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Nessa semana o bicho pega, #Partiulegalizar2 points
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Ta errado! Não devemos seguir exemplos que continuam a violar direitos das pessoas.2 points
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Salve, companheiros! Estou para cortar um Skunk#1 para a produção de óleo, segundo a receita de Rick Simpson. Minha planta está com 50 dias de flora, ainda com os tricomas branquinhos. Estou com algumas dúvidas, pois tanto no site dele quanto nos vídeos postados, ele não deixa algumas questões claras: 1 - A planta deve ser colhida com 50% dos tricomas âmbares? Ou por ser medicinal deve ser deixada mais um tempo? 2 - Devo colher e fazer o óleo imediatamente, com a planta fresca ou deixar ela curando normalmente antes da produção do óleo? Esse óleo será usado por minha esposa, que têm dois caroços na tireóide e os médicos estão querendo que ela os retire imediatamente. O próprio Rick Simpson, por e-mail, nos recomendou a ingestão de pelo menos 60g do óleo, em um prazo de 90 dias. Fiz essas mesma perguntas que postei aqui para ele mas até agora não recebi resposta... Abraços a todos!1 point
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Aí Pessoal, não deixem de conferir nossa página sobre livros! A selecao dos melhores livros sobre cultivo de cannabis voce encotrará aqui! http://www.growroom.net/books/index.php e tenham uma boa leitura!1 point
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eae rapaziada eu cuto pra carlaho le e dicuti sobre os livros q eu li.......então eu tava lendo Alice no pís das maravilha uma versão bem loca comentada por um cra especialista em carroll recomendo!!!!! Agora to lendo Sidarta do hermann hesse....o próximo ja ta agendado 1984! Que livro vc esta lendo agora?1 point
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Boa tarde galera, Fui um dos pioneiros deste fórum a cerca de 12 anos atrás. Enquanto era aluno de Agronomia da ESALQ-USP tive contato com o fórum pela primeira vez. Aprendi muito e também dividi os meus conhecimentos Agronômicos com outros participantes. Nesta ocasião plantei sementes importadas pela primeira vez, e assim segui cultivando até me formar. Por mudar de estado e trabalhar em multinacionais, frequentemente recebia visitas de amigos, clientes, etc, ocasião que resolvi parar para não me expor profissionalmente. Entretanto, há três anos atrás decidi realizar o sonho de ter uma vida mais livre. Prestei 3 concursos públicos e passei nos 3. Escolhi vir morar no Espírito Santo. Cobri meu corpo de tatuagens, comprei uma moto, rodei parte da América do Sul e o que não poderia faltar: Sementes ao solo e decretei minha independência dos traficantes. hehehe Moro numa cidade chamada Montanha, no extremo norte capixaba, divisa com a Bahia. Estava tudo muito lindo, estava tudo muito belo até que no dia 19/12/2014 estava com minha namorada na cama, era cerca de 11 da manhã e vi minha casa ser invadida pela polícia num sábado sem nenhum mandato judicial. Apreenderam minhas plantas 13 plantas (2 Super Lemom Haze, 2 Jack Herer, 2 OG Kush e 7 White Widow), fui levado para a delegacia e posteriormente levado para a delegacia da polícia civil e carceragem. Em nenhum momento fui destratado ou algemado. Pediram para tirar foto e deixei, EM NENHUM MOMENTO ESCONDI MEU ROSTO. Quem tem que ter medo de polícia é bandido, o que não é meu caso. Sou pai, trabalhador e profissional bem sucedido, não vi necessidade de me esconder. Fiquei numa cela fedida, suja, com ratos e baratas, sem vaso sanitário até na segunda feira, ocasião onde um contato político meu conseguiu com um juiz de uma cidade próxima meu alvará de soltura. Estou respondendo o processo em liberdade. Alguns fatos me chamaram atenção: 1) Tanto na polícia civil quanto na polícia militar TODOS os policiais se declararam a favor da legalização da Maconha, dizendo que não aguentam mais prender pequenos traficantes e que certamente seriam mais úteis correndo atrás de bandidos. 2) Um policial civil foi aluno do Afrânio na UERJ e me deu a maior força. Agora fica o vazio dentro de mim. Sou portador de TDAH e desde a adolescência me auto medico com Cannabis. Tentei outras drogas alopáticas, porém nenhuma delas era tão efetiva quanto a Cannabis medicinal. Não conheço nenhum traficante na minha cidade e desde então estou sem minha erva. Gostaria de contribuir cm meu relato para que um dia possamos viver em um país diferente. Creio que eu seja liberado do meu emprego em 2016 para fazer mestrado, certamente vou para o Uruguai, onde posso ganhar mais 2 anos e meio cultivando minha erva e esperando que possamos um dia viver em um país onde decisões e leis sejam mais baseadas em fatos e evidências científicas do que em preconceitos e tabus. A partir de agora vou me expôr, não tenho problemas com isso e vou mostrar minha cara para defender minha causa que é a Legalização da Maconha. Eu exijo ter o meu direito de plantar minha cannabis no meu quintal sem ser importunado por ninguém. Desejo a todos um Feliz Natal e que tenhamos um 2015 de avanços na nossa causa. Para quem quiser entrar em contato, estou a disposição. Dalton Ribeiro daltonluis@gmail.com https://www.facebook.com/daltonberni.ribeiro1 point
