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Showing content with the highest reputation on 09/01/15 in all areas

  1. 13 points
  2. Contra fatos, e seus interesses políticos, não há argumentos, Excelência! Fachin estaria propenso a votar pela descriminalização Fonte: http://justificando.com/2015/08/26/fachin-estaria-propenso-a-votar-pela-descriminalizacao/ No Seminário Internacional do Instituto Brasileiro de Ciências, IBCCRIM, realizado em São Paulo, advogados e especialistas no pauta de drogas repercutem o pedido de vista do Ministro Edson Fachin no julgamento pelo Supremo Tribunal Federal da inconstitucionalidade da criminalização do porte de drogas para consumo - artigo 28 da Lei de Drogas. O ministro pediu vista após o relator Gilmar Mendes votar pela descriminalização, como também consagrou a audiência de custódia em todo país e recomendar uma diferença prática entre o que é uso e o que é tráfico. Segundo apurou o Justificando, Fachin estaria propenso a votar como Gilmar. Por conhecer pouco a pauta, o ministro tem ouvido especialistas na área para formar o convencimento. Além disso, o ministro estaria pressionado entre parlamentares contrários à pauta, como o Senador Magno Malta (PR-ES) e o Deputado Osmar Terra (PMDB-RS), e movimentos sociais que lutam pela descriminalização e que apoiaram toda a trajetória de sua indicação ao Supremo. Na Sabatina, ministro não mostrou simpatia ao tema Caso vote pela descriminalização, Fachin surpreenderá com sua decisão, uma vez na sabatina pelo Senado, mostrou-se reticente à descriminalização. Naquela oportunidade, o então advogado aspirante ao cargo se revelou preocupado em "abrir uma porta para as drogas": “Quem abre uma fresta para as drogas, muitas vezes, não consegue segurar as outras portas da casa. E aí é preciso ter muito cuidado, porque estamos falando dos nossos jovens, da juventude brasileira”. #####################################
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  3. Eu não consigo ter calma, afinal de contas, é a minha vida que estar em jogo.
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  4. Cara, já ganhou muito respeito de mim (não tinha muito, confesso) por ter devolvido o voto - mas se ele votar pela descriminalização - caralho... respeitaria muito, porque por mais que tenha a cabeça quadrada, teria realmente estudado o assunto, perguntado opinião de especialista e ignorado as influências externas pra votar. Ele se queimaria pra sempre com essa corja proibicionista..
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  5. Ué, se mata células cancerígenas , como não significa que tem potencial pra curar o câncer? Louco isso, o governo americano diz que mata células cancerígena, mas os "especialistas" dizem que não significa que tem potencial. Vai entender... rs
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  6. Uma coisa é vc pensar: Pô, vou fazer concurso público. Outra coisa é vc pensar: quero muito um cargo público, vou conseguir, eu posso....e estudar muito.... para conseguir.....agora se vc quer muito e não estuda, sem chance. Qualquer pensamento positivo tem q vir acompanhado de atitude....se vc tem atitude sem pensamento positivo, não influencia tanto se vc tiver pensamento positivo sem atitude. Captou?
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  7. KKKKKKKKKKKKKK Realmente preciso ''reprogramar'' meu cerebro, ainda mais eu que fumava todo dia o baseado, agr so vaporizando hehe
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  8. calma. ele só devolveu vistas, falta ainda o levandowskidkwdkwkdwkdw enfiar na pauta, pra ser proferido o voto e seguir o baile.
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  9. Força do pensamento ajuda? ajuda, mas se não tiver atitude, não adianta de nada.
