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Showing content with the highest reputation on 10/28/15 in all areas

  1. Tudo normal dentro da nossa anormalidade. Prezado Senhor, Informamos a Vossa Senhoria que o RE 635659 encontra-se com pedido de vista do ministro Teori Zavasck e ainda não tem previsão de data para o prosseguimento do julgamento. Os prazos dos processos estão regulamentados no regimento interno deste Supremo Tribunal Federal - STF. Portanto, Vossa Senhoria poderá consultar o RISTF no site desta Corte em www.stf.jus.br + LEGISLAÇÃO + Regimento Interno Atual. Atenciosamente, Supremo Tribunal Federal Secretaria Judiciária Coordenadoria de Apoio Técnico Seção de Atendimento Não Presencial ( (55-61) 3217-4465
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  2. Cara, todos os ministros já tem o voto pronto. A diferença é que alguns cedem pra pressões externas. Ou vc acha que o Teori vai para uma caverna meditar e pensar mais sobre o assunto. E a vista é instrumento político. Imagina se o Fachin vota não logo depois do Gilmar(ia ficar feião) ou se o Teori vota não depois de 3 sim; ou se ele vota sim de cara (conservador vai chamar de maria vai com as outras). eu acho que se o processo pelo sim, todos os pedidos de vista são maravilha. Ninguem vai falar que foi votado nas coxas. A parada é que ninguem tem bola de cristal. Mas acho que até o meio do ano que vem sai. Isso ai pra aparecer. Só passa se rasgarem a Constituição.
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  3. Valeu pelo prêmio GR !! è nóiss !!
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  5. Jurisprudência não. Pode servir como um argumento forte. No sentido de "ó, não sou só eu que estou falando. Tem esses 3 caras do STF que entendem igual."
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  6. Resolução aprovada "entra em vigor a partir da data de publicação e vincula todos os órgãos do Judiciário, exceto o Supremo Tribunal Federal".
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  7. Creio que seja disso que você fala: Fonte:http://asmego.org.br/2015/10/28/aprovada-resolucao-que-regulamenta-pedido-de-vista-no-judiciario/ http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2015/10/f22fd60d7d15d013e251851028ee27f5.pdf " Pedidos de vista passarão a ter duração máxima de 10 dias, prorrogáveis por igual período mediante pedido justificado O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta terça-feira (27), durante a 219ª Sessão Ordinária, resolução que regulamenta prazo para a devolução de pedidos de vista em processos jurisdicionais e administrativos no âmbito do Poder Judiciário. A Resolução 202/2015 entra em vigor a partir da data de publicação e vincula todos os órgãos do Judiciário, exceto o Supremo Tribunal Federal. Os pedidos de vista passarão a ter duração máxima de 10 dias, prorrogáveis por igual período mediante pedido justificado. Após este prazo, o processo será reincluído em pauta para julgamento na sessão seguinte. Caso o processo não seja devolvido no prazo nem haja justificativa para prorrogação, o presidente pautará o julgamento para a sessão subsequente, com publicação na pauta em que houver a inclusão. “Alguns pedidos de vista eram perdidos de vista, impedindo o andamento dos processos”, ponderou o presidente Ricardo Lewandowski. De acordo com o ministro, a resolução foi inspirada no texto do novo Código de Processo Civil e em algumas iniciativas já existentes no Judiciário. “Estamos nos adiantando porque será preciso fazer algumas mudanças nos regimentos internos dos tribunais e votar isso ainda neste ano, e assim haverá tempo para que as cortes se programem”, ressaltou. Caso o prazo para o pedido de vista expire e o autor ainda não se sinta habilitado a votar, o presidente do colegiado deve convocar substituto para proferir voto, na forma estabelecida pelo regimento interno do respectivo órgão. Tribunais e conselhos terão 120 dias para adequarem seus regimentos internos a partir da data de publicação da resolução. Regras O novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015) entra em vigor em março de 2016 e determina que os processos devem ser julgados preferencialmente em ordem cronológica (artigo 12), além de estabelecer prazos para a devolução dos pedidos de vista nos julgamentos de recursos em processos judiciais (artigo 940). A necessidade de regulamentar pedidos de vista no Judiciário também foi levantada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que encaminhou ofício ao CNJ propondo “deliberação em torno da universalização da previsão legal de prazo para o julgamento dos processos judiciais com pedido de vista em todos os tribunais brasileiros, mediante regulamentação pertinente”."
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  8. Resoluzão apovoraada. entrA em VIGOR nos próximos 120 dias. PEDIDO DE VISTA VOLTA A SESSÃO obrigatóriamente EM 10 DIAS. Com ou sem aval do conchinha. Então assim u brinde ao growroom. e saudar sr Vazasky nas velas acessas durante este período. valeu Growroom! E ah fazer pressão para colocarem a RE na poleposition.
