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Como funcionam os clubes que produzem maconha legalmente no Uruguai? O máximo permitido pela lei uruguaia são 99 plantas com flor O Clube Tricoma, no centro de Montevidéu, capital do Uruguai, é um espaço de poucos metros quadrados no qual são produzidas e distribuídas legalmente até dez variedades diferentes de maconha. Como em um vinhedo, os membros do clube analisam nutrientes e variações de cada flor de maconha (Foto: Jacinta Trobo / BBCBrasil.com) O que chama atenção logo na chegada ao pequeno galpão onde fica a base de operações é o cheiro, que impregna tudo. Os donos do clube são Pedro Bianchi e Federico Mello. É Bianchi que recebe a reportagem da BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, no portão do que parece uma casa de família. Nada indica que o local produz centenas de gramas de maconha por mês. O Tricoma funciona legalmente desde o ano passado. Foi o segundo clube autorizado a produzir maconha no Uruguai - hoje, dez já têm autorização para funcionar. Apesar de ser legalizado, Bianchi e outros sócios preferem que o local exato permaneça em segredo. "Por segurança e para não ter problemas com os vizinhos", afirmou. Estes "clubes canábicos" são uma das alternativas legais que existem atualmente no Uruguai para a compra da maconha. Nestes locais, entre 15 e 45 consumidores se associam para produzir e distribuir a maconha de forma coletiva. A regulamentação da lei de produção, distribuição e venda de maconha aprovada no fim de 2014 abriu o caminho para esta produção. Bianchi e Mello cultivavam de forma ilegal há anos. "Corríamos este risco porque queríamos saber o que estávamos fumando, ter o controle sobre o que introduzíamos em nosso corpo", disse Bianchi. O diretor de cultivo do clube Tricoma leva a reportagem da BBC Mundo para uma visita guiada às instalações. Bianchi explica o detalhe do ciclo de vida da planta e conta cada passo para conseguir os melhores "cogollos", a palavra usada no Uruguai para denominar as flores da planta da maconha que têm as substâncias canabinóides. O controle é cuidadoso para manter o produto o mais natural possível: o ciclo noturno das plantas é obedecido, com as luzes da sala de floração apagadas durante 12 horas e a porta da sala que permanece fechada. Bianchi abre um cadeado e mostra o tesouro mais valioso do clube: 99 plantas em flor, o máximo permitido pela lei uruguaia. Depois de examinar algumas flores, ele explica as características de cada variedade e as diferentes formas de cultivo. Como um produtor de vinhos, ele diferencia cada variedade pelo odor e aparência dos "cogollos". "Neste tipo de cultivo interno devemos simular à perfeição (as condições) do ar livre para fazer a produção render", disse. A lei uruguaia Além deste tipo de clube, os uruguaios também podem conseguir maconha cultivando para consumo próprio e por meio do sistema de produção estatal, que vai comercializar o produto em farmácias até o fim de 2016. Aprovada durante o governo do ex-presidente José Mujica como uma aposta para combater o narcotráfico, esta lei colocou o Uruguai na vanguarda internacional e transformou-o no primeiro país do mundo a regulamentar o cultivo, distribuição e consumo. Segundo a lei cada clube pode ter entre 15 e 45 sócios. Além disso, a lei exige que sejam residentes no país. O máximo anual permitido é de 480 gramas para cada um dos sócios do clube. O Instituto de Regulamentação e Controle de Cannabis (IRCCA) é a organização responsável por conceder as certificações legais depois de analisar o plano de produção e visitar as instalações onde o clube funcionará. Até o momento dez clubes já estão regularizados. Música brasileira e vizinhos Quando todos saem para o pátio da casa onde funciona o clube, música brasileira começa a tocar. A discrição é fundamental para o funcionamento do Tricoma e é melhor que os vizinhos não ouçam o que Bianchi e a reportagem da BBC estão conversando. O Tricoma conta com 22 sócios que sempre visitam a casa e, durante estas visitas, ajudam com os cuidados com as plantas, experimentam alguma variedade nova e compartilham sensações. Além disso levam cerca de 40 gramas de maconha por mês para consumo com fins recreativos. Como eles mesmos se definem, o Tricoma é um grupo de amigos e, graças à perseverança deles, é o segundo clube autorizado a produzir maconha no Uruguai. A idade média dos membros do clube é de cerca de 35 anos. O preço da matrícula no clube é de 6 mil pesos (pouco mais de R$ 680) e a mensalidade custa 2,8 mil pesos uruguaios (cerca de R$ 318). Entregas personalizadas Duas das características mais marcantes do Tricoma são pesquisa e rastreabilidade. Os cultivadores registram cuidadosamente cada passo durante o crescimento da planta para identificar as propriedades de cada uma. E, nas encomendas que eles montam todos os meses para entregar aos sócios, são incluídas etiquetas onde são especificadas as origem de cada "cogollo". Desta forma eles podem personalizar as entregas mensais a gosto do consumidor. Cada nutriente importa, cada variação que você faz leva a um efeito e potência diferentes, um uso diferente", disse Bianchi. Mas a maconha produzida no clube também tem outros usos. "Fumar de forma recreativa é apenas a ponta do iceberg de todos os usos da maconha. Existem possibilidades de utilizar o cânhamo como fibra têxtil ou na fabricação de pomadas e óleos com fins medicinais", afirmou a secretária do clube, identificada apenas como Lucía. "Uma vez que entregamos a maconha, cada sócio decide como deve consumi-la. As possibilidades são muito amplas. Sabemos que há sócios que cozinham com ela e outros que usam com fins medicinais para eles mesmos ou algum familiar próximo", acrescentou. Os sócios do clube conseguiram realizar o primeiro sonho: fumar legalmente a maconha que eles mesmos cultivam. Agora eles se preparam para a próxima colheita e entre os próximos planos está a mudança para um lugar maior onde possam plantar mais e dar melhores condições para as plantas. Além disso, o clube quer abrir suas atividades para a comunidade organizando workshops e debates sobre como e para quê cultivar maconha. Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/como-funcionam-os-clubes-que-produzem-maconha-legalmente-no-uruguai,ddc43ed4ee5685808fd3dcd90c3f3fb0wmmvdlgp.html3 points