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  10. Mentor de programa contra o crack de SP diz que objetivo não é fim do uso Primeiro neurocientista negro a se tornar professor titular da Universidade de Columbia, em Nova York (EUA), Carl Hart, 48, cresceu em um bairro pobre de Miami e foi ele mesmo traficante de maconha por algum tempo. Hábil com matemática, obteve bolsas por cotas e estudou nas melhores universidades dos Estados Unidos, onde decidiu que que ia "solucionar a dependência de crack". Isso até descobrir que não necessariamente existe uma solução para ela. "Percebi que a minoria das pessoas que usava drogas se tornava dependente. Então, não dá para culpar a substância pela dependência. Há outros fatores nessa equação, sejam eles focados no indivíduo ou no seu ambiente", explica. Pesquisas de Hart chegaram a princípios para lidar com a dependência muito semelhantes àqueles utilizados no programa Braços Abertos, da Prefeitura de São Paulo. O principal deles é oferecer alternativas atraentes a usuários de crack, capazes de fazer escolhas racionais. Segundo o neurocientista, suprir as necessidades básicas dessas pessoas as afasta do pequeno delito e abre espaço para uma vida responsável, mesmo sem eliminar o consumo da droga. Hart chegou na última quarta (27) ao Brasil para participar na quinta de um seminário do IBCCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), em São Paulo, e para lançar um artigo na edição de agosto da Revista Internacional de Direitos Humanos, Sur. Ele também se reuniu com o prefeito Fernando Haddad (PT) para saber sobre o andamento do programa. De acordo com a prefeitura, dos 500 participantes do Braços Abertos, 380 atuam em frentes de trabalho de quatro a cinco dias por semana. "Se essas pessoas estão bem e têm responsabilidade com o trabalho e com a família, é isso o que importa", disse. Nesta sexta (28), a Folha mostrou que, quatro meses depois de uma ação dopoder público para remover a "favelinha", que facilitava a movimentação de traficantes, a situação voltou ao que era antes. Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista: Daniel Marenco/Folhapress Carl Hart é professor titular da Universidade de Columbia, em Nova York, nos EUA * Folha - Como você avalia o programa Braços Abertos e seus resultados? Carl Hart - Eu tenho muito orgulho deste programa porque ele é muito humano e lida com as necessidades básicas do ser humano: abrigo, alimentação e trabalho para o sustento pessoal e da família. Sei que os críticos dizem que muita gente que faz parte do programa ainda usa drogas. Em muitos casos, quem diz isso também usa drogas como álcool, café, cigarros, mas toca sua vida com responsabilidade. Então, a pergunta não é se eles estão ou não usando drogas, mas se estão aparecendo pra trabalhar e arcando com suas responsabilidades. Essa é a medida do sucesso e aquilo no que deveríamos focar. Se essas pessoas não estiverem nas ruas, cometendo pequenos crimes, é um grande avanço. Se você não tem suas necessidades básicas satisfeitas, é uma escolha racional roubar alguém que parece ter de tudo em abundância. Então, programas como esses fazem com que todos fiquem mais seguros na sociedade. E os resultados? Ainda há poucos dados sobre ele até agora, mas o fato de haver gente inscrita no programa é um ótimo sinal porque essas pessoas não estão o tempo todo nas ruas. Há um paralelo entre o Braços Abertos e os programas de heroína feitos há mais de 20 anos na Suíça. Lá, o governo dá duas doses de heroína, todos os dias, para quem se inscrever no programa. Isso quer dizer que duas vezes por dia esse usuário entra numa instalação médica e interage com enfermeiras e agentes de saúde, o que é fantástico. Eles não estão nas ruas o tempo todo e estão sendo acompanhados de alguma maneira. Há a informação de que, a cada dez pessoas inscritas, seis permanecem no programa e quatro o evadem. Se há mais gente permanecendo no programa do que abandonando ele, avalio como algo bom. Ainda assim, é prematuro pensar em termos de sucesso ou fracasso com bases nesses números. Eu gostaria de saber por que essas pessoas deixaram o programa. Sei que havia muita gente de fora de São Paulo entre os primeiros beneficiados. Será que voltaram para casa? Será que têm uma vida produtiva hoje? Seria importante saber. Eu, por exemplo, estava num pós-doutorado na Universidade de Yale antes de me tornar professor em Columbia e decidi abandonar o projeto lá. Vi isso acontecer com outros pesquisadores. Podemos dizer, com base nisso, que Yale é um fracasso? Não. Você diz ter decidido se dedicar à pesquisa de drogas para solucionar o problema da dependência. Há solução? Sua pergunta é mais sofisticada do