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  9. Fala rapaziada, tranquilo? Então, sou novo aqui no fórum, e esse é meu primeiro tópico. Comprei um vaporizador tem pouco tempo, e fui pesquisar quais ervas (além da cannabis, claro) eu poderia vaporizar, criar mix de ervas com a própria cannabis pra obter efeitos relaxantes, estimulantes e etc. Achei uma lista em um site gringo com nomes de algumas ervas, bem como a temperatura ideal pra vaporização das mesmas e os efeitos. Decidi traduzir e colocar a disposição de quem esteja interessado. Nome: Damiana Temperatura ideal:190ºC Efeitos: Fortalecimento do Sistema Nervoso, combate infecção urinária, reduz cólica menstrual, antidepressivo, afrodisíaco Nome: Menta Temperatura ideal:166ºC Efeitos: Relaxante Nome: Nepeta (Erva-dos-gatos) Temperatura ideal:100ºC à 150ºC Efeitos: Relaxante Nome: Tomilho Temperatura ideal:190ºC Efeitos: Potencializa o efeito da cannabis, alivia sintomas de hipertensão e irritações gástricas Nome: Passiflora Temperatura ideal:154ºC Efeitos: Tranquilizante Nome: Lavanda Temperatura ideal:130ºC Efeitos: Estimula a circulação sanguínea, antidepressivo e relaxante muscular Nome: Erva-Cidreira Temperatura ideal:142ºC Efeitos: Relaxante, combate insônia, alivia dores de cabeça e aumenta a circulação do sangue Nome: Camomila Temperatura ideal:190ºC Efeitos: Relaxante, combate insônia e potencializa o sistema imunológico Nome: Valeriana Temperatura ideal: 235ºC Efeitos: Relaxante, combate insônia Nome: Lúpulo Temperatura ideal:154ºC Efeitos: Relaxante Nome: Chá-verde Temperatura ideal: 178ºC Efeitos: Estimulante Nome: Chá-mate Temperatura ideal: 190ºC Efeitos: Estimulante Nome: Erva-do-sonho (Calea Zacatechichi) Temperatura ideal: 190ºC Efeitos: Induz sonhos lúcidos, relaxante, levemente alucinógeno Obs: As ervas que estão com o nome em vermelho são as que tem os melhores aromas e gostos, segundo o site que eu usei como referência. Se alguém utilizar, postem aí os resultados. Seria legal colocar combinações que vocês achem interessantes também. Fonte: http://www.zamnesia.com/content/302-best-legal-herbs-to-vaporize
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  10. Boa tarde povo, Para quem não sabe sou a Rikapt (essa mesmo... das antigas) trabalho profissionalmente com fotografia e vou ajudar quem precisa fazer fotos boas de suas plantinhas. Hoje moro no Brasil e separei do JUNIOR há uns anos (rs êêê) Bem aulinha basica de imagens close up. Uso equipamento digital... uma Nikon + lente 50mm macro para closes é bem legal. Modo Manual Se caso estiver na estufa pressuposto que temos luzes a 'rodo'' então use velocidade em media 1/125 (mas na boa fotografar chapado não é tão massa assim... (eu nem tento mais) Abertura F2.8 Iso variando 500 ou um pouco menos vai mesmo depender das quantidade de luz que vc disponibiliza. Qualquer duvida Nós que sempre tenta estar kkkkkk. Beijos em todos
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  11. Acho meio dificil Black, msm que consigam aprovar tenho certeza que alguém vai entrar com ADIN, mas isso e que é foda, tanta lei que precisa ser votada, leis que desde da entrada em vigor da cf de 88 ja deveriam ter sido propostas e votadas e esses cara querem aprovar isso, palamor. E eu na doce ilusão de que Renata ia poder pegar um bronze, mas pelo visto....
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  12. Isso sim é muito sério! A inquisição tá de volta Objetivo é dar às igrejas o poder de questionar leis e decisões no STFhttp://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-10-28/aliados-correm-para-aprovar-pauta-religiosa-enquanto-cunha-esta-no-poder.html
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  13. Esses dias atrás, eu, que passei dos 40, contei para minha filha de 12 anos que eu fumo desde meus 25 anos de idade. Fui obrigado a contar antes do que eu planejava, porque minha ex, mãe dela, sem pensar direito no que fazia, contou para tentar prejudicar meu relacionamento com ela, o que de nada adiantou, pois sempre fui mais presente na vida das minhas filhas do que minha ex. Essa minha filha é muito inteligente e está sempre entre os melhores da classe. Eu disse a ela que acredito na teoria de que fumar quando as sinapses cerebrais estão se refazendo, durante a adolescência, não é uma boa ideia e deve, como afirmam alguns estudiosos, prejudicar o "produto final" de tanto esforço e dedicação na escola. Mas deixei claro que a questão de ser certo ou errado é puramente cultural, que a cultura varia pelo mundo afora, que nosso modelo cultural sobre maconha é o da repressão americana, o que mostra o ridículo que é esse país, já que agora 5 estados americanos já liberaram o consumo recreativo e a pelo menos metade já liberou o uso medicinal e nós aqui neste país estamos dependendo do judiciário para resolver isso, porque o legislativo não trabalha. Disse também que eu acredito piamente que o que enlouquece ou prejudica a cognição da pessoa é a cultura de repressão e não o uso recreativo livre. Que tudo que é de mais faz mal. E que minha maior ilusão seria acreditar que minha filha vai fazer na vida dela exatamente tudo o que eu mando ou quero ou escolho. Disse a ela que eu não crio meus filhos para serem idiotas manipuláveis, nem por mim, nem por ninguém. Só pedi que ela faça uma escolha livre e consciente no futuro, onde uma personalidade já formada, com sinapses brilhantes, trará a ela a liberdade e consciência necessárias a facilitar suas decisões. É o que eu acredito. Que se dane a família tradicional e seus problemas com abuso de álcool, tv aberta, gordura saturada, sedentarismo e principalmente, ignorância extrema e incorrigível.
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  14. Kkkkkkkkk tava no trabalho, não cheguei a ler tudo a noticia... Mas da nada... Ainda temos esperanças de que vai rolar boa... Para esse ano desde que parou a primeira vez, já era nítido que nada ia mudar até 2016... A questão é que mudou!! Já temos 3 a nosso favor e nada muda isso Hahahah infelizmente ficamos na mão em mais uma lei... Mas ano que vem, serão novos anos... Essa questão anda muito à fio, em todo o lugar do mundo! Não vai ter muito tempo para segurar isso... Enquanto isso, tentamos de todas as maneiras possíveis...