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Então galera.. Sempre gostei muito de ler e especialmente escrever. Comecei agora um projeto que une duas coisas que sou apaixonado: Direito e Maconha. Tô trabalhando em um livro de linguagem e narração simples, não muito extenso e que será dividido em forma de "episódios". Um livro pra quem gosta de ler e pra quem não gosta também rsrs. Se eu conseguir e não procrastinar, pretendo publicar por editora, e talvez faça um site pra divulgação e disponibilização online e gratuita. Quanto ao nome da obra... Ainda não me decidi, mas to na dúvida entre "Ilegal" e "Inortodoxo". Vou deixar pra vocês três sinopses distintas pra que tenham uma noção do plot. To aberto à dicas, sugestões e críticas também. Breve postarei mais detalhes e informações pra quem se interessar. SINOPSES 1. "Léo é um jovem advogado que vê seu mundo desmoronar quando seu cultivo de maconha é descoberto pela polícia. Após ser absolvido pela justiça pelo crime de tráfico, o jovem é obrigado a prestar serviços comunitários oferecendo defesa jurídica gratuita aos moradores da Barra Funda, uma comunidade carente com alto índice de violência e tráfico de drogas. Léo, no entanto, volta a descumprir a lei continuando a fumar maconha enquanto é inserido na realidade violenta marcada por assassinatos, abusos policiais, miséria e violação de direitos, além de visualizar com clareza os jogos de poder e corrupção que orbitam em torno da guerra às drogas". 2. "O que poderia ser pior pra um jovem - filho de renomados políticos conservadores - que ter seu cultivo de maconha descoberto pela polícia? Esse é o drama em que está inserido Léo, um jovem pai de família que tinha uma carreira de sucesso pela frente no direito, isso se não fosse preso e tivesse toda a credibilidade do seu nome arruinada. Agora, após ser absolvido do crime de tráfico, ele se vê obrigado a prestar serviços comunitários na Barra Funda, uma comunidade carente assolada pela guerra às drogas, e percebe, lidando diretamente com o crime, que o buraco é muito mais embaixo do que ele imaginava". 3. "Léo é um jovem advogado e pai de família que vive uma vida alternativa, inortodoxa e tranquila, filho de políticos famosos e conservadores com visões totalmente opostas às suas. Tudo o que Léo queria era fumar maconha e se livrar do tráfico. Ele tinha um cultivo. Tinha, porque a polícia o descobriu e ele foi em cana. Agora ele teve sua carreira destruída e é obrigado pela Justiça a prestar serviços comunitários em umas das comunidades mais violentas e perigosas do estado".1 point
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Vamos que vamos torcer em mais uma etapa.... mas sinceramente acho que algum outro ministro vai pedir vista, tomara que não e já definam logo esse assunto que se arrasta por anos e que só tem uma saída, a queda do 28...1 point
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Lamentavelmente minha mãe fez parte desse amor exigente.. foi vergonhosamente FODA1 point
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A lírica bereta não é mais a mesma https://www.youtube.com/watch?v=Y2udP5UZ-uw1 point
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Boa sorte meu amigo, assumir o problema é o primeiro passo. Terapia com um Psicólogo também pode te ajudar bastante.1 point
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Faz todo sentido, lembro de eles mencionarem aquela org "Amor Exigente" (vergonha alheia só de escrever esse nome). Tá chegando o dia pessoal!!1 point
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Gente, esses amicus da corte aí foram aqueles que entraram fora do tempo regulamentar, não foram? Teve uma treta ali no dia, antes de iniciar as falas dos amicus, aí perguntaram se podiam acrescentar mais amicus para a turma proibicionista, pq até então só tinha um inscrito, aí liberaram para ficar mais equilibrado. Não é isso? Aí agora colocaram o nome deles no processo por escrito, tipo numa ata, sei lá... Então não é ninguém novo...1 point
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Transtorno perceptivo persistente por alucinógenos em inglês Hallucinogen persisting perception disorder (HPPD)... "transtorno" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... na minha linguagem isso se chama efeito de alucinógeno e não transtorno...1 point
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A erva não faz mal nenhum, em uma pessoa saudável e com a dose certa. Mas você tá sobrecarregado de coisa disputando influencia no teu cérebro. Tens que desintoxicar por uns meses, voltar à estaca zero e só depois se quiser e conseguir controlar, fumar umzinho fim de semana. Escuta o que estamos te falando. E o mais importante amigo, preste atenção, você sair pesquisando diagnostico na internet pra se encaixar é muito viagem. Enquanto você não limpar o organismo, você vai ter sintomas de tudo que é problema. Se você sair fazendo tratamento pra estas doenças imaginárias, aí sim tu tá ferrado. Boa sorte.1 point
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Será que o STF vai precisar deixar explicito que só pode prender por tráfico quem for pego traficando? Eu concordo que esse papo de quantidade não faz sentido nenhum, dá até pra argumentar que alguém pego com 1 tonelada deve tá traficando, mas e ai, quanto é o limite? 50g? daí 51g é traficante e pronto? A lei fala sempre em você ser inocente até provarem o contrário, e é dever do estado provar que a pessoa esta traficando, isso que deveria ser regularizado, prender alguém por tráfico sozinho numa rua não faz sentido nenhum, é como prender alguém por estupro sem ter uma vítima estuprada, só por que o cara tem um bilau e poderia estuprar...1 point
