ficando ultrajante o comportamento da Polícia.
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  4. Se pelo menos tirassem a pena de CADEIA pra quem planta já estaria ótimo. No BR nem matar da cadeia mas plantar sim, belo exemplo de pais.
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  5. vamos deixar as críticas e o pessimismo pra depois da coisa toda rolar. Quem sabe nem precisaremos fazer tais críticas e ao invés de rancor gritaremos LIBERDADE. Sei lá, é só uma opinião.
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  6. WASHINGTON - O uso crônico da maconha por garotos adolescentes não parece estar ligado a problemas posteriores de saúde física ou mental, como depressão, sintomas psicóticos ou asma, de acordo com um estudo publicado pela Associação Americana de Psicologia. Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, e da Universidade Rutgers, em Nova Jérsei, rastrearam 408 homens da adolescência até seus 30 e poucos anos para o estudo, que foi publicado na revista científica Psychology of Addictive Behaviors. O que descobrimos foi um pouco surpreendente, disse o pesquisador Jordan Bechtold. Não houve diferenças em nenhuma das conclusões de saúde mental ou física que nós medidos, independentemente da quantidade ou frequência de maconha usada durante a adolescência. O uso de maconha tem estado na mira de investigações na medida em que vários estados e o Distrito de Columbia legalizaram a droga, levando pesquisadores a examinar se o uso de maconha entre adolescentes tem consequências para a saúde a longo prazo. Com base em alguns estudos anteriores, eles esperavam encontrar uma ligação entre o uso de maconha entre adolescentes e o posterior desenvolvimento de sintomas psicóticos (delírios, alucinações, etc.), o câncer, a asma ou problemas respiratórios, mas não acharam. O estudo também não encontrou nenhuma ligação entre o uso de maconha entre adolescentes e depressão ao longo da vida, ansiedade, alergias, dores de cabeça ou pressão arterial elevada. Este estudo é um dos poucos sobre os efeitos na saúde a longo prazo do uso de maconha entre adolescentes que monitorou centenas de participantes de mais de duas décadas de suas vidas, disse Bechtold. A pesquisa foi um desdobramento do Estudo de Juventude de Pittsburgh, que começou a acompanhar estudantes de 14 anos do sexo masculino de escolas públicas da cidade no final de 1980 para analisar várias questões de saúde e sociais. Durante 12 anos, os participantes foram interrogados anualmente ou semestralmente, e uma pesquisa follow-up foi realizada com 408 participantes em 2009-10 quando eles tinham 36 anos. A amostra do estudo foi de 54% de negros, 42% de brancos e 4% de outras raças ou etnias. Não houve diferenças nos resultados com base na raça ou etnia. Os participantes foram divididos em quatro grupos com base nos relatos do uso da droga: baixo ou não-usuários (46%); usuários crônicos (22%); participantes que só fumaram maconha durante a adolescência (11%); e aqueles que começaram a usar maconha mais tarde, em seus anos de adolescência e continuoram usando a droga (21%). Os pesquisadores controlaram, ainda, para outros fatores que podem ter influenciado os resultados, incluindo tabagismo, uso de outras drogas ilícitas e acesso dos participantes ao seguro de saúde. Uma vez que o estudo incluiu apenas indivíduos do sexo masculino, não houve resultados ou conclusões sobre as mulheres. Relativamente poucos participantes tinham sintomas psicóticos, de acordo com o estudo. Queríamos ajudar a informar o debate sobre a legalização da maconha, mas é uma questão muito complicada e um estudo não deve ser tomado de forma isolada, pontuou Bechtold. http://m.oglobo.globo.com/sociedade/saude/pesquisa-analisa-efeitos-do-uso-da-maconha-por-adolescentes-ao-longo-da-vida-17091336
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  7. kkkkkk... em 2020, vamos estar nesse topico, falando mais ou menos assim........ "Nao da nem pra comparar 2015 com agora, hoje temos varios exemplos que estao dando certo. EUA, Uruguai, Chile, Jamaica, Alemanha, Franca, Italia, Canada, Paraguai, Uruguai, Bolivia, Guiana francesa, Marrocos, Turquia, Finlandia, Islandia, China, Japao, Korea, Vietnam, Israel, Australia, Camaroes, Africa do sul, Congo, India, Russia, Irã, Republica Tcheca, Siria, Trinidad tobago, Mexico, Venezuela, Paquistao, Albania, Angola, Arabia saudita, Argelia, Argentina, Austria, Azerbaijao, Birmania, Burquina Faso, Colombia, Cazaquistao, Costa Rica, Dinamarca, Suecia, Belgica, Equador, Eslovaquia, Fiji, Filipinas, Gana, Indonesia, Taiti, Irlanda, Jamaica, Libano, Lituania, Luxemburgo, Malasia, Mocambique, Polonia, Servia, Senegal, Somalia, Suecia, Vaticano e Zimbabue...a pressão só aumenta! é o Tsunami verde vindo com tudo!"