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  15. Tenho pesquisado bastante sobre ervas que podem ser vaporizadas e até agora formei as seguintes hipóteses: (HIPÓTESES) 1- procure combinar ervas que tenham a temperatura ideal aproximada. (abaixo coloco uma pesquisa com as ervas de baixa, média e alta temperatura ideais). 2- a temperatura de descarboxilação, se não é igual, é próxima a temperatura ideal de cada erva. Descarboxilar em regra potencializa a onda. Um forno ajustado por 5 minutos na temperatura ideal discriminada abaixo para cada erva, se não é suficiente, pelo menos já muda o jogo. Cuidado, quanto menor a temperatura ideal de vaporização, mais atento a descarboxilação se deve ficar. Um marcador que para olfatos regulares já funciona é o cheiro típico da erva no forno aparecendo, se começar a dar cheiro, é porque começou a descarboxilar. 3- Mofo, bolor, sujeirinhas próximas ao local onde você prepara sua mistura, sedimentos diversos que não fazem parte do material da planta, cuidado, na vaporização, o que você colocar de material é o que você vai receber no final. Nossos pulmões não são tão durões quanto nosso estômago, lembrem-se disso. Esse aviso é especialmente importante para quem faz concentrados ou tinturas com o propósito de vaporizar. 4- No Volcano (e acredito que em muitos vaporizadores), nós usamos mais de uma vez a mesma erva. Com uma ganja de qualidade, dá pra fazer por baixo 6 balões, desde que se tome algumas precauções, mas é claro, por volta de 6 balões a erva já começa a perder o gosto, daí eu cito as duas recomendações que mais me agradam: a- combinar ervas com a mesma temperatura ideal da ganja - somente nos balões finais e b- "lubrificar" a erva a ser reutilizada, com bem pouco (não pode ficar úmido ou pode estragar o vaporizador) óleo de menta ou eucalipto, ou, na falta, uma gota de águia espalhada nos dedos que lubrifica e auxilia de fato, pelo que pude notar, a extrair mais do material utilizado. Creio que o mesmo princípio se aplica aos vaporizadores portáteis de verdade, talvez não às pens que queimam geral. 5- O Volcano, sem dúvida, é um jeito proveitoso de descarboxilar ervas, o problema é que boa parte do material se vai com a vaporização. Mas se você aprendeu a fazer concentrados, eu recomendo fortemente que para concentrados bons você reduza a quantidade de vezes que vai usar a erva (no volcano, ao invés de fazer 6 balões, eu faço 3 e guardo o AVB ou ABV* -erva já vaporizada e que é um desperdício gigante jogar fora sem aprender a fazer concentrados ou tinturas). Essas hipóteses, creio, servem para todas as ervas, desde que você respeite a temperatura ideal delas, que segue abaixo, na sequencia de ervas de baixa, média e alta temperatura ideal: Herbs with low vaporizing temperatures: Blue Lotus: 100°C to 125°C (212°F to 257°F)Chamomile: 100°C to 125°C (212°F to 257°F)Clove: 125°C to 150°C (257°F to 302°F)Gotu Kola: 100°C to 150°C (212°F to 302°F)Lavender: 100°C to 125°C (212°F to 257°F)Lemongrass: 125°C to 150°C (257°F to 302°F) Passionflower: 100°C to 150°C (212°F to 302°F)Inebriating mint (Lagochilus inebrians) : 100°C to 150°C (212°F to 302°F)Pink lotus (Nelumbo nucifera): 100°C to 125°C (212°F to 257°F)St. John's Wort: 100°C to 150°C (212°F to 302°F)Syrian Rue (Peganum harmala): 100°C to 150°C (212°F to 302°F)Thyme: 100°C to 150°C (212°F to 302°F)Tobacco: 125°C to 150°C (257°F to 302°F)Tranquilitea: 100°C to 150°C (212°F to 302°F)Wild Lettuce: 125°C to 150°C (257°F to 302°F)Wormwood: 100°C to 150°C (212°F to 302°F)Yerba Mate: 100°C to 150°C (212°F to 302°F)Herbs with medium vaporizing temperatures: Aphrodite Mix: 150°C to 175°C (302°F to 347°F)Coffee beans: 150°C to 175°C (302°F to 347°F)Damiana: 150°C to 175°C (302°F to 347°F)Ephedra: 125°C to 175°C (257°F to 347°F)Fennel: 150°C to 175°C (302°F to 347°F)Ginkgo: 125°C to 175°C (257°F to 347°F)Guarana: 125°C to 175°C (257°F to 347°F)Klip Dagga: 150°C to 175°C (302°F to 347°F)Lion's Tail (Wild Dagga): 150°C to 175°C (302°F to 347°F)Marihuanilla: 150°C to 175°C (302°F to 347°F)Mexican Tarragon: 150°C to 175°C (302°F to 347°F) Papaver Somniferum: 125°C to 175°C (257°F to 347°F)Sweet Flag: 150°C to 175°C (302°F to 347°F)White Lilly: 125°C to 175°C (257°F to 347°F)Herbs with high vaporizing temperatures: Aloe Vera: 175°C to 200°C (347°F to 392°F)Betel nut: 185°C to 200°C (365°F to 392°F)Calea Zacatechichi: 185°C to 200°C (365°F to 392°F)Clavo Huasca: 175°C to 200°C (347°F to 392°F)Galangal: 150°C to 200°C (302°F to 392°F) Garlic: 175°C to 200°C (347°F to 392°F)Ginger:175°C to 200°C (347°F to 392°F)- a clever way of neutralizing the plastic taste that could develop in some vaporizersGinseng: 175°C to 200°C (347°F to 392°F)Green tea Gunpowder: 175°C to 185°C (347°F to 365°F) Hops: 175°C to 200°C (347°F to 392°F)Kava Kava: 175°C to 200°C (347°F to 392°F)Kola Nut: 185°C to 200°C (365°F to 392°F)Kra Thom Khok (Mitragyna hirsuta): 175°C to 185°C (347°F to 365°F)Kratom: 175°C to 200°C (347°F to 392°F)- It should be noted that steeping a tea from kratom is a lot more effective, however the 50x and the gold extract should suffice for a genuine experienceMaca Root: 150°C to 200°C (302°F to 392°F)Maconha Brava: 175°C to 200°C (347°F to 392°F)Marshmallow: 150°C to 200°C (302°F to 392°F)Mimosa hostilis: 170°C to 190°C (338°F to 374°F)Morning Glory: 185°C to 200°C (365°F to 392°F)Muira Puama: 175°C to 200°C (347°F to 392°F)Mulungu: 175°C to 200°C (347°F to 392°F)Sakae Naa (Combretum quadrangulare): 175°C to 185°C (347°F to 365°F)Salvia Divinorum: 210°C to 230°C (410°F to 446°F)Sinicuichi (Mayan Sun Opener): 175°C to 200°C (347°F to 392°F)Valerian: 185°C to 200°C (365°F to 392°F)Yohimbe: 185°C to 200°C (365°F to 392°F)Temperatures over 230°C are not recommended.