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galera, pode vim quem quiser, contra fatos não há argumentos. esse pleito já é (ou quase) nosso, só uma questão de tempo, o problema em si não é se vai ser descriminalizado ou não, mas sim o "custo" processual da bagaça, incluindo aí a morosidade e irmãos inocentes enjaulados injustamente. completo absurdo. o stf não tem condições fáticas e jurídicas de se pronunciar contra. o Fachin, por ex... talvez devia tá com um voto pronto pra ser contra, mas ouviu o GM que já é "cancheirro" no STF e resolveu mudar de opinião. parece q o voto do GM pegou o Fachin de jeito hehe.1 point
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https://www.youtube.com/watch?v=s1A1Uyof0JE https://www.youtube.com/watch?v=1Ca1heteBZo https://www.youtube.com/watch?v=jPpEXAJw8mc Mato Seco é foda !1 point
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eaí meu caro, o que está achando dele? desde que eu comprei o meu nunca mais fumei, acho que já completou uma semana. Sobre o tempo, acho que depende de algumas coisas.. Eu normalmente coloco ela, espero uns 3 ou 4 segundos (ou até surgir um vaporzinho na tampa) e começo a dar pequenas e leves tragadas (como se faz em um cachimbo, se já tiver fumado...).. até sentir que está vindo vapor suficiente e não está queimando, então eu começo a tragar de verdade, levemente, como se estivesse tomando um chá.... uma tragada inteira (desde aquecer, até fumar) pra mim leva em torno de 15 segundos.... E tu como tem feito?Acho que o legal é justamente tu achar a tua maneira de usar.. ainda estou desenvolvendo a minha1 point
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Como já comentaram, esse tipo é mais um cigarro eletronico, do que um vaporizador.. vai sair cheiro e fumaça Certamente eu recomendaria o MLFB... já tive um Puffit (não recomendo pois estragou rápido), e já usei o pax (bem bom). mas hoje tenho e não abro mão do mlfb1 point
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sera q vai ter mais algum pedido de vista ? sera q a gente vai ter uma resposta ainda em 2015 ?1 point
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Partiu audiência e julgamento agora. Que Deus esclareça a inteligência deste juiz.1 point
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PESSOAL, ESTAMOS VENDO QUE MUITOS USERS AINDA NÃO ESTÃO CONSCIENTES DO PERIGO QUE CORREM AO IMPORTAR SEMENTES. NO CENÁRIO ATUAL ESTÁ MUITO ARRISCADO PEDIR SEMENTES DO EXTERIOR, EXISTEM MUITOS RELATOS DE INTIMAÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL E PEDIDOS DE SOCORRO AO SOS@GROWROOM.NET. APESAR DE POUCOS CASOS RESULTAREM EM PRISÃO, ALGUNS SÃO ENQUADRADOS EM TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS, O QUE PODE RENDER GRANDES DORES DE CABEÇA E ALTOS GASTOS COM ADVOGADOS. ENTÃO NOSSA RECOMENDAÇÃO É QUE NÃO COMPREM, NO FÓRUM NÃO É PERMITIDO QUALQUER TIPO DE NEGOCIAÇÃO OU DOAÇÃO E PODE RENDER BANIMENTO SUMÁRIO. EIS NOSSA OPINIÃO, SE FOREM PEDIR PEÇAM POR PRÓPRIA CONTA E RISCO.1 point
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11/12/2014 - MPF/DF pede liberação de uso medicinal e científico da cannabis no Brasil Ação civil foi proposta nesta terça-feira, 9 de dezembro, e será julgada pela Justiça Federal em Brasília 11/12/2014 10:39 O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) ajuizou ação civil contra a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para permitir o uso medicinal e científico dacannabis no Brasil. A medida foi proposta nesta terça-feira, 9 de dezembro, à Justiça Federal do DF. O objetivo é assegurar o direito à saúde de diversos brasileiros que sofrem de doenças graves, incapacitantes e degenerativas, cujos sintomas, em muitos casos, podem ser aliviados apenas com o uso de substâncias derivadas da planta. A ação partiu de procedimento preparatório instaurado no MPF/DF para apurar a omissão da Anvisa na regulamentação do emprego medicinal dos canabinoides, substâncias extraídas das espécies dacannabis, especialmente para o tratamento de patologias que não respondem ao tratamento feito com os medicamentos convencionais disponíveis atualmente no mercado. A investigação teve início após a repercussão do caso da menina Anny Fischer, moradora do Distrito Federal de cinco anos de idade (também contado no documentário “Ilegal”), que foi a primeira a obter autorização judicial para importar o “óleo de CBD”, produto extraído da planta, comprovadamente capaz de cessar as dezenas de crises convulsivas diárias que a acometiam em razão da Síndrome de CDKL5. Autores da ação, os procuradores da República Luciana Loureiro, Anselmo Henrique Lopes e Ana Carolina Roman afirmam que “tradicionalmente, a discussão de qualquer tema que envolva acannabis – em nosso país e em grande parte do mundo ocidental – atrai resistências e bloqueios, não raramente decorrentes de ausência de conhecimento aprofundado sobre o tema, sobretudo informações de caráter científico”. Luciana Loureiro acrescenta ainda que “é preciso