que aquelas que eu fazia quando comecei a pesquisar drogas. Na época, eu queria entender o que acontece no cérebro que faz com que alguém queira usar drogas exclusivamente. Acontece que eu descobri que ninguém quer usar drogas o tempo todo. Isso é uma ficção, um personagem. Descobri que uma minoria das pessoas que usava drogas se tornava dependente. Mesmo no caso do crack? Com certeza. A substância que mais gera dependência é o tabaco: 33% de quem experimenta, se torna dependente. No caso da heroína, 25%. Crack, 20%. Álcool, cerca de 15%. Maconha, menos de 10%. E foi aí que eu percebi que, se a grande maioria das pessoas não se tornava dependente, a causa da adição não poderia ser apenas a substância. Então, precisa haver explicações focadas em cada indivíduo e no seu ambiente que expliquem melhor a dependência do que as drogas em si. Estudos demonstraram que quem se torna dependente de drogas tem mais chance de manifestar também distúrbios psiquiátricos como depressão, ansiedade e esquizofrenia. Então, é provável que a doença esteja levando à dependência? Que se tratarmos da doença, a dependência vai desaparecer? Em outros casos, a pessoa pode não ter aprendido a ter responsabilidade e a dominar seu comportamento. Em outros, o uso de drogas pode ser a melhor opção que aquela pessoa tem no momento. Isso explica a dependência mais que efeitos no cérebro? Muito mais. Mais que qualquer gene que você possa pesquisar. Vários estudos apontaram que as drogas eram muito perigosas porque ratos de laboratório apertavam um botão da jaula que lhes dava uma dose de cocaína até se matarem de overdose. Quando você olha mais de perto, descobre que não havia nada na jaula dele além do tal botão. Se você coloca uma fêmea, uns brinquedos, umas bananas e outras coisas, o rato não usa cocaína até morrer. Isso mostra que se animais tiverem acesso a alternativas, as drogas deixam de ser um problema. Você fez então estudos com humanos? Isso. Levei usuários de crack para o laboratório e ofereci a eles, diariamente, uma dose de droga ou uma pequena quantidade de dinheiro, como US$ 5 (R$ 18). Em metade das ocasiões, escolhiam a droga. Na outra metade, o dinheiro. Se não houvesse o dinheiro, eles só teriam a droga para usar todo dia. Quando aumentava a oferta de dinheiro, eles preteriam a droga. Não seria por que o dinheiro compraria mais do que droga ofertada de graça? Esse é um bom argumento. Mas essas pessoas estavam morando no laboratório por três semanas. Eles poderiam estar guardando dinheiro para quando fossem para a rua. Se eles estavam guardando para comprar droga, isso ainda demonstra que dependentes de crack podem prorrogar a gratificação do uso da droga e fazer planos de longo prazo, o que contradiz a imagem de incapacitados ou incontroláveis que muita gente tem deles. Mas houve muita gente que pediu que assinássemos um cheque com o dinheiro ganho para o pagamento de certas contas. Você é a favor de tratamento compulsório? Não. O fato de a China usar tratamento compulsório deveria nos fazer suspeitar desse tipo de ação. A China nunca foi um exemplo de direitos humanos. Também não acredito em tratamentos que são doutrinação religiosa, por mais que respeite muito a religião. Tratamento é algo que precisa ser desenhado individualmente porque, como falei, há fatores diferentes que podem levar pessoas à dependência. É preciso descobrir porque aquele indivíduo está com problemas com drogas e tratá-lo de acordo. Se for por depressão será diferente do que se for por falta de alternativas de vida. Fonte: http://folha.com/no1674836
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  11. E olha o complemento desta notícia: Neurocientista negro diz ter sido barrado em hotel em SP Primeiro neurocientista negro a se tornar professor titular da Universidade de Columbia, em Nova York (EUA), Carl Hart, 48, diz ter sido barrado na quinta-feira (27) na entrada do hotel cinco estrelas onde se hospedaria e ministraria uma palestra a convite do seminário do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), em São Paulo. A Folha entrou em contato com Hart na noite de sexta (28) para confirmar informações que circulavam sobre o suposto constrangimento ao neurocientista. Quando questionado sobre se ele havia sido impedido de entrar no hotel, o pesquisador respondeu por e-mail: "É verdade, mas foi [algo] menor". Hart, porém, não deu detalhes do que ocorreu na ocasião. Procurada pela reportagem na manhã deste sábado (29), a gerência do hotel Tivoli Mofarrej, nos Jardins (zona oeste de São Paulo), negou que tenha barrado o hóspede. Imagens do circuito interno apresentadas à <b>Folha</b> indicam que, até entrar em seu quarto, Hart não foi abordado por