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  16. Boaa! Parece que foi corrigido boa parte dos bugs de ontem para hoje! Aí sim ahahha já até parece mais movimentado o fórum kkkkkkk
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  17. Surpresa! Meu Chrome voltou a funcionar pra postar! Imagina a onda de ódio no Brasil reclamando q não colocam dinheiro na saúde pra muitas coisas (até aí concordo de reclamarem) e vão ter q cuidar de viciado sem vergonha, vagabundo q devia ir preso... como se presos tb não custassem nosso dinheiro. Pq seria essa recomendação da ONU uma força bem grande na mudança de pensamento de q dependentes são problema de saúde e não de polícia, e no caso de algumas substâncias são apenas problema de preconceito mesmo. Outra coisa q não entendo no STF, um Ministro não está pronto para votar, pq não passam adiante para alguém q já tenha tomado uma decisão? Os argumentos e o voto, contra ou a favor, dos colegas pode até ajudar o indeciso a se resolver. Se todos tem o mesmo peso, não entendo o motivo de ficar parado em suspenso. Se mesmo com indecisos uma maioria fosse obtida para resolver cada julgamento seria um adianto tremendo.
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  18. To bem sumidão por aqui, mas to passando pra deixar uma aqui pra essa noite! Uma noite de paz pra todos! https://www.youtube.com/watch?v=kXCWXfVQxys
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  19. Criei um insta cultivo, seguem la growers: Skunk Brasil
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  20. E ae pessoal, diário ta sem graça po ? ahahaha comentem lá : http://www.growroom.net/board/topic/58689-diário-2015-2016-sonfthebong-hqi-250-hps-600-pvc-grow/?do=findComment&comment=1253818
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  21. PESSOAL, ESTAMOS VENDO QUE MUITOS USERS AINDA NÃO ESTÃO CONSCIENTES DO PERIGO QUE CORREM AO IMPORTAR SEMENTES. NO CENÁRIO ATUAL ESTÁ MUITO ARRISCADO PEDIR SEMENTES DO EXTERIOR, EXISTEM MUITOS RELATOS DE INTIMAÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL E PEDIDOS DE SOCORRO AO SOS@GROWROOM.NET. APESAR DE POUCOS CASOS RESULTAREM EM PRISÃO, ALGUNS SÃO ENQUADRADOS EM TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS, O QUE PODE RENDER GRANDES DORES DE CABEÇA E ALTOS GASTOS COM ADVOGADOS. ENTÃO NOSSA RECOMENDAÇÃO É QUE NÃO COMPREM, NO FÓRUM NÃO É PERMITIDO QUALQUER TIPO DE NEGOCIAÇÃO OU DOAÇÃO E PODE RENDER BANIMENTO SUMÁRIO. EIS NOSSA OPINIÃO, SE FOREM PEDIR PEÇAM POR PRÓPRIA CONTA E RISCO.
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  22. Cara, dps de ler esse relato so me fez me sentir mais impotente. Pois, tem gente que esta ali, mas nao deveria. E tem alguns que estao la, q nem vivos deveriam estar tb. Mas isso é uma outra historia... Mas imagina, uma pessoa normal, cultiva uma planta (nunca sequer pisou numa formiga antes), cai e vai pra la. Procura, baseado no que é correto (ao menos fora de lá) cumprir sua pena, mesmo que ele nao tivesse que estar ali. E ainda por cima se fode (se nao morrer) por tentar fazer o que é certo no meio dos "errados". Depois, disso, diante desse sistema (ou seria dilema?), ele pensa: Valeu a pena? Sera que se eu fosse pegar minha parada (que nao precisa necessariamente ter vindo diretamente da boca de fumo) tranquilamente estaria aki? Deveria ter guardado melhor essa atitude? É oq eu me pergunto quase todo dia. Sei que o que fazemos é algo positivo, e nobre até. Pois plantar é algo que no nosso país transcende a barreira do consumo e pensa no bem de pessoas que sequer chegaremos um dia a ver. O que kero dizer, caso nao tinha sido claro, é que cultivar essa planta é cultivar tambem N outras coisas por tras dela. Gostaria de demonstrar para aqueles que estao cultivando e, principalmente, EXPONDO sua planta por ai para amigos e vizinhos, que abra o olho. Pois o 'baque' é grande. Vale a maxima: O segredo do sucesso é o segredo.
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  23. Para todos q querem ententer um pouco o funcionamento do "x" e do q é o proceder na cadeia... coisas d "'sujeito homem"' q se eu não soubesse... tinha virado presunto rapidinho.... muito boa a tese do mano Adalton... Adalton Marques Apesar de inscrever-se na tradição kantiana para pensar o conhecimento, Durkheim considera preciso ultrapassa-la, evitando assim a alternativa do apriorismo e do empirismo. Para tanto, lança os fundamentos de uma sociologia do conhecimento, identificando as categorias do conhecimento com as representações coletivas, dando, portanto, uma resposta positiva (transpõem as velhas questões epistemológicas para a ciência positiva dos fatos sociais) e empírica (coloca as categorias no âmbito dos fenômenos sociais, recuperando seu vínculo empírico) a este problema. Deste modo, no projeto durkheimiano as formas de classificação não são mais universais, mas, além de arbitrárias, são objetivações das determinações próprias da sociedade (Pinheiro, 2004; Bourdieu, 2000; Durkheim, 2003). Embasados por esta teoria, tentaremos demonstrar como um complexo conjunto de regras existente no interior do mundo prisional e denominado pelos próprios presos de “proceder”, pode ser entendido nos termos de um sistema classificatório, pois faz, entre outras coisas, ordenar hierarquicamente o mundo prisional em diferentes espaços, tempos, grupos etc, separados nitidamente por linhas demarcatórias que são do conhecimento de todos aqueles pertencentes a esta população (Durkheim & Mauss, 1981). Veremos que seu conteúdo alterou-se ao longo do tempo, ou seja, enquanto alguns acordos e regras que estavam diretamente ligados a ele perderam sua validade outros entraram em vigência recentemente. No entanto, veremos também que estas mudanças históricas não alteraram sua capacidade de organizar a experiência cotidiana da população carcerária e a divisão espacial do espaço prisional. A partir de nosso material coletado – três entrevistas com ex-presidiários em outubro de 2004; conversas com sete ex-presidiários, com dois filhos e um irmão de ex-presidiários e com a mãe de um preso ao longo do