desmistificar o tema do uso medicinal da cannabispara analisar a questão com base nas evidências científicas existentes, sem prejulgamentos não fundamentados”. E, para o MPF, há evidências científicas de que a cannabis possui um vasto potencial terapêutico, podendo ser utilizada com sucesso para tratamento de doenças gravíssimas, incapacitantes, degenerativas, incuráveis e fatais, como as epilepsias refratárias (como a de Anny Fischer), dores crônicas ou neuropáticas, mal de Parkinson, esclerose múltipla, mal de Alzheimer, para diminuição dos efeitos colaterais decorrentes de quimioterapia e de tratamento de Aids e hepatite C etc. Uso controlado – A planta, o medicamento ou produto adequados para cada paciente deverão ser objeto de criteriosa avaliação e decisão do médico responsável e receitados de forma restrita, como ocorre com a morfina ou outros remédios. A utilização da cannabis será rigorosamente controlada e as autoridades competentes continuarão punindo quaisquer desvios que venham a ocorrer, considerando que o uso recreativo permanece ilícito. Para o MPF/DF a prescrição médica deve ser detalhada, indicando, entre outras coisas, qual a concentração dos componentes da planta é a mais indicada para cada caso. O THC e o CBD, por exemplo, estão entre as diversas substâncias presentes na cannabis que podem ser utilizadas no tratamento medicinal - o primeiro causa efeitos psicotrópicos e o segundo, não. Base científica – Na ação, o MPF cita estudos que estabelecem que, para os casos de crianças que sofrem de epilepsia gravíssima e de difícil controle, extratos da planta com altos níveis de CBD e baixos níveis de THC têm sido os mais efetivos (e já são utilizados por centenas de pacientes, mediante autorização judicial ou da própria Anvisa). Já para os casos de controle da dor ou de efeitos colaterais da quimioterapia, é preciso usar a planta ou seus extratos com doses maiores de THC, ou mesmo o THC sintético, comercializado há décadas em países como EUA, Canadá, Dinamarca, Austrália, Reino Unido e México. O uso da cannabis, sobretudo nos casos de doenças gravíssimas e incuráveis, para as quais a medicina atual não se mostrou eficaz, poderá garantir saúde e qualidade de vida a esses pacientes, superando eventuais riscos ou efeitos colaterais, defendem os membros do Ministério Público. De acordo com o MPF, a ciência tem demonstrado que a cannabis não é mais tóxica ou perigosa do que dezenas de medicamentos hoje comercializados (dentre os quais os antiepiléticos, antidepressivos, remédios para controle de dor, como a morfina, e mesmo alguns anti-inflamatórios e antibióticos). Além desses pedidos, o MPF também pretende que a União e a Anvisa iniciem estudos técnicos para avaliação de segurança e eficácia dos medicamentos e produtos já existentes no mercado internacional à base de canabinoides, bem como da cannabis in natura, a exemplo do que ocorre em países como o Canadá, EUA, Holanda e Israel. Leia a íntegra da ação. Processo 90670-16.2014.4.01.3400 _________________________________________________________________________________________ Fonte: http://www.prdf.mpf.mp.br/imprensa/11-12-2014-mpf-pede-liberacao-de-uso-medicinal-e-cientifico-da-cannabis-no-brasil E aí galera, será que esse é o momento de um grande passo para nós? Vamos acompanhar, torcer e vaaaai Cannabis!!!1 point
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Paim (D), com Cristovam, quer discussão ampla sobre o uso de drogas A sugestão de um projeto que regulamente o uso recreativo, medicinal ou industrial da maconha vai ser relatada pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF). A assessoria do senador informou que Cristovam pediu à Consultoria Legislativa um estudo sobre a viabilidade de transformar a ideia em projeto de lei, para tramitação formal. Ele vai apresentar o resultado à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). De acordo com a sugestão recebida pelo Portal e-Cidadania, que recebeu mais de 20 mil manifestações de apoio, o uso da maconha deve ser regulamentado, assim como ocorre com as bebidas alcoólicas e os cigarros. A proposta prevê ainda que seja considerado legal "o cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e a regularização do uso medicinal". Segundo as regras do Portal e-Cidadania, ao receber mais de 20 mil apoios, uma sugestão é enviada à CDH para exame prévio. É a comissão que decide se a ideia será transformada em projeto de lei ou não. A análise prévia foi encaminhada a Cristovam pela presidente da comissão, senadora Ana Rita (PT-ES). O senador pelo DF pediu à Consultoria que informe como estão os processos de legalização do uso da maconha em outros países; quais são os impactos econômicos e científicos; quais são os benefícios e custos; e se a liberação contribui para aumentar ou diminuir o consumo da droga. O senador do PDT disse que ao ser indicado para a relatoria sentiu a necessidade de uma análise mais aprofundada: - Eu não vou devolver o processo, só porque é um tema tão polêmico. Eu vou assumir a responsabilidade de fazer um relatório com a posição que eu achar mais correta - explicou. Cristovam reforçou que a ideia foi enviada pela sociedade, o que confere um peso especial à proposta: - Não podemos rasgar o que o povo manda. Precisamos discutir e ter coragem de fazer um relatório e depois tomar uma