funcionários do estabelecimento. As gravações mostram o palestrante chegando ao hotel acompanhado de um homem, na manhã de quinta. Durante a entrada e a passagem deles pelo saguão e pela área do evento, a circulação dos dois ocorre sem impedimentos. Quando voltaram à entrada para buscar a mala do cientista, os dois são abordados por organizadores do evento. Não é possível ouvir o que é conversado, mas, em seguida, Hart se dirige à recepção do hotel com a ajuda do homem que o acompanhava, onde faz o check-in. Logo depois, ele segue sozinho quarto. PALESTRA A palestra de Hart no evento foi sobre como a guerra às drogas tem sido usada para atingir certos grupos sociais mais vulneráveis, entre eles, jovens pobres e negros, em lugares como o Brasil e os EUA. Durante sua palestra, Hart percebeu que era o único negro no auditório no qual falou para advogados criminalistas e juízes. "Vocês deveriam ter vergonha disso", disse ele à plateia. Em entrevista à Folha, Hart, que pesquisa drogas há 20 anos, disse que sua percepção sobre o assunto mudou drasticamente quando começou a "olhar para quem estava preso por crimes ligados às drogas nos EUA". "Apesar de os negros serem menos da metade dos usuários de drogas nos EUA, eles compõem muito mais da metade dos presos por causa de drogas. Um em cada três jovens negros americanos serão presos pelo menos uma vez na vida por causa das leis de drogas", explicou. "Ou seja, a guerra às drogas tem sido usada para marginalizar os pobres." Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/08/1675340-neurocientista-negro-e-barrado-em-hotel-onde-ministraria-palestra-em-sp.shtml
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  13. Opa. Enquanto ficamos em cima do Fachin pra ver se ele libera mesmo até 02 de Setembro, bora fazer uma fezinha no Bolão Canábico da Descriminalização? A premiação, para os otimistas vencedores, será: uma noite de sono tranquila sambando na cabeça da família tradicional brasileira. Não tem coluna do meio, mas certeza que uma zebra aparece, e ai? Libera ou veta? FAVOR R.E. CONTRA R.E. 1 - LEWANDOWSKI X 2 - CARMEN LUCIA X 3 - CELSO DE MELLO X 4 - MARCO AURÉLIO X 5 - GILMAR MENDES X 6 - DIAS TOFFOLI X 7 - LUIZ FUX X 8 - ROSA WEBER X 9 - TEORI ZAVASCKI X 10 - ROBERTO BARROSO X 11 - EDSON FACHIN X RESULTADO FINAL: 8 x 3 em cima dos CARETAS Pesquisei "drogas", "legalização", "descriminalização", "opinião" em nome de cada um dos Ministros. Os declarados a favor: Gilmar (pq já votou), Fux (pq deu a dica!), Barroso (declaradamente a favor), Toffoli (diz ser a favor da legalização aqui), Celso de Mello (pq liberou a Marcha), Fachin (pelas últimas entrevistas pode ser uma surpresa positiva - estou do lado dos otimistas). De todos os outros não encontrei nada SUBSTANCIAL para poder afirmar sim e não, de qualquer modo, chuto 8x3 em cima dos caretas. Quem tiver links aí pra deixar esse bolão cada vez mais preciso, boralá! Vai Brasil!!!!!!
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  14. Galera, eu tenho feito o óleo já tem algum tempo e os resultados com alcool isopropílico são ótimos, compro em farmácia de manipulação a R$ 36,00/l. Panela elétrica, essas de arroz, é o que há. Uso mais ou menos 20ml/g de cannabis em duas lavagens. Dichavo bem, coloco em um pote plastico com alcool (metade do alcool, no caso), misturo bem por uns 5 - 10 minutos, passo pelo filtro de café, coloco novamente a erva no pote e faço a segunda lavagem, misturando por outros 5 - 10 minutos, novamente no filtro de café. Isso vai te dar um alcool com cor verde forte. Esse alcool vai pra panela elétrica e ferve até evaporar quase por completo. Quando estiver no finalzinho, adicione um pouco de água (uma colher de sopa) e continue fervendo. Pra finalizar tem que descarboxilar ele (pra deixar mais biodisponível - ou seja, mais fácil pro corpo absorver). Eu coloco num pote de conserva de vidro e coloco na cafeteira ligada por uns 45 minutos a uma hora (foi o tempo ideal que vi em vários artigos científicos), depois recolho o óleo com seringa e guardo na geladeira (se for fazer um monte, guarde no congelador as seringas que levarem mais tempo pra serem usadas). Agora as dicas master de quem já se fodeu: Mais é mais nesse caso. O óleo é extremamente grudento e difícil de manusear, você acaba perdendo um pouco pois ele gruda no recipiente de uma forma absurda, e nos talheres / instrumentos que vc usar pra manusear. O ideal é você fazer bastante óleo, cada 15g de fumo faz 1g de óleo mais ou menos, mas isso depende muito do fumo que vc tem à disposição (já fiz com fumo TOP colhido e com prensado e dá bastante diferença). Então aconselho a fazer sempre com boas quantidades de fumo, pelo menos umas 