ano de 2005; entrevistas acompanhadas de relatos etnográficos com o diretor do núcleo de educação, dois funcionários e dois presos da Penitenciária José Parada Neto em fevereiro de 2006; e, por fim, análises de letras de rap – verificamos a existência de um complexo conjunto de regras que perpassa parte da experiência cotidiana no interior do mundo prisional, balizando a forma de se pedir licença para ficar em uma determinada cela, a forma de se despedir no dia em que for concedida a liberdade, o modo de se portar durante os dias de visita, os esportes, as formas adequadas de utilização do banheiro e de conservação da higiene nas celas, o modo específico da conduta dos evangélicos, a escolha das vestimentas, os acordos econômicos, as trocas materiais, a distinção entre presos de acordo com os motivos que os levaram à prisão e de acordo com a história destes antes mesmo do cárcere, as resoluções de litígios entre presos, enfim, as decisões sobre quem deve ser punido por não cumprir tais regras e como deve ser punido segundo sua falta. Verificamos também que todas estas distintas regras estão compactadas, pela população carcerária, numa única categoria nativa: o “proceder”. Até onde nossa pesquisa nos permitiu aferir, o verbo proceder não é tomado pelos indivíduos que habitam o mundo prisional para indicar uma ação, mas, sobretudo, para indicar um atributo do indivíduo. De tal forma que não é dito “ele procede”, mas sim, “ele tem proceder”. Assim sendo, são acusados de “não ter proceder” aquele que não pagou uma dívida de drogas, aquele enquadrado no artigo 213 do código penal (estuprador), aquele que olhou para o familiar de um preso no dia de visita, aquele que não mantém a higiene dentro da cela, aquele que permanece sem camisa durante as refeições, aquele que delata seus companheiros à administração prisional etc . Esta dicotomia “ter proceder” vs “não ter proceder” produz uma divisão espacial do ambiente prisional entre “convívio” e “seguro” (ou “amarelo”)(ou seguro de cú..n.t). A seguir descreveremos as características de cada um destes espaços e inseriremos uma reprodução gráfica da Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado (Tremembé II) elaborada por um de nossos entrevistados que por lá passou, considerada válida para a Penitenciária José Parada Neto (Guarulhos I) segundo um funcionário da mesma. Cremos que esta ilustração nos ajuda na compreensão da divisão espacial no mundo prisional: O “Convívio” é o espaço habitado pelos indivíduos que se reconhecem como cumpridores do conjunto de regras do “proceder”, cujo não cumprimento implica em exclusão deste espaço; ou seja, é lá o lugar dos indivíduos que “tem proceder”. É o espaço daqueles que mantém a honra, pautada no cumprimento de suas regras severas, seja pelo próprio senso de honra ou pelo medo da reprovação diante da opinião pública e conseqüentemente das punições cabíveis (Bourdieu, 2002b). É o espaço daqueles que são “ladrões” ou “bandidos”, daqueles que honram seus nomes e, portanto, são “homens” – adjetivos dados aos indivíduos que tem “proceder”. Trata-se, portanto, de um espaço investido de sacralidade, onde a honra de cada indivíduo que ali habita é constantemente provada, ou, dito de outra forma, onde a opinião pública está, a todo instante, julgando as ações de cada individuo. A honra destes indivíduos está no cumprimento dos compromissos, na conduta digna no cotidiano da cadeia e na preservação do próprio nome. Por sua vez o “seguro” (ou “amarelo”) é o espaço que abriga aqueles presidiários que jamais conseguiriam manter suas vidas habitando o “convívio”. Trata-se de uma criação institucional, um mecanismo criado para salvaguardar os presos ameaçados por outros. É o lugar daqueles que, certamente seriam punidos com a morte por não se adequarem às regras do “proceder”. Cabe aqui enfatizar uma pequena diferença na trajetória dos habitantes deste espaço, a fim de mostrar um pouco da lógica desta composição. Este espaço é composto por indivíduos que quando presos vão direto para o “seguro” sem poder ao menos pisar no “convívio”, tais como, estupradores, “pé de pato” (justiceiros), indivíduos que tem “inimigos” no “convívio” e querem evitar o confronto etc; e, por indivíduos que, habitando o “convívio”, acabam por quebrar as regras do “proceder” e não restando outra opção, fora a morte, pedem proteção institucional e se abrigam no “seguro”. Entre estes últimos estão indivíduos que devem droga para traficantes do “convívio”, indivíduos que se envolvem em “quiaca” (briga) e não estão dispostos a matar ou morrer, enfim, indivíduos infratores de alguma regra do “proceder” que não pode ser relevada pelos demais detentos. Este é, portanto, o espaço daqueles que perderam a liberdade de estar entre os presos “comuns”, daqueles que além de punidos pela sociedade, foram punidos pelos detentos. Trata-se, portanto, de uma espécie de esconderijo criado pela administração carcerária para os indivíduos que estão com suas vidas ameaçadas no “convívio”. Desta forma, podemos dizer que a distinção da população carcerária passa por mecanismos institucionais, no entanto, o cerne da distinção, permanece na moral proposta pelo “proceder”. Desta breve exposição sobre o “proceder” podemos tirar uma primeira conclusão, segundo a qual, ele cumpre a função de associação e dissociação, ou melhor, de distinção entre a população carcerária. O que queremos dizer é que os habitantes do “convívio” se reconhecem como os portadores legítimos do “proceder” e é isso que os distinguem dos demais (Bourdieu, 2003). No entanto, apesar do cumprimento deste conjunto de regras ser considerado por todos os nossos entrevistados uma condição sine qua non para um indivíduo ser reconhecido como um “homem de proceder”, verificamos que alguns acordos e regras perderam sua validade ao longo do tempo enquanto outros surgiram mais recentemente, mas que durante seus períodos de vigência todos trouxeram ou trazem em seu âmago a classificação e hierarquização da população carcerária entre os que “tem” e os que “não tem proceder”. Nossa tarefa final, portanto, consiste