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  8. 05/08/2015 13h32 - Atualizado em 05/08/2015 13h36 Polícia prende homem que produzia maconha geneticamente modificada Laboratório caseiro ficava em Almirante Tamandaré, na Região de Curitiba. Suspeito alega usar a droga por causa de câncer na próstata, diz delegado. Do G1 PR, com informações da RPC Curitiba A polícia prendeu um homem que cultivava e produzia maconha geneticamente modificada em um laboratório que funcionava na casa dele em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele foi denunciado pela filha e pela esposa. Foi após a denúncia delas que a polícia descobriu o cultivo ilegal. Foram apreendidos dez pés de maconha, instrumentos e insumos agrícolas, como adubo, no laboratório caseiro. Também foram encontrados vários vidros cheios da erva – todos catalogados por data e etiquetados. O homem, que tem 58 anos, trabalha com próteses e diz ser químico, está preso e à disposição da Justiça. Ele vai responder pelo cultivo e por fabricar drogas, sendo que a pena nesses casos varia entre 5 e 15 anos de prisão. "Ele alega, por ter câncer na próstata, usar da maconha de forma medicinal. Essa versão não convenceu a autoridade policial até porque a forma disposta nos vidros, etiquetada e datada, me faz crer que a maconha era utilizada para outro fim", afirmou o delegado Nasser Salmem. O laboratório foi fechado na segunda-feira (3). Segundo o delegado, a droga era geneticamente modificada e, por isso, mais potente do que a maconha normal. "Ela foi cultivada em estufa e ela tem uma coloração, uma iluminação artificial, específica pra isso. As plantas são femininas, soltam o princípio ativo de forma mais intensiva. Esse princípio ativo a torna mais potencialmente lesiva", disse. Entre janeiro e março de 2015, já foram apreendidas mais de 13 toneladas de maconha no Paraná, sendo 358 quilos só em Curitiba. No mesmo período do ano passado, a apreensão foi de dez toneladas no estado e 457 quilos na capital paranaense. http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/08/policia-prende-homem-que-produzia-maconha-geneticamente-mofidificada.html https://youtu.be/jELmjHFGRFI
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  9. Que pais de merda é esse??? Alguém escuta noticia que a Policia prendeu líder de trafico, desmontou um grande cartel do Narcotráfico??? não né????? Porque Polícia no Brasil só prende coitado, peixe pequeno, cidadão trabalhador,.......Se descriminalizar o porte ou legalizar a Erva....a Polícia não vai ter mais como mostrar serviço.
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  10. A filha e a mulherer denunciaram abuso. Chamar elas de puta é facil, agora ninguem pondera a possibilidade do maluquinho ser abusador mesmo. Ai o malandro abusa da filha planta uma floresta de cannabis em casa e não quer se fuder quando a policia aparece.
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  11. A cannabis é uma planta sagrada, com propriedades medicinais claras. Claro, viver "chapado" é burrice, até pq o mundo gira e nós seres humanos precisamos nos mexer para socializarmos, construir família, etc etc. Um rapaz que começa a fumar maconha com 15 anos, e beber...já começou errado. Mas isso é fruto da desinformação, ou pior, a informação errada do estado que controla. Lembrando que nós somos os observados, e manipulados do meio, isto sim, para as pessoas que não pensam. Na minha humilde opinião, bebida e maconha, não combinam. Erva é erva, sagrada por si, merece muito respeito, e deve ser consumida com sabedoria. Agora se o camarada faz errado, um dia vai paga o preço, é a lei do cão.