100g, pois você minimiza a perda (se vc fizer 3g de óleo e perder 1, vc perdeu 30%, se vc fizer 30g de óleo e perder 1, vc perdeu 3%, a perda é a mesma normalmente pra qualquer quantidade, é o tanto que gruda no fundo e não sai mesmo) O óleo quente é mais fácil manusear. Então não tente coletar ele frio, vc não vai conseguir direito e vai perder muito óleo. Se já estiver na seringa, deixe ela tapada (algumas seringas vem com uma tampinha, isso é fundamental pois enquanto o óleo aquece ele expande e se estiver sem tampa e vai sair pela seringa e vai cair na água, e o óleo é precioso demais pra ser desperdiçado) e coloque em um copo de água quente por alguns minutos que ele vai sair fácil. Se estiver em um vidro ou algo do gênero vc pode aquecer em banho maria ou no fogo mesmo, mas tome cuidado pra não aquecer demais. O importante é que ele quente tem uma viscosidade melhor, fica mais liquido e fácil de manusear / misturar. Se você for ingerir ele oralmente, saibam que o método mais eficiente de absorção é sub-lingual, isso já está amplamente documentado em artigos científicos, porém o gosto não é agradável, tende a ser picante um pouco e gruda muito nos dentes ou contenção. Leva tempo até aprender a aplicar sublingual sem incomodar muito o paciente (apanhei e MUITO até aprender a dar). Porém eu obtive o melhor resultado misturando ele em mel de abelha. Aqueça o mel levemente e o óleo também (seringa na água quente), misture os dois em uma colher de sopa (proporção de 3g mel / 1g óleo, mas isso depende do gosto do paciente, pode ter mais mel, mas só tome cuidado com o tamanho da dose, a quantidade de óleo deve ser controlada) e dê pro paciente ingerir. Importante os dois estarem aquecidos pra facilitar a mistura e o óleo não grudar na colher. No caso, pra minha mãe depois de um certo tempo foi a única maneira de administrar o óleo e deu bastante certo pra disfarçar o gosto ruim. Também pode ser aplicado na pele, ingerido junto com alimentos, diluído em alcool e administrado como homeopatia, mas depende muito de cada doença, cada uma tem um método ideal de administração, importante pesquisar isso antes. O óleo é extremamente potente, ele é concentrado e CHAPA ANIMAL!!!!!!!! Se o paciente não for habituado a usar cannabis o ideal é ir progressivamente aumentando a dose e administrando ela mais próximo do horário de dormir (caso a chapaceira passe do ponto, a pessoa dorme e no outro dia tá zero bala). Eu comecei com metade de um grão de arroz, dobrando a cada 4 - 5 dias até chegar em 1g/dia (1g é aproximadamente 1ml). Pra não dar 1g de uma vez (cara, CHAPA MESMO!!!) eu divido em doses menores, sempre um pouco antes dos horários de soneca / sono noturno, pra diminuir o efeito colateral da chapaceira, alguns pacientes (principalmente quem nunca usou ou mais idosos) não gostam muito do borrão mental que nós amamos hahahaha E o mais importante: o local onde você vai fazer o óleo deve ser MUITO ventilado. O alcool evapora muito rápido, tem um cheiro forte (pode dar dor de cabeça) e é extremamente inflamável. POR FAVOR NÃO FAÇAM O ÓLEO PRÓXIMO DE CHAMAS ACESAS, EM LOCAIS FECHADOS E NÃO FUME UM DURANTE O PROCESSO!!!!!!!!!´Isso é serio, pode causar graves acidentes. Se você não tem panela elétrica, faça em banho maria, trocando a água sempre que esfriar, mas de maneira alguma use chama pra aquecer a mistura, sério mesmo!!!!! Se você for dar pra um paciente criança ou que esteja tomando medicamentos que interferem na atividade cerebral (antidepressivos, calmantes, indutores de sono) o médico deve ser avisado!!!!!!!!! Por mais que muitos médicos não sejam a favor do uso, eles não vão te proibir de dar e a informação de que o paciente está com o sistema endocanabinoide sendo solicitado pelo óleo pode ser fundamental na administração de medicamentos! As vezes você pode se surpreender com teu medico e ele pode se tornar um aliado importante. Não negligencie isso, a cannabis é um medicamento potente e seu uso PODE SIM trazer riscos dependendo da condição geral do paciente! Bom pessoal, o texto já está imenso mas isso é o que eu posso disponibilizar com base na minha experiencia. Se tiverem dúvidas pode perguntar! Se eu puder ajudar outra família a reduzir o sofrimento que uma doença grave traz todo o nosso esforço de pesquisa já terá valido a pena! grande abraço e parabens pros moderadores pelo trabalho no GR, vocês são a linha de frente máxima contra essa guerra imbecil! Respect!!!!
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  15. Legal o pessoal dar o toque para que os users não abram tópicos, mas o esculacho é dispensável moçada. Atentem para isso. Gentileza gera gentileza.
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