em descrever e analisar dois relatos de parentes de (ex) presidiários que ilustram o surgimento de um trato entre presos na segunda metade da década de 1970 e a imposição política do PCC no século XXI dentro das unidades prisionais do Estado de São Paulo e, por conseguinte, elucidar como em ambas as configurações o que se arvora é determinar o que é estar de acordo com o “proceder”. O primeiro destes relatos foi feito pelo filho de um ex-presidiário que permaneceu no cárcere de 1976 a 1992, sendo a maior parte deste período na Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru). Entre as histórias de quando visitava seu pai na prisão que nos relatou e as que lhe foram contadas pelo próprio pai, a que mais interessa para este artigo é a do surgimento da gíria “bola de meia”, exatamente por estar profundamente ligada à categoria nativa de “proceder” e de “convívio”. De acordo com este relato, os primeiros anos de prisão de seu pai foram vividos na carceragem de um distrito policial (DP), local onde aguardava o julgamento que o transferiria para Casa de Detenção. Na carceragem deste DP havia apenas o espaço da cela que era dividido pelos presos e um pequeno banheiro com apenas uma privada. Portanto, no interior daquele espaço havia somente os corpos destes homens, seus trajes e uma latrina. Somada a esta situação, a administração carcerária não permitia que nenhum artefato que pudesse ser transformado em arma chegasse à cela. A radicalidade desta política impedia até a entrada de recipientes de água no interior da cela, restando aos presos, portanto, apenas a água da privada. No entanto, um carcereiro que terminava seu turno de trabalho às seis horas da manhã passou a oferecer aos presos um balde de água potável, sob a condição de ser mantido o sigilo sobre aquele ato e de ser devolvido o balde em segundos. Diante de tal circunstância, os presos realizaram um trato que consistia em lavar a privada todos os dias às cinco e meia da manhã, antes da oferta de água, tapando seu fundo com uma bola feita de meias para despejar e conservar a água potável recebida e devolver rapidamente o balde ao carcereiro. A partir de então, os presos deveriam permanecer sem urinar ou defecar até o momento em que a água tivesse sido totalmente consumida ou ao anoitecer, pois neste instante retirava-se a bola de meias e autorizava-se a utilização da privada para saciar as necessidades fisiológicas de cada um. Às cinco e meia da manhã do dia posterior iniciava-se o ciclo novamente. Neste rígido trato o bem estar coletivo estava antes do individual; pouco importava se um indivíduo estivesse no limite de suas necessidades fisiológicas, pois a água deveria ser conservada até o final. Não havia a possibilidade de todos sentirem sede para que um não sentisse vontade de urinar ou defecar. Aqueles que não conseguiram conter suas vontades fisiológicas durante a vigência destas regras foram assassinados ou mandados para o “seguro”. Portanto, uma das condições para permanecer no “convívio” era conseguir adaptar-se ao ritmo da coletividade, anulando, deste modo, o ritmo das próprias vontades fisiológicas. Vemos, assim, como este trato produzia um sistema classificatório capaz de organizar a temporalidade da vida social, a divisão espacial da carceragem e a distinção e hierarquização daquela população entre os capazes e os não capazes de “ficar na bola de meia”, ou seja, entre os aptos a permanecer no “convívio” e os condenados a morte ou a viver no “seguro”. Segundo aquele rapaz, seu pai dizia que uma das condições para se “ter proceder” é a disposição para “ficar na bola de meia”. O mais impressionante é que meus entrevistados mais jovens (que permaneceram presos de 1995 em diante) também consideram que “ficar na bola de meia” é uma qualidade de quem “tem proceder”, sem, no entanto, saberem de histórias parecidas à que aqui foi contada, ou seja, sobre o surgimento desta gíria. Basicamente, dizem que “ficar na bola de meia” é saber aguardar o momento certo para tomar alguma atitude, é saber se conter para não produzir uma contenda com outros, enfim, é dominar a si próprio para não cair em alguma enrascada. Apesar destes presos mais jovens não terem precisado se organizar para fundar um trato idêntico ao que foi descrito acima, veremos a partir do outro relato que eles fundaram um novo trato, também ancorado na dicotomia “ter proceder” ou “não ter proceder”, capaz de organizar a experiência cotidiana do mundo prisional. O segundo relato foi-nos contado pela mãe de dois ex-presidiários e de um presidiário encarcerado desde 2004, ao qual esta história se refere. Inicialmente ela contou-nos sobre a prisão do filho no ano de 2004, junto com um amigo, por cometerem um assalto a mão armada, quando foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Santo André onde permaneceram alguns meses. Segundo ela, esta cadeia estava sob o domínio do Primeiro Comando da Capital (PCC) e nela todos os presos solicitavam à administração prisional para não serem transferidos para cadeias que não estivessem sob o controle da mesma facção, pois isto certamente os levaria a confrontos mortais com os líderes de outras facções. Pelo menos estes dois rapazes tiveram seus pedidos atendidos, sendo transferidos para o CDP Joaquim Fonseca Lopes (Parelheiros). Numa das visitas feita a seu filho, já em Parelheiros, esta mãe ficou perplexa ao verificar uma grande bandeira feita em lençol branco, hasteada no pátio da prisão, com a menção “Paz, Justiça e Liberdade” no ponto mais alto, um grande revolver desenhado no meio, quatro dígitos seguido da sigla PCC mais abaixo e ainda mais abaixo (e em letras menores) três dígitos seguido da sigla CV (Comando Vermelho). Ao indagar a seu filho sobre o significado daquela bandeira, ele respondeu que enquanto ela estivesse estendida não poderia haver qualquer acerto de contas no interior da prisão, e que, portanto, nos dias de visita impreterivelmente ela estaria hasteada. Explicou que isso fazia parte da proposta política do “Partido” (PCC) e da “Cevera” (CV), pois, em todas as cadeias dominadas por eles estavam