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  12. putz, lamentável, 10 pés de maconha nossa, o brasil ta limpo, podem dormir sossegado e esse delegado entende tudo mesmo de cultivo, ops laboratório de maconha transgênica. Esse delega precisa de algumas aulas aqui no GR.
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  13. apois sim....o ativismo é uma preciosa pedra nessa coroa...digo eu...independente desse governo de lixo para eu ter minha planta, nãoo espero por aprovação deles..tem gente que já precisa...então torcemos por eles também....-------eles do governo que se lasquem com o bode veio deles....
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  14. A primeira vez da sua namorada e ela não sentiu? Até olhei pro endereço do navegador pra ver se não tava no fórum errado
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  15. Como diz o Muhammad Ali: "Espere o melhor, prepare-se para o pior". Fiquemos na nossa, mas sempre que houver uma oportunidade pra alguma mudança como esta, fiquemos em cima, divulguemos, torçamos. Se não fosse pelo ativismo, não teríamos nem um lugar virtual para aprender a cultivar e trocar experiência como o Growroom. Pelas experiências passadas, é provável que a gente vá quebrar a cara de novo, mas temos que torcer!
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  16. Salve irmãos do Growroom. Eu acompanho o foro há um tempo e gostaria ter começado minha participação com outro tipo de postagem, mas aqui vai: fui intimado por umas sementes compradas em 2013. Devo comparecer na PF de São Paulo esta semana. Acabei de enviar uma mensagem para o sos e desde já parabenizo e agradeço o corpo jurídico do Growroom. Boa sorte para nós!
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  17. só desanima e joga a toalha quem não merece fazer parte dos que realmente lutam por algo de justo nessa porra de país.
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  18. Que bacana! Que venha logo o documentário na íntegra! Bofetada na cara dos malditos proibicionistas! Paz e Jah bless!
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  20. Se eu to feliz ou triste a felicidade só aumenta chapado.
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  21. Sou pai tenho 39 anos e comecei a fumar com 16 anos, a idade do seu filho, e realmente é algo que não indico. Razão, menores não devem fumar porque o cérebro não está completamente desenvolvido e algumas conexões podem ser perdidas. É isso que você tem que conversar com seu filho. A informação tá aí, busque-a, estamos em 2015 e com a legalização que tem acontecido no mundo (e eventualmente aqui), um cara de 40 anos, que eu imagino pague suas contas e seja um bom pai, se sentir culpado porque fuma e pode estar influenciando seu filho é, no mínimo, triste. Se nem você sabe se está certo, como vai convencer alguém de que está? E isso vale pra todos e pra alguns que eu vi comentar aqui. o grande problema da nossa comunidade hoje é auto aceitação, maconheiro preconceituoso contra si próprio e contra a maconha. "Ah, como eu vou falar com meu filho? Sei que vai chegar o dia. Blá blá blá" Muito mimimi e pouca atitude. Muitos de vocês começaram com a maconha novos, algum morreu, algum teve algum problema grave decorrente da maconha? Bom, se teve, nem deveria estar aqui, pois nem deveria usar maconha. Como eu disse, comecei adolescente, não indico que adolescente fumem, mas também não é pra chororô. E como o japafungi falou é uma época de aceitação e afirmação. Só acho engraçado que se fosse cerveja ninguém ia falar nada!!! É maconha porra!! Nós estamos lutando por isso! Se ficar esse mimimizinho pra falar com o filho NADA VAI MUDAR!!! Se tiver tabu dentro da própria casa, tá tudo errado!! A conversa tem que ser franca. Papo-reto!!