decisão. Legislação atual A Lei 11.343/2006, conhecida como Lei Anti-Drogas, proíbe o uso de substâncias entorpecentes, “bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas”. A lei estipula punições distintas para usuários e traficantes. De acordo com a legislação, “quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”, está sujeito à penas de advertência, prestação de serviços à comunidade e à medida educativa de comparecimento a programas ou cursos. Cabe ao juiz determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal. Os traficantes, por sua vez, podem ser condenados a pena de 5 a 15 anos de prisão, mais pagamento de multa. Induzir alguém ao uso indevido de droga é crime punível com até seis anos de detenção. Quem oferta drogas com o objetivo de lucro pode ser punido com até um ano de prisão. Em análise na Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJ), o projeto de um novo Código Penal mantém a punição de prisão de 5 a 15 anos para os traficantes, mas com a possibilidade de pena maior se o crime for praticado “em prejuízo de criança ou adolescente”. A proposta também prevê as mesmas regras da Lei Anti-Drogas para o usuário de entorpecentes. Uma das controvérsias em em torno do uso de drogas aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), onde um Recurso Extraordinário foi interposto pela Defensoria Pública de São Paulo para questionar a utilização do Código Penal para punir o porte de drogas destinado ao consumo próprio. Segundo o site Consultor Jurídico, no entender da defensoria, "o dispositivo viola o artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal, que assegura o direito à intimidade e à vida privada, já que o porte não implica lesividade, princípio básico do direito penal, uma vez que não causa lesão a bens jurídicos alheios". Contradições Também tem causado grande repercussão sentença do juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel, que absolveu um homem preso em flagrante por traficar 52 pacotes de maconha. Para ele, a proibição da droga é inconstitucional. A decisão foi publicada em outubro de 2013, mas foi derrubada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), depois de questionamento do Ministério Público. Além de questionar a validade jurídica de uma portaria do Ministério da Saúde para elaborar a lista de substâncias proibidas, o juiz considera equivocado o critério utilizado pela pasta para estabelecer o que é proibido. Em sua sentença, ele afirma: "Soa incoerente o fato de outras substâncias entorpecentes, como o álcool e o tabaco, serem não só permitidas e vendidas, gerando milhões de lucros para os empresários dos ramos, mas consumidas e adoradas pela população, o que demonstra também que a proibição de outras substâncias entorpecentes recreativas, como o THC [princípio ativo da maconha], são fruto de uma cultura atrasada e de política equivocada e violam o princípio da igualdade, restringindo o direito de uma grande parte da população de utilizar outras substâncias". Debate Integrante da CDH, o senador Paulo Paim (PT-RS) informou que a comissão deve fazer, até o fim de março, um debate amplo sobre a questão das drogas - e não apenas sobre a maconha. - Esse é um tema que todo mundo sabe que é controverso. Em uma audiência pública a questão pode ser discutida com mais rigor pelos defensores e críticos das drogas. Marketing A legalização do consumo de maconha foi a segunda proposta a alcançar o número mínimo de 20 mil apoios. A primeira trata da regulamentação das atividades de marketing de rede. Pela proposta, um projeto definiria o "marketing multinível como um negócio legítimo, ao contrário do esquema em pirâmide”. A sugestão foi encaminhada à senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), que deve apresentar um relatório sobre a viabilidade da proposta. http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/02/14/cristovam-pede-estudo-de-viabilidade-sobre-proposta-de-legalizacao-da-maconha1 point
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Como hoje 9/11 é aniversario de Carl Sagan uma das maiores mentes enfumaçadas que ja habitou a terra deixo aqui este ensaio escrito por Mr.X aka Carl Sagan para todos amantes de Cannabis da ciência, foi publicado em Marihuana Reconsidered (1971) Por Dr. Lester Grinspoon... Tudo começou há cerca de dez anos atrás. Eu tinha chegado de um período consideravelmente mais relaxado na minha vida - um momento no qual eu passei a sentir que havia mais a viver do que a ciência, um momento de despertar da minha consciência social e amabilidade, um tempo no qual que eu estive aberto a novas experiências. Eu tinha amizade com um grupo de pessoas que ocasionalmente fumavam cannabis, de forma irregular, mas com evidente prazer. Inicialmente eu não estava disposto a participar, mas a euforia aparente que a cannabis produzia e o fato de que não havia vício fisiológico para a planta, eventualmente, me convenceram a tentar. Minhas experiências iniciais foram totalmente decepcionantes; não houve efeito algum, e eu comecei a cogitar uma variedade de hipóteses sobre a cannabis ser um placebo, que funciona pela expectativa e hiperventilação em vez de química. Após cerca de cinco ou seis tentativas sem sucesso, no entanto, aconteceu. Eu estava deitado de costas na sala de estar de um amigo examinando ociosamente o padrão