decretadas duas ordens centrais: 1) a conservação da paz entre os presos do “convívio”, não podendo, portanto, haver acerto de contas e assassinatos entre presos sem a prévia consulta dos “irmãos”, indivíduos pertencentes ao “Partido”; e, 2) a obrigação de todos no propósito comum de “quebrar cadeia” (tentar constantemente fugir) e “bater de frente com a polícia” (decretar guerra contra o corpo policial). Ainda no regime anterior ao predomínio do PCC os litígios entre presos eram levados ao pátio da prisão e debatidos entre os “faxinas” – presos altamente considerados pelo seu histórico no mundo do crime e por terem “proceder” e, portanto, elevados à condição de detentores do monopólio para administração das contendas entre presos – para que assim se chegasse a decisão sobre quem se mantinha como “homem de proceder” e qual a sentença para o outro. No entanto, havia um grande número de facções convivendo no interior das unidades prisionais, produzindo e resolvendo litígios que não passavam pela opinião dos “faxinas”. Este foi o ponto de inflexão que caracterizou o declínio dos antigos “faxinas” da posição que ocupavam e a ascensão dos “irmãos” aos cargos de “faxinas”, por pertencerem a facção que se firmava como dominante no interior da maioria das prisões do Estado de São Paulo. A pesquisa realizada até aqui nos permite aferir uma relação de variáveis na qual, a ascensão do PCC ao domínio da maioria das cadeias do Estado de São Paulo é acompanhada pelo crescimento da população carcerária instalada em “seguros”. Para conter tal situação a administração prisional reservou algumas de suas penitenciárias para acomodação destes presos ameaçados de morte em cadeias do PCC. Vemos, portanto, que se por um lado o PCC decretou a paz entre os presos que permaneceram no “convívio” das unidades prisionais sob seu domínio, por outro exilou no “seguro” ou matou um grande número de presos que não se adaptaram a nova política instalada ali. No período anterior, nada impedia que um indivíduo que pretendesse cumprir completamente sua pena, não se envolvendo, portanto, nas tentativas de fuga dos demais, fosse considerado como um “homem de proceder”. Nos dias atuais os presos que se portam assim são execrados pelos pertencentes do PCC e considerados “coisas”, “lagartos” ou indivíduos que “gostam de cadeia”, ou seja, indivíduos que não estão em conformidade com a política do PCC, e, que, portanto, não “têm proceder”. Enfim, apesar das regras que caracterizam o “proceder” terem sido alteradas ao longo do tempo, suas diferentes configurações continuaram a produzir um sistema classificatório, de acordo com o sentido que esta noção tem para a concepção durkheimiana. Do mesmo autor é a asserção segundo a qual a sociedade supõe uma organização consciente de si que não é outra coisa que uma classificação. Deste modo, cremos que o “proceder”, em suas mais variadas configurações, corresponde à maneira pela qual a sociedade prisional pensa as coisas de sua experiência própria. Graduando do 8o semestre em Sociologia e Política da Escola de Sociologia e Política de São Paulo (ESP-SP) e bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), sob orientação do Dr. Marcos Rufino. Para outras constatações sobre as regras no mundo prisional ver Dias (2005a e 2005b), Bicca (2005) e Sá (1996). Há outros espaços como a “cela dos evangélicos”, o “pátio”, o “pote” (castigo, solitária, pra onde eu fui por 30 dias trancado sem banho d sol, num espaço de 2x2 m ...por acharem um celular no barraco, mais sai d lá como heroi, por ter segurado a bronca sozinho...n.t.), a “cozinha”, a “escola”, as “oficinas”, a “inclusão” etc, imprescindíveis para compreensão do mundo prisional que, no entanto, são secundários para a discussão travada aqui. Para obter dados sobre as Penitenciárias do Estado de São Paulo ver http://www.admpenitenciaria.sp.gov.br/. O espaço “seguro” é a prova concreta da permanente ação julgadora da opinião pública do “convívio”. Em nosso Trabalho de Conclusão de Curso aprofundamos a análise valendo-nos das noções de campo e habitus para demonstrar que, o “respeito” diante das regras do “proceder” é o capital específico em jogo nas lutas que tem lugar no mundo prisional. Ou seja, afirmamos que a crença ali sustentada é o conhecimento e a disposição (o poder sobre um uso particular) para manter-se de acordo com um sistema simbólico particular, qual seja, o “proceder” (Bourdieu: 2003, 2002a e 2000). Um exemplo de cadeia assim é a Penitenciaria José Parada Neto (Guarulhos I) dominada pelo Comando Revolucionário Brasileiro do Crime (CRBC) e adjetivada pelos presos de cadeias sob o domínio do PCC de “cadeia de coisa” ou “cadeia de lagarto”. Um salve pros manos do barraco.... Paz
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  24. essa legislação não serve nem pra papel higiênico. Pra prender autoridades , deputados,policiais é maior luta. basta ser pobre pra se f.... nessa vida olhem a injustiça ... Um juiz em minha cidade condenou uma pessoa pobre a 4 anos e meio de reclusão em regime fechado , pelo art.33 , por possuir no quintal de sua casa,plantada em uma lata de tinta,uma única planta de maconha de aproximadamente 20cm, e quem à cultivava,alegava que era pra consumo próprio. O juiz não se convenceu de que à planta de maconha fosse para uso próprio,além do mais ,disse que à planta de maconha , tratava-se de matéria prima para fabricação de drogas, e por esse motivo, condenou o réu severamente por crime de tráfico de entorpecente. Até os evangélicos de minha cidade não concordaram com essa decisão tão radical deste juiz burro. Plantar cannabis é o mesmo que plantar feijão, só muda a forma de consumo, mas a foma de cultivo é basicamente a mesma. Manda o cidadão pra cadeia por causa que plantou uma única planta de cannabis , ficando junto com estupradores,homicídas,traficantes e outros criminosos. ISSO NÃO É LEI DE DEUS , ISSO É LEI DO CÃO. Desejo boa sorte pro irmão que tá preso . lembrando que não é prisão perpétua.Quando sair do sistema prisional, saia de cabeça erguida, irmão. foda-se o sistema. I love weed !!!