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  22. Olá amigos, O processo deu uma andada. Na quarta feira passada recebi o Oficial de Justiça que me entregou um Mandato de Notificação, solicitando que eu fizesse uma Defesa Prévia, além de juntar provas e testemunhas favoráveis a minha situação. Fiz um texto que vou passar para o meu advogado, que segue abaixo: Prezado Sr. Juiz, Meu nome é Dalton Luís Ribeiro dos Santos, sou Servidor Público Engenheiro Agrônomo do Incaper e corredor da cidade. Sou extensionista por profissão e atleta por opção. Corro provas de até 42 Km e no dia 28 de abril de 2015 me tornei o mais rápido corredor da região, terminando 10 K com o tempo de 47 minutos. No dia 13 de dezembro de 2014 estava em minha casa que por volta das 11 da manhã foi invadida pela polícia onde encontraram meus 13 pés de Cannabis, dando fim a minha independência de um mercado injusto e cruel, ao qual decidi não fomentar mais como vou descorrer a seguir. Aos meus 14 anos provei Cannabis pela primeira vez. Estava no segundo grau e não tenho como descrever o prazer que senti ao fumar pela primeira vez, minha qualidade de vida melhorou, minhas notas no colégio subiram e desde então sou usuário regular de Maconha. Aos 22 anosn ao procurar um neurologista, descobri que possuo TDAH ( Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), um transtorno neurobiológico, onde em países que a Cannabis é legalizada o paciente pode ir a um médico, pegar sua receita médica e comprar sua Cannabis na farmácia. Desde então descobri que sou um usuário medicinal de Cannabis. E esta condição para quem mora no Brasil é um fardo... Me formei Engenheiro Agrônomo pela ESALQ/USP em 2005 e trabalhei junto a empresas multinacionais como BASF, BAYER e por desejar ter uma vida de menos stress decidi prestar Concurso Público, onde fui aprovado no INCRA (Perito Federal Agrário), IDAF (Fiscal Estadual Agropecuário) e INCAPER (Engenheiro Agrônomo Extensionista). Optei pelo ultimo e vim para Montanha em 2012. Esta cidade tem me feito muito bem. Fui tabagista por 19 anos, fumava 1 maço e meio de cigarros por dia e estava no estagio pré hipertensivo quando cheguei aqui. Hoje larguei o cigarro, minha pressão é normal e me tornei atleta. Aqui consegui conquistar coisas que o dinheiro não compra. Me vejo como profissional dedicado, atleta e pagador de impostos e não como drogado, creio que a sociedade deveria me defender ao invés de me acusar. Porém, como disse, sempre fui usuário de Maconha e comprava minha erva do tráfico. Isto me incomoda por diversos aspectos. Em primeiro lugar a violência: lugares onde vende Maconha, as populares “bocas de fumo” geralmente são lugares ermos, pouco agradáveis, onde a presença de bandidos e armas é coisa comum, e eu nunca em minha vida segurei uma arma. Além de ser um lugar potencialmente perigoso para um homem de bem, o dinheiro que lá fica acaba fomentando o mundo do crime. Em segundo lugar a qualidade da Maconha é péssima, sendo que muitas vezes ela vem misturada com impurezas das mais diversas e por não ter qualidade, nem sempre acaba sendo adequada para o uso medicinal. Eu decidi romper com este ciclo, não mais comprando Maconha do tráfico e produzindo a quantidade que eu precisava na minha casa por acreditar que o plantio caseiro pessoal de Cannabis é a melhor forma de se combater o tráfico de drogas. Morfologicamente, a estrutura da planta que possui o THC (Tetrahidrocanabinol), principio ativo da Cannabis é a flor fêmea, sendo comum vir no meio destas sementes viáveis aptas ao plantio. Germinei estas sementes e as plantei no meu quintal. A Cannabis é uma espécie dióica, ou seja, existem plantas fêmeas e plantas macho, sendo que somente as fêmeas são aptas ao consumo, os macho são descartados logo após a identificação do sexo, pois não possuem o princípio ativo. Ou seja, em casa eu tinha 13 plantas, porém depois da flora os machos seriam descartados, sendo que minha meta era ter 6 plantas fêmeas. Na média cada planta, depois de seca e curada, era suficiente para eu encher um pote de 3,5 litros e este pote seria suficiente para atender a minha demanda por 2 semanas. Neste caso gostaria de salientar que a Maconha caseira, diferente da do