de sombras no teto expressos por um vaso de plantas (não cannabis!). De repente eu percebi que eu estava examinando uma intricada e detalhada miniatura de um Volkswagen, claramente delineada pelas sombras. Eu era muito cético a esta percepção, e tentei encontrar inconsistências entre Volkswagen e o que eu via no teto. Mas tudo estava lá, até calotas, placa de licença, cromo, e até mesmo a pequena alça utilizada para a abertura do porta-malas. Quando eu fechei os olhos, fiquei chocado ao descobrir que havia um filme passando no interior das minhas pálpebras. Flash... uma simples cena de um campo com uma casa de fazenda vermelha, um céu azul, nuvens brancas, caminho amarelo sinuoso entre colinas verdes ao horizonte... Flash... a mesma cena, casa laranja, céu marrom, nuvens vermelhas, caminho amarelo, campos violetas... Flash... Flash... Flash. Os flashes vieram a cerca de uma vez por cada batimento cardíaco. Cada flash trouxe a mesma cena simples em vista, mas cada vez com um conjunto diferente de cores ... extraordinariamente profundos matizes, e surpreendentemente harmoniosas em sua justaposição. Desde então, tenho fumado ocasionalmente e desfrutado completamente. Ela (cannabis) amplifica sensibilidades tórpidas e produz o que para mim são efeitos ainda mais interessantes, como vou explicar brevemente. Eu posso lembrar-me de outra breve experiência visual com cannabis, na qual eu vi uma chama de vela e descobri no coração da chama, em pé com indiferença magnífica, o chapéu preto do cavalheiro espanhol que aparece no rótulo da garrafa de vinho Sandman. Olhar para o fogo na "onda", a propósito, especialmente através de um daqueles caleidoscópios de prisma cuja imagem de seu entorno, é uma experiência extraordinariamente tocante e bonita. Eu quero explicar que em nenhum momento eu pensei que estas coisas estavam "realmente" lá fora. Eu sabia que não havia Volkswagen no teto e não havia homem salamandra Sandman na chama. Eu não sinto qualquer contradição nestas experiências. Há uma parte de mim fazendo, criando a percepção que na vida cotidiana seria bizarra; há uma outra parte de mim que é uma espécie de observador. Cerca de metade do prazer vem da parte-observador apreciando a obra da parte-criadora. Eu sorrio, ou às vezes até rio em voz alta das imagens no interior de minhas pálpebras. Neste sentido, suponho que a cannabis seja psicotomimética, mas acho que nenhum pânico ou terror que acompanham algumas psicoses. Possivelmente isso é porque eu sei que é minha própria viagem, e que eu posso "descer" rapidamente a qualquer momento que eu quiser. Enquanto minhas percepções iniciais foram todas visuais, e carente de imagens de seres humanos, esses dois itens têm mudado ao longo dos anos seguintes. Acho que hoje só um baseado é o suficiente para me deixar elevado. Eu testo se estou elevado fechando os olhos e olhando para os flashes. Eles vêm muito antes de outras alterações em minhas percepções visuais ou outras percepções. Eu penso que este é um problema de ruído de sinal, o nível de ruído visual é muito baixo com os olhos fechados. Um outro interessante aspecto de informação teórica é a prevalência - pelo menos nas minhas imagens em flash - de desenhos animados: apenas os contornos das figuras, caricaturas, e não fotografias. Eu acho que isso é simplesmente uma questão de compressão de informação, seria impossível compreender o conteúdo total de uma imagem a partir do conteúdo de informação de uma fotografia comum, digamos, 108 bits, na fração de segundo que ocupa um flash. E a experiência do flash é projetada, se é que posso usar essa palavra, para apreciação imediata. O artista e o espectador são um. Isso não quer dizer que as imagens não são maravilhosamente detalhadas e complexas. Eu tive recentemente uma imagem em que duas pessoas estavam conversando, e as palavras que eles estavam dizendo formavam e desapareciam em amarelo acima de suas cabeças, em cerca de uma sentença por batimento cardíaco. Desta forma foi possível acompanhar a conversa. Ao mesmo tempo, uma palavra ocasionalmente aparecia em letras vermelhas, entre os amarelos acima de suas cabeças, perfeitamente no contexto da conversa, mas se um lembrava-se destas palavras vermelhas, eles enunciavam um conjunto completamente diferente de declarações penetrantemente críticas para a conversa. O conjunto inteiro da imagem que eu esbocei aqui, eu diria que pelo menos 100 palavras amarelas e algo como 10 palavras vermelhas, ocorreu em algo menos de um minuto. A experiência com cannabis tem melhorado muito o meu apreço pela arte, um assunto que eu nunca tinha apreciado antes. A compreensão da intenção do artista que eu posso conseguir quando estou elevado algumas vezes continua quando estou "baixo". Esta é uma das muitas fronteiras humanas que a cannabis me ajudou a atravessar. Há também alguns insights relacionados a arte - não sei se são verdadeiros ou falsos, mas eles foram divertidos de formular. Por exemplo, eu ter passado algum tempo elevado a olhar para o trabalho do surrealista belga Yves Tanguey. Alguns anos mais tarde, eu emergi de um longo mergulho no Caribe e descansei exausto em uma praia formada pela erosão nas proximidades de um recife de coral. Examinando ociosamente os fragmentos arqueados de coral de cor pastel que ia até a praia, vi diante de mim uma grande pintura de