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  25. Policial disfarçado investiga sites de plantio caseiro “Traguei, mas não fumei”. O caso Darcivil Eh, já estou a seis meses lendo estes sites de apologia a maconha, nos 10 nicks anteriores que me cadastrei enviei pedidos de compra por private para vários usuários, mas logo me caguetavam pra moderação e eu era banido, isto gerou um discursado acirrado, quase fecharam o site, e eu tive que me enquadrar pra continuar com a investigação, fiz o nick Darcyvil, lancei uma assinatura sinistra, “O sucesso do meu insucesso é o insucesso do seu segredo”, e coloquei um avatar do Bush fumando um, mas ninguém me deu confiança, aí o único jeito foi encomendar as sementes, pedi pro Marc Emery, aquele que é a maior bandeira, vêm vários documentos, jornais e panfletos sobre militância canábica junto com as sementes, e já que foram endereçadas pra o departamento, serviriam de provas futuras; como o dinheiro não era meu, pedi um growbox montado e funcional, uns 6 mil dólares (acho que superfaturaram, outra vez), pedi Skunk #1 feminilizada, fica mais fácil na investigação usar uma palavra conhecida pelo público, que já ouviu falar de “maconha modificada”, “maconha de laboratório”, as “seeds” chegaram em uma semana, li aquele monte de propaganda canábica, fazia sentido, mas eu tenho uma profissão, um dever a cumprir, quanto ao uso medicinal, não sou contra, mas associar mais uma droga lícita ao mercado pode aumentar os riscos para a saúde pública, pensava eu, logo que entrei pro site, afinal não vou conseguir colher mesmo... Germinei em papel toalha, logo que saiu a radícula plantei de cabeça pra baixo, mas a sapeca deu a volta por cima, algo me dizia que não ia ser fácil... A growbox ficava em um apartado, um escritório pequeno, uma salinha, um ar condicionado ajudava muito, um verão intenso na floração, usei fibra de coco pura e muitos Watts, 1200W, cool tube, UVB e CO2, achando que com tamanha complexidade seria bem mais difícil o plantio da danada, e precisaria pedir muitas dicas, assim incriminando por “apologia às drogas” vários users, principalmente os moderadores e administradores, os cabeças eram os visados, aqueles que mais orientavam, mas o trunfo seria pegar um plantador prestigiado, de preferência com mais de cinco pés da disseminada, a idéia era pegarmos alguns para desestimular a proliferação assustadora que estava havendo de sites de cultivo de maconha no mundo todo, a verba vinha dos EUA, e dos contribuintes internos também. Na fibra de coco Classe A e usando peters 30-10-10 a planta não dava problema, aí comecei a sabotar, usei doses cada vez mais concentradas, eu postava as fotos e a Power Plant estava bombando, todos elogiavam e eu sentia que ia acabar perdendo meu emprego, no início deixei faltar água, a safada melhorou, ficou maior e com as folhinhas levantadas, aí joguei muita água para dar o famoso overwater, mas a exibida só melhorava e crescia 8 cm ao dia, todos aqui no departamento riam de mim, meus tópicos não tinham ajuda nenhuma, só elogios, se alguém estava fazendo apologia era eu; zoando, os colegas de trabalho já me chamavam de “usuário do mês”, “grande grower”, mas só podia ser “sorte de principiante”, eu fazia de tudo para matar a Santinha, é que o chefe só autorizou a criação de um único pé, mas depois teria quer ser queimado, incinerado, vai vendo... Até aranhas vermelhas eu joguei na growbox, nada acontecia, as aranhas não sobreviveram, soltei um gafanhoto na box, que morreu preso na ventoinha; amassava, torcia e até meio que quebrava os caules, em resposta a impetuosa engrossava os caules, esta foi a pior fase, eu espancava a bendita semanalmente e os users incentivavam, “é isto, torce gostoso!” “é isto aí, punk, pode castigar a macaca”, “ripa na chulipa, ela gosta e se arrebita”, “ou vai, ou racha!”, eu não entendia nada, parecia que fumavam maconha e ficavam assim, violentos, incentivar a agressão vegetal, isto é crime, com certeza. Não desisti e fiz adubação foliar em plena floração, para a planta dar mofo, que nada, a insinuante cresceu além da conta; jah tinha feito uma poda bem precoce, antes do terceiro nó despontar, acho que errei e nasceram 6 ramos novos aonde podei; li que o arame pode ser prejudicial, que SCROG é problemático por causa disto, e fiz um SCROG com arame, enorme, um metro quadrado, a insolente tomou conta de tudo; enquanto eu tentava, desesperadamente, torná-la doente, a fogosa crescia, depois de um mês de floração comecei a jogar sujo, regava a marota cinco vezes ao dia, tinha que dar um overwater, mas a impetuosa só crescia, e todos elogiando o grande grower que eu era, e eu vendo meu emprego “ir por água abaixo”, no desespero total nas últimas duas semanas reduzi a fertiirrigação a zero, fiz faltar nutrientes diversos, as folhas da deslumbrante começaram a amarelar, e finalmente fiz um tópico pedindo ajuda, mas novamente só elogios, “isto mesmo, amarelando no final por falta de nutris é bom!”, “eaê, Darcivil! Parabéns, tem meu voto pra usuário do mês!”. Finalmente acabou aquele tormento, germinação, vegetação, floração e demissão (?), e só de raiva deixei a confiada dois dias no escuro, na esperança que desse um mofinho, realmente a cavala ficou mais branquinha, mas não por fungos, não é que parece que a assanhada resinou mais ainda, nem comentei nada... A candente havia vencido. Desespero de causa total, colhi 1750 gramas secos em um único pé, elogios e ovações, eleito usuário do ano, vários sites publicaram a saga do novo recorde, cotado para ser eleito usuário do século; eu estava arrasado e tinha que resgatar o meu emprego, desmerecer de qualquer jeito aquele feito, num último ato de desespero fiz com que a erva secasse demais, pelo menos um erro eu teria, coloquei a erva em quatro bandejas de alumínio e coloquei-as sobre uns forninhos de esquentar pizza que temos (por isto dizem que tudo acaba em pizza), ajustei o termostato e devido ser um verão cruel as deixei na sala de máquinas do ar condicionado, foi meu último erro, de verdade, o THC evaporou e sem muito cheiro entrou pelos dutos do ar condicionado central, foi distribuído por todo departamento, todos chapados em pleno expediente, uma loucura, muitos risos e situações hilárias, uns comendo que nem loucos, outros cantando, outros saudosos telefonando para a família, e uns loucos que sabiam que estavam na onda e não entendiam de onde veio o barato, mas desconfiaram, “Darcy, foi você?”, “O que você fez Darcivil?” Depois da audiência, sem provas e sem ninguém pra acusar, a não ser eventualmente eu, é claro; mas em frente ao Juiz, que forneceu a autorização judicial para o plantio da erva canábica, ele me perguntou, desconfiado: “Já tragou maconha?” ‘Sim, Ilustríssimo Meritíssimo, traguei, mas não fumei, estava na atmosfera...”. O Juiz, descrente do meu relato: “Tragou, mas não fumou, essa é boa, quanta coisa que eu tenho que escutar...”. Foram cinco meses terríveis, três de plantio e um em “audiências”, outro de férias “forçadas”, bom, pelo menos não perdi o meu emprego, tive mais uma chance, mas agora vou pedir seeds de lowryder, li no Overgrow vários temas falando bem mal do strain, desta vez vou conseguir... Mas, sabe que estou gostando do pessoal daqui, são metidos a heróis, como eu era quando entrei na Força, é uma pena que desta vez terei sucesso no insucesso... Macerai o hemp poeta viagem - 2005-julho-26 Pelo fim das perseguições aos usuários e pela liberdade de expressão
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