tráfico, não é prensada. Portanto, cada pote de 3,5 litros é suficiente para guardar apenas aproximadamente 50 gramas de Cannabis. Estas 6 plantas me abasteceriam com 6 potes que durariam 12 semanas. Portanto, esta quantidade plantada na minha casa seria suficiente para me abastecer cerca de 4 meses, exatamente a duração do ciclo da planta, ou seja, o intervalo de tempo suficiente para eu plantar o próximo ciclo sem depender de comprar Maconha do tráfico. Gostaria de ressaltar que no Uruguai e nos estados dos EUA onde já foi legalizada a Cannabis, é permitido o plantio de até 6 plantas, porém lá eles tem a opção de comprar sementes melhoradas e feminilizadas que dão origem somente a plantas fêmeas e muito mais produtivas. Ou seja, a quantidade de plantas fêmeas que possuía em minha casa inclusive estava consoante com a legislação enquadrada como usuário nos países onde a erva já foi legalizada, mesmo com um potencial produtivo bem menor. Tinha consciência do risco que corria, porém por morar em uma cidade muito pequena e por gozar de alto prestígio profissional, não acreditaria que poderia ser preso por tráfico, uma vez que na cidade todos me conhecem e sabem que eu sou um ativista da legalização e nunca vendi Maconha para ninguém, mesmo porque ganho bem. Veja só. Eu tinha em casa plantas que tinham um potencial produtivo de produzir umas 350 gramas que seriam suficientes para me abastecer durante 4 meses. Esta quantidade de Maconha comprada a preço de mercado no tráfico hoje, sairia em torno de R$800,00, isto dividido em 4 meses (ciclo da planta), ou seja R$200,00/mês. Hora, segue em anexo o meu holerit. Meu salário bruto como Servidor Público é de R$XXXXX mensais, ou seja, ninguém com o mínimo de inteligência e um salário deste, vai vender Maconha para ganhar R$200,00 por mês. Eu, meus vizinhos, meus conhecidos, as pessoas que eu atendo como Engenheiro Agrônomo, a cidade inteira sabe que eu plantava aquela Maconha para consumo próprio e nunca vendi a Maconha para ninguém. Inclusive, eu acreditava piamente que caso eu fosse denunciado, a polícia iria antes de tudo me investigar e atestar minha condição de usuário, não simplesmente invadir minha casa em pleno sábado sem mandato judicial e prender um atleta e cidadão, justo, honesto e trabalhador como traficante de drogas. A lei de drogas 11.343/2006 no seu artigo 28 parágrafo primeiro diz que quem semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica para uso pessoal somente esta submetido a pena de advertência sobre os efeitos das drogas ou prestação de serviços à comunidade ou medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo, não prisão. Nunca na minha vida eu imaginei que em uma cidade pequena como Montanha, onde todo mundo conhece todo mundo, eu seria preso por um crime que absolutamente a cidade inteira sabe que eu nunca cometi. Sou ativista declarado pela Legalização do Uso Medicinal, Religioso e Recreativo da Cannabis, nunca escondi isso de ninguém, inclusive faço propaganda da causa há anos. Estive no Uruguai em agosto do ano passado para conhecer a experiência deles com a legalização e me surpreendi como no Brasil as coisas poderiam ser diferentes, e tenho plena esperança que um dia será. Venho através deste texto apresentar minha versão dos fatos e pedir para que a justiça seja feita, isto já me rendeu muita dor de cabeça e me postergou alguns sonhos. Eu nunca vendi Maconha para ninguém em toda minha vida. Não gosto de traficante e nem de expor ao tráfico, foi em função disto que plantei minha erva no quintal. Eu acredito que a melhor forma de combate ao tráfico de Maconha é a legalização da Maconha, bem como a regulamentação do plantio caseiro da erva, pois assim qualquer cidadão poderá plantar sua erva no quintal e não comprar de ninguém. Tenho como testemunhas de que nunca trafiquei os meus vizinhos que inclusive tem a chave da minha casa, pessoas ligadas a minha atividade profissional que me conhecem bem. Tem inclusive os dois policiais militares que deram o flagrante e testemunharam na Polícia Civil que acreditam que eu não seja traficante. Gostaria de me prevalecer do ensejo para reiterar os meus cordiais cumprimentos.
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