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http://misteriosdomundo.org/abelhas-foram-treinadas-para-supostamente-produzirem-mel-de-plantas-de-cannabis/2 points
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Tudo que quero que chegue uma época Que possa colocar meu Nome aqui no Grow, TupiGuara seja o nome de um banco de seeds haha2 points
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http://www.worldsurfleague.com/events/2016/mct/1399/quiksilver-pro-gold-coast1 point
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Registro para comprar maconha em farmácias uruguaias começará em breve A aplicação da lei que regula a produção, a venda e a compra de cannabis no Uruguai já está chegando a suas etapas finais. A aprovação das empresas que irão plantar maconha para o Estado já foi feita, agora deve ser feito o cadastro dos interessados que queiram adquirir a erva nas farmácias. As informações são do Huffpost Brasil. “Tem sido tudo lento, sim, porém nós não trabalhamos com datas e sim com objetivos”, insistiu novamente o secretário geral da Junta Nacional de Drogas (JND) do Uruguai, Milton Romani, em entrevista ao Huffpost. Consultado, para variar, sobre a previsão de quando, exatamente, a maconha estaria finalmente disponível para a venda formal, dispôs-se apenas a relembrar as últimas estimativas anunciadas no ano passado: a meados de 2016. Desde a aprovação da lei que regula a produção, a venda e a compra da cannabis e seus derivados no país, a finais de 2013, os prazos para que a substância comece a ser comercializada se tornou a pergunta preferida da imprensa aos representantes do organismo do governo responsável por implementar a nova legislação. “Está em marcha a última parte da instrumentalização da lei e todos aqueles que apostavam que o presidente, Tabaré (Vázquez), não ia cumpri-la se equivocaram. Vai ter maconha legal nas farmácias que queiram vendê-la, que são a grande maioria”, ressaltou o titular da JND. Devido a manifestações contrárias do atual mandatário uruguaio ao projeto impulsionado por seu antecessor, José Mujica, e a uma prolongada demora em concluir a licitação para as empresas interessadas em plantar maconha para o Estado, havia uma certa expectativa mediática de que a iniciativa minguasse. Em outubro do ano passado, duas das 22 empresas que participaram do pregão foram oficialmente apresentadas como as aprovadas pelo processo licitatório. Em total serão produzidas cuatro toneladas de cannabis, que serão distribuídas às farmácias do país e, então, vendidas em pequenas quantidades de 10 gramas por semana, no máximo, aos consumidores registrados. O preço do grama custará em torno de US$ 1,20, conforme o previsto pelo governo. No entanto, de nada adianta que o produto chegue às prateleiras se os interessados ainda não estiverem habilitados para a compra. De acordo com a lei, uruguaios maiores de 18 anos ou estrangeiros residentes que quiserem adquirir maconha nas farmácias devem se registrar por meio das agências do Correio, em um procedimento que visa ao anonimato e à proteção dos dados fornecidos. O Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (Ircca), criado junto com a lei para viabilizar sua própria aplicação, recebe os cadastros e tem até 30 dias para autorizá-los. Isso quer dizer que, para garantir o início da esperada comercialização da maconha a meados deste ano, o registro teria que começar pelo menos em maio. Diferentemente do que já ocorre com a habilitação para o cultivo doméstico da planta (mais de 4400 autocultivadores estão autorizados), será incluída a identificação biométrica dos consumidores, algo que certamente requererá mais tempo tanto ao procedimento cadastral quanto à análise de cada processo. Segundo Romani, a previsão para maio é uma boa estimativa, porém uma data mais precisa para o início deste trâmite será anunciada nos próximos dias. Apesar de reconhecer a demora, o secretário geral enfatizou que o objetivo da lei é colocar em prática uma nova experiência quanto às substâncias psicoativas de uma forma que não seja a repressão penal, “e isso está sendo cumprido”. “Sabemos que temos a atenção do mundo nisso e queremos ir passo a passo. Tem sido lento, porém seguro, e agora creio que estamos em condições de afirmar que a lei será cumprida e que o mercado regulado de cannabis no Uruguai vai começar a funcionar”, reforçou e agregou que, enquanto não ocorre a primeira colheita, são ajustados os últimos detalhes logísticos, como a distribuição da maconha às farmácias do interior, por exemplo. Quanto à eficácia da lei na luta contra o narcotráfico, Romani esclarece que será necessário um tempo para gerar indicadores suficientes que permitam uma medição do consumo e, ainda assim, será difícil compará-los com uma realidade que outrora estava ilegal e cujos dados limitados se baseavam, sobretudo, em apreensões policiais ou pesquisas de opinião. Para ele, o principal desafio, entretanto, será combater o tráfico de maconha nas classes mais baixas e entre usuários problemáticos de outras drogas, como a pasta base. “Como fazer com que uma pessoa em um contexto de vulnerabilidade social encare todo o procedimento para se registrar e adquirir a cannabis legal em vez de fumar o famoso paraguaio?”, desabafa. fonte:http://smokebuddies.com.br/registro-para-comprar-maconha-em-farmacias-uruguaias-comecara-em-breve/1 point