Tanguey. Talvez Tanguey tenha visitado aquela praia na sua infância. Uma melhoria muito semelhante na minha apreciação pela música ocorreu com a cannabis. Pela primeira vez eu fui capaz de ouvir as partes separadas de uma harmonia de três partes e a riqueza do contraponto. Desde então descobri que os músicos profissionais podem facilmente tocar muitas partes separadas simultaneamente em suas cabeças, mas esta foi a primeira vez para mim. Novamente, a experiência de aprendizagem quando elevado teve pelo menos até certo ponto permanecido quando estou "baixo". O prazer dos alimentos é amplificada; sabores e aromas surgem, por alguma razão nós normalmente parecemos estar muito ocupados para notar. Eu sou capaz de dar a minha atenção para a sensação. Uma batata terá uma textura, um corpo, e sabor como o de outras batatas, mas muito mais. Cannabis também aumenta o prazer do sexo - por um lado dá uma extraordinária sensibilidade, mas também por outro lado adia o orgasmo: em parte por me distrair com a profusão de imagem que passa diante dos meus olhos. A duração do orgasmo parece se alongar muito, mas esta pode ser a experiência usual de expansão do tempo que ocorre ao se fumar cannabis. Eu não me considero uma pessoa religiosa, no sentido usual, mas há um aspecto religioso em algumas experiências. A sensibilidade em todas as áreas me dá um sentimento de comunhão com o meu entorno, tantos animados quanto inanimados. Às vezes, um tipo de percepção existencial do absurdo toma conta de mim e eu vejo com terríveis certezas as hipocrisias e posturas minhas e dos meus semelhantes. E em outras vezes, há um sentido diferente do absurdo, uma lúdica e fantástica consciência. Ambos os sentidos do absurdo podem ser comunicados, e alguns dos picos mais gratificantes que tive foram em compartilhar conversas e percepções e humor. Cannabis nos traz uma consciência de que nós gastamos uma vida inteira sendo treinados para ignorar e esquecer e colocar para fora de nossas mentes. A sensação de que o mundo é realmente como pode ser é enlouquecedora; cannabis me trouxe alguns sentimentos de como é ser louco, e como usamos a palavra "louco" para evitar pensar em coisas que são muito dolorosas para nós. Na União Soviética dissidentes políticos são rotineiramente colocados em manicômios. O mesmo tipo de coisa, um pouco mais sutil, talvez, ocorre aqui: "você ouviu o que Lenny Bruce disse ontem? Ele deve ser louco". Quando na experiência sob cannabis descobri que há alguém dentro daquelas pessoas que chamamos de loucos. Quando estou elevado, posso penetrar no passado, recordar memórias de infância, amigos, parentes, brinquedos, ruas, cheiros, sons e sabores de uma época que já desapareceu. Eu posso reconstruir atuais ocorrências de episódios de infância entendidos apenas pela metade na época. Muitas, mas não todas minhas viagens com cannabis, têm em algum lugar um simbolismo importante para mim que não vou tentar descrever aqui, uma espécie de mandala em alto relevo no alto. Associar-se livremente a esta mandala, tanto visualmente quanto como em palavras, produz um leque muito rico de insights. Existe um mito sobre tais elevações: o usuário tem uma ilusão de grande insight, mas ele não sobrevive ao escrutínio na manhã seguinte. Estou convencido de que isto é um erro, e que os insights devastadores alcançados quando elevados são percepções reais, o problema principal é colocar essas ideias em uma forma aceitável para nós mesmos quando estivermos tão diferentes no dia seguinte. Algum dos mais difíceis trabalhos que já fiz foi colocar tais ideias em fita ou por escrito. O problema é que dez ainda mais interessantes ideias ou imagens se perdem no esforço de uma gravação. É fácil entender porque alguém pode pensar que é um desperdício de esforço ter todo este trabalho para colocar o pensamento para "baixo", uma espécie de intrusão da Ética Protestante. Mas desde que eu vivo quase toda a minha vida "para baixo" que eu faço esse esforço - com sucesso, eu acho. Aliás, acho que ideias razoavelmente boa podem ser lembradas no dia seguinte, mas somente se algum esforço for feito para colocá-las para "baixo" de outra maneira. Se eu escrever o insight para "baixo" ou para dizer a alguém, então eu posso lembrar sem assistência na manhã seguinte, mas se eu apenas digo para mim mesmo que eu tenho que fazer um esforço para lembrar, eu nunca faço. Acho que a maioria dos insights que eu consegui quando estava elevado foram sobre questões sociais, uma área de bolsa de estudos muito diferente daquela pela qual eu sou geralmente conhecido. Lembro-me de uma ocasião, tomando um banho com a minha mulher ao mesmo tempo elevada, em que eu tive uma ideia sobre a origem e invalidez do racismo em termos de curvas de distribuição gaussiana. Foi um ponto óbvio de uma forma, mas raramente falado. Eu desenhei as curvas em sabão na parede do chuveiro, e fui escrever a ideia. Uma ideia levou a outra, e no final de cerca de uma hora de muito trabalho duro, eu descobri que tinha escrito onze ensaios curtos sobre uma ampla gama de social, político, filosófico, biológico e tópicos humano. Devido a problemas de espaço, não posso entrar em detalhes sobre estes ensaios, mas de todos os sinais externos, tais como reações públicas e comentários de especialistas, eles parecem conter insights válidos. Eu os usei em tratados acadêmicos, palestras públicas e em meus livros. Mas deixe-me tentar pelo menos dar o sabor de tal visão e os seus acompanhamentos. Uma noite, elevado de cannabis, eu estava investigando a minha infância, um pouco de autoanálise, e fazendo o que me pareceu ser um progresso muito bom. Eu, então, parei e pensei o quão extraordinário foi Sigmund Freud, que sem ajuda de drogas, tinha sido capaz de alcançar a sua própria notável autoanálise. Mas então me bateu como um trovão que eu este estava errado, que Freud tinha passado a década anterior de sua autoanálise como um experimentador e com um pregador para a cocaína, e pareceu-me muito evidente que os genuínos insights psicológicos que Freud trouxe para o mundo foram pelo menos em parte derivada de sua experiência com drogas. Eu não tenho ideia se isso é de fato verdade, ou se os historiadores de Freud concordariam com esta interpretação, ou mesmo se tal ideia foi publicada no passado, mas é uma hipótese interessante e um que passa em primeiro lugar no escrutínio no mundo dos "baixos". Eu posso lembrar-me da noite na qual de repente eu percebi como era ser louco, ou noites nas quais meus sentimentos e percepções foram de natureza religiosa. Eu tinha uma sensação muito precisa de que estes sentimentos e percepções, escritos casualmente, não resistiriam ao escrutínio crítico habitual que é o meu estoque no negócio como um cientista. Se eu encontro na parte da manhã uma mensagem de mim mesmo da noite anterior, informando-me que há um mundo que nos rodeia que mal percebemos, ou que podemos nos tornar um com o universo, ou mesmo que alguns políticos são homens desesperadamente assustados, eu posso tender para a descrença; mas quando estou elevado que eu sei sobre essa descrença. E então eu tenho uma fita na qual eu me exorto a levar a sério tais comentários. Eu digo "Ouça com atenção, seu filho da puta da manhã! Esta coisa é real!" Tento mostrar que a minha mente está trabalhando com clareza; lembro-me o nome de um conhecido colégio que eu não havia pensado em trinta anos, eu descrevo a cor, tipografia e formato de um livro em outra sala e estas memórias passam para a crítica do escrutínio da manhã. Estou convencido de que há níveis genuínos e válidos da percepção disponíveis com cannabis (e provavelmente com outras drogas), que são, através dos defeitos da nossa sociedade e nosso sistema educacional, indisponíveis para nós sem essas drogas. Tal observação se aplica não apenas à autoconsciência e de atividades intelectuais, mas também para as percepções de pessoas reais, uma sensibilidade muito maior para a expressão facial, entonação, e escolha de palavras que às vezes produzem um relacionamento tão próximo, é como se duas pessoas estivessem lendo cada uma a mente da outra. Há um aspecto muito bom em relação à cannabis. Cada sopro é uma dose muito pequena, o intervalo de tempo entre a inalação de um sopro e a sensação do seu efeito é pequeno, e não há desejo de mais após a elevação chegar. Eu acho que a relação R, do tempo de sentir a dose tomada ao tempo necessário para tomar uma dose excessiva é uma quantidade importante. R é muito grande para o LSD (que eu nunca tinha tomado) e razoavelmente curto para cannabis. Pequenos valores de R deve ser uma medida de segurança de drogas psicodélicas. Quando a cannabis for legalizada, espero ver esta relação como um dos parâmetros impresso na embalagem. Espero que o tempo não seja muito distante, a ilegalidade da cannabis é ultrajante, um impedimento à plena utilização de uma droga que ajuda a produzir a serenidade e discernimento, sensibilidade e companheirismo tão desesperadamente necessários neste mundo cada vez mais louco e perigoso. Tradução retirada da comunidade Filosofia&Ciências do Orkut. o original se encontra: http://hermiene.net/...trans/mr_x.html caso já tenha no forum desculpe mas como sempre nao consegui achar na busca rsrs abrakos and keep growing always1 point
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Ae pessoal, alguém ai já leu esse livro?? Na verdade ele é uma parte do livro "paraísos artificiais" escrito no século 19 por Charles Baudelaire.1 point
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ai eu dichavo..tu dichava sai de caminhada pelas estradas caminhando a pé pedindo carona violão nas costas eu fui pra sao tomé ele dichava dichavamos dichavado q é pra nóis pode fumar... comecei cedo ainda era rapaizinho qdo eu fumei unzinho.. Ventania sai de caminhada pelas estradas caminhando a pé pedindo carona violão nas costas eu fui pra sao tomé1 point
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Yes!!! FLASHBACKS do guru timmy leary é mesmo dez em guedzillaz!!!!! Já li várias vezes e ainda vou ler, este foi o livro que me guiou na minha época de desbunde e as minhas experiências psicodélicas, me fazendo um militante do movimento psicodélico, isso a 11 anos atrás. A edicão que eu tenho é ainda da extinta editora brasiliense que só publicava livros da hora, vários com temas underground, muito bom. Não li ainda a nova edição SURFANDO NO CAOS, não sei como está a tradução mas é um livro que eu recomendo a todos. Os anos 60 foram únicos e Timothy Leary foi um dos principais personagens desta época (Ken Kesey também) sendo o papa do movimento psicodélico, o apóstolo do LSD. TURN IN! TURN